JornalCana 337 (Maio 2022)

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MERCADO

Maio 2022

ro. Mostra que estamos abertos a to− das as tecnologias no Brasil, mas que não precisamos jogar fora o que a gente tem”, disse o presidente da UNICA, Evandro Gussi. “Não pre− cisamos andar nas ondas e modelos pré−fabricados por outros. Temos que mirar onde queremos chegar: governo, iniciativa privada e traba− lhadores pensando no melhor para o país”. Participantes do evento, a Toyota já tem veículos híbridos flex no Brasil e a Volkswagen planeja vá− rios lançamentos com essa alternati− va de motorização. Gussi disse que é necessário di− versificar a produção de etanol e in− Metalúrgicos do Estado de São Paulo. Gandini destacou a convergência de ações de organismos federais, en− volvendo Ministério do Meio Am− biente, Ministério de Minas e Ener− gia, Ministério da Economia, MAPA e todas as suas coligadas com o obje− tivo de nascermos convergência das diferentes políticas governamentais para uma mesma direção. “É a integração dos objetivos ini− cialmente do RenovaBio, do Procon− ve e do Rota 2030, que envolve tan− to as metas de eficiência energética, quanto a etiquetagem veicular. De− vemos lançar até 30 de junho, a parte relacionada aos corredores sustentáveis a gás natural e biometano, logísticos nas estradas e depois passamos as redes

de carregamento rápido para veículos. O Marco Legal está sendo construído dentro de uma lógica de que ao go− verno cabe dar a direção não dizer qual será a rota tecnológica”, explicou Gandini. Erick Silva, presidente da Federa− ção dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, inclusive questionou se oferecer subsídios a pessoas que têm a possibilidade de pagar mais caro por um veículo elétrico. “Veículo elétrico que custa caríssimo e não tem nada de tecnologia nacional, não paga IPVA. Quem custeia isso? Faz sentido?”, provocou Silva. “Temos uma oportunidade ím− par, nestes dois painéis trouxemos debate que nos projeta para o futu−

Thiago Sugahara

Wanderlei Marinho

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cluir na discussão, o biometano (90% que vem do setor sucroenergético) que já está substituindo o diesel. “Es− taremos daqui a 10 dias na Índia, que vem se consolidando como grande parceiro estratégico para a difusão do etanol no mundo”, adiantou. Segundo ele, a Indústria Automo− bilística trabalha com possibilidades de larga escala e poderá olhar o Brasil, América Latina e Índia como merca− dos para motores híbridos a etanol. Segundo o presidente da UNICA, Tailândia, Paquistão e alguns países africanos também têm potencial de explorar o etanol como combustível alternativo limpo à gasolina.


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