Tópicos de Marketing Digital

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DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS DIGITAIS

mas ao fazê-lo irão contra as expectativas do utilizador, o que poderá traduzir-se numa experiência menos positiva ou frustração na utilização. Outros exemplos de convenções: – navegação principal do website no topo da página, à direita ou ao lado do logo; – em mobile, o toque no barra superior leva para o topo da página; – hiperligações com uma cor diferente e única do restante texto do website. Muitas vezes acompanhado por um sublinhado; – opção de pesquisa no menu de navegação ou facilmente acessível; – contactos no menu de navegação ou no footer (ou ambos). De forma a assegurar que um design está alinhado com as convenções e expectativas, um designer pode optar por seguir os chamados padrões de design. Estes padrões de design são um conjunto de soluções para problemas previamente identificados.11 Tendo definido os elementos funcionais e de informação, é fundamental estabelecer a sua hierarquia, ou seja: quais os elementos que deverão estar em níveis superiores, com um maior destaque, quais os elementos secundários e terciários. Que elementos deverão ser agrupados em conjunto, que informação é mais importante para a persona, etc. Uma hierarquia clara e adequada aos requisitos permite uma melhor navegação e compreensão da mensagem, assim como é fundamental para garantir a acessibilidade de produtos digitais por utilizadores que necessítem de tecnologias de apoio, como leitores de ecrã para utilizadores cegos. Ao organizar estes elementos e começar a esboçar os ecrãs do produto digital, é necessário ter em consideração a experiência de uso tal como definida pelo cenário criado anteriormente, pois deverão ser as necessidades dos utilizadores (identificadas em fases anteriores) que deverão guiar as opções de layout que serão agora estabelecidas.

2.3.2 Concretizar soluções de design Ao desenhar diferentes soluções de design, são utilizadas diferentes formas de representação das soluções de design, recorrendo a diferentes níveis de fidelidade12. Estas diferentes formas de representação permitirão aos designers: a) t ornar as propostas de design mais explícitas (isto permite uma comunicação tanto entre membros de uma equipa de design, assim como com utilizadores e outras partes interessadas em fases iniciais do processo de desenvolvimento); b) explorar diferentes conceitos de design antes de escolherem um final; c) incorporar feedback dos utilizadores cedo no processo de design; d) avaliar várias interações de um design, assim como designs alternativos; e ) melhorar a qualidade e completude do produto desenvolvido. Diferentes tipos de prototipagem incluem: –P rototipagem de baixa fidelidade: estes tipos podem ser através de esboços ou wireframes13. Estes protótipos permitem testar considerações de alto nível, como organização de conteúdo, estrutura e navegação. Através da concretização destes protótipos de baixa fidelidade em protótipos em papel14, hipóteses de design podem 11

texto seminal sobre padrões de design para o design de interação é o livro Designing Interfaces: Patterns O for Effective Interaction Design, de Jenifer Tidwell (2010).

12

Desde esboços rudimentares a protótipos com alto nível de detalhe e verosimilhança.

13

ireframe é uma representação de uma interface gráfica simplificada às secções e elementos principais. Um W wireframe normalmente não inclui escolhas tipográficas, cores, ou imagens.

Recorrendo à técnica Wizard of Oz, em que um investigador simula o comportamento de um sistema digital interativo, modificando elementos de acordo com as ações dos participantes, em muitos casos sem o conhecimento destes (Hanington & Martin, 2019: 204).

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Referências

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pages 248-252

Conclusão e desafios futuros

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4 – EXEMPLO DE UMA SHELL DE UMA APLICAÇÃO HÍBRIDA PARA ANDROID

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2.3 Inovação: pensar de uma forma diferente

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3 – APLICAÇÃO IKEA UTILIZANDO REALIDADE AUMENTADA

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2.2 Integração: o que é possível em dispositivos móveis

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Referências

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Conclusão

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6. As métricas de inbound marketing

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4. Metodologia de inbound marketing

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5.2 Redes sociais

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1 – PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE INBOUND MARKETING E OUTBOUND MARKETING

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3. Inbound marketing versus outbound marketing – independência ou complementaridade

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Referências

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2. Principais benefícios do inbound marketing

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3 – MÉTRICAS PARA REDES SOCIAIS E LOJA DE ECOMMERCE

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6. Métricas para redes sociais e eCommerce

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2 – FORMATOS DE SOCIAL MEDIA ADS E TIPO DE SEGMENTAÇÃO

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CLASSIFICADAS POR NÚMERO DE UTILIZADORES ATIVOS (EM MILHÕES

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Prefácio

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pages 183-186

4.2 Vantagens da implementação do SMI

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3.3 Clientes

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Referências

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20 – GRAUS DE AUTOMATIZAÇÃO NA CADEIA DE ABASTECIMENTO

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18 – ARQUITETURA DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE LOGÍSTICA

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7. Tendências na logística e na cadeia de abastecimento

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pages 156-159

6.4 As Tecnologias de Informação na logística

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6.2 Tipos de Sistemas de Informação associados à logística

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pages 146-147

4.3 Políticas de gestão de stocks

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4.2 Tipos e filosofias de gestão dos inventários/stocks

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4.1 Motivações favoráveis, desfavoráveis e custos de armazenagem

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2.3 Interfaces logísticos e da cadeia de abastecimentos com o marketing e a produção

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5 – DIMENSÕES DA LOGÍSTICA

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4 – ESTRATÉGIAS DA LOGÍSTICA

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Conclusão

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2.2 Tomadas de decisão, níveis organizacionais e as funções marketing e logística

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7 – RELAÇÃO DAS ATIVIDADES DA LOGÍSTICA COM O MARKETING E A PRODUÇÃO

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Referências

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3.7 Johnson & Johnson: conteúdo para conhecer a audiência

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4 – CAPAS DA REVISTA THE RED BULLETIN

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5 – CONTEÚDO OFFLINE DA LEGO

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3.2 Michelin: a grande estratégia de Marketing de Conteúdo

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1– ESTRATÉGIA VISUAL DO CONTENT MARKETING INSTITUTE EM 2016

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Introdução

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Conclusão

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Referências

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pages 95-96

2.3.4 Comunicação das soluções para implementação

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6 – EXEMPLO DE UM PROTÓTIPO DE ALTA FIDELIDADE

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2.3.3 Iteração baseado na avaliação

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pages 90-92

2.3.2 Concretizar soluções de design

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5 – EXEMPLO DE UM PROTÓTIPO DE BAIXA FIDELIDADE

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2.3.1 Tarefas, iteração, e interface

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2.2.3. Requisitos de design

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2.2.1. Personas

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2 – PERGUNTA FECHADA COM RESPOSTA ORDENADA (ESCALA LIKERT

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2.2 Especificação de requisitos de utilizador

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2.1.2 Observação

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2.1.3 Questionários

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2.1.1 Entrevistas e grupos focais

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pages 76-77

Introdução

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Prefácio

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pages 71-72

Referências

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Conclusão

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6 – FUNIL DE VENDAS

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3.2.3 Search Engine Optimization

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pages 63-64

3.1 Estrutura de uma estratégia de marketing digital

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4 – INFLUÊNCIAS INTERNAS E EXTERNAS SOBRE AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL

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DE ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL

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2.1.2 Jornada de compra

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2 Marketing digital – novo contexto

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1.6 Matriz de Boston Consulting Group

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1.1 Os 4 pês do marketing

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pages 44-45

2 – TÉCNICAS DE INOVAÇÃO CENTRADAS NO PRODUTO

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CAPÍTULO

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2 Processo de inovação empresarial

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8 – INOVAÇÃO NAS COMPONENTES DO MODELO DE NEGÓCIO

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page 37

1.5 Segmentação, targeting e posicionamento

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INTRODUÇÃO

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pages 15-16
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