ROMPENDO O SILÊNCIO!!! JEAN -PIERRE ALVIM FERREIRA
Moema de Castro Alvim, nasceu em 22/08/1942, na cidade de Pinheiro/MA, filha de José Paulo Alvim e de Inés Castro, numa família composta por mais quatro irmãos,meus tios a quem eu só tenho, muito orgulho,admiração,respeito e amor. Obrigado tios por tudo: Tatiana Loureiro Matias, Cleuber Cláudio de Castro Loureiro, Aymoré de Castro Alvim( Patriarca) e José Paulo Filho Alvim. Casada com Francisco Sousa Ferreira, o grande artista plástico Fransoufer, do qual foi sua companheira, além musa inspiradora e incentivadora em sua andança pela vida. Minha mãe colecionou vários títulos durante sua inesquecível existência aqui na Terra. Foi Farmacêutica,pesquisadora,sendo a primeira Professora da Universidade Federal do Maranhão a ter Mestrado em Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, fundadora da Academia Pinheirense de Letras, Artes e Ciências (APLAC), sendo também filha, irmã, esposa, madrinha, afilhada e mãe. E que Mãe! Algumas pessoas dizem que Deus manifesta-se através do outro. A maior experiência que tive na vida foi perceber a manifestação divina através da minha mãe, de uma maneira tão linda e genuína, que será para mim uma tarefa extremamente desafiadora traduzi-la em palavras neste momento em que a saudade aperta forte o meu peito. Mas eu tentarei resumir estes trinta e quatro anos da minha vivência com ela. Das coisas que soube sobre minha mãe antes de eu nascer, foi o fato de ela sempre ter sido uma aluna exemplar, e que minha avó tinha muito orgulho por ela ser a primeira da turma, destacando-se desde o início dos seus estudos, no Ginásio Pinheirense e no Colégio Santa Teresa, acompanhando-a em sua vida acadêmica e até os seus últimos dias de vida. Eu sou filho adotivo, fato este que nunca foi um empecilho ou algo negativo, que trouxesse algum tipo de dúvida para a nossa relação familiar. Pelo contrário, na verdade esta questão de eu ter sido adotado foi um grande trunfo que eu tive na vida, pois alguns do meus amigos presentes nesta cerimônia diziam: "Jean Pierre, tu és o mais amado de todos nós." Porque o amor dela por mim era algo sem precedentes. Dentre as minhas lembranças da infância, eu lembro que fui uma criança que sempre gostou muito de futebol. No dia do meu aniversário de oito anos, ela comprou um uniforme completo de um time (camisa, calção, meião e a bola) e falou: "Pronto, agora você é o dono do time." Era simplesmente fantástica a maneira como minha mãe me amava.