Como funciona o concurso de acesso ao superior para alunos do Profissional?
Revista Forum Estudante | Junho 2021 | Edição nº 334 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€
POLITÉCNICO DE SETÚBAL
Bem-vindos a um grande campus europeu
Ensino Superior Vais estudar deslocado? 7 passos para sair de casa
IPDJ Programa Cuida-te+, mais e melhor saúde
IEFP Ajudar os estudantes a fazer a diferença
3 | Forum Estudante | jun’21 /Sumário
PASSATEMPOS
CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 30 junho de 2021, salvo indicação em contrário no próprio passatempo. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Aos vencedores, os prémios serão enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.
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Telefone 218 854 730 E-mail geral@forum.pt DIREÇÃO Gonçalo Gil goncalo.gil@forum.pt FOTOGRAFIA Dreamstime, Freepik, Pexels, Unsplash DESIGN Miguel Rocha miguel.rocha@forum.pt REDAÇÃO Fábio Rodrigues fabio.rodrigues@forum.pt Rúben de Matos ASSINATURAS Paula Ribeiro Tel.: (218 854 730) pribeiro@forum.pt Anuidade: 10,00€ PUBLICIDADE Félix Edgar (Tel.: 218 854 103) felix.edgar@forum.pt COMUNICAÇÃO&DISTRIBUIÇÃO Vítor Silva (Tel.: 218 854 755) vitor.silva@forum.pt PROJETOS ESPECIAIS José Maria Archer josemaria.archer@forum.pt FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões PRODUÇÃO Finepaper Tiragem: 20 mil exemplares Propriedade e Edição de: Press Forum, Comunicação Social, Lda. Capital Social: 17.000,00€ NIF: 502 981 512 Composição do Capital da Entidade Proprietária: Detentores de 5% ou mais do capital social: Rui Manuel Pereira Marques 29,9%; Roberto Artur Da Luz Carneiro 26,7%; Maria Francisca Castelo Branco De Assis Teixeira 21,7%
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Gerência Rui Marques Gonçalo Gil Félix Pinéu
Como funciona o concurso de acesso ao superior para alunos do Profissional?
Revista Forum Estudante | Junho 2021 | Edição nº 334 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€
POLITÉCNICO DE SETÚBAL
Bem-vindos a um grande campus europeu
Ensino Superior Vais estudar deslocado? 7 passos para sair de casa
IPDJ Programa Cuida-te+, mais e melhor saúde
IEFP Ajudar os estudantes a fazer a diferença
SUMÁRIO
#32 E2UDRES3. Politécnico de Setúbal à escala europeia
04 Escolas Notícias sobre escolas nacionais 06 Tech Conhece app que te ajudar a estudar 08 Saberes Acesso ao Ensino Superior em destaque 12 Cinema e TV Tudo sobre Sweet Thooth 16 Desporto Estudantes criam podcast 26 Inside Job Por dentro das profissões 36 IEFP Como ajudar os estudantes a ajudar? 40 IPDJ O caminho para uma vida saudável 52 CJSR A segurança começa no passeio 60 Pancadas Tempo de Examemes!
O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) é um dos seis parceiros da Universidade Europeia E³UDRES². O que é uma universidade europeia? Que mais-valias apresenta para os estudantes? E para a região? Sabe tudo sobre este projeto que promete “mudar o Ensino Superior na Europa”.
Revista Forum Estudante #334 // Junho 2021 // e-mail: geral@forum.pt // www.forum.pt
Depois da 1.ª fase dos exames nacionais, de 2 a 18 de julho, a segunda tem lugar de 1 a 7 de setembro. Boa sorte!
4 | Forum Estudante | jun’21 /Escolas
Escolas de Coimbra participam em projeto de literacia mediática Com o objetivo de sensibilizar crianças e docentes para a importância da educação para os média, escolas dos Em 2020,
Governo apresentou um Plano de Recuperação de Aprendizagens para 2 anos Com um custo de 900 milhões de euros e a promessa de mais 50 salas de pré-escolar, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, apresentou o Plano 21|23 Escola+ com o objetivo de recuperar as aprendizagens prejudicadas pela pandemia Covid-19. Pensado para dois anos letivos, o plano de recuperação das aprendizagens vai investir 140 milhões em recursos humanos já em 2021/22. Este valor já foi considerado insuficiente pela Fenprof. “A aposta não foi nem em prolongar, nem em aumentar as cargas ho-
rárias, mas dotar as escolas de mais recursos à medida das necessidades específicas do projeto e da estratégia que definiram. Nuns casos serão técnicos de uma área, noutros de outra área”, explicou o primeiro-ministro António Costa durante a sessão de apresentação do Plano 21|23 Escola+.
Projeto combate comportamentos aditivos nas escolas Foi lançado no início de junho o projeto “Observatório AlenRiscos”, com o objetivo de avaliar os consumos e comportamentos de risco em todas as escolas do Alentejo. A iniciativa foca o 3.º ciclo do ensino básico, sendo coordenada pela Universidade de Évora. O consumo de substâncias psicoativas e comportamentos aditivos no contexto escolar são hoje “um sério problema de saúde pública”, afirmou o coordenador do observatório, Manuel Lopes, à Rádio Renascença. “O conhecimento profundo destas realidades deve constituir uma prioridade”, reforçou.
54%
dos estudantes que fizeram exames nacionais eram oriundos de ciências e tecnologias. Línguas e Humanidades (26%), ciências socioeconómicas (14%) e artes visuais (6%) são as restantes origens.
~ 17%
dos estudantes que realizaram exames beneficiavam de Apoio Social Escolar, um valor inferior ao registado no ano anterior (23%).
~
A classificação média nos exames nacionais de 2020 foi de (valores)
13.
três ciclos do ensino básico e do ensino secundário do concelho de Coimbra participam no projeto “Escolinha dos Media”. A iniciativa é organizada pelo Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra. “É nossa intenção ajudar os estudantes a assumirem um olhar crítico sobre as novas formas de conectividade, os novos modelos de comunicação, sem esquecer aquilo que os jornais, rádios e televisão todos os dias nos oferecem”, explicou à Lusa o coordenador do projeto, Dinis Manuel Alves.
5 | Forum Estudante | jun’21 /Internet Segura Publirreportagem
Conferência C-Days
Naturalizar a segurança! O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) promove nova edição da conferência anual C-Days. Em 2021, estará em debate as formas como tornar a cibersegurança uma presença natural na vida dos cidadãos desde cedo.
Em 2021, a C-Days regressa ao Porto de 14 a 16 de junho, voltando a possibilitar a participação de todos os interessados através de uma transmissão aberta em streaming. Depois de, em 2020, o foco ter sido colocado nos mundos da inovação e tecnologia, o foco da edição deste ano possui uma ligação direta à formação e aos estudantes. Em específico, o mote para esta edição será “Naturalizar competências”, refletindo sobre as formas de tornar a cibersegurança uma “preocupação e um saber-fazer assimilado deste os primeiros anos de formação”. O site do evento aponta mais de 50 oradores nacionais e internacionais confirmados para estes três dias de trabalho, sendo que, no programa já revelado, se destacam os temas ligados à Educação, competências, cibersegurança inclusiva ou econo-
mia circular. Estas apresentações e debates serão transmitidas através do YouTube e site do evento, garantindo um acesso direto a todos os interessados, não sendo necessária qualquer inscrição prévia. De igual modo, os vídeos serão disponibilizados, no final de cada dia, em c-days.cncs.gov.pt. Criada em 2015 pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), a C-Days é uma conferência anual de cibersegurança que tem como objetivo reunir especialistas nacionais e internacionais para pensar e debater áreas e temáticas relacionadas com esta área. A edição de 2021 tem como parceiros a Universidade do Porto e a Câmara Municipal do Porto, contando ainda com o apoio da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia (2021 Portugal EU).
6 | Forum Estudante | jun’21 /Tech
8 apps para te ajudar a estudar para os Exames Os exames estão quase aí e sentes que precisas de apoio? De planear o dia a resolver problemas difíceis existem várias apps de estudo gratuitas que te podem ajudar a garantir uma melhor preparação.
#1 Linguee
#2 Priberam
Se falamos do estudo de línguas estrangeiras, não podemos deixar de falar do Linguee. Este dicionário e tradutor tem uma característica única: para além de traduzir as palavras, coloca-as em várias frases, de forma a perceberes os contextos em que pode ser utilizada. Isto é possível através do cruzamento de casos reais de tradução que a aplicação encontra online. Os utilizadores podem ainda avaliar as traduções, de forma a “afinar” a tecnologia que está na base da aplicação.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é tido como uma referência técnica e científica da língua portuguesa contemporânea. Mais do que um mero significado da palavra, este dicionário também te oferece sinónimos, antónimos e palavras com a mesma raiz, por exemplo. São cerca de 133 000 entradas nesta poderosa ferramenta para quem quer escrever em bom português. Ou apenas esclarecer uma dúvida rápida quanto à grafia de uma palavra ou a conjugação de um verbo.
#3 Khan Academy A Khan Academy é americana, mas os conteúdos são adaptados para português pela Fundação Altice, pela Sociedade Portuguesa de Matemática e pela Associação de Professores de Matemática. Nesta aplicação, tens uma oferta de exercícios, vídeos e matéria de várias disciplinas. A app promete um “ensino personalizado”, em que os estudantes aprendem ao seu ritmo, através da identificação das lacunas do seu conhecimento. Esta ferramenta está disponível para alunos, professores e encarregados de educação.
#4 Brainly Esta aplicação é uma como uma rede social para estudantes, sendo que é muito popular entre alunos brasileiros. Nesta aplicação, alunos e especialistas fazem perguntas e respondem sobre várias matérias. A app é sobretudo aconselhada para estudantes do Ensino Secundário. Criada na Polónia e sediada nos Estados Unidos da América, a Brainly conta com 40 milhões de utilizadores por mês, sendo usada em 35 países do Mundo e deixa o desafio: “Aproveita a inteligência de milhares de especialistas”.
#5 Socratic
#6 Photomath
Esta aplicação ajuda-te a fazer certas tarefas e a resolver exercícios. Sob o lema “Tornar a aprendizagem mais fácil”, a Socratic disponibiliza recursos como videos educacionais ou FAQ’s. O poder deste software de inteligência artificial (baseado na tecnologia da Google, desde 2019) fica patente em certos detalhes: podes utilizar a câmara do teu telemóvel para tirar uma fotografia e irão aparecer resoluções de uma equação, por exemplo.
Como o nome indica, a Photomath é mais indicada para quando estás a estudar Matemática. Tal como na Socratic, basta apontar a câmara para o exercício e app dá-te a resolução do problema passo a passo. A vantagem desta app, em comparação à anterior, é que consegue ler a letra manuscrita. Por essa razão, a Photomath descreve a sua missão como “oferecer superpoderes a todos os estudantes” e conta com mais de 100 milhões de downloads.
#7 Microsoft To Do A app Microsoft To Do é a antiga Wunderlist, entretanto descontinuada. Com esta aplicação, é possível organizar tarefas com recurso a tecnologia cloud, ou seja, a informação será acessível a partir de qualquer dispositivo (smartphone, tablet ou computador). Uma das funcionalidades adicionadas mais recentemente é a possibilidade de partilha de tarefas. Também podes organizar as tuas tarefas mas, ao contrário da aplicação anterior, esta tem o idioma em português.
#8 MyHome Work Student Planner Nesta app podes planear e organizar os tuas tarefas diárias, incluindo o tempo de estudo e as pausas. A aplicação permite-te ter uma visão geral dos trabalhos que tens para entregar, o que pode ser útil, numa altura de adaptação a este novo contexto de aprendizagem. É ainda possível filtrar as tarefas por prioridade, disciplina e tipo. Uma das grandes vantagens está na possibilidade de programar as tarefas de acordo com os dias da semana em que terás aula.
8 | Forum Estudante | jun’21 /Saberes
Como funciona o concurso de acesso ao superior para alunos do Profissional? Foi há cerca de um ano que foi publicado o Decreto-Lei que cria as condições de acesso e ingresso no ensino superior para os estudantes de vias profissionalizantes e de cursos artísticos especializados. Sabe tudo aqui. Criar uma nova via de acesso específica para estudantes do Ensino Profissional era já uma promessa antiga. No dia 2 de abril de 2020, através da publicação do Decreto-Lei 11/2020, essa forma de acesso passou a ser uma realidade. Graças a este mecanismo, é agora oferecida aos estudantes do Ensino Profissional uma via alternativa ao Concurso Nacional de Acesso. Desta forma, destaca a Direção-Geral do Ensino Superior, no seu site, é possível reduzir “as desigualdades que ainda persistem relativamente a estes estudantes no momento de ingressarem no ensino superior”. A questão de base que explica esta ideia de desigualdade é antiga. Durante anos, os diplomados das vias profissionalizantes interessados em aceder ao Ensino Superior tinham, na grande maioria das vezes, apenas uma forma de acesso: a realização de exames nacionais do Concurso Nacional de Acesso (que continua a ser uma opção à disposição de todos os interessados). Como consequência, muitas vezes, os diplomados realizavam exames a disciplinas a que não tinham tido aulas, sendo esta condicionante apontada, por essa razão, como um fator de desigualdade no acesso ao prosseguimento de estudos. Em 2018, por exemplo, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) destacou a importância da adaptação do sistema de acesso ao Ensino Superior à diversidade de estudantes provenientes do ensino secun-
dário, independentemente de concluirem a via científico-humanística, um curso profissionalizante ou um cursoartístico especializado. No ano letivo passado, ao abrigo deste novo concurso, foram abertas 2370 vagas no ensino superior em licenciaturas e mestrados integrados. São as instituições de ensino superior que, anualmente, publicam no seu site o número de vagas destinadas a este regime especial. Este concurso especial tem “caráter voluntário”, ou seja, compete às instituições de ensino superior fixar as vagas que pretendem afetar ao mesmo, dentro dos limites fixados pela tutela. A opção fica disponível para todas as instituições de ensino superior, universitárias e politécnicas, que assim passam a poder disponibilizar uma nova via de ingresso nas licenciaturas e mestrados integrados.
Como funciona? A candidatura às vagas de licenciatura e mestrado integrado incluídas neste concurso está dependente de condições fixadas pelas próprias instituições de ensino superior. Contudo, o processo de avaliação
QUEM SE PODE CANDIDATAR?
e seleção dos estudantes tem de incluir, obrigatoriamente, três elementos: a classificação obtida no final do curso (no mínimo 50%), a classificação na sua prova final, como PAP, PAF ou PAA, por exemplo (no mínimo 20%) e a classificação obtida em provas teóricas ou práticas de avaliação de conhecimentos (no mínimo 30%). Para aceder a este concurso, os candidatos necessitam de ter classificações iguais ou superiores a 95 pontos (escala de 0 a 200) em cada um dos elementos referidos. Desta forma, para além de contemplar o trabalho realizado durante o curso, esta forma de acesso ao ensino superior prevê a realização de exames específicos nas instituições de ensino superior. No ano letivo passado, foi criada uma solução adicional – a constituição de três consórcios regionais (Norte, Centro, Sul e Ilhas). Desta forma, os candidatos realizam provas regionais, ou seja, fazem um exame na instituição de ensino superior mais próxima da sua área de residência. Essa prova permite depois efetuar uma candidatura a todas e as universidades e institutos politécnicos da região que abram vagas para este novo concurso. Assim, em 2020, cada estudante pode fazer
Podem candidatar-se ao concurso especial de acesso ao Ensino Superior para Diplomados de Vias Profissionalizantes os titulares de cursos profissionais, de aprendizagem, de educação e formação, artísticos especializados e da rede escolar do Turismo de Portugal, entre outros. Nos casos de formações de outros países, podem candidatar-se os titulares de cursos de Estados-Membro da União Europeia que sejam legalmente equivalentes ao ensino secundário português e de dupla certificação (nível 4), bem como outros cursos não portugueses de nível 4, nas situações em que os candidatos em causa tenham nacionalidade portuguesa.
apenas um exame de acesso que será aplicável na candidatura a várias instituições de ensino superior. No total, foram elaboradas 14 provas pelos consórcios regionais (em 14 áreas científicas diferentes que correspondem à organização da oferta formativa de Ensino Superior). No total, dos 1876 alunos que realizaram estas provas, cerca de 60% (1096) obtiveram a necessária classificação mínima (9,5) que lhes permitiu participar no concurso. A candidatura é feita a nível nacional, através da página da DGES e através de um peido de senha. Num portal específico criado pela DGES, podes conhecer todos os resultados de 2020, consultando a lista de ordenação final e condições de acesso. No ano letivo passado, cerca de 1000 estudantes foram colocados no ensino superior no âmbito deste concurso. Para 2020/2021, a informação deixada pela DGES é que as vagas disponíveis serão conhecidas em breve.
10 | Forum Estudante | jun’21 /Acesso
Vais estudar deslocado?
7 passos para sair de casa Entrar no Ensino Superior pode significar grandes mudanças, nomeadamente de morada. Deixamos-te sete conselhos que podem facilitar a tua adaptação.
#1 Procura a casa ideal #3 Controla os gastos Se fores para a mesma cidade com um grupo de amigos, tudo poderá ser mais fácil. Ter familiares na cidade para que se vai estudar também pode ser um apoio. Caso não tenhas estas ajudas, não desesperes. Dirige-te à instituição de ensino superior que vais frequentar e verifica se não existem espalhadas pelos
Nesta fase em que conquistas a tua independência, é importante que consigas gerir as tuas finanças, enfrentando despesas fixas, expectáveis e inesperadas com mestria. Começa por recorrer a um “mealheiro” para acumular alguns trocos que te sobrem ocasionalmente. Se fores jantar fora ou sair
de dormir aqueles 5 minutos extra, o passe mensal de transportes públicos é uma das melhores opções.
#5 Mantém-te ligado
Tens uma lágrima no canto do olho? Quase sentes falta dos teus pais? Para evitar que a nostalgia te apanhe desprevenido, podes sempre apostar numa chamada Zoom ou uma mensagem de WhatsApp enviada aos teus pais, avós ou amigos. A pandemia ensinou-nos que o distanciamento de quem mais gostamos pode ser difícil e mostrou-nos que existem formas de melhorar essa dificuldade. Com sorte, ao fim do dia, tens selfies da família inteira.
#6 Vai passear!
corredores propostas de arrendamento de casas ou quartos destinadas a estudantes universitários. Tens ainda a possibilidade de te candidatar a uma residência universitária: prepara a tua candidatura bem cedo para que consigas tratar tudo a tempo.
#2 Enfrenta o fogão
Não entres em pânico se não souberes sequer acender o fogão. Esta é a tua oportunidade para dominar a arte da culinária. Utiliza a internet, nomeadamente o Youtube, para encontrar receitas fáceis e baratas que te podem ajudar no período de adaptação à cozinha. Se tudo falhar, recorre ao kit de emergência da maioria dos estudantes – as cantinas universitárias.
à noite, leva uma quantia fixa de dinheiro contigo. Na mesma linha, vai às compras de barriga cheia, para evitar a compra de guloseimas várias como chocolates, gomas, bolachas, gelados e afins. E, já agora, leva um saco de viagem com tupperwares, sempre que fores a casa, para trazeres mantimentos.
#4 Estuda o terreno
Prepara os teus trajetos habituais. Percebe quanto tempo vais demorar entre a tua casa e os principais pontos pelos quais passarás: cantina, aulas, etc… Tenta perceber se a distância é passível de ser feita a pé ou, em alternativa, de bicicleta. Mas se o teu problema for mesmo um percurso longo, ou se gostas
Aproveita a oportunidade de estar numa cidade que não conheces e… vai conhecê-la! Descobre os locais que a caracterizam, afinal de contas, se tudo correr bem, vais passar algum tempo por aqui. Espreita as agendas culturais do sítio onde te encontras e procura ir a concertos, ao cinema, assistir a grupos de teatro amador, aos museus… No fundo, aproveita esta mudança o melhor da melhor maneira, através de uma postura ativa.
#7 Dá-te a conhecer
O melhor conselho que te podemos dar, para uma adaptação bem-sucedida é… conhece novas pessoas. Com amigos, tudo se torna mais fácil. Se fores uma pessoa naturalmente introvertida a melhor forma será encontrares uma atividade que te permita fazer novos conhecimentos: seja ela um jogo de futebol à quinta-feira ou um clube de xadrez às segundas de manhã. Afinal de contas, há poucas coisas, na vida de estudante, como em todas, que não melhorem com companhia.
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Como escolher um curso? O portal “Pesquisa o teu futuro” é a forma ideal escolher um curso. Encontra toda a oferta formativa de Ensino Superior em Portugal com informações relativas a médias, específicas, propinas ou estágios.
Curioso para comparar médias de acesso a cursos semelhantes? Ainda em busca de um curso ideal perto da tua área de residência? Ou será que procuras adequar a tua pesquisa aos exames nacionais que vais realizar? Estas e outras opções são possibilitadas no portal da Forum Estudante “Pesquisa o teu Futuro”.
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LICENCIATURAS - 2021/2022
A partir de uma pesquisa pela palavra-chave do teu interesse, poderás explorar o universo do Ensino Superior Português, até encontrares a opção que melhor se ajusta ao teu perfil. Através da área de pesquisa avançada, poderás afinar a tua busca, através de detalhes como o valor máximo de propinas, as disciplinas específicas, a inclusão de estágio ou o valor máximo da média. Nesta base de dados da Forum Estudante, encontras mais de 4000 cursos superiores, distribuídos por cerca de 350 instituições de ensino superior públicas e privadas. A maioria da informação está atualizada com os dados relativos a 2020/2021. Encontra a melhor opção através do campo de pesquisa que se encontra no topo do site.
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12 | Forum Estudante | jun’21 /Estreias
Sweet Tooth. Um conto de fadas, depois do apocalipse A nova aposta da Netflix tem estreia marcada para 4 de junho. Sweet Tooth tem produção executiva de Rober Downew Jr. e é uma adaptação da banda desenhada que já foi descrita como “uma mistura entre Bambi e Mad Max”.
Robert Downey Jr. é indiscutivelmente uma das grandes estrelas do universo cinematográfico da Marvel (MCU). Afinal de contas, há já 13 anos que o ator americano dá vida a Tony Stark, o excêntrico milionário que é também “O Homem de Ferro”. Contudo, o mais recente trabalho do ator americano está integrado no universo da DC Comics, ao produzir a série Sweet Tooth, uma adaptação de uma
Sabias que…
A banda desenhada Sweet Tooth, criada por Jeff Lemire, foi publicada entre 2009 e 2013, sendo que uma sequela começou a ser publicada no final do ano passado. O autor inspirou-se nas paisagens do condado de Essex, no Canáda, onde viveu parte da sua vida.
banda desenhada com o mesmo nome, criada em 2009 por Jeff Lemire. “Percebemos que existia uma abrangência emocional enorme para contar histórias”, conta o ator, num vídeo promocional da série, explicando o porquê de ter dito “sim” ao desafio. A adaptação é a aposta mais recente da Netflix no mercado de adaptações do mundo dos co-
mics, uma fórmula que já lhe rendeu sucesso em casos como o de The Umbrella Academy. Sweet Tooth, contudo, não será a história de super-heróis convencional. A série conta a história de Gus, um jovem num mundo pós-apocalíptico, e não se pode dizer que tal premissa seja propriamente inovadora. A principal diferença estará no facto do protagonista ser metade criança... metade veado – uma consequência de uma pandemia causada por um vírus desconhecido. Depois de conhecer um nómada solitário chamado Jepperd, Gus percorre o que resta de um mundo pós-apocalíptico, buscando respostas às questões que tem sobre o seu passado. Estas características tem levado a que “a série seja descrita por alguns como uma mistura entre Mad Max e Bambi”. Este inesperado cruzamento poderá refletir-se também nos temas presentes na adaptação televisiva. De acordo com um dos produtores-executivos, Jim Mickle, o objetivo passou por criar “uma série que ofereça um escape e uma aventura” e que, graças à ligação à natureza, faça o espectador “sentir-se num conto de fadas”. Por outro lado, acrescentou, esta é também uma história distópica, à semelhança de Mad Max, ainda que “com a novidade de ser exuberante e esperançosa”. “Esta é uma série sobre o que constrói uma família, sobre o que um lar significa e sobre porque é importante ter fé na humanidade”, concluiu.
14 | Forum Estudante | jun’21 /Artes
Jovens em palco para pensar a revolta
“O que vamos fazer com a revolta” sobe a palco, no Museu do Aljube – Resistência e Liberdade, em Lisboa, de 3 a 6 de junho. Uma produção do Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII), o espetáculo é encenado por Sandro William Junqueira e está integrado no projeto K Cena, contando com um elenco composto por 13 jovens atores. “Estar alerta não basta: é preciso fazer qualquer coisa com a revolta”. A frase é uma das seis que apresentam o novo espetáculo integrado no projeto K Cena e que é construído a partir de A quinta dos animais, de George Orwell. O elenco é constituído exclusivamente por jovens atores, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos. Juntos, estes jovens vão lançar um olhar “não apenas para os que dominam, mas sobretudo para os que são dominados”, num contexto em que “o surgimento de novas formas de totalitarismo é demasiado real nos dias de hoje”. É desta forma que se apresenta O que vamos fazer com a revolta, espetáculo que estará em cena no Museu do Aljube- Resistência e Liberdade, de 3 a 6 de junho, e que faz parte do K Cena – um projeto lusófono de teatro jovem que se desenvolve no
Teatro Nacional D. Maria II, no Mindelo (Cabo Verde), em Salvador da Bahia (Brasil), São Tomé e Príncipe e no Teatro Viriato, em Viseu. Cada um destes polos do K Cena tem “a sua seleção e projeto”, sendo que todos “partilham o mesmo tema de partida, num verdadeiro espírito democrático”, explica o TNDMII, no seu site. Em 2020, por exemplo, a mesma obra de Orwell que inspira O que vamos fazer com a revolta levou à construção de um vídeo-espetáculo apresentado no Teatro Viriato, entre 25 e 30 de outubro. A peça encenada por Graeme Pulleyn focou dois capítulos de A quinta dos animais. “Todos os encenadores envolvidos acharam que este era um livro particularmente interessante para os nossos tempos e que reflete bem uma das nossas preocupações: a relação dos jovens com a
democracia e com as tendências mundiais dos regimes autoritários”, disse o encenador ao portal Gerador, explicando que a obra de Orwell permite “perceber que a democracia não é um dado adquirido, é algo que temos sempre de defender”. O K Cena começou no Teatro Viriato, há cerca de dez anos, com uma edição centrada na região de Viseu. Na edição seguinte, em 2012, o projeto foi alargado a outros países lusófonos, definindo como objetivo “estimular o gosto pela escrita e interpretação teatral, promovendo a valorização da língua portuguesa”, explica o Teatro Viriato, no seu site. Reconhecer a língua portuguesa e o Teatro “como veículos de desenvolvimento da identidade e do enriquecimento pessoal e interpessoal” são igualmente metas da iniciativa.
16 | Forum Estudante | jun’21 /Desporto
Um podcast para “mudar o paradigma” do desporto O podcast “Amor à camisola” é uma criação dos estudantes David Coelho e Miguel Sousa. Através de entrevistas a protagonistas de vários setores e modalidades desportivas, os estudantes querem mostrar que “desporto não é só futebol”.
Miguel Sousa Estudante do ISEG
Conhece as várias plataformas onde podes ouvir o “Amor à Camisola”
David Coelho Estudante do ISCAL
Adequadamente, foi a partir de uma paixão que se fundou o projeto “Amor à Camisola”, conta David Coelho. “Sou um apaixonado pelo desporto em geral”, explica o estudante do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL) do Politécnico de Lisboa. Depois do desafio lançado pelo amigo Miguel Sousa – fazer um podcast sobre desporto – o estudante de 22 anos não teve dúvidas em aceitar: “Pensei que seria uma oportunidade de partilhar perspetivas e opiniões ligadas ao desporto, mas também de dar voz a intervenientes de vários setores e modalidades”. O ecletismo é, de resto, um dos princípios fundadores deste podcast semanal. Ao longo dos primeiros episódios publicados, é possível, através da presença de um entrevistado ou entrevistada por episódio, viajar pelos mundos do futsal, basquetebol, voleibol e futebol feminino ou de formação, por exemplo. “Queremos mostrar que não existe apenas futebol no nosso país”, conta David, uma opinião reforçada por Miguel Sousa, estudante do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa: “O futebol é a modalidade mais popular, mas a nossa é ideia mudar um pouco esse paradigma”. Nesse sentido, para os estudantes, um dos objetivos do podcast “Amor à Camisola” é complementar a informação sobre desporto que é passada nos média de massas. Algo que concretizam também ao focarem, por exemplo, “o trabalho “Queremos mostrar que não que tem sido feito existe apenas futebol no nosso pelas mulheres no país. E não me refiro apenas às desporto”, acrescenestrelas de outras modalidades ta David, mostrando que estas “ocupam – há também jovens e e merecem um lugar de destaque”. estudantes com muito talento De acordo com os que merecem reconhecimento”. criadores do podcast, David Coelho, criador do podcast os e as estudantes são ainda um público de “Amor à Camisola” especial interesse. “Há uma grande afinidade com o público estudantil”, destaca David Coelho, antes de explicar que as estatísticas mostram que a maioria dos ouvintes se fixa na faixa etária entre os 15 e os 20 anos. E é também a esse público que o “Amor à Camisola” pretende chegar, conclui: “Queremos mostrar que não existe apenas futebol no nosso país. E não me refiro apenas às estrelas de outras modalidades – há também jovens e estudantes com muito talento que merecem reconhecimento”.
17 | Forum Estudante | jun’21 /CICCOPN Publirreportagem
Constrói um futuro com bases sólidas no CICCOPN Localizado no concelho da Maia, distrito do Porto, o Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN) tem como principal missão apoiar e valorizar os recursos humanos do setor da Construção Civil e Obras Públicas. Por essa razão, no CICCOPN, poderás encontrar a oportunidade de melhorar as tuas competências e conhecimentos nesta área, independentemente do teu nível de formação.
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Mais de 2000 profissionais – entre formandos, formadores e colaboradores – fazem parte do universo CICCOPN, onde poderás encontrar cursos que apostam na flexibilidade conferida pela formação a distância e que podem, por isso, ajustar-se melhor às tuas necessidades e perfil. Por outro lado, estes são cursos de um carácter prático, integrados numa lógica de formação profissional que é cada vez
mais valorizada pelo mercado de trabalho, nomeadamente no setor da Construção.
Mercado de trabalho Facilitar a entrada no mercado de trabalho é uma das apostas centrais do CICCOPN, ao ensinar os conhecimentos e competências necessárias para dar resposta à grande procura de pessoas qualificadas em profissões específicas do setor da
Construção. Isto porque, através da formação profissional, poderás obter competências relevantes para o mercado de trabalho de hoje e de amanhã, com foco na transição para a Construção 4.0 – a era digital desta indústria que está ligada a conceitos como cidades inteligentes ou o combate às alterações climáticas. Para saber mais sobre o CICCOPN, visita ciccopn.pt
18 | Forum Estudante | jun’21 /Politécnico de Tomar Publirreportagem
«Aqui nunca estás sozinho, porque juntos vamos mais longe»
O Politécnico de Tomar conta-te tudo sobre as metodologias de coaching, baseadas no acompanhamento próximo dos seus estudantes Há um espaço no Instituto Politécnico de Tomar muito importante para garantir a melhor adaptação de todos os estudantes – o WPOC (World Point of Contact) Aqui, encontras um grupo de mentores disponíveis para te apoiar, integrar e acompanhar no teu percurso. Sem complicações, Sem burocracias. Simplesmente, porque #aquinuncaestassozinho.
De uma forma simples, podemos definir o coaching como um processo estruturado, facilitador da mudan-
Tal como não existe apenas um caminho para se chegar a algum lugar, existem também diferentes formas de promover o crescimento pessoal e o bem-estar. Hoje falamos-te de coaching como metodologia para te ajudar na criação e desenvolvimento de metas pessoais e profissionais. Nas sessões de coaching, usamos metodologias ativas e participativas, apresentando-te ferramentas que podes usar de imediato. Neste processo, identificamos rapidamente bloqueios, dúvidas e preocupações relacionadas com a vida pessoal e académica. Feito o ponto de situação atual (ponto A), o trabalho desenvolve-se no sentido de traçar o plano de ação que te leve a atingir os objetivos que desejas (ponto B).
Sabe mais sobre o Politécnico de Tomar em: www.ipt.pt @ipt.politecnicodeomar @iptomar @IPTomar
ça que permite apoiar as pessoas a alcançar objetivos, saindo da situação atual (situação A) para a situação futura desejada (situação B). Nestas sessões os estudantes definem também as suas competências base, os seus gostos pessoais relativamente à profissão futura e percebem como podem reforçar o seu desempenho escolar e pessoal para atingir os seus objetivos. Como todos os processos de coaching, também o coaching para estudantes é basicamente um processo de mudança que contribui, entre muitas outras coisas, para aumentar a autoconfiança, a autoestima e a resistência à frustração, para trabalhar o diálogo interno e transformá-lo numa voz positiva, para reforçar a auto-motivação e a resiliência, para desenvolver competências emocionais e de comunicação, que facilitem a resolução de problemas (quer relativos à vida académica, quer às relações familiares (pais-filhos), quer às relações com os pares e até para ajudar a definir o caminho profissional futuro, identificando as competências distintivas do estudante e os pontos a melhorar. Como vês, #aquinuncaestassozinho! Porque juntos vamos mais longe! Até breve!
20 | Forum Estudante | jun’21 /Viagens
Como ir à praia em 2021? A nova época balnear chega este mês e, no segundo verão em pandemia, traz algumas novidades. Desde logo, a Polícia Marítima passa a estar autorizada a passar multas (entre os 50 e os 100 euros) a todos os que não cumpram as regras estabelecidas. Sabe quais aqui.
#1 Desportos Tal como no ano passado atividades desportivas continuam a ter restrições, sobretudo no areal. Todas as atividades desportivas que envolvam duas ou mais pessoas são proibidas e desrespeitar esta regra pode resultar numa multa. Desta forma, jogar futebol, voleibol ou até raquetes na praia não será permitido. A atividades desportivas individuais (como corrida) e as atividades náuticas (como aulas de surf ou mergulho) são as exceções.
#2 Distanciamento Outra das regras cuja infração é passível de multa está relacionada com o distanciamento. Cada pessoa
ou grupo deve manter uma distância física mínima de 1,5 metros em relação aos outros banhistas. No caso dos toldos ou chapéus-de-sol, essa distância mínima aumenta para três metros. Existem ainda limitações no aluguer de toldos ou barracas de praia (grupos com uma dimensão máxima de cinco pessoas e apenas em períodos de meio dia).
#3 Uso de máscara Está previsto o uso de máscara nos acessos à praia, nos restaurantes, casas de banho, balneários e paredões durante toda a época balnear. Em termos práticos, é apenas na toalha e no mar que considera que a máscara poderá ser retirada. Esta regra já existia em 2020 mas, ao
contrário do ano passado, em 2021, a desobediência é sancionável com multa.
#4 Semáforo Os semáforos foram uma novidade em 2020 e vão repetir-se em 2021. Contudo, os critérios para as suas cores alteraram-se ligeiramente. Em 2021, um semáforo verde indica ocupação baixa e liberdade para entrada na praia (ocupação inferior a 50%), enquanto um semáforo amarelo é representativo de uma ocupação entre os 50 e 90% que deve levar a cuidados redobrados com a distância. No caso de existir um semáforo vermelho, entende-se que a praia tem ocupação plena (acima de 90%) e não é permitida a entrada.
21 | Forum Estudante | jun’21 /ISPA Publirreportagem
ISPA. IU ISPAMEDIA ISPA. PT
Prémio ISPA 2021
A força das imagens Edição 2021 do Prémio ISPA foi entregue à investigadora Natália Fernandes pelo seu trabalho pioneiro na área da psicologia experimental e cognitiva. Prémio visa distinguir jovens cientistas na área da Psicologia e Ciências do Comportamento (ver caixa). Foi no dia 19 de maio que a investigadora do polo do William James Center for Research, na Universidade de Aveiro, Natália Fernandes, recebeu o Prémio ISPA 2021. A atribuição do prémio é justificada pelo ISPA pelo “desenvolvimento e validação de uma base de imagens pioneira para estudos em vários campos científicos” – a Objects-on-Hands Picture Database. Esta base de imagens assume especial relevância, tendo em conta que, na área da psicologia experimental e cognitiva, é habitual recorrer a estímulos visuais (imagens como fotografias ou desenhos). Nesse sentido, este novo repositório de imagens, que inclui 1171 fotografias de 126 objetos, poderá ter um potencial em várias áreas científicas que trabalhem com perceção, memória, atenção ou comportamento. “Criamos esta base de imagens para usar nas minhas experiências para a tese de doutoramento, mas claro já a pensar na sua potencial utilidade para a comunidade científica”, explica a investigadora premiada, antes de acrescentar: “Esperamos sinceramente que tenha impacto”. As imagens estão divididas em várias categorias: acessórios de mulher, frutas, utensílios de cozinha, objetos de escritório, brinquedos e vegetais
Inovar com imagens A Objects-on-Hands Picture Database apresenta uma mais-valia fundamental, face a bases de imagens anteriores, explica o ISPA. Até aqui, os investigadores apenas conseguiam comparar o que acontece quando os sujeitos são expostos a diferentes itens ou estímulos. Esta característica levanta um problema adicional – o facto de cada objeto
possuir características inerentes e incontroláveis que alteram a perceção e afetam o processo em estudo, podendo levantar questões sobre a validade das conclusões. Agora, graças ao trabalho desenvolvido por Natália Fernandes, é possível encontrar imagens de um mesmo objeto em diferentes condições. “Num estudo de memória, por exemplo, utilizando esta base de imagens, todos os participantes poderão recordar exatamente a mesma informação, ou seja, o mesmo objeto”, salienta a investigadora. Desta forma, o que irá variar será o modo como este é originalmente processado na fase de codificação da informação. “Isto é um aspeto metodológico extremamente importante”, conclui.
UM PRÉMIO PARA JOVENS CIENTISTAS O Prémio ISPA visa distinguir jovens cientistas (com menos de 35 anos e que tenham obtido o último grau há menos de 5 anos) cujos trabalhos de investigação tenham sidos realizados numa instituição de I&D nacional e publicados em revistas internacionais nos últimos três anos. Além dos percursos profissionais dos candidatos, são valorizados a originalidade e a fundamentação científica do trabalho apresentado, bem como o impacto da contribuição científica para a área disciplinar em que se insere.
22 | Forum Estudante | jun’21 /Tech
Semana Aberta FCCN
ESTUDANTES POR DENTRO DA TECNOLOGIA De 24 a 28 de maio, mais de 150 estudantes dos ensinos secundário e profissional conheceram o mundo da tecnologia ao serviço do conhecimento, através de visitas virtuais à Unidade FCCN da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Sabe mais aqui. Preservação digital, cibersegurança, investigação científica, redes e multimédia foram apenas alguns dos temas em destaque durante a Semana Aberta FCCN. A iniciativa, que se realizou ao longo de cinco dias, deu a conhecer a atividade e os serviços desta unidade tecnológica da FCT a mais de 150 estudantes dos ensino secundário e profissional. Ao longo de cinco sessões, os alunos que participaram na Semana FCCN puderam começar por saber mais sobre a Unidade FCCN, conhecendo a importância do trabalho por ela realizado, bem como os serviços que presta às comunidades de ensino e investigação. Por essa razão, foram sobretudo focados os serviços FCCN que são utilizados por estudantes em todo o país como a eduroam, o Colibri, a Biblioteca do Conhecimento Online (b-on) ou o Educast. A Unidade FCCN define como outro dos objetivos desta iniciativa virtual
levar aos estudantes mais informação sobre as qualificações e percursos profissionais nas áreas das TICE (Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica) e da investigação científica. Nesse sentido, em cada sessão, os alunos puderam conhecer o testemunho de um colaborador ou colaboradora da Unidade FCCN, que partilhou o seu percurso de vida e trajeto académico, antes de dar a conhecer mais sobre a sua área de atividade. Deste modo, André Mourão (preservação digital), Carlos Friaças (cibersegurança), Joana Nabais (investigação científica), Gonçalo Lopes (serviços de rede) e Nelson Dias (multimédia) deram a conhecer mais sobre a atividade da FCCN associada a cada uma das suas áreas de responsabilidade. Desta forma, foi possível detalhar a forma como esta unidade concretiza aquela que é a sua frase de apresentação: “Tecnologia para o Conhecimento”.
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A Unidade FCCN é responsável pela gestão da rede nacional de investigação e ensino, a RCTS (Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade)? É através desta rede que estudantes, professores e investigadores científicos, entre outros membros da comunidade académica e científica, têm acesso a serviços que apoiam o desenvolvimento do seu trabalho. No caso dos estudantes de Ensino Superior, alguns dos serviços que estão à sua disposição são a eduroam, o Colibri, o Filesender, a b-on ou o Educast. Sabe mais em fccn.pt!
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26 | Forum Estudante | jun’21 /Inside job
A nova rubrica da Forum Estudante vai dar-te a conhecer mais sobre profissões, durante os próximos meses. Conhece por dentro mais dos ofícios de áreas muito distintas.
O que faz um/uma cientista político/a?
Que funções?
Que requisitos?
Onde exercer?
O cientista político estuda a teoria, a origem, o desenvolvimento, as relações e o funcionamento de instituições e movimentos políticos. Nesse sentido, foca tarefas como a análise, contextualização e interpretação do comportamento político individual, de grupos e de massas. Por outro lado, também os regimes políticos são objeto de análise detalhada por parte destes profissionais. Isto de forma a conhecer e explicar a sua formação, estrutura, funcionamento e transformações.
Face a estas tarefas, ter capacidade e gosto por investigação e análise, bem como interesse pelos temas da atualidade política será fundamental. É também importante possuir intuição e perspicácia, raciocínio rápido e capacidade para estabelecer ligações. Pela mesma razão, é importante ter bons conhecimentos de História e de Política, bem como boa cultura geral. Devido à sua vertente mais analítica, é relevante possuir métodos e competências de investigação em ciências sociais, boa capacidade de comunicação oral e escrita (português e outros idiomas, sobretudo inglês). Por fim, é muito importante estar permanentemente atento quanto à atualidade nacional e internacional.
Os principais empregadores são instituições de ensino e a administração pública local, regional, nacional e comunitária. No entanto, há uma tendência para exercerem outras funções e cargos. Por exemplo, em empresas de sondagens, consultoria ou relações públicas, partidos políticos, sindicatos, associações e cooperativas, órgãos de comunicação social, instituições internacionais e ONGs. Ao longo dos últimos anos, verifica-se um aumento da procura destes e destas profissionais para trabalhos especializados como consultoria para processos de tomadas de decisão (nas esferas públicas e privadas), elaboração de estratégias de desenvolvimento e de modernização ou gestão de recursos humanos. Estes trabalhos podem ser inseridos em organizações locais, regionais, nacionais e internacionais, em novos circuitos de comunicação ou no desempenho de funções como crítica e ensino.
27 | Forum Estudante | jun’21 /Inside job
A nova rubrica da Forum Estudante vai dar-te a conhecer mais sobre profissões, durante os próximos meses. Conhece por dentro mais dos ofícios de áreas muito distintas.
O que faz um/uma engenheiro/a agrónomo/a? Que funções?
Que requisitos?
Onde exercer?
Os e as engenheiros e engenheiras agrónomos/as são profissionais se dedicam ao estudo das plantas e das culturas, com o objetivo de as melhorar. Este trabalho pode incidir em áreas de atuação, como a Zootecnia, Florestal, Economia Agrária, Sociologia Rural, Fitotecnia ou Horticultura, Fruticultura e Vitivinicultura. Entre a diversidade de funções que poderão ser encontradas nestas áreas, encontramos exemplos como o estudo da genética das espécies e a melhoria da rentabilidade dos solos, por exemplo. O seu trabalho pode também passar por tarefas como a planificação da exploração agrícola para garantir o melhor equilíbrio entre as várias produções. O objetivo final pode ainda centrar-se em encontrar/ recomendar métodos de produção que sejam rentáveis e garantam produtos de qualidade.
Tendo em conta as funções descritas, estes e estas profissionais deverão ter, antes de mais, gosto pelas actividades ao ar livre e pelo contacto com a vida animal e vegetal. Será ainda importante a apetência pelo trabalho em equipa, uma vez que as tarefas relacionadas com as várias explorações serão implementadas em conjunto com outros profissionais. A apetência pela tecnologia (e as áreas científicas subjacentes) será também importante, tendo em conta que o trabalho pode envolver uma grande diversidade de recursos tecnológicos – de máquinas agrícolas a instrumentos de laboratório. Para além destes conhecimentos de base, será também importante dominar as diretivas e a regulamentação comunitária relacionada com o setor agrícola, tendo em conta a importância das mesmas para esta atividade.
Os engenheiros e engenherias agrónomos/as podem trabalhar em associações de produtores, cooperativas agrícolas e agroindustriais, bem como em indústrias agroalimentares e agro-químicas. É habitual que estes e estas profissionais trabalhem por conta de outrem, sendo que tem aumentando também o número de profissionais que trabalham por conta própria, criando empresas agrícolas. O seu trabalho ganhou uma nova relevância tendo em conta o contexto de globalização dos mercados agrícolas, levando as empresas a recorrer ao seu saber especializado para aumento da competitividade no plano nacional e internacional. O setor agroindustrial (controlo de produção e qualidade), a investigação sobre o melhoramento das espécies e a implementação de técnicas de agricultura biológica ou de tecnologias de ponta têm sido algumas das tendências, ao longo dos últimos anos.
30 | Forum Estudante | jun’21 /Leiria-In
O Leiria-In está de volta! Depois de uma interrupção devido à pandemia da Covid-19, a Academia da Indústria está de volta e vai levar-te até Leiria, entre 5 e 9 de julho. Atividades em empresas, convívio e passeios serão algumas das marcas desta semana. Tudo, claro, realizado em segurança. As inscrições estão abertas até 18 de junho. Foi já em julho de 2019 que se realizou a mais recente edição da Leiria-In. Na sexta edição da Academia da Indústria, participaram 50 estudantes vindos de todo o país, reunidos em Leiria para conhecer o mundo da tecnologia de topo aplicada à indústria. Atividades em empresas e nos laboratórios do Politécnico de Leiria foram algumas das experiências vividas durante essa semana, sem esquecer outros momentos como a
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visita ao Parque Aquático Mariparque ou a realização de uma corrida noturna pela cidade. Na cerimónia final, a 12 de julho de 2019, a participante Inês Baptista contava à FORUM que a sua experiência tinha sido “enriquecedora, em primeiro lugar, a nível cultural”. “Pude conhecer a cidade de Leiria, que é uma cidade muito bonita”, realçou a estudante do ensino secundário, antes de acrescentar que esta
partners Câmara Municipal da Marinha Grande
foi também uma forma de contactar com a realidade tecnológica e industrial da cidade: “Percebi que Leiria é uma cidade orientada para o futuro”.
De volta a Leiria… em segurança Em 2020, as contingências relacionadas com a pandemia da Covid-19 acabaram por levar ao adiamento da Leiria-In. A Academia da Indústria
Semana da
Indústria
INSCRIÇÕES ABERTAS Se procuras mais informação sobre como é ser estudante do Ensino Superior, tens um gosto pela tecnologia que gostarias de desenvolver e gostarias de conhecer estudantes do todo o país, a Academia da Indústria – Leiria-In pode ser uma boa opção para o teu verão. As inscrições estão abertas até 18 de junho. Para fazer a tua inscrição ou saber mais sobre esta academia, visita: forum.pt/academias-forum/ leiria-in
contudo, está de volta em 2021, com a sua sétima edição a realizar-se entre os dias 5 e 9 de julho. As práticas de segurança de saúde, contudo, levam a que o número de estudantes seja reduzido para cerca de metade – serão 24 os alunos do ensino secundário e profissional a deslocar-se a Leiria, para uma semana de atividades. As contingências colocadas pela pandemia da Covid-19 obrigam ainda a outras adaptações. Desde logo, o alojamento será feito em quartos individuais. Por outro lado, todos os outros momentos vão obedecer às normas de segurança vigentes – as refeições serão realizadas nas cantinas do Politécnico de Leiria e o transporte será garantido em autocarro próprio destacado para esta academia. Como não poderia deixar de ser,
Conhecer vários mundos
também as atividades serão realizadas no contexto que a pandemia da Covid-19 obriga. Algumas das atividades previstas são desafios e jogos realizados em laboratórios e empresas, bem como passeios e convívios na cidade e região de Leiria. Todas as ações que integram o programa serão dinamizadas implementando as normas de segurança necessárias.
Para além de te dar a conhecer mais sobre os mundos da tecnologia e indústria, a Leiria-In permite-te ainda acesso a uma experiência que poderá ser relevante – o contacto, na primeira pessoa, com o mundo do Ensino Superior. Durante a semana, será o Politécnico de Leiria a acolher os participantes e o contacto próximo com as suas estruturas, estudantes e profissionais poderá dar-te informação importante sobre o que é o prosseguimento de estudos. Por outro lado, esta é também uma oportunidade de conhecer pessoalmente estudantes vindos de todo o país, que se juntam em Leiria durante estes dias. As inscrições estão abertas a todos os estudantes do ensino secundário e profissional, até 18 de junho (link QR Code). Vais reservar o teu lugar?
32 | Forum Estudante | jun’21 /Politécnico de Setúbal Publirreportagem
Politécnico de Setúbal Bem-vindos a um grande campus europeu
O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) é um dos seis parceiros da Universidade Europeia E3UDRES2 – um dos 41 consórcios que pretendem estabelecer um novo paradigma para o ensino superior europeu. Sabe tudo sobre o significado desta mudança aqui. Tudo começou no verão passado. Mais concretamente, em julho, quando o projeto E³UDRES² foi aprovado pelo programa Erasmus+. A partir daí, os procedimentos avançaram rapidamente e, cerca de três meses depois, o projeto para construção de uma universidade europeia em que participa o Politécnico de Setúbal arrancou oficialmente. “Pretende-se criar uma Universidade Europeia empreendedora e envolvida, que responda aos desafios societais, ambientais e económicos do século XXI e que esteja comprometida com o desenvolvimento de objetivos sustentáveis", salientou então a vice-presidente do IPS, Susana Piçarra, na altura do anúncio. A designação do projeto faz, de resto, referência a alguns destes objetivos. E³UDRES² é a sigla em língua inglesa que identifica um projeto de universidade europeia como “motor para Regiões Europeias Inteligentes e Sustentáveis”. Tendo em vista esta meta final, a E³UDRES² assume
como caminho o “desenvolvimento de pequenas e médias cidades e os seus respetivos ambientes”. No total, para além do IPS, o projeto inclui outras cinco instituições de ensino superior da Roménia, Letónia, Bélgica, Hungria e Áustria.
Business Week 2018
O local e o global Com um investimento comunitário de cinco milhões de euros, a E³UDRES² tem um tempo de execução previsto de três anos. O resultado final, depois de estabelecida esta universidade europeia, estará enqua-
www.ips.pt
O que é uma universidade europeia? A Comissão Europeia define as universidades europeias como “parcerias transnacionais que se tornarão nas universidades do futuro”, ao promover “a identidade e os valores europeus”.
“[Haverá] um forte envolvimento dos estudantes, professores e de toda a comunidade, entre empresas, autarquias, hospitais, organizações da economia social, num processo de coaprendizagem entre os diferentes agentes” Pedro Dominguinhos, Presidente do IPS
drado naquilo a que o IPS descreve como um “novo paradigma para o ensino superior europeu”. Através deste esforço coletivo será possível criar um novo campus multi-universitário, distribuído pelos seis países envolvidos. Será também potenciada a criação de centros de conhecimento que trarão um contributo ativo para as regiões em que se inserem. Esta preocupação local é mesmo um dos pilares do projeto, sendo as regiões em que se inserem as instituições de ensino superior entendidas como “laboratórios vivos” para a produção de soluções concretas que respondam às necessidades do território. As respostas serão enquadradas em três eixos que se alinham com temáticas emergentes – economia circular, contributo humano para a inteligência artificial e envelhecimento ativo e bem-estar. Estas três dimensões articulam as dimensões social, tecnológica e de sustentabilidade, rumo ao desenvolvimento das regiões, através da inovação, conhecimento e educação. De igual forma, as metas definidas focam a inovação centrada no ser humano e a aprendizagem por projetos. Nas palavras do do Presidente do Politécnico de Setúbal, Pedro Dominguinhos, a grande novidade proposta pela aliança E³UDRES², “é a capacidade de, através de um processo de cocriação, contribuir para melhorar o nível de vida dos territórios onde as instituições se inserem”. Esta criação conjunta envolverá a
“Uma das inovações que esta aliança nos traz a nós, estudantes do IPS, é a possibilidade de desenvolver projetos em equipas internacionais [...] que lidam diretamente com desafios sociais, ambientais e económicos do nosso século XXI, trabalhando em conjunto os objetivos de desenvolvimento sustentável” Rodrigo Rente, representante dos estudantes do IPS no Board of Students da E2UDRES3
34 | Forum Estudante | jun’21 /Politécnico de Setúbal Publirreportagem
colaboração de todos os protagonistas da comunidade académica do IPS, acrescentou Pedro Dominguinhos, durante uma conferência online de lançamento da E³UDRES². “[Haverá] um forte envolvimento dos estudantes, professores e de toda a comunidade, entre empresas, autarquias, hospitais, organizações da economia social, num processo de coaprendizagem entre os diferentes agentes”.
O impacto para os estudantes O impacto da E³UDRES² não se fica, contudo, pelo contributo para o desenvolvimento dos territórios. Os estudantes do Politécnico de Setúbal também terão acesso a mais-valias graças a esta oportunidade. Quem o diz é o representante dos estudantes no “Board of Students” desta universidade europeia, Rodrigo Rente: “Uma das inovações que esta aliança nos traz a nós, estudantes do IPS, é a possibilidade de desenvolver projetos em equipas internacionais, interdisciplinares e com a participação de atores regionais, que lidem diretamente com desafios sociais, ambientais e económicos do nosso século XXI e nos permitam trabalhar em conjunto os objetivos de desenvolvimento sustentável”.
“[A E3UDRES2 é uma] Universidade Europeia empreendedora e envolvida, que responda aos desafios societais, ambientais e económicos do século XXI e que esteja comprometida com o desenvolvimento de objetivos sustentáveis” Susana Piçarra, Vice-Presidente do IPS
Por outro lado, para o representante da Associação Académica do Politécnico de Setúbal, esta será também uma forma de “aumentar a taxa de internacionalização dos estudantes do IPS”, ao serem criadas “novas oportunidades de mobilidade, tanto física como virtual”. Nesse sentido, para o estudante, a E³UDRES² afeta diretamente a comunidade estudantil do IPS também na dimensão da “envolvência e comunicação com estudantes de outras instituições”. De acordo com Rodrigo Rente, a integração do IPS nesta aliança surge na continuação daquela que tem sido a aposta da instituição “num ensino prático e adaptado ao mercado de trabalho, no mundo global em que hoje vivemos”. Perspetivando o seu trabalho no “Board of Students” desta universidade europeia, o estudante acredita que o seu papel deverá passar por assegurar a representação dos estudantes do Politécnico de Setúbal, “garantindo
www.ips.pt
Business Week 2019
que nenhum estudante fica para trás nesta mudança”.
“Tempo de ação” No total, a iniciativa para formação de universidades europeias, dinamizada pela Comissão Europeia, resultou na criação de 41 alianças ou consórcios. Um pouco por toda a Europa, 280 universidades e institutos politécnicos encontram-se em fase de implementação destes projetos, contando com um investimento de 287 milhões de euros do orçamento comunitário. A importância destas novas redes foi destacada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, durante a sessão de lançamento da E³UDRES². “É tempo de ação”, destacou o ministro, explicando que estes projetos internacionais são de uma relevância urgente para a recuperação da europa no pós-pandemia. “[Esta é] uma oportunidade única para as instituições de ensino su-
perior se mobilizarem, junto com os seus stakeholders, assegurando que podemos mobilizar todos os atores a nível europeu para a concretização dos planos de recuperação e resiliência dos diferentes países”. Presente na mesma sessão, o responsável pela Unidade de Ensino
Superior da Comissão Europeia, Tine Delva, destacou a E³UDRES² pelo seu “papel pioneiro e de construção de um caminho para outros”. “Estamos particularmente satisfeitos com o vosso foco no desenvolvimento de pequenas e médias cidades e regiões”, garantiu.
36 | Forum Estudante | jun’21 /IEFP, I.P. Publirreportagem
Programa de Capacit(Ação) de Estudantes de Ensino Superior para respostas pontuais a emergências de natureza social e de saúde
Ajudar os estudantes fazer
a diferença Uma iniciativa conjunta de vários agentes do mundo da educação e formação tem como objetivo formar estudantes do ensino superior de todo o país para apoiar a resposta a emergências sociais e de saúde. Sabe tudo aqui.
Um programa de “capacit(ação) de estudantes do ensino superior”. É desta forma que se define a iniciativa criada recentemente que tem um objetivo simples – apoiar estudantes do ensino superior, através de formação específica, a participar na resposta de emergência para equipamentos sociais e de saúde. A iniciativa é um esforço conjunto do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP, I.P.), do Instituto da Segurança Social (ISS), da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) e da Forum Estudante.
Este apoio prestado aos estudantes é realizado através de formação especializada, ministrada pelas instituições de ensino superior aderentes ao programa. A frequência destas formações inclui o pagamento de um apoio extraordinário de suporte para despesas individuais no valor de 50% do Indexante de Apoios Sociais (que, em 2021, se fixa nos 438,82€) por mês. Este valor será pago no final da formação.
Para saber mais sobre o IEFP, I.P. e as suas iniciativas, visitanos em www.iefp.pt ou seguenos:
Os cursos incluídos neste programa têm uma duração que pode ir das 50 às 100 horas, num total de 30 a 60 dias de formação. No final, destaca o IEFP, I.P., será possível “reforçar a solidez e qualidade das respostas sociais e de saúde à comunidade”, apoiando estruturas que atuem nos setores social e da saúde. Os estudantes, de igual forma, verão melhoradas as suas competências socioprofissionais, assim potenciando a sua empregabilidade nestes setores.
www.iefp.pt
Perguntas e respostas Em consiste o programa?
Este programa consiste na realização de percursos de formação para estudantes do ensino superior, no âmbito da resposta de emergência para equipamentos sociais e de saúde.
Qual a duração dos cursos?
O cursos abrangidos por este programa podem durar entre 50 a 100 horas, sendo ministrados pelas instituições de ensino superior aderentes, num período de 30 a 60 dias.
Existem apoios? Ainda sobre o futuro próximo do setor social, o IEFP, I.P. recorda ainda o estímulo oferecido pelo Plano de Ação Europeu para a Economia Social, que oferece “um novo alento à promoção de um ambiente propício à prosperidade das empresas sociais e da economia social”. Este desenvolvimento, fundado em valores como governação democrática, impacto social, inovação ou reinvestimento de lucros, será a forma de “criar uma sociedade mais equitativa em termos sociais em Portugal e na Europa”.
No total, a previsão é que sejam abrangidos neste programa cerca de 350 formandos. As primeiras formações disponibilizadas vão ser conhecidas em breve, sendo que qualquer estudante do ensino superior poderá aderir e frequentar esses percursos formativos. “Aproveita a oportunidade de participar na construção de um Portugal mais justo, solidário e humano”, recorda o IEFP, I.P., dirigindo-se aos estudantes, antes de concluir: “Não te esqueças de que a economia social é o futuro e uma hipótese de carreira extraordinária e gratificante”.
Está previsto o pagamento de um apoio extraordinário aos formandos para suporte de despesas individuais, no valor de 50% do IAS (atualmente fixado nos 438,81€) por mês, bem como o pagamento de um seguro de acidentes pessoais.
Quem pode participar?
Podem participar todos os estudantes do ensino superior. Os grupos de formação são constituídos pelas instituições de ensino superior aderentes de entre os seus estudantes que queiram participar no Programa.
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LICENCIATURAS Agronomia Biotecnologia Alimentar Ciências Biomédicas Laboratoriais
Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Engenharia de Proteção Civil
Gestão Comercial Imagem Médica e Radioterapia Música
Design de Comunicação e Audiovisual Design de Interiores e Equipamento
Engenharia Eletrotécnica e das Telecomunicações
variante de Canto/ Formação Musical, Direção Coral e Instrumental/ Instrumento/ Música Eletrónica e Produção Musical
Design de Moda e Têxtil Desporto e Atividade Física Educação Básica Enfermagem
Engenharia Industrial Engenharia Informática Fisiologia Clínica Fisioterapia
Secretariado
Enfermagem Veterinária
Gestão
Serviço Social Solicitadoria Tecnologias da Informação e Multimédia Turismo
www.ipcb.pt
40 | Forum Estudante | jun’21 /IPDJ Publirreportagem
Cuida-te+ O programa que te ajuda a encontrar uma melhor saúde Iniciativa do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) está a ajudar os jovens a adoptar estilos de vida mais saudável. Desporto, alimentação, saúde sexual e combate a dependências são algumas das áreas em que se foca este apoio. Aconselhamento personalizado, treino de estratégias ou disponibilização de informação para melhoria do bem-estar são algumas das formas como o IPDJ está a ajudar todos os jovens interessados em tornar os seus hábitos mais saudáveis. Este apoio é concretizado através do programa Cuida-te+, uma iniciativa dirigida a jovens entre os 12 e os 15 anos que disponibiliza serviços gratuitos assegurados por profissionais especializados
na área da saúde juvenil. De acordo com a informação disponibilizada pelo IPDJ, no seu site, para alcançar estes objetivos, o programa Cuida-te+ cruza quatro áreas de atuação: saúde sexual e reprodutiva, saúde mental, comportamentos aditivos e dependências, bem como alimentação e atividade física e desportiva. Este apoio é prestado com garantia de confidencialidade, através das seguintes formas.
800 222
Gabinetes de Saúde Juvenil
Os jovens interessados em encontrar apoio na adoção de um estilo de vida mais saudável podem dirigir-se aos Gabinetes de Saúde Juvenil do IPDJ. Estas estruturas estão presentes em todos os distritos de Portugal Continental (um por distrito), sendo que podes agendar um atendimento clínico de forma simples e por iniciativa própria.
Programa
Saúde sobre rodas
Uma das vertentes de ação do programa Cuida-te+ diz respeito à criação de unidades móveis de apoio. Estas unidades são carrinhas devidamente equipas e utilizadas por equipas técnicas especializadas que se deslocam pelo país para prestar informações e conselhos. Enquanto estudante, podes ainda ter acesso ao programa no caso de a tua escola, associação juvenil, autarquia, IPSS ou ONG se candidatar a ser visitada por uma destas equipas móveis.
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Sexualidade em Linha
Para todos os temas ligados à saúde sexual e reprodutiva, podes recorrer ao serviço telefónico Sexualidade em Linha (808 222 003), disponibilizado pelo IPDJ para esclarecimento de dúvidas e aconselhamento. A linha está disponível todos os dias úteis, entre as 11h00 e as 19h000 e aos sábados, das 10h00 às 17h00.
Canal Interativo
O site do IPDJ garante-te acesso a uma área onde tens possibilidade de colocar questões de forma anónima, gratuita e confidencial, de forma remota. As respostas às tuas perguntas serão dadas por psicólogos e psicólogas que têm como objetivo informar, aconselhar e ajudar a encontrar estratégias, podendo também indicar outros serviços complementares.
41 | Forum Estudante | jun’21 /IPDJ
Educação para a Saúde
O programa Cuida-te+ inclui ainda iniciativas de promoção da saúde como o teatro, a expressão plástica, a música, o desporto ou a dança. O IPDJ refere que outro dos públicos-alvo deste programa são todos os que tenham um papel potencialmente influenciador na promoção de comportamentos benéficos para a saúde dos jovens
42 | Forum Estudante | jun’21 /Politécnico de Lisboa
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Escola Superior de Música de Lisboa
A tua voz não me é estranha O campus de Benfica do IPL não fica completo se à Educação e à Comunicação não juntarmos a Música. Na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), o burburinho dos instrumentos musicais é rotina. A Escola Superior do Politécnico de Lisboa onde a música reina – e onde por isso mesmo o silêncio e a acústica devem ser prioridades máximas – está localizada junto a uma das estradas com mais trânsito e mais ruído da capital. Um fator a acrescentar a tantos outros que explicam as instalações de reconhecido prestígio internacional, nomeadamente no plano arquitetónico. A construção do edifício teve em conta os mais pequenos pormenores para salvaguardar a qualidade acústica – daí a escolha criteriosa dos materiais de construção, ou a altura elevada das salas, o que permite a subida do som. Um trabalho de minúcia. Detalhe e minúcia são ingredientes chave na construção de qualquer peça musical. Cada instrumento, as suas particularidades e funções distintas: uns definem o compasso da melodia, como a percussão; outros como a voz ou as teclas assumem-se com os protagonistas das criações musicais. Para a voz, ou quaisquer instrumentos musicais, a Escola apresenta cursos de licenciatura em Música, em Tecnologias da Música e em Música na
Comunidade (em associação com a ESELx), para além de dois mestrados e dois doutoramentos.
Hoje na ESML, amanhã nos palcos O prestígio à escala nacional e internacional resultam da permanente preocupação com o prestígio do ensino e a garantia da abertura à inovação. Os estudantes que todos os dias circulam nos corredores com os instrumentos às costas e uma mão cheia de partituras repletas de rabiscos têm sonhos e objetivos diferentes. Mas há algo que os une: a música. O testemunho do estudante da ESML, João Palma, reforça esse ponto. Para o estudante da licenciatura em Jazz, “na ESML, os estudantes têm tudo para encontrar um novo grupo de amigos”. “No final de contas, somos todos uma família”. Elisa, vencedora do Festival da Canção 2020, estuda na ESML. Uma em tantos outros músicos que no passado mostravam a sua arte nas salas da ESML, e hoje o mostram nos palcos do país e do mundo. É normal que alguns deles não te sejam estranhos.
Um sala aberta à comunidade O Auditório Vianna da Motta é a sala da ESML, com capacidade para 400 pessoas, onde os jovens músicos da Escola que integram os agrupamentos residentes da ESML mostram o seu trabalho em concertos abertos ao público. Com objetivos pedagógicos, os agrupamentos musicais, dos quais se destaca a Orquestra de Jazz, de Sopros ou a Orquestra Sinfónica, mostram o trabalho feito ao longo do ano letivo também fora de portas em importantes salas de espetáculo do país e do estrangeiro.
www.esml.ipl.pt
43 | Forum Estudante | jun’21 /Politécnico de Lisboa
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Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa
Construir o futuro em proximidade São mais de dois séculos de história. Localizado no centro da capital, o Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL) é a instituição com mais história do Politécnico de Lisboa. Aqui, formam-se os profissionais com um papel ativo na economia do amanhã.
De Benfica voamos para o centro de Lisboa onde podemos encontrar uma instituição de referência. Com uma localização privilegiada numa das zonas mais centrais da cidade, encontra-se uma das mais antigas instituições de ensino superior público de referência na área de Gestão, Contabilidade e Economia – o ISCAL. Da sua oferta formativa fazem parte licenciaturas, mestrados e pós-graduações nas áreas de Comércio e Negócios Internacionais, Contabilidade e Administração, Finanças Empresariais, Gestão e Solicitadoria. O prédio onde se localiza é discreto, mas a história que a instituição nela sediada conta já marcou e marca a formação de muitos profissionais. Marquês de Pombal criou em 1759 a “Aula do Comércio”, instituição que, muitos anos mais tarde, tornar-se-ia no ISCAL. Tempos diferentes, mas o objetivo da instituição mantém-se: formar profissionais qualificados que foram e continuam a ser “os pilares da atividade contabilística, administrativa e financeira das organizações nacionais”.
Tu cá, tu lá O rigor do ensino não torna impossível a criação de laços de alunos com alunos, e de alunos com professores. Pelo contrário. A proximidade que se estabelece é uma das principais vantagens enunciadas pelos alunos. Margarida Moura entrou este ano letivo no ISCAL, é aluna da licenciatura em Solicitadoria, e o elemento proximidade surpreendeu-a. “Quando entramos no ensino superior pensamos: a distância entre alunos e professores vai ser gigantesca. É precisamente o contrário do que acontece no ISCAL”, diz. O facto de as turmas serem pequenas permite que as aulas sejam mais produtivas, havendo uma aposta grande em exercícios práticos, adequados àquilo que muitos destes jovens vão encontrar quando acabarem os seus cursos. Porque os grandes negócios exigem pulso firme e rapidez na resposta. É para isso que os alunos são preparados.
Associação de Estudantes dinâmica “A nossa AE é muito proativa”. Quem o diz é Cristiana Balocas, estudante de primeiro ano da licenciatura em Gestão. Associação de Estudantes Iscalina desenvolve ao longo dos semestres várias atividades e workshops nas quais os alunos podem colocar em prática aquilo que aprendem no contexto letivo. A realização de sessões de contacto com profissionais de destaque na área é também frequente.
www.iscal.ipl.pt
44 | Forum Estudante | jun’21 /Politécnico de Lisboa
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Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
“Engenharia é encontrar as melhores soluções” Na zona oriental da cidade encontramos o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL). Aqui valoriza-se e promove-se a ligação da vida académica com a sociedade.
Na área das engenharias, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa oferece um leque alargado de cursos, numa instituição que valoriza particularmente a proximidade professor-aluno e as ligações com as empresas. A aluna do segundo ano da licenciatura em Engenharia Biomédica, Beatriz Herrera, explica que o ISEL foi a sua primeira opção. “Era a única instituição de ensino superior que me oferecia uma licenciatura em engenharia combinada com um óptimo ambiente académico”, conta, antes de explicar que a “educação muito mais direcionada aos alunos” foi outro dos fatores que a levou a escolher o ISEL. “Se pudesse voltar atrás, escolheria o ISEL de novo. E, agora, com muito mais razões”, garante.
Uma escola completa No total, o ISEL apresenta aos candidatos ao ensino superior um total de 11 licenciaturas, 10 mestrados e várias pós-graduações, nas áreas clássicas de engenharia (Civil, Mecânica, Eletrotecnia, Química, Informática e Computadores) mas também em áreas emergentes, como a Engenharia Biomédica. A coordenadora da Licenciatura em Matemática Aplicada à Tecnologia e à Empresa, professora Sandra Aleixo, salienta que “os alunos têm, desde cedo, ligação às entidades parceiras do curso através de seminários, projetos conjuntos e estágios integrados no
último ano”, verificando-se que “estas ligações entre o mundo empresarial e a indústria com o mundo académico fortalecem o ISEL, sendo benéficas para ambas as partes.”. Efetivamente, esta unidade orgânica do IPL tem sido a incubadora de vários projetos que hoje estão hoje fortemente integrados no nosso quotidiano. Foi do ISEL que saiu a tecnologia do primeiro carro elétrico desportivo nacional. É no ISEL que existe um laboratório Brisa (A-to-B Inovação), onde se desenvolve a tecnologia utilizada pela Via Verde. Também, do ISEL, saiu a tecnologia suporte do Multibanco. Numa área em que a teoria deve complementar-se adequadamente com a prática, o Instituto abre portas para que os alunos desenvolvam projetos extracurriculares como o projeto “ISEL Formula Student” . que nasceu da vontade de um grupo de alunos com um sonho em comum: ver um carro totalmente construído no ISEL competir na Fórmula Student, a mais prestigiada competição automóvel para alunos de engenharia do mundo. Desde o protótipo inicial, concebido em 2013, até o modelo atual, 100% elétrico, o ISEL Fórmula Student é um projeto emblemático da escola que, junto a muitas outras atividades tais como a ODI-Oficina Digital do ISEL, o grupo de makers, ou as iniciativas da dinâmica Associação de Estudantes (AEISEL), fazem borbulhar a vida no Campus.
Um engenheiro do ISEL faz diferença em todos os campos O selecionador nacional, Fernando Santos, é licenciado em Engenharia pelo ISEL. Iniciou o seu percurso no ISEL em 1972 e concluiu o curso em 1977, especializando-se em Engenharia Eletrónica, na vertente de Eletrónica e Telecomunicações. Terá sido aqui que afinou as primeiras estratégias e aprendeu a resolver os primeiros problemas, o que tornou possível a Portugal sagrar-se Campeão Europeu de Futebol?
www.isel.pt
Como viste, o que não faltam são boas opções no Politécnico de Lisboa. Queres mais informações sobre algum dos cursos?
45 | Forum Estudante | jun’21 /Politécnico de Lisboa
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Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
A tecnologia ao serviço da saúde Também no lado oriental da cidade, mas mais junto ao Tejo, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) é a unidade orgânica do Politécnico de Lisboa onde a Saúde e Tecnologia são pilares. Sabe mais sobre a ESTeSL! Os problemas de saúde não têm dia nem hora marcada e, como tal, há que formar profissionais capazes de tratar aqueles que na falta dela precisam de acompanhamento. A ESTeSL, única Escola Superior do Politécnico de Lisboa dedicada à saúde, apresenta licenciaturas de 4 anos, essencialmente com o último dos quais de estágio. Do curso de Ciências Biomédicas Laboratoriais, da Dietética e Nutrição, da Farmácia, da Imagem Médica e Radioterapia, passando pelo de Fisioterapia ou Ortoprotesia, entre outros, a Escola oferece nove licenciaturas e 10 mestrados, todos eles com a exigência científica e pedagógica de excelência. Nos 4 anos destas licenciaturas, a componente prática e o ambiente profissional estão sempre presentes ao longo de todo o plano curricular, culminando no último ano dedicado a estágios e à investigação. Para tal acontecer, contam-se um total de mais de 400 parcerias institucionais com hospitais, laboratórios, clínicas, empresas entre outras entidades.
Um ambiente de proximidade As últimas páginas têm mostrado na primeira pessoa a opinião de alunos que fazem parte do quotidiano de todas estas Escolas e Institutos. Apesar de áreas completamente distintas, todos decidem destacar um ponto: a proximidade que se vive no Politécnico de Lisboa. A ESTeSL não é exceção. Andreia Coelho, estudante do 2.º ano da licenciatura em Saúde Ambiental, partilha da opinião dos colegas das outras instituições do Politécnico, referindo que “o espírito de solidariedade que existe em todos os estudantes, professores e funcionários da ESTeSL, são uma constante”. Fora de portas, o que não faltam são projetos prontos para estes jovens poderem alargar os seus horizontes no trabalho com a comunidade. Já dentro de portas, a ESTeSL oferece aos seus estudantes um grande número de laboratórios devidamente equipados para o ensino clínico e de investigação, bem como salas de estudo, algumas até disponíveis 24 horas por dia. Tudo para que os seus alunos possam garantir a melhor preparação, rumo a um futuro profissional de sucesso.
A escola mais verde do Politécnico A ESTeSL é há já vários anos galardoada com a Bandeira Eco-Escolas, reconhece o trabalho de mérito na educação ambiental para a sustentabilidade. O Politécnico de Lisboa é cada vez mais uma instituição preocupada com a promoção de práticas mais sustentáveis, pelo que, já neste ano letivo, todas as escolas da comunidade estão em fase de implementação do projeto.
www.estesl.ipl.pt
Os sites e redes sociais de cada uma das escolas e institutos estão à tua disposição. A tua viagem pode continuar por lá.
46 | Forum Estudante | jun’21 /Transforma Portugal
TRANSFORMA
Easy Future Descomplicar o futuro Se a entrada no Ensino Superior já representa, por si só, um processo complexo, as alterações introduzidas pela pandemia vieram complicá-lo ainda mais. A “Easy Future” procura contrariar estas dificuldades, reunindo todas as dicas e informações numa só plataforma. Por Rúben de Matos
Quando, ainda no Secundário, a entrada no Ensino Superior começa a tornar-se cada vez mais próxima, há rituais que se tornam quase semanais na vida de um estudante. Para lá da normal busca intensiva de quais os cursos a ponderar, o cálculo da média torna-se tradição. Há quem utilize as calculadoras disponibilizadas online, e há quem crie o seu próprio método. Tiago Oliveira pertence a este último grupo. O famoso Excel que criou rapidamente tornou-se um sucesso na escola.
“O projeto nasceu apenas em maio de 2020 e já chegámos a milhares dos jovens em todo o país. Já temos buscas de todos os concelhos do país” O jovem de Barcelos, agora já a estudar Física na Universidade do Porto, confessa-se um “apaixonado” por todo o processo de entrada no Superior. Mais do que isso, aos poucos foi tornando-se um expert na matéria. Os colegas de turma já lhe reconheciam o valor, e era a ele que recorriam quando tinham alguma dúvida. Com o confinamento, decidiu começar a partilhar dicas nas suas redes sociais. Até que um amigo lhe lançou o desafio de tornar a paixão em algo mais sério.
Ligar os estudantes Surgido o desafio, Tiago passou os dias a pensar como poderia dar corpo à ideia. A equipa começou com seis
estudantes e, rapidamente, cresceu para lá das expetativas. “Foi um crescimento brutal. O projeto nasceu apenas em maio de 2020 e já chegámos a milhares dos jovens em todo o país. Já temos buscas de todos os concelhos do país”, conta. O trabalho pode parecer fácil, mas Tiago leva-o muito a sério. “Eu passei as férias de verão a trabalhar nisto. Dá trabalho. E fomos bem claros nas últimas candidaturas que abrimos: conciliar tudo é difícil, mas temos de saber fazê-lo”, diz. Hoje, a equipa tem já 16 membros de norte a sul que asseguram conteúdos diários. Para além do site, há espaço para outros projetos. É o caso dos webinares online e da iniciativa “Interligar o País”, que conecta já mais de 500 estudantes por via do Whatsapp. O objetivo é simples, conta Tiago: “Queremos ligar os estudantes quando devíamos estar mais afastados do que nunca”. Com o financiamento do Transforma Portugal, querem tornar-se Associação Juvenil. Já a espreitar o olho a um sonho que Tiago Oliveira não é impossível, conclui: “Gostava que um dia a equipa pudesse ser remunerada. Se o conseguisse, provavelmente ficaria por aqui. Entre trabalhar nisto ou passar os meus dias a fazer relatórios científicos, não tenho dúvidas do que é que me dá mais prazer”.
A voz dos estudantes que fazem voluntariado Nesta edição, trazemos-te as histórias de dois projetos apoiados pelo movimento Transforma Portugal. Em breve, a Forum vai publicar o Guia do Voluntariado, publicação que te vai dar a conhecer outros exemplos de ações e iniciativas de estudantes que fazem a diferença no terreno, bem como outras informações úteis.
UMSumário Do problema à solução A suspensão das aulas presenciais foi um desafio para todos os alunos, em especial para os mais jovens. A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) mostrou-se atenta ao problema e lançou o projeto “UMSumário”. Por Rúben de Matos
importante procurar contrariar as duas coisas”, recorda. Assim nascia o “UMSumário”. Os alunos de todas as áreas da insti-
Durante o ano de 2020, as novidades na vida dos estudantes não se traduziram apenas em mudanças na forma de ingresso no Ensino Superior. Se, nas instituições de ensino superior, “Como associação a adaptação pode ter sido mais fácil, académica, não queremos dada a maior autonomia dos estuapenas influenciar a vida dantes, do lado dos mais novos o processo foi mais exigente. E o que dos nossos estudantes. tem uma universidade que ver com Queremos também ter isto? “Tudo!”, responde sem hesitar Margarida Santos. um impacto real na Com 21 anos, Margarida é vicecomunidade que chegue ao -presidente para a área social da AAUM. “Como associação académica, maior número de pessoas.” não queremos apenas influenciar a vida dos nossos estudantes. Queretuição foram aos poucos tornandomos também ter um impacto real -se voluntários. Atualmente, a na comunidade que chegue ao iniciativa vive já a terceira maior número de pessoas”, edição, e chega a cerca de destaca a estudante 100 crianças. Em todo de Medicina. De uma o processo, a equipa adversidade identificada AAUM assegura a da – a suspensão do ligação entre os pais ensino presencial –, que inscrevem os seus a equipa começou a filhos e os voluntápensar como poderia rios. Cada um dos atenuar o impacto voluntários especifica negativo da mudanquais as disciplinas ça, especialmente em que se sente junto das crianças mais à vontade, do Ensino Básico. e recebe depois “As crianças não uma formação iam só ficar base para escom fragilidaMargarida Santos tar à altura do des na aprendesafio. Uma dizagem. Iam vez feito o a passar a match, o sentir algo voluntário que muiassegutas nunca ra um tinham acompasentido – a nhamento solidão. escolar Achámos
à distância, onde há sempre espaço para o convívio. O projeto aposta ainda na lecionação, em formato presencial, de Português Língua Não-Materna a crianças e jovens migrantes, em articulação com um colégio e uma ONG local. Mas o objetivo é sempre crescer, e chegar até a crianças institucionalizadas. O financiamento do Transforma Portugal pode ajudar: “O nosso sonho é podermos adquirir computadores para poder chegar a cada vez mais crianças”. Para já, o feedback das
que integram o projeto é recompensador. A prova de que a solução certa permitiu dar a volta ao problema, com pontos extra: “Conseguimos perceber que, realmente, aquela hora semanal marca pela positiva a vida das crianças”.
48 | Forum Estudante | mai’21 /Redescobrir a Terra
Programa Portugal Sou Eu quer “valorizar a produção nacional” Numa altura em que celebra 10 anos de existência, o programa “Portugal Sou Eu” continua a ter o objetivo de “valorizar e dinamizar a oferta nacional”. Quais foram alguns dos resultados alcançados? No dia 4 de fevereiro, realizou-se a primeira Mostra Virtual “Portugal Sou Eu”. O conceito era simples – reunir, num mesmo espaço digital, stands de marcas portuguesas que partilhavam informações. No total, 56 marcas estiveram presentes, realizando contactos diretos com alguns dos quase 1000 visitantes do evento. Para a organização, esta “primeira mostra virtual foi um sucesso”. Para além deste contacto, o programa Portugal Sou Eu dinamizou ainda um webinar com o título “Importância de consumir português em tempo de pandemia”. Sublinhas a importância de consumir produtos nacionais é, de resto, o objetivo-chave deste programa, criado em 2011, por iniciativa do Ministério da Economia, através da Resolução do Conselho de Ministros 56/2011. O seu foco é chegar a todos os cidadãos, criando uma marca “ativa e identitária da produção nacional”. As marcas portugueses associadas a este programa são de vários setores de atividade – é possível encontrar o logo “Portugal Sou Eu” em produtos
variados, mas também em serviços ou peças de artesanato, por exemplo. Os produtos alimentares e agrícolas são uma das categorias incluídas na marca “Portugal Sou Eu”. Uma visita ao site do programa permite-nos encontrar um catálogo que inclui azeite, produtos lácteos, mercearia, carne, queijos, conservas, entre outros. Nestes casos, como nos restantes, o programa procura “estimular a produção nacional e fomentar o consumo informado” relativamente à importância do consumo de
uma iniciativa
C o fi n a n c i a d o p o r :
parceiros
Escola Profissional Agrícola
Afonso Duarte
Exemplos da campanha de promoção
produtos e serviços portugueses. Desta forma, será possível uma “fidelização sustentável à marca Portugal”.
Os números do impacto Para alcançar os seus objetivos, o “Portugal Sou Eu” trabalha com três públicos diferentes. Desde logo, aposta na comunicação com os consumidores (com especial foco nos mais jovens), divulgando a sua marca e selo. Por outro, divulga o programa junto das empresas e empresários, sensibilizando para as vantagens que a marca representa. Por fim, o “Portugal Sou Eu” dinamiza ainda plataformas que contribuam “para o encontro entre a oferta e a procura” e cria “parcerias estratégicas que estimulem redes e oportunidades já existentes” (ver destaque). Na sua página, o programa partilha vários estudos que dão conta do trabalho realizado ao longo dos últimos anos. Uma dessas
pesquisas, datada de 2017, diz respeito ao impacto da adesão ao “Portugal Sou Eu” por parte das empresas. De acordo com esta investigação, coordenada por Helena Martins Gonçalves, do Instituto Superior de Economia e Gestão, mais de 80% das empresas afirma que as suas vendas beneficiaram da adesão ao programa. Algumas das razões para este crescimento mais destacadas pelas empresas dizem respeito à “maior facilidade na identificação da origem do produto” e o maior reconhecimento “da autenticidade de que o produto é português”. A maioria das empresas revela ainda que existiram ainda “alguns” ou “bastantes” benefícios no que diz respeito à melhoria da imagem da empresa, aumento do prestígio da marca ou produto e maior notoriedade.
Produzir em rede
No final de 2019, as 3400 empresas e 1200 estabelecimentos então aderentes ao programa “Portugal Sou Eu” passaram a estar ligados em rede através de uma plataforma digital. O objetivo passa por “fomentar parcerias”, promovendo o networking. Nessa altura, o programa revelou que estavam qualificados com o selo “Portugal Sou Eu” mais de 10 mil produtos e serviços que representam um volume de negócios agregado superior a 12 mil milhões de euros.
direi
52 | Forum Estudante | mai’21 /Justiça para Tod@s
Perguntas e respostas sobre
O projeto Justiça para Tod@s é uma iniciativa da Forum Estudante e da Abreu Advogados que te desafia a conhecer o funcionamento da Justiça, simulando um julgamento, em conjunto com os teus colegas (ver caixa). Para que saibas mais sobre este tema, deixamos-te algumas perguntas e respostas sobre um conceito fundamental na Justiça: “Direito”. O que são direitos? Os direitos são o poder de se exigir de outra pessoa que adote um certo comportamento. É o que se costuma chamar o direito “subjetivo”. Mas o que garante esse poder? Em termos muito simples, é a situação. Ou seja, é devido à situação da pessoa que os outros adotam o comportamento o que ela pretende. Como é óbvio, estes comportamentos não podem ser caprichos.
Tratam-se de comportamentos que alguém, concretamente o legislador, disse que, naquela situação, era devido. São exemplos, o direito à honra ou à intimidade da vida privada de uma determinada pessoa, por exemplo, que obrigam as restantes a moldar o seu comportamento. Neste ponto, chegamos a outra conceção de “direitos”. Os direitos estão, em abstrato, e para todos, consagrados na lei. Ou seja, sem ser
preciso estar perante uma situação concreta, em que alguém em particular os faça valer. É importante destacar também que o poder de exigir um comportamento não serviria de nada, se a pessoa que tem que o assumir, caso não o fizesse voluntariamente, não fosse obrigada a tal, em princípio por um tribunal. É por isso que se diz que uma característica importante do Direito é a coercividade, ou seja, a
itos 53 | Forum Estudante | mai’21 /Justiça para Tod@s
sua capacidade de impor normas, fazendo com que sejam cumpridas. É isso que distingue o Direito, entre outras coisas, da moral.
Há direitos mais importantes do que outros? Há uma forma simples de compreender que existem direitos mais importantes do que outros. Basta-nos comparar o direito à vida, ou seja, o direito a que ninguém nos tire a vida, por exemplo, com o direito a receber a renda da casa em certo lugar e dentro de certo prazo. É fácil de compreender que, entre estes dois direitos, há um abismo. Os direitos mais importantes, básicos, e que dão origem a outros direitos, desenvolvimentos, especificações ou concretizações, chamam-se por isso mesmo “direitos fundamentais”. São tão importantes que estão, por exemplo, logo na primeira parte Constituição na República Portuguesa, consagrando direitos como o direito à vida, à integridade pessoal, à liberdade ou à segurança, entre outros.
Porque deve haver sempre direito à defesa? Ao falar-se de defesa está implicitamente a admitir-se uma acusação. Quando o juiz ouve uma acusação ou uma reivindicação, ouve só uma versão dos factos. É preciso saber o que é que a outra parte tem a dizer sobre o assunto. Isto porque a verdade nunca está só de um lado. Mesmo nos casos em que não existem grandes dúvidas sobre o que aconteceu, por exemplo, se estiver em causa a prática de um crime que toda a gente viu, há necessidade de existir uma defesa. Isto porque se estará sempre a julgar uma pessoa, algo que está para além do acontecimento ou ato criminoso. Nenhum ato ou ação surge isolado
ou por acaso na vida de uma pessoa, sendo que é ela que vai sofrer as consequências da possível condenação. O juiz tem então que receber (e procurar) informação sobre quem é essa pessoa e perceber porque é que ela fez o que fez. A defesa tem de poder fornecer os elementos que devem ser tidos em conta e beneficiem o réu.
Uma criança tem os mesmos direitos que os adultos? Podemos afirmar que as crianças têm os mesmos direitos dos adultos, intrínsecos à dignidade da pessoa humana, e ainda mais alguns outros direitos, específicos da sua condição de ser criança, como o direito a brincar e o direito à proteção. A nossa lei, desde a Constituição, ao Código Civil, à Lei de Proteção de Crianças e Jovens e à Lei Tutelar Educativa, consagra os direitos da criança e estabelece, também, o modo de os mesmos serem exercidos. Efetivamente, alguns desses direitos, pela própria natureza do desenvolvimento das crianças, ainda que estas mantenham a sua titularidade, não tem capacidade para os exercer, pelo que são representados pelos Pais. Em caso de conflito de direitos, quando os direitos das crianças não são compatíveis com outros direitos, designadamente dos adultos, prevalece o superior interesse da criança, princípio fundamental do Direito das Crianças e Jovens. De qualquer modo, a lei estabelece o reconhecimento da intervenção direta da criança em todos os processos que lhe dizem respeito, sendo a opinião do jovem, designadamente com mais de doze anos, determinante em certos casos. O direito à palavra e à participação é um dos mais relevantes direitos reconhecidos à criança e ao jovem.
LEVA A TUA TURMA A TRIBUNAL Milhares de estudantes já participaram no Justiça Para Tod@s, uma iniciativa da Forum Estudante em parceria com a Abreu Advogados que tem com o objetivo promover os valores democráticos através da educação para a Justiça e para os Direitos Humanos. Este projeto está de volta em 2021 e desafia-te a participar numa simulação de um julgamento, em que vários elementos da tua turma representam papéis diferentes, com o auxílio de um juiz verdadeiro, para que conheças a forma de funcionamento da Justiça. Para saber mais, visita justicaparatodos.net
56 | Forum Estudante | jun’21 /BPSS
O BP Segurança ao Segundo
em números
Enquanto aguardamos pela decisão do júri e pelo anúncio dos grandes vencedores da presente edição do BP Segurança ao Segundo, recorda o impacto desta iniciativa da BP Portugal e da Forum Estudante na promoção da segurança rodoviária.
11 mil
4 a 10
estudantes
estudantes
Desde 2012, mais de 11 mil estudantes já participaram no BP Segurança ao Segundo, mostrando a sua criatividade e trabalho de equipa. O objetivo final é produzir um vídeo de sensibilização para os perigos existentes nas estradas. Desta forma, este concurso procura dar aos estudantes um papel ativo no combate à sinistralidade rodoviária, acreditando que serão capazes de encontrar a forma mais eficaz de chegar aos seus colegas.
Uma das apostas fundamentais deste concurso é o estímulo ao trabalho de equipa. É por essa razão que cada equipa é composta por 4 a 10 estudantes da mesma escola que, em conjunto, criam um vídeo que alerta para os perigos que a estrada apresenta para os jovens. Desta forma, graças a este trabalho coletivo, é possível ajudar a salvar vidas.
400
escolas
A diversidade de participações é uma das marcas deste concurso. No total, os estudantes que participam já representaram cerca de 400 escolas nacionais, situadas um pouco por todo o país. Neste lote, incluem-se escolas secundárias e profissionais, sendo que é habitual encontrar participações de estudantes e turmas de cursos técnicos da área de multimédia ou produção audiovisual.
57 | Forum Estudante | jun’21 /BPSS
5
0
acidentes
O objetivo “Zero Acidentes” é apontado pela BP como a filosofia que enquadra este concurso destinado a estudantes do 9.º ao 12.º ano de escolaridade e do ensino profissional. “Na BP, segue-se a filosofia “Zero Acidentes. Nós acreditamos no zero”, destacou o Presidente da BP Portugal, Pedro Oliveira, durante uma das sessões de lançamento do BP Segurança ao Segundo.
9
categorias
edições
Desde a primeira edição, o foco do BP Segurança ao Segundo são os cinco principais fatores de risco associados à morte de jovens nas estradas portuguesas: cansaço, consumo de álcool ou drogas, não-utilização do cinto de segurança, uso do telemóvel e excesso de velocidade. São estas as razões que fazem com que o risco de morte nas estradas para os jovens seja cerca de 30% superior. Por isso, os vídeos criados pelos estudantes sensibilizam para os perigos associados a estes comportamentos.
A edição de 2021 é a 9.ª edição deste concurso que foi criado pela BP Portugal e pela Forum Estudante em 2012. Desde a sua criação, o BP Segurança ao Segundo tem ainda uma ligação a outra iniciativa de prevenção rodoviária, uma vez que a final e cerimónia de entrega de prémios se realiza habitualmente na Capital Jovem da Segurança Rodoviária desse ano. Por essa razão, Braga, Coimbra, Leiria, Aveiro e Viseu foram algumas das cidades por onde o BP Segurança ao Segundo já passou.
Parceiros
EDUCAÇÃO
58 | Forum Estudante | jun’21 /Capital Jovem da Segurança Rodoviária
Peões e bicicletas. Conheces o teus direitos e deveres?
O Código da Estrada prevê, tanto para quem anda de bicicleta, como para quem se desloca no passeio, um conjunto de regras. Sabe aqui quais.
CASCAIS
Promotores
Apoios
EDUCAÇÃO
Durante o ano letivo 2021/2022, Cascais será a Capital Jovem da Segurança Rodoviária. Várias atividades de sensibilização e prevenção rodoviária serão realizadas, tanto em ações de rua como em contexto escolar. Fica atento/a às novidades! Bicicletas. Em duas rodas, o dobro dos cuidados
Peões. A segurança começa no passeio
Uma das grandes alterações na utilização da bicicleta chegou em 2014. Esse foi o ano em que os velocípedes deixaram de ser obrigados a circular nas pistas que lhe são destinadas. Se considerar mais vantajoso, o ciclista pode circular juntamente com o restante trânsito. Por outro lado, a mesma alteração passou a permitir a circulação de ciclistas lado a lado, desde que não exista visibilidade reduzida – como em estradas de curvas apertadas – ou um trânsito intenso. Para além de poderem circular na estrada, juntamente com os veículos motorizados, os ciclistas passaram a poder viajar pelas bermas da estrada, desde que não perturbem os peões. Já nas cedências de passagem, os velocípedes passaram a ter prioridade sempre que se apresentem pela direita de um condutor.
Os números de sinistralidade rodoviária continuam a mostrar a grande preponderância dos atropelamentos no número de vítimas mortais nas estradas portuguesas. Entre 2010 e 2019 morreram mais de 1500 pessoas vítimas de atropelamento, por exemplo. De acordo com o intendente da PSP, Nuno Carocha, citado pela TVI, os atropelamentos representam mesmo 20% da sinistralidade com vítimas. O número de atropelamentos tem crescido, ao longo dos últimos anos, de forma generalizada. Em 2018, por exemplo, morreram 105 pessoas atropeladas, num aumento quase de 20% face ao ano anterior. Uma tendência que já se tinha verificado em em 2017 (subida de 12%). Nos primeiros 9 meses de 2020, mesmo com a redução de tráfego resultante da pandemia da Covid-19, registaram-se o mesmo número de atropelamentos que no ano anterior.
Ver e ser visto “A chave da segurança na estrada” para um ciclista, destaca a Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária, é “ver e ser visto”. Com isto, pretende-se salientar a importância de prever o comportamento dos outros e ainda de fazer com que os outros possam prever o seu. Para tal, é necessário sinalizar todas as manobras e mudanças de direção. Aumentar a distância de segurança e ocupar o lado direito da via de trânsito são alguns dos exemplos. Para “ser visto”, relembra a ANSR, o ciclista deve usar refletores à frente (brancos), atrás (vermelhos) e nas rodas (brancos ou laranja). De noite ou em condições de visibilidade reduzida (como nevoeiro), é obrigatória a utilização de luzes branca e vermelha (à frente e atrás, respetivamente). Se houver uma avaria nas luzes, o código dita que o ciclista deve transportar a sua bicicleta à mão.
Regras cumpridas, estrada seguras O esforço de sensibilização junto dos condutores tem continuado e, olhando as estatísticas, é fácil de compreender o porquê. A probabilidade de um peão morrer vítima de atropelamento é de 10% se o condutor circular a 30 km/h. Se a velocidade for de 50 Km/h, essa probabilidade aumenta mais de 8 vezes. Para além do cumprimento das regras por parte dos condutores, será também importante que os próprios peões se protejam. Os peões são os utilizadores mais vulneráveis da estrada, uma vez que não possuem qualquer tipo de proteção. Recorda algumas das principais regras que podem garantir a tua segurança, quando te deslocas pelo teu próprio pé (caixa).
Regras para um peão seguro #1 Circulando sozinho Circula sempre nos passeios e do lado direito deste. Esta é uma das regras básicas a cumprir, até porque, quando se dá um encontro entre dois peões, deve assegurar-se que quem circula do lado da estrada do passeio esteja virado de frente para os veículos. No caso de não existir passeio, deves circular do lado esquerdo, de frente para os veículos e o mais longe possível da faixa de rodagem. #2 A pé e em grupo No caso de circulares em grupo, em passeios estreitos, bermas ou em estradas sem berma ou passeio, o trajeto deve ser eito em fila indiana. Independentemente de estares sozinho ou em grupo, a principal regra para um peão é “ver e ser visto”. Por isso, tem em conta as tuas deslocações na via pública, para que não apareças de repente por detrás de um obstáculo. #3 Na passadeira Na passadeira, coloca-te do lado direito para não chocares com os peões que circulam no sentido contrário. Antes de atravessar, olha para a esquerda, para a direita e novamente para a esquerda, verificando a velocidade a que circulam os veículos e certificando-te que eles param efetivamente antes de seguires a tua marcha. Manter contacto visual com o condutor ou condutora é a melhor forma de garantir que te está a ser cedida passagem. #4 E à noite? O mais importante é que te tornes visível. Por isso, escolhe roupas claras ou até material retrorrefletor. Um peão com este tipo de material é visto a cerca de 150 metros de distância, bastante mais do que alguém com roupas claras (50 metros) ou escuras (100 metros). Pela mesma razão, uma lanterna, principalmente se circulares em estradas pouco iluminadas, é sempre útil.
60 | Forum Estudante | jun’21 /Pancadas
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62 | Forum Estudante | jun’21 /HorosCópos
O verão é, tipo, bué fixe, porque faz montes de stories e assim Não se enganem, meus caros. Se o verão tivesse insta, passaria 23 horas por dia a fazer posts e stories: pores do sol na praia, gelados artesanais no jardim, petiscos na esplanada ou saltos para a piscina. Teremos dados móveis para isto tudo? Observei as estrelas para encontrar a resposta.
Leão
(23 de julho – 22 de agosto) A arma preferida dos leões para enfrentar o verão não será apenas utilizada uma vez. Antes, diz-me o alinhamento dos astros, os nativos deste signo vão fazer uma média de 7,4 stories por minuto – o que, feitas as contas, vai resultar numa espécie de pôr do sol em direto com ligeiras interrupções.
Virgem
(23 de agosto – 22 de setembro) A posição de Andrómeda no firmamento não deixa dúvidas: os nativos de Virgem terão tendência para privilegiar a timelapse. Alguns, mais corajosos, vão mesmo fazer filmar-se um dia inteiro na praia, procurando registar o gradual aparecimento do bronze. DICA: um filtro sépia pode ajudar a transformar um escaldão num tom agradável à vista.
Balança
(23 de setembro – 22 de outubro) Conscientes da necessidade de capitalizar o intenso tráfego de verão nas redes sociais, com o objetivo estratégico de incrementar a sua base de seguidores, os nativos de Balança vão pedir shoutouts. Mas não pensem que vai ser sem critério: pedirão apenas a todos as contas do Instagram que tenham um “@” antes do nome.
Escorpião
(23 de outubro – 21 de novembro) Um conselho para os nati-
vos de Escorpião, cortesia do Social Media Manager do Buzzfeed de Plutão: o verão não é feito para throwbacks. Isso fica para as restantes e tristes estações do ano. Aqui, a ideia é mostrar as coisas mais importantes que estão a acontecer na tua vida. Como, por exemplo, [tom irónico] aquela jogada fantástica no Fortnite.
Sagitário
(22 de novembro – 21 de dezembro) Há uma pergunta, acima de toda as outras, a que a Humanidade tenta responder: quantos hashtags cabem num post? Os sagitários serão os grandes investigadores neste tema, este verão, com posts tão carregados de “#” que os seguidores pensarão que houve um erro no sistema. #toomanyhashtags
Capricórnio
(22 de dezembro – 19 de janeiro) As selfies são como os clássicos – nunca passam de moda. Os nativos de Capricórnio levam este lema tão a sério que vão desenvolver um dos bíceps e tornar-se uma espécie de Rafael Nadal ou Serena Williams (tirando o excelente jogo de serviço e a capacidade de fazer winners a partir do fundo do corte).
Aquário
(20 de janeiro – 18 de fevereiro) Será a meio de um live que os nativos e nativas de Aquário se vão aperceber que, em vez de se dirigirem aos seus anó-
Caranguejo (21 de junho – 22 de julho)
O Oráculo de Órion é um antigo sábio sagrado, que consegue prever todos os posts e stories do próximo verão, enquanto come umas moelas e bebe uma lambreta. Depois de um arroto nada disfarçado, contou-me que os nativos de Caranguejo vão optar por um GIF no areal a fazer manobras acrobáticas. Infelizmente, vão cortar as partes que resultam em tombos épicos.
nimos seguidores, deveriam declarar o sentimento que escondem, correndo em direção àquela pessoa e abrindo o seu coração. Resultado: MELHOR LIVE DE SEMPRE.
mesmo li-te-ral-men-te, todos os dias.
Touro
(19 de fevereiro – 20 de março) Já perto da saída da Via Láctea, ali mesmo junto à Via Rápida Intergalática, mora Zud, o Terrível – um alienígena vidente que é, ao contrário de todas as expectativas, simpático. E foi ele que me disse que os nativos de Peixes fazem as polls mais irritantes do Universo, como, por exemplo, “Devo comer mais um iogurte?”. Uma pena não dar para responder “IDC”.
(21 de abril a 20 de maio) O movimento de Júpiter dita que prestes atenção a um momento muito importante que, normalmente, se regista no final de um episódio Nativos de Touro, percebo a vossa ânsia: querem registar o verão na sua íntegra, captá-lo para que não se esvaneça, partilhá-lo até que fique eternizado. Um clássico #FOMO. Só não se esqueçam, depois daquela festa, quando regressarem a casa a pé, sentindo uma felicidade que ainda não compreendem totalmente, de enviar aquela DM que estão a adiar.
Carneiro
Gémeos
Peixes
(21 de março – 19 de abril) Os nativos de Carneiro vão ter uma estratégia alternativa: vão tentar “ir menos” às “redes sociais”, para “aproveitar”. O plano irá por água abaixo quando se depararem com um pôr do sol. “Tenho de fazer um post, tipo, isto nunca mais vai acontecer”, dirão, esquecendo que o pôr do sol acontece, literalmente, mas
(21 de maio – 20 de junho) Depois de consultar o Oráculo de Órion, que mora ali perto da Santo Tirso, fiquei a saber que a cor mais importante do verão dos Gémeos será o vermelho vivo. Será esta a cor das suas costas, depois da tentativa de fazer um boomerang com um salto mortal encarpado à retaguarda para a piscina. #auch
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