Pesca Lúdica Embarcada
Pescar Fundo no Inverno
Seguramente os pescadores do “pica-pica” já perceberam que agora já não dá. Já não conseguem gastar sequer metade da isca que nos tempos de águas quentes consumiam com facilidade nos seus pesqueiros tradicionais.
Este é o momento em que insistir a pé firme na pesca vertical costeira não rende,
não vale a pena e é pura perda de tempo.
Bem sei que há quem insista no mesmo estilo de
pesca todo o ano. Quem não esteja disposto a ter mais que uma cana e um carreto, mas agora que o Janei-
ro já chegou, com as suas águas a 13/ 14ºC, vai ter de guardar os equipamentos e esperar uns meses que as coisas mudem. Dizem: “... não anda aí peixe nenhum, não vale a pena sair”...
Não tem de ser assim. Na verdade, apenas não há peixe para o seu estilo de pesca, porque as oportunidades continuam por aí, para quem sabe fazer diferente.
Com o progressivo arrefecimento das águas e consequente afundamento do peixe, resta mudar de “ares” e de equipamento de pesca, e ir à procura de peixe onde ele efectivamente existe, onde é perfeitamente possível passar uma manhã a
fazer algo de interessante.
Se para uns o tempo a seguir à safra das douradas é tempo de defeso natural de pesca, porque não sabem pescar a mais nada, para outros os bons tempos apenas começaram agora.
Para esses, aqueles que fazem outro tipo de pesca, começam agora tempos de abundância, tempos em que vão poder trabalhar sozinhos em pesqueiros que estão abandonados por quem os massacrava todos os dias à procura de peixe miúdo.
É agora, com águas frias, que começa a época para quem faz Light Rock Fishing, ou pesca profunda com carretos eléctricos.
Da primeira já sabem que sou um indefectível adepto! Os pargos chegam por esta altura e vou estar sozinho, liberto de barulhos de outras embarcações, a pescá-los.
É tempo para as canas de light jigging com linhas finas, para jigs de 20 a 40 gramas, e muitas picadas sucessivas de bicas e pargos.
Para outros, começa a época de dar uso ao material mais pesado, às chumbadas de 300 a 500 gramas, e ir à procura de imperadores, de cantaris, de gorazes, de chernes.
Não é uma pesca acessível a todos. Exige equipamento de alguma qualidade, canas adaptadas à função, e carretos com grande capacidade de linha.
Sendo uma pesca mais bruta, mais pesada, muito menos técnica que a pesca da dourada, por exemplo, é algo que pode manter a chama acesa, manter o entusiasmo pelas saídas de mar.
Os resultados são normalmente bons, é raro que os pescadores não consigam um número de peças significativo.
A GO Fishing dispõe de
carretos electricos Daiwa com força e velocidade suficientes para permitir pescas a grandes profundidades. E
O autor com um peixe espada com 2,05 metros de comprimento
canas (Alpha Tackle) concebidas para este tipo de pesca específico.
Trata-se de um investi-
mento de valor elevado, mas o equipamento paga-se por si, em peixe. Ao fim de um ano, estará completamente
amortizado, e a render juros.
De notar que a cana para carreto eléctrico não pode nem deve ser uma cana demasiado rígida! Não esqueçam que o peixe irá ser ferrado na cota dos 300 metros, daí para baixo, (esqueçam as canas de pica-pica e os carretos manuais…), e quantas vezes já muito próximo dos 400 ou 500 metros. Isso obriga a um tempo de permanência do peixe muito maior a bater na linha, com a consequente possibilidade de perda.
Se utilizamos canas duras, o buraco do anzol alarga e não é raro perdermos metade dos peixes antes da sua chegada à superfície. É importante pescar com canas mais parabólicas, mais progressivas, que acompanhem a enorme pressão que o peixe, quantas vezes de boca escancarada à água, inevitavelmente irá fazer.
Se alguns exemplares se limitam a subir sem dar demasiada luta, outros batem desde o momento da ferragem até que chegam à linha de superfície. E são esses que na maior parte dos casos acabam por conseguir libertar-se.
Os gorazes, sendo muito fáceis de ferrar, lutam denodadamente pela sua vida, conseguindo a libertação muitas
vezes já em cima, à vista, naquele momento em que “nem é carne nem peixe”, ou seja, já não estão a ser içados pelo carreto eléctrico, mas ainda
não estamos a levantá-los à mão para os pôr no interior do barco.
Sem dúvidas, este é o tempo para fazer isto, se o
leitor gosta de pescas fáceis, daquelas em que o equipamento faz quase tudo.
Porque o esforço de pesca seria tremendo, se feito manualmente, este é o momento de “carregar no botão” e ter à superfície peixe dos abismos.
Não vale a pena tentar pescar desta forma à mão,
ao segundo peixe a pessoa já reza para que não pique…
Em caso de dúvidas ou necessidade de aconselhamento sobre o tipo de equipamentos para pescar desta forma, agradeço o contacto com o blog peixepelobeicinho.blogspot.com
Fórum Investir, Inovar e Descarbonizar
A Intermodalidade no Porto de Setúbal
Aintermodalidade no Porto de Setúbal, a modernização e a melhoria das acessibilidades terrestres e marítimas, assim como o crescimento e o futuro do porto na cadeia logística e de transporte, foram os principais temas abordados no 1.º Fórum “Investir, Inovar e Descarbonizar”, que se realizou no âmbito da programação do Centenário do Porto de Setúbal.
Com o tema “A Intermodalidade no Porto de Setúbal”, numa iniciativa que teve como parceiros a Intermodal Portugal e a Transportes & Negócios, nesta sessão debaterem-se vários temas relacionados com as melhorias e futuro da cadeia
logística e de transporte no Porto de Setúbal.
O presidente da APSS –Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, Carlos Correia, sublinhou que “o Porto de Setúbal é um porto de grandes oportunidades, que está a entrar numa nova fase da sua vida já centenária, com uma clara aposta na transição energética e na descarbonização. É também o porto nacional que está em melhores condições, devido às suas características, para dar res-
posta à fileira das energias verdes. No entanto, é um porto que quer continuar a crescer nas atividades tradicionais”
O presidente da APSS, falou ainda sobre alguns dos projetos planeados para o Porto de Setúbal e que fazem parte da sua estratégia de crescimento, assente em cinco pilares: território, economia, inovação, ambiente e lazer. Destacou, também, a importância da melhoria das acessibilidades ferroviárias à zona central do porto,
através da eletrificação do last mile e descarbonização do interface ferroviário, permitindo o acesso de comboios de 750 metros ao Porto de Setúbal. Estas obras vão permitir diminuir os tempos da operação ferroviária e obter uma maior eficiência das condições de operação com segurança e sustentabilidade, naquele que é o segundo porto nacional que mais comboios movimenta. O projeto irá garantir o crescimento da quota de mercado do transporte ferroviário de mercadorias.
Carlos Correia falou ainda de outros projetos em curso, como o OnShore Power Supply, a criação de uma infraestrutura base para o cluster da logística automóvel e bens de consumo, a criação de uma zona de apoio à fileira das energias verdes e bunkering. O presidente da APSS salientou alguns dos números alcançados pelo porto de Setúbal durante o ano de 2022, com destaque para a movimentação de 6,2 milhões de toneladas de mercadorias, dos quais 55% são respeitantes a cargas de exportação.
O seminário contou com uma mesa-redonda constituída por especialistas no setor, nomeadamente Ignacio Rodriguez (Yilport Setúbal), Manuel Novais (Rodocargo), Pedro Constantino (Tersado) e Nabo Martins (APAT), onde se debateu a intermodalidade no porto de Setúbal reforçando a importância da digitalização e o papel de cada um dos modos de transporte em toda a cadeia logística. A sessão foi encerrada por Porfírio Gomes, presidente da Comunidade Portuária de Setúbal, que realçou o papel de todos os players no desenvolvimento e sucesso do Porto de Setúbal, salientando a importância e satisfação dos clientes.
Notícias Yamaha
Yamaha Apresenta os Novos XTO V8 de 450cv e 200cv
A Yamaha Motor apresenta pela primeira vez o novo motor XTO V8 de 450 cv e Yamaha 200 cv no maior salão náutico da Europa, o Boot Düsseldorf de 2023.
Há mais de 65 anos que a Yamaha Motor é líder na indústria marítima, introduzindo no
mercado produtos novos e inovadores que aceleram os corações dos clientes em todo o mundo e lhes permi-
tem sentir mais emoções do que poderiam imaginar. Ao aliar a inovação pioneira à excelência em engenharia e
fiabilidade garantida, as mais recentes gamas de produtos demonstram a nossa contínua aspiração de permitir que uma grande variedade de clientes desfrute de cada momento na água e confirmam a posição da marca como o melhor fornecedor de sistemas de navegação. Com uma gama ampla e diversificada, que inclui desde o modelo Premium XTO V8 de 450 cv aos motores elétricos, bem como uma ampla variedade de pneumáticos YAM e WaveRunners, a Yamaha oferece ainda mais opções para os clientes explorarem. Inovações tecnológicas que realçam a experiência do utilizador, incluindo o Helm Master EX com piloto automático, e equipamento de cabos e componentes de
nível superior, permitem que todos, desde os marinheiros experientes aos que apenas se aventuram na água ao fim de semana, tirem o máximo partido das suas embarcações. novos motores fora de borda XTO V8 de 450 cv, 200 cv e 150 cv.
O Salão Náutico de Düsseldorf representa a primeira oportunidade de ver os desde o seu lançamento em janeiro de 2023.
Motores fora de borda
O portfólio de motores fora de borda da Yamaha Motor reflete um profundo conhecimento da diversidade dos clientes, das suas embarcações e dos seus requisitos. Seja o que for que os nossos clientes precisem para melhorar o seu divertimento e prazer na água, a Yamaha responde à altura com produtos concebidos para proporcionar bom desempenho e duração.
Segmento Premium do XTO V8: a ciência náutica no seu melhor. O segmento Premium foi concebido para os grandes barcos de cabina e os cruzeiros off-shore, quando só o melhor serve. Repletos de tecnologias exclusivas e líderes da indústria, os novos motores XTO V8 de 450 cv e 400 cv foram concebidos para navegar para além do horizonte e viver aventuras em alto mar, sem limites.
Em 2018, o binário e a potência adicional do XTO V8 de 425 cv mudaram o mercado, criando “cruisers” de fim de semana equipados com motores fora de borda e embarcações semiplanas. Melhorar o revolucionário
XTO V8 de 425 cv foi uma tarefa difícil, mas o novo XTO V8 de 450 cv oferece uma relação peso-potência superior. Este aumento da potência torna-o uma opção
para barcos ainda maiores e mais pesados, onde são desejadas as vantagens de um motor Yamaha. A aspiração natural dos novos motores XTO V8 de 450 cv e 400 cv torna-os ideais para alimentar embarcações de maiores dimensões, fornecendo potência progressiva em toda a gama de rotações, o que permite que os motores fora de borda Yamaha se tornem uma opção para embarcações ainda maiores e mais pesadas.
E tal como na navegação aérea, na Yamaha Motor estamos empenhados na inovação contínua para que os clientes possam descobrir novos mundos, novas paixões e usufruir de novas experiências com os mais recentes desenvolvimentos técnicos. Mas sem a necessidade de um fato espacial. Segmento Alta Potência Este é o seu motor de busca.
Os motores do segmento Alta Potência (200 cv – VMAX SHO 90 cv) foram pensados para aventuras em família e para descobrir novas atividades ao ar livre. Ideais para passeios idílicos ao longo da
costa ou para os desportos aquáticos, incluem um motor de alta potência para todos os gostos. Para aqueles que procuram as emoções fortes,
a fantástica relação pesopotência da família VMAX é uma garantia de satisfação. Concebidos para barcos leves e de elevado desempe-
nho, estes motores foram construídos seguindo os mais elevados padrões de qualidade da Yamaha.
Os novíssimos motores de 200 cv e 150 cv atraem todos os que pretendem divertir-se na água. Graças a
série de melhorias técnicas, estes motores estão igualmente vocacionados para as instalações individuais ou duplas. Têm como objetivo criar uma experiência emocionante e cheia de adrenalina para todos.
Estes emocionantes motores fora de borda oferecem aos timoneiros a mais recente tecnologia de direção eletro-hidráulica integrada. As unidades também contam com um novo estilo de inspiração Premium, uma integração mais fácil com o inovador sistema de controlo para embarcações Helm Master® EX e a função TotalTilt permite levantar ou baixar automaticamente estes motores fora de borda com 2 cliques.
Os motores de 200 cv e 150 cv contam com um sistema EFI eficiente em termos de consumo de combustível, que faz cálculos de otimização da mistura de combustível e ar em nanossegundos para máximo desempenho e eficiência, além de um arranque a frio fiável. Os proprietários também beneficiam de uma ECU com microprocessadores, da tecnologia de combustão limpa e de uma
sincronização variável das árvores de cames no motor de 200 cv para melhorar o desempenho e a eficiência, bem como para reduzir as emissões em toda a gama de rotações. Os dois motores têm uma capacidade de 2,8 litros, 4 cilindros, 16 válvulas e DOHC para fluxo de ar melhorado e maior potência e velocidade.
Quando estiver à procura da próxima aventura, novas costas para explorar, novos locais de pesca ou novos desportos náuticos para experimentar, pense na alta potência e deixe o seu motor fora de borda tornar-se no seu motor de busca.
Nova compatibilidade do impulsor de proa do Helm Master® EX
O sistema Helm Master® EX é fundamental para manter a posição da Yamaha enquanto fornecedor de sistemas de navegação de referência. Disponível para toda a gama Premium e em motores de alta potência selecionados, incluindo os novos modelos de 200 cv e 150 cv, o sistema permite controlar tudo, desde uma embarcação semirrígida com instalação singular até às embarcações equipadas com dois ou mais motores fora de borda, com um sistema de controlo intuitivo por joystick. Agora, é mais fácil do que nunca ligar o revolucionário sistema de controlo para embarcações Helm Master® EX a uma variedade de motores, o que permite o controlo por joystick a partir de qualquer local da embarcação e o acesso à função de piloto automático, à funcionalidade de assistência de navegação e à revolucionária tecnologia de controlo de posição Set Point™.
O sistema Helm Master® EX é agora compatível com unidades de propulsão de proa selecionadas, permi-
tindo um controlo adicional a todos os timoneiros e oferecendo uma vantagem sobretudo para os barcos de maiores dimensões com maior resistência aerodinâmica. A combinação do Helm Master® EX com um impulsor de proa simplifica todas as manobras em espaços reduzidos, ao controlar tudo a partir de um simples joys-
tick. Já não é preciso saltar entre aceleradores, volantes e controlos do impulsor de proa: basta um joystick simples e intuitivo para controlar a potência e a direção do motor. Isto melhora e simplifica ainda mais a experiência de controlo da embarcação do timoneiro, o que é particularmente útil para as embarcações de maior
dimensão que são cada vez mais alimentadas por motores como o XTO.
Novo controlo remoto digital 6X9 DBW
Os controlos remotos da Yamaha definem o padrão em termos de conforto do operador, conveniência e flexibilidade. O seu design ergonómico intuitivo e elegante permite um controlo das funções
de aceleração e mudanças praticamente sem esforço e apenas com uma mão, bem como um comando surpreendentemente fácil da potência e das várias instalações do motor.
A unidade de aceleração de controlo remoto “driveby-wire” 6X9 é adequada para embarcações com um e vários motores, e inclui agora um botão integrado de controlo do motor de arranque/paragem que reduz a necessidade de controlos adicionais, libertando assim mais espaço.
Segmento Média Potência
A gama de média potência, que inclui motores dos 80 cv aos 30 cv, é perfeita para passar dias agradáveis com familiares ou amigos num barco a explorar a linha costeira ou a procurar novos fantásticos locais de pesca. Todos estes motores fora de borda leves permitem um fácil lançamento e armazenamento.
Aliando um desempenho rápido e manobrabilidade com máxima eficiência no consumo de combustível, este é um segmento verdadeiramente
único que oferece inúmeras variantes.
Concebidas para instalação simples e facilidade de utilização, estas unidades oferecem potência fiável e são ideais para uma ampla gama de tipos de embarcação. Independentemente de estar a navegar, pescar ou rebocar praticantes de esqui náutico ou wakeboarding, estes fiáveis motores compactos foram concebidos para produzir emissões mínimas e o oferecer o máximo divertimento na água.
Segmentos Versátil e Portátil
O segmento Versátil é ideal para um amplo leque de necessidades dos clientes, desde os pescadores costeiros aos apreciadores de passeios de barco com a família, passando pelas embarcações de segurança e de apoio. O segmento Portátil oferece a melhor seleção de motores leves e de alta qualidade, para mais emoção e facilidade de transição dentro e fora de água. Os segmentos Versátil e Portátil introduziram ambos novos modelos em 2022.
O motor de 25 cv da Yamaha, líder na indústria, oferece inclinação e compensação da potência, mesmo em modelos com veio curto, sendo ideal para barcos que operam em águas pouco profundas ou que recuperam regularmente o barco para um reboque. Acionado por um prático interruptor elétrico, facilita o ajuste do ângulo e do calado do motor para evitar danos na quilha ou otimizar o desempenho e a eficiência em zonas de fundo plano.
A gama de 15 cv da Yamaha inclui modelos de arranque elétrico com veio curto e comprido com inclinação elétrica, todos controlados com um punho de direção ergonómico. O modelo T de
9,9 cv (High Thrust) foi atualizado com ignição elétrica, inclinação elétrica e um veio extra longo, ideal para quilhas e barcos à vela mais pequenos. Com uma caixa de controlo remoto opcional, a unidade pode ser controlada a partir do cockpit do barco. Com o seu motor de 2 cilindros económico e de binário elevado com 212 cc, o modelo B de 6 cv da Yamaha oferece um desempenho suave e silencioso.
Pneumáticos YAM Ideais para dias em família, aventuras com amigos ou mesmo simples transferências de e para embarcações, os barcos pneumáticos YAM da Yamaha são resistentes, leves e oferecem uma excelente manobrabilidade, especialmente quando são utilizados com um motor do segmento Versátil, o que torna a combinação perfeita. Estes produtos Premium contam com muitas das características que se-
riam de esperar num barco de apoio de luxo, acompanhadas por um design intuitivo e uma qualidade de construção sem compromissos.
A gama TAf inclui um casco de alumínio sólido para rigidez adicional e maior conforto ao cortar a água em condições mais agitadas. Também está disponível um prático armário de ancoragem e várias opções de assento e consola para personalizar o barco à sua
medida. A gama S oferece um piso ripado sólido, com quilha de alta pressão, proporcionado rigidez na água e facilitando a arrumação num automóvel ou numa garagem. Isto converte-o numa excelente embarcação familiar de verão para andar de praia em praia. Oferece a melhor qualidade de viagem de qualquer barco auxiliar e tem um tamanho generoso para levar mais pessoas à costa.
A gama Air é fornecida em vários tamanhos para diferentes utilizações e conta com um deck insuflável de alta pressão para dar firmeza à embarcação quando está insuflado, mantendo a capacidade de ser embalado e desembalado em poucos minutos. Isto faz dele o barco de apoio ideal para uma embarcação de maior dimensão quando o espaço a bordo do barco principal é escasso. O modelo T é tão
rápido e simples de insuflar, guardar e transportar, com uma ultraleveza que facilita puxá-lo numa praia ou para um barco. O piso de enrolar torna-o no barco de apoio ideal para situações em que o espaço é limitado, como o caso de um pequeno iate.
WaveRunner
A gama WaveRunner 2023 introduziu muitas das mais recentes e mais avançadas tecnologias e funcionalidades
da Yamaha, o que permite a cada vez mais condutores desfrutar da melhor excelência em engenharia e fiabilidade garantida para que mais clientes descubram todo um novo mundo de experiências emocionantes.
Novo visual
O recente modelo FX Cruiser SVHO foi lançado em cores de edição limitada para uma afirmação de grande estilo sobre a água. As cores de tendência carbono e menta e os grafismos renovados, com um acabamento de tinta de luxo, tornam esta edição exclusiva especialmente apelativa.
A JetBlaster® foi originalmente lançada com um design de estilo rétro para prestar homenagem à lendária WaveBlaster. A edição de 2023 oferece um estilo mais discreto, revelando a emoção a uma nova seleção de clientes que preferem um visual mais subtil e moderno para a sua WaveRunner. Nova tecnologia
A FX SVHO foi renovada e conta agora com um sistema de áudio integrado que se adapta perfeitamente na zona dos pés. Nunca foi tão fácil navegar ao som das suas músicas favoritas ou fazer uma chamada rápida para o restaurante à beiramar onde há muito quer almoçar.
Por fim, a FX Cruiser HO, a FX HO e a VX Cruiser HO foram melhoradas com um deck NanoXcel2® para desfrutar de uma construção ultraleve, mas extremamente robusta que melhora a relação peso-potência e a manobrabilidade.
Os modelos expostos em Düsseldorf foram a SuperJet, JetBlaster, GP1800R SVHO e FX SVHO Cruiser. Em apoio do surf radical
O surf de ondas gigantes faz com que alguns dos melhores surfistas mundiais persi-
gam a vida inteira as ondas colossais que rebentam na costa do Atlântico. Os últimos anos viram o mundo do surf das ondas gigantes crescer em popularidade e as WaveRunners da Yamaha desempenharam um papel essencial desta evolução.
O desempenho, a estabilidade e a fiabilidade da Yamaha WaveRunner foram fatores fundamentais no crescimento do desporto, o que permitiu aos surfistas navegar as ondas da forma mais segura possível. Esta reputação e inovação consolidaram a posição da Yamaha como o fabricante preferencial para as estrelas em ascensão neste desporto.
Nic von Rupp é um surfista profissional de ondas gigantes de Sintra, Portugal, e um embaixador da Yamaha Motor. Necessita do melhor equipamento e embarcações disponíveis, com a aceleração e manobrabilidade necessárias para o ajudar a subir e sair com sucesso e segurança das maiores e mais velozes ondas. Nic utiliza o modelo FX SVHO para as suas aventuras entre as ondas e conta com a extrema estabilidade da FX SVHO para transportar duas pessoas em algumas das condições mais extremas e difíceis do mundo. A WaveRunner tem de ser fiável, ágil e potente o suficiente para atravessar as ondas, recolhê-lo e depois ultrapassar a onda num resgate. Nic personifica o compromisso que a Yamaha Motor coloca em cada produto, bem como o impulso para superar os limites e desafiar o impossível.
Clean The Sea Os inspiradores projetos
Clean the Sea da Yamaha são diversificados e abrangentes, desde o apoio a viagens de recolha de lixo marinho que batem recordes
até iniciativas mais locais focadas em ações de sensibilização e na promoção da reciclagem.
Os rios nos centros urbanos são muitas vezes mais suscetíveis aos impactos negativos da poluição e, desde 2017, a Yamaha Motor Portugal tem organizado iniciativas que limpam os detritos do rio Tejo no centro de Lisboa.
Em 2021, Simone Zignoli, um aventureiro italiano, destacou a importância de conseguir minimizar o impacto no ambiente durante uma aventura italiana a bordo da sua FX WaveRunner. O Zignoli navegava a WaveRunner na costa leste da Sardenha, terminando a sua viagem no continente italiano em Génova. Durante a aventura, Zignoli mergulhou totalmente na natureza da Sardenha, assegurando que não deixava impacto negativo no ambiente circundante ao viver apenas daquilo que era cultivado localmente.
Na Escandinávia, desde 2021, a Ocean Crusaders tem contado com o apoio da potência da gama Yamaha Outboard para ajudar nas operações de limpeza nas
águas à volta da Suécia. Do mesmo modo, a Yamaha Motor começou a trabalhar com Lucas del Paso em 2022. Juntamente com a sua equipa, lançou a Blue4Green após uma viagem pessoal em moto de água que quebrou um recorde mundial, tendo percorrido mais de
3500 km em oito meses, recolhendo detritos marinhos ao longo do caminho.
Os projetos Clean the Sea refletem o nosso compromisso de apoio a uma série de atividades em toda a Europa para ajudar a conservar o ambiente marinho para o futuro.
Pro Fish Cup
A Yamaha Motor mantém o seu empenho em incentivar as pessoas a cultivar os tempos livres com o lançamento em 2022 do seu mais recente e acessível evento até agora, a Pro Fish Cup. Ao reconhecer o crescimento da popularidade da pesca nos últimos anos, a Yamaha Motor revitalizou a sua prestigiada marca Pro Fish para uma competição divertida
aberta a participantes de toda a Europa.
Esta competição está aberta a iniciantes, amadores e a participantes experientes para partilhar experiências, estar com as pessoas com quem gosta de passar o tempo, experimentar algo de novo, aperfeiçoar a sua paixão e desfrutar do verdadeiro espírito da prática desportiva. A competição foi concebida especificamente para uma fácil inscrição e par-
ticipação num novo desporto, necessitando apenas de uma aplicação gratuita num smartphone, equipamento de pesca e um económico bilhete sazonal para a equipa (incluindo um Welcome Pack).
A final de 2022 teve lugar no rio Ebro, em Espanha, um local reconhecido internacionalmente para a pesca em água doce. Durante uma experiência VIP de 3 dias, os participantes divertiram-
se a pescar carpas, lúcios, achigãs, percas e até mesmo o esquivo peixe-gato. O evento contou com a presença de embaixadores da pesca e campeões locais de toda a Europa e já definiu o tom para uma emocionante edição da Pro Fish Cup em 2023.
A edição de 2023 será ainda maior, com mais países e equipas participantes, além de prémios ainda maiores!
Parceiros para as embarcações
Em 2022, a Yamaha Motor Europe desenvolveu parcerias com diversos construtores de barcos e marcas líderes do setor para oferecer um leque avançado e inovador de novas opções para os seus clientes. As parcerias de 2022 incluem: Lomac Nautica, Windy Boats, Zodiac Nautic e Salpa Boats.
Parcerias com marcas do setor
A Yamaha Motor estabelece parceiras com construtores de embarcações cuja ética reflete a sua própria ética e esforça-se para proporcionar a melhor experiência aos proprietários dos barcos, com a aplicação e integração otimizadas das mais avançadas e inovadoras tecnologias. Como fornecedor de sistemas de navegação, a Yamaha Motor cobre todos os aspetos que tornam uma experiência de cliente verdadeiramente incrível, desde os controlos remotos e sistemas de direção até à nossa linha de manómetros digitais em rede e sistemas de controlo eletrónico. E para os nossos parceiros, esta experiência é alargada com vista a fornecer o melhor serviço ao cliente final, formação com os construtores de barcos, partilha de informações e colaboração em testes e desenvolvimento.
Do Carlos Salgado, Amigo do Tejo
Este meu livro “Tejo, maior que o pensamento” marca a diferença, porque relata a vida e a história de um rio, o Tejo luso-espanhol, que fui descobrindo e registando passo a passo durante a viagem que fiz desde a sua nascente em Fuente Garcia na Serra de Albarracín em Espanha, até à sua foz em Oeiras em Portugal, ideia que acalentei durante alguns anos a partir de ter sido um dos fundadores da Associação dos Amigos do Tejo no ano de 1984, a AAT, que por mérito foi declarada como entidade de Utilidade Pública no Diário da República, após os primeiros 7 anos de atividade.
Quando me perguntam porque é que dei o título a este livro como “Tejo, maior que o pensamento”, foi justamente pela simples razão de ter chegado à conclusão durante esta extensa viagem que empreendi, ter constatado que este extenso Rio é de facto bastante maior do que se possa imaginar, porque ele é realmente, Muito Mais do Que Água!
Para o leitor conhecer o Tejo de mais perto e melhor, desfrutando-o e deslumbrando-se com tudo o que os seus olhos virem e as emoções que sentir, entendi ser mais prático dividir o corredor fluvial do Tejo luso-espanhol em 10 lanços, descrevendo e sugerindo até ao porme-
nor, na intenção de orientar o leitor que o consulte e que passe a viajar nele, página a página, como que numa autêntica Descoberta do Tejo, percorrendo-o e visitando os sítios para conhecê-los e continuar a seguir cada um dos 10 lanços regionais em que o dividi, como segue:
Espanha - Lanço 1 - Em Busca da Nascente; Lanço 2
- Rumo ao Alto Tajo; Lanço 3
-Travessia da Região das Represas (Los Pántanos); Lanço
4 - Rota Monumental; Lanço
5 - De Castilla La Mancha até à Extremadura Espanhola;
Lanço 6 - Rumo a Portugal
Portugal- Lanço 7 - Tejo Internacional, Geopark Naturtejo e Alto Tejo Português;
Lanço 8 - Médio Tejo; Lanço
9 - Lezíria do Tejo; Lanço 10 - Estuário do Tejo
Porque este trabalho não pretende ser só mais um livro sobre o rio Tejo, porque a partir de um aparente Diário de Bordo de uma viajem da nascente até à foz deste rio grande, graças ao facto do autor ter optado por seguir por uma via diferente de contar a história e a vida de um rio, visto pelos olhos de um indefetível amigo do Tejo e amante da Natureza, optou por seguir o novo conceito da “Paisagem Cultural”, que é definido pela interação entre o ambiente natural e a ocupação humana, e o consequente resultado da vivência e convivência ancestral entre ambos, quer
“Tejo, maior que o pensamento”
material quer imaterial.
Para que esta crónica tenha um conteúdo pormenorizado, descritivo e bastante realista sobre a história e a vida deste Rio milenar, que tem a maior extensão da Península Ibérica, não pode deixar de ser fidedigna para poder cumprir o desígnio para que foi criada, e de contribuir também para colocar o Tejo no mapa da Europa e até no do Mundo, pelo que não pode deixar de ser uma obra com um certo volume, de 408 páginas, que se mostra muito útil aos leitores que a consultem, ao sentirem o prazer de viajar nele à medida que o forem folheando, indo à Descoberta do Tejo, percorrendo-o e indo aos sítios para o conhecer de perto e melhor, desfrutando-o e deslumbrando-se com tudo o que os seus olhos virem e as emoções que sentir, porque até nem pode deixar de sentir também o Apelo do Tejo, passando a ser um dedicado amigo seu.
Para ser mais atrativa e até didática esta obra privilegia a imagem ao texto, pelo que está recheada de uma iconografia fidedigna e de ilustrações com desenhos e pinturas que, na sua maioria são da autoria do cronista, mas está também enriquecida por gravuras antigas e reproduções de outros trabalhos relevantes de outros autores, que são do domínio público, para além de revelar os vestígios arqueológicos pré-históricos, achados no vale do Tejo português.
Para avaliar o impacto que teve e o interesse favorável de alguns leitores que já navegaram nesta obra “Tejo, maior que o pensamento”, pelo facto do autor ter-se esmerado para que consiga vir a ser uma das obras mais completas, interessantes, abrangentes e até diferente sobre o Rio Tejo, o autor passa a divulgar
algumas das opiniões favoráveis dos leitores, que tem vindo a receber:
» O autor deste belíssimo livro, Carlos Salgado, aventurou-se num ambicioso e apaixonante projeto, viajando cerca de 1000Km, desde a nascente do rio Tejo, na serra de Albarracin, lugar de
Fuente Garcia, em Aragão, Espanha, até à sua foz na nossa Lisboa… Pesquisando com atenção e pormenor, fotografando, desenhando, escrevendo e descrevendo fauna, flora e geografia, socorrendo-se oportunamente da História e da Literatura… Carlos Salgado revela-se-
nos como um artista talentoso e multifacetado!... Com efeito, nesta sua obra, o autor partilha, generosamente, connosco, o seu muito saber, a sua aventura, a sua sensibilidade, e a paixão pelo Tejo, justificando logo no início, a razão de ser deste seu livro, num poema da
sua autoria. (Revista da Marinha)…+ » Ao Bom Amigo e principalmente ao colega categorizado e multifacetado Artista, pelas expressivas representações de talento e técnica nas suas ilustrações, com excelente resultado…+
» Caro amigo Carlos!!! Acabo de recibir el libro Tejo. Maior que o pensamento y es una maravilla, toda una joya. Es el mejor regalo de reyes que he tenido!! Me ha emocionado mucho ver el libro y todo lo que significa. Y
la dedicatoria tan entrañable, me ha llegado al corazón. Es siempre muy entrañable ver cómo has dado forma a este libro que es tu vida, el Tejo es tu vida, Carlos y es impresionante ver, en este libro tan bien hecho, el resu-
me de tu vida. Sinceramente, apasionante… + » O seu livro Tejo, maior que o pensamento, é um deslumbrante e poderoso testemunho biográfico sobre o nosso rio peninsular. Como dizem os espanhóis, um “regalo” para o olhar. Profusamente documentado com imagens tanto de paisagens como de detalhes…e quão essencial é a imagem, sem desprimor para os textos, que, com aquelas, formam um conjunto muito bem equilibrado. Não deixo de realçar o poder imagético das Portas de Ródão, também aqui escolhidas para representarem, afinal, o rio Tejo, numa perspetiva menos habitual…+ » Trata-se de uma edição muito cuidada e enriquecida com ilustrações do Autor, que dão a conhecer o Tejo com muito realismo e até com sentimento…+ » Estamos perante um livro de coleção e de biblioteca familiar ou associativa, por ser tão realista e tão completo, fora do comum, quer pela paginação quer pelos desenhos e pin-
turas, também do autor…+ » Gostei muito. É uma verdadeira viagem pelo Tejo. Algo que me surpreendeu foram os seus desenhos. Não sabia que também desenhava. Achei muito bons. O livro é de facto como diz, um documento didático de grande valor. Vejo que é uma edição de autor. Uma iniciativa bem arrojada, ainda mais tendo em atenção a dimensão e a qualidade do trabalho. Seria necessário que o mesmo fosse mais divulgado.
# Créditos aos autores, quer literários quer especialistas e outros sapientes que fui identificando ao longo desta obra, de que ousei socorrer-me para valorizá-la, bem assim como alguns eruditos do Tejo com quem me fui relacionando ao longo da longa aventura que vivi navegando no Tejo e recreando-me nas suas águas, mas também nas suas frentes ribeirinhas.
Uma última nota: Este meu livro “Tejo, maior que o
pensamento”, pelo facto de ter a particularidade de ser uma edição do Autor, por um lado, mas por outro lado ter sido criado com a intenção de sensibilizar um destinatário específico, como um livro de biblioteca familiar ou as-
sociativo, o cronista também entende que a sua distribuição deve ser específica, efetuada diretamente pelo autor, salvo raras exceções, para o que criou um sistema próprio, mais prático, cómodo e seguro, para esse efeito.
A distribuição comercial online do livro “tejo, maior que o pensamento”, pelo próprio autor e os respetivos meios e procedimentos de envio e cobrança através dos ctt online
1- Introdução
A partir de uma larga campanha de divulgação do Livro que vai ser levada a cabo pelo autor, quer através de anúncios no Notícias do Mar quer por outros meios de informação considerados de interesse e/ou diretamente por via Online, também vai ser criada uma via de comunicação eletrónica com os futuros cidadãos ou entidades específico/as alvo;
2- As ideias e os meios a utilizar quer na campanha de divulgação quer na distribuição comercial dos livros, preferencialmente pelos CTT online, salvo raras exceções, em princípio são as seguintes:
a) Uma entrevista ao autor durante uma viagem a navegar no Tejo, para apresentar a realidade deste nosso maior Rio, que posteriormente será complementada por um vídeo, não comercial, sobre uma viagem desde a sua nascente até à foz, no youtube, que vos anunciaremos oportunamente.
b) Será criada também uma plataforma de Amigos, para fazerem a divulgação através dos seus Facebook.
c) Um PDF do tipo das crónicas do Notícias do Mar, com um 1.º genérico, até mostrar-se de interesse, por outros meios, que venham a mostrar-se mais eficazes, para incrementar o interesse do leitor pela obra.
d) Eventualmente outras ideias promocionais que surjam entretanto.
3- Após e em paralelo com a campanha de divulgação a partir do dia 15 do próximo mês de março, pode passarse a dar início à distribuição comercial do livro através dos CTT online, expedição e cobrança pelo IBAN do autor, da sua conta da Caixa Geral de Depósitos, a divulgar ao cliente que confirme a encomenda do livro.
A partir do contacto do cliente interessado na aquisição da obra, para o endereço eletrónico tejo.maiorqueopensamento@gmail.com, que deve indicar o nome do destinatário e o endereço postal corretos, com a confirmação da aceitação deste procedimento de envio indicado;
a) Após os CTT confirmarem a cobrança feita do valor de 30€/unidade + os portes de envio, o livro será entregue no endereço indicado, ou se não estiver ninguém para recebê-lo, será deixado um aviso para ser levantado na estação do correio mais próxima.
Com os meus melhores cumprimentos
O Autor Carlos SalgadoPorto de Sines
Embaixadores da América Latina de Olhos Postos em Sines
No princípio do mês de Fevereiro o Porto de Sines recebeu a visita de delegações diplomáticas das Embaixadas da América Latina para o reforço do posicionamento de Sines enquanto hub da fachada Ibero- Atlântica.
OPorto de Sines recebeu no dia 1 de fevereiro, a visita de delegações diplo-
máticas das Embaixadas da América Latina em Portugal, numa iniciativa da Casa da América Latina, que contou
com a presença do Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, e da Secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho.
A delegação foi recebida pelo Conselho de Administração da APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve, SA, tendo ainda estado presente na sessão a aicep global Parques, a Câmara Municipal de Sines e a Portsines, concessionária do Terminal Multiusos de Sines, infraestrutura que oferece um elevado potencial
para o desenvolvimento do agronegócio, com os países daquela região do globo.
A delegação teve ainda oportunidade de visitar o Centro de Informação e Inovação, onde foi dado especial enfoque à JUL – Janela Única Logística, bem como os terminais multiusos e de contentores, fulcrais no relacionamento do Porto de Sines com os portos da América Latina, um mercado estratégico no reforço do posicionamento de Sines enquanto hub da fachada Ibero- Atlântica.
Notícias da Marinha
Combate ao Tráfico de Droga
Desde o final do mês de Janeiro que a Marinha, a Força Aérea, a Autoridade Marítima Nacional e Polícia Judiciária realizaram várias operações de combate ao tráfico de droga que resultaram na apreensão de 9 embarcações de alta velocidade, cerca de 470 fardos, correspondentes a mais de 16 toneladas de haxixe, e tendo sido detidas 19 pessoas.
Aprimeira operação foi no dia 28 de Janeiro, a Marinha, a Força Aérea, a Autoridade Marítima Nacional e a Polícia Judiciária desenvolveram uma operação em águas internacionais a sul de Portugal, que resultou na identificação e apreensão de duas embarcações de alta velocidade, semirrígidas e equipadas com motores de elevada potência, que transportavam a droga.
A operação foi na sequência de uma missão de rotina de patrulhamento marítimo da Força Aérea, na qual foram monitorizados movimentos suspeitos das embarcações, foi concretizada uma operação de abordagem em águas internacio-
nais, visando as referidas embarcações que se encontravam juntas, a cerca de 60 milhas náuticas a sul de território continental.
A bem-sucedida abordagem efetuada pelos meios da Marinha operada por fuzileiros, permitiu a interceção, a detenção dos tripulantes e apreensão do produto estupefaciente, haxixe.
As embarcações foram conduzidas para o porto de Faro, local mais próximo da abordagem, Desta ação, resultou a apreensão de cerca de 127 fardos de haxixe,
num peso total aproximado de 4.500 kg.
Foram detidos 5 indivíduos com idade compreendidas entre 36 e os 49 anos de idade.
A segunda operação foi dia 2 de fevereiro,também na sequência de uma missão de rotina de patrulhamento marítimo da Força Aérea, na qual foram monitorizados movimentos suspeitos das embarcações, foi concretizada uma operação de abordagem em águas internacionais, visando as referidas embarcações que se
encontravam juntas, a cerca de 70 milhas náuticas, A bem-sucedida abordagem efetuada por uma em-
barcação da Marinha operada por fuzileiros, permitiu a interceção, a detenção dos tripulantes e apreensão do
produto estupefaciente, haxixe. Posteriormente, uma segunda embarcação foi intercetada pela Polícia Ma-
rítima a cerca de 80 milhas náuticas, aproximadamente 148 quilómetros, da costa.
As embarcações foram conduzidas, com o apoio de uma lancha de fiscalização rápida da Marinha, para o porto de Faro, local mais próximo da abordagem, Desta ação, resultou a apreensão de cerca de 8.600 Kg de haxixe.
Foram detidos oito indivíduos com idade compreendidas entre 34 e os 40 anos de idade.
No dia 6 de Fevereiro o Navio da Marinha NRP Setúbal recolheu uma embarcação de alta velocidade ao largo do Cabo de São Vicente, foi de madrugada que foi localizada a embarcação à deriva a sul do Cabo de São Vicente.
A embarcação encontrava-se vazia, sendo da tipologia das que têm sido recentemente apreendidas em ações de combate ao tráfico de estupefacientes.
O navio da Marinha rebocou para terra a embarcação por questões de segurança da navegação e para análi-
se forense por parte das autoridades competentes.
No dia 7 de Fevereiro a Marinha , a Autoridade Marítima Nacional e a Força Aérea realizaram, durante a madrugada uma operação conjunta em águas internacionais, ao largo da costa Sul de Portugal Continental, da qual resultou a detenção de três homens bem como a apreensão de duas embarcações de alta velocidade e de nove fardos de haxixe, com um peso total de cerca de 315 kg.
Na sequência de uma monitorização aérea efetuada por uma aeronave da Força Aérea, foram localizadas sete embarcações de alta velocidade suspeitas de tráfico de droga a Sul do território continental, tendo sido de imediato desencadeada uma operação conjunta, arti-
culada entre o Comando Regional da Policia Marítima do Sul e a Marinha, sendo ativadas de imediato para o local embarcações da Marinha e da Polícia Marítima.
Foi iniciada uma perseguição e tentativa de abordagem às embarcações suspeitas, com o apoio do meio aéreo, tendo sido possível intercetar duas embarcações de alta velocidade, com dezenas de bidões de combustível a bordo, que foram apreendidas. Após a abordagem, foram detidos três homens, com idades compreendidas entre os 40 e os 60 anos.
No decorrer desta ação foram ainda recolhidos da água nove fardos com um total de cerca de 315 kg de haxixe. As embarcações apreendidas foram conduzidas para terra.
Pesca
Lúdica EmbarcadaA Visão do Robalo
Vocês lembram-se do Mr Magoo? Provavelmente não, porque já tem uns anos. Era um curioso personagem dos filmes de animação da RTP, com algumas dezenas de anos, quando eu ainda era novo.
Tratava-se de um velhote muito rico que era completamente “pitosga” e que, por isso mesmo, se metia em embrulhadas incríveis.
O facto de ele ter uma péssima visão e não usar óculos, conduzia-o a imensas confusões. Os robalos também são um pouco isto...
A ideia que nos fica é que por vezes eles entram em ressacas de mar onde nada nem ninguém, no seu perfeito juízo, ousaria entrar!
Enormes ondas empurradas a vento, a esmagaremse contra a rocha, muita espuma branca projectada, não são sítio bom para um
ser vivo estar. Mas eles sabem o que estão a fazer, e sabem muito bem o porquê.
Vamos entender isso a seguir. Convido-vos a acompanhar-me neste artigo que versa a visão do robalo, e as suas limitações.
Em pesqueiros baixos, digamos 2 a 3 metros, é muito frequente que um robalo detecte uma amostra e a persiga por uma fracção de segundo, até decidir se avança ou não.
Está a vê-la, está senti-la e finalmente decide morder. Perfeito para nós! Peixe na caixa...
Em locais baixos, a capa de água é pouco alta entre
o fundo e a linha de superfície e por isso, mesmo com mar formado, não é difícil ao nosso robalo conseguir detectar a amostra. A distância
a que o artificial passa do predador nunca é muita, as vibrações emitidas são facilmente detectadas. Mas pode acontecer que um robalo levante a uma amostra, de igual forma, com agressividade, em fundos muito mais significativos. Por vezes mesmo até superiores a 10/15 metros de altura.
Todavia, quanto mais água, mais dificuldades teremos em obter os mesmos bons resultados dos baixios. À medida
que adicionamos factores negativos, situações menos favoráveis, a tendência é para que aconteçam desaires. Para os dois lados. Perdem os robalos e por consequência perdemos nós.
Senão vejamos um quadro que corresponde na perfeição a um standard para cada um de vocês: decidimos ir fazer spinning ao raiar do dia. Isso é algo muito comum para quem pesca
o robalo por fé na arte, por devoção, e sabe que aquela primeira hora do dia vale pelas dez horas de pesca seguintes. Cedo é sempre melhor.
Eu podia ser vosso amigo
e 30 gr
e arranjar um dia com sol, mar muito calmo, águas limpas, mas desculpem, …nem isso vocês vão ter.
Estamos, por azar dos Távoras, a pescar de manhã cedo, mas o tempo está
superfície.
Porque não tentar a solução da Daiwa, a Daiwa SBRODEM, para ir um pouco mais fundo? A zona é lisa, ou tem rochas que podem prender a nossa amostra? É necessário lançar longe, ou o peixe pode estar junto à rebentação?
A Daiwa tem duas soluções que resolvem ambos os casos:
A
de uma amostra que permite pesca em zonas muito massacradas por amostras grandes, com esferas e pala, onde os peixes já não reagem aos estímulos. Com recuperação mais lenta, afunda bem, mantendo a cauda vibratória a trabalhar
meio encoberto, algo nebuloso, cinzento carregado. O mar está com um toque de fundo, a agitar a água, a fazer as algas levantar da pedra.
O sol, ainda pequenino, a gatinhar na linha do horizonte, esforça-se por romper as nuvens, mas estas são muito densas e a quantidade luz que passa é pouca.
É de dia, consegue verse, mas nem nós temos a percepção exacta de onde está a nossa amostra, nem o robalo tem a possibilidade
de a ver a partir da sua posição de caça no fundo. Pode é senti-la…
E isto já é um handicap. Não para nós, que lançamos o engano à água e aquilo que temos a fazer é enrolar linha, algo que podemos fazer até de olhos fechados, como o Mr Magoo, mas para o robalo. Ele tem uma missão diferente, a de perseguir e engolir a nossa amostra.
O trabalho dele requer muito mais precisão que o nosso. Sem isso, sem ele acertar no alvo, não pescamos.
Primeiro dado a reter: o robalo tem pouca luz a chegar ao seu “local de trabalho”, que como vimos, andará na ordem dos 10 a 15 metros de fundo.
Precisamos de parar para pensar: que tipo de amostra poderá dar-me alguns toques? Uma amostra de superfície? É uma solução, mas pode acontecer que a noite tenha estado fria e por isso o robalo não estará na primeira capa de água. Está longe, e por pouca sorte o fundo é muito distante da
A situação inicial é a de um peixe emboscado, atento ao meio ambiente que o rodeia. Nós chegámos à pouco, mas o peixe passou toda a noite por ali, e sabe detectar os ruídos que não são do mar.
Barulhos de ondas, de areia levantada, cascalho a rolar, de peixe a partir conchas, são o seu dia-a-dia. Mas nós caminhámos pela praia e fizemos algum ruído com os pés. Devemos estar atentos a isso.
Lançamos e a dado momento temos alguns toques estranhos. Mas foram pancadas que nos deixaram dúvidas. Que tipo de peixe seria?!
Àquela hora, mesmo os sargos grandes gostam de tentar a sua sorte. Como têm a boca mais pequena, falham muitas dentadas nos triplos de tamanho normal.
Os triplos destas amostras não são demasiado grandes e por isso prendem peixe com mais facilidade. Utilizar canas de acção média ajuda a que as ferragens sejam mais efectivas, se houver peixe de outras espécies. Também as choupas grandes arriscam por vezes atacar a amostra, e o problema é o mesmo: boca pequena.
Mas o robalo tem boca grande, boca de “manuela” e não nos podemos queixar de falta de espaço para ele engolir a nossa amostra. A questão que se coloca é outra:
No fundo, junto às pedras que lhe servem de refúgio, a quantidade de luz é ainda escassa. Os olhos do peixe
estão habituados ao escuro da noite e ainda não abriram as pupilas o suficiente para poder enxergar sem ficarem encandeados com a luz que já chega da superfície.
Estamos a pescar com a nossa amostra da sorte, aquela que tem o dorso azul sardinha, e o ventre branco. Resulta sempre naquele local, àquela hora, pelo menos nos dias em que há um pouco mais de luminosidade. Um amigo disse-nos que fazia ali muitos robalos com aquela amostra, logo... não pode falhar.
O peixe sente a vibração da amostra, segue-a, fixa os seus sentidos naquela esteira de turbulência, e a dado passo consegue perceber onde está e para onde se dirige. É um cálculo que envolve muitas variáveis, velocidade, volume, direcção, correntes, ondulação, vagas, não subestimem a
precisão necessária para o executar na perfeição. O robalo resolve arriscar uma tentativa!
Levanta, a cauda tensa impulsiona o poderoso corpo na direcção da amostra e lança o seu ataque. Falha!! Bate de lado na amostra, e não consegue morder.
O que se passou?! Como pode aquele robalo de 3 kgs falhar uma tentativa tão fácil de engolir a nossa amostra?!
O que se passou foi que nós exigimos demasiado ao nosso peixe...
Quando subiu, ficou subitamente exposto a um nível de luz diferente. Os olhos, porque a velocidade com que levantou à amostra foi muita, o movimento foi muito brusco, não tiveram tempo de se adaptar a um superior nível de luminosidade.
É como se de repente tivesse ficado cego, como o Mr
Magoo, a orientar-se apenas pela fita de vibrações deixadas na água pela amostra. Esta esteira tem valores mais altos no preciso ponto onde se encontra a peça. Mas as vibrações propagam-se lateralmente, e também existem, embora menos fortes, alguns centímetros antes da posição actual da amostra. Imaginem a dificuldade de um peixe ser preciso na sua mordida, quando tem de encontrar uma peça de 10 cm de comprimento, numa área com sinais vibratórios superior a um metro.
Seria relativamente fácil fazê-lo em águas limpas, calmas, em que o nosso robalo possa utilizar a sua vista, que é boa. Mas apenas boa se puder actuar nas condições às quais está adaptada no momento. Não foi isso que aconteceu, e nós ainda ajudámos a piorar a situação!
Nós, excitados por termos tido anteriores picadas não bem-sucedidas, e ávidos de ter finalmente um peixe na caixa, recuperámos linha demasiado depressa. Dificultámos ainda mais! Não demos tempo a que o robalo pudesse fazer aquilo que poderia ter feito caso a amostra tivesse passado muito mais abaixo, na sua zona de conforto, no fundo escuro.
Os peixes têm a possibilidade de se orientar direitos à amostra pelos seus olhos, caça à vista, ou pela sua linha lateral, caça por sentido, se quiserem. Mas nós temos de ter a noção de que, com dias de céu nublado, cinzento, com pouca luz a passar pelo filtro que é a água do mar, com alguma ondulação a chocalhar pedras, com ruído ambiente, e por consequência a perturbar a atenção do robalo,
devíamos ter enrolado linha um pouco mais devagar. Em suma, faltou tempo.
Esse tempo, essas fracções de segundos tão preciosas quando as condições são difíceis, e que afinal nós não demos…provocando imprecisão.
Perdemos o peixe porque não soubemos dar-lhe tempo para ele cumprir o seu desígnio de predador.
Na natureza, os peixes falham muitas vezes os seus alvos. Não vem daí nenhum mal ao mundo. A questão é que quando eles falham, somos nós que perdemos... e por isso temos de saber entender quando é que devemos ser um pouco mais lentos. Por vezes faz falta.
Grosso modo, más condições de visibilidade implicam da nossa parte mais paciência, menos vigor nas maniveladas, dar mais tem-
po a quem tem de jogar com tantas variantes.
Digo-vos mais: pelo contrário, quando há luz e a água está limpa, dar-lhes tempo a mais pode até prejudicarnos. Estamos a tratar de um predador rápido, eficaz, que é mortífero na sua acção de caçar pequenos peixes.
Se lhe dermos tempo a mais quando as condições de visibilidade são muito boas, pode acontecer que ele não morda por perceber que algo ali não é peixe. Basta que entenda o brilho da linha de nylon. Por isso, a invisibilidade do fluorocarbono pode por vezes ajudarnos.
Nesta situação descrita acima, as pupilas do robalo, normalmente muito abertas porque ele vive na permanente semiobscuridade, (passou toda a noite a caçar, ou a tentar caçar…), e por-
que ainda não é dia claro, estarão muito abertas.
Por esse motivo, ao chegar repentinamente à superfície, o clarão da luz do dia deixou-o encandeado, conforme aconteceria a um de nós, caso estivéssemos a dormir e de repente surgisse uma luz forte sobre os nossos olhos.
Nada tem de estranho um peixe falhar um ataque, mas devemos pensar que na natureza tudo está equilibrado: também as presas não conseguem sempre fugir. Por vezes detectam o predador demasiado tarde, e pelos mesmos motivos. Dificuldade de acuidade visual.
Não falta qualidade de visão ao nosso robalo, faltou sim nesta circunstância um pescador capaz de entender o ritmo que deveria propor ao robalo, para o deixar morder a amostra.
As Alterações Climáticas Continuam a Agravar-se!
1ª Parte
Como tivemos a oportunidade de ser esclarecidos entretanto, sobre as alterações climáticas e os porquês delas estarem a agravar-se, por especialista nesta matéria, nós que somos navegantes desportivos e lúdicos, que temos vindo a sentir na pele esses efeitos, mas sempre acreditando e na esperança de que elas melhorem, ficámos surpreendidíssimos com aquilo que ouvimos, pelo que não deixamos de aproveitar esta oportunidade para abordar este tema neste jornal Notícias do Mar, e transmitir aos nossos leitores este aviso de alerta, muito preocupante.
Como é sabido e sentido como nunca, nos tempos que correm, as alterações climáticas já afetam 96% da
Humanidade, devido a vários fatores que estão a provocar a escassez de água potável, o aumento das inundações, as secas mais persistentes, a subida da água do mar, para além da insegurança alimentar e o aumento da inflação provocados pela invasão da Ucrânia pela Federação Russa e por outros conflitos afins espalhados pelo mundo, por um lado mas por outro, estão na origem também da extinção de algumas espécies animais e não só, devido ao aumento da temperatura global que também contribui para afetar a vida dos seres humanos e outros seres e organismos do Planeta.
Perante estes fenómenos, o comportamento da sociedade civil contemporânea do mundo democrático não está preparada, em princípio, para abdicar do consumismo, do conforto, do bem-estar e do
seu poder de compra, o que nos leva a temer, com razão, que as alterações climáticas deixem de complicar-lhe cada vez mais a vida.
Porque, em boa verdade, tememos que haja hoje uma razão científica para que as atuais alterações adversas do clima que temos vindo a sentir, o que nos leva a questionar como é que se explica que em plena estação do inverno em Portugal, mesmo com muita chuva e algum vento, estejam a verificar-se temperaturas máximas de 18ºC e de 14ºC de mínima? Algo aqui mudou e não foi pouco, para além de estarmos a assistir e a sentir uma notável diferença de estação para estação, do que era anteriormente, o que dá para acreditar que sempre é devido tanto ao aquecimento global como a um conjunto de outras ocorrências correlacionadas,
mas também começa a não haver dúvidas de que todas estas alterações climáticas, têm vindo a ser provocadas pelo ser humano ao longo de séculos, que foram afetando a paz, a dignidade e a igualdade do planeta, que deveria ser mais saudável, porque entretanto também fomos apurando que: Tanto as emissões de gases de efeito de estufa como a retenção do calor do sol provoca o aquecimento global e as mudanças climáticas, enquanto o mundo está a aquecer mais rapidamente hoje do que em qualquer outro momento registado na história do planeta, devido em grande parte a vários fatores, entre outros:
A desmatação das florestas gera emissões variadas, porque as arvores ao serem cortadas libertam o carbono que armazenam, enquanto essas mesmas florestas se
forem protegidas absorvem o dióxido de carbono, por outro lado, o trânsito rodoviário (quanto maior for a extensão de autoestradas pior) porque a combustão de produtos petrolíferos é a responsável por aproximadamente 1/4 da poluição dos países. Até pode parecer exagerado, mas até a produção de alimentos tem vindo a gerar emissões de dióxido de carbono, metano e outros gases de efeito de estufa, de várias formas, provocados pelas máquinas agrícolas, para além de pesticidas e afins.
Os edifícios e outras obras, como tem estado bem à vista nalgumas capitais regionais, para além de cheias desproporcionadíssimas, mas ao que parece, nas notícias, já toda a gente sabia disso, mas não teve cuidado, porque o mal acontece sempre aos outros…
Mas é bom lembrar aos distraídos também, que outros acontecimentos e episódios estão a suceder às famílias com mais frequência do que anteriormente, como o aumento de doenças e mortes na população,
o aumento do custo dos produtos alimentares e outros, para além do aumento da migração da população rural para as cidades está a sobrecarregar os espaços disponíveis para habitarem e a congestionar toda a área urbana, bem assim como o consumo dos combustíveis fósseis e os fogos que têm vindo a causar o aumento desproporcional de fogos e de extensas regiões ardidas, para além da construção desordenada de habitações, mesmo e sobretudo em leitos de cheia, impermeabilizando
cada vez mais os solos, atulhando e obstruindo as vias naturais de drenagem, já não falando no facto de todo o lixo produzido pelas das famílias contribuem para aumentar o efeito de estufa o que tem vindo a pouco e pouco, através de séculos a contribuir para criar as alterações climáticas e o aquecimento global do planeta, com os quais nos estamos a enfrentar, como que a pagar a fatura das agressões à Natureza que os nossos ancestrais e nós próprios vamos cometendo.
Devem Ser as Comunidades Ribeirinas as Donas do Tejo!
2ª PARTE
Se pensarmos bem, dada a insuficiente capacidade que tem vindo a verificar-se da parte dos organismos oficiais responsabilizados pelos governos, para gerir, salvaguardar e valorizar o Rio Tejo em Portugal, como tem sido evidente, à exceção daquela primeira ARH-TEJO que teve um desempenho notável, mas que unicamente por razões políticas, foi logo subalternizada à APA- Agência Portuguesa do Ambiente, que era apenas do tipo de um laboratório, que estava e continuou a estar impreparada para desempenhar cabalmente missão que
lhe foi atribuída, como veio-se a verificar na prática, por decisão da famosa e inesquecível Tróka, de má memória para todos os cidadãos portugueses!
Perante tudo aquilo que aconteceu entretanto, de insuficiente ou negativo, surgiu-nos uma ideia puramente fundamentada nos princípios de uma democracia já madura, de que a responsabilidade da defesa e salvaguarda do rio Tejo, deve ser logo em primeiro lugar daqueles a quem o Tejo lhes passa à porta diariamente, que para além da prestação de um contributo efetivo e permanente dever, de contribuírem e exigirem aos políticos que elegeram para a Assembleia da Re-
pública, para eles passarem a votar a favor das leis que contribuam para materializar a inadiável exigência da renovação, a revalorização e sustentabilidade do Tejo, dever que deve passar a ficar a cargo das populações ribeirinhas, mas também de outros beneficiários deste Rio grande, e obviamente dos respetivos Municípios, que durante séculos e até aos dias de hoje, foram sendo sempre beneficiadas/os pelo seu milenar Tejo, o rio mais extenso do País, quer por reconhecimento quer pela qualidade de vida que ele proporciona, quer ainda pelo bem-estar dos cidadãos ribeirinhos.
Como é evidente os municípios que representam
administrativamente as populações ribeirinhas, devem ser eles os responsáveis por incentivar, coordenar e registar todas as informações sobre o estado do Rio registadas pelos seus munícipes, para poderem passar a ser, como devem, os verdadeiros guardiões e até os donos do Tejo, o que significa que a sua eleição para o cargo de presidente, deve ter na devida conta de que o seu perfil passe também a ser avaliado mais pela sua formação e sensibilidade pela defesa da Natureza, do que apenas pela sua simpatia ou pelos favores prestados, amizades ou até apenas pela opção partidária.
Nós estivemos presentes
em Abrantes no Encontro de Municípios do Tejo de Portugal e de Espanha em 2005, para em conjunto promoverem o desenvolvimento do Vale do Tejo/Tajo, era o presidente da Câmara Municipal de Abrantes o promotor do evento, Nelson de Carvalho, como dinamizador deste encontro que decorreu sob um grande entusiasmo dos organizadores e dos participantes e uma mão cheia de palavras e de boas intenções que nos levaram a ficar com alguma esperança, o que também levou a comunicação social a ficar empolgada e a noticiar o evento desta maneira: 1- “Quase duas dezenas de municípios de Portugal e de Espanha vão trabalhar em conjunto para promover o desenvolvimento do Vale do Tejo ao executarem um
Plano Estratégico de Desenvolvimento do Tejo Ibérico, com o objetivo de prepararem novos projetos para o IV Quadro Comunitário de Apoio e para parcerias regionais”… “Com a definição do Tejo na sua realidade integral estabelecida, os municípios poderão depois apresentar candidaturas de projetos ao próximo quadro comunitário, que vigorará durante sete anos a partir do início de 2007. 2. Na Europa prevalecem as políticas regionais e há instrumentos financeiros, como o Interreg, que permitem investimentos em projetos transfronteiriços, como é o caso deste que envolve o Tejo Ibérico”. 3. “ Além do interesse e da adesão já revelados também por mais sete municípios ribatejanos e dez de Espanha, o movimento de municípios visa
criar uma plataforma capaz de atrair novos investimentos para o Tejo.
“Nesta altura o movimento tem dois secretariados de coordenação, um em Abrantes e o outro em Aranjuez, precisamente a cidade espanhola onde em Abril teve lugar o I Encontro Ibérico Tajo/Tejo...
“Além, naturalmente, do desenvolvimento económico e turístico em torno do rio, serão procuradas soluções para a sua sustentabilidade ambiental e a valorização do património cultural ligado ao Tejo, entre outras vertentes em análise.”
Mas nós, como observadores permanentes do Tejo, não podemos deixar de relacionar a organização deste Encontro Ibérico, por ele ter acontecido muito próximo ou ter sido até contemporâ-
neo da preparação do futuro Programa Valtejo da CCDRLVT e do PORLT-LVT, um programa de requalificação de diversas frentes ribeirinhas do Vale do Tejo, desde Vila Franca de Xira até Abrantes, para o qual nós da AAT fomos convidados a colaborar com um Estudo das Potencialidades Náutico Turísticas e Lúdico-Culturais do Vale do Tejo, mas para que esse estudo fosse mais completo e pormenorizado, começámos por fazer todo o levantamento fotográfico do estado em que cada uma dessas frentes se encontrava antes da sua requalificação e seguidamente, perante os projetos previstos para cada uma delas, que nos foram facultados, passamos a fazer uma avaliação pormenorizada de cada um
desses projetos, mas também das possibilidades que o respetivo plano de água tinha para a prática dos desportos náuticos e do turismo da natureza a navegar, a par da avaliação do turismo territorial local, para a animação turística e social, como a paisagem, o turismo local, a rota dos vinhos, o agroturismo e outras atrações de cada município, para podermos completar esse nosso
Estudo…
Uma das obras mais emblemáticas do Programa Valtejo foi o Açude de Abrantes, apelidada por Mar de Abrantes, uma obra com uma tecnologia de ponta japonesa, com os açudes pneumáticos que permitem em casos de cheia recolherem até a altura mais conveniente, confor-
me os casos, mas por aquilo que temos lido na comunicação social da região, as coisas não têm vindo a correr nada bem ali nesse empreendimento, segundo a qual continua-se a ter que investir anualmente centenas de milhares de Euros na sua manutenção, etc., e tal e para até além disso o construtor da obra inventou um curioso substituto de uma escada de passa peixes para o outro lado, um autêntico labirinto, algo que até é confuso para os próprios seres humanos, como é evidente os peixes entram lá mas não conseguem sair para o açude, quando o LNEC já dispunha nessa altura de um sistema construído com competência, e até bastante eficiente, de uma escada de peixes
estudada e experimentada a fundo, da qual somos testemunhas.
Mas como dá para perceber, este país à beira mar plantado, que está cheio de cérebros brilhantes, mas não têm a humildade de dialogar uns com os outros, talvez com o receio da parte dos técnicos da construção daquele açude, de não estarem interessados em abrir mão dos seus próprios proventos.
Não podemos também deixar de aproveitar para lamentar que, pelas visitas que efetuamos posteriormente às frentes de água já requalificadas e utilizadas, termos constatado que nalgumas das requalificações do Programa Valtejo, quer por vandalismo quer por uma utilização indevida, talvez por falta
da devida vigilância, e depois por falta de capacidade financeira dos respetivos municípios beneficiados, deixarem de cumprir aparentemente o compromisso de manter essas obras em condições, para que elas voltem a ter a dignidade suficiente para continuarem a poder ser fruídas nas mesmas condições de quando foram entregues.
Resumindo e concluindo, o caro leitor tirará daqui as suas conclusões , para ir conhecendo melhor o trabalho que temos vindo a desenvolver há já 66 anos.
Uma última nota: Recomendamos-lhe vivamente que consulte os vídeos do Youtube, intitulados Apelo do Tejo e Cruzeio do Tejo Vivo e Vivido.
Monsanto, um Tesouro
Depois da pausa de verão e de mais algum tempo devido a situação de exceção o Tejo a pé voltou. A serra do Parque Florestal de Monsanto em Lisboa foram os trilhos escolhidos num domingo frio no final de janeiro. Escolher melhor que Monsanto é difícil e ter o acolhimento do técnico do Parque Nuno Luz, a quem muito agradecemos, é um privilégio. Talvez suspeitando deste pacote de excelentes condições à hora marcada comparecem cerca de cem caminheiros. Apesar da grande afluência tudo correu de forma justa e perfeita, incluindo crianças e alguns canídeos de donos
bem-comportados (o “problema dos cães” chama-se, sempre, dono).
De resto foram cerca de 11 quilómetros, diversificados que nos mostraram uma parte de Monsanto. Esta mata nunca é demais para quem conhece e uma surpresa para quem por lá caminha pela primeira vez. Monsanto parece estar cada vez me-
lhor, mais vivo e vivido, onde até o habitual “conflito” entre ciclistas e caminheiros tende para a pacificação. Um magnífico inicio de temporada do Tejo a pé, assim se mantenha mês após mês é o que todos desejamos.
Viver Monsanto não tem preço; será que é melhor manter assim, quase, no segredo dos deuses?
Notícias do Mar
Notícias MSC
Itinerários de 2023 da MSC Cruzeiros
Todos os Itinerários de 2023 da MSC Cruzeiros com partida e chegada a Lisboa (mais 2 do Funchal).
Ogrande destaque deste Verão no mercado português serão os 13 cruzeiros de 10 noites com partida e chegada a Lisboa no Verão, pelo segundo ano consecutivo- Junho, Julho, Agosto, Setembro e Outubro. O MSC Orchestra percorrerá as cidades de Génova, Ol-
bia (Itália), Marselha (França), Málaga, Cádiz, Alicante e Mahón (Espanha).
O MSC Orchestra fará um itinerário mais curto, de 5 noites, com partida de Lisboa a 3 de Novembro de 2023, que passará pelas cidades de Alicante, Mahón, Olbia e por último fará o desembarque em Génova.
Para quem optar por embarcar em Génova e desembarcar em Lisboa, também poderá fazê-lo. Com partida a 21 de Junho de 2023, o MSC Orchestra navegará por Marselha, Málaga, Cádiz, regressando à capital lisboeta, num cruzeiro que terá a duração de 5 noites.
MSC Divina no Funchal
Para os passageiros da Madeira, será possível embarcar no MSC Divina para duas partidas de 11 noites, uma a 31 de Outubro e outra a 11 de Novembro de 2023, com partida e chegada ao Funchal que farão escala em Málaga, Barcelona,Santa Cruz de Tenerife (Espanha), Marselha (França), Génova (Itália) e Casablanca (Marrocos). Com partida de Génova, o MSC Divina fará também itinerários de 6 noites, a partir do dia 25 de Outubro de 2023, que navegarão por Barcelona, Santa Cruz de Tenerife e Casablanca antes de regressarem ao Funchal. Haverá ainda a possibilidade de fazer o embarque no Funchal e desembarcar em Génova, passando por Málaga e Marselha a bordo do MSC Divina durante 5 noites a partir do dia 22 de Novembro de 2023.
Notícias Nautel
Novo Sonar Humminbird MEGA Live
A evolução do sistema de Sonar MEGALIVE para uma realidade ainda mais avançada e um controlo total do seu barco.
OHumminbird MEGA
Live Imaging deu aos pescadores uma visão subaquática em tempo real sem precedentes e assim contribuiu para uma melhor compreensão de como
desencadear as ações de pesca.
Agora a Humminbird continuou para a inovação seguinte em tecnologia de sonar ao vivo, com o lançamento do MEGA Live Ima-
ging TargetLock.
Este novo Equipamento de sonar oferece aos pescadores a capacidade de controlar o transdutor MEGA LIVE independentemente da direção do motor de pesca Minn
Kota Ultrex. Devolvendo assim o poder e as vantagens do sistema Spot-Lock da Minn Kota sem comprometer o desempenho, a capacidade de leitura e funções exclusivas do transdutor Humminbird MEGA Live Imaging.
Resultado: controlo independente
Elimina disrupções na imagem de sonar na situação de
rotação do motor, em direção.
Usa-se Spot-Lock e MEGA
Live ao mesmo tempo.
Pesca-se com o MEGA
Live sem se perder controlo ou desvio do local de pesca
Compatibilidade do MEGA Live
TargetLock
APEX: Todos os modelos
SOLIX: Todos os modelos
HELIX: Modelos HELIX 8-12
G3N / HELIX 7-15 G4N com
MEGA Imaging
Motores de proa Minn Kota
Ultrex com hastes de 45” e 52”.
Estrutura Nautel para uso do transdutor MegaLive ou Sonar 360 em painel de popa, ou lateral.
Permite acoplar estes transdutores e usufruir das funções correspondentes em embarcações de pesca de mar.
Notícias Nautel
Novo Radiotelefone NAVICOM de VHF
Radiotelefone de vhf, rt1050 embutido ou em suporte, com ecrã tátil e antena gps integrada.
O VHF RT1050 oferece muitas inovações que certamente agradarão aos navegantes que procuram produtos confiáveis e de alto desempenho!
A versão RT1050 N2K/ AIS é compatível com MOB AIS (EPIRB & SART AIS): Está integrado um recetor AIS que permite visualizar no ecrã as embarcações equipadas com transponder AIS que navegam em torno da posição da embarcação. Tem alarmes de colisão TCPA e CPA.
Dimensões (mm): 180 x 91 x 38.Ao encastrar:170x75x70 mm. Sensor de GPS integrado.
Tecla direta à função de homem ao Mar (MOB). Escuta dupla e tripla, e pesquisa geral.
Trata-se de um DSC VHF equipado com NMEA 2000, que permite receber e visualizar as informações de dados que circulam na rede NMEA2000.
O seu grande ecrã de 100x55mm, é super brilhante e altamente visível, mesmo sob luz forte. O seu comando é tátil.
A navegação do menu é simples e intuitiva!
É muito fácil selecionar um dos muitos recursos disponíveis na barra de favoritos, basta deslizar o dedo nesta soberba imagem para selecionar o canal VHF no qual se quer comunicar.
56 canais internacionais. Potência : 25/1W (consumo máx.4A). Tomada para altifalante externo.
VHF’s portáteis
RT 420 DSC MAX e RT420
Estes novos portáteis Navicom vêm na senda dos RT420 e RT420DSC. Foram reforçadas várias caraterísticas :Os Navicom RT420 MAX são rádios flutuantes, com padrão IPX8 à prova de água. Oferecem 6W de potência, um ecrã LCD retroiluminado e uma bateria de polímero de lítio de 4000mA. No caso do RT420DSC MAX, possui antena GPS integrada e função DSC que
permite lançar um alerta em caso de emergência. Têm luz intermitemte quando em contato com a água.
VHF portátil RT 411+
Com seu tamanho reduzido e peso pluma (235g), o RT411+ encontrará seu lugar a bordo de todos os barcos. É impermeável pelo padrão IPX6, flutua, e vem equipado com o dispositivo Water Displacement Technology que permite a evacuação da água por vibrações.
Seu sistema FLASHLI-
GHT quando na água emite uma luz intermitente facilitando a localização do VHF
em caso de queda no mar à noite.
A sua bateria Li-POLYMER com capacidade de 1200 mA permite beneficiar de uma autonomia excecional de aproximadamente 12 horas. Além disso, a sua potência de 6 W fornecerá o melhor dos alcances para as comunicações.
Este modelo também está disponível em versão pack. Isso inclui, além do Navicom RT 411+ VHF, um carregador USB de 12 Volts e um kit altavoz equipado com auricular .
Notícias da Marinha
Navio da Marinha Auxilia Projeto da Universidade do Algarve
A Universidade do Algarve e a Marinha Portuguesa realizaram uma atividade conjunta, de 17 a 19 de Janeiro, com o objetivo de aumentar o conhecimento da biodiversidade e oceanografia do mar de São Tomé e Príncipe.
ONRP Zaire apoiou a Universidade do Algarve na reco-
lha de amostras, no âmbito do projeto LittleFishSTP.
O navio da Marinha deslo-
cou-se para o sul da ilha de São Tomé, tendo permanecido junto à praia Pesqueira,
de modo a apoiar os seis investigadores que embarcaram no navio para a recolha
de amostras.
O projeto envolve a recolha de plâncton de pequenas baías, com evidência de retenção da água, como é o caso das baías de Io-Grande e Praia Pesqueira, incluindo também ictioplâncton (larvas de peixe) e observação do seu comportamento no local. O objetivo é aumentar o conhecimento sobre as condições ambientais, assim como da biodiversidade e oceanografia do mar na região.
O projeto é coordenado pelo Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, tendo como parceiros efetivos a USTP e a MARAPA, e como parceiros associados a Direção Geral das Pescas e a Direção Geral do Ambiente de STP.
Os resultados permitirão compreender as condições ambientais que guiam as larvas do peixinho (Sicydium bustamantei Greeff, 1884) de São Tomé e Príncipe, que depois da metamorfose sobem cascatas até aos seus locais de postura, nas zonas mais altas das montanhas. O peixinho é um importante recurso que suporta a pesca de subsistência nas comunidades costeiras, pelo que o seu estudo permitirá propor medidas de gestão que tornem o recurso mais sus-
tentável no futuro, evitando ameaças à biodiversidade local.
Esta atividade está enquadrada pelo protocolo assinado entre a Universidade do Algarve e a Marinha Portuguesa, no dia 20 de maio de 2022.
O NRP Zaire prossegue a sua missão de apoio à fiscalização conjunta dos espaços marítimos e de capacitação marítima da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe.
Os resultados permitirão compreender as condições ambientais que guiam as larvas do peixinho de São Tomé e Príncipe
Mercury Racing Apresenta Motor Fora de Borda V10 400R de Alto Desempenho
Desenvolvido principalmente para barcos de alto desempenho, a velocidades acima de 150 mph, o V10 400R oferece mais potência e maior faixa de rotações que qualquer outro motor fora de borda do seu segmento. Além disso, uma série de recursos exclusivos da Mercury Racing aprimoram ainda mais a experiência de pilotar um barco desportivo de alto desempenho.
“A equipa da Mercury Racing construiu um digno sucessor do lendário motor de fora de borda L6 400R”, disse Stuart Halley, DirectorGeral da Mercury Racing, acrescentando: “O V10 400R oferece mais binário a baixas rotações, mais potência de ponta e melhor poupança de combustível do que o L6. O novo V10 400R oferece uma potência e uma experiência de navegação que apenas a Mercury Ra-
cing pode disponibilizar”.
O Mercury Racing 400R apresenta um novo bloco V10 de 5,7 litros de aspiração natural, baseado na arquitetura comprovada do modelo Mercury Racing 300R V8 de 4,6 litros.
O bloco de 64 graus tem uma cilindrada 5,7 litros, mantendo a largura compacta necessária para montagem de centro a centro de 26 polegadas em motorizações múltiplas, para instalações perfeitas em barcos novos ou remotorizações.
O Mercury Racing V10 400R estará disponível em quatro comprimentos - 20, 25, 30 e 35 polegadas - para responder a todas as aplicações, seja de unidade única ou múltipla.
QC4 de aspiração profunda
O design Mercury Racing Quad Cam Four Valve (QC4) incorpora árvore de cames
dupla e culatas de alumínio com quatro válvulas. O corpo do acelerador de 92 mm e a entrada ajustada combinam com a cabeça do cilindro QC4 para maximizar o fluxo de ar e a potência.
O exclusivo e resistente servo-motor do corpo do acelerador de alta resistência foi desenhado para produzir resposta instantânea, ao mesmo tempo que um sensor de pressão de combustível Mercury Racing proporciona una alimentação precisa em aceleração para melhorar ainda mais a resposta da aceleração.
Com uma faixa de rotações de 6000-6600 WOT, incrementa o pico de potência, permitindo uma ampla banda para instalação de hélice em qualquer tipo de casco de alto desempenho.
Este motor de aspiração profunda aproveita a tecnologia Transient Spark para ajustar digitalmente os
tempos de ignição e para otimizar o binário de baixa potência e arranque, sem sacrificar o pico de potência. Por outro lado, o sistema de otimização avançada de consumo de combustível usa sensores eletrónicos para ajustar, com precisão, a mistura de combustível, assegurando a melhor eficiência possível a qualquer velocidade. Além disso, toda esta incrível potência, e desempenho, utiliza combustível padrão de 95 ROM.
Racing AMS
A seção intermediária avançada (AMS) exclusiva da Mercury Racing suporta o V10 400R com placas de guia resistentes e ajustadas com precisão e montagens rígidas do motor para o estabilizar e melhorar a condução a alta velocidade. Um suporte de montagem traseira opcional integrado no Racing AMS fornece um
ponto de montagem forte e ultraleve para uma direção sólida e precisa em aplicações de alta velocidade. O Racing AMS também isola o bloco do motor da popa para garantir uma condução suave e silenciosa a todas as velocidades.
Opções de transmissão
O Mercury Racing V10 400R apresenta duas opções de transmissão. A transmissão Sport Master, comprovada em competição, é um projeto de penetração de superfície para barcos com capacidade para mais de 75 nós e incorpora baixas entradas de água e uma borda de ataque crescente para maximizar a velocidade e a eficiência.
A opção de transmissão Mercury Racing 5.44 HD é perfeita para barcos com vários motores, e pesados, que exigem uma transmissão mais submersa que aproveitam o a elevação de popa adicional.
Ambas as opções de transmissão apresentam uma relação de 1,60:1. Uma variedade de hélices Mercury Racing de desempenho comprovado estão disponíveis para ambas as unidades, permitindo que o cliente aproveite ao máximo as combinações específicas de barco e motor.
A Mercury Racing adicionará à sua linha de hélices personalizadas uma nova gama de hélices Ventera™ de quatro pás e 15 polegadas de diâmetro, projetadas para aumentar o desempenho do motor V10 400R.
Soluções tecnológicas
A Mercury Racing utiliza as melhores soluções tecnológicas para melhorar a experiência de navegação. O motor fora de borda V10 400R tem a precisão do Digital Throttle and Shift System (DTS) e pode ser equipado com o
sistema Digital Zero Effort da Mercury Racing.
O Controlo Adaptativo de Velocidade mantém as rotações do motor, adaptado-se à carga resultante das condições de mar ou às manobras de viragem, para manter a segurança com menos intervenções de controlo.
Um poderoso alternador de 150 A (mais do que o dobro da potência de carga do sistema L6 400R) mantém a carga da bateria em barcos equipados com eletrónica e equipamentos de áudio com uso intensivo de energia.
A direção assistida eletrohidráulica melhora o controlo do barco e o conforto do capitão a qualquer velocidade.
Uma nova opção de sistema de direção elétrica irá ser o standard para todos os barcos equipados com o sistema JPO (Joystick Piloting for Outboards). Integrada no aríete hidráulico, a direção elétrica oferece melhor resposta e precisão nas manobras com JPO a baixa velocidade.
O modelo 400R suporta todas as tecnologias SmartCraft da Mercury, incluindo o sistema de monitorização Engine Guardian e monitores multifunções VesselView.
A escotilha de serviço exclusiva na parte superior do
capot permite a manutenção de rotina, com fácil acesso à vareta de óleo e respetivo reabastecimento sem necessidade de tirar o capot.
Cores opcionais
O Mercury Racing V10 400R apresenta duas opções de cores: Phantom Black ou Cold Fusion White com acabamento gráfico Mercury Racing e acabamentos Devil Eye Red.
O Mercury Racing V10 400R tem garantia de fábrica limitada de três anos e uma extensão de garantia de fábrica adicional de cinco anos da Mercury Product Protection.
Descubra o estilo de vida Mercury Racing Wide Open e todos os produtos Mercury Racing de alto desempenho
em www.Mercuryracing.com
Sobre a Mercury Racing:
Com sede em Fond du Lac, Wisconsin (EUA), a Mercury Racing é uma divisão da Mercury Marine, sendo o principal fornecedor de sistemas de propulsão marítima de alto desempenho para os nautas mais exigentes de todo o mundo, oferecendo uma emocionante e gratificante experiencia de navegação. Recorrendo a tecnologia de ponta, a Mercury Racing fabrica motores fora de borda, motores interiores, hélices e peças e acessórios. A Mercury Marine é uma divisão da Brunswick Corp. (NYSE: BC), o maior fabricante do mundo de embarcações de recreio, motores marítimos e acessórios.
Notícias Touron
Novo Motor Fora de Borda Mercury SeaPro V10
A Mercury marine apresenta o motor fora de borda SeaPro v10 para uso comercial e o novo sistema de direção elétrica.
te adaptado às necessidades do mercado comercial e profissional», referiu John Buelow, Presidente da Mercury Marine. «A procura, por parte dos operadores comerciais, de motores fora de borda de grande potência e com tecnologias digitais cresceu exponencialmente nos últimos anos. Daí que tenhamos desenvolvido o motor fora de borda de 350 cv para superar as suas expectativas»
silencioso, sem elementos hidráulicos. Os nossos concessionários e estaleiros associados vão apreciar a rapidez de instalação.»
A Direção Elétrica da Mercury já está disponível para embarcações com motorização múltipla (com motores compartilhes), sendo que para motorizações simples estará apenas disponível no final deste ano.
AMercury Marine, uma divisão da Brunswick Corporation (NYSE: BC), apresentou no dia 15 de Fevereiro, na Feira Náutica Internacional de Miami, o motor fora de borda SeaPro™ V10 5.7L 350 CV. Desenvolvido para aplicações comerciais e profissionais, este motor fora de borda combina as últimas inovações e tecnologias avançadas da nova série V10 da Mercury com o desempenho, a durabilidade e a fiabilidade que os clientes conhecem e esperam da gama SeaPro.
«Estamos a ter uma resposta incrível à recém-introduzida plataforma V10 que lançámos no ano passado, pelo que estamos muito entusiasmados por poder apresentar o fora de borda V10 SeaPro, especificamen-
Para além do V10 SeaPro, a Mercury lançou hoje, também, um avançado sistema de Direção Elétrica. Em vez de usar elementos hidráulicos, o novo sistema emprega um compacto acionador de direção elétrica que liberta espaço na embarcação e permite uma instalação mais limpa no espelho de popa. Para além disso, consume menos de metade da energia elétrica necessária que a direção electro-hidráulica, libertando mais energia para ol funcionamento de outros acessórios a bordo. O sistema é compatível com todos os motores fora de borda Mercury V10 e V8 Verado® e SeaPro™ com secção intermédia avançada (AMS) e com os Mercury Racing® 450R e 300R com Racing AMS.
«Também estamos entusiasmados com o lançamento da nova Direção Elétrica», acrescentou Buelow.
«O sistema oferece uma experiência de navegação de primeira classe, com maior capacidade de resposta da direção e funcionamento
Características e vantagens do motor fora de borda SeaPro V10: Desempenho eficiente e versátil Calibrado para funcionar em pleno com combustível normal de 95 RON de 87 octanas, o motor fora de borda V10 SeaPro incorpora tecnologias que incrementam a sua eficiência, tais como o sistema de Optimização Avançada do Consumo.
Fácil manutenção
A exclusiva porta de serviço na parte superior do novo V10 simplifica a manutenção de rotina, permitindo verificar o nível de óleosem necessidade de se retirar o capô. O óleo da transmissão poder ser facilmente drenado na coluna.
Transmissão Heavy Duty de grande resistência
O motor fora de borda V10 SeaPro tem uma transmissão robusta, totalmente no-va, com hidrodinâmica avançada para maior controlo, eficiência e durabilidade. A
transmissão oferece uma vida útil três vezes superior à das transmissões de embarcações de recreio.
Fiabilidade e durabilidade
Os motores SeaPro de alta potência, como o V10, geram um elevado binário a menores rotações, o que supõe menos stress para o motor.
Tecnologia de gestão das baterias única no sector
O sistema de gestão da carga da bateria ao ralenti monitoriza a voltagem das baterias, sendo que, quando necessário, ajusta o regime do motor ao ralenti para aumentar a potência do alternador. Excecionalmente suave e silencioso Admissão e escape ajustados com precisão, combi-
nados com as tampas dos injetores de combustível, minimizam o ruido num funcionamento mais cómodo durante todo o dia. O modelo V10 SeaPro é 28% mais silencioso, a velocidade cruzeiro, que qualquer outro da concorrência.
Alternador de alto rendimento
Um alternador de 150 amperes permite suportar a pesada carga dos acessórios a bordo.
Controlo adaptativo de velocidade
Mantém o regime do motor, mesmo com as mudanças de carga ou das condições, sem necessidade de ajustar o acelerador.
Notícias Touron
Aceleração e Mudanças Digitais
Os controlos de Aceleração e Mudança Digitais (DTS) oferecem as trocas de mudanças suaves e silenciosas, com uma resposta instantânea do acelerador, tendo a opção de integrar as últimas tecnologias digitais SmartCraft®.
Joystick para motores fora de borda
e Direção Elétrica
O motor fora de borda V10 SeaPro vem, de série, com Secção Intermédia Avançada, o que torna compatível com o sistema de Pilotagem com Joystick para motores fora de borda (JPO) em motorizações múltiplas, bem como
com o novo sistema de Direção Elétrica da Mercury. O sistema JPO põe ao alcance duma mão o controlo para avançar, para deslocamentos laterais ou até para girar sobre si próprio, assegurando todas as manobras, mesmo em espaços reduzidos, são feitas com facilidade e segurança.
Por outro lado, a Direção Elétrica melhora a condução e a capacidade de resposta, assegurando um controlo excecional da embarcação, especialmente com o sistema JPO.
O motor fora de borda V10 SeaPro estará disponível para comercialização no segundo trimestre de 2023.
Prémios Mercury Marine de Excelência
A Touron entregou aos Concessionários os primeiros prémios da Mercury Marine, de Excelência no atendimento dos clientes.
Há pouco mais de um ano, a Mercury Marine Marine, em parceria com a Touron, distribuidor exclusivo da marca para Portugal e Espanha, arrancou com um projecto, pioneiro na Europa, que visava medir a satisfação dos clientes finais em relação ao serviço prestado pela rede de concessionários oficiais. Como objectivo último, este programa pretendia aferir das necessidades no sentido de melhorar globalmente o serviço prestado.
Tal programa tem a designação de CSI (Customer Service Index), iniciais da designação em inglês para Índice de Satisfação do Cliente. Este índice é calculado a partir das respostas dos clientes finais ao inquérito que lhes é enviado cada vez que é feita uma intervenção no seu motor (pré-entrega, manutenção ou reparação
em garantia).
Depois da avaliação das respostas referente à temporada 2021/22, recém-terminada, os primeiros classificados para os mercados de Portugal e Espanha foram:
• AUTONÁUTICA MILÁ (Espanha)
• AMPURIANAUTIC (Espanha)
• NAUTIPOINT (Portugal)
Diego Sánchez, Director do Serviço Pós-venta da Touron, afirmou “Este projecto demonstra, por um lado, aos clientes da marca que levamos muito a sério as suas necessidades e considerações e, por outro, assume-se como mais uma aposta na melhoria contínua do serviço, oferecendo aos clientes a melhor experiência possível dentro e fora de água”.
“Estamos muito orgulhosos da nossa rede de profissionais e de poder de poder colaborar neste projecto pioneiro que permitirá à Mercury Marine e à Touron receber um retorno qualitativo dos seus produtos, dos seus serviços e dos seus concessionários visando melhorar a experiência dos nossos clientes
e reforçar a nossa posição de liderança no sector” afirmou Álvaro Giquel, Director Gerente
Notícias da Universidade de Coimbra
Efluentes de ETAR Beneficiam Ervas Marinhas
Estudo conclui que estuários com ervas marinhas expostas a efluentes de ETAR são mais saudáveis.
Um estudo, em que participa o Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
(FCTUC), concluiu que as ervas marinhas nos Estuários do Tejo e Sado expostas a efluentes de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e de uma fá-
brica de alimentos são mais saudáveis.
De acordo com Arthur Veronez, investigador do Centro de Ecologia Funcional da FCTUC, este estudo pretendeu «analisar a saúde das manchas de ervas marinhas sujeitas a concentrações variáveis de nitrogénio e fósforo como consequência de adições antropogénicas em espaços naturais. Neste âmbito, foram também realizadas reanálises e comparações entre estudos realizados anteriormente em diferentes localidades do mundo (Brasil, Costa Rica, Ilhas Britânicas, Irlanda e Itália) para diferentes espécies com habitats e influências antropogénicas
parecidas».
A investigação “Seagrasses benefit from mild anthropogenic nutrient additions” teve como foco, em Portugal, os prados de Zostera noltei (espécie de erva marinha) do Centro e Sul do país. «Os prados monitorizados nos estuários do Tejo e do Sado e na Ria Formosa apresentam ervas menores, indicação de que são mais saudáveis, sob concentrações moderadas de nutrientes na água», revela o coautor do estudo.
No estuário do Tejo «os prados mais saudáveis estavam localizados exatamente ao lado de uma ETAR e de uma fábrica, onde as concentrações de amoní-
aco eram semelhantes às observadas para os prados da Ria Formosa, quando comparado com estações de amostragem com distâncias intermediárias da ETAR local», esclarece.
Segundo o cientista do DCV, «sob descargas menores de nutrientes, a erva dos prados de Zostera noltei (Z. noltei) aumentou, sugerindo que estavam sob privação de nutrientes. Es-
sas descargas mais baixas ocorreram nos prados da Ria Formosa, do Tejo e do Sado mais distantes das ETARs. Além disso, os prados do Sado eram menos saudáveis que os do Tejo e da Ria Formosa sob descargas igualmente baixas de amoníaco, sugerindo que a falta de fosfato piorou o seu estado»
Esta investigação sugere ainda que, sob uma car-
ga mais alta de nutrientes, houve também um aumento da erva dos prados de Z. noltei, indicando que estas
estavam a sofrer de toxicidade (verificado em prados da Ria Formosa localizada mais próximo ETAR local).
No entanto, «em comparação com os prados de Z. noltei dos outros locais de amostragem e relatos de outros estudos, evidenciou-se que os prados da Ria Formosa e do estuário do Tejo, sob adições moderadas de nutrientes antropogénicos, estavam entre os mais saudáveis já relatados», indica Arthur Veronez.
Para o investigador da FCTUC, a monitorização da Z. noltei, em Portugal, «foi uma experiência inédita, realizada durante o verão de 2021», que incluiu nove estações no Tejo e seis estações no estu-
ário do Sado (pontos localizados em regiões intertidais). «É relevante salientar que este estudo representa um trabalho de alto impacto para melhor entendimento científico de como as ervas marinhas se beneficiam através de adições de nutrientes por vias antropogénicas, bem como demonstra o uso de uma metodologia de estudo cosmopolita, ativa e robusta», conclui.
Este estudo envolveu mais de uma dezena de investigadores de nove instituições diferentes, espalhadas pelo mundo.
Notícias nautiradar
Nautiradar Torna-se Distribuidor da Digital Yacht em Portugal
A Digital Yacht é uma marca fabricante de eletrónica marítima, com enorme foco em tecnologia da última geração nas áreas de navegação, comunicação e sistemas de entretenimento para barcos.
Tendo por base a premissa de que a navegação deve ser divertida, segura e simples, a Digital Yacht desenvolve e fabrica equipamento de AIS, antenas de GPS, bússolas com tecnologia Fluxgate, interfaces e conectividade NMEA/USB/WIFI, sistemas de acesso à Internet a bordo, antenas de TV Digital, PCs marítimos e software de navegação.
Com este leque de produtos, a Nautiradar amplia o seu portefólio e traz ao mer-
cado uma oferta de tecnologia avançada dedicada não só para navegação, mas também focada no acesso
à Internet e entretenimento a bordo, com base nas mais recentes tecnologias ao dispor e de fabrico Europeu,
ideais para todos os navegadores que procuram ter a bordo sistemas de navegação, segurança e entretenimento dotados de elevada tecnologia, simplicidade e uma enorme capacidade de conectividade.
Com esta parceria, a Nautiradar complementa assim o leque de soluções que oferece no setor da eletrónica marítima e reforça-se mais uma vez como o principal distribuidor de soluções vastas e integradas de equipamento de eletrónica,
telecomunicações e eletricidade para todas e quaisquer necessidades existentes a bordo.
Para mais informações sobre os produtos da Digital
Yachts, visite o site www. nautiradar.pt, onde poderá consultar também o catálogo da marca e todo o seu portefólio; ou contate através do telefone 21 300 50 50.
Ligações a Bordo Ultra Rápidas
Concentrando-se nas necessidades reais dos velejadores e amantes da náutica, a Glomex alcançou padrões de qualidade de produtos e serviços, de modo a garantir os melhores produtos do mercado.
2.4/5 GHz para otimização da velocidade da transmissão de dados com um elevado aumento da velocidade de ligação. Isto significa que pode utilizar plataformas de streaming de TV, tal como a Netflix, ou trabalhar remotamente a bordo da sua embarcação, tal como faria se estivesse em terra.
O weBBoat Plus 5G vem equipado com a nova e revolucionária plataforma MIoT Routerboard da Glomex, com um processador super poderoso, que aumenta fortemente a velocidade de ligação, comparando com outros sistemas existentes de internet.
Pode usar múltiplos métodos de ligação à internet, quando disponíveis, permitindo a combinação de serviços de satélite, dados móveis, Wifi ou qualquer serviço de rede fixa, tudo num único sistema de internet a bordo. Com isto, vai ter acesso a uma ligação à internet sem interrupções enquanto navega junto à costa ou em mar aberto. Pode ainda ligar a função de prioridade para definir qual o tipo de ligação a ser usado e qual a sua ordem de utilização. Com a aplicação gratuita Glomex App pode gerir e configurar qualquer aspeto do seu sistema de ligação à
AGlomex foi fundada em 1984 e graças à qualidade, ambição, eficiência, investimentos em tecnologia e recursos humanos, serviço e responsabilidade é há mais de 35 anos uma das empresas líderes na produção de antenas específicas para os setores náutico e automotivo.
weBBoat Plus 5G
O weBBoat Plus 5G é um sistema de internet costeira Dual SIM 5G/Wi-Fi tudo-emum Plug & Play com hotspot Wi-Fi integrado para acesso no interior e exterior da embarcação, graças às antenas integradas 5G e Wi-Fi para uma ligação rápida até 20 milhas da costa. Agora, já tem uma ligação à internet a bordo ultra rápida: até 2.5 Gbps. Além disso, caso navegue numa zona sem cobertura 5G, a unidade LTE
CAT 16 permite uma conexão 4G com uma velocidade até 1 Gbps. 5G oferece uma conexão ao mesmo nível de fibra, mas de forma completamente sem fios e desta forma, perfeita para ser usada a bordo.
No interior da dome existem quatro antenas 5G de elevado desempenho e duas antenas MIMO Wi-Fi de
Internet a bordo da sua embarcação. Pode ainda ler/ enviar SMS e validar o saldo do seu cartão SIM. Além disso, apresenta também uma interface com toda a secção de consumo de dados de internet, para que possa ter sempre sobre controlo o consumo do seu cartão SIM. Para mais informações visite www.nautiradar.pt
weBBoat
Link PRO 5G
O weBBoat Link PRO 5G é um sistema de internet costeira Dual SIM 5G/4G/Wi-Fi de instalação interior, para aceder à internet a bordo do seu barco e que serve como hotspot para ligações Wi-Fi, seja no interior ou exterior do barco recorrendo às antenas integradas de 5G e Wi-Fi para conexões rápidas até 15 milhas da costa. O weBBoat Link PRO 5G é um aparelho verdadeiramente “plug & play” que requer uma configuração mínima.
Agora pode ter uma ligação ultrarrápida de download a bordo: até 2.5Gbps. Além disso, caso navegue numa área sem cobertura de sinal 5G, a unidade LTE CAT 16 permite-lhe ter uma ligação 4G de velocidade até 1Gbps. O 5G oferece uma ligação ao mesmo nível de uma conexão via fibra, mas sem fios e, portanto, perfeita para ser usada a bordo. O weBBoat Link PRO 5G possui 4 antenas 5G de elevado desempenho e 2 antenas Wi-Fi MIMO de 2.4/5GHz para otimizar a velocidade de transferências de dados com elevado aumento na velocidade da ligação. Isto significa que vai poder assistir a canais e plataformas de streaming como a Netflix ou Amazon Prime ou trabalhar remotamente a partir do seu barco, utilizando a ligação à internet tal como o faria em terra.
O weBBoat Link PRO 5G vem equipado com a nova e revolucionária plataforma Glomex MIoT Routerboard com processador superpoderoso, que aumenta altamente a velocidade de conexão comparativamente a outros sistemas. Podem ser conectados até 32 aparelhos em simultâneo sem que ocorra degradação de sinal ou desempenho.
Com o weBBoat Link PRO 5G é possível utilizar diferentes métodos de ligação à internet, permitindo uma combinação de Wi-Fi, rede móvel e Internet por satélite (caso disponível) num único sistema de internet existente a bordo. Isto permite uma ligação sem interrupções à Internet seja junto à costa ou ao largo. À medida que o barco se afasta da marina e o sinal de Wi-Fi vai ficando indisponível, o weBBoat Link PRO 5G mantém o sinal de Internet via cartão SIM e quando a distância à costa não permite acesso via SIM, pode ser usada a ligação de internet por satélite existente a bordo.
Para mais informações visite www.nautiradar.pt
weBBoat®
Link High Speed
O weBBoat Link High Speed é um sistema de internet costeira Single SIM 4G/WiFi de instalação interior, para aceder à internet a bordo do seu barco e que serve como hotspot para ligações Wi-Fi, seja no interior ou exterior do barco recorrendo às antenas integradas de 4G e Wi-Fi para conexões rápidas até 10 milhas da costa.
O weBBoat Link High Speed vem equipado com duas antenas de 4G, duas antenas MIMO Wi-Fi de 2.4 GHz e um router 4G/Wi-Fi super-rápido que cria um hotspot seguro, seja no barco ou na autocaravana. O weBBoat Link High
Speed garante uma elevada velocidade de conexão, até 300Mbps em download, que lhe permite navegar na Internet, efetuar videochamadas e utilizar diferentes plataformas de streaming. Além disso, comparativamente à weBBoat, possui um processador com o dobro da potência e a função agregação de operadores, para otimizar as velocidades de transferências de dados e tomar partido das vantagens de todo o potencial dado pela Internet.
Graças aos sistemas weBBoat Link High Speed, pode usar até 24 aparelhos ligados em simultâneo sem que ocorra degradação de sinal ou desempenho.
Com o weBBoat Link High
Speed é possível utilizar diferentes métodos de ligação à internet, permitindo uma combinação de Wi-Fi, rede móvel e Internet por satélite (caso disponível) num único sistema de internet existente a bordo. Isto permite uma ligação sem interrupções à Internet seja junto à costa ou ao largo. À medida que o barco se afasta da marina e o sinal de Wi-Fi vai ficando indisponível, o weBBoat Link High Speed mantém o sinal de Internet via cartão SIM e quando a distância à costa não permite acesso via SIM, pode ser usada a ligação de internet por satélite existente a bordo.
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Portos da Madeira Batem Record de Escalas
Os Portos da Madeira batem o record de escalas em 2022 relativamente aos últimos 10 anos.
413 863 passageiros, -30% que no ano em comparação.
O Porto do Porto Santo conseguiu um resultado inédito, em 2022: 21 escalas, 3 867 passageiros e 3822 tripulantes. Em relação a 2019, houve mais 14 escalas e 716 passageiros.
Oano de 2022 foi o melhor dos últimos 10 anos dos Portos da Madeira - Funchal e Porto Santo – a nível de escalas, tendo registado 323 escalas, mais 25, em comparação com 2019, o que representa um crescimento de mais de 8% relativamente ao ano pré-pandemia, quando houve um total de 298 escalas.
O número de escalas em 2022 poderia ainda ter sido melhor, não fossem os 17 cancelamentos, devido às condições de tempo ou de mar.
O movimento de passageiros é que ainda não atingiu os números da pré-pandemia. Mas, mesmo assim, no ano passado, foram 417 730 os passageiros que passaram pelos Portos da Madeira,
além de 226 987 tripulantes.
A presidente do Conselho de Administração da APRAM considera que “estes números superaram as melhores expetativas. Temos um ano recorde de escalas, em 10 anos, e verifica-se que o movimento de passageiros, paulatinamente, foi subindo ao longo do ano, representando no final, apenas -30%, em relação a 2019, o ano com mais passageiros desde 2013.”
“Junta-se a estes resultados a atribuição do prémio Madeira, melhor Destino de Cruzeiros da Europa, além de outros passos fundamentais alcançados a nível comercial. Por isso, para esta Administração Portuária, 2022 foi muito bom”, realçou Paula Cabaço.
O Porto do Funchal teve mais 11 escalas em 2022, relativamente a 2019 e um movimento de passageiros de
Paula Cabaço afirma que “os números registados no Porto Santo, em escalas e passageiros, são muito interessantes e demonstram o potencial da ilha dourada no nicho dos chamados paraísos ambientais, hoje muito procurados pelos navios de expedição e temáticos. A APRAM tem promovido a ilha do Porto Santo há alguns anos e esta administração, nas reuniões que tem mantido com os decisores das companhias, nos grandes encontros internacionais do setor de cruzeiros, tem continuado esse trabalho que pretende mesmo reforçar.”
No ranking das companhias que mais escalas fizeram nos portos madeirenses, a AIDA Cruises continua a liderar a tabela com 40 escalas em 2022, seguida da TUI Cruises, com 33, P&O - 29, Marella Cruises -25 e MSC – 17.
A Madeira foi visitada, em 2022, por passageiros oriundos de mais de 160 países ou regiões do mundo.
O Reino Unido lidera a lista das primeiras cinco nacionalidades, com 174 839, seguido da Alemanha, com 143 000; EUA, 311 609; Itália, 11 266 e o Brasil, com 6 959 passageiros.
Notícias da Marinha
Marinha Portuguesa e Google Arts and Culture Lançam Projeto Conjunto
No dia 1 de fevereiro assinalou-se os 706 anos da criação formal da Marinha, a partir dessa data, mais de 22 mil conteúdos digitais da Marinha Portuguesa podem ser vistos online no Google Arts & Culture pelo público em todo o mundo, devido à parceria entre as duas entidades que gerou o projeto “Portugal, um Legado Marítimo”.
Apartir de agora, valioso acervo histórico e patrimonial dos órgãos de natureza cultural da Marinha está dispo-
nível na plataforma Google Arts and Culture. São mais de 22 mil conteúdos digitais, acessíveis a todas as pessoas, em qualquer parte do
mundo.
O projeto “Portugal, um legado marítimo” foi lançado numa cerimónia que decorreu no Planetário e no
Museu de Marinha, no dia em que a Marinha Portuguesa assinalou os 706 anos da sua criação formal. No evento estiveram presentes o Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marco Capitão Ferreira, o Chefe do EstadoMaior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, e o diretor da Google Arts and Culture Lab, Laurent Gaveau, e o diretor da Comissão Cultural de Marinha, vicealmirante Bastos Ribeiro.
A Marinha é o primeiro ramo das Forças Armadas a disponibilizar à humanidade, desta forma, o seu setor cultural e a sua história, adquirindo um
privilegiado enquanto dinamizadora da sinergia entre tecnologia e património histórico-cultural.
Todo este projeto pode ser consultado em: https://artsandculture.google.com/project/sea-culture-in-portugal.
Com mais de 1 milhão e 300 mil visitantes nos últimos seis anos, os equipamentos Culturais da Marinha passam a estar também disponíveis aos visitantes de forma online, permitindo visitas 360º, exposições virtuais e fotografias dos acervos, dando continuidade ao trabalho desenvolvido junto de gerações mais jovens, que teve início com o projeto “Cultura em Casa”.
Os milhares de conteúdos históricos e científicos, agora disponíveis na plataforma Google Arts & Culture, permi-
tem fazer uma autêntica viagem pela história marítima portuguesa dos últimos 500
Foram várias as entidades convidadas para assistir a apresentação do projeto
anos. Os documentos culturais da Marinha fornecem uma perspetiva da evolução
dos navios portugueses ao longo do tempo e divulga a história da marinha de guerra
e da marinha mercante portuguesas, ao mesmo tempo que sublinha a importância do mar enquanto recurso natural e fonte de biodiversidade.
“O Google Arts & Culture tem como objetivo levar tecnologia de ponta aos parceiros e apoiá-los na disponibilização dos seus
acervos a uma audiência global. O projeto ‘Portugal, um Legado Marítimo’ reúne centenas de anos de história, e temos muito orgulho de ter colaborado com a Marinha para ajudá-los a contar essa trajetória única no mundo digital, reforçando o papel do Google Arts & Culture e da tecnologia
no setor cultural”, destaca Helena Martins, responsável de políticas públicas da Google para Portugal.
“Para a Marinha é um passo muito significativo a visibilidade e dimensão que este projeto lhe confere”, refere o diretor da Comissão Cultural de Marinha, vice-almirante Edgar Bastos Ribeiro.
“Passamos a disponibilizar ao mundo, com a colaboração da Google Arts & Culture, um vasto e muito rico património marítimo e marinheiro, de que Portugal se orgulha”
“Este projeto, «Portugal, um legado marítimo», trará aos equipamentos culturais da Marinha ainda mais visitantes portugueses e oriundos de todo o mundo” e estamos convictos de que contribuirá para criar uma ligação ainda mais vincada ao “Mar que é nosso”, diz o vice-almirante Bastos Ribeiro, destacando ainda o “pioneirismo da Marinha”.
A disponibilização de acervo do Aquário Vasco da Gama, Banda da Armada, Biblioteca Central de Marinha, Fragata D. Fernando II e Glória, Museu de Marinha e Planetário de Marinha é o resultado de dois anos de trabalho de levantamento, inventariação e catalogação de todos os materiais, colocando-o ao alcance do público em geral, estudantes, cientistas, investigadores, interessados em temas marítimos
e instituições de ensino superior.
Áreas como a Biologia, Música, Ciências Documentais, História, Astronomia ou Assuntos do Mar são exemplos da multiplicidade de áreas do conhecimento dos equipamentos culturais da Marinha que poderá encontrar de forma acessível, a partir de agora, no Google Arts & Culture. Assim, a Marinha Portuguesa passa a disponibilizar de forma virtual o seu património histórico, na vanguarda da integração da tecnologia na preservação, promoção e divulgação de património cultural português, afirmando-se como parceiro indispensável na afirmação dos interesses de Portugal no mar.
Marinha Portuguesa
A Marinha assinala os 706 anos da sua criação formal. A Marinha mais antiga do mundo existe desde a criação do País mas é a data de 1 de fevereiro de 1317, que assinala o acordo entre o rei D. Dinis e o genovês Manuel Pessanha para este servir a Armada Portuguesa, que é considerada como a data da criação formal Marinha, conferindo-lhe um carácter permanente.
Parabéns a todos os portugueses e obrigado pelo apoio e mensagens enviadas, diariamente, mostrando o orgulho que têm na Marinha mais antiga do mundo.
Sobre o Google Arts & Culture
O Google Arts & Culture reúne, na ponta dos seus dedos, tesouros, histórias e conhecimento de mais de 2.000 instituições culturais de 80 países. Se a missão da Google é tornar a informação do mundo mais acessível, então a missão do Arts & Culture é tornar a cultura mundial acessível a qualquer pessoa, em qualquer
lugar. É a sua porta de entrada para explorar a arte, a história e as maravilhas do mundo. Descubra histórias sobre o património cultural que vão desde ao quadro do quarto de Van Gogh, à herança de Porto Rico, aos Desportos na Austrália, ao movimento feminino na luta pelos direitos das mulheres, passando pelos antigos templos Maias, pela comida Japonesa e pelos caminhos de ferro indianos.
Notícias do Clube Naval de Sesimbra
Boa Participação do CNS em Canoagem
Do Clube Naval de Sesimbra participaram 25 atletas no Campeonato de Esperanças Bacia do Tejo.
OClube Naval de Sesimbra ficou em quarto lugar no Campeonato Regional de Esperanças Bacia do Tejo, que decorreu num fimde-semana nos dias 11 e 12 de fevereiro, na Barragem do Carril, em Tomar. Um total de 25 atletas do Clube Naval de Sesimbra, participaram na competição.
Destaque para a prova
de K1 Iniciados Masculinos
A, onde Gonçalo Gomes Correia ficou em 1.º lugar, Miguel Mata em 2.º e Miguel Vieira em 10.º. Na prova de K1 Menores Masculinos, Duarte Farinha alcançou o 2.º lugar, Guilherme Barroso o 6.º, Lucas Luz o 8.º e Francisco Carvalho o 9.º.
Em K1 Infantis Masculinos
A, Simão Gomes conquistou o 3.º lugar, Tiago Gar-
rau o 8.º, Santiago Macedo o 10.º e Ruben Couto o 13.º. Na prova de K1 Cadetes Masculinos, Tiago Luís ficou em 10.º lugar, Diogo Gomes Correia em 12.º, Gonçalo Farinha em 37.º e Manuel Catarino em 38.º.
Em K1 Infantis Masculinos
B, Gustavo Castanho ficou em 8.º e Guilherme Sousa Martins em 11.º. Mariana Batista alcançou a 4.ª po-
sição em K1 Infantis Femininos B, enquanto Alice Silva ficou em 5.º lugar, Júlia Castanho em 7.º e Carolina Marques em 8.º em K1 Menores Femininos. Em K1 Iniciados Masculinos B, Dinis Cancela atingiu a 12.ª posição e David Martins a 14.ª. Por fim, em K1 Infantis Femininos A, Jade Vieira ficou em 9.º lugar e Mariana Carvalho em 13.º.
Notícias da Câmara Municipal de Portimão
Portimão Assinala Dia Mundial das Zonas Húmidas com Diversas Ações Ambientais
No dia 2 de fevereiro, o Dia Mundial das Zonas Húmidas, esta efeméride foi assinalada no município de Portimão com a remoção do ‘chorão das dunas’ na Ria de Alvor e atividades de sensibilização para a recolha de lixo.
Aprimeira iniciativa juntou, no dia 3 de fevereiro, alunos do 8º ano da Escola Básica e Secundária da Bemposta fevereiro, que participarão na remoção e controlo do ‘chorão das praias’ no sistema dunar de Alvor.
A ação, que envolve duas turmas daquele estabelecimento de ensino, tem o apoio da Câmara Municipal de Portimão e visa sensibi-
lizar os jovens para a proteção das zonas húmidas, realçando a importância destes ecossistemas para a existência de vida no planeta Terra.
O ‘chorão-das-praias’ (Carpobrotus edulis) é originário da África do Sul e foi introduzido há algumas décadas no sistema dunar de Alvor, que faz parte da Rede Natura 2000, para fins ornamentais e fixação de taludes e dunas.
Contudo, devido à sua elevada capacidade de propagação e crescimento, esta espécie exótica tem impedido o desenvolvimento e sobrevivência da vegetação nativa, formando nalguns locais tapetes contínuos, que devem ser regularmente monitorizados e removidos.
De acordo com o Decreto-Lei n.º 565/99 de 21 de dezembro, que regula a introdução de espécies não
indígenas de flora e fauna, o ‘chorão das dunas’ é considerado uma espécie invasora, representando a segunda causa mais importante de perda de biodiversidade em habitats naturais.
Sensibilizar para a recolha
do lixo
Por sua vez, a associação ambientalista A Rocha juntou-se à efeméride no sá-
bado, 4 de fevereiro, numa campanha de sensibilização para a recolha de resíduos, intitulada “Leve o lixo consigo”
Na ocasião, foi colocado junto ao molhe da Praia de Alvor um painel relativo à educação ambiental, tendo sido feita a palestra “O Lixo nas Zonas Costeiras”.
No encontro, no Centro Comunitário de Alvor com entrada livre, éstiveram Marcial Felgueiras (A Rocha), Ivo Carvalho (Junta de Freguesia de Alvor), Luís Brito (Teia d’Impulsos) e representantes do Clube Naval D. João II e da Associação de Pescadores de Alvor, com moderação a cargo de Paula Banza.
Este conjunto de iniciativas d’A Rocha contou com a colaboração da Junta de Freguesia de Alvor e o apoio da Câmara Municipal de Portimão.
Fundação Mirpuri Retira-se da Primeira Etapa da Ocean Race
Aequipa da Fundação Mirpuri, a única portuguesa a competir na Ocean Race (VO65), a maior e mais difícil regata do mundo, anunciou a sua retirada da primeira etapa da competição, entre Espanha e Cabo Verde.
É referido que durante a navegação no Estreito de Gibraltar não conseguiu deixar a zona de exclusão a sul, conforme as instruções da direção da prova, o que levou à perda de uma marca do percurso. Numa nota divulgada pela equipa: “A equipa tomou a decisão de se retirar da primeira etapa”. acrescentaram.
A equipa é liderada pelo ‘skipper’ António Fontes e constituída por Bernardo Freitas, Frederico Melo, Mariana Lobato, Diogo Cayolla, Hugo Rocha, Matilde Pinho de Melo, Francisco Cai-
Água, Francisco Maia e Francisca Pinho.
A segunda etapa, entre o Mindelo e a Cidade do Cabo, África do Sul, teve início a 25 de janeiro, depois da paragem de cinco dias na ilha de São Vicente, para descanso das tripulações e arranjos dos barcos. É a primeira vez que a principal prova de circum-navegação do mundo faz escala em Cabo Verde, numa primeira etapa de 1.900 milhas náuticas (3.520 quilómetros), de Alicante, Espanha, até à entrada da Baía do Mindelo em Cabo Verde.
O VO65 Racing for the Planet da Mirpuri Foundation Racing Team vai participar em três etapas, a primeira entre Alicante e o Mindelo, a penúltima que ligará Aarhaus (Dinamarca) a Haia (Países Baixos) e a última entre Haia e Génova (Itália).
A celebrar os 50 anos des-
de o nascimento em 1973, a Ocean Race mudou este ano de formato e colocará duas classes em competição, a classe VO65 e a classe IMOCA 60 a competir na mais difícil prova de circum-navegação à vela por equipas.
Além do VO65 Racing for the Planet da Mirpuri Foundation Racing Team, na classe VO65 participam na Ocean Race Sprint Cup a Team JAJO, Viva México, Ambersail 2, WindWhisper Racing Team e
a Austrian Ocean Racing powered by Team Génova. Na classe IMOCA 60 a regata à volta do mundo é disputada pelas equipas, 11th Hour Racing Team, Guyot environnement – Team Europe, Team Holcim – PRB, Team Malizia e o Biotherm.
Na classe IMOCA 60 as embarcações vão dar a volta ao mundo, cumprindo sete etapas, enquanto as da classe VO65 vão fazer três etapas.
Director: Antero dos Santos - mar.antero@gmail.com
Paginação: Tiago Bento - tiagoasben@gmail.com
Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt
Editor de Motonáutica: Gustavo Bahia
Colaboração: Carlos Salgado, Carlos Cupeto, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Rocha, João Zamith, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Club Naval de Sesimbra, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00