Dica de Manejo
Inseminação Artificial: controle de qualidade das doses e conservadoras de sêmen em granjas de suínos
A
suinocultura encontra-se sempre em processo de evolução, e a reprodução suína é um dos segmentos mais inovadores. Se nós nos recordarmos, a produção das doses de sêmen iniciou-se em pequenos laboratórios adaptados ou construídos dentro das próprias granjas. Aos poucos, evoluiu para pequenos centros próprios ou terceirizados nas proximidades das granjas. Atualmente, convivemos com uma realidade bem diferente no que se refere à produção de doses seminais, que são produzidas em grandes centros, localizados em áreas isoladas para garantir a
biosseguridade, além do alto controle de qualidade em todas as etapas de produção, para chegar nas granjas com valor agregado e transferência de melhoramento genético. Dessa maneira, o mais indicado é seguir com o controle de qualidade durante o transporte e por todo período de conservação. Com o objetivo de garantir excelência nos resultados reprodutivos, faz-se necessário adotar protocolos de análises e monitoria de controle de qualidade das doses na granja, desde o recebimento até a inseminação artificial. Confira!
Transporte do sêmen: deve ser transportado em veículo próprio, temperatura adequada e motoristas devidamente capacitados, respeitando todos os critérios e cuidados que se exigem durante o transporte de sêmen.
72
Na recepção das doses de sêmen, o responsável deverá aferir a temperatura na chegada das doses. • Na recepção, deve-se registrar a temperatura na chegada das doses. • Informar ao centro de inseminação se houver diferenças de temperatura do esperado. A temperatura de chegada das doses deve ser entre 15 ⁰C e 18 ⁰C.
Monitorar as doses durante a rota de transporte com Data Logger. • O centro de IA deve ter um protocolo estabelecido para controle de rotina. • Monitorar todas as doses e cada rota de distribuição de sêmen.
Suínos&Cia | nº 62/2020