Tópicos de Marketing Digital

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TÓPICOS DE MARKETING DIGITAL

do fabricante. Se o produto estiver fora de stock no retalhista, o cliente ainda pode concluir a compra porque o fabricante pode enviar o artigo diretamente. 3 – Parceria endless-aisle: no modelo de corredor infinito (endless-aisle) o fabricante fornece ao retalhista acesso virtual a todo o seu inventário, incluindo produtos que o retalhista não tem na sua gama de produtos. O retalhista pode assim oferecer uma gama alargada de produtos na sua loja online, que é depois diretamente manuseada pelo fabricante. 4 – Parceria bilateral: fabricantes e retalhistas tornam reciprocamente o seu inventário transparente, de modo a que possam tratar da satisfação uns dos outros conforme as necessidades. Quando um cliente faz uma encomenda na loja online de um parceiro, o produto é enviado do melhor ponto de distribuição possível. 5 – Inventário virtual agrupado: Parceria bilateral – vários retalhistas e fabricantes conectam os seus inventários. O inventário comum é realizado por uma entidade neutra (por exemplo, uma empresa comum – joint venture) à qual todos os parceiros têm acesso. Uma encomenda do cliente é sempre satisfeita a partir do melhor ponto de distribuição possível.

4.3 Políticas de gestão de stocks As políticas de gestão de stocks são importantes para se conseguir fazer uma otimização das encomendas a realizar. Uma boa gestão do inventário é um ato de equilíbrio cuidadoso entre a disponibilidade dos stocks e os custos de manutenção de stocks. Os objetivos dos serviços prendem-se com a necessidade de definir os níveis de stocks para que haja apenas uma probabilidade especificada de ficar sem stock; por outro lado, os objetivos do controlo de custos relacionam-se com a necessidade de equilibrar os custos para encontrar as quantidades de reposição mais económicas e atempadas. Assim, é necessário estabelecer um equilíbrio entre a qualidade do serviço ao cliente, isto é, a disponibilidade de stocks e os custos de manutenção de stocks (Ballou, 2004). Como vimos anteriormente, para além de os fornecedores suportarem ou não os custos de transportes, existe outra situação em que pode haver diferenciação nos custos da encomenda, que tem a ver com a dimensão temporal das atividades de lançamento, receção e conferência das encomendas, pois alguns produtos precisam de mais tempo do que outros para que estas atividades sejam executadas (Carvalho J., 2012; Ballou, 2004). As políticas de gestão de stocks podem ser várias: por exemplo, encomendar uma vez por ano, duas vezes por ano, todos os meses, todas as semanas ou na periodicidade que o gestor entender ser a adequada à situação. Seja qual for a política, é sempre cíclica a gestão dos stocks. Quando a quantidade a encomendar aumenta, o custo de posse (manutenção) do stock aumenta também, mas à medida que aumenta a quantidade a encomendar, o custo da encomenda diminui, sendo assim necessário encontrar o ponto de equilíbrio do trade-off entre a frequência das encomendas e o nível do stock a manter; esse ponto corresponde à função mínima que tem como resultado o custo total mínimo da quantidade de reabastecimento, como se pode ver na figura 11. O trade-off entre o número de encomendas e o nível de stock a manter representa-se matematicamente com a seguinte fórmula (Carvalho J., 2012): CT = D/Q x S + Q/2 x H + OS CT – custo total; H – custo de posse de stock mínimo; Q – quantidade a encomendar; D – taxa de procura/ consumo anual, OS – Custo de Out-of-Stock.

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Referências

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pages 248-252

Conclusão e desafios futuros

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page 246

4 – EXEMPLO DE UMA SHELL DE UMA APLICAÇÃO HÍBRIDA PARA ANDROID

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page 241

2.3 Inovação: pensar de uma forma diferente

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3 – APLICAÇÃO IKEA UTILIZANDO REALIDADE AUMENTADA

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2.2 Integração: o que é possível em dispositivos móveis

4min
pages 233-234

Referências

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pages 223-226

Conclusão

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6. As métricas de inbound marketing

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4. Metodologia de inbound marketing

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pages 215-216

5.2 Redes sociais

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1 – PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE INBOUND MARKETING E OUTBOUND MARKETING

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pages 213-214

3. Inbound marketing versus outbound marketing – independência ou complementaridade

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page 212

Referências

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pages 204-206

2. Principais benefícios do inbound marketing

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pages 210-211

3 – MÉTRICAS PARA REDES SOCIAIS E LOJA DE ECOMMERCE

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6. Métricas para redes sociais e eCommerce

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page 201

2 – FORMATOS DE SOCIAL MEDIA ADS E TIPO DE SEGMENTAÇÃO

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page 198

CLASSIFICADAS POR NÚMERO DE UTILIZADORES ATIVOS (EM MILHÕES

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page 189

Prefácio

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pages 183-186

4.2 Vantagens da implementação do SMI

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pages 177-178

3.3 Clientes

4min
pages 173-174

Referências

6min
pages 161-164

20 – GRAUS DE AUTOMATIZAÇÃO NA CADEIA DE ABASTECIMENTO

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pages 152-153

18 – ARQUITETURA DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE LOGÍSTICA

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page 149

7. Tendências na logística e na cadeia de abastecimento

9min
pages 156-159

6.4 As Tecnologias de Informação na logística

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page 151

6.2 Tipos de Sistemas de Informação associados à logística

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pages 146-147

4.3 Políticas de gestão de stocks

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4.2 Tipos e filosofias de gestão dos inventários/stocks

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4.1 Motivações favoráveis, desfavoráveis e custos de armazenagem

2min
page 132

2.3 Interfaces logísticos e da cadeia de abastecimentos com o marketing e a produção

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5 – DIMENSÕES DA LOGÍSTICA

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page 121

4 – ESTRATÉGIAS DA LOGÍSTICA

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Conclusão

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pages 109-110

2.2 Tomadas de decisão, níveis organizacionais e as funções marketing e logística

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7 – RELAÇÃO DAS ATIVIDADES DA LOGÍSTICA COM O MARKETING E A PRODUÇÃO

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page 127

Referências

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pages 111-112

3.7 Johnson & Johnson: conteúdo para conhecer a audiência

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page 108

4 – CAPAS DA REVISTA THE RED BULLETIN

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page 105

5 – CONTEÚDO OFFLINE DA LEGO

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3.2 Michelin: a grande estratégia de Marketing de Conteúdo

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1– ESTRATÉGIA VISUAL DO CONTENT MARKETING INSTITUTE EM 2016

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Introdução

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Conclusão

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page 94

Referências

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2.3.4 Comunicação das soluções para implementação

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6 – EXEMPLO DE UM PROTÓTIPO DE ALTA FIDELIDADE

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2.3.3 Iteração baseado na avaliação

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pages 90-92

2.3.2 Concretizar soluções de design

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5 – EXEMPLO DE UM PROTÓTIPO DE BAIXA FIDELIDADE

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2.3.1 Tarefas, iteração, e interface

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2.2.3. Requisitos de design

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2.2.1. Personas

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2 – PERGUNTA FECHADA COM RESPOSTA ORDENADA (ESCALA LIKERT

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2.2 Especificação de requisitos de utilizador

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2.1.2 Observação

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2.1.3 Questionários

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2.1.1 Entrevistas e grupos focais

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pages 76-77

Introdução

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Prefácio

2min
pages 71-72

Referências

4min
pages 66-68

Conclusão

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6 – FUNIL DE VENDAS

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3.2.3 Search Engine Optimization

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pages 63-64

3.1 Estrutura de uma estratégia de marketing digital

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page 58

4 – INFLUÊNCIAS INTERNAS E EXTERNAS SOBRE AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL

1min
page 57

DE ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL

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page 59

2.1.2 Jornada de compra

2min
page 55

2 Marketing digital – novo contexto

2min
page 53

1.6 Matriz de Boston Consulting Group

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page 51

1.1 Os 4 pês do marketing

5min
pages 44-45

2 – TÉCNICAS DE INOVAÇÃO CENTRADAS NO PRODUTO

3min
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CAPÍTULO

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2 Processo de inovação empresarial

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8 – INOVAÇÃO NAS COMPONENTES DO MODELO DE NEGÓCIO

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page 37

1.5 Segmentação, targeting e posicionamento

2min
page 50

INTRODUÇÃO

2min
pages 15-16
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