BLACK MONEY: qual é o perfil do consumidor que adere a esse movimento

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O Lado Negro da Força Iniciativas feitas por negros e para negros estão ganhando o mercado e aumentam o debate sobre o potencial de consumo da comunidade negra. Algumas dessas marcas surgiram após casos de racismo sofridos por seus idealizadores e junto de outras marcas, promovem a discussão não apenas do Black Money mas também do Afrofuturo do Consumo. ● Diáspora Black O estudo “Discriminação Racial na Economia Compartilhada”, realizado em 2016 pela Universidade de Harvard, demonstrou que pessoas negras têm 16% mais chances de serem rejeitadas em serviços de acomodação compartilhada. Mediante esse cenário, Carlos Humberto, Antônio Luz e André Ribeiro criaram a Diáspora Black, site onde é possível locar imóveis para compartilhar. Sua autodefinição é : “uma rede de anfitriões e viajantes interessados em vivenciar e valorizar a cultura negra. Para quem quer se conectar com nossa memória, fortalecer nossas identidades e fomentar engajamento.” ● Beleza natural Zica de Assis de origem humilde ex babá e faxineira mudou sua vida quando resolveu ser cabeleireira. Passou 10 anos pesquisando a fórmula usada em seus salões especializados em fios crespos, cacheados e ondulados. Ela é junto com a Leila Velez a fundadora do beleza natural. Já Leila Velez que também tem uma origem humilde tem o foco no serviço na filosofia orientada ao cliente para o negócio. Ela desenvolveu o conceito de uma experiência única para as clientes e o compromisso com preços acessíveis e resultados verdadeiros. Juntas as duas fundaram o primeiro salão com o dinheiro da venda do carro da família de Zica. ● Atelie Xongani

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