O que aprendemos entre fevereiro e março de 2021, tendo em vista um renovado ensino presencial?
Fernando Elias4
Neste tempo incomum de confinamento, a Escola aprendeu muito e tenderá a aprender ainda mais. Atrevo-me a dizer que a Escola, após esse tempo, regressa ao FUTURO. À ESCOLA DO FUTURO. Vejamos quais são as minhas ideias-chave que sustentam tal analogia e que, salvo melhor opinião, poderão ser tópicos para reflexão pelo nosso sistema educativo e por todos nós, enquanto intervenientes e participantes no mesmo: 1. Escola, o que já se sabe: 1. É
necessário
estarmos
preparados
para
um
MUNDO
em
TRANSFORMAÇÃO, cada vez mais imprevisto. Por isso, faz todo o sentido tirar o melhor partido do digital e do presencial, numa conjugação sensata e eficaz. 2. A Escola tem de reconhecer a importância de sair da sua zona de conforto, de se preparar para o desconhecido. 3. Que pode mudar-se sempre algo e que o rumo é caminhar sem a preocupação de fazer tudo de um dia para o outro, pois não há receitas certas nem soluções únicas. Há desafios. 4. O maior desafio é realizar o que parece fazer sentido. É procurar oportunidades. Chegar ao possível, ao ideal para cada contexto escolar. Criar condições ágeis, simplificar. Aprender a aprender. 5. Qualquer mudança, transformação é realizada pelas pessoas. As suas satisfações, frustrações, preocupações, motivações e perceções pessoais, 4
Diretor do Agrupamento de Escolas de Colmeias (Leiria)
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