ESPAÇO DO LEITOR
HABITANDO NO CORAÇÃO Por: Araceli Faial, terapeuta holística E-mail: aracelifaial01@gmail.com Foto: Arquivo pessoal
Estamos vivendo um tempo inusitado. A humanidade, hoje, está exposta a diversos transtornos e de diversas ordens. Muito se fala em avanço tecnológico, explosões solares, causando interferências na vida e nos humores. Fala-se em evolução da humanidade e ao mesmo tempo em estresse, depressão, câncer, covid-19, controle, guerra biológica, males do novo século amedrontando, criando caos, mas o caos é o prenúncio de um desenvolvimento. De quantos ângulos de nossa existência brota o sofrimento? Falamos em dores emocionais, físicas, psicológicas, econômicas, energéticas, espirituais e, apesar de querermos nos mover em direção ao crescimento, comparamo-nos a seres pequenos, assustados, desamparados, perdidos diante da "impressão"de nossa própria impotência para romper o ciclo de dor. Diante de sua concretude voltamos a ser assaltados por nossos antigos fantasmas: raiva irracional, pânico, dores, perdas, doenças. Para algumas pessoas até Deus parece "morto ou desaparecido", porém em um nível mais profundo, o inimigo somos nós.
12
Revista Líder
Existe uma "unidade" física, mental e emocional que a criança não separou, assim a "unidade" quer ressaltar a necessidade do ser humano ser visto como uma "unidade integrada". Não aceitamos o separatismo, pois é, justamente essa mentalidade uma das causadoras do sofrimento humano. Ao nos separarmos de nossa origem divina, como filhos de Deus, nos separamos de nossa irmã natureza, de nossa família, desmembramos nosso corpo e isolamos seus órgãos, desvinculando-os do todo; e assim fomos tornando-nos cada vez mais estranhos a nós mesmos, desconhecendo nossa essência.
Para nos assenhorarmos de nossa "unicidade" devemos: conhecer, sentir, perceber nosso ser essencial, nosso corpo e suas interações com o meio, sentir nossa mente, emoções e pensamentos. Por isso, as crianças são a mensagem concreta do Eterno, demonstrando a unidade e unicidade, que na maioria das vezes não podemos conservar. São o símbolo da esperança. Parece haver uma concordância generalizada que a forma mantenedora da vida é o "amor, que daí nascem os pensamentos, sentimentos e principalmente "ações" transformadoras, criadoras de uma nova existência".◊
