ENS - Carta Mensal 553 - Junho/Julho 2023

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CARTA

EQUIPES DE NOSSA SENHORA MENSAL

A Festança já vai começar! Viva São João, São Pedro e Santo Antonio

Corpus Christi

página 8

Canonização do Pe.

Caffarel - atual estágio

página 14

Ano LXIIIjunho/julho 2023553

Índice

SUPER-REGIÃO

Tema que ajuda a despertar a capacidade de olhar a realidade..............................

precioso de transformação de nossa vida pessoal, conjugal e familiar

São João, São Pedro e Santo Antônio: fogueiras acesas de nossa fé em Jesus Cristo

Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro “Lei de Imprensa”

Nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Lu e Nelson - Equipe

Editorial: Responsáveis: Débora e Marcos - Cons. Espiritual: Pe. Franciel Lopes - Membros: Lázara e Edison - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (Mtb. 17622), para distribuição interna aos seus membros.

Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais -Rua Tefé, 192 - Perdizes - 012-51050 - São Paulo/SPFone: 11-97574-9718 - email: novabandeira@novabandeira.com - Responsável: Ivahy Barcellos - Revisão: Jussara Lopes - Diagramação, preparação e tratamento de imagem: Douglas D. Rejowski - Imagens: Can Stock Photo. Capa: Internet - caldobom.com.brTiragem desta edição: 25.765 exs.

Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/imagens devem ser enviados para ENS - Carta Mensal, Av. Paulista, 352, 3o Conj. 36 - 01310-905 - São Paulo-SP, ou através de email: cartamensal@ens.org.br A/C de Débora e Marcos. Importante: consultar instruções, antes do envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal

ENS_CM 553_jun/jul_miolo-capa_NB ACESSE CARTA MENSAL SONORA: no 553 edição junho/julho 2023 N O T Í C I A S Está sendo publicado somente na CM DIGITAL acesse pelo site ens.org.br CM 553
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EDITORIAL
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do ano:
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Um meio
Tema
Capítulo IV
...... 6 Tema do ano: Capítulo V 7 Corpus Christi .............................................................................................. 8 Um tijolinho a Mais 9
estágio do Processo de Canonização do Padre Henri Caffarel 13 ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS O quarto dia abordou o tema o Caminho da Santidade 14 IGREJA CATÓLICA Fraternidade na educação e na saúde .............................................................. 16 Fratelli Tutti III – Os capítulos seguintes 17 DATAS RELIGIOSAS Ascensão do Senhor 19 O Pentecostes conjugal ............................................................................... 20 DATAS RELIGIOSAS Um casamento fecundo ............................................................................... 21 Nascimento do Padre Caffarel 22 DATAS COMEMORATIVAS Cordel: Coisa boa é namorar 23 EXPERIÊNCIAS INOVADORAS Como trazer de volta para as nossas equipes o encanto de viver nossa mística e carisma? ............................................................................................ 24 EJNS O que me aproximou de Deus? 25 TESTEMUNHO Acompanhamento de recém-casados 26 Muito esforço para uma vida equipista autêntica............................................. 27 PARTILHA E PCE Dever de Sentar-se – Escrito ........................................................................ 28 Em busca da Santidade em Casal 29 Oração conjugal: rezar ou orar? 30 FORMAÇÃO 3O ANO VOCACIONAL “Santidade, vocação universal de todos os cristãos” 31 REFLEXÃO Quem são os outros? ....................................................................................32
Atual

“Fomos criados para a plenitude que só se alcança no amor. Viver indiferentes à dor não é uma opção possível” (FT, 68)

Queridos equipistas, quanta riqueza e sabedoria tem nosso Movimento ao propor temas de estudo que nos tiram da zona de conforto e nos inspiram! Nesta edição, os artigos de Lu e Nelson e Dom Moacir esclarecem sobre a origem do tema, e daí percebemos que as preocupações apontadas não são exclusividade de nós, brasileiros! Na verdade, o mundo sofre, o povo sofre e assim nós, equipistas, também sofremos porque o que desejamos é um mundo solidário, com paz e oportunidades para que nossos irmãos tenham vida digna. Linda reflexão apresentou-nos Nilian e Cleber, CRP Leste I, sobre o tema “Eles não têm mais educação!”. Qual será a sua inquietação diante desta realidade? Medo? Espanto? Tristeza? E o que pode ser feito, tendo em vista o lugar e a condição em que cada equipista se encontra... Nesta linha de raciocínio, o SCE Pe. Antonio Elcio, Sul II, comentando a encíclica Fratelli Tutti, especificamente no capítulo 4 (195), nos dá pistas de como devem ser as ações em prol da vida humana: “Se consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor, isso já justifica o dom da minha vida” e o artigo “Palavra do Papa” relembra o pacto educativo global, lançado em 2020, e menciona a homilia do dia 5/06/22, em que o Santo Padre nos sugere: “Vamos à escola do Espírito Santo, para que nos ensine tudo... e nos mova nas nossas escolhas”.

O capítulo 5 do tema traz a preocupação com a saúde, e o Papa Francisco em sua mensagem no dia 11/02/23 disse:

“A doença pode tornar-se desumana, se for vivida no isolamento e no abandono”.

Diante disso, Paola e Gustavo, CRP NE I, nos chamam a atenção, pois estamos sempre apressados, congelamos nossas emoções e amornamos o que vem do coração, não conseguimos mais ver o outro que se encontra em nossa porta! Assim, o texto de reflexão nos provoca: “Quem são os outros”? Seria possível alcançá-los?.

Lourdes e Sobral, casal secretário-tesoureiro da SRB, em tom de retrospectiva e despedida, nos apresenta a trajetória e as conquistas neste período de cinco anos de serviço, bem como o balanço financeiro. Como disseram, colocaram o seu tijolinho! Analisem as informações e percebam todo o zelo e cuidado demandado na gestão dos recursos equipistas. Por fim, em relação ao 3° ano vocacional, Pe. Rafhael comentando sobre a santidade, faz referência ao que disse Pe. Caffarel: “Os santos não nascem por geração espontânea”, o chamado vem do Senhor, mas somos nós é que respondemos de modo concreto. E para discernir a vontade e o chamado de Deus deveremos Rezar ou Orar?

Queridos, desejamos que através da apresentação de alguns artigos se sintam animados e dispostos a ler a Carta Mensal inteira, que é preparada com muito amor.

Abraços,

EDITORIAL
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Débora e Marquinho CR Carta Mensal

Tema que ajuda a despertar a capacidade de olhar a realidade

Amados e amadas de Deus, saúde e paz. Nosso Movimento é fruto da ação do Espírito Santo na Igreja. O Divino Espírito suscitou no coração dos fiéis cristãos, casais e sacerdotes, um carisma a partir de um desejo que surgiu e apontou para um caminho a ser trilhado: o desejo de santidade a partir do sacramento do Matrimônio. Foram casais e sacerdotes, em profunda comunhão com a Igreja, que sentiram, acolheram e se dispuseram a viver o chamado à santidade pela conjugalidade construída diante do Altar, sob as bênçãos de Deus. Este é o carisma! Mas também não se esqueceram que um carisma não é suscitado apenas para o Movimento, mas para ajudar a Igreja a realizar sua missão. Lembremos que o Matrimônio é um sacramento de Serviço!

Dessa forma,o Movimento com seus membros está profundamente enraizado na vida da Igreja e participa de sua caminhada na construção do projeto do Reino de Deus. Ele, cada dia mais, vai se tornando uma fonte de fecundidade conjugal para os casais e um sinal para o mundo. Para que os casais vivam e o mundo creia!

Os equipistas são cristãos batizados, que manifestam sua comunhão com a Igreja, através da participação Eucarística assumindo seu compromisso apostólico pela força da unção do Crisma. O Movimento que vive no seio da Igreja Católica e bebe de suas fontes bíblicas, magisteriais, também se une aos seus compromissos de renovação e transformação da pessoa e da sociedade humana, para que todos cheguem ao conhecimento de Jesus Cristo e construam uma verdadeira “Civilização do Amor”. Integrados ao Movimento, seus membros vivem igualmente a dimensão de pertença e compromisso com sua Comunidade

Eclesial, da qual a equipe é uma pequena fagulha e expressão. Eles manifestam isso pelos exercícios espirituais (PCEs) pensados dentro da tradição espiritual e da ascese da Igreja, pois exigem compromisso, empenho e dedicação para viver o projeto de Deus a partir das renúncias a tudo que prejudica o ser cristão e o ser casal, e aderindo àquilo que faz crescer essas realidades.

Nesse caminho, o tema de estudo aponta para um Movimento que forma os seus membros e os convida a crescerem na compreensão da realidade, no conhecimento da vontade de Deus frente à realidade, e no entendimento de seu compromisso como discípulos missionários de Cristo, a exemplo de Maria, em relação às realidades concretas.

Vale destacar que o tema não tem por objetivo levar os equipistas a uma ou outra atitude direcionada, mas a despertar sua capacidade de olhar a realidade, a refletir sobre ela à luz da Doutrina da Igreja e do pensamento de seu fundador, a buscar através da oração o conhecimento daquilo que Deus lhes pede neste momento de suas vidas e neste contexto da sociedade humana. Nem mais nem menos!

Ser equipistas deve levá-los a ser cristãos e pessoas melhores no mundo, não apenas dentro do relacionamento conjugal, que já acontece dentro do contexto em que se vive e se contempla no entorno, e ali nos pede à conversão.

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D. Moacir Arantes SCE Super-Região

Um meio precioso de transformação de nossa vida pessoal, conjugal e familiar

Olá, queridos equipistas, Graças a Deus o tema de estudo está envolvendo a todos de forma a gerar reações. É assim que nos formamos: lendo, refletindo, partilhando ideias, trazendo questionamentos, sempre no ambiente de fraternidade e desejo de crescermos juntos dentro do Projeto de Deus. Diante de algumas indagações e dúvidas apresentadas, sobre o Tema 2023: “Servir a exemplo de Maria”, queremos trazer-lhes algumas considerações que podem ajudar a compreender melhor o propósito deste tema, preparado e escrito pela SR Oceânia (Austrália, Nova Zelândia, Filipinas, Coreia do Sul).

O tema de estudo é um meio de formação. Seu objetivo é levar os casais equipistas ao aprofundamento da fé e a uma conscientização de assuntos diversos que, ao longo do ano, ajudarão conjugalmente ou como equipe a se aproximarem da Palavra de Deus e do pensamento da Igreja e do Movimento através de reflexões e estudos aprofundados.

Os temas propostos desde 2018 até 2024 são resultado da Orientação Geral do Movimento para esse período: “Não tenham medo, Saiamos”. Na carta anterior publicamos um artigo sobre a Orientação para o Ano, que convoca todos os equipistas com um apelo para sairmos de nossa zona de conforto e irmos ao encontro dos irmãos que estão à beira do caminho. Convocação que tem sido um apelo

da Igreja através das Encíclicas e pronunciamentos do Papa Francisco.

A proposta do Movimento das ENS para 2023 parte de uma compreensão fundamental de sua característica essencial: É um Movimento Cristocêntrico. Esta afirmação não deixa espaço para confusões doutrinais, pastorais ou sociais. O tema nos convida a refletir no gesto de servir a exemplo de Maria a partir da consciência cristocêntrica que ela mesma manifesta com a vida. Embora pareça simples e óbvio ter esta clareza, sabemos que nem sempre é, pois a compreensão das coisas exige um exercício diário de oração e entrega confiante a quem nos conduz. Maria fez um itinerário maternal e discipular. Neste caminhar seu itinerário vai se revelando como serviçal ou servidor. A vivência dos encontros mensais neste ano nos colocará “numa viagem que nos sensibilizará, à imitação de Maria, em todos os aspectos do nosso ser membros das Equipes de Nossa Senhora e do nosso serviço, para que, imitando-a, possamos ser veículos de ternura e misericórdia, onde quer que possamos identificar que falta vinho” (Apresentação do livro Tema 2023).

Particularmente não vemos como um casal que busca viver uma vida pautada nos valores do Evangelho, tentando realizar a Santidade Conjugal, não consiga encontrar num Tema voltado para uma

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conscientização dos problemas e dramas sociais que afetam diversas pessoas no mundo inteiro (pois o tema não foi feito para o Brasil), inclusive em nosso entorno e que deveriam despertar em nós o desejo de sermos mais solidários, mais humanos e mais misericordiosos, não possa ser um meio precioso de transformação da nossa vida e de conversão pessoal, conjugal e familiar. Se queremos ser santos, não podemos nos fechar no conforto do nosso lar, do nosso pequeno mundo, sem nos voltar para as necessidades que batem à nossa porta e que podem, inclusive, estar dentro das nossas próprias famílias, equipe, comunidade, pois

os temas apresentados também têm uma leitura mais profunda e existencial do que apenas material... Não ter casa, não ter diálogo, não ter... Apontam para ausências de realidades necessárias às vezes dentro do próprio lar. Ser Santo é um dom, um presente de Deus para a Igreja e para o mundo! Esse apelo que o Movimento nos faz através do Tema não quer dizer que devamos como Movimento das ENS, sair fazendo coisas que nos afastam da nossa identidade e desvirtuando do nosso carisma. Ao contrário, nos pede que, como casais cristãos, nos voltemos às necessidades deste mundo tão carente em diversas áreas e situações e encontremos em nossas estruturas de Igreja (comunidade, paróquia, diocese) e de sociedade que frequentamos uma resposta à pergunta: o que posso fazer como cristão, profissional, paroquiano, membro da sociedade.

Sugerimos a todos que releiam a Carta de Fátima (acessada pelo QR code abaixo) para esclarecer possíveis dúvidas e desfazer incompreensões sobre a proposta do Movimento para esse período.

Abraços Fraternos,

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Lu e Nelson CRSRB

Eles não têm mais educação. Uma afirmação, mas que pode conter vários significados em função, principalmente, da entonação e da intenção de quem a fala. Indignação e julgamento: “Como podem fazer isso? Eles não têm mais educação!”, ou então espanto e assombro: “Eles não têm mais educação?! O que aconteceu? Como chegamos a esse ponto?”, podemos imaginar também o medo: “Eles não têm mais educação! Cuidado! Desrespeitam regras, pessoas, sabe-se lá o que podem fazer!”. São inúmeras as formas de se proferir essa expressão, mas imaginando Maria nos dias de hoje, qual seria a sua atitude? Como Nossa Senhora iria se dirigir a Jesus? E lhe dizer: “Eles não têm mais educação”. Certamente seria uma expressão transbordante de amor maternal de quem quer o melhor para seus filhos, de quem ama o direito, a justiça e a igualdade. Nenhuma mãe verdadeira, acima de tudo as que buscam a santidade, alimenta melhor um filho em detrimento de outro, ou paga estudos para um e deixa o outro sem apoio escolar, pelo contrário, alimenta-os com o mesmo carinho e cuidado e proporciona educação com a mesma atenção, sempre que possível, na mesma escola, sem distinção.

Imaginemos Maria observando nossa sociedade e dizendo: “Eles não têm mais educação!”, e talvez complementasse com profunda tristeza: “Eles não têm mais educação na fé, sem fé não amam a Deus, e sem o Amor, agem como se não fossem irmãos, prejudicando uns aos outros!”. Ou com pesar: “Eles não

Tema do ano: Capítulo IV

Eles não têm mais educação

têm mais educação! As escolas não ensinam da mesma forma, assim, muitos são os excluídos e poucas as oportunidades de transformação!”. E trocando olhares com Jesus, dirá a nós: “Fazei tudo o que Ele vos disser!”.

Jesus olhando para nós dirá: “Enchei as talhas de água!”. O que entendemos como água a ser transformada em vinho novo quanto à educação? O que está a nosso alcance fazer para transformar uma educação decadente em educação positiva e transformadora? Cada um de nós tem um alcance diferente, toda “água” doada com amor e fé pode ser transformada em “vinho novo”, o mais importante é darmos toda a “água” que temos para Jesus transformar em “vinho novo” da educação. Posso doar parte de meu tempo? À catequese? Aulas de reforço escolar para estudantes carentes? Na alfabetização de adultos ou ensino profissionalizante? Posso contribuir financeiramente com instituições de ensino que atendam crianças carentes? Pagar escola para parentes ou filhos de amigos que enfrentem dificuldades financeiras? Fiscalizar o uso do dinheiro público destinado à educação? O que mais podemos fazer? Deus nos ilumine e inspire a agir como servos que fazem o que Jesus nos diz! Amém!

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Nilian e Cleber CRP Leste I

São João, São Pedro e Santo Antônio: fogueiras acesas de nossa fé em Jesus Cristo

Chega o mês de junho e o nosso coração já se aquece e canta “pula fogueira, iá iá...”. Nosso Brasil é extremamente apegado às chamadas festas juninas! Em todo canto de nosso país estas festas são muito aguardadas: seja pelas músicas, pelas danças ou pelas comidas típicas. Apesar de ter se tornado uma festividade genuinamente cristã, nem sempre foi assim. De início, as festas de junho aconteciam, no hemisfério Norte, para celebrar o Solstício de Verão, ou seja, os dias em que aquele hemisfério está mais inclinado em relação ao Sol, fazendo com que receba mais calor. Em linhas menores, celebrava-se a chegada do Verão!

À medida em que o cristianismo se vai expandindo, a festa vai ganhando nova configuração e se passa a celebrar São João, um santo mais próximo da referida data do Solstício de Verão no Hemisfério Norte. Celebrando São João, os cristãos celebram uma “festa joanina” que, só posteriormente, vai transformar-se em “festa junina” (Festa de todo o mês de junho), incluindo, desta forma, São Pedro e Santo Antônio.

Assim como São João,o precursor dos caminhos do Deus-feito-homem, São Pedro e Santo Antônio também são bons referenciais para a nossa fé e seguimento de Jesus Cristo.São Pedro,aquele que aprendemos ter recebido de Jesus as chaves do tempo e da eternidade e reconhecemos como primeiro Papa da Igreja fundada por Nosso Senhor, ajuda-nos a perceber que, na nossa simplicidade, Deus tem muito trabalho a confiar-nos no que diz respeito à promoção de seu Reino. Santo Antônio, buscado como recuperador das coisas perdidas e conhecidíssimo como o “santo casamenteiro”, deseja ajudar-nos a reencontrar os caminhos de nossa fé e a reacender no coração dos jovens namorados o desejo de matrimônios bem solidificados pela Graça de Deus.

São João, São Pedro e Santo Antônio, santos que nos levam a acender as fogueiras por todo o nosso país, desejam, ainda em nossos dias, convidar-nos a buscar cada vez mais acender e esquentar a nossa fé em Jesus Cristo. Que as Festas Juninas não sejam somente um período de dançar e alimentar-se de comidas extraordinárias, mas de aquecer nossos corações, tão esfriados pelas distâncias e pelas indiferenças entre nós. Acendam, santos homens, a fogueira de nosso coração e nos ajudem a aproximar o nosso coração do coração amoroso de nosso Deus!

São João, São Pedro e Santo Antônio, rogai por nós!

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Padre Marcos Silvestre SCEP Leste I

“A proximidade é um bálsamo precioso que dá apoio e consolação a quem sofre na doença.” Papa Francisco

Nós desenvolvemos tão bem o dom da sabedoria, alcançamos um progresso tecnológico extraordinário, temos o mundo na palma da mão ... mas será que conservamos a nossa saúde “integral”, corpo, mente e espírito? Conseguimos alargar o olhar humano e ver o outro? Inseri-lo nesta realidade, que proporciona acesso às necessidades humanas essenciais?

Em Jo. 5,7-8, o paralítico disse a Jesus: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”.

Estamos sempre apressados, congelamos nossas emoções e amornamos o que vem do coração. Precisamos fazer o caminho de novo, redescobrir a importância da proximidade, do olhar, da escuta, do abraço, permitir que dentro de nós haja um movimento interior de compaixão.

Não conseguimos mais ver o outro que se encontra em nossa porta, que necessita do bálsamo da cura, de se sentir alguém, ter a dignidade de ser filho de Deus e irmão de todos.

Diz Papa Francisco, em sua mensagem, que a doença (física ou psicológica), “... pode tornar-se desumana, se for vivida no isolamento e no abandono, se não for acompanhada pelo desvelo e a compaixão. Ao caminhar juntos, é normal que alguém se sinta mal, tenha de parar pelo cansaço ou por qualquer percalço no percurso. É em

Tema do ano:

Capítulo V

Eles não têm mais saúde...

tais momentos que se vê como estamos a caminhar: se é verdadeiramente um caminhar juntos,ou se vai na mesma estrada,mas cada um por conta própria, cuidando dos próprios interesses e deixando que os outros se arranjem”. MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA FRANCISCO PARA O XXXI DIA MUNDIAL DO DOENTE (11/02/2023).

O bom samaritano viu, caminhou junto, partiu... mas esteve presente no cuidado e não o abandonou, permaneceu unido em oração e voltou para ter com ele! Ele deixou o coração enxergar aquele que estava à margem, necessitado de cuidados físicos, mas, também, de acolhimento e amor fraterno.

A disponibilidade daquele que doou um pouco de si e cuidou deveria ser a de todos nós, que, a exemplo de Maria, partiu apressadamente, sem pensar em sua própria condição, para servir sua prima Isabel. Ninguém está imune às enfermidades que a vida apresenta diariamente, as doenças e as fragilidades fazem parte do nosso caminho. O que nos converte é a nossa disponibilidade, solicitude em buscarmos caminhar junto com os que foram “descartados” dos direitos básicos para sobrevivência. Precisamos “sair das sombras dum mundo fechado e pensar e gerar um mundo aberto”. Fratelli Tutti (cap. I e III)

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Paola e Gustavo CRP Nordeste I

Corpus Christi

irmã; nasce assim, à volta do mistério eucarístico, o serviço da caridade para com o próximo, que consiste precisamente no fato de eu amar, em Deus e com Deus, a pessoa que não me agrada ou que nem conheço sequer”.

De fato, a Eucaristia é antes de tudo a presença do ressuscitado no meio da comunidade, como em Emaús, que o reconhecem ao partir o pão, e ao mesmo tempo que gera transformação da vida interior. Partir o pão significa ser solidário com a necessidade dos irmãos e irmãs pelos quais o Senhor deu a sua vida amando-os até o fim.

“Tão sublime sacramento, adoremos neste altar. Pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar.”

Na solenidade de Corpus Christi, a Igreja concede a todos os fiéis a graça de celebrar o mistério da Eucaristia, sacramento do corpo e sangue de Cristo dado ao mundo. Esta solenidade é celebrada 60 dias depois da Páscoa, na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em referência à quinta-feira santa, quando Jesus, reunido com os apóstolos na última Ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia.

No evangelho de São João, Jesus diz: “Quem comer minha carne e beber o meu sangue terá vida eterna” (Jo 6,54). Esta citação do evangelista nos dá a certeza de que na comunhão eucarística aumenta a nossa união com Cristo. A comunhão do corpo de Cristo conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Batismo.

O Papa Bento XVI na Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis afirma: “Cada celebração eucarística atualiza sacramentalmente a doação que Jesus fez da sua própria vida na cruz por nós e pelo mundo inteiro. Ao mesmo tempo, na Eucaristia, Jesus faz de nós testemunhas da compaixão de Deus por cada irmão e

A presença de Cristo no vinho e no pão da Eucaristia não é a única. É certamente a mais densa, sublime e privilegiada, porque nela Cristo se faz nossa comida e bebida, para comunicar-nos sua própria vida.

Nesta perspectiva, a Eucaristia é o sacrifício de Cristo na cruz tornado presente no sacramento. Cristo na cruz perpetua o sacrifício celeste, em sua atitude de intercessão perene por nós diante do Pai. E também, de um modo singular para nós, na celebração da Eucaristia, quando participamos de seu corpo e sangue. Desta forma, a Eucaristia é sacrifício, porque é a presença sacramental, pelo poder do Espírito que se torna presente para comunicar-se a nós.

Que a solenidade de Corpus Christi seja a oportunidade para adorar e contemplar ao Senhor na Eucaristia e seja o momento privilegiado para recebê-lo em alimento, nutrindo nossas forças para servirmos ao Senhor na disponibilidade generosa, a exemplo de Maria.

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Frei Joelmi Figueiredo SCEP Nordeste

Um tijolinho a Mais

Imaginem, já estamos quase completando nosso tempo na missão de Casal Secretário e Tesoureiro da SRB! Parece que foi ontem e, ao mesmo tempo, tanta coisa aconteceu!

Como equipistas, sempre nos maravilhamos com a estrutura de apoio administrativo do Movimento no Brasil, resultado do amor e dedicação dos vários casais que nos precederam nesta missão. Era a vez de colocarmos nosso tijolinho nesta construção, oferecer algo dos nossos dons. Começamos nosso trabalho, então, com foco em buscar modernizar e simplificar processos, além de manter uma gestão administrativa e financeira cuidadosa. Queríamos utilizar os recursos tecnológicos que nos fossem possíveis para alcançar estes objetivos.

Pensamos que conseguimos nos manter nestas metas, ainda que os desafios tenham sido bem diversos daqueles que então projetávamos. Quem iria pensar que haveria a pandemia da Covid-19 e as tantas adaptações que foram necessárias para manter o Movimento em atividade? A graça de Deus provê e, aos poucos, fomos encontrando os meios. Foi um período de intenso aprendizado para nós, assim como para todos os equipistas.

Lançando um olhar em retrospectiva, pensamos que o Movimento avançou nos processos de coleta das contribuições financeiras. Hoje, a distribuição dos boletos está mais ágil e há a possibilidade do uso do PIX para contribuições, reembolsos e pagamentos.

O nosso sistema de gestão, o Magnificat, foi sendo transformado, permitindo novas funções e relatórios mais informativos. Desde o começo, queríamos o Magnificat

na mão de todo equipista, para que cada um pudesse contribuir com a atualização de seus próprios dados e pudesse acessar informações pertinentes à sua equipe de base. Demorou, mas vimos o sonho se concretizar neste ano.

Vivemos hoje a alegria pelos objetivos alcançados, mas cientes de que muitos planos não puderam se concretizar como queríamos. Não importa, colocamos nosso tijolinho, mais adiante outros colocarão os seus e, juntos, vamos construindo a estrutura de suporte da SRB, que, afinal, não é um bem em si mesma. Ela só faz sentido porque sustenta aqueles que estão na missão de animar as equipes de base, razão de ser do Movimento.

Nas próximas páginas desta Carta Mensal, divulgamos o balanço das contas de 2022, um ano intenso pela retomada das formações, com inflação alta e muito esforço da SRB para reduzir os custos.

Não podemos terminar sem agradecer a tantos que colaboraram conosco nesta missão: à muito dedicada equipe de trabalho do Secretariado; aos profissionais e empresas parceiras, sem as quais não seria possível desenvolver qualquer trabalho; a equipe da SRB, que nos apoiou e colaborou em diversas iniciativas. E, acima de tudo, agradecer a Deus pela oportunidade que nos deu e pela sua presença constante, iluminando e nos sustentando no caminho.

Fraternal abraço, Lourdes e Sobral CR Secretaria e Tesouraria Super-Região Brasil

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Demonstrações Financeiras 2022 - Equipes de Nossa Senhora

A Super-Região Brasil apresenta as Demonstrações Financeiras do exercício de 2022, para conhecimento de todos os equipistas, com a Demonstração de Resultados do Exercício, Balanço Patrimonial e respectivas Notas Explicativas. Demonstração de Resultados do Exercício 2022

(em R$)

Balanço Patrimonial em 31/12/2022 (em R$)

RECEITAS 2021 2022 Contribuições 5.312.217,02 5.553.963,85 Receitas Financeiras 210.004,17 1.088.862,57 Receitas Diversas 687.896,23 789.329,94 TOTAL DAS RECEITAS 6.210.117,42 7.432.156,36 DESPESAS 2021 2022 Encontros, Formação e Colegiado 124.827,85 1.247.068,97 Salários e Encargos 323.102,89 349.104,41 Impressos e Publicações 732.575,18 837.464,34 Correios 578.135,00 585.094,39 Serviços de Terceiros 199.560,53 149.555,81 Impostos 31.284,48 12.531,39 Despesas Bancárias 300.015,29 154.098,22 Doações 536.456,28 459.603,50 Materiais 7.490,85 19.196,37 Telefone, Internet e Energia Elétrica 11.146,22 10.865,65 Passagens e Estadias 200.606,13 1.388.737,80 Combustíveis e Deslocamentos em Missão 98.705,77 312.601,98 Contabilidade e Auditoria 41.037,41 70.631,00 Outras Despesas 136.854,64 201.084,35 TOTAL DAS DESPESAS 3.321.798,52 5.797.633,18 RESULTADO (receitas - despesas) 2021 2022 Resultado do Exercício 2.888.318,90 1.634.523,18 Fundo Patrimonial 8.038.285,17 10.935.683,00 Ajustes de Exercício Anterior 9.078,93 345.801,31 RESULTADO ACUMULADO 10.935.683,00 12.916.007,49
ATIVO 2021 2022 Circulante 10.857.434,13 12.359.927,85 Não Circulante 668.094,08 668.178,66 TOTAL DO ATIVO 11.525.528,21 13.028.106,51 PASSIVO 2021 2022 Circulante 589.845,21 112.099,02 Patrimônio Líquido 10.935.683,00 12.916.007,49 TOTAL DO PASSIVO 11.525.528,21 13.028.106,51 SUPER-REGIÃO 10 CM 553

Notas Explicativas 2022

1. Receitas

Registrou-se um crescimento de 19,7% nas receitas em relação a 2021, que decorre de sua composição em três fatores e de suas respectivas variações:

• Aumento de 4,6% na contribuição estatutária, de um dia de trabalho de cada equipista;

• Aumento de 14,7% na receita da venda de livros, cujos valores são utilizados para recuperação de grande parte das despesas de produção dessas publicações;

• Aumento substancial dos rendimentos de aplicações financeiras, decorrentes da alta de inflação registrada em 2022, ainda que as aplicações feitas tenham perfil conservador, que visa apenas a reposição da inflação.

Em 2022, as contribuições representaram 74,7% da receita total.

2. Despesas

As despesas cresceram 74,5% em relação a 2021, ainda que tenham sido tomadas diversas ações para contenção de custos. Essa elevação de valores decorre da intensa retomada, pós-pandemia, das formações em todas as províncias, com impacto direto sobre:

• Aumento nos valores dispendidos para encontros, formação e colegiado, decorrentes de maior quantidade de eventos e da alta de preços dos locais de realização;

• Aumento nos valores de passagens e estadias, referentes ao

deslocamento de casais em missão para os locais dos eventos, com preços influenciados pela alta da inflação;

• Aumento nos valores de ressarcimento de combustível, devido ao maior número de deslocamentos de casais em missão, para formações, colegiados e expansão;

• Aumento nas despesas com impressão de Carta Mensal e publicações diversas, tendo em vista o forte impacto da alta da inflação sobre os preços de papel e tinta utilizados.

Registrou-se em 2022 uma redução nas despesas bancárias, que em 2021 estiveram elevadas devido às devoluções das inscrições do cancelado Encontro Nacional de Fortaleza.

3. Composição das Despesas

As despesas do movimento são direcionadas à sustentação de atividades que visam a formação cristã, a capacitação para a missão, a motivação de todos os equipistas para bem viver o carisma e a expansão do movimento em níveis local, regional, nacional e internacional. Cerca de 90% dessas despesas retornam, direta ou indiretamente, de alguma forma aos equipistas.

4. Resultados Financeiros

Em 2022, as receitas foram superiores às despesas, gerando um superavit que se destina às atividades de formação e capacitação para os equipistas em 2023 e nos exercícios seguintes. No gráfico comparativo de receitas e despesas, de 2014 a 2022, pode-se observar:

SUPER-REGIÃO CM 553 11

• o aumento das despesas de 2017 a 2019, decorrentes da ênfase dada às formações;

• o declínio das despesas durante 2020 e 2021, decorrentes da pandemia;

• o aumento das receitas em 2022, acompanhando a expansão do movimento e o bom resultado dos rendimentos de aplicações financeiras;

• o acentuado aumento das despesas em 2022, demonstrando a influência da intensa retomada das formações em todas as partes do país.

5. Doações

A conta de doações registra os valores do Projeto Vocacional, os valores enviados para a Causa de Canonização do Padre Caffarel e a contribuição do Brasil para a ERI, que é destinada à expansão das ENS a outros países.

Composição das Despesas

Despesas com Pessoal (6%)

Projeto Vocacional e Doações (8%)

Despesas Postais (10%) Despesas Acessórias (11%)

Carta Mensal e Publicações (14%)

Passagens e Deslocamentos em Missão (29%)

Encontros, Formação e Colegiados (22%)

Resultados Financeiros

SUPER-REGIÃO
Receitas 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Despesas 7.000.000 6.500.000 6.000.000 5.500.000 5.000.000 4.500.000 4.000.000 3.500.000 3.000.000 2.500.000 12 CM 553

Atual estágio do Processo de Canonização do Padre Henri Caffarel

A entrega do documento Positio ao Dicastério para as Causas dos Santos em Roma, em 24 de junho de 2022, abriu uma nova etapa no Processo de Canonização do Padre Henri Caffarel. Teólogos e cardeais irão agora examinar este documento que atesta as virtudes deste Servo de Deus,já chamado de Profeta do Século XX em função das obras realizadas e das mensagens e dos pensamentos elaborados por ele. Ao final desta etapa e uma vez reconhecidas pelos cardeais as grandes virtudes do Padre Caffarel, ele será proclamado por Decreto Papal pessoa VENERÁVEL.

A partir de agora e com grande vigor, temos que pedir ao Senhor que se faça um milagre por intercessão do Padre Caffarel, sendo esse milagre como que a “assinatura” de Deus aprovando a decisão da Igreja. Recordemos a definição de milagre: uma cura física, instantânea e definitiva que a ciência não pode explicar.

Relembremos também os passos necessários a serem seguidos pelo beneficiário de um milagre e pelos seus familiares:

1. Redigir um relato completo e pormenorizado do milagre. Como aconteceu? Foi de fato a invocação e intervenção únicas (não de outros santos) do Padre Caffarel que tornaram possível esse milagre? Quem rezou? Durante quanto tempo?

2.Reunir todos os documentos médicos, os certificados e os pareceres dos médicos que descrevem a doença e depois

a cura, o mais rapidamente possível para que o testemunho esteja completo e nenhum documento se perca.

3.Notificar sem demora o postulador da Causa do Padre Caffarel e enviar-lhe o dossier provisório,quando estiver pronto,através do Casal Correspondente da Causa de Canonização no Brasil pelo e-mail: pe.caffarel@ens.org.br. Este remeterá todas as informações para o atual postulador romano que cuida do processo, o Padre Zdzislaw Kijas.

Chegou a hora de, mais que nunca, intensificar os nossos esforços de conhecer e dar a conhecer os profundos pensamentos e ricos escritos,notadamente sobre o casamento, a santidade dos leigos e a oração,a toda a Igreja,ao mesmo tempo em que devemos pedir a sua intercessão na obtenção de graças e curas. Contribuição de Afra e Beto Casal Responsável pela Causa de Canonização do Padre Henri Caffarel no Brasil

(Fonte: Newsletter n. 9, janeiro de 2023, da Associação Os Amigos do Padre Caffarel)

SUPER-REGIÃO
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da Santidade

“Sois chamados à santidade. E é no e pelo casamento que deveis caminhar para ela.”

Pe. Henri Caffarel - Viver a Missão com Alegria

E o iniciamos da melhor forma, em Adoração ao Santíssimo Sacramento, com uma meditação sobre as Bodas de Caná como plano de fundo: vida em comunidade, reconhecer que “falta vinho”, intercessão de Maria, “fazer o que Ele manda”, transformar a vida em “vinho novo”. Todo o processo da busca da santidade.

Com o coração transbordante de alegria, mais uma vez agradecemos aquele privilégio, rezando a oração oficial do encontro: “Pai Santo, estamos aqui diante de Ti para louvar-Te e agradecer-Te pelo grande dom da família. Nós Te pedimos pelas famílias consagradas no sacramento do Matrimônio, para que possam redescobrir todos os dias a graça recebida e, como pequenas Igrejas domésticas, saibam testemunhar a Tua presença e o amor com o qual Cristo ama a Igreja. Amém!”.

E por falar em santidade, por providência divina, o Pe. Crispim Guimarães, então Secretário Executivo Nacional da Pastoral Familiar e chefe da delegação brasileira no conclave, foi presenteado com a relíquia do casal Luís Beltrame Quattrocchi e Maria Corsini, casal beatificado e patronos do encontro, que hoje encontra-se na ermida construída na sede do

Secretariado Nacional da Pastoral Familiar, em Brasília.

Seguindo a linha testemunhal do encontro, ouvimos lindas histórias sobre o caminho e a busca da santidade. Mas gostaríamos de destacar a palestra do casal australiano Daniel e Leila Abdallah sobre o Perdão como Caminho da Santidade. Ao expor sua história da perda de três filhos de uma só vez, em um terrível acidente de automóvel que matou cinco crianças e do seu perdão ao seu algoz, nos fez refletir sobre todo um caminho de fé percorrido desde a mais tenra infância. Temos aprendido de fato a lição que Jesus nos deixou? Amar sem esperar nada em troca, amar quem nos faz mal, perdoar sete vezes sete, amar cada vez mais. Sim, esse é o remédio para tudo!

Ressaltamos também a importância dos momentos de intervalo entre as palestras, em que pudemos ser abordados, com muita alegria, por tantos casais, equipistas ou não, de todos os cantos do mundo, em várias línguas, que nos indagavam ou reconheciam pelo símbolo das Equipes de Nossa Senhora gravado em nossas camisas. Confraternizar com tantas pessoas, de muitos lugares, de línguas diversas, e que, mesmo de máscara, podiam revelar através do olhar a linguagem universal do amor... um grande Pentecostes!

E, à tarde, participamos em um local privilegiado, ao lado do altar-mor da

ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS
O quarto dia abordou o tema o Caminho
14 CM 553

Praça São Pedro, da missa de encerramento do Encontro, com a presença do Santo Padre. Ao final, ele nos enviou em missão dizendo:

“Queridas famílias: convido vocês a continuarem o caminho escutando o Pai que chama vocês: tornem-se missionários nos caminhos do mundo! Não caminhem sozinhos! Vocês, jovens famílias, busquem ser guiadas por quem conhece o caminho, vocês que estão mais à frente, tornem-se companheiras de viagem para os outros. Vocês que estão perdidos por causa das dificuldades, não se deixem vencer pela tristeza, confiem no amor que Deus colocou em vocês, supliquem ao Espírito todos os dias para reavivá-lo. Anunciem com alegria a beleza de ser família! Anunciem às crianças e aos jovens a graça do matrimônio cristão. Deem esperança a quem não a tem. Ajam como se tudo dependesse de vocês, sabendo que tudo deve ser confiado a Deus. São vocês a ‘costurar’ o tecido da sociedade e de uma Igreja sinodal, que

cria relações, multiplicando o amor e a vida. Sejam sinal do Cristo vivo, não tenham medo do que o Senhor pede a vocês, nem de serem generosos com Ele. Abram-se a Cristo, ouçam-no no silêncio da oração. Acompanhem os mais frágeis, cuidem dos solitários, refugiados, abandonados. Sejam a semente de um mundo mais fraterno! Sejam famílias com um coração grande! Sejam o rosto acolhedor da Igreja! E por favor, rezem, rezem sempre! Que Maria, nossa Mãe, socorra vocês quando não houver mais vinho, seja uma companheira no tempo do silêncio e da provação, ajude vocês a caminhar junto com seu Filho Ressuscitado”.

E nós nos esvaziamos de nós mesmos, e então, com nossas talhas repletas de vinho novo, voltamos nossos olhos para o horizonte, sem esquecer jamais do que lá aprendemos. Que possamos seguir juntos esse caminho...

ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMILIAS
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Tatiana e Rubens Coimbra Casal Comunicação Externa

PALAVRA DO PAPA

Fraternidade na educação e na saúde

A educação e a saúde são temas relevantes para o Papa Francisco. Em 2020, o Papa lançou no Vaticano o pacto educativo global, com o convite à humanidade para priorizar uma educação humanista e solidária como modo de transformar a sociedade. Desde então, todas as instituições do planeta, a partir das famílias até as Igrejas e os governos, são chamados a mobilizar-se no sentido de colocar a pessoa no centro de cada processo educativo. Isso nos compromete a “acolher o outro como ele é, sem julgar nem condenar ninguém” (FRANCISCO, PP. Encontro Religiões e Educação. Vaticano, 05/10/2021). Quanto à saúde, ela “é um direito e não um privilégio” (FRANCISCO PP. Canal Saúde, 24/10/2018). Apesar de a doença fazer parte da nossa experiência humana, ela se torna desumana se for vivida no isolamento e no abandono. Na encíclica  Fratelli Tutti (FT), o Papa Francisco propõe uma leitura atualizada da parábola do Bom Samaritano (nº 56). Nas pessoas abandonadas na estrada, podemos ver hoje a condição de tantos irmãos e irmãs que precisam de ajuda e permanecem em condição de solidão e de abandono. A eles, basta o movimento interior da compaixão.

Por outro lado, o Papa Francisco evidencia também as muitas “iniciativas de homens e mulheres que assumem a fragilidade dos outros e fazem-se próximos, levantam e reabilitam o caído, para que o bem seja comum” (FT, 67). O ministério desses muitos leigos e do clero, dos trabalhadores da saúde e agentes sociais, do empenho de

familiares e voluntários, com sua prática de fraternidade, fazem que o bem se oponha ao mal (FRANCISCO, PP. Mensagem para o XXXI Dia Mundial do Doente, 11/02/2023).

Efetivamente “fomos criados para a plenitude que só se alcança no amor. Viver indiferentes à dor não é uma opção possível” (FT, 68). “Trata bem dele!” (Lc 10, 35). É a recomendação que Jesus repete a cada um de nós e a cada uma das Equipes de Nossa Senhora no coração da sociedade.

As pessoas doentes estão no âmago do povo de Deus, que avança juntamente com elas em uma humanidade onde cada qual é precioso e ninguém deve ser descartado. Jesus, que se transforma em alimento e se reparte para a vida do mundo, convida todos os equipistas a serem alimento para os doentes, abandonados e rejeitados. E uma educação solidária é o caminho para transformar o mundo em busca do outro, para sermos “pão da vida” e levarmos esperança de uma vida digna, saciando a sede de justiça de tantos corpos humilhados e invisíveis.

O Espírito Santo nos faça ver tudo de modo novo, segundo o olhar de Jesus. “Vamos à escola do Espírito Santo, para que nos ensine tudo... e nos mova nas nossas escolhas, escutando sua voz, para caminhar juntos, dóceis a Ele e abertos ao mundo” (FRANCISCO, PP. Homilia de Pentecostes, 5/06/2022).

29 B - N.

IGREJA CATÓLICA
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Fratelli Tutti III – Os capítulos seguintes

Em continuidade à proposta de apresentação da Carta Encíclica Fratelli Tutti. Olhando para cada tema como possibilidade de aprofundar nossa reflexão sobre as relações em família e na sociedade, buscando colocar em prática nossas convicções cristãs, enraizadas no amor de Deus por nós e que nos impele à caridade. Avancemos para os últimos capítulos da Fratelli Tutti:

Capítulo 4 – A melhor política – A política colocada a serviço do verdadeiro bem comum é capaz de gerar o desenvolvimento da comunidade mundial, a fraternidade e a amizade social. O Papa nos chama atenção para a maneira que é empregado o conceito de “povo” e nos indica que “pertencer a um povo é fazer parte de uma identidade comum, formada por vínculos sociais e culturais”, fruto de um processo lento rumo a um projeto comum. Tratando dos temas de trabalho, mercado, educação, tecnociência, nos ilumina que muitos têm uma noção ruim da política, devido aos erros de políticos. A partir do “Amor Social” (RH, 15), uma ordem social e política, cuja alma seja a caridade social, que nos leva a amar o bem comum e a buscar efetivamente o bem de todas as pessoas. Cada um é plenamente pessoa quando pertence a um povo, povo e pessoa são termos correlativos. “Se consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor, isso já justifica o dom da minha vida.” (195)

Capítulo 5 – Diálogo e Amizade Social – Dialogar significa:

aproximar-se, expressar-se, ouvir-se, olhar-se, conhecer-se, esforçar-se por entender-se, procurar pontos de contato. “Não é necessário dizer para que serve o diálogo; é suficiente pensar como seria o mundo sem o diálogo paciente de tantas pessoas generosas, que mantiveram unidas famílias e comunidades.” (198) Propõe o diálogo social para gerar uma nova cultura, entendida como algo que penetrou no povo, na sua convicção mais profunda e no seu estilo de vida. A partir do verso de Vinicius de Moraes, “a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro na vida”, propõe a cultura do encontro: todos podem aprender algo, ninguém é inútil e supérfluo. Uma sociedade pluralista que convida ao diálogo: respeita em qualquer situação a dignidade dos outros; integra os diferentes, garantindo uma paz real e sólida; reconhece ao outro o direito de ser ele próprio, recuperando a amabilidade (dar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, tratar bem os outros).

Capítulo 6 – Caminhos de um novo encontro – “ Em muitas partes do mundo, fazem falta percursos de paz que levem a cicatrizar as feridas, há necessidade de artesãos de paz prontos a gerar, com inventiva e ousadia, processos de cura e de um novo encontro.” (225) Com o tempo, todos mudamos; a tribulação e os confrontos, transformam-nos. Assim, é necessário recomeçar a partir da verdade, companheira inseparável da justiça e da misericórdia – essenciais para

IGREJA CATÓLICA
CM 553 17

construir a paz. No caminho rumo à paz, os processos de um novo encontro são necessários: na reconciliação verdadeira, no projeto comum, no reconhecer, garantir e reconstruir a dignidade de todas as pessoas, na opção pelos mais pobres, os últimos e descartados, no revalorizar e entender o sentido do perdão.

Capítulo 7 – As religiões a serviço da Fraternidade no mundo – “As várias religiões, ao partir do reconhecimento do valor de cada pessoa humana como criatura chamada a ser filho ou filha de Deus, oferecem uma preciosa contribuição para a construção da fraternidade e a defesa da justiça na sociedade.” A consciência de filhos que

nos faz viver em paz. Buscar a Deus ajuda a reconhecermo-nos como companheiros de estrada (irmãos), a privação da liberdade de consciência e religiosa deixa a humanidade empobrecida. Entre as religiões é possível um caminho de paz: o ponto de partida deve ser o olhar de Deus, que olha o coração, a violência não encontra fundamento nas religiões, o culto humilde e sincero a Deus leva ao respeito pela vida, pela dignidade e pela liberdade.

IGREJA CATÓLICA 18 CM 553
Pe. Antonio Elcio de Souza Prov. Sul II

Ascensão do Senhor

Todos os anos, ao nos aproximarmos do final do tempo pascal, celebramos a Ascensão do Senhor. Uma parte do mistério de Cristo que aparentemente pode simplesmente nos dar a ideia de uma despedida, ou algo que não nos diga respeito, porém sabemos que todos os aspectos da vida do Senhor nos alcançam e nos envolvem, pois fazemos parte do seu corpo, somos seus amigos. Os evangelistas ao descreverem a Ascensão não estão preocupados em fazer uma crônica jornalística contando-nos como Jesus subiu ao céu, dando a impressão de um meteoro, de um foguete ou coisa parecida. Os Evangelhos são livros de fé, e como tal, querem fazer-nos crescer na fé, e uma fé que nos leve a continuar a missão de Jesus.

Os Evangelhos nos contam que Jesus, após a sua ressurreição, apareceu diversas vezes aos discípulos, abrindo-lhes a inteligência da fé, fazendo com que eles, aos poucos, compreendessem o seu mistério pascal, preparando-os para receberem o dom por excelência: o E. Santo, o que na perspectiva de João foi no próprio dia da ressurreição, na versão de Lucas, cinquenta dias depois.

E no último encontro, Jesus envia os discípulos para serem os continuadores da sua missão: “[...] Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do E. Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! [...]”

(Mt 28, 18-19).

É esse o grande sentido de nós cristão celebrarmos a Ascensão do Senhor. Somos nós, os cristãos de todos

os tempos, chamados a continuar a missão de Jesus, sermos anunciadores da sua Boa Nova a todas as pessoas. A Igreja existe para evangelizar. Todos nós batizados devemos sentir uma imensa alegria por sermos participantes da missão do Senhor. E ao mesmo tempo devemos ter a mesma consciência do apóstolo Paulo: “Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!” (1 Cor 9, 16). Todos os batizados são agentes da evangelização e, como tal, devem sentir-se e comportar-se. Por isso, as famílias cristãs precisam ter sempre essa consciência. O Magistério da Igreja realça a ação evangelizadora da família, em todos os documentos que tratam da missão da Igreja. A família sempre aparece como um espaço em que todos os membros evangelizam e são evangelizados (EN 71).

São João Paulo II não se cansava de exortar e de animar as famílias em sua missão evangelizadora. O Papa Francisco, principalmente na obra-prima da Exortação Apostólica Amoris Laetitia, aponta e incentiva a missão de todos neste anúncio.

Celebremos a Ascensão com a consciência viva de que todos nós continuamos a missão de Jesus, e de que “a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria” (EG n. 1).

Pe. Francisco Crisanto SCE Região RN II Prov. Nordeste I

DATAS RELIGIOSAS CM 553 19

O Pentecostes conjugal

O Pentecostes é celebrado 50 dias após a Páscoa e marca a descida do Espírito Santo sobre os discípulos de Jesus, conforme relatado nos Atos dos Apóstolos. Esse evento foi um marco na história da Igreja, pois deu aos discípulos a força e a coragem necessárias para saírem e pregarem a mensagem de Jesus a todos os povos. Ao observarmos o significado desta solenidade, podemos fazer uma ligação com a vida conjugal e a espiritualidade das Equipes de Nossa Senhora. Assim como os discípulos receberam a força do Espírito Santo para cumprir a missão que lhes foi confiada, os casais equipistas também precisam da orientação divina para viverem plenamente o seu matrimônio e para vencerem os desafios postos na vida.

O Espírito Santo é o amor de Deus que habita em nós e nos guia para o bem. Na vida conjugal, ele é a fonte de toda a sabedoria, paciência, perdão e generosidade que os casais precisam para superar as dificuldades e manter a união. É através da ação do Espírito Santo que os casais são capazes de viver o amor conjugal de forma verdadeira e duradoura e, principalmente, de maneira fiel.

Assim como no Pentecostes, onde os discípulos receberam a força do Espírito Santo para anunciar o Evangelho, os casais das Equipes de Nossa Senhora são convidados a anunciar a presença de Deus em suas vidas através do testemunho de amor conjugal.

Eles são chamados a serem luz para o mundo e a levar a mensagem do Evangelho para suas famílias e comunidades, de forma ardente.

Ao contemplar a obra do Espírito Santo, não podemos deixar de falar também da forte influência que o Espírito tem sobre a dinâmica dos Pontos Concretos de Esforço propostos pelas Equipes de Nossa Senhora:

1. Escutar, assiduamente, a  Palavra de Deus inspirada pelo Espírito;

2. Encontrar-se todos os dias com o Senhor, numa meditação conduzida pelo Santo Espírito;

3. Reunir-se, diariamente, marido e mulher, à luz do Espírito, para uma Oração Conjugal;

4. Dedicar, cada mês, um tempo para um verdadeiro diálogo conjugal sob a moção do Espírito Santo – Dever de Sentar-se;

5. Fixar, cada um para si mesmo, uma Regra de Vida e revê-la todos os meses segundo a vontade do Espírito;

6. Fazer todos os anos um  Retiro vivido como um Pentecostes conjugal.

Dessa forma, os casais são chamados a serem luz para o mundo e a levar a mensagem do Evangelho para suas famílias e comunidades, assim como os discípulos, cheios do Santo Pneuma.

Feliz Pentecostes, casais!

DATAS RELIGIOSAS
20 CM 553

Um casamento fecundo

É uma festa de casamento – Caná da Galileia! Maria, disponível e solidária, estava lá! Jesus, motivado por sua Mãe, inicia seu Ministério, realizando o primeiro sinal: “Encham as talhas de água”. A esse pedido, o milagre aconteceu!

Em 27/06/1939 – Brasil! Outra festa de casamento acontecia! Deus unia o casal Nancy e Pedro Moncau pela graça do sacramento do Matrimônio. A partir daí, o casal iniciava seu ministério!

Abraçando com alegria e maturidade essa vocação, o casal se torna disponível aos planos de Deus. O próprio Pedro, em meditação sobre Nossa Senhora, assim se expressa: “Servos do Senhor, a nossa única atitude lógica é a de abrir os braços e, olhos levantados para Deus, dizer, como Maria, “Faça-se em mim a vontade do Senhor”, o que significa devotamento de corpo e espírito incondicional aos desígnios do Pai.

“Na saúde e na doença.” Como qualquer outro casal, Nancy e Pedro não foram isentos de carregar a cruz. O segundo filho nasceu com uma deficiência... mas, sem mágoa nem revolta, acolheram e meditavam no coração: “Ninguém sabe os meios infinitos que Deus tem de chegar a uma alma!” (Nancy).

Pai, afasta de mim esse cálice!” Em 09/1954, Nancy foi acometida de uma doença. Pedro viveu seu getsêmani! Ele chorou e rezou. Em meditação sobre a agonia de Jesus no Horto: “[...] Lembro-me da doença da Nancy e do dia em que abri totalmente mão de aspirar ardentemente pela sua cura, pela sua permanência a meu lado e entreguei-a inteiramente a Deus. “Senhor, ela é vossa, fazei dela o que for da vossa vontade. Eu vo-la entrego!” Na manhã seguinte,

Nancy estava curada. O tumor vazou, durante a noite, enquanto dormia.

O casal, no dia a dia, encarnou sua vocação, tecendo-a das alegrias como das provações.

Conscientes de sua missão apostólica, sempre tiveram a preocupação com a formação de um lar cristão (simples, verdadeiro, amoroso e alegre): “Precisamos espiritualizar o nosso afeto, o nosso amor, elevá-lo acima de nós mesmos, depositá-lo, em uma palavra, aos pés de Jesus, para que, por meio dele, faça de nós o que for de sua vontade” (Pedro). Era o caminho para a santificação mútua.

A missão apostólica conjugal transborda os limites do lar.Eles desejavam algo mais: buscavam um caminho pelo qual pudessem atingir uma aproximação maior do casal entre si e com Deus, a fim de formar, em seu lar, o ambiente cristão que procuravam.E “Deus,na sua providência, conduziu as Equipes de Nossa Senhora até nós!” (Nancy).Em 13/05/1950,nascia a primeira equipe no Brasil. Fiéis à sua missão,abraçaram de corpo e alma a vivência e a difusão desse Movimento.

A Nancy e Pedro Moncau (in memoriam ), que viveram juntos 46 anos, nossa gratidão!

Cida e Raimundo Eq. 2 - N. S. Perpétuo Socorro Região PB I Prov. Nordeste I

DATAS DO MOVIMENTO
CM 553 21

Nascimento do Padre Caffarel

Alegria de celebrarmos esta importante data, 30/07/1903, do fundador do nosso Movimento das ENS.

Pe. Henri Caffarel, nascido de uma família de comerciante, batizado com apenas 3 dias de vida por seu tio Pe. Louis Venard. Ele iniciou seus estudos de Direito; mas Deus tinha outros planos quando, aos 20 anos, em março de 1923 ele fez a experiência do Amor. Assim como narra: “Jesus Cristo tornou-se, num instante, alguém para mim. Eu soube que era amado e que eu O amava e que doravante, entre mim e Ele, isto seria para toda a vida”. Essa maravilhosa experiência com Deus o transformou radicalmente. Cristo está no coração do Pe. Caffarel e ele fez questão de transmitir e acolher Cristo em si, buscando-O intensamente, e levá-Lo a todas as pessoas.

Quando aquela jovem esposa Madeleine o procura para aconselhamento sobre a vivência espiritual do seu matrimonio, ele sugeriu a ela que seria útil o marido ouvir os mesmos conselhos. Com certeza, o Espírito Santo fecundou Pe. Caffarel e, a partir desse casal, Madeleine e Gerard, que não desejaram ser os únicos a se beneficiarem dos conselhos sacerdotais, sugerem a presença de casais amigos. Então, com delicadeza e humildade, Pe. Caffarel diz: “Procuremos juntos”. E assim nasceu a primeira ENS.

Esse primeiro Grupo fez apenas quatro reuniões antes da grande separação imposta pela guerra. Mesmo nesse período formou-se o segundo grupo.

Suas atividades foram brutalmente interrompidas pela Segunda Guerra. Muitos maridos foram mobilizados, inclusive Pe. Caffarel. Os grupos puseram-se em vigília. Apesar das dificuldades, outros grupos surgem e alguns princípios do Movimento se firmam.A oração, que sempre esteve presente nos grupos, assume proporções maiores. Às vezes, noites inteiras lhe são consagradas quando se trata de pedir ao Senhor por um marido em perigo ou deportado. Os casais, reunidos no apartamento de um deles, revezam-se de hora em hora para interceder.

Pe. Caffarel chama este período de guerra, cheio de sofrimento, perigos, restrições e separações, de período do grão que morre.

Que testemunho lindo nos deu Pe. Caffarel e esses primeiros casais que ofereceram suas vidas pelo Novo Movimento que começa a organizar-se. Assim preparam-se as colheitas futuras. E essas sementes se espalharam para todos os cinco continentes e, hoje, cada um de nós que pertencemos às ENS somos esses frutos.

Agora nós precisamos fazer a nossa parte na colaboração com o Movimento na Igreja e no mundo. É um questionamento para nós, equipistas. Muitas vezes não nos esforçamos em realizar a vontade do Senhor, deixamos para depois e não desempenhamos com afinco os planos de Deus.

Eq.4 - N. S. Rainha da Paz

Setor E - Rio V Prov. Leste I

DATAS DO MOVIMENTO
22 CM 553

Cordel: Coisa boa é namorar

Querido casal feliz

Que Deus abençoou

Nesse dia especial

Dedicado ao amor

É precioso relembrar

Como tudo começou.

Quando nós nos encontramos

E começamos a namorar

E ficávamos bem juntinhos

Nem víamos o tempo passar

Só escutávamos os sussurros

E o coração a palpitar.

A perna ficava trêmula

O coração acelerava

Ficava alegre só em ver

E as mãos até suavam

Pensando em uma forma

De morar na mesma casa.

E agora que já casamos

É preciso confessar

Tudo isso melhorou

É importante não parar

De suspirar um pelo outro

Oh, coisa boa é namorar.

Cultivar o amor

É algo essencial

Ser gentil, dizer te amo

Fortalece o casal

E mantém a chama acesa

Do amor inicial.

E o Movimento nos ensina

A plenitude desse amor

De corpos e de almas

Assim falou o fundador

Profeta do matrimônio

Que o Espírito Santo inspirou.

Esse Padre Caffarel...

É mesmo surpreendente

Tudo que ele falou

Ecoa forte na gente

Pois o amor é dom de Deus

E por isso é exigente.

É preciso estar atento

Para o vinho não faltar

A receita é bem simples

Fazer o que Jesus mandar

Com pitadas de carinho

E sem deixar de namorar.

Namorar é tão gostoso

Que Deus muito astucioso

Resolveu abençoar

Os casais pra namorar

Todo dia, a vida toda

Até a morte separar.

Cidinha de Ademir

CRS Santa Luzia A Região Paraíba II

Prov. Nordeste I

DATAS COMEMORATIVAS
CM 553 23

Como trazer de volta para as nossas equipes o encanto de viver nossa mística e carisma?

Não se trata aqui de inventar, mas sim reinventar, renovar e dinamizar, por meio de estratégias, o bem viver equipista.

Faz-se necessário nesse turbilhão de mídias digitais, imagens e sons, que possamos favorecer a nós, casais, possibilidades de renovar a seiva do nosso Movimento. Renovar quer dizer restabelecer algo que se tinha interrompido, neste contexto é importante ressaltar a coragem e criatividade a que estamos convidados a praticar, se desejamos, realmente, dar um novo ânimo na nossa pertença equipista.

Às vezes somos levados a crer que, pelo fato de já termos uma caminhada no Movimento, não temos mais nada a aprender. Isso pode nos levar a um estado muito confortável e à impressão de que tudo está muito bem... Portanto, precisamos renovar nossa compreensão do Movimento, e isso passa pela releitura de documentos, realização de formações, estudos e práticas que muitas vezes podem parecer simples, mas têm um alcance que nem podemos prever.

Vamos pinçar um exemplo que nos chamou atenção. A missão do Casal Animador. Que estratégias poderiam ser usadas para experimentar e renovar a dinâmica das orientações propostas pelo Movimento para um casal animador?

Como CRS C Natal RN I, propusemos uma releitura da missão do casal animador na equipe. Estávamos vivendo a pandemia e tivemos a ideia de reunir a cada mês os casais animadores, de forma virtual, para juntos discutirmos

a missão, as responsabilidades, dinâmicas e partilhar testemunhos de vivência dos PCEs. Associados a esses encontros, enviamos mensalmente a enquete: Você sabia? Com respostas a questões ou situações observadas nos relatórios e/ou necessidades das equipes e do Setor.

Qual não foi a nossa surpresa do efeito que esses momentos causaram nas equipes de base, de como os CRE se sentiram apoiados em sua missão. Não se trata aqui de questionar se os casais compreendiam ou não a missão do casal animador, se leram esse ou aquele documento, mas, nesse momento, o mais importante foi o caminhar junto, fazer um estudo partilhado, apresentar rotas simples e viáveis para bem viver uma reunião de equipe, para bem viver o ser equipista, o aprender a pertencer.

Ao longo de 8 meses traçamos planos em conjunto, para que cada casal animador, ciente de seu papel ao longo daquele mês, pudesse contribuir de forma intensa com o Casal Responsável de Equipe. Os casais avaliaram a experiência como momentos enriquecedores, com esclarecimentos e direcionamentos. Talvez experiência aqui apresentada já deve ter sido praticada em outros Setores ou Regiões, mas o importante é acreditar que nas coisas simples e práticas encontramos respaldo para fortalecer o que deve ser prioridade em nossa caminhada rumo à Santidade.

EXPERIÊNCIAS INOVADORAS
24 CM 553

O que me aproximou de Deus?

As Equipes de Jovens de Nossa Senhora (EJNS) são um Movimento católico que propõe aos jovens determinadas atividades, individuais e em equipe, com o objetivo único de aproximá-los de Deus e possui, como carisma, a busca da santidade. Nesse sentido, através das atividades propostas, partilhamos nossos sucessos, desafios e, assim, nos ajudamos a manter-nos em equipe e firmes na caminhada no aprofundamento da nossa fé e em busca de viver esse carisma.

De fato, ao realizar esse conjunto de atividades, identificamos a beleza de vivermos em equipe e, consequentemente, a necessidade de estarmos disponíveis a serviço do Movimento. Por isso, seguindo o exemplo do “Fiat” de Nossa Senhora, aquele “SIM” genuíno, aquela decisão de entrega e de completa disponibilidade à missão de gerar o nosso Salvador, Jesus Cristo, a EJNS pede aos seus equipistas que se tornem “Pilotos” dispostos a apresentar o Movimento a muitos outros jovens.

Dentre todas as atividades, qual mais me aproximou de Deus? Para mim foram precisos oito anos para encontrar essa resposta: O SERVIÇO. E por que o serviço nos transforma tanto?

A mudança ocorre quando paramos de nos colocar como centro das nossas ações e colocamos os outros e Deus. E dentre todos os serviços, o que mais engrandece é o de ser piloto. Ser piloto corresponde ao chamado de Cristo para servi-lo numa tarefa de evangelização e formação de uma comunidade de discípulos. A pilotagem tem por objetivo

guiar os novos equipistas a fazer a sua inserção no Movimento, essa ação é primordial para que os novos jovens compreendam a riqueza das EJNS. Através do exercício da pilotagem, acompanhando e ajudando outros jovens na sua caminhada de fé, percebi que isso se tornou o foco da minha atividade cristã. Com o intuito de guiar futuros equipistas, a transformação do Piloto em um cristão melhor é natural, uma vez que os maus hábitos se tornam cada vez mais raros, a busca por uma boa relação familiar se torna mais frequente, a meditação do Evangelho se torna um hábito e dedicar o tempo livre a Deus se torna reconfortante. Dessa forma, como piloto, compreendi que Deus nos dá muitas oportunidades e chamados para realizar o seu reino. Assim, devemos estar dispostos a dizer o nosso “SIM” para o serviço em que somos chamados. Buscar e servir ao propósito de Deus também significa fazer renúncias. Renunciamos a eventos e lazeres para fazer uma palestra e receber novos jovens, fazemos atividades e nos colocamos à frente de igrejas mesmo tendo uma dificuldade pessoal. Por outro lado, a cada dia em que somos capazes de fazer tais renúncias, dando o nosso SIM, estamos cada vez mais livres, mais felizes e mais próximos de Deus, mesmo que a caminhada para evangelizar outros seja árdua e muitas vezes com poucos sucessos, pelo menos uma pessoa é evangelizada!

EJNS
CM 553 25

Acompanhamento de recém-casados

Sempre iniciamos nosso Dever de Sentar-se (DDS) invocando a presença do Espírito Santo, pedindo que Ele nos ilumine e ajude a uma maior abertura e entendimento possíveis. Tivemos um DDS em que fomos levados a agradecer a Deus por nos ter colocado nas equipes, onde aprendemos a ser casal, conforme o Plano de Deus. Concluímos, ali, que muito devíamos às ENS e que nada tínhamos feito para agradecer, já que, sem dúvida, salvamos nosso casamento devido às orientações e às santas exigências das equipes. Começamos a nos lembrar de tantos amigos e parentes casados que tinham se separado ao nosso redor ou vinham se separando, inclusive casais jovens, dos quais fomos padrinhos de casamento. Refletindo nessas situações, consideramo-nos servos inúteis, já que estávamos enterrando um tesouro maravilhoso e importantíssimo, a Espiritualidade Conjugal aprendida nas ENS que tanto ajudaria a salvar casamentos, principalmente de casais jovens. Diante desta constatação nos sentimos como figueira estéril, que merecia ser cortada e jogada ao fogo, conforme nos diz a Palavra. Graças à misericórdia de Deus, que nas equipes nos ensina a Regra de Vida, sentimos a possibilidade de nos salvar do corte e saímos daquele santo DDS muito pesados, sim, mas também muito alegres. Escolhemos como Regra de Vida, a partir daquele momento, a obrigação de trabalharmos com ardor e com as armas que o Movimento nos

oferece, na busca de encontrar meios de salvar os recém-casados da separação, utilizando a didática dos PCEs, dos ensinamentos do Pe. Caffarel e das formações que o Movimento nos oferece. A partir daí, uma longa caminhada começou. A história desse testemunho consta no livro de Dona Nancy C. Moncau ENS Brasil - Ensaio sobre seu Histórico, p. 222 e 223/229, sob o título “Recém-casados, trabalhando o amor do novo milênio”.

Coincidindo com o Tema de Estudo desse ano, o trabalho com os recém-casados, em Fortaleza, surgiu da constatação de que eles, os noivos e as famílias, não tinham mais vinho ou não estavam escolhendo o melhor vinho para os seus casamentos, igual ao que se degusta nas ENS. Maria precisa ser a grande intercessora, como foi em Caná, os equipistas têm a obrigação de serem os servos, face a inspiração do Espírito Santo para o Movimento, obedecendo assim em tudo o Plano de Deus.

Atualmente as equipes de Fortaleza estão rejuvenescidas com a presença de muitos casais jovens que, descobrindo o vinho novo, após o período de acompanhamento, voluntariamente ingressaram nas ENS. Além de outros frutos, esse é um saboroso vinho novo: o rejuvenescimento do Movimento.

Solange e Pedro Eq. 01 - Setor A Região CE IV Prov. Nordeste I

TESTEMUNHO 26 CM 553

Muito esforço para uma vida equipista autêntica

Temos 53 anos de casados e 52 anos de ENS. Vivemos a vocação cristã, procurando ser “uma só carne e um só espírito”, o que muito nos ajudou em nossa vida matrimonial e, também, na procura incessante e permanente da santidade, pois é algo que temos de buscar sempre.

Entramos para o Movimento muito jovens, recém-casados, mas imbuídos do desejo de vivenciar o sacramento do Matrimônio com Deus, Jesus, Maria e José, caminhando sempre conosco.

Amamos, sorrimos, choramos, sofremos, trilhamos os mesmos caminhos, lutamos juntos e, o mais importante, procurando estar sempre com o Pai. Ele caminhou conosco, nos sustentou em todas as dificuldades, apesar de nossas limitações e fraquezas.

Para nossa alegria encontramos nas ENS todo material que, com sabedoria e inspiração do Espírito Santo, o Padre Caffarel nos presenteou, através da pedagogia por ele elaborada, e através dos PCEs fomos cada vez mais nos aproximando de Deus.

Nosso amor se fortalecia, e com Jesus e Nossa Senhora superávamos os obstáculos e dificuldades que a vida nos apresentava, o que só foi possível porque Deus não nos abandonou em nenhum momento.

Desde o início do nosso matrimônio, incorporamos a Oração Conjugal, rezando todas as noites, antes

de dormir, o Magnificat, o que muito nos uniu, nos aproximando mais de Deus, e com certeza da proteção de Nossa Senhora em nossa caminhada de vida.

Realizamos tudo que nos propusemos, tivemos nossos filhos, vimos nascer os netos, que, juntamente com nossas noras, os amamos muito. Recebemos muito mais do que merecemos. Tudo é graça de Deus e muito temos que agradecer.

Os PCEs foram incorporados em nossas vidas, e assim só bênçãos e graças recebemos da misericórdia de Deus. Vivemos uma vida de amor e doação com Deus, Jesus e Nossa Senhora intercedendo por nós, nos ajudando sempre a trilhar o caminho.

Obrigado, Senhor, pelo nosso SIM a esse Movimento maravilhoso que tanto nos tem ajudado na caminhada de fé.

Louvor e Glória a Deus hoje e sempre!

Margarida e Osvaldo

Eq. 26A – Região Rio I Prov. Leste I

TESTEMUNHO
CM 553 27

Dever de Sentar-se – Escrito

O Dever de Sentar-se tem por objetivo ajudar o casal a encontrar, todos os meses, um tempo para um verdadeiro diálogo conjugal sob o olhar do Senhor, como nos diz o Pe. Caffarel. Esse PCE tem sido um bálsamo para tantos casais do nosso Movimento que sabem se utilizar dele para melhor se conhecerem e conhecerem a Vontade de Deus. O Pe. Caffarel objetava que o DDS deveria ser escrito (CM 1978-3), e nos exortava que no final de cada DDS o casal deveria fazer um pequeno resumo do que foi dialogado, para que no próximo encontro pudesse ser lido, revisto e reavaliado. Há muitos anos nós dois temos a prática de escrever um resumo ao final do nosso DDS, seguindo a inspiração do nosso fundador, e isso tem sido de grande riqueza na nossa caminhada espiritual, conjugal e familiar. Temos um caderno que evidentemente é “ultra secreto” e quando ainda não fazíamos nossas anotações, muitas vezes nós nos perguntávamos depois de um mês qual era a Regra de Vida que tínhamos adotado, ou mesmo o que havíamos conversado no DDS anterior, e algumas vezes não nos lembrávamos. Depois que passamos a fazer as anotações isso não mais acontece.

Um exemplo concreto da importância do DDS escrito foi quando completamos 24 anos de casados e decidimos viver um ano jubilar, concluindo com uma festa no dia das nossas Bodas de Prata; dentre as resoluções

iríamos fazer um Dever de Sentar-se, mês a mês, sobre um tema específico para este nosso momento de vida. Escolhemos temas como vida conjugal, sexualidade, filhos, finanças, serviço ao Reino, terceira idade etc., e tudo ficou consignado por escrito, inclusive as promessas feitas e decisões tomadas. Poderíamos dar vários testemunhos de como o DDS escrito produz frutos, pois fica registrado o sentimento do casal, e isto dá um tom mais significativo a este momento, visto que as palavras faladas o vento pode levar, as escritas não.

Fazemos nosso DDS sempre na nossa capela doméstica e num dia escolhido, normalmente dia 24 do mês, que é a data de início do nosso namoro; invocamos o Espírito Santo, fazemos nossas preces, depois lemos o resumo do DDS anterior, analisamos o que foi escrito e vemos se fomos fiéis ou não ao que nos propomos, especialmente nossas Regras de Vida. Depois conversamos os pontos que cada um quer destacar, e é normal ao longo dos dias que antecedem o DDS irmos anotando pontos que queremos falar e questões que são importantes serem ditas no DDS e que não produziriam frutos se ditos em outro momento. Testemunhamos que o registro do que ocorreu no DDS, pela inspiração de Pe. Caffarel, apesar do trabalho que enseja, produz muitos frutos. Socorro e Henrique CRR CE IV Prov. Nordeste

PARTILHA E PCE 28 CM 553
I

Em busca da Santidade em Casal

Estamos no Movimento há 11 anos, durante esse tempo, que consideramos caminho de muitas graças, temos buscado diariamente nos fortalecer como casal cristão. A partir do momento que dissemos SIM ao Senhor, buscamos diariamente experimentar o gostoso, sabor do amor de Deus, pois o que parecia ser muito difícil, no início, vem se tornando, a partir de nosso esforço, mais fácil, como a vivência das orientações do nosso Movimento.

E como um cuidado de Deus, os PCEs entraram em nossas vidas como fonte inesgotável do Amor de Deus, estamos crescendo como casal e como família cristã. E quando se trata da vivência do Dever de Sentar-se, sentimos, esse é momento em que vivemos, sentimos intensamente a unidade do sacramento do Matrimônio, nos oportunizando o conhecer de nossas fragilidades em casal, uma vez reconhecidas, entramos em oração com pedidos para que o Espírito Santo venha sobre nós, curando, atualizando o que precisar para viver a prática do perdão, reconhecemos e afirmamos a benéfica, eficaz vivência desse maravilhoso Ponto Concreto de Esforço, o Dever de Sentar-se que vem nos dando a graça de cada vez mais abrir um para o outro colaborando em nossa vida cotidiana, especial na vida como casal. Consciente dos desafios, pois reconhecer as minhas fragilidades, assim como as do meu

cônjuge, era uma conquista até então, segundo o nosso orgulho, a longo prazo, porém o Senhor realmente faz maravilha para aquele que se esforça e a graça chega.

Estamos buscando melhorar como casal e família, avaliando a nossa vida em busca de crescimento, atentos às mudanças, dispostos em realizá-las a fim de saborear a Santidade em casal, e a “correção fraterna entre o casal que no primeiro momento pode ter um sabor amargo, logo sendo compreendida como necessária se torna em um doce mel, por isso o entendimento sobre a mesma deve ser recebido com tranquilidade em forma de entreajuda do casal, deixando Deus agir, tornando a vivência do sacramento do Matrimônio um desejo em plenitude, uma dádiva de Deus em nossas vidas.

Pertencer ao MENS traz muitos benefícios ao nosso matrimônio e os nossos PCEs são como que sinalizadores de indicação para percorrer o caminho e na travessia de vários pontos, muitos deles ainda desconhecidos, confiantes rogamos a Deus a intercessão de Maria e do nosso fundador Pe. Henri Caffarel para resistir à tentação do desânimo e do comodismo em busca da nossa santidade em casal.

PARTILHA E PCE
CM 553 29
Samya e Gercilano Eq. N. S. das Graças CRS Setor Teresina B Região MA/PI Prov. Nordeste I

Oração conjugal: rezar ou orar?

Os discípulos, entre muitas coisas que poderiam ter pedido a Jesus, como aprenderem a fazer milagres, certa vez pediram: “Ensina-nos a rezar”, e Jesus os ensinou a rezar o Pai Nosso.

Muitas vezes nos questionamos se existe diferença entre “orar” e “rezar”.

Rezar tem sua origem no latim (recito), significa “recitar, dizer”, daí dizemos que vamos rezar (recitar) uma oração: o Pai Nosso, a Ave Maria, o Magnificat. Orar, também de origem latina (oro), significa “falar, dizer”, trata-se de um ato pessoal, “eu vou orar (falar) com alguém: com Deus. “Falarei com Ele sobre meus desejos, meus agradecimentos, meus anseios e, por que não, falarei com Deus sobre meu cônjuge.

Muitos casais nos momentos da Partilha, na reunião formal, comentam ser difícil a prática desse Ponto Concreto de Esforço. Conosco não era diferente, até que, em um Retiro, o pregador, Pe. Quinha, falando sobre a Oração Conjugal, sugeriu que o casal começasse a “quebrar o gelo” recitando juntos uma Ave Maria, apenas uma Ave Maria. Logo depois da palestra, fomos convidados a sairmos para praticar, ou pelo menos tentar, a Oração Conjugal.

No local do Retiro, um sítio muito bonito, com vários locais próximos à natureza; um pouco sem graça, um diante do outro, recitamos a Ave Maria um tanto envergonhados. Parecia até conversa de início de namoro, mas demos nosso primeiro passo.

Ao voltarmos para casa, como Regra de Vida em casal, estabelecemos a oração antes de dormirmos como sendo a Ave Maria. Logo na segunda noite, combinamos que rezaríamos o Magnificat também, já que é a oração diária de todo equipista.

Passado algum tempo, depois de rezarmos a Ave Maria e o Magnificat sempre lembrávamos de algum amigo(a) que estava doente e que nos havia pedido oração. Não demorou muito tempo, um dia eu, Cláudia, comentei com Fernando que havia lido, em algum lugar que quando rezamos devemos primeiro agradecer a Deus pelo dia que Ele nos concedeu, pelas coisas boas e não tão boas que vivemos, e incorporamos esse momento em nossa oração noturna. E assim, hoje, antes de dormirmos (que para nós, é o melhor), fazemos nossa Oração Conjugal, que é o momento de estarmos juntos com Deus.

Assim, a partir de uma Ave Maria, com persistência, fomos deixando Deus agir e nos abrindo a escutar o outro. Já não existe mais a timidez do início. É um momento de estarmos juntos e de colocar nossas alegrias e anseios a Deus junto com aquele(a) que o próprio Senhor nos deu como companheiro para todas as horas: inclusive no momento da oração.

Se ainda existe alguma barreira entre vocês na prática da Oração Conjugal, comece agora: Ave Maria…

Cláudia e Fernando

Teresópolis B – Rio VI

Prov. Leste I

PARTILHA E PCE
30 CM 553

Nossa reflexão dentro do III Ano Vocacional chega a uma pergunta fundamental: Se somos todos vocacionados, qual o chamado universal que Deus nos faz? No livro do Levítico: “Deus falou a Moisés e disse: Fala a toda a comunidade dos filhos de Israel. Tu lhes dirás: Sede santos, porque eu, o vosso Deus, sou santo” (Lv 19,1-2). “Sede santos!” Esse chamado é para nós uma meta a ser alcançada. A santidade é uma tarefa a ser empreendida com muita ousadia, pois somos chamados por Jesus a sermos homens e mulheres santos, casais santos, conselheiros espirituais santos, já que Ele nos santificou, mostrou o caminho da santificação, passando pela Cruz, morrendo e ressuscitando pela nossa salvação.

É Deus quem nos faz enveredar pelo caminho da perfeição de vida e todo esforço que fazemos deve ser resposta amorosa nossa para com o Senhor: “Assim também o Espírito socorre a nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir como convém; mas, o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis, e aquele que perscruta os corações sabe qual o desejo do Espírito; pois, é segundo Deus que ele intercede pelos santos” (Rm 8,26-27).

O chamado à santidade vem do Senhor, mas somos nós que respondemos de modo concreto. Segundo a teologia: “A graça não substitui a natureza”. Assim, seremos mais ou menos santos à medida que deixarmos Deus realizar sua vontade em nós! Para nós, das ENS, os Pontos Concretos de Esforço são

ferramentas indispensáveis na resposta da nossa vontade de sermos santos, casais santos, conselheiros espirituais santos!

Pe. Caffarel nos diz que “os santos não nascem por geração espontânea” (Textos Escolhidos do Pe. Caffarel). Assim, nosso caminho para a santidade, pelo qual somos levados por Deus, tem início quando aderimos à Palavra de Jesus, contida na Bíblia (Jo 6,68-69), até mesmo porque só seguimos quando conhecemos e passamos a amar. Acontece que há um aspecto desse caminho de santidade que, por vezes, não queremos trilhar: é o caminho da Cruz. Esse percurso de santidade, de Cruz, Pe. Caffarel chamava de ascese, e nós conhecemos em nosso vocabulário como Regra de Vida.

Queridos equipistas, o matrimônio é lugar para viver a santidade pessoal e conjugal. O matrimônio não é abstrato, é instituição original de Deus, em que o casal cristão é convidado a ser santo. Na vida matrimonial cristã o casal é convidado a ser santo juntos, numa ajuda mútua no processo de santificação. Neste caminho de santidade “ambos os cônjuges procuram-se, saindo do ‘ponto individual’ para alcançar e conhecer o outro no ‘ponto de comunhão’” (Texto Base 2010, p.11).

FORMAÇÃO 3O ANO VOCACIONAL
“Santidade, vocação universal de todos os cristãos”
CM 553 31
Pe. Rafhael Silva Maciel Presbítero da Arquidiocese de Fortaleza SCE Eq. 01C e Região Ceará I Prov. Nordeste I

Quem são os outros?

O outro é aquele que você encontra no caminho, aquele que cresce a seu lado, trabalha, alegra-se ou chora a seu lado; aquele que ama ou odeia a seu lado,aquele de quem você diz: “ele é meu amigo” ou “fulano é insuportável”, aquele de quem você não diz nada, ou nem sequer pensa, porque você passa sem olhar para ele na rua…

O outro é aquele a quém você deve se unir para tornar o “homem total”, o “irmão universal”, aquele que você deve se unir para se construir a si mesmo e salvar toda a humanidade.

O outro é aquele com quem você colabora todos os dias para terminar a criação do mundo.

O outro é o seu próximo, aquele que você deve amar com todo coração, com todas as forças, com toda a alma.

O outro é aquele diante de quem você será julgado.

O outro é aquele que faz você crescer, é um presente que o amor de Cristo lhe deu.

O outro é um enviado do Pai, uma pergunta que o amor de Cristo lhe faz.

O outro é aquele:

Por quem Deus se exprime.

Por quem Deus convida você.

Por quem Deus enriquece.

Por quem Deus mede seu amor.

O outro é o seu pão cotidiano, sua hóstia cotidiana.

O outro se chama Eduardo, Jurandir, Silva, Marta, D. Sinhá, “seu” Teotonho, Nininha.

Ele mora na mesma casa que você, trabalha na mesma repartição, toma o mesmo ônibus, senta-se ao seu lado no cinema...

O outro se chama Jesus Cristo...

Jesus Cristo mora na mesma casa que você, trabalha na mesma repartição, toma o mesmo ônibus, Está sentado a seu lado no cinema...

O outro...

Michel Quoist – Construir o Homem e o Mundo

As reflexões de Santo Agostinho reforçam a nossa compreensão sobre a importância do outro... “Necessitamos um do outro para sermos nós mesmos. Amando o próximo e cuidando dele, vais percorrendo o teu caminho. Ajuda, portanto, aquele que tens ao lado enquanto caminhas neste mundo, e chegarás junto daquele com quem desejas permanecer para sempre. Ninguém pode ser verdadeiro amigo de outro, se não for antes amigo da própria Verdade, que é Deus.”

REFLEXÃO
32 CM 553
Lázara e Edison Eq. 2 – N. S. Aparecida Goiânia-GO Prov. Centro-Oeste

02 maio 2023

BODAS DE PRATA

Ivane e Gildo

Eq. N.S. Auxiliadora

Abaetetuba – PA

17 maio 2023

Cláudia e Amarildo

Eq. N.S. da Boa Esperança

Belém – PA

17 maio 2023

Mariana e Jânio

Eq. N.S. da Apresentação

Abaetetuba – PA

BODAS de OURO

22 abril 2023

Silvia e Antônio

Eq. N.S. do Carmo - Paraguaçu – MG

14

julho 2023

Carminha e Lúcio

Eq. N.S. da Medalha Milagrosa - Brasília – DF

NOTÍCIAS
CM 553 33

29 março 2023

JUBILEU DE PRATA DAS EQUIPES

Eq. N.S. Mãe das Graças

São José do Rio Preto - SP

25 março 2023

Eq. N.S. da Anunciação

São José dos Campos - SP

28 março 2023

Eq. N.S. das Graças

Chã-Grande - PE

JUBILEU DE OURO DAS EQUIPES

1 março 2023

Eq. N.S. dos Navegantes

Diadema – SP

34 CM 553

08.04.2023

N.S. Mãe Menina

São José do Rio Preto – SP Rosa do Welito

28.03.2023

N.S. da Guia

19.02.2023

N.S. da Conceição

São Gonçalo - RJ

VOLTA AO PAI
Manoel Carlos da Ana Rita
Belém – PA
Geneci Menezes do Menezes
CM 553 35

Educados na escola de Jesus Cristo A Palavra de Deus

- “Estejam no teu coração estas palavras que hoje te ordeno. Tu as repetirás a teus filhos, delas falarás quando estiveres sentado em tua casa ou andando a caminho, quanto te deitares ou te levantares.” Dt 5, 6-7

Reflexão

- O ser humano não nasce pronto, mas precisa ser educado. Educar quer dizer fazer a pessoa humana desenvolver todas as suas potencialidades,tirar de dentro dela tudo aquilo que a mesma pode ser. Uma vez que a pessoa é constituída de corpo e alma,ela deve ser educada de forma integral,não reduzindo o ser humano a algum aspecto de seu ser.O “vinho da educação” falta na vida de tantas pessoas; muitos são aqueles que não têm acesso à educação e, mais ainda, são os que não têm acesso a uma educação de qualidade.

- O conhecimento técnico-científico tem sua importância na vida da pessoa. Dar acesso à ciência pode ser um ato de misericórdia, tirando a pessoa da ignorância. Nos diz S.João Paulo II que “O amor apaixonado pela verdade deve animar a tarefa educativa mais além de meras concepções cientistas ou laicistas. Deve chegar a ensinar como discernir o verdadeiro do falso, o justo do injusto, o moral do imoral, o que eleva a pessoa e o que a manipula”. Mas não podemos parar por aí, Deus quer mais de nós. Deus quer que O conheçamos. Educar o homem é educá-lo para Deus, para o Céu. Só se consegue

Oração espontânea

- Uma vez que estamos meditando sobre a Disposição de Maria, se disponha a rezar com um estudante, de modo especial com uma

Oração Litúrgica

Mãe de misericórdia

Roga por nós, santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo! Roga por todas as famílias, santa Mãe de Jesus Cristo, para que comecem em sua casa a verdadeira fraternidade cristã! Roga pelos filhos e pelos pais, santa Mãe da Igreja, para que imitem os teus exemplos em Nazaré! Roga pelas mães abandonadas, pelas mães sofridas, roga pelos filhos sem família, pelos órfãos sem amor! Roga pelos pais meeiros, explorados, doentes, desempregados, roga

- “Escutai, ó filhos, a instrução de um pai e ficai atentos, para aprender a prudência: eu vos darei uma doutrina excelente, não abandoneis a minha Lei.” Pr 4,1-2

isso quando o educamos para as virtudes. Os atos virtuosos são alcançados com muita dedicação e empenho da pessoa, através de bons atos repetidos muitas vezes. Nós acreditamos que o homem pode chegar à excelência, basta educá-lo com afeto e com amor.

- Nos afirma São João Paulo II: “Educar de maneira autêntica é a tarefa de um adulto, de um pai e de uma mãe, que ajude o educando a descobrir e a fazer próprio, progressivamente, um sentido unitário das coisas, uma global aproximação da realidade, uma proposta de valores para a própria vida, vista na sua integridade, a partir da liberdade e da verdade”. O Movimento das ENS tem feito de mim um educador de melhor qualidade? A tarefa da educação integral faz parte de minha missão nesse mundo? Como a busca pela Verdade tem norteado o meu jeito de agir? Nunca se esqueça que “o educador católico inspirará a sua atividade numa visão cristã do homem, cuja suprema dignidade se revela em Jesus Cristo, Filho de Deus, modelo e meta do crescimento humano em plenitude” (São João Paulo II).

criança, pedindo a Deus pela sua educação humana e cristã. Com caridade, dedique tempo para ouvi-la e animá-la pela busca de Deus.

pelos sem teto, sem pão, sem instrução, sem defesa! Roga pelas crianças que não podem nascer, roga pelos pais que não podem criar seus filhos com decência! São tantas as ameaças contra a família... Mostra que és nossa Mãe: Pede a Jesus por todos nos! Ó, clemente, ó, piedosa, ó, doce Virgem Maria! Amém.

MEDITANDO EM EQUIPE
Pe. Franciel Lopes SCE Carta Mensal

Árvores, uma Dádiva de Deus

Imprescindíveis na Criação, Produzem a própria alimentação, Através de um eficiente poder de síntese, Que conta com a luz do sol, a fotossíntese. Nos abrigam contra climas incidentes, No verão quando os dias são quentes, Ou nos dias frios do inverno, Mantendo o nosso calor interno. Evitam a poluição dos mananciais, Represas, açudes, rios e áreas marginais. Retêm gás carbônico, dão sombreamentos, Reduzem os ruídos e quebram os ventos. Fornecem alimento e oxigênio vitais, Para si, para os humanos e animais. Protegem e melhoram a biodiversidade Da natureza e áreas verdes das cidades.

São de elevada utilidade na confecção De casas, pontes, móveis, embarcações, Corantes, cosméticos, remédios naturais, Papel, borracha e instrumentos musicais. Inspiram escritores e pintores de telas, Dão asas à imaginação e brilho às aquarelas, Vida aos jardins, ruas e praças com leveza, Enchem de harmonia e paz a natureza!

Fátima e Marques

Eq. 03 - N.S. Auxiliadora

Setor C - Região Ceará I

Prov. Nordeste I

Av. Paulista, 352 • cj. 36 • 01310-905 • São Paulo-SP Fones: (11) 3256.1212 • 3257.3599 secretariado@ens.org.br • cartamensal@ens.org.br • www.ens.org.br

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