Falta de água começa a preocupar os produtores
Produção de maçã na região de Viseu pode ser afetada devido à seca A seca ainda não trouxe prejuízos que sejam consideráveis, mas já começa a levantar algumas preocupações”, admitiu o presidente da Associação de Fruticultores de Armamar, José Osório.
No seu entender, “se não chover até Março, Abril, a floração poderá ser afetada” nos extensos pomares de macieiras deste concelho do norte do distrito de Viseu. José Osório afirma que “a barragem de Temilobos está a esvaziar e os níveis freáticos começam a ser preocupantes”. A barragem, situada em Armamar, é usada para regadio das áreas agrícolas de pomares de macieiras e de outras árvores de fruto. Conhecido como a Capital da Maçã de Montanha, o concelho de Armamar é um dos maiores produtores nacionais deste fruto, que representa uma importante fonte de rendimento da população. A Associação de Fruticultores de Armamar tem mais de 200 associados, que produzem cerca de 80 mil toneladas de maçã num ano normal.
O presidente da Felba, que gere e promove a Denominação de Origem Protegida (DOP) Maçã Bravo de Esmolfe e a Indicação Geográfica Protegida (IGP) Maçã da Beira Alta, está preocupado com as temperaturas que se têm registado e que poderão antecipar a rebentação das macieiras. Belarmino Alves referiu que “a seca ainda não está a afetar praticamente nada, porque não há necessidade de regar” as macieiras, “mas, com este calor, as culturas podem evoluir mais rápido, o que pode vir a afetar a maçã em termos de produção”. “Se isto continua assim, vai tudo rebentar muito mais cedo e depois vem outra vez o gelo que dá cabo de tudo”, alertou. O responsável explicou que “Fevereiro e Março é de repouso vegetativo” e, portanto, “em termos da evolução das rebentações, tudo o que for antes de Abril é mau”. “A falta de água ainda não está a afetar, porque o ciclo vegetativo está parado”, mas se continuar em Abril já poderá provocar problemas à fruticultura, acrescentou.
CURTAS Quinzena Gastronómica das Comidas d’Azeite em Marvão O Município de Marvão promove, até 27 de fevereiro, a XVI Quinzena Gastronómica das Comidas d’Azeite, em 14 restaurantes aderentes do concelho e através de um conjunto de iniciativas que pretendem impulsionar e reconhecer a importância do olival e do setor oleícola para a economia do concelho. Este ano, o evento volta a realizar-se nos moldes tradicionais, após um interregno em 2021 provocado pela pandemia de COVID-19, que obrigou a iniciativa a migrar para o online e para as redes sociais. Desta forma, os estabelecimentos de restauração do concelho vão ter um menu especial em que o azeite será o Rei. Açorda alentejana, bacalhau com capa de grão à Lagareiro, fraca tostada em azeite, alhada de cação, couvada de polvo ou delícia de azeite são algumas das iguarias que poderão ser degustadas em Marvão.
Lampreia dá início aos fins de semana gastronómicos em Barcelos Arroz de Lampreia, à bordalesa, ou ainda preparada no forno e até grelhada são as opções para degustar a lampreia, nos 20 restaurantes que aderiram ao fim de semana gastronómico promovido pelo Município de Barcelos. Entre 18 e 20 de fevereiro, este ciclóstomo é razão de romaria para muitos outros amantes desta iguaria, que já faz parte do calendário gastronómico barcelense. Em paralelo, os visitantes podem aproveitar o fim de semana para participar no Trilho do Penedo do Ladrão que liga Vilar do Monte e Vila Cova, no sábado, dia 19 de fevereiro, com início às 8,30 horas. Durante a tarde, pelas 15 horas, na Casa da Azenha, podem assistir à tertúlia sobre a “Pesca da Lampreia no Rio Cávado”. Com este programa, o Município de Barcelos pretende dar continuidade à promoção de uma das especialidades gastronómicas da região do Minho, envolvendo os restaurantes locais numa perspetiva de dinamização da economia local.
ExpoBarrancos, Feira do Presunto e dos Enchidos está de regresso em Abril Barrancos vai receber de 8 a 10 de Abril irá decorrer a Expo Barrancos, Feira do Presunto e enchidos, evento que regressa após um interregno.
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A Capital do Presunto promove um evento que realça os produtos endógenos de Barrancos, com destaque para os enchidos e os produtos da terra.