Tópicos de Marketing Digital

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TÓPICOS DE MARKETING DIGITAL

no entanto, o registo de documentação sistemático característicos de qualquer tipo de observação (Hanington & Martin, 2019: 124). A escolha do nível de participação (ou não-participação) deverá ser guiada pela situação que motiva a observação. Certos contextos em que um envolvimento direto do observador poderá ser disruptivo (por exemplo, um local de trabalho em que uma interrupção terá um impacto no trabalho das pessoas, ou um local público onde as pessoas possam alterar os seus comportamentos ao saber que estão a ser observadas) deverá motivar uma observação não-participante, fly-on-the-wall, enquanto que situações em que um maior envolvimento do investigador poderá criar laços de confidencialidade e confiança que serão cruciais para informar o design poderá motivar uma observação participante. Ferramentas comuns para observação: – notas de campo: um registo cronográfico do que aconteceu, a quem aconteceu, quando aconteceu, e por que é que aconteceu. Estas notas podem descrever participantes, eventos, locais, coisas ouvidas, interações entre pessoas e reflexões pessoais; – registo fotográfico: permite facilmente registar espaços e situações complexas; – registo áudio: ajuda a registar conversas e entrevistas, mas implica transcrição, o que pode ser demorado; – registo vídeo: permite o registo de mais informação sobre o terreno, mas ainda mais intrusivo para os participantes que registo áudio.

2.1.3 Questionários Questionários são um conjunto de questões bem definidas e formuladas que são pedidas aos participantes responder, normalmente de forma autónoma. Estes são um método comum e eficaz de recolher informação de pessoas, normalmente em grande número, e são frequentemente usados para descrever populações, explicar comportamentos ou explorar contextos pouco conhecidos (Hanington & Martin, 2019: 172). Quando aplicados a números suficientes, são capazes de representarem estatisticamente determinada população. Os questionários permitem a recolha rápida de informação, inclusive de participantes de diferentes zonas geográficas. Podem ser feitos em papel ou em formato digital (via formulário online ou por email). Dado a facilidade de implementação deste método, em particular quando recorrendo a plataformas online, é um dos métodos de investigação mais utilizados, mesmo em situações em que poderá não ser o mais adequado (Lazar, Feng & Hochheiser, 2017: 105). O uso indiscriminado de questionários, sobretudo quando a amostragem não é representativa da população, cria uma imagem desajustada da realidade.6 Como os questionários são, normalmente, autoadministrados e sem grande possibilidade de acompanhamento (não permitindo ao investigado aprofundar determinada resposta), estes são mais adequados para recolha de informação de alto nível, cujo objetivo é conseguir uma imagem geral de determinada população. Como tal, é recomendado acompanhar questionários com métodos mais envolventes de pesquisa, como entrevistas ou observação. 6

m exemplo comum é a proliferação de questionários criados em contexto académico e disseminados pelas U plataformas das universidades (redes sociais ou mailing lists). Quando o objeto de estudo do questionário não é, especificamente, aquele ligado às universidades (estudantes, corpo docente, etc), as respostas vão ser enviesadas. Para mais informação sobre este fenómeno, ver o conceito WEIRD (western, educated, industrialized, rich and democratic) de Henrich et al. (2010)

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Referências

4min
pages 248-252

Conclusão e desafios futuros

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page 246

4 – EXEMPLO DE UMA SHELL DE UMA APLICAÇÃO HÍBRIDA PARA ANDROID

1min
page 241

2.3 Inovação: pensar de uma forma diferente

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page 236

3 – APLICAÇÃO IKEA UTILIZANDO REALIDADE AUMENTADA

1min
page 235

2.2 Integração: o que é possível em dispositivos móveis

4min
pages 233-234

Referências

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pages 223-226

Conclusão

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6. As métricas de inbound marketing

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4. Metodologia de inbound marketing

4min
pages 215-216

5.2 Redes sociais

2min
page 218

1 – PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE INBOUND MARKETING E OUTBOUND MARKETING

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pages 213-214

3. Inbound marketing versus outbound marketing – independência ou complementaridade

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page 212

Referências

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pages 204-206

2. Principais benefícios do inbound marketing

4min
pages 210-211

3 – MÉTRICAS PARA REDES SOCIAIS E LOJA DE ECOMMERCE

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6. Métricas para redes sociais e eCommerce

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2 – FORMATOS DE SOCIAL MEDIA ADS E TIPO DE SEGMENTAÇÃO

1min
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CLASSIFICADAS POR NÚMERO DE UTILIZADORES ATIVOS (EM MILHÕES

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page 189

Prefácio

6min
pages 183-186

4.2 Vantagens da implementação do SMI

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pages 177-178

3.3 Clientes

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pages 173-174

Referências

6min
pages 161-164

20 – GRAUS DE AUTOMATIZAÇÃO NA CADEIA DE ABASTECIMENTO

5min
pages 152-153

18 – ARQUITETURA DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE LOGÍSTICA

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page 149

7. Tendências na logística e na cadeia de abastecimento

9min
pages 156-159

6.4 As Tecnologias de Informação na logística

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page 151

6.2 Tipos de Sistemas de Informação associados à logística

5min
pages 146-147

4.3 Políticas de gestão de stocks

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4.2 Tipos e filosofias de gestão dos inventários/stocks

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4.1 Motivações favoráveis, desfavoráveis e custos de armazenagem

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2.3 Interfaces logísticos e da cadeia de abastecimentos com o marketing e a produção

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5 – DIMENSÕES DA LOGÍSTICA

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4 – ESTRATÉGIAS DA LOGÍSTICA

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Conclusão

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pages 109-110

2.2 Tomadas de decisão, níveis organizacionais e as funções marketing e logística

3min
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7 – RELAÇÃO DAS ATIVIDADES DA LOGÍSTICA COM O MARKETING E A PRODUÇÃO

2min
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Referências

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pages 111-112

3.7 Johnson & Johnson: conteúdo para conhecer a audiência

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4 – CAPAS DA REVISTA THE RED BULLETIN

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5 – CONTEÚDO OFFLINE DA LEGO

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3.2 Michelin: a grande estratégia de Marketing de Conteúdo

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1– ESTRATÉGIA VISUAL DO CONTENT MARKETING INSTITUTE EM 2016

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Introdução

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Conclusão

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Referências

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pages 95-96

2.3.4 Comunicação das soluções para implementação

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6 – EXEMPLO DE UM PROTÓTIPO DE ALTA FIDELIDADE

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2.3.3 Iteração baseado na avaliação

7min
pages 90-92

2.3.2 Concretizar soluções de design

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5 – EXEMPLO DE UM PROTÓTIPO DE BAIXA FIDELIDADE

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2.3.1 Tarefas, iteração, e interface

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2.2.3. Requisitos de design

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2.2.1. Personas

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2 – PERGUNTA FECHADA COM RESPOSTA ORDENADA (ESCALA LIKERT

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2.2 Especificação de requisitos de utilizador

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2.1.2 Observação

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2.1.3 Questionários

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2.1.1 Entrevistas e grupos focais

4min
pages 76-77

Introdução

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Prefácio

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pages 71-72

Referências

4min
pages 66-68

Conclusão

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6 – FUNIL DE VENDAS

1min
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3.2.3 Search Engine Optimization

2min
pages 63-64

3.1 Estrutura de uma estratégia de marketing digital

2min
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4 – INFLUÊNCIAS INTERNAS E EXTERNAS SOBRE AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL

1min
page 57

DE ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL

2min
page 59

2.1.2 Jornada de compra

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2 Marketing digital – novo contexto

2min
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1.6 Matriz de Boston Consulting Group

2min
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1.1 Os 4 pês do marketing

5min
pages 44-45

2 – TÉCNICAS DE INOVAÇÃO CENTRADAS NO PRODUTO

3min
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CAPÍTULO

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2 Processo de inovação empresarial

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8 – INOVAÇÃO NAS COMPONENTES DO MODELO DE NEGÓCIO

2min
page 37

1.5 Segmentação, targeting e posicionamento

2min
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INTRODUÇÃO

2min
pages 15-16
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