Forum Estudante #339 - Janeiro e Fevereiro de 2022

Page 1

Saberes Fomos à descoberta do mundo dos jornais escolares

Revista Forum Estudante | Janeiro e fevereiro 2022 | Edição n.º 339 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€

GAMING O JOGO MAIS ESPERADO DO ANO ESTÁ A CHEGAR

ANGIE COSTA ESTÁ A “VIVER SONHO”

FEIRAS A QUALIFICA ESTÁ DE VOLTA! IEFP CAMPEÕES DAS PROFISSÕES NA PRIMEIRA PESSOA

A ATRIZ E INFLUENCER CONTA-NOS TUDO SOBRE A NOVA FASE DA SUA VIDA.


2 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Passatempos

PASSATEMPOS

CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 28 de fevereiro de 2022, salvo indicação em contrário no próprio passatempo. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Aos vencedores, os prémios serão enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.

www.forum.pt

Ganha um kit NOVEX!

Telefone 218 854 730 E-mail geral@forum.pt

Para que possas aplicar um programa capital completo, a Embelleze tem para te oferecer um kit composto por creme de pentear, champô, condicionador e máscara capilar. Aposta nas três frentes do cuidado capilar: Hidratação, Nutrição e Reconstrução. Temos 3 kits para oferecer. Sabe como participar no Instagram da Forum Estudante.

DIREÇÃO Gonçalo Gil goncalo.gil@forum.pt DESIGN Miguel Rocha miguel.rocha@forum.pt FOTOGRAFIA Dreamstime, Freepik, Pexels, Unsplash REDAÇÃO Fábio Rodrigues - Editor fabio.rodrigues@forum.pt Joana Silvério joana.silvério@forum.pt Luís Duarte Sousa luis.duarte.sousa@forum.pt Colaboração: José Maria Archer Rúben de Matos ASSINATURAS Paula Ribeiro Tel.: (218 854 730) pribeiro@forum.pt Anuidade: 10,00€

Ganha o jogo “Passa o Desenho”!

PUBLICIDADE Félix Edgar felix.edgar@forum.pt

A Mebo Games tem para te oferecer uma unidade do party game “Passa o Desenho”. Diverte-te com os amigos e a família com este jogo com mais de um milhão de exemplares vendidos. Sabe como participar no Instagram da Forum Estudante.

COMUNICAÇÃO&DISTRIBUIÇÃO Vítor Silva vitor.silva@forum.pt PROJETOS ESPECIAIS José Maria Archer josemaria.archer@forum.pt PRODUÇÃO Finepaper Tiragem: 25 mil exemplares Propriedade e Edição de: Press Forum, Comunicação Social, Lda. Capital Social: 17.000,00€ NIF: 502 981 512 Composição do Capital da Entidade Proprietária: Detentores de 5% ou mais do capital social: Rui Manuel Pereira Marques 29,9%; Roberto Artur Da Luz Carneiro 26,7%; Maria Francisca Castelo Branco de Assis Teixeira 21,7%; Gonçalo Nuno Cavaca Gil 5,8%; Félix Edgar Alves Pinéu 5,8%

Ganha um kit BIC!

Começa a preparar as tuas sessões de estudo para os exames nacionais com um kit BIC composto por canetas que incluem as gamas “Original”, “Cristal” e “Shine”, entre outras. Temos três kits para oferecer. Sabe como participar no Instagram da Forum Estudante.

Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Nº ERC: 114179 Sede da Redação e do Editor Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º 1100-404 Lisboa Tel.: 218 854 730 Estatuto Editorial Disponível em www.forum.pt

Gerência Rui Marques Gonçalo Gil Félix Pinéu

Saberes Fomos à descoberta do mundo dos jornais escolares

Revista Forum Estudante | Janeiro e fevereiro 2022 | Edição n.º 339 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€

GAMING O JOGO MAIS ESPERADO DO ANO ESTÁ A CHEGAR

ANGIE COSTA ESTÁ A “VIVER SONHO”

FEIRAS A QUALIFICA ESTÁ DE VOLTA! IEFP CAMPEÕES DAS PROFISSÕES NA PRIMEIRA PESSOA

A ATRIZ E INFLUENCER CONTA-NOS TUDO SOBRE A NOVA FASE DA SUA VIDA.

SUMÁRIO 03 Escolas Novidades escolares 04 Forum 30 anos Como se estudava há 30 anos 05 Saberes Por dentro do mundo dos jornais escolares 08 Ensino Superior Formas de financiar um caminho superior 10 Internet Segura Tecnologia e identidade digital 12 IEFP A experiência de quem passou pelo EuroSkills 26 Justiça para Tod@s Sabes o que é um crime? 32 CJSR A história do código da estrada 34 Cinema O salto de Nathan Drake 36 Gaming Elden Ring e o universo souls

#18 Entrevista a Angie Costa Com projetos em televisão e no digital, Angie Costa diz somar já vários sonhos e desafios concretizados, sendo o maior aquele que está a viver no momento: ser mãe. A atriz e influencer conta-nos tudo sobre esta nova fase da sua vida e as conquistas profissionais mais recentes.

Revista Forum Estudante #339 // Janeiro e fevereiro de 2022 // e-mail: geral@forum.pt // www.forum.pt


3 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Escolas

Olimpíadas da Biotecnologia desafiam alunos do Secundário a testar conhecimentos sobre ciência A XVI edição das Olimpíadas da Biotecnologia tem candidaturas abertas até 21 de janeiro. A iniciativa é da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica no Porto e da Sociedade Portuguesa de Biotecnologia, tendo como objetivo “fomentar a cultura científica junto dos alunos do ensino secundário de todo o país”, explica a organização, em comunicado. A investigadora e docente na Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Paula Teixeira, explica que “todos os anos somos surpreendidos com a originalidade dos trabalhos apresentados e pelo forte envolvimento de professores e alunos”. Lançada em 2005, esta iniciativa pretende promover “a cultura científica e tecnológica junto dos jovens do ensino secundário, o conhecimento sobre biotecnologia nas suas múltiplas vertentes e o interesse por atividades à escala nacional”, acrescenta Paula Teixeira. Os alunos do ensino secundário, que queiram colocar à prova o conhecimento nesta área, podem inscrever-se até ao dia 21 de janeiro. Está prevista a realização de duas eliminatórias, uma local e outra à escala nacional, para além da grande final no dia 20 de maio de 2022.

👉

Já a pensar nos exames nacionais? A primeira fase começa a 17 de junho e estende-se até 6 de julho.

Números O número de alunos estrangeiros no ensino básico e secundário aumentou

Regresso às aulas com novas regras de isolamento O segundo período arrancou e o regresso dos alunos à escola deu-se a 10 de janeiro, uma semana mais tarde do que o costume, devido à evolução da pandemia. Além da mudança de data para início das aulas, algumas regras de isolamento também foram alteradas. Este regresso marcou também o início do alívio das medidas de resposta à covid-19. A partir de então, mesmo que haja um caso positivo, as turmas já não ficam em casa, só os alunos infetados permanecem em isolamento.

47%

nos últimos dois anos. No total, em Portugal, mais de

27 mil

crianças e jovens frequentam a escola pública portuguesa. Existem estabelecimentos de ensino com estudantes de

25

nacionalidades diferentes. ´Fonte: RTP

Sabe mais sobre atualidade escolar em

Os restantes alunos da turma, contrariamente ao que acontecia até então, mantêm-se na escola em regime de aulas presencial, mas terão de fazer um teste à covid-19 ao terceiro dia do contacto com o caso positivo. Os estudantes que tenham contacto direto com alguém infetado no agregado familiar serão considerados de alto risco e ficam também em isolamento, estejam ou não vacinadas. O primeiro-ministro, António Costa, revelou em conferência de imprensa que, “haverá lugar à testagem dos professores, auxiliares e assistentes operacionais das escolas” nas primeiras duas semanas de aulas. Isto, porque “prevê-se ainda o crescimento do número de casos”. Para compensar os dias de aulas em atraso pelo início tardio, a interrupção letiva do carnaval terá menos dois dias e os alunos também vão ter menos três dias de férias na Páscoa, somando assim os cinco dias perdidos no arranque das aulas.


4 | Forum Estudante | jan+fev’22 /30 anos

A nova rubrica da FORUM dá-te a conhecer como viviam os estudantes, há três décadas, na altura do lançamento do seu primeiro número. Em 1991, era lançada a primeira versão da Internet portuguesa. A Wikipédia estava ainda a uma década de distância. O Google demoraria ainda 7 anos a surgir. Como é que os estudantes faziam os seus trabalhos escolares? Antes de toda a informação do mundo estar acessível a partir do pequeno retângulo mágico que carregamos no bolso, o dia a dia dos e das estudantes era pautado por uma máquina muito especial – a fotocopiadora. Era este dispositivo que permitia “retirar” a informação de livros – como atlas, compêndios e enciclopédias – para poder criar um trabalho. Nos casos de quem não tinha enciclopédias em casa, a solução era clara: dirigir-se à biblioteca da escola para encontrar a informação necessária. A fotocópia poderia depois ser recortada

e colada (uma espécie de copy/paste literal) numa folha escrita à mão, ilustrando o texto elaborado pelos estudantes. No final, nada como fotocopiar tudo novamente, de forma a garantir uma impressão mais profissional (e sem resíduos de cola). A grande maioria das cópias eram a preto e branco, mas havia também espaço para páginas coloridas. As cores ficavam normalmente reservadas para a capa do trabalho. Era aqui que os estudantes davam largas à sua criatividade e sensibilidade artística, pintando a capa com recurso a lápis de cera, lápis de cor ou marcadores.

Para proteger estas obras de arte, era normalmente acrescentada uma folha de acetato. Para encadernar um trabalho, os e as estudantes podiam contar com um arsenal de agrafos, clipes, calhas e espirais de plástico, furadores e até molas. Antes de entregar, havia hipótese de disfarçar alguns erros que surgissem na revisão (inclusivamente recorrendo a borrachas de tinta). Contudo, a capacidade de edição de texto era naturalmente limitada. O ideal era mesmo não cometer erros. Por alguma razão se seguia a máxima: “primeiro a lápis, depois a caneta”.


5 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Saberes

Jornais Escolares Um espaço para crescer e dar voz aos estudantes

Por Luís Duarte Sousa

Do básico ao secundário, em papel ou em formato digital, tem-se assistido ao crescimento do número de jornais escolares por todo o país. Estudantes e professores envolvidos destacam o papel destas publicações no crescimento dos estudantes e na coesão da comunidade escolar.

M

aria Barbosa é aluna da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Famalicão, e há dois anos que integra a equipa do seu jornal da escola, o Jornal Europeu. Maria frequenta o 11.º ano do curso Ciências e Tecnologias e revela que, apesar de pretender ser enfermeira no futuro, sempre gostou muito de ler e escrever. A oportunidade de colaborar num jornal escolar surgiu naturalmente: “Já fazia parte do Clube Europeu da escola. O nosso jornal é focado principalmente em temas relacionados com a Europa e com a União Europeia. Como gosto de fazer

“O jornalismo é uma coisa demasiado séria para ficar só na mão dos adultos” Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação

entrevistas, decidi colaborar”. Além das entrevistas que realiza, Maria é também responsável pela capa do jornal. O trabalho é coordenado pela professora de Inglês, Carla Machado, uma das responsáveis pelo Jornal Europeu. A professora explica à FORUM que, ao todo, para manter este jornal, que também está presente em plataformas digitais e nas mais variadas redes sociais, estão envolvidos mais de cem alunos, coordenados por vários professores de diversas disciplinas. Para Carla Machado, os jornais escolares possuem um papel fundamental na forma-

ção dos jovens e na preparação “para o exterior”, nomeadamente “para o contacto com a informação”. A professora acredita inclusivamente que seria benéfico haver “mais professores envolvidos nestes projetos para levar os alunos a chegar o mais longe possível na realização dos seus objetivos pessoais e profissionais”. No caso do Jornal Europeu, por exemplo, conta Carla Machado, os estudantes já fizeram várias viagens, inclusivamente representando a sua escola além-fronteiras, demonstrando, no geral, empenho na realização das tarefas envolvidas na criação da publicação. “[Este é um] sinal de criatividade, de motivação e do espírito de resiliência destas publicações”, reforça a professora.

“Dar voz a todos os alunos”

Tiago Rocha, também de dezasseis anos, estuda na Escola Secundária de São Pedro do Sul, em Viseu, e é um dos membros fundadores do jornal Jovens AESPS (Associação de Estudantes de São Pedro do Sul). Apesar de ser um jornal escolar, o Jovens AESPS tem características distintivas, revela Tiago Rocha, ao “não ser o jornal oficial da escola”. “[O jornal] foi e é criado e dirigido apenas por alunos. Decidimos desenvolver este projeto porque não havia um jornal na escola”, conta.


6 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Saberes

As peças neste jornal, que podem ser notícias, reportagens ou peças de opinião, podem ser publicadas por qualquer aluno, “depois de serem revistas e aprovadas”, mencionou Tiago Rocha. Além do jornal, apenas em formato online, a AESPS

“O jornal Jovens AESPS foi criado para dar voz a todos os alunos” Tiago Rocha, Jornal Jovens AESPS, São Pedro do Sul

possui uma rádio, também online, e um podcast associado ao jornal. Para Tiago, a participação em qualquer um destes meios é uma forma de os alunos partilharem as suas opiniões, oferecendo-lhes protagonis-mo dentro da comunidade escolar. “Este jornal foi criado para dar voz a todos os alunos”, refere Tiago, que explica que a publicação é lida por vários intervenientes do espaço escolar e também por pessoas externas à instituição de ensino.

Escrever para crescer

Para todos os estudantes contactados pela FORUM, trabalhar num jornal escolar tem sido uma oportunidade de crescimento com efeitos imediatos. A estudante Ana Leonor Amado, da Escola da Batalha, que colabora na produção do jornal Alfabeto conta como esta experiência tem ajudado a cumprir um dos seus objetivos: “Decidi participar porque queria aprender a comunicar melhor e integrar este projeto tem ajudado bastante nesse sentido”.

“O nosso jornal é focado principalmente em temas relacionados com a Europa e com a União Europeia. Como sempre gostei de ler, escrever e fazer entrevistas, decidi colaborar” Maria Barbosa, Jornal Europeu, Famalicão


7 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Saberes

ção, o jornal será publicado numa ficha específica e ficará visível para os utilizadores”, detalha a DGE. A relevância destas estruturas também já foi destacada por membros do Governo. Durante a entrega de prémios do Concurso Nacional de Jornais Escolares promovido pelo jornal Público (ver caixa), o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, realçou a importância destas publicações, antes de concluir: “O jornalismo é uma coisa demasiado séria para ficar só na mão dos adultos”.

O jornal Alfabeto é um projeto de alunos e professores e contém essencialmente notícias e reportagens sobre atividades das aulas, projetos dos alunos, eventos organizados pela escola e têm até uma secção para Erasmus. Todas as semanas, a equipa do jornal Alfabeto reúne-se durante cinquenta minutos na “oficina de jornalismo”, mas o trabalho dos alunos e professores não fica por aqui. Cada um dos integrantes faz vários trabalhos durante a semana para manter o jornal. “Trabalhamos sempre fora do horário escolar e, muitas vezes, até quando estamos fora da escola”, conta.

O papel dos jornais escolares

A Direção-Geral da Educação disponibiliza no seu site uma área dedicada aos jornais escolares, que tem como objetivo, não só apoiar, como “fazer a divulgação de boas práticas de utilização de jornais em contexto educativo, dando conta do trabalho realizado pelos docentes, nas escolas, com os seus alunos”. A plataforma inclui documentos de apoio como um guia intitulado “A Aventura de Fazer o Jornal na Escola”.

“Decidi participar porque queria aprender a comunicar melhor e integrar este projeto tem ajudado bastante nesse sentido” Ana Leonor Amado, jornal Alfabeto, Batalha

Esta iniciativa surgiu no contexto do Referencial de Educação para os Media que a Direção-Geral da Educação (DGE), no âmbito das Linhas orientadoras de Educação para a Cidadania publicadas em 2012. Através deste portal, acrescenta a DGE, pretende-se dotar os docentes, os alunos e as escolas de conhecimento e ferramentas que os habilitem a fazer a edição digital dos seus jornais, dando origem a novos formatos ou, até, a novos projetos. A plataforma inclui um mapa interativo dos jornais escolares em Portugal, detalhando informações sobre 351 publicações de todo o território nacional. De acordo com a informação disponibilizada no site, esta lista é atualizável, sendo que os professores

coordenadores dos projetos de Jornal Escolar devem registar o jornal que dinamizam no seu agrupamento através de um formulário disponível na página. “Após aprova-

O que é o Concurso Nacional de Jornais Escolares? Promovido pelo Jornal Público em parceria com o Ministério da Educação e a Fundação Belmiro de Azevedo, o Concurso Nacional de Jornais Escolares oferece anualmente um conjunto de prémios a jornais escolares, com o objetivo de “aumentar a importância da utilização dos jornais escolares no processo de ensino e na construção de identidade nas escolas”. Em novembro de 2021, foram entregues oito mil euros em prémios a seis publicações.


8 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Ensino Superior

Como financiar os estudos no ensino superior? O ensino superior não mobiliza apenas estudo e motivação. Há que pensar nos custos financeiros implicados. Fica a conhecer um panorama geral das várias opções de financiamento a que podem recorrer os estudantes envolvidos em formações no ensino superior.

#1 Bolsas de estudo públicas Através da Direção-Geral do Ensino Superior, são atribuídas bolsas de estudo para a frequência de formações ministradas em instituições de ensino superior portuguesas, tais como cursos técnicos superiores profissionais, licenciaturas, cursos de mestrado e de mestrado integrado e, ainda, para estágios profissionais a licenciados ou mestres que nos 24 meses posteriores à obtenção do grau académico frequentem estágio profissional. O direito à candidatura a estes apoios estende-se a cidadãos nacionais de Estados membros da União Europeia com direito de residência permanente em Portugal, a cidadãos nacionais de países terceiros que reúnam certas condições e a titulares do estatuto de refugiado político. As candidaturas decorrem normalmente entre junho e setembro e no site da DGES está disponível informação pormenorizada. A DGES atribui também bolsas de estudo para estudantes com grau de incapacidade igual ou superior a 60%. Outra possibilidade de financiamento é a do programa +Superior e das suas bolsas de mobilidade. Através deste programa pretende-se apoiar a frequência do ensino superior em regiões do país onde existe uma procura mais reduzida. A bolsa está fixada em 1700 euros anuais e podes saber mais no site da DGES, na secção “Apoio ao Estudante”.

#2 Bolsas de estudo de instituições privadas Uma boa parte das bolsas atribuídas por instituições privadas cai no âmbito de apoios concedidos por fundações, mas existem também outras entidades. Muitos destes apoios são atribuídos para atividades de investigação ou para áreas de formação muito específicas – como é o caso das bolsas

para estudos japoneses, atribuídas pela Embaixada do Japão, ou das bolsas da Fundação Oriente, as quais têm o objetivo de incentivar a investigação nas áreas das ciências sociais e humanas em temas relacionados com o Extremo Oriente. Outro exemplo neste âmbito é o da Fundação Calouste Gulbenkian que, tal como algumas outras instituições semelhantes, disponibiliza também bolsas para formação no ensino superior. As bolsas Gulbenkian Mais destinam-se ao apoio de jovens estudantes que “apresentem as melhores notas e menos recursos”. Outras instituições, como a Fundação Rotária Portuguesa, a Fundação António Aleixo, a Associação Duarte Tarré ou a Fundação Eugénio de Almeida têm também programas de atribuição de bolsas, podendo os potenciais candidatos contactar os respetivos serviços. A DGES disponibiliza também no seu site uma lista, não exaustiva, na secção “Outros Apoios” das fundações e instituições semelhantes com ação nesta área. Em forum.pt/financiamento podes também descobrir notícias sobre várias iniciativas de apoio financeiro a estudantes levadas a cabo por instituições privadas.

#3 Empréstimos de garantia mútua Outra possibilidade de financiamento dos estudos no ensino superior é a aberta pela linha de crédito bancário designada por “Empréstimos de garantia mútua”, um programa lançado em 2007. Trata-se de uma iniciativa cujo objetivo é ajudar a financiar os custos de frequência do ensino superior em instituições académicas portuguesas. Nestes empréstimos, o valor financiado pode oscilar entre 1000 e 5000 euros por ano de curso, com um limite de 30 mil euros para o total da formação. De acordo com as regras, o Estado funciona como fiador. Após o primeiro ano, o estudante deve comprovar a

realização de uma boa performance académica. Estes empréstimos beneficiam de taxas de juro inferiores às do vulgar crédito ao consumo e os estudantes podem dispor de prazos de reembolso mais dilatados no tempo. Durante o período da formação, que pode prolongar-se até seis anos, o estudante deverá pagar apenas os juros. Após a conclusão do seu percurso académico, podem ainda beneficiar de um período de carência adicional. O período de amortização do empréstimo pode estender-se até 10 anos. Para uma informação mais completa,


9 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Ensino Superior

os candidatos a estes empréstimos deverão contactar as instituições bancárias que disponibilizam esta linha de crédito gerida pela Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua.

#4 Outros apoios Existem outras instituições, como câmaras municipais, que concedem bolsas de estudo a estudantes residentes nas respetivas áreas. Estes apoios

podem assumir dimensões diferentes e específicas e estabelecer critérios particulares, pelo que os potenciais candidatos devem contactar os respetivos serviços. Em Coimbra, por exemplo, o Fundo Solidário do Instituto Universitário Justiça e Paz atribui bolsas de estudo a estudantes com dificuldades económicas. Por outro lado, os estudantes interessados em candidatar-se a formações noutros territórios europeus, a DGES recomenda considerar o instrumen-

to que se encontra disponível em www.european-funding-guide.eu. No mesmo sentido, o site www.studyabroad.com dá a conhecer diferentes tipos de bolsas concedidas por entidades privadas para programas de estudo no estrangeiro. Ainda sobre a oportunidade de aceder a bolsas e empréstimos para estudo em instituições de ensino superior europeias, destaque para o programa Erasmus+, que poderás conhecer em maior detalhe em www.ec.europa.eu.


10 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Centro Internet Segura Publirreportagem

Centro Nacional de Cibersegurança PORTUGAL

Tu és tu online?

Conhece 4 conceitos relevantes Ao longo dos meses de janeiro e fevereiro são disponibilizados vários materiais e recursos nas redes sociais do Centro Internet Segura e em internetsegura.pt/dia-internet-mais-segura, que te permitem explorar e pensar sobre a questão “Tu és Tu online?”. O Dia da Internet Mais Segura tem lugar no dia 8 de fevereiro e, entre várias iniciativas, destaca-se a realização de um webinar que será o palco de debate de alguns destes e de outros temas. Sabe mais sobre alguns conceitos que estarão em destaque. Ética Digital

A Ética Digital é o ramo da ética que trata os meios digitais e reúne as normas que procuram garantir que a autonomia e a dignidade dos utilizadores são respeitadas na Internet. Estes princípios aplicam-se em vários campos, seja na forma como os utilizadores interagem entre si, na representação de si próprios ou no controlo dos seus dados e tecnologias que utilizam. Se a ética tradicional trata as relações entre os indivíduos e a ética empresarial diz respeito às relações entre empresas e clientes, a ética digital mistura estes dois conceitos, aplicando-se aos vários elementos que interagem online. A construção de princípios éticos representa uma parte do caminho a percorrer para a criação de um ambiente digital mais saudável e seguro. Esta é uma missão cada vez mais relevante, numa altura em que a privacidade conhece novos desafios, a gestão do

tempo online e offline se revela difícil e o respeito pelo outro e pela diferença encontra obstáculos no espaço digital. Perante os desafios atuais e futuros, a

A construção de princípios éticos representa uma parte do caminho a percorrer para a criação de um ambiente digital mais saudável e seguro. ética digital vem reunir vários direitos e deveres na convivência e relacionamento online.

Algoritmo

O conceito-base de algoritmo pode ser explicado como uma sequência de regras pré-definidas que têm como

finalidade solucionar problemas. No ramo digital, a aplicação deste conceito diz respeito a ações automatizadas que, de forma inteligente ou smart, trabalharam determinados valores de entrada e produzem valores de saída. Em específico, através do estudo do comportamento online, por exemplo, os diferentes algoritmos podem retirar conclusões sobre as necessidades, interesses e características do utilizador. É fácil compreender a preponderância deste conceito no espaço online. Onde existir um feed, por exemplo, existe um algoritmo que decide o conteúdo a ser visualizado. Esta escolha é realizada tendo por base o conjunto de regras pré-definidas, sendo que essa sequência poderá incluir outros objetivos para além dos interesses e gostos do utilizador (procurando fazer a colocação comercial de produtos ou exercer influência ideológica, por exemplo). Por outro lado, o reforço de determinados


11 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Centro Internet Segura

conteúdos pode levar à criação de uma câmara de eco (echo chamber) que amplifica as ideias, crenças e informações já defendidas pelo utilizador. Nesse sentido, quanto maior for o conhecimento sobre a lógica algorítmica, maior será a capacidade do utilizador compreender as condicionantes inerentes.

Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) é a capacidade de uma máquina, controlada por um computador, executar tarefas associadas aos humanos e que requerem competências como raciocínio, aprendizagem, planeamento e criatividade. O computador recebe os dados, adquiridos através dos próprios

Atualmente, a inteligência artificial está presente no nosso quotidiano, mesmo sem o percebermos – seja na utilização de um smartphone, de um corretor ortográfico, de um assistente pessoal, de um robô de cozinha ou de um GPS. sensores, por exemplo, processa-os e responde – para alcançar um objetivo específico. Os sistemas de IA são capazes de adaptar o seu comportamento, através de uma análise dos efeitos

das ações anteriores e de um trabalho autónomo. Atualmente, a inteligência artificial está presente no nosso quotidiano, mesmo sem nos apercebermos — seja na utilização de um smartphone, de um corretor ortográfico, de um assistente pessoal, de um robô de cozinha ou de um GPS. É importante ter em conta que a inteligência artificial está a progredir a uma grande velocidade e promete transformar a sociedade e as nossas experiências e vivências em todas as áreas. Estes novos desenvolvimentos abrem um novo espaço para nos focarmos em vertentes mais complexas e criativas do trabalho, já que contribuem para libertar o ser humano de tarefas mais repetitivas e monótonas.

Machine Learning

Dentro do campo da Inteligência Artificial, encontramos a área de Machine Learning que tem como objetivo dotar

as máquinas com a capacidade de aprender automaticamente com base na experiência. Esta aprendizagem implica a utilização de vários algoritmos e está relacionada com a nossa utilização de diversas tecnologias. Afinal de contas, é a partir da utilização (normalmente coordenada por humanos) que as diferentes máquinas se dedicam a “aprender”. Existe ainda um subconjunto dentro da área de Machine Learning que diz respeito à aplicação de algoritmos em redes semelhantes às redes neurais – o Deep Learning. Este recurso é especialmente importante para a “mineração de dados” (data mining), ou seja, para a análise de grandes conjuntos de dados em busca de padrões consistentes. Os padrões analisados podem dizer respeito, por exemplo, à atividade online, pelo que é importante que o utilizador tenha noção de que estas tecnologias existem.


12 | Forum Estudante | jan+fev’22 /IEFP Publirreportagem

«Ganhei recordações felizes que vão ficar comigo» Rodrigo Costa 21 anos, formando do CENFIM – Torres Vedras, vencedor de medalha de excelência na competição de Mecatrónica Industrial Desde cedo, o meu objetivo em participar no Campeonatos Nacional das Profissões foi ganhar conhecimento. Pensei que seria uma forma de complementar o que aprendia nas aulas, com uma abordagem prática que me daria uma noção mais clara do que é a indústria e também o mercado dentro da área que escolhi. Acabou por ser isso que encontrei, mas o que mais marcou foi mesmo a camaradagem, tanto a nível nacional como internacional. Independentemente das nossas origens, acabámos por nos tornar uma família. Penso que, para além do gosto que temos pelas nossas áreas profissionais, une-nos o facto de termos estado juntos neste desafio. Recomendo esta experiência a qualquer jovem. Para além dos conhecimentos, sinto que me diverti muito, fazendo aquilo que mais gosto. Temos de fazer isto por nós mesmos, contudo, por gosto e vocação, e não para agradar a outras pessoas. A experiência envolve muito treino e trabalho de preparação, pelo que a motivação é fundamental. Esta experiência ajudou-me a ter mais autoconfiança, algo que considero muito importante – se não acreditarmos em nós próprios, quem é que vai acreditar? Através da minha participação conheci também novos métodos de trabalho, nomeadamente de outros países, que me ajudam hoje em dia a resolver problemas no dia a dia do trabalho. Gostaria de agradecer ao CENFIM o facto de me ter possibilitado obter esta experiência, bem como deixar um agradecimento aos meus treinadores Pedro Sardinha e Pedro Simões. Também é importante para mim agradecer ao meu colega de equipa João Pedro Ferreira, uma vez que, sem ele, nada disto teria sido possível. Levo comigo todas as experiências que obtive, sobretudo a nível europeu – recordações felizes que vão ficar comigo para o futuro.


www.iefp.pt

Conhece as histórias dos jovens portugueses que conquistaram medalhas no Campeonato Europeu das Profissões, em Graz, na Áustria, em setembro. Nesta edição, trazemos-te três testemunhos.

«Levo desta experiência mais do que uma medalha» João Pedro Ferreira 21 anos, formando do CENFIM – Torres Vedras, vencedor de medalha de excelência na competição de Mecatrónica Industrial Tudo começou em 2016, quando o CENFIM de Torres Vedras fez uma pequena competição interna para selecionar alguns participantes para a fase distrital. Vi que era uma oportunidade de crescimento pessoal e decidi participar. O meu intuito foi sempre ganhar conhecimento e foi isso que aconteceu – aprendi muito na área da programação industrial, por exemplo. Durante os campeonatos, tanto a nível nacional e europeu, conheci novas formas de trabalhar ou novos equipamentos, por exemplo, que me fizeram evoluir e me ajudam no dia-a-dia. Outra das mais-valias foi conhecer novas pessoas, inclusivamente de outros países. A nível internacional, por exemplo, tentámos colocar um pouco de lado a ideia de competição pura, tentando colaborar e ganhar conhecimento mútuo. Acabámos por criar boas relações e discutir formas diferentes de resolver problemas comuns. Isso foi muito bom. Entretanto, entrei no ensino superior, na licenciatura em Engenharia de Eletrónica e de Computadores, no Politécnico de Leiria. A experiência nos campeonatos nacionais das profissões ajudou-me bastante na vertente mais prática, senti-me mais à vontade na adaptação, como se tivesse começado com um pé um pouco mais à frente esta caminhada. Toda esta experiência, para mim, foi muito gratificante, do distrital ao europeu. Conseguir cumprir os objetivos, saber que fui capaz, e poder contar com um grupo grande de pessoas que me auxiliaram. Levo desta experiência mais do que uma medalha – levo novas relações, novos conhecimentos e alegria de fazermos aquilo que gostamos. Não tenho espaço para deixar agradecimentos a todas as pessoas que me ajudaram, mas aproveito para agradecer a Susana Martins, Pedro Sardinha, Pedro Simões e Manuel Armindo todo o apoio que me deram e também ao CENFIM pela oportunidade.


14 | Forum Estudante | jan+fev’22 /IEFP Publirreportagem

«Participar no EuroSkills foi uma experiência extraordinária»

Seomara Cabrita 20 anos, formanda do CEFP Barlavento, vencedora da medalha de excelência na competição de Beauty Therapy A história de como cheguei ao EuroSkills é engraçada. Estava numa aula do meu curso de aprendizagem de Estética e a nossa cordenadora perguntou se alguém estava interessado em participar na fase distrital do Campeonato Nacional das Profissões. Como ninguém se estava a voluntariar, decidi avançar e participar. O primeiro impacto foi interessante. Acabei por me qualificar para o Campeonato Nacional e isso trouxe-me uma motivação diferente. Para mais, sendo na área que escolhi para ser o meu futuro. Outro dos pontos interessantes dessa primeira experiência foi conhecer outras profissões. Fiquei a saber o que é soldadura ou controlo industrial, por exemplo. Penso que estas competições são também uma forma de valorizar profissões – há ofícios que conhecemos melhor e a que damos outra importância. Aos poucos, fui percebendo as regras e critérios que existem nas provas. A vitória no Campeonato Nacional foi algo surpreendente, mas trouxe-me a possibilidade de participar no EuroSkills, em Graz, na Áustria. Essa foi uma experiência completamente diferente e extraordinária. Envolveu muitos treinos, o que foi um desafio, em tempos de confinamento, e exigiu muita preparação psicológica e concentração para trabalhar sobre pressão e com público. Fiquei bastante contente com o meu resultado – um quarto lugar com medalha de excelência. Foi gratificante perante todo o trabalho envolvido. Quero agradecer à minha família, ao CEFP Barlavento e à Lurdes Lopes e Dina Santos por todo o apoio. Já estou a preparar a minha participação no Campeonato do Mundo das Profissões, em Xangai, em 2022. É um orgulho para mim representar esta profissão.


15 | Forum Estudante | jan+fev’22 /eduroam

eduroam. 20 anos ao lado dos estudantes Em 2002, tudo começou com um projeto de seis países, onde se incluía Portugal. Sabe tudo sobre esta rede que, em Portugal, é gerida pela Unidade FCCN da Fundação para a Ciência e Tecnologia. É uma das poucas certezas da vida académica. Qualquer estudante, independentemente da idade ou área de estudos, já disse as seguintes palavras: “Estou ligado à eduroam”. Em Portugal, esta possibilidade chegou há 20 anos, ao integrar o lote de seis países “pioneiros” desta iniciativa, juntamente com Holanda, Finlândia, Portugal, Croácia e Reino Unido. Desde então, este número cresceu. E muito. Hoje, a rede eduroam chega a mais de 100 países, cumprindo aquele que foi o seu objetivo inicial, avança a FCT: “disponibilizar à comunidade académica um serviço de mobilidade”, garantindo o acesso à internet a instituições de ensino superior e investigação. No total, existem mais de 10.000 hotspots eduroam. Em Portugal, de acordo com os números oficiais, existem 71 instituições aderentes, num total de 163 pontos de acesso em solo nacional. Desta forma, todos os dias, milhares de estudantes, docentes e outros profissionais da área do ensino superior e investigação científica utilizam esta rede. Contudo, a ligação eduroam não se fica pelas instituições de ensino superior. Para além de 4000 edifícios

públicos, esta rede marca também presença em cerca de 40 aeroportos internacionais.

Quem faz a gestão da eduroam?

Em Portugal, a gestão e acompanhamento da eduroam está a cabo da Unidade FCCN da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Esta é a entidade fundadora da Rede Ciência, Tencnologia e Sociedade – a rede nacional de ensino e investigação (internacionalmente conhecidas como NRENs). Nesse sentido, esta unidade da FCT é responsável por responder às necessidades da comunidade de estudantes, de ensino e de investigação, nomeadamente nas áreas de computação, segurança e conetividade. Atua ainda nas áreas da colaboração e do conhecimento, prestando outros serviços que poderás conhecer como a b-on (a Biblioteca do Conhecimento Online), o Educast (o portal de gravação, edição e publicação de aulas ou outros conteúdos educativos) ou o Arquivo.pt (o website que permite pesquisar e aceder a páginas web preservadas desde 1996). Para saber mais sobre estes e outro serviços, visita fccn.pt

Descarrega a aplicação Eduroam Companion Foi lançada em 2018 uma versão renovada da aplicação da eduroam, que ajuda os utilizadores a encontrar hotspots eduroam e a acompanhar o crescimento da rede. A aplicação está disponível gratuitamente na App Store e na Google Play.


16 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Futurália

O que é o LinkedIn? Qual a sua importância? A Futurália está a chegar e traz consigo o Forum Emprego e Empregabilidade. Porque nunca é cedo demais para pensares no mundo do trabalho, a Forum e a Futurália trazem-te alguma informação relevante para que penses a tua presença no LinkedIn. O LinkedIn é a maior rede social corporativa que existe, criada com o objetivo de conectar profissionais do mundo inteiro. Atualmente é vista como a mais famosa e maior rede social profissional, sobretudo focada em gerar conexões e relacionamentos. Nesta plataforma, os profissionais podem criar os seus currículos, procurar empregos e estabelecer contactos com pessoas do mundo inteiro. As empresas conseguem procurar candidatos ideais para as suas vagas e perfis de potenciais clientes. Com mais de 3 milhões de utilizadores em Portugal, o LinkedIn tem-se assumido como uma plataforma crucial nos momentos de procura de emprego e de gestão de carreira. Este dado fica também claro na presença de cerca de 120 mil empresas nesta rede. Como tal, é importante que saibas tirar o melhor proveito das suas potencialidades. Deves pensar no LinkedIn como uma rede profissional e não uma rede social. A grande diferença, em termos da utilização que fazes desta plataforma será entre “passar tempo” ou “investir tempo”. As redes profissionais como o LinkedIn devem ser vistas como formas de manter uma identidade profissional, fazer contactos úteis, procurar oportunidades e manteres-te atualizado em relação a tendências recentes, por exemplo. Desta forma, o LinkedIn pode ser utilizado para quatro objetivos estratégicos: assegurar uma presença profissional, encontrar as pessoas certas, interagir adicionando valor e criar relações. Em cada um destes pilares, poderás estar a trabalhar para um melhor posicionamento profissional, garantindo que poderás encontrar e conquistar as melhores oportunidades.

LinkedIn

+ 774 Milhões de Membros em 200 países e territórios Em Portugal: +3 milhões de membros, 120 mil empresas, 100 universidades e 11 milhões de vagas

Futurália 2022 A tua feira está de volta!

De 30 de março a 2 de abril, vem tirar todas as tuas dúvidas sobre cursos superiores nacionais e no estrangeiro, cursos profissionais e de especialização tecnológica, cursos de línguas, programas de intercâmbio e muito mais. A Futurália é também um lugar onde te podes divertir, encontrando música, multimédia, fotografia e desporto!

Study Abroad Já pensaste em estudar no EUA, em Inglaterra ou noutro país da Europa? A Futurália é o sitio certo para encontrares todo o apoio e orientação para fazer a escolha certa. Que país escolher? Como conseguir uma bolsa? Como procurar alojamento? Vem tirar as tuas dúvidas na Futurália!


-


18 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Fama

« Estou a viver um sonho, aquilo que sempre quis» Angie Costa


19 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Fama

Com projetos em televisão e no digital, Angie Costa diz somar já vários sonhos e desafios concretizados, sendo o maior aquele que está a viver no momento: ser mãe. Depois do salto de Coimbra até Lisboa, a atriz e influencer conta como é feliz a fazer aquilo de que tanto gosta: «Se trabalharmos numa coisa de que gostamos, parece que não estamos a trabalhar». E como descreves estes mais de quaCom quase 900 mil seguidores no Instro meses com o Martim? tagram, como separas a vida pessoal É um sonho. Estou a viver um sonho, da profissional, no âmbito dos conteúaquilo que sempre quis. O Martim é um dos que produzes? anjinho e tem-se comEu não gosto de portado lindamente. postar muito, não «Sempre adorei Estou mesmo muito gosto de expor tudo crianças e o conceito grata. O início não foi o que faço, para as fácil e, ainda hoje, às pessoas não saberem de família, e desde vezes, não sabes o que demasiado. Acho que fazer. No início, com os é isso que faz com que cedo que acho Baby Blues [conjunto tenham mais interesse que esse é o meu de alterações do huno que eu ando ou não mor, que se relacionam ando a fazer. Também propósito de vida.» com o reequilíbrio hornão gosto de partilhar monal que ocorre após o parto] fui-me demasiado porque sinto que a cada um bocado abaixo, porque a tua vida coisa que coloco estou sempre a inmuda completamente e as primeiras fluenciar alguém. É necessário fazer um exercício daquilo que metemos e não metemos [online]. Eu sei, felizmente, fazer esse controlo e seleção, de forma muito natural. Chegaste a um momento em que sentiste que a tua vida pessoal estava a ser invadida pelos seguidores e pelas partilhas? Isso acontece diariamente e muito mais quando dás a tua opinião, que pode ser ingénua, mas que acaba por influenciar imensa gente, imensas coisas. Acho que isso é mesmo o pior: dares a tua opinião e não seres 100% real em alguns casos, porque sabes que vão cair sempre em cima de ti ou que vais mudar a ideia de alguém. És uma das maiores influenciadoras do país. Quem é que te influencia nas redes sociais? Há um conjunto de várias coisas e de várias pessoas que me influenciam. Comecei a seguir uma influenciadora espanhola de que tenho gostado imenso – a Maria Pombo. Ela tem-me influenciado através dos conteúdos que faz e da forma como comunica. É uma pessoa que estou a gostar de seguir. Qual foi o maior desafio que tiveste até agora? O maior desafio é o que estou a passar agora: ter um filho. Acho que isso supera todos os desafios de sempre. Ser mãe do Martim é… Um orgulho. É um orgulhinho que eu sinto pelo Martim, tão pequenino e já tão encantador.

semanas foram essa montanha-russa de emoções. Mas estou a viver um sonho, tem sido uma aventura e o Miguel tem sido o meu braço direito. Ser mãe é um sonho antigo para ti? É. Desde pequenina, desde que me lembro de entender estas coisas, que tenho o sonho de ser mãe jovem. Ninguém na minha família foi mãe cedo, nem amigas minhas. Sempre adorei crianças e o conceito de família. Desde cedo que acho que esse é o meu propósito de vida. Outro sonho antigo é o de ser atriz, certo? É, desde que me lembro que andava sempre a cantar, a representar… Era


20 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Fama

um sonho que já andava aqui há muito tempo, e quando tive oportunidade… E como foi o momento da estreia, na novela “Bem me Quer”? Foi uma mistura de sentimentos. Quando vi na televisão, foi super awkward, porque pensava que estava a fazer tudo mal (risos). Mas foi um orgulho, e foi bom ver toda a minha família a ver-me na televisão. Eles gostam muito de novelas e, para eles, foi um orgulho ver a Angelita ali. Quando eu era criança, estava muito longe de acontecer, e agora olho para trás e realmente tudo é possível.

«Quando eu era criança, estava muito longe de acontecer, e agora olho para ali e realmente tudo é possível.» Fizeste muitas formações ao longo dos últimos anos? Sim, já fiz vários cursos de teatro. A última formação que fiz foi antes de começar a novela, na ACT - Escola de Actores, que também me deu imensa força e coragem. De que forma achas que é importante ter formação para conseguir chegar a um objetivo? Penso que estarmos sempre a aprender é importante, vai-nos mantendo muito mais despertos. Quando é uma coisa de que gostamos, aprender não custa. Se trabalharmos numa coisa de que gostamos, parece que não estamos a trabalhar. Penso que é esse o mindset que as pessoas devem ter. Eu trabalho como influencer, como atriz, e parece que não estou a trabalhar. É mesmo um conselho: ama aquilo que fazes. Participar em videoclipes foi um dos teus primeiros trabalhos enquanto atriz, nomeadamente numa das músicas do Paulo Sousa… É verdade, e eu aceitei mesmo por isso. Como já estava nessas formações de teatro, a minha mãe até me disse que era uma maneira de meter à prova tudo aquilo que aprendia. Adorava o Paulo Sousa e quase todos os dias fingia ao espelho que estava num videoclipe. Quando me convidaram, pensei: bora lá aceitar. A partir daí, o Paulo falou comigo e ficámos amigos para sempre. Como foi sair de Coimbra para vir para a capital e seguir os teus sonhos? Eu já fazia muito a viagem Coimbra-


21 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Fama

-Lisboa, porque tinha muitos trabalhinhos aqui. Não foi um impacto gigante. Em Coimbra, parece que toda a gente se conhece. Lisboa já é muito maior, vim para um mundo diferente. Eu já não me imagino [a viver] em Coimbra, porque aqui estão os sonhos, aqui está tudo a acontecer no que toca ao meu trabalho. Eu queria tanto, tanto, tanto vir para Lisboa, que vir para cá foi mesmo… (suspiro) Senti já posso fazer isto, já não tenho de fazer horas de viagem para um trabalho que tenha aqui. O maior problema foi mesmo deixar a minha Aidita [mãe]. Participaste no “Dança com as Estrelas”, que peso teve esse programa para ti? Foi espetacular. Eu via sempre todas as galas e só pensava: “imagina eu ali”. E realmente eu ali estava passados uns tempos. Foi mesmo bonito. Mas é exigente, todos os dias vais treinar. Para apresentar uma coreografia impecável, por trás existe muito trabalho. Dançar faz bem à cabeça e ao corpo, eu saía do ensaio a sentir-me saudável. E é uma maneira de te expressares, de te sentires de todas as formas.

«[...] Em Lisboa, estão os sonhos, está tudo a acontecer aqui no que toca ao meu trabalho» O que sentes que te falta fazer? Eu acho que vou experimentar tudo e mais alguma coisa (risos). Tudo o que tenha a ver com televisão e com artes eu adoro e parece que quero sempre experimentar algo novo. Gostava muito de experimentar fazer apresentação, por exemplo. É uma coisa que me vejo a fazer, acho que sou tão extrovertida que resultaria bem – gosto muito de falar, de falar com as pessoas, sinto que tenho muita ligação com o público. É uma coisa que me vejo a fazer e hei de experimentar. O que podemos esperar para os próximos tempos? Há coisas planeadas, que não posso dizer, mas está na altura de começar novos projetos. Este ano, queria muito aproveitar com o Martim o primeiro ano dele e a televisão é uma coisa que exige muito. Mas, a nível digital, quiçá existam novos desafios e uma coisa gira no futuro. Agora vão esperar para ver o que é (risos).

«Eu acho que estarmos sempre a aprender é importante, vai-nos mantendo muito mais despertos, e quando é uma coisa de que gostamos, aprender não custa.»




24 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Justiça para Tod@s

O que é um crime? O projeto Justiça para Tod@s é uma iniciativa da Forum Estudante e da Abreu Advogados que te desafia a conhecer o funcionamento da Justiça, simulando um julgamento, em conjunto com os teus colegas (ver caixa). Para que saibas mais sobre este tema, deixamos-te algumas perguntas e respostas sobre uma palavra fundamental neste âmbito: “Crime”.

Qual o significado da palavra crime?

Um crime é (1) um comportamento, ação ou omissão humana, (2) legalmente previsto como ilícito criminal (isto é, «típico»), (3) ilícito, porque contrário ao Direito e por violar um bem jurídico com dignidade penal, (4) culposo, porque censurável ou cometido com dolo ou negligência (não há crime sem culpa), e (5) punível, porque o agente pode ser punido com sanções criminais que, no limite, podem ir até à pena de prisão. Portanto, crimes são os comportamentos danosos ou perigosos, contrários à lei penal, que violam um bem jurídico com dignidade penal, e a que podem corresponder uma pena. As penas po-

dem ser, por exemplo, de prisão efetiva, prisão domiciliária, uma multa, ou até horas de trabalho a favor da comunidade, sem excluir outras sanções acessórias, como a proibição do exercício de funções ou de profissão. Os menores de 16 anos não são penalmente responsáveis, mas podem ser-lhe aplicadas medidas tutelares educativas, que podem ir da admoestação ao internamento em centro educativo. Estas medidas são aplicadas a menores entre os 12 e os 16 anos.

Pode um crime ser mais grave que outro?

É fácil de perceber que, em abstrato, um homicídio é muito mais grave que

uma cópia ilegal de um filme. Ou que um abuso sexual de crianças é muito mais grave que um abuso de liberdade de imprensa. Ou que uma fraude fiscal é mais grave que uma injúria. Mas, mesmo dentro do mesmo tipo de crime, por exemplo se pensarmos no crime de dano, pode haver crimes mais graves e crimes menos graves. Basta pensar que será mais grave fazer um graffiti numa parede do Mosteiro dos Jerónimos do que fazer o mesmo graffiti na parede da Escola. Por isso é que existem juízes, procuradores e advogados, para verificar as diferentes circunstâncias do crime e acusar, defender e decidir com a máxima justiça possível, porque cada caso é


25 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Justiça para Tod@s

Justiça para Tod@s

Para saber mais, visita justicaparatodos.net

Leva a tua turma a tribunal

um caso. E nem sempre o que parece é, e o que é não parece.

Pode um “crime” não ser crime?

Às vezes, aquilo que aparenta ser um crime não o é. Um dos exemplos mais comuns diz respeito à legítima defesa, ou seja, quando se chega ao ponto de ter de agredir para não ser agredido Assim, há circunstâncias especiais que podem afastar a tipicidade, a ilicitude, a culpa ou, até, a punibilidade da conduta (caducidade ou desistência da queixa, amnistia, prescrição, legítima defesa, estado de necessidade, etc.). Vejamos alguns exemplos. Se dois lutadores de boxe treinam num ginásio, cumprem as regras do desporto e, ainda

assim, partem, acidentalmente, um ao outro a cana do nariz ou os maxilares, nenhum deles comete o crime de ofensa à integridade física. Se se verifica que uma criança raptada está numa garagem privada e fechada e no interior de um veículo automóvel nela estacionado, pode-se forçar o portão, entrar na garagem e partir o vidro para libertar a criança, não se praticando os crimes de introdução em lugar vedado ao público e de dano. Se se arromba a porta do vizinho, que foi de férias, para entrar na sua residência, fechar a torneira da água ou apagar o foco do incêndio, evitando a inundação ou a destruição total do prédio, não se está a praticar o crime de violação de domicílio.

Milhares de estudantes já participaram no Justiça Para Tod@s, uma iniciativa da Forum Estudante em parceria com a Abreu Advogados que tem com o objetivo promover os valores democráticos através da educação para a Justiça e para os Direitos Humanos. Este projeto está de volta em 2021/2022 desafiando alunos a participar numa simulação de um julgamento, em que vários elementos da turma representam papéis diferentes. Tudo isto, com o auxílio de um juiz verdadeiro, para conhecer por dentro a forma de funcionamento da Justiça. Para saber mais, visita justicaparatodos.net.



Ajudamos os estudantes a fazer diferença. transformaportugal.pt

Uma Iniciativa

Apoio institucional

Outros apoios

TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL


28 | Forum Estudante | jan+fev’22 /BP Segurança ao Segundo

O BP Segurança ao Segundo

em números

Enquanto não começa a nova edição do BP Segurança ao Segundo, recorda o impacto desta iniciativa da BP Portugal e da Forum Estudante na promoção da segurança rodoviária.

11 mil

4 a 10

estudantes

estudantes

Desde 2012, mais de 11 mil estudantes já participaram no BP Segurança ao Segundo, mostrando a sua criatividade e trabalho de equipa. O objetivo final é produzir um vídeo de sensibilização para os perigos existentes nas estradas. Desta forma, este concurso procura dar aos estudantes um papel ativo no combate à sinistralidade rodoviária, acreditando que serão capazes de encontrar a forma mais eficaz de chegar aos seus colegas.

Uma das apostas fundamentais deste concurso é o estímulo ao trabalho de equipa. É por essa razão que cada equipa é composta por 4 a 10 estudantes da mesma escola que, em conjunto, criam um vídeo que alerta para os perigos que a estrada apresenta para os jovens. Desta forma, graças a este trabalho coletivo, é possível ajudar a salvar vidas.

400

escolas

A diversidade de participações é uma das marcas deste concurso. No total, os estudantes que participam já representaram cerca de 400 escolas nacionais, situadas um pouco por todo o país. Neste lote, incluem-se escolas secundárias e profissionais, sendo que é habitual encontrar participações de estudantes e turmas de cursos técnicos da área de multimédia ou produção audiovisual.


29 | Forum Estudante | jan+fev’22 /BP Segurança ao Segundo

5

0

acidentes

O objetivo “Zero Acidentes” é apontado pela BP como a filosofia que enquadra este concurso destinado a estudantes do 9.º ao 12.º ano de escolaridade e do ensino profissional. “Na BP, segue-se a filosofia “Zero Acidentes. Nós acreditamos no zero”, destacou o Presidente da BP Portugal, Pedro Oliveira, durante uma das sessões de lançamento do BP Segurança ao Segundo.

9

categorias

edições

Desde a primeira edição, o foco do BP Segurança ao Segundo são os cinco principais fatores de risco associados à morte de jovens nas estradas portuguesas: cansaço, consumo de álcool ou drogas, não-utilização do cinto de segurança, uso do telemóvel e excesso de velocidade. São estas as razões que fazem com que o risco de morte nas estradas para os jovens seja cerca de 30% superior. Por isso, os vídeos criados pelos estudantes sensibilizam para os perigos associados a estes comportamentos.

A edição de 2021 foi a 9.ª edição deste concurso que foi criado pela BP Portugal e pela Forum Estudante em 2012. Desde a sua criação, o BP Segurança ao Segundo tem ainda uma ligação a outra iniciativa de prevenção rodoviária, uma vez que a final e cerimónia de entrega de prémios se realiza habitualmente na Capital Jovem da Segurança Rodoviária desse ano. Por essa razão, Braga, Coimbra, Leiria, Aveiro e Viseu foram algumas das cidades pelas quais o BP Segurança ao Segundo já passou.

Parceiros

EDUCAÇÃO


30 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Capital Jovem da Segurança Rodoviária

Código da Estrada. Um caminho com 120 anos Há leis que parecem fazer companhia aos condutores desde o início dos tempos. Mas o Código da Estrada tem conhecido evoluções, ao longo da história, desde a sua criação há 120 anos. Fica a conhecer as principais alterações.*

1901

• Primeiro regulamento sobre a circulação de automóveis • Limite máximo de velocidade dentro das localidades de 10 Km/h • Exigência de livrete e autorização legal para a condução

1928

• Regra de circulação pela direita • “Regra da Prioridade” cedência passagem ao veículo que se apresente pela direita • Limite máximo de velocidade dentro das localidades de 30 Km/h

2014

• Taxa de alcoolémia máxima de 0,2 g/l para condutores em regime probatório, de veículos de socorro ou serviço urgente, de transporte coletivo de criança, de táxis, bem como para condutores de veículos pesados, de transporte ou de mercadorias perigosas • Proibida a circulação pela via mais à direita da rotunda, salvo se pretender sair na primeira saída.

2015

• Novo sistema de “Carta por Pontos”.

2016

1930

• Obrigatório o uso de pneus • Velocidade máxima dentro das localidades de 50 Km/h • Criação de 12 sinais de trânsito

2013

• Segways equiparados a velocípedes • Fim da sinalização de recém-condutor • Fim do modelo de carta de condução, com orientação comunitária

• Prazo de validade das novas cartas de condução passa de 10 para 15 anos. • Morada deixa de constar na carta de condução.

1954

• Prioridade de passagens a veículos motorizados • Publicação do Regulamento do Código da Estrada

2005

• “Cadeirinha” obrigatória para crianças até aos 12 anos ou 150 cm de altura. • Período probatório para novos condutores (de dois para três anos) • Uso do telemóvel durante a condução passa a ser contraordenação grave

2017

• Passa a ser legar conduzir veículos motorizados de duas ou três rodas a partir dos 14 anos (desde que com autorização dos pais e frequência com aproveitamento de uma ação de formação do IMT).

*Informação (alterações até 2005) retirada do texto “Alguma da História do Código da Estrada e da Legislação Rodoviária”, de Pedro Miguel Silva, Assessor da Presidência da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária


31 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Capital Jovem da Segurança Rodoviária

1973

• Limite máximo temporário de 80 Km/h fora das localidades e 100 Km/h nas autoestradas.

1998

•A provação do Regulamento da Sinalização de Trânsito

1976

• Aumento dos limites para os valores atuais (90 Km/h fora das localidades e 120 Km/h nas autoestradas)

1994

• Publicação do Código da Estrada (que torna contraordenações todas as infrações). • Criação do “cadastro rodoviário” • Obrigatória a utilização de “cadeirinha” para transporte de crianças

1977

• Obrigatório o uso de cintos de segurança nos bancos dianteiros, fora das localidades

1990

• Limite de álcool passa para 0,5 g/l.

2020

• Utilizar telemóvel ao volante passa a ser infração grave. • Condutores de veículos descaracterizados de Transporte Individual e Remunerado de Passageiros (TVDE) são equiparados aos condutores de táxis nas sanções de condução sob efeito do álcool (com taxa máxima de 0,2 g/l).

CASCAIS

Promotores

Apoios

EDUCAÇÃO

1982

• Sanções à condução sob a influência do álcool • 0.80 g/l a 1,2 g/l – inibição de conduzir de 30 dias a 3 meses • acima de 1,2 g/l – inibição de conduzir de 30 dias a 6 meses

1986

• Obrigatório uso de capacete para condutores e passageiros de motociclos


32 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Redescobrir a Terra

O dia em que a Agricultura foi à Escola No dia 10 de dezembro, 150 escolas de todo o país realizaram atividades que destacam a importância do setor agrícola no desenvolvimento sustentável, durante o Dia Nacional da Agricultura na Escola, promovido pela Forum Estudante e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP). A FORUM acompanhou as iniciativas realizadas numa das escolas participantes. Junto à horta pedagógica da Escola Básica Integrada do Carregado, o professor Francisco Henriques explica o trabalho que tem vindo a ser realizado pelos alunos neste espaço, ao longo dos últimos 10 anos. “Este é um lugar de encontro de culturas, de encontro entre a cultura urbana e a rural”, conta, salientando que “tendo em vista a imprevisibilidade do efeito das alterações climáticas, as competências aqui desenvolvidas serão muito importantes” no futuro destes jovens. Professor de Matemática, Francisco Henriques aprendeu “com o pai e o avô” as técni-

cas de trabalhar a terra. “Não aprendi na Escola, mas estes alunos estão a fazê-lo”, concorda. A conversa com Francisco Henriques ocorreu durante a quinta edição do Dia Nacional da Agricultura na Escola (DNAE), a iniciativa da Forum Estudante e da CAP que leva até às escolas portuguesas atividades que colocam em destaque a importância do setor agrícola para o desenvolvimento sustentável. A Escola Básica Integrada do Carregado foi uma das cerca de 150 escolas que, durante o dia de hoje, um pouco por todo o país, aderiram à iniciativa.

Durante a sessão de abertura, que contou com a presença de cerca de 20 estudantes do ensino básico, na biblioteca da escola, o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, sublinhou a importância deste dia. “O objetivo é que percebam a importância da agricultura, ficando também a saber como este setor é hoje tecnológico”, salientou, deixando ainda o desejo que alguns dos estudantes possam “olhar para as profissões [agrícolas] como sendo dignas, científicas e muito importantes para o nosso futuro”.

uma iniciativa

Cofinanciado por:

parceiros

Escola Profissional Agrícola Afonso Duarte


33 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Redescobrir a Terra

O que é o DNAE? A primeira edição do Dia Nacional de Agricultura nas Escolas realizou-se em 2017. Desde então, neste dia, são mobilizadas escolas do ensino básico e secundário de todo o país, para a realização de atividades de divulgação e promoção da agricultura junto dos seus alunos (exposições, passatempos, aulas especiais, encontros com profissionais…). Em média, a cada ano, participam no DNAE 200 escolas de todo o país, sendo que cada edição tem um foco num tema em específico.

A mesma ideia foi salientada pelo CEO da Forum Estudante, Rui Marques, que destacou que “a terra é um bem inestimável”. O dia de hoje, explicou, serve “para celebrar a agricultura, uma atividade essencial na história da humanidade”. “Será muito importante para garantir as melhores condições de vida de cada um de nós e do planeta”, reforçou.

Uma “forma de inclusão”

O dia ficou também marcado pela entrega ao Agrupamento de Escolas do Carregado do Agroselo – o selo do programa Agroescola, certificando o

desenvolvimento de boas práticas e atividades anuais ligadas à agricultura e mundo rural. No momento da entrega, o diretor deste agrupamento de escolas, Alberto Luís Seco, destacou a importância do mundo agrícola no projeto pedagógico da escola. “Esta é uma escola cada vez mais inclusiva e a agricultura na Escola é uma forma de inclusão”, destacou, antes de acrescentar: “os estudantes tiram partido desta oportunidade e talvez possam encontrar uma vocação profissional”. Ao longo do dia, no âmbito do Dia Nacional da Agricultura na Escola, foram várias as formas como os estudantes do Agrupamento de Escolas do Carregado puderam contactar com a agricultura. Na entrada de uma das salas da escola, um grupo de alunos participava num jogo que incluiu um quiz sobre o setor. “O jogo inclui algumas perguntas específicas sobre agricultura, também para que os estudantes percebam que a comida não nasce no supermercado”, explica a professora do 1.º ciclo, Paula Carvalho. Noutra das salas da escola, o desafio era mais criativo: criar, a partir da reutilização de papel, a representação de uma árvore.

Já no exterior do edifício, na horta pedagógica da escola, um grupo de cerca de 20 alunos participou nas atividades habituais deste espaço. “Vamos terminar a sementeira da fava, bem como plantar alhos e ervilhas”, revelou o professor Francisco Henriques. O momento incluiu ainda uma sessão de perguntas e repostas com o presidente da CAP. “Até ao final do século, o aumento da população do planeta vai obrigar-nos a produzir 40% mais alimentos”, explicou Eduardo Oliveira e Sousa a um grupo de estudantes. A resposta a esta necessidade de aumento de produção contará com o apoio da tecnologia, acrescentou, antes de concluir: “A Agricultura é uma área profissional de futuro”.


34 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Cinema

Nathan Drake salta das consolas

para o cinema

Depois de mais de 40 milhões de jogos vendidos, as aventuras do explorador e caçador de tesouros Nathan Drake chegam às telas de cinema de todo o mundo, a partir de 18 de fevereiro. Tom Holland dá corpo ao Indiana Jones do século XXI, numa adaptação que promete ser desafiante.

Tal como nas aventuras de Nathan Drake, a história da produção da adaptação do videojogo Uncharted ao cinema tem conhecido reviravoltas e obstáculos inesperados. O desenvolvimento do filme começou em 2008, seguindo-se um longo período que

envolveu mudanças de guionistas, realizadores e atores. Depois de um primeiro trailer lançado em outubro de 2021, o resultado final chega às salas de cinema no dia 18 fevereiro. Depois de rumores que ligaram atores como Chris Pratt ou Nathan Fillion, o pa-

pel principal foi atribuído a Tom Holland, o ator britânico de 25 anos conhecido pelo seu papel como Homem-Aranha. A escolha foi inicialmente recebida com alguma surpresa, uma vez que Nathan Drake vive as suas aventuras pelo globo já depois dos 30 anos de idade.


35 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Cinema

O enredo da adaptação cinematográfica de Uncharted é, contudo, uma prequela dos videojogos, sendo uma espécie de “história de origem” de Nathan Drake. A história deste explorador e caçador de fortunas, criada por Amy Henning, é contada ao longo de quatro jogos principais, lançados entre 2007 e 2016 pela Naughty Dog, em exclusivo para a Playstation. A série é um sucesso comercial, tendo vendido 41 milhões de cópias em todo o mundo.

Entre Indiana Jones e James Bond

Mas o que caracteriza o mundo de Uncharted? Nathan Drake é apontado por muitos como uma espécie de fusão entre Indiana Jones e James Bond. Para além da mistura entre dois arquétipos de heróis masculinos, para o estúdio Naughty Dog, existe no protagonista uma “nova ideia de masculinidade”, como refere um dos

principais designers do jogo, Richard Lemarchand. No momento da escolha de um ator que desse voz ao Nathan Drake, o estúdio interessou-se na “vulnerabilidade e dúvida” oferecida por Nolan North. “Penso que esse é um dos elementos mais importantes no sucesso de Uncharted”, disse ao jornal britâncio The Guardian. Parte desta visão, explica Lemarchand, tem por base a ideia de que Nathan Drake tem uma postura mais “brincalhona”, por oposição à abordagem tradicionalmente mais séria dos heróis masculinos. Para a comunidade de fãs de Uncharted, de resto, o sentido de humor é um dos principais traços definidores do protagonista. Contudo, numa entrevista a revista GQ, Tom Holland admitiu ter sentido que o seu trabalho resvalou para um retrato mais “duro e estóico” do protagonista – algo que considerou inclusivamente “um erro”.

De resto, o salto de Uncharted das consolas para o cinema promete trazer desafios bastante específicos, dentro da tendência emergente de adaptações de videojogos ao grande ecrã. Isto porque o jogo Uncharted é, por sua vez, claramente influenciado pela linguagem cinematográfica, tendo mesmo sido um dos títulos que contribuiu para o reforço dessa tendência na indústria do gaming, tal como as séries Max Payne ou Metal Gear Solid. Tendo em conta a grande legião de fãs dos videojogos, depois de 14 anos de espera, a expectativa sobre o filme é naturalmente elevada. Ainda que exista quem defenda que o filme agradará sobretudo aos espectadores que não conheçam os jogos, o ator Tom Holland garantiu, em 2020, que esse não seria o caso: “O filme é tudo o que eu sonhei que seria. Eu sou um grande fã dos videojogos e penso que está tudo a correr muito bem”.


36 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Gaming

A nova estrela no universo souls Depois de dois anos consecutivos em que venceu o prémio “Jogo mais Esperado” dos The Game Awards, Elden Ring é lançado a 25 de fevereiro. O novo título da FromSoftware promete trazer um novo fôlego a um género iniciado em 2009.


37 | Forum Estudante | jan+fev’22 /Gaming

Ao longo dos últimos três anos, o mundo do gaming passou a contar com 500 milhões de novos jogadores, de acordo com a Euronews. A este crescimento tem correspondido a criação de muitos e diversos géneros e sub-géneros de videojogos. São exemplos os títulos de metroidvania (como Hollow Knight), looter shooters (como Fortnite, PUBG ou Destiny 2) ou jogos de sobrevivência (como The Long Dark ou Valheim). Ao longo da década anterior, um outro género tem vindo a ganhar protagonismo – os jogos soulslike, cuja aparição surge em 2009, com o lançamento de Demon’s Souls com a chancela da FromSoftware. Até então conhecido pela publicação das séries King’s Field (o primeiro RPG jogado em primeira pessoa) e Armored Core, o estúdio japonês FromSoftware ganharia fama redobrada com o lançamento de Demon’s Souls para a PlayStation 3. O sucesso internacional chegaria com o seu “sucessor espiritual” – a trilogia Dark Souls, publicada entre 2011 e 2016.

A visão de Miyazaki

Os vários momentos da FromSoftware e, por arrasto, dos jogos souls partilham uma raiz comum – Hidetaka Miyazaki. Inicialmente contratado pela empresa como programador, o japonês viu no título Demon’s Souls a possibilidade de concretizar um sonho: criar um RPG (role playing game) de ação e fantasia. “Percebi que se conseguisse assumir o controlo do projeto, conseguiria fazer o jogo que desejava criar”, contou ao The Guardian, em 2015, o hoje presidente da empresa. E que jogo desejava criar Miyazaki? Demon’s Souls parte do universo de Dungeons and Dragons para criar um mundo aterrorizante, repleto de ruínas decadentes, armadilhas e monstros variados. O título fundaria também aquela que seria uma das marcas dos títulos da FromSoftware – uma narrativa pouco explícita, contada a partir de fragmentos que desafiam o jogador a mergulhar no lore (tradição). Outra das marcas distintivas da visão do criador japonês está no grau de

Videojogos do género soulslike Demon’s Souls (2009) Trilogia Dark Souls (2011, 2014, 2016) Bloodborne (2015) Sekiro: Shadows Die Twice (2019) Nioh (2017) Lords Of The Fallen (2014) Elden Ring (2022)

dificuldade apresentado ao jogador. O conceito central de Demon’s Souls – que fundaria a abordagem dos soulslike – ganha forma na expressão “falhar e repetir”. O jogador tem à sua disposição (poucos) checkpoints que permitem “salvar” o seu progresso. Os perigos ou ameaças são constantes e desafiantes, ao ponto de Miyazaki ter receado que as distribuidoras pudessem exigir a redução do nível de dificuldade. Depois de um lançamento inicial abaixo das expectativas, Demon’s Souls alcançou fama internacional, possivelmente ao contrariar a tendência de simplificação presente em muitos outros videojogos. O jogo acabaria por vender 1.4 milhões de cópias. Já a série Dark Souls vendeu mais de 18 milhões no total. Outros títulos da FromSoftware e de Miyazaki – como Bloodborne (2015) ou Sekiro (2019) – tornaram-se também sucessos de vendas.

A chegada de Elden Ring

É neste contexto que a FromSoftware lança, a 25 de fevereiro, a nova adição ao universo souls. Elden Ring é já um dos jogos mais esperados do ano e não apenas pela tradição associada a este

género. O facto do autor de A Guerra dos Tronos, George R. R. Martin, estar envolvido na criação do projeto, por exemplo, juntando-se assim a Hidetaka Miyazaki, contribuiu para aumentar a expectativa. Ao longo dos últimos meses, a FromSoftware tem vindo a revelar vídeos de gameplay que têm aumentado a expectativa sobre o jogo. Por outro lado, a empresa deu acesso exclusivo a um grupo de profissionais da indústria de videojogos que puderam jogar até 15 horas de Elden Ring. As reações foram maioritariamente positivas, prevendo que o título será um forte candidato ao jogo do 2022. “É uma nova revolução souls”, escreve o portal Screenrant.


38 | Forum Estudante | jan+fev’22 /HorosCópos

Ano novo, vida, de certa maneira nova,

com muitas coisas a manterem-se essencialmente na mesma, durante os próximos doze meses

Aquário

Há coisas que nunca mudam, diz-se por aí. Mas a expressão “diz-se por aí” irrita-me e, por isso, tentei inovar nesta previsão: para além de um título excecionalmente longo, resolvi criar o HOROSCÓPOS ESPECIAL 2022. O que vai mudar este ano? E o que vai ficar na mesma? Fica a saber tudo.

(20/01 a 18/02)

Paixão! Aventura! Fortuna! Tudo isto serão palavras usadas nos horóscopos para captar a tua atenção. Contudo, o cenário será bem diferente. Na saúde, tudo na mesma. No amor, tudo igual. No dinheiro, não há mudanças. 2022 vai ser absolutamente normal, com a pequena novidade de passar a ser o ano em que vais perceber que há coisas que nunca mudam.

Peixes

Leão

O teu ano será recheado de mudanças repentinas de humor. Começarás por ficar feliz, quando receberes a notícia de que vais ganhar um prémio valioso. Logo de seguida, contudo, vais irritar-te ao perceber que não passava de uma mentira utilizada para te manipular. Péssimo.

Tenho uma previsão segura para ti. Abre um mapa. Fecha os olhos. Coloca um dedo no mapa. Abre os olhos. Há uma grande possibilidade de não vires a estar nesse sítio, nos próximos 12 meses.

(19/02 a 20/03)

Carneiro

(21/03 a 20/04) Astralmente falando, 2022 vai reservar surpresas. As estrelas alinham-se para que, durante o verão, o tio Carlos te dê uma boleia até à praia no seu Opel Astra de 1998 (3 portas).

Touro

(21/04 a 20/05) Este é o ano em que os nativos de Touro vão, finalmente, compreender que a cozinha não serve apenas para ir ao frigorífico a meio da noite. Pelo alinhamento da galáxia de Andrómeda, o prato de eleição será massa de atum. Muito gourmet.

Gémeos

(21/05 a 20/06) O mapa astral de Gémeos diz-me que os nativos e nativas deste signo vão ter uma aproximação ao mundo da música. Contudo – e infelizmente – o mundo da música vai-se aperceber e vai fazer questão de se afastar novamente.

Caranguejo (21/06 a 20/07)

Nem tudo será mau, nativos e nativas de Caranguejo. Lá para junho, uma das tuas fotos do Instagram vai receber um comentário inesperado. Posso adiantar que será da conta @esotangaprof e consistirá na frase: “a profecia cumpre-se #esotangaking”.

(21/07 a 22/08)

Virgem

(23/08 a 22/09) Em 2022, não adies as tuas decisões. Começa já a pensar no que vais oferecer no dia dos namorados. Flores e chocolates é giro e tal e coiso e tal. Mas a ocasião merece que puxes um pouco mais pela cabeça.

Balança

(23/09 a 22/10) Feitas as contas, os nativos de Balança têm um problema em mãos. O ano será absolutamente fantástico. O que face às previsões dos outros signos, vai propiciar sentimentos de inveja e ciúme. Boa sorte!

Escorpião (23/10 a 21/11)

Vais demorar cerca de cinco meses para a acertar com o ano. Ou seja, cada vez que te perguntarem “há quantos anos foi o Euro 2012 mesmo?”, vais começar a conta por “ora bem, se estamos em 2021…”. Já agora, a resposta certa é 10.

Sagitário

(22/11 a 21/12) É muito importante que, em 2022, tentes responder à questão: “se 3x – y = 12, qual o valor de 8^x/2^y?”. Envia os resultados para esotanga@esotanga.com

Capricórnio (22/12 a 19/01)

É melhor que ajudes o sagitário. Há perguntas difíceis de responder. Poderá ainda ser útil que, durante este ano, pesquises mais sobre cartas astrais, tarot e futurologia. Envia as tuas conclusões para apoio@ esotanga.com



A revista em que és tudo!

Não precisas de ser super-herói para teres direito a capa.

Liga-te!

www.forum.pt

A Revista Forum Estudante tem distribuição gratuita.

Photo by Nicole Berro from Pexels

Revista Forum Estudante | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.