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QUEM CONTA UM CONTO... Elaine Valério de Azevedo
RESUMO QUEM CONTA UM CONTO...
Elaine Valério de Azevedo1
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Este relato visa compartilhar uma experiência realizada em uma escola da zona rural, no município de Colares - PA, com uma turma de ensino fundamental, cujo mote da aula era o estudo do gênero Lendas, haja vista a região ser propícia a narrativas orais, embora os próprios alunos achassem que naquela região não existissem histórias que pudessem contribuir, de alguma forma, com as aulas de Língua Portuguesa. Desse modo, iniciamos o estudo sobre o gênero textual citado com a leitura de uma das versões da "Lenda do Açaí". Fizemos rodas de leitura para a socialização do que os alunos acharam da narrativa e a partir desse momento, estimulei-os a contarem histórias míticas daquela região e para minha surpresa, muitos desconheciam. Foi nesse momento que surgiu a ideia da pesquisa com os próprios moradores da comunidade, a qual se deu por meio de entrevistas de registro, já que os alunos não possuíam um material para gravar as vozes dos entrevistados. Após a coleta das narrativas, houve a socialização das histórias pesquisadas e iniciou-se a atividade de produção textual e de imagens, as quais tiveram como culminância a exposição em um mural confeccionado pelos próprios alunos.
Palavras-chave: Letramento, Gênero textual, Narrativas orais, Leitura, Produção de texto
1. Apresentação
Dentre tantos relatos que poderia compartilhar neste espaço, um chama bastante atenção pelo fato de, no decorrer da experiência pedagógica da escola selecionada, notar a dificuldade dos alunos em leitura e escrita, por essa razão precisei pensar em uma estratégia que despertasse a atenção e curiosidade dos alunos e ao mesmo tempo estimulasse o prazer da escrita.
Lembro-me bem do primeiro dia de aula com esta turma, falei sobre nossas atividades, as quais girariam em torno de leitura e escrita e eles fizeram um barulho, feito andorinhas quando revoam o céu. Nesse momento percebi quão desafiador seria o caminho a percorrer junto àqueles alunos. Seria fácil? Não! Mas certamente iria em busca de uma solução que despertasse naquelas crianças o prazer da leitura, e por que não da escrita? Sendo assim, parti para pesquisa sobre Letramento e dentre as leituras me deparei com a seguinte citação "letrar [...] é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno" (SOARES, 2010, p. 21 apud JUSTO e RUBIO, 2013, p. 3-4, grifos meus). Seria preciso extrair algo que fizesse parte da realidade deles para que despertasse o interesse. Mas antes de continuar este relato e também para que o leitor entenda o porquê da escolha do gênero lendas para este trabalho, farei, na seção seguinte, uma sucinta caracterização e
1 Mestra em Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará. Especialista em Língua Portuguesa e Análise Literária pela Universidade do Estado do Pará e graduada em Letras pela UFPa. Professora efetiva da Secretaria de Educação do Estado do Pará, atualmente está lotada como professora ministrante do Sistema Educacional Interativo - SEI.
contextualização da escola onde a atividade foi desenvolvida, assim como da turma em que ela foi colocada em prática. O ambiente em que se deu a execução deste relato de experiência foi na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio "Barão do Guajará", pertencente ao município de Colares, região do Nordeste paraense. A comunidade Barão de Guajará, a qual dava nome à única escola estadual naquela localidade, situa-se a mais ou menos 20 km da sede do município de Colares e fica em frente à cidade de Vigia-PA, cuja travessia de barco gira em média de 20 a 30 minutos, dependendo da maré. Vale ressaltar que esse era o único meio de transporte de Vigia para o Guajará e devido o acesso ser mais rápido, já que a estrada da comunidade mencionada para a sede de Colares não ser uma das mais trafegáveis, além da distância e transporte precário, os moradores vão ao município mais próximo para fazer suas compras, ir ao banco, dentre outras necessidades básicas.
Apesar da dificuldade de acesso, a escola possuía um atrativo: era de frente para o rio e tinha como principal fonte de renda a pesca. Importante ressaltar que não era a única, porém muitos moradores possuíam barcos pesqueiros que passavam meses em alto mar e ao chegarem, traziam toneladas de peixes, que eram vendidos para os moradores da vila e arredores e também usados para o consumo de sua própria família. Em relação à estrutura física da escola, não era das melhores e a turma do 6º ano, embora tivesse uma vista privilegiada, pois a sala de aula se localizava logo na entrada, antes do espaço destinado à secretaria e à cozinha, que eram ambientes um ao lado do outro, era bem quente, principalmente nos primeiros horários da tarde, turno que funcionava a turma em questão, mais um motivo para realizar tarefas que atraíssem a atenção dos alunos, pois em alguns dias, principalmente no período do verão amazônico, o calor era tão forte que as crianças não conseguiam se concentrar na aula.
DISCUSSÃO TEÓRICA
Escolhi levar para a sala de aula o gênero textual Lendas, inspirada no diretor da escola, que era morador da comunidade e também o professor de matemática da referida escola, o qual contava muitas histórias míticas que aconteceram naquela região, inclusive nas conversas ele era enfático ao dizer que presenciou algumas daquelas situações. Isso me deu um insight para levar essa temática para dentro da sala de aula, já que aquela comunidade possuía uma gama de histórias orais e fiquei pensando no cabedal de narrativas que aqueles alunos tinham para contar, registrar, pesquisar e tendo como material a própria região em que viviam. Mas por que as lendas? Machado, 1994, p. 97 assegura que
as lendas nos fornecem um caminho simples para os fatos culturais de uma civilização. Com isso passamos a conhecer os mecanismos da criação cultural e, principalmente, o modo de pensar de cada povo, num dado momento de seu desenvolvimento histórico.
O tema da atividade que aqui relato surgiu após perceber que os alunos pouco se interessavam por leitura e escrita, conforme mencionado na seção anterior, por esta razão e para que eles se interessassem pelo tema, resolvi realizar com eles uma atividade intitulada "Quem conta um conto...", entendendo que a palavra "conto" aí não está no sentido de gênero textual, mas de "causos", histórias míticas acontecidas naquela região ou até mesmo presenciadas por familiares ou pelos próprios alunos, uma vez que grande parte deles acompanhavam seus pais, avós, tios... em tarefas de roça ou pescarias Pensando nisso, eis que tive a ideia de propor atividades sobre a cultura local, pois segundo Justo e Rubio, 2013, p. 10
a cultura e os costumes de uma sociedade também devem ser considerados como níveis de letramento, pois tanto quanto a escolarização é importante em uma determinada cultura, a luta por manter rituais e costumes em outras sociedades também deve ser valorizada, pois para ela, ali está o letramento, o saber viver e transmitir ensinamentos [...]
5. PERCURSO METODOLÓGICO
Para motivar os alunos, apresentei à turma a "Lenda do açaí", pois esse fruto é muito consumido naquela região, em época de safra, ele é "exportado" para os municípios próximos, sendo transportado em grande quantidade para a cidade de Vigia, a tal ponto de os produtores fretarem barcos exclusivamente para esse fim. Antes de entregar o texto, perguntei se eles sabiam como surgiu o açaí. Eles muito se admiraram e responderam unânime que desconheciam tal fato. Interessante o que Irene Machado (1994) escreve sobre o surgimento das narrativas como forma de explicação de muitos fenômenos:
a busca de explicações para as coisas e os fenômenos do mundo foi o que tornou possível o surgimento de muitas narrativas - histórias contadas pelas pessoas comuns, pelos poetas, pelos escritores, enfim, histórias que valem muito, porque enchem de sentido muitas coisas cujas explicações, se existem, ou são muito complicadas ou estão muito longe da capacidade de entendimento das pessoas comuns. Mas, como todo homem tem uma necessidade muito grande de produzir conhecimento, essas histórias mostram a sabedoria dos povos e a identidade das civilizações. (p. 96)
Foi então que entreguei uma cópia do texto a cada aluno e primeiramente fiz a leitura em voz alta, pois já tinha tido experiências negativas quando pedia que lessem silenciosamente. Eles não se concentravam, ficavam olhando para o colega e começava uma risadaria só na sala de aula, então percebi que se concentravam mais quando eu mesma lia para eles. Quando isso acontecia, concentravam-se na escuta e conseguiam captar a mensagem do texto. Nessa primeira atividade, fizemos uma roda de leitura. Após terem ouvido a narrativa, instiguei-os o pensamento sobre o que os chamou mais atenção na história. Respostas variadas obtive com essa atividade inicial. Em seguida, e na verdade essa era a minha real intenção, perguntei se eles conheciam alguma história mítica da comunidade em que moravam. Vale aqui ressaltar que na escola estudavam jovens e crianças de localidades próximas e não apenas da comunidade Barão de Guajará, logo em cada uma delas possuía uma história experienciada pelos nativos de cada lugar. Alguns alunos responderam que nunca tinham ouvido nenhuma histó-
ria dessas, outros citavam algumas lendas de botos, matintas, e de alguns personagens míticos locais, mas achavam que isso eram histórias inventadas pelos mais velhos. Foi aí que coloquei a segunda etapa da atividade em ação. Chegava a hora dos alunos serem os pesquisadores de narrativas míticas de suas comunidades e para isso eles seriam "repórteres por um dia", título alusivo ao quadro de uma emissora televisiva. Então pedi que eles entrevistassem as pessoas idosas, podendo ser avó, avô, vizinhos, tios, tias, enfim... Deveriam perguntar se os entrevistados conheciam alguma história mítica, lenda, daquela região. Nessa entrevista, eles deveriam registrar as informações principais, tais como: o nome da personagem mítica, o local em que a história aconteceu: em momento de trabalho, de caça, de volta para casa após um dia de trabalho pesado, enfim, quem participou da história, se a pessoa presenciou ou se aquela história foi contada por outra pessoa; e outras informações que a partir da curiosidade deles fossem surgindo no decorrer da entrevista. No primeiro prazo dado a eles, ao perguntar quem havia feito a atividade de entrevista, poucos confirmaram sua realização. Sendo assim, para encorajar os que não fizeram, pedi a um aluno que havia feito a tarefa que compartilhasse com todos sua experiência como repórter e qual narrativa ele coletou. O aluno compartilhou brevemente sua coleta e um novo prazo foi dado aos que não haviam feito a atividade proposta. No segundo prazo dado, o número de alunos-entrevistadores foi quase unânime, então fizemos uma roda de socialização e muitas narrativas legais foram apresentadas oralmente pelos alunos. Algumas histórias se repetiram, como narrativas de boto ou pessoas que se "viravam" em algum animal e outras novas para mim, com personagens locais. O interessante dessa escuta foi que eles perceberam que as versões se modificavam. Cada narrador tinha uma versão para a narrativa contada. Outras histórias bem interessantes surgiram, a qual são específicas daquela região, como o chupa-chupa, pois o município de Colares é famoso por suas "causos" de OVNIS, inclusive esse fato extraordinário já foi contado em rede nacional, transmitido por um extinto programa investigativo de TV. Sobre a narrativa mencionada, Pimentel, 2013, p. 1, afirma o seguinte:
Esse evento, ligado aos fenômenos ufológicos se misturaram às cores locais imprimindo, mais tarde, a fusão entre os mitos fundadores e a crença em seres extraterrenos, surgiu assim, a cultura do ET até hoje celebrada, na ilha, como um acontecimento histórico e cultural integrante da vida dos moradores de Colares.
A cultura local sobre a presença de ET's é tão forte no município como um todo que há um bloco de carnaval cujo nome é "bloco do Et" e ainda segundo Pimentel, 2013, p. 16, um artista plástico, morador daquela cidade, apropriou-se da "saga mítica" e criou um "mosaico de obras composto da tônica simbólica do imaginário local", conforme é possível visualizar na foto abaixo:
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Acervo pessoal da autora deste relato
Outra narrativa que apareceu com mais frequência foi a história da Maria Vivó, a qual narra a história de uma cobra que aterrorizava os moradores da Ilha, conforme relata Pimentel, 2013
A lenda conta que certo dia uma moça teria sido engravidada por uma cobra, sem saber o que fazer, procurou a orientação de um pajé da região, o curandeiro a orientou que após o nascimento, a cobra deveria ser cegada e lançada ao destino das águas. E assim sucedeu -se. O pajé cuidou do caso, fez o parto, e, antes de atirá-la ao mar, deu-lhe o nome de Maria Vivó, furou um de seus olhos. A pequena cobra cresce nas águas agitadas da ilha, mais tarde faz morada junto com o boto nas pedras do farol. Com o tempo e as sucessivas aparições da cobra começa assustar os moradores do local, nas redondezas muitos navios passam a ser atacados por um ser furioso, segundo os relatos dos navegantes, a cobra Maria Vivó seria a principal causadora de muitos naufrágios, seguidos de mortes e desaparecimento dos corpos. O imaginário local reforça a ideia de que, a cobra, provocava os naufrágios no intuito de alimentar-se dos corpos. Posteriormente, os pescadores passaram a deparar-se constantemente com o ser habitante das águas e que nas noites de pesca, muito sorrateira, a cobra, vinha assustar-lhes, com apenas um olho, lançava um olhar tenebroso tão iluminador capaz de cegá-los, um feixe luminoso que mais parecia um fogo ocasionava o medo e o terror. Assim, aterrados, os pescadores abandonavam a pesca, o peixe rareava, restava apenas, a cobra como a grande soberana daquelas águas e a quem os pescadores tanto temiam. (p. 9-10)
Esse trabalho de socialização durou cerca de três aulas, para que todos os alunos pudessem participar da atividade. Ao final, perguntei-lhe se gostaram de ser repórteres para conhecerem um pouco do que os mais idosos compartilharam com eles e a euforia tomou conta deles nesse momento. Após as duas atividades propostas, chegou a hora de produzir, a qual se dividiu em uma produção imagética, por meio de desenhos, e uma produção escrita. Como a turma era do 6º ano, então os dividi em equipes, conforme a narrativa apresentada para a realização da atividade que nominei de "atividade de produção imagética". Então tinha a equipe do boto, da Maria Vivó, do chupa-chupa, da matinta. Pedi que eles transformassem em um desenho a narrativa que ouviram de seus entrevistados. Muitas imagens criativas foram produzidas e expostas no mural da sala, que nós construímos, pois a sala não era muito bem equi-
pada. Peguei alguns materiais que estavam jogados em um local que eles chamavam de secretaria, mas na verdade funcionava mais como um depósito que só servia para acumular todo tipo de apetrechos que chegava na escola. Levei outros que iríamos precisar para a confecção do mural e botamos a mão na massa. Conseguimos fazer nosso mural para expor os desenhos feitos pelos próprios alunos. Isso parece ser simples, mas ali, naquela comunidade, os alunos realmente se sentiram úteis àquele espaço, pois um ou outro chegava até a desabafar que nunca haviam feito atividade dessa natureza, nem na "escolhinha", referência que usavam à escola do município que também funcionava na comunidade. Após a confecção dos desenhos, partimos para a "produção escrita". Nessa tarefa os alunos tinham que criar um texto para registrar aquilo que ouviram de seus entrevistados, apoiando -se na memória, afinal, o título dado a esta atividade foi "Quem conta um conto...", para este momento, reservei duas aulas a fim de esclarecer a diferença entre a língua falada e a escrita, dando ênfase ao registro que eles teriam que fazer das narrativas ouvidas por seus entrevistados, pois teriam apenas como recurso as lembranças sobre o que ouviram. Mais uma vez foi dado um prazo para a entrega das produções textuais, chegado o grande dia, recebi os textos e li com toda atenção. Na aula seguinte, fizemos uma avaliação da primeira atividade de registro. Perguntei qual dificuldade eles tiveram ao escrever um texto, mais uma vez as respostas foram variadas, alguns disseram que foi a própria escrita, outros responderam que foi lembrar exatamente o que seu entrevistado falou e na ocasião, expliquei que as histórias, principalmente as míticas, possuem muitas versões justamente por causa disso, pois cada narrador vai "incrementando" a narrativa, a qual possui um pouco da versão daquele que narra, lembrando sempre do mote que deu origem à atividade: "Quem conta um conto..." e falei para eles que essa frase tem uma continuação... "aumenta um ponto". A escrita é um momento importante nas práticas de letramento porque, conforme afirmou Fiad e Mayrink-Sabinson (2001), apud Moterani, 2013, p. 138: "a escrita é vista como um processo contínuo e complexo que abarca planejamento, execução, revisão e modificação deste, por meio da reescrita". A referida autora ainda considera que "o trabalho com a escrita deve proporcionar o desenvolvimento efetivo da habilidade de se produzir textos" (Monterani, 2013, p. 138).
6. RESULTADOS ALCANÇADOS
A atividade teve como resultado uma melhora significativa nas práticas de leitura e escrita dos alunos, pois passaram a reconhecer que tais práticas são importantes e necessárias para suas interações sociais. Por meio da proposta "Quem conta um conto...", desenvolvida com alunos do 6º ano de uma escola da zona rural do município de Colares - PA, percebeu-se que se o professor propuser atividades reais, ou seja, que fazem parte da vida do aluno, cujas tarefas tenham relação
com o cotidiano dos principais atores do processo ensino-aprendizagem, as práticas de letramento podem ser efetivamente alcançadas, foi o que conclui ao desenvolver a atividade relatada. Os alunos passaram a ver o ensino da língua com outro olhar, pois entenderam que a escola não está dissociada de suas práticas fora dela.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após essa experiência pude concluir que o trabalho com gêneros textuais é de extrema importância para trabalhar o letramento literário em sala de aula. É por meio dos textos que se desperta o interesse pela leitura e produção de textos, em qualquer nível de escolaridade. Outro fator importante é trazer para a sala de aula aspectos da própria realidade dos/as alunos/as, o que chamamos de aprendizagem significativa, fazendo o aluno perceber que o conhecimento da escola não se distancia de sua vida em comunidade e que ela contribui, e muito, para a seleção dos saberes desenvolvidos pelo professor, em sala de aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JUSTO, M.A.P.S; RUBIO, J.A.S. Letramento: o uso da leitura e da escrita como prática social. Revista eletrônica Saberes da Educação – Volume 4 – no 1 - 2013.
MACHADO, Irene A. Literatura e Redação: os gêneros literários e a tradição oral. São Paulo: Editora Scipione, 1994. Série didática - classes de magistério.
MOTERANI, Natalia Gonçalves. O modelo ideológico de letramento e a concepção de escrita como trabalho: um paralelo. Acta Scientiarum. Language and Culture . Maringá, v. 35, n. 2, p. 135-141, Apr.-June, 2013.
PIMENTEL, Danieli dos Santos; FARES, Josebel Akel. Poéticas orais na Ilha de Colares - PA: proposta para uma cartografia da voz e da cultura. Nau literária: crítica e teoria de literatura Vol. 09, n. 01, jan/jun, 2013.
1 Professor de Ciências da Natureza, do Projeto EJA Campo da Secretaria de Estado de Educação do Pará. Licenciado Pleno em Física, pela Universidade Federal do Pará. Licenciado Pleno em Ciências Naturais com habilitação em Biologia, pela Universidade do Estado do Pará e Mestrando em Ensino de Física, Especialista em Educação do Campo e Extensão Rural.