Revista Tecnologia Gráfica 106

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A REVISTA TÉCNICA DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO ANO XXIII Nº 106 • VOL. II 2019 • ISSN 1678-0965

#ABTG60 Ao completar 60 anos, entidade se reinventa para responder às novas demandas

CONGRESSO DE TECNOLOGIA GRÁFICA

COMUNICAÇÃO VISUAL

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Volume II – 2019 Publicação da ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica e da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica, Rua Bresser, 2315 (Mooca), CEP 03162‑030 São Paulo SP  Brasil ISSN: 1678-0965 ABTG – Telefax (11) 2797.6700 Internet: www.abtg.org.br ESCOLA SENAI – Fone (11) 2797.6333 Fax (11) 2797.6309 http://grafica.sp.senai.br Presidente da ABTG: Francisco Veloso Filho Diretor da Faculdade de Tecnologia Senai Theobaldo De Nigris: Elcio de Sousa Jornalista Responsável: Tânia Galluzzi (MTb 26897) Projeto Gráfico: Cesar Mangiacavalli Conselho Editorial: Andrea Ponce, Bruno Cialone, Bruno Mortara, Elcio de Sousa, Enéias Nunes da Silva, Leury Giacomeli, Manoel Manteigas de Oliveira, Mara Cristine Aguiar e Tânia Galluzzi Elaboração: Escola Senai Theobaldo De Nigris Diagramação: Mara Cristine Aguiar Produção: Escola Senai Theobaldo De Nigris Pré-impressão, Impressão e Pós-impressão: Escola Senai Theobaldo De Nigris Capa: Verniz Soft Touch - Printverniz Hot Stamping - fitas Crown do Brasil Assinaturas: 1 ano (4 edições), R$ 40,00; 2 anos (8 edições), R$ 72,00 Redação: contato@abtg.com.br

Quem sabe faz a hora

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elhorar a produtividade, os resultados e atingir as metas são temas constantes no pensamento dos empresários. Para atingir tais objetivos temos que preparar a empresa e a equipe para tal. É fundamental instrumentalizála para que possa enxergar sua rotina por outros ângulos, buscando os ajustes e mudanças que trarão as respostas almejadas. Nesse sentido, as empresas que procuram por conhecimento, pela preparação de equipes, por consultorias, desenvolvimento de projetos e ensaios laboratoriais podem e devem contar com o Senai-SP. Cientes dessa necessidade, há 10 anos ampliamos o atendimento às empresas com a construção da Escola Senai José Ephim Mindlin, em Barueri. Atuando na Região Oeste da Grande São Paulo, esse projeto foi a resposta do Senai-SP às demandas dos empresários da localidade e à busca por melhorias que o mercado necessitava. Outro fato importante deste ano é que, apesar de todas as dificuldades, estamos comemorando o aniversário de 60 anos da ABTG. Essa importante associação, que também promove a difusão de conhecimento na indústria gráfica por meio de palestras, seminários e premiações, conta com o apoio de dezenas de profissionais que trabalham de forma voluntária para o crescimento da associação, da indústria gráfica e do nosso País. Portanto, a hora de investir na preparação de sua equipe é agora. Não espere soluções milagrosas de governo. É na capacitação das equipes que iremos ajudar a todos atingirem os resultados almejados.

Elcio de Sousa

Apoio:

Diretor da Escolas Senai Theobaldo De Nigris e José Ephim Mindlin

Esta publicação se exime de responsabilidade sobre os conceitos ou informações contidos nos artigos assinados, que transmitem o pensamento de seus autores. É expressamente proibida a reprodução de qualquer artigo desta revista sem a devida autorização. A obtenção da autorização se dará através de solicitação por escrito quando da reprodução de nossos artigos, a qual deve ser enviada à Gerência Técnica da ABTG e da revista Tecnologia Gráfica, pelo e-mail: abtg@abtg.org.br ou pelo fax (11) 2797.6700 VOL. II  2019  TECNOLOGIA GRÁFICA

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Sumário 10

#ABTG60 Entidade chega a seis décadas renovada ESPECIAL

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Fespa Brasil/Digital Printing 2019 supera edições anteriores

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#Barueri10 Senai Barueri comemora uma década de atividade

ESPECIAL

ESPECIAL

Flexo & Labels atrai 5.500 visitantes Espccial

Veja a programação do 3º Congresso de Tecnologia Gráfica

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Espalhando a mensagem da sustentabilidade

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Indústria 4.0: oportunidade ou ameaça?

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Nova norma na área de impressão de segurança

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Conheça os formatos de imagem usados nas redes sociais

Evento

Aplicação de vinil autoadesivo em vidro Comunicação Visual

A importância do gris na reprodução das imagens Pré-impressão

Spindrift

Tendência

Normalização

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6 Produtos 8 Literatura 13 Cursos 42 Notícias

Capa: Thiago Justo

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vamos conversar?


Notícias

Isabella Galli assume a gerência geral da Avery Dennison no Brasil

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Qualificação para offset em EAD

s Escolas Senai Theobaldo De Nigris e José Ephim Mindlin ofertarão o curso de qualificação para Impressor Offset na modalidade de ensino à distância – EAD, com a previsão de início para 22 de julho. O curso foi estruturado pela equipe de EAD do Senai-SP com ajuda dos especialistas das escolas. O curso será ofertado para comunidade e para empresas, com carga horária de 220 horas, sendo 172 horas em EAD e 48 horas presenciais. Além disso, o curso conta com uma programação dinâmica e com a utilização de diferentes estratégias como videoaulas e fóruns, promovendo a integração entre o tutor e o aluno. grafica.sp.senai.br

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sabella Galli é a nova responsável pelos negócios da multinacional americana Avery Dennison no Brasil. Formada em Química Industrial, pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, com MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, a executiva sucede Ronaldo Mello, que esteve à frente da companhia no País até o fim do ano passado e que passa a focar seus esforços na vice-presidência da América Latina. Isabela ocupava, até então, o cargo de diretora de Marketing para a América Latina e de Vendas para Brasil, Argentina e Chile. Agora, além de permanecer com a responsabilidade de Marketing regional, tem o desafio também de liderar a gestão local dos negócios da empresa na divisão de Materiais para Rótulos e Comunicação Visual, principalmente no que se refere à ampliação dos novos negócios, como soluções inteligentes (RFID/NFC), que viabilizam conectividade e interação, e à entrada da marca no segmento de Window Film, com aplicações automotiva e na construção civil.

Prepare suas peças para o Prêmio Fernando Pini

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omeçam, no dia 1o de agosto, as inscrições para o 29o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. São mais de 60 categorias de produtos, com premiações destinadas às gráficas e designers. A inscrição para as empresas fornecedoras de equipamentos e insumos está aberta desde o dia 2 de maio, seguindo até 26 de julho. As gráficas, por sua vez, têm até o dia 13 de setembro para enviar seus produtos. Aquelas que se inscreverem até o dia 3 de setembro terão desconto. O julgamento acontece em duas fases: 2 e 3 de outubro e 6 e 7 de novembro. Os vencedores serão conhecidos no dia 26 de novembro, em cerimônia realizada no Espaço das Américas, em São Paulo. Inscrições: www.fernandopini.org.br/

Mais precisão no gerenciamento de cores

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m evento realizado no dia 29 de maio na Theobaldo De Nigris, a Coralis, em parceria com a X-Rite, apresentou a tecnologia do eXact Auto-Scan, uma solução que permite obter maior precisão e assertividade nos processos de medição e gerenciamento de cores para segmentos como impressão comercial, promocional, editorial e de embalagens. A apresentação, que contou com viés prático por meio de demonstrações em tempo real, teve a participação de profissionais de pré-impressão e colorimetria de diferentes empresas. Com funcionamento automatizado, a solução é composta pelo espectrofotômetro eXact e uma barra de medição ao qual o equipamento é acoplado. Entre as vantagens está a realização de leituras mais velozes (cerca de 15 segundos), compartilhamento de dados e relatórios por meio de bluetooth, e possibilidade de integração a soluções terceirizadas, como Rutherford

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Graphics, Digital Information e Printflow, para fornecer um controle completo dos tinteiros. O dispositivo pode ser integrado aos softwares X-Rite InkKeyControl, eXact Manager e NetProfiler, e suporta os principais padrões de impressão, como G7, PSO, ISO, SCTV e Japan Color. Além disso, permite com facilidade a medição e criação de biblioteca de cores.

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Semana Inova Indústria na Theobaldo

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note na sua agenda. Entre os dias 28 de outubro e 1o de novembro, a Escola Senai Theobaldo De Nigris e Faculdade Senai de Tecnologia sediarão a Semana Inova Indústria, promovida pelo Senai-SP. O evento é gratuito e objetiva fomentar a inovação, o empreendedorismo e a criatividade, aproximando o Senai-SP das empresas, startups, empreendedores e universidades da região. A semana contará com atividades diversas como ciclo de palestras, workshops, exposição das carretas móveis, demonstrações práticas da Gráfica 4.0, mentorias, table tops com produtos e serviços dos parceiros do Senai Theobaldo De Nigris, quiz e competição entre os alunos.

HP fomenta leitura por meio de impressão de livros escritos por crianças

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HP, em parceria com a startup Estante Mágica e as gráficas Alphagraphics e Forma Certa, imprime livros escritos e ilustrados por alunos de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. A Estante Mágica já deu oportunidade para mais de 240 mil crianças escreverem seus próprios livros, impressos com a tecnologia HP Indigo. Atuando desde 2012 como uma plataforma educacional gratuita para escolas, a Estante Mágica transforma alunos em autores do próprio livro. Em sala de aula, crianças de 3 a 10 anos criam suas próprias histórias e a plataforma transforma cada uma em livros de verdade – primeiro, em um e-book, e, depois, em livro impresso, sob a demanda dos pais. Para participar da Estante Mágica, as escolas não pagam nada. O processo é simples: o colégio se cadastra na plataforma, escolhe a proposta de conteúdo que quer adotar em sala de aula e, a partir daí, cada aluno cria a sua própria história, com textos e desenhos. Os pais também participam do projeto escrevendo uma pequena biografia dos filhos, que é incluída na publicação. A Estante Mágica recebe o material, via plataforma, e o transforma em um e-book gratuitamente. Depois, os pais interessados podem encomendar a versão impressa da obra para a criança ser homenageada em um evento de autógrafos feito pela escola. estantemagica.com.br

O evento contará também com o “Desafio de Ideias”, atividade baseada no conceito de inovação aberta, em que as empresas parceiras apresentam um problema ou uma necessidade real às equipes participantes, compostas por alunos do curso técnico e superior, que ao final do desafio irão apresentar soluções que serão avaliadas e escolhidas as duas propostas que melhor atenderem ao desafio. A grade com a programação do Inova Indústria será disponibilizada no site da escola a partir do mês de setembro, fique ligado! grafica.sp.senai.br

Conselheiros se reúnem no Senai Francisco Matarazzo

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o dia 3 de abril aconteceu o 1o Encontro dos Conselhos Consultivos Sesi-SP e Senai-SP, no auditório da Faculdade de Tecnologia Senai Antoine Skaf, no Senai Francisco Matarazzo. Após o encontro, os participantes foram convidados para um almoço e visita as instalações da faculdade com o objetivo de integrar os representantes dos diversos segmentos da indústria. O conselho consultivo tem por finalidade assessorar a direção na definição de políticas globais, na proposição de subsídios para a tomada de decisão e na avaliação dos resultados das ações empreendidas. Neste ano, para aproximar ainda mais a faculdade das demandas da indústria foram convidados empresários e outros representantes do segmento para compor o conselho. Os novos integrantes do conselho consultivo da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica são: Fábio Arruda Mortara (Two Sides Brasil/Abigraf Nacional/Copagren); Pedro Gargalaca (Coralis); Sidney Anversa Victor (Congraf e Abigraf Nacional); Ludwig W. Allgoewer (Afeigraf e Heidelberg); Ezequiel Fernandez (Cliart); Wilson Paduan (Antilhas); Mauro Freitas (Kodak); Eduardo Sousa (Agfa); Sidnei Donizete Terentim (Inapel); e Alex Arlindo Mota Correia (DuPont). A reunião com os novos integrantes acontecerá no segundo semestre de 2019.

Novos cursos livres para o mercado de comunicação visual

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Theobaldo De Nigris, visando ampliar o atendimento ao mercado de comunicação visual, está lançando novos cursos de aperfeiçoamento profissional com foco em mídias digitais e vídeo. Os cursos têm curta duração e serão ministrados durante a semana no período noturno, ou aos sábados. Confira alguns dos temas: Design de Marca (40 horas), Design UI e UX (60 horas), Design de Ebook (60 horas), Storytelling (40 horas), Roteiro de vídeo (40 horas), Animação de personagem 2D (40 horas) e Animação de Personagem 3D (60 horas). Para mais informações acesse: grafica.sp.senai.br VOL. II  2019  TECNOLOGIA GRÁFICA

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PRODUTOS

Durst lança oficialmente a linha P5

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ruto de uma total inovação em sua linha de equipamentos industriais de impressão inkjet, a série P5 prima por oferecer não somente uma tecnologia de produção flexível para o segmento de comunicação visual, mas também por congregar alto valor agregado por meio de um pacote de inovações que inclui o novo software Durst Workflow para gerenciamento de fluxo de trabalho de modo mais transparente e assertivo, e o Durst Analytics, que otimiza e agiliza todo o processo de monitoramento dos componentes da máquina. Em relação à qualidade, a família P5 possui tecnologia de gotas de 5 picolitros e uma equalização perfeita entre produtividade e qualidade de imagem, oferecendo virtualmente o mesmo rendimento tanto no modo draft, como em alta resolução (1200 dpi). O equipamento ainda agrega operação inteligente para diversos componentes, como o sistema de abastecimento de tinta, que permite identificar, automaticamente, validade da tinta e durabilidade. Além disso, conta com a nova tecnologia de ejetores MEMS (Micro Electro Mechanical System) para ajuste altamente preciso do movimento das cabeças de impressão através de motor magnético linear, oferecendo 60% de jatos por minuto a mais do que uma cabeça convencional. Equipada com tecnologia de cura LED (em vez de UV), consome menos energia, otimiza o tempo de preparo para impressão, agiliza a troca de mídias entre os trabalhos e oferece uma operação totalmente livre de ozônio. O evento de lançamento da linha P5 no País aconteceu no dia 28 de maio, na sede da Chromajet, em São Paulo. A empresa tornou-se a primeira no Brasil a investir na nova tecnologia Durst, no caso, o modelo P5 250 HS . A máquina adquirida pela Chromajet possui configuração CMYK , com uso opcional das versões Light Magenta e Light Cyan, produtividade até 70% superior aos modelos anteriores (atingindo até 300 m2/hora no modo de Produção), sistema de circulação contínua de tinta e inovadora tecnologia de transporte de mídias, que assegura precisão sem engrenagem para o transporte e posicionamento das mídias. Conta com detecção automática de tipos e espessura de mídia, sensor de entrada de mídia independente e barras de registro posicionadas na lateral.

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Após 18 anos,CorelDraw volta ao mercado Mac

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CorelDraw, software de design gráfico, ganhou em março nova edição que, pela primeira vez em 18 anos, volta a ter versões tanto para Windows quanto para Mac, da Apple. A decisão da empresa canadense é estratégica e faz parte de uma política de expansão em mercados verticais que a levou recentemente a adquirir o controle acionário da Parallels, empresa de software com forte proeminência no universo Apple. A suíte de programas gráficos, que nos últimos anos vem ganhando ferramentas a cada dia mais sofisticadas para facilitar a vida de profissionais de criação, fotógrafos, publicitários e editores, passa a incluir o CorelDraw.app, aplicativo inédito que leva os programas à nuvem e dá ao usuário a facilidade de utilizar o sistema em qualquer lugar. Segundo Fernando Soares, gerente de produtos da Corel para o Brasil, a decisão de voltar ao mercado Apple faz parte de uma política de expansão da marca, mas não só isso. “É nossa resposta à pressão da comunidade”, explica Fernando. “Há uma quantidade notável de usuários de PC que migrou nos últimos anos para Mac, e é desse grupo que tem nos chegado um volume expressivo de pedidos para ter o CorelDraw no MacOS .” Segundo Fernando, a Corel tem “um produto pelo menos tão bom quanto a outra solução disponível no mercado e, além disso, oferecemos vantagens que são nossas exclusividades nos ambientes Windows e Mac”. Em destaque está a liberdade de escolha. O usuário pode optar por comprar ou alugar o produto, segundo o projeto em que esteja envolvido ou sua disponibilidade de caixa. Tanto em uma quanto em outra opção, o preço da suíte CorelDraw é competitivo, não passando de R$ 899 (assinatura anual) ou R$ 2.399 (licença vitalícia). No Brasil, o CorelDraw 2019 passa a ser comercializado em uma rede nacional com mais de 300 pontos de venda, entre revendedores de produtos de informática, livrarias e lojas de departamento online.

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Hybrid Software lança nova ferramenta baseada em PDF para layout digital de embalagens e rótulos

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Hybrid Software anunciou uma nova ferramenta com suporte nativo ao formato PDF, que agora passa a integrar seu portfólio de soluções para o mercado de flexografia e label: a Stepz. Baseada na plataforma do PackZ, o Stepz é especialmente voltado para o desenvolvimento de layouts flexográfico e de rótulos para impressão digital. Apresentada durante o evento da HP em Orlando (EUA), a DS coope, a solução foi demonstrada em funcionamento integrado com um modelo HP Indigo, agregando funcionalidades como processos step and repeat, elementos variáveis e marcas inteligentes que podem ser lidas e aplicadas por sistemas de acabamento padrões do mercado. O novo Stepz estará disponível para usuários dos sistemas de impressão HP Indigo para o mercado label e que utilizem a nova plataforma Production Pro DFE e HP Print OS , lançada pela HP, a solução integra diferentes ferramentas para otimizar os processos de impressão digital de rótulos e etiquetas em nível de gerenciamento, qualidade, aplicação de dados variáveis, marcas de corte e impressão etc. “Aprendemos que as gráficas de etiquetas e embalagens precisam de mais do que um DFE para atingir os mais altos níveis de produtividade e automação. A colaboração entre a Hybrid e a Global Graphics no desenvolvimento de DFE s nos mostrou

que eles também precisam de software front-end para criar layouts e adicionar elementos de dados variáveis com eficiência. A Stepz fornece esse recurso de maneira eficaz e com ótimo preço, com a capacidade de suportar qualquer impressora digital à medida que as necessidades de nossos clientes evoluem”, disse Guido Van der Schueren, presidente da Hybrid Software e da Global Graphics Software.

Nova chapa da DuPont melhora cobertura da tinta

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DuPont anunciou mundialmente, no início de março, que já está comercializando a nova chapa DuPont Cyrel DLC para corrugado. Trata-se de chapa digital, macia e inovadora, que usa uma nova formulação de polímero, desenvolvida especialmente para o mercado de corrugado. Sua baixa dureza foi projetada para melhorar a impressão em chapas de corrugado recicladas ou mais finas, com o uso de tinta à base d´água. A acomodação da tinta na chapa e a transferência para o substrato, feita para garantir uma excelente cobertura nas áreas sólidas, sem o efeito crushing (esmagamento da onda

do corrugado) por impressão excedente, era o grande desafio que foi superado com a chapa Cyrel DLC . No teste de esmagamento da borda (Edge Crush Test), os valores ECT se mantiveram praticamente inalterados após a impressão. Os principais fatores que beneficiam os impressores com o uso da nova chapa são impressão superior de sólidos que permite o uso de um anilox de menor volume, ajudando a economizar tinta; aumento da latitude de impressão; não “esmagar” a chapa por impressão excedente; melhor precisão na impressão dos códigos de barra; e excelentes áreas de impressão positiva e reversa. VOL. II  2019  TECNOLOGIA GRÁFICA

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ESPECIAL Tânia Galluzzi

#ABTG60

Mudar para continuar

A primeira edição do Congresso de Tecnologia Gráfica, em 2017, reuniu mais de 200 pessoas.

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á exatos três anos, a ABTG viveu um período crítico com a mudança no modelo de operação até então vigente, no qual o Sindigraf responsabilizava-se pelo suporte financeiro do RH da associação. Foi preciso mudar, construir laços novos para seguir em frente, tarefa nada fácil dentro do contexto vivido pelo País. Recessão, instabilidade política, desemprego crescente, demanda em queda. Estavam todos preocupados em como sobreviver ao mês seguinte e a ABTG sofria as consequências de forma duplamente impactante, como relembra Francisco Veloso Filho, que assumiu a associação naquele período. “Tivemos de nos reinventar.” O primeiro incêndio a ser apagado era o da sustentabilidade financeira e nesse ponto ajudou muito a experiência empresarial de Veloso, que por mais de 30 anos liderou equipes comerciais e operacionais como fornecedor de tintas e vernizes. Para encontrar caminhos, a decisão da equipe capitaneada por Veloso, Bruno Cialone, presidente do conselho diretivo, e Manoel Manteigas de Oliveira, diretor técnico, foi romper com a visão presidencialista de gestão, privilegiando decisões colegiadas. A visão empresarial de Veloso somava-se ao olhar crítico de Bruno com relação às tecnologias e ao poder de síntese e de curadoria na execução dos projetos trazida por Manteigas. A administração menos protocolar e mais colaborativa foi capaz de atrair novos neurônios para a entidade, e do time de conselheiros foram formados três grupos, estratégico, de conteúdo e operacional, que se dedicaram a repensar a associação. REUNIÕES SEMANAIS

Parte da equipe de jurados do Prêmio Fernando Pini em 1994.

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Todas as facetas da entidade foram reconsideradas, incluindo o próprio estatuto. A revisão dos conteúdos apontou a necessidade de aproximar a entidade do universo da comunicação visual. Gerou também a ação mais emblemática dessa nova fase, o Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica, cuja

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Compreender para dominar

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ntender e se preparar para as tecnologias que começavam a entrar no Brasil. Com esse objetivo, um grupo de profissionais, liderados por Stefan Druzinec, João Andreotti, Ignaz Johann Sessler e João Franco de Arruda, fundou, no dia 1o de julho de 1959, a Associação Brasileira de Técnicos Gráficos, denominação primeira da ABTG . A despeito das dificuldades de importação que a indústria gráfica passou a sofrer a partir de 1950, empresas pioneiras, como a Companhia Lytographica Ypiranga, introduziam novos sistemas, entre eles o fotolito. Surpreso, o mercado gráfico assistia encantado a operação de máquinas capazes de produzir tiragens na casa das centenas de milhares. Até o início da década de 1970, a ABTG tinha basicamente como filiados técnicos de alto nível e executivos. Esse quadro começou a mudar com a criação da Escola Senai Theobaldo De Nigris, em 1971, mas só se alterou com a modificação nos estatutos e na razão social. A entidade ganhou novo fôlego e em menos de um ano o quadro associativo cresceu 65%. Internacionalmente, foram firmados acordos de cooperação com instituições congêneres nos Estados Unidos, Alemanha e Itália. Ao mesmo tempo, a entidade lutava para reunir recursos para subsistir. O problema se equalizaria com a aproximação com a Abigraf, permitindo, já nos anos de 1980, a colaboração em diversos eventos, promoção de cursos, seminários e fóruns de debate. A partir de 1988 começou a delinear-se uma nova ABTG . Ao invés de restringir-se aos técnicos, passou a planejar ações que atraíssem os empresários e executivos, procurando posicionar-se como uma prestadora de serviços para todo o setor. Para estimular o investimento em qualidade surgiu, em 1991, o Prêmio de Excelência Gráfica; para fomentar a adoção de normas, o ONS27, em 1995; para dialogar com ao mercado e democratizar a informação técnica, lança o Boletim Técnico ABTG/Senai (hoje, revista Tecnologia Gráfica), em 1996; para discutir as questões específicas do setor de impressão rotativa, cria o Grupo de Impressores com Rotativa Offset, em 1997, atual Abro, que tornou-se uma associação independente. Até 2001, a ABTG amadureceu e se profissionalizou, ganhando corpo e representatividade, intensificando a troca de informações não só com o gráfico, mas também com os fornecedores. O novo milênio apontou a necessidade de ampliar sua atuação quantitativa e geograficamente. Mais uma vez parcerias estratégicas permitiram essa expansão. Os últimos 10 anos têm sido marcados por desafios de toda a ordem. A velocidade da evolução tecnológica ditou o ritmo para o bem e para o mal. Novas aplicações, recursos antes inviáveis, automação galopante, disseminação da internet e canais digitais de comunicação levaram o empresário gráfico às cordas, encurralando-o: de um lado a necessidade de investir, do outro a queda na demanda, impulsionada pela própria transformação digital e, mais recentemente, pela crise econômica. A ABTG também sofreu com os golpes, procurando esquivar-se ajudando seus associados a se defenderem, enfatizando a necessidade de repensar a indústria gráfica enquanto negócio. “Ao longo de 60 anos, a ABTG tem desempenhado papel fundamental no suporte ao desenvolvimento de profissionais e empresas gráficas”, afirma Manoel Manteigas de Oliveira, diretor técnico da entidade. “A entidade vem se renovando sempre, de modo a se ajustar às necessidades do setor e enfrentando cenários muitas vezes turbulentos. Hoje, a associação é reconhecida como OSCIP, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, caracterizando sua importância para o País. Essas seis décadas de existência relevante mostra que pessoas e organizações, quando se unem, são capazes de vencer as maiores dificuldades”, sintetiza. Fonte: Revista Tecnologia Gráfica no 67, volume III , 2009

ONS27 – 2018

Mais de 800 técnicos e especialistas cadastrados ◆◆ 7 normas publicadas ◆◆ 7 normas em estudo ◆◆ 3 normas em consulta nacional ◆◆ 13 comissões de estudo ativas ◆◆

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primeira edição aconteceu em agosto de 2017. “Percebemos que havia um espaço a ser preenchido, que aliasse tecnologia, gestão e visão estratégica do negócio”, descreve Veloso. Sucesso de crítica e público, o evento atraiu mais de 200 pessoas em torno do tema inovação, discutido por especialistas nacionais e estrangeiros, que falaram para profissionais de várias partes do País. “É bom estar sempre conectado com as tecnologias e novos processos. O evento foi excepcional, o lugar organizado, com palestrantes trazendo informações para que a gente possa pensar o futuro”, afirmou, na

época, Alex Cristiani Oliveira Xavier, da Gráfica JB, de João Pessoa (PB). No ano seguinte, o congresso atingiu índice de aprovação de 98%, congregando 263 pessoas interessadas em analisar as tendências do mercado de embalagens. O evento conseguiu agradar tanto representantes da nova geração de empresários gráficos, como Felipe Salles Ferreira, gerente de marketing e planejamento estratégico da Mācron, quanto nomes tarimbados, como Paulo Gonçalves. “Os temas escolhidos foram muito atuais e esclarecedores e os palestrantes de alto nível, comentou o diretor da Gráfica Gonçalves. Em 2019, os holofotes estão direcionados à impressão digital [ver matéria na página 20], conteúdo escolhido pelo público por meio de pesquisa de satisfação. FINANÇAS EM ORDEM

Grupo reunido para apresentação das ações da campanha Two Sides, capitaneada pela ABTG desde 2017.

Julgamento das peças do Prêmio de Excelência Gráfica em 2001.

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Em prol da sustentabilidade financeira, a reestruturação administrativa exigiu redução de despesas e corte de pessoal. A questão orçamentária tornou-se estratégica, sendo acompanhada de forma rigorosa. Nesse processo optou-se por interromper o trabalho da ABTG Certificadora, cujos clientes foram integrados à carteira da Baluarte Certificadora. No relacionamento com o mercado, adotou-se o conceito de patrocinador institucional, de atuação mais ampla do que o apoio a ações específicas. Os parceiros aprovaram a proposta e a aderência só não foi maior por conta da crise. “Estamos entregando uma ABTG financeiramente sustentável para a próxima gestão”, afirma Francisco Veloso. Outra decisão significativa foi a absorção do projeto Two Sides, ação em nível mundial que promove a produção e o uso responsável da impressão e do papel, além de esclarecer equívocos comuns sobre os impactos ambientais da utilização desse recurso. A ABTG fechou contrato com a New Vision, detentora dos direitos da campanha, com a finalidade de desenvolver a Two Sides no Brasil, que conta com a liderança local de Fabio Mortara como country manager. De acordo com Veloso, apesar da descontinuidade do antigo modelo de relacionamento com a Abigraf e o Sindigraf, o trabalho com tais entidades continua em pauta, envolvendo sobretudo a adoção de padrões por meio do apoio ao ONS27, Organismo de Normalização Setorial, que funciona no âmbito da ABTG desde 1995. A diretoria que assume a entidade em julho, liderada por Carlos Suriani (Ogra) e Fabio Gabriel dos Santos (Leograf), deve atuar para que esse trabalho conjunto evolua ainda mais. “Num mercado no qual o número de empresas está encolhendo, não se pode pensar em setorização e sim em integração.”

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NA REDE

Inovação na Embalagem – Manual Prático – Como criar embalagens que agregam valor a partir da percepção do consumidor Fábio Mestriner

Origem alemã com um coração brasileiro.

Fruto de 10 anos de pesquisa acadêmica com aplicação prática em sala de aula e em projetos reais de mercado, o livro apresenta os principais cases gerados pelos alunos de Fábio Mestriner em cursos na ESPM e na Faculdade Mauá. “A inovação é a forma mais eficiente de comunicar diferencial e obter vantagem competitiva no ponto de venda”, ensina o consultor. A obra é fruto do desenvolvimento e aplicação sistemática do método descrito no livro, que ensina a inovar em embalagem de forma simples, objetiva e segura. Fábio Mestriner foi presidente da Associação Brasileira da Embalagem, Abre, e soma 30 anos dedicados à prática, estudo e ensino da embalagem. Possui três livros didáticos sobre design e gestão estratégica de embalagem, adotados em mais de 30 universidades do País. mBooks www.mbooks.com.br

Hot Stamping Processos e Técnicas Wilson Albino O livro tem como objetivo apresentar os processos e técnicas do sistema de hot stamping no segmento gráfico. Define e descreve as máquinas de estampagem a quente, tanto manual como automática, demonstrando ajustes e métodos operacionais, podendo, assim, ser de grande valia para aqueles que desejam ou precisam minimizar seu tempo do acerto e de produtividade. Traz definições e tipos de hologramas de segurança muito empregados em produtos gráficos sob configurações de etiquetas autoadesivas ou de películas para estampagem a quente, que é uma forma de combate à falsificação. Determina com clareza tipos de clichês e avarias que podem ser ocasionadas por seu mau uso no processo de hot stamping, além de mencionar a composição de uma película dessa técnica que ajuda, e muito, o operador a escolher a película correta para fazer a estampagem.

A Druck Chemie oferece uma diversidade de soluções para a indústria gráfica. Somos pioneiros em logística reversa no fornecimento de nossa linha de produtos químicos. Uma linha completa de solventes, soluções de fonte, auxiliares de pré impressão, acessórios e muito mais. Buscamos sempre a sinergia total com o cliente para garantir a sustentabilidade do negócio. Para conhecer mais sobre a Druck Chemie, acesse druckchemie.com.br ou solicite uma consulta técnica pelo 0800 7729430.

PoloBooks www.livrariapolobooks.com.br VOL. II  2019  TECNOLOGIA GRÁFICA

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ESPECIAL

Fotos: Divulgação

Tânia Galluzzi

O evento reafirmou a posição de principal feira de impressão digital do País, superando as marcas alcançadas desde a sua chegada ao Brasil, em 2013.

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Fespa Brasil/Digital Printing realiza sua maior edição

ntre os dias 20 e 23 de março, a Fespa Brasil/ Digital Printing 2019 recebeu 18.645 visitantes únicos no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo, 23% a mais do que a edição anterior, em 2017 (a feira não aconteceu no ano passado em função da ExpoPrint). O número de expositores também cresceu de 82 para 106. De acordo com a organizadora, a APS Eventos Corporativos, os dados mostram que o mercado está maduro em relação à importância da impressão digital dentro da indústria. “Apresentando as transformações dentro do mercado de impressão digital, a Fespa Brasil/Digital Printing 2019 reuniu novas tecnologias, aplicações, substratos, acabamentos, softwares para a parte de gestão e tudo o que existe de mais moderno, para que o profissional da área ganhe eficiência. A feira demonstrou o quanto a impressão digital agrega valor e abre oportunidades. Foram quatro dias de novidades, tendências e debates”, afirmou Alexandre Keese, diretor da feira e da APS. Christophe Aussenac, atual vice-presidente e próximo presidente da Fespa, esteve no Brasil para conhecer a feira. “É minha primeira vez no País e fiquei impressionado pela quantidade de pessoas e pela grande inovação existente dentro dos estandes. A Fespa quer ser cada vez mais uma organização com alcance mundial e o Brasil é parte importante desse projeto.” Uma das características do evento é a grade de atividades técnicas paralelas. Por dois dias, o congresso Inteligência Gráfica tratou das questões

estratégicas do negócio de impressão, com auditório lotado para falar sobre gestão, tendências e tecnologia. Na Academia de Impressão Digital, em parceria com o Senai, foi possível saber mais sobre as práticas de lidar com o impresso, desde a pré-impressão, passando pelo gerenciamento do trabalho e chegando ao acabamento. O Fespa Digital Textile Conference já é tradicional e foi promovido pela quinta vez, fomentando o compartilhamento de conceitos relevantes para quem atua com estamparia digital, seja na moda, vestuário em geral, sinalização, decoração e outros mercados. Na Ilha da Sublimação, os visitantes acompanharam palestras por quatro dias, comprovando que muitos estão vislumbrando a sublimação de brindes como uma sólida oportunidade de negócio. A edição de 2020 já está agendada. Será novamente do Expo Center Norte, de 18 a 21 de março. Veja a seguir alguns dos lançamentos. AMPLA

A fabricante nacional levou para a feira a impressora flatbed (plana) Elite FB 2514HD. A nova versão do equipamento lançado em 2018 traz a possibilidade de se trabalhar com três e seis cabeças industriais Gen5 CMYK + W, viabilizando a impressão da cor branca. O equipamento possui sistema de circulação de tinta diferenciado para evitar a decantação do branco e é dotado da tecnologia de cura UV LED, que garante elevada eficiência energética.

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Outro diferencial é a impressão de alta definição (HD) proporcionada pelos cabeçotes com resolução de até 1.200 dpi e 7pL de volume variável. A Elite FB 2514HD imprime em materiais flexíveis e rígidos com até 8 cm de espessura e dimensões de 1,25 x 2,50 m. EPSON

A empresa expôs várias linhas de produtos, com destaque para a nova SureColor Série T. Focadas na impressão de arquivos CAD (desenho assistido por computador), mapas e cartazes de promoção e precificação, as impressoras T3170, T5170 e T5470 têm como trunfo a conectividade wireless – podendo imprimir por meio de tablets e smartphones –, além da velocidade de impressão e a segurança. Além desse lançamento, a Epson apresentou produtos de outras cinco linhas: WorkForce Pro, WorkForce Enterprise (impressão corporativa e outsourcing), SureColor Série F (estamparia digital têxtil), SureColor Série S (comunicação visual), SureColor Série P (fotografia e provas de cor) e ColorWorks (etiquetas e rótulos). Ao todo, foram 16 impressoras expostas na feira. HP

O destaque foi a solução de recorte HP Látex 115, máquina para clientes que estão entrando em comunicação visual ou pequenas gráficas rápidas que querem prestar serviços de comunicação visual, rótulos e diversos tipos de aplicação de impressão e recorte, como decoração, até quadros em canvas, banners, vinil, adesivo. O equipamento imprime e recorta ao mesmo tempo, com velocidade máxima de impressão de até 48 m²/h e produção (8p) de até 12 m²/h. A HP Látex 115 possui meio corte e corte completo, além do software RIP - SAi FlexiPrint HP Basic Edition incluído e largura de 1,37 m/54”. ISIDORA

Contabilizando 60 instalações, das quais metade atende o segmento B2B, a plataforma web-to-print Isidora é responsável hoje pelo processo de compra de produtos gráficos por mais de 700 clientes. A nova versão possibilita maior automação ao processo, incluindo o imposicionamento automático dos trabalhos, além de maior integração com os softwares de gestão utilizados pelas gráficas. MIMAKI BRASIL

A empresa concentrou-se em dois lançamentos: a impressora sublimática de alta produtividade TS55 e a UCJV300-75m voltada ao mercado flexo. Com VOL. II  2019  TECNOLOGIA GRÁFICA

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o objetivo de atender a indústria têxtil, a primeira atinge velocidade máxima de até 135 m²/h incorporando novas funções e opcionais como unidade de abastecimento de tinta de 10 kg e mini rolo jumbo, garantindo baixo custo de produção e operação contínua. Para o mercado de rótulos, normalmente atendido pelo processo flexográfico, a impressora UCJV 300-75 utiliza a nova tinta UV, LUS -175, com redução de VOC, além de fixação e cura imediatas devido à tecnologia LED. PTC GRAPHIC SYSTEMS

O foco da representante da Mark Andy foi a impressora Digital One, máquina híbrida que une, num mesmo equipamento, impressão digital, flexo e todo o acabamento de conversão. É ideal para quem deseja começar a oferecer rótulos e etiquetas com alta qualidade a um custo acessível. Desenhada

para produzir pequenas tiragens, é uma solução simples e compacta, combinando impressão digital quatro cores com acessórios em linha para conversão e acabamento. Aceita substratos autoadesivos (papéis, BOPP, PET, PP) e papéis sem suporte, sem a necessidade de aplicação de primer. ROLAND DG

A novidade foi a impressora de mesa para a personalização de camisetas VersaStudio BT-12. Equipamento compacto para impressão direta em tecidos de algodão, o diferencial está no fato de vir com a prensa inclusa. Com resolução de até 1.200 dpi, a máquina utiliza cabeças de impressão de aço inoxidável, com 192 bicos por canal e dois canais por cabeça, com resultado de impressão profissional em uma ampla variedade de produtos de mix de algodão.

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o último dia da Fespa Brasil/Digital Printing os visitantes tiveram a oportunidade de participar da Academia da Impressão Digital, espaço dedicado a palestras com foco na tecnologia, abordando temas voltados para as boas práticas na preparação e produção do material gráfico, visando a redução de tempo do setup, menor desperdício e, assim, maior lucratividade e produtividade Especialistas da Escola Senai Theobaldo De Nigris e da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica abordaram conceitos sobre sustentabilidade, personalização e automação, acabamento e enobrecimento, gerenciamento de cores, fechamento de arquivo, dicas de pré-impressão e segredos para a otimização do fluxo de trabalho. Rodrigo Soares discutiu gerenciamento de cores, Jairo Alves falou sobre acabamento e enobrecimento para impressão digital, Alexandre Maltez abordou a questão da sustentabilidade, Felipe Consiglio ministrou palestra sobre personalização e automação, e Mara Aguiar levantou os problemas e apontou as soluções na preparação de arquivos digitais.

Alexandre Maltez

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Jairo Alves, Rodrigo Soares, Mara Aguiar e Felipe Consiglio

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Tecnologia em produção Gráfica graduação em:

FOCO EM GESTÃO

VESTIBULAR 2020:

Inscrições no 2º semestre de 2019 www.sp.senai.br/processoseletivo

Faculdade de tecnologia senai theobaldo de nigris


ESPECIAL Tânia Galluzzi

Marcia também confirmou que a segunda edição da Flexo & Labels, bienal, será realizada de 9 a 12 de março de 2021. “A feira ganhou mais um dia de visitação, indo de três para quatro dias, e também estamos aumentando a área do evento, uma vez que 90% dos expositores já confirmaram a renovação em 2021, criando áreas para os novos interessados. Tudo para atender ainda melhor nossos expositores e à procura de área, que vem sendo muito grande.” INOVAÇÃO

Flexo & Labels recebe 5.500 visitantes

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mercado de flexografia banda estreita, rótulos e etiquetas se reuniu entre os dias 19 e 21 de março no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo, para a primeira edição da Flexo & Labels. Ao todo, 65 empresas e mais de 100 marcas estiveram expondo suas soluções ao longo de três dias para um público visitante formado por tomadores de decisão de empresas convertedoras, gráficas de rótulos e etiquetas e fabricantes de embalagens. Cerca de 5.500 visitantes de vários Estados e de países da América Latina, Estados Unidos, Ásia e Europa percorreram o pavilhão para conferir lançamentos de equipamentos de impressão, softwares e soluções de acabamento. O sucesso do evento pôde ser confirmado pelo volume de negócios dos expositores. Uma semana após seu encerramento, a organizadora da feira estimou mais de R$ 30 milhões de negócios realizados somente do pavilhão. “Para nós, essa cifra já comprova que cumprimos com a proposta de nosso evento, que era a de reunir a melhor tecnologia e criar um ambiente propício para atualização e realização de negócios”, disse Marcia Romano, diretora da Flexo & Labels 2019 e da InMotion, organizadora da feira.

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Segundo Alexandre Maiolo, gerente comercial e de produto da Comprint, a feira foi excelente. “A visitação superou nossas expectativas. Recebemos empresas de todos os portes e contatamos mais de 20 clientes potenciais”, afirmou o executivo no segundo dia da feira. A Comprint apresentou a linha de equipamentos da portuguesa New Solution, baseada em tecnologia Memjet, com destaque para a impressora jato de tinta NS Pro, com produção contínua de múltiplos trabalhos e que pode ser acoplada ao sistema N22 (corte e vinco, plotter de corte, laminação a frio e corte longitudinal e remoção de esqueleto); além de divulgarem NS Atom, solução compacta que também une impressão e acabamento voltada à impressão sob demanda de rótulos. Flavio Marques, chefe de vendas para América Latina Cone Sul da Avery Dennison, se disse surpreso com o movimento logo na abertura do evento. “Estamos com boas perspectivas para a realização de negócios.” O adesivo reciclável à base de água CleanFlake foi a novidade da empresa na feira. Desenvolvido com o objetivo facilitar a reciclagem do plástico PET, o adesivo se separa da embalagem de forma limpa no processo de reciclagem. A Nilpeter mostrou aos visitantes a linha de impressoras flexográficas banda estreita FB , especificamente a FB -350, cujo principal atrativo é o custo-benefício. A máquina atinge velocidade de 228 m/min. Aproveitou ainda para falar da sua nova representada, a dinamarquesa Lundberg, especializada em sistemas de extração de resíduos (esqueleto) e refiles para máquinas de impressão, cortadeiras e máquinas de acabamento. No campo dos insumos, o FlintGroup apostou na EkoCure F, tinta flexo UV LED com alto rendimento, que pode ser usada em sistemas doctor blade, voltada para rótulos autoadesivos, termoencolhíveis, cartões e tags. Apresentou também a Flexocure Ancora 50, tinta flexo UV de baixa migração, com alta performance de impressão e adesão para

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rótulos e determinadas aplicações em embalagens flexíveis, como rótulos wrap around, in-mold e termoencolhíveis. Na mesma linha, a Sun Chemical enfocou os produtos para flexografia UV, como a SolarFlex Integra-T e FSP-T, a primeira destinada à produção de rótulos, etiquetas e outras aplicações de banda estreita e a segunda para embalagens que exijam baixa migração, afora produtos especiais, como vernizes para itens de segurança. EVENTOS COMPLEMENTARES

Em paralelo à Flexo & Labels 2019 aconteceu a Label Talks, conferência focada em novidades, tendências e tecnologias para o mercado de banda estreita e label. Organizada pela Projeto Pack, o evento contou com palestrantes e experts do Brasil e do exterior, que, durante três dias, trataram de temas como soluções de impressão, crossmedia, etiquetas inteligentes, premiunização, proteção de marca e impressão de segurança, legislação, sustentabilidade etc. A feira abriu espaço igualmente para a entrega do 6o Prêmio Abiea, promovido pela Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas e Rótulos Adesivos na noite do dia 20 de março. Ao todo, 13 categorias foram premiadas, consagrando como vencedores Printek Etiquetas e Rótulos (Bebidas), Rototek (Produtos Alimentícios), Damver Adesivos (Cosméticos e Cuidados Pessoais e Industrial), Indemetal Gráficos (Farmacêuticos), Mack Color (Higiene e Limpeza), Impress Soluções (Flexo Traço), Ready do Brasil (Flexo Cromia), Automação Rótulos (Impressão Digital e Impressão Combinada), RR Donnelly (Tags e Etiquetas sem Adesivos), Catuaí Rótulos (Sleeves), e Continplan (Segurança).

Saiba mais sobre a Flexo & Labels 2019

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EVENTO

Impressão digital dominará o 3º Congresso de Tecnologia Gráfica Impressão digital: o futuro é agora. Esse será o tema central da 3ª edição do Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica, que ocorre no dia 22 de agosto em São Paulo.

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impressão digital é sempre citada como “nova tecnologia”, mas está há décadas disponível para as gráficas de todos os segmentos. Apesar disso, muitos dos seus recursos e vantagens ainda não são explorados como poderiam. Além disso, obter a máxima eficiência e lucratividade com impressão digital depende de boas estratégias de marketing, da melhor gestão do fluxo de trabalho e da integração com processos analógicos. Todos esses aspectos, além de tendências tecnológicas, integração com outras mídias e novas oportunidades de negócio, serão debatidos no Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica, promovido pela ABTG em parceria com a APS Eventos Corporativos. De acordo com Francisco Veloso Filho, presidente executivo da ABTG , a indústria da comunicação gráfica vem sofrendo forte transição de modelos de negócios, anteriormente consolidados, para novas possibilidades de reposicionamento, que incluem tanto a incorporação de novas tecnologias, quanto inovações na visão estratégica das empresas. “Nosso congresso vem disponibilizando, de forma temática, múltiplas perspectivas nessa direção, que com certeza é onde está o futuro da nossa indústria.” Para Ismael Guarnelli, diretor da APS , o congresso é fundamental

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para os empresários e profissionais da indústria gráfica que pensam à frente e planejam o futuro de suas empresas. “A impressão digital está consolidada. As gráficas brasileiras que a integraram em seus parques gráficos vêm conquistando mais clientes e oferecendo impressos criativos e inovadores. Estamos trabalhando para trazer os melhores especialistas do segmento para o congresso.” O congresso é patrocinado pela HP, Agfa, Papirus, Afeigraf, Drupa, Fedrigoni e Heidelberg. Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica Data: 22 de agosto de 2019 Local: Milenium Centro de Convenções Endereço: Rua Dr. Bacelar, 1043, São Paulo, SP

Saiba mais sobre o Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica

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PROGRAMAÇÃO 9H – ABERTURA 9H15 – ESTADO DA ARTE E TENDÊNCIAS DAS TECNOLOGIAS TONER E INKJET Pat MacGrew, diretora sênior da Keypoint Intelligence Como tecnologias de impressão maduras, as soluções de toner e jato de tinta estão bem estabelecidas, mas se mantém em crescimento. Hoje, o toner continua a expandir-se, oferecendo mais cores e mais opções de substrato, enquanto o jato de tinta proporciona maior velocidade e impressão desde grandes formatos e embalagens até impressão comercial e transacional. Pat MacGrew analisa os mercados para toner e jato de tinta, o fluxo de trabalho que os suportam e o que as gráficas em todo o mundo estão comprando para expandir seus negócios. 10H15 – INOVANDO COM PERSONALIZAÇÃO E CUSTOMIZAÇÃO EM NOVOS NICHOS DE MERCADO Eduardo Oliveira, fundador da Tergoprint As tecnologias de impressão digital colocam à disposição dos empresários uma enorme gama de soluções para impressão de praticamente qualquer tipo de substrato. Com isso abrem-se muitas oportunidades e novos nichos de mercado. No entanto, não basta deter os recursos tecnológicos para fazer sucesso. É preciso entender as necessidades desses novos clientes, com os quais a gráfica tradicional não está acostumada, e desenvolver estratégias para atender de fato suas necessidades. 11H05 – INTEGRAÇÃO DE IMPRESSÃO DIGITAL E ANALÓGICA Arnaldo Peres Júnior, diretor comercial da NeoBandW, gerente comercial da MaisType, coacher de vendas e diretor comercial do consórcio 360 Select Vendas Vender serviços gráficos não é mais tão simples. As empresas têm buscado incorporar tecnologias de impressão digital e oferecer esses serviços juntamente com a impressão analógica. No entanto, para obter sucesso integrando diferentes tecnologias e portfólios de serviço, é necessário

desenvolver novos modelos de negócios e novas estratégias de venda. 11H55 - ALMOÇO 13H25 - PÓS-IMPRESSÃO DIGITAL INTEGRADA

Sandra Rosalen, mestre pela Universidade de Wuppertal, Alemanha, onde desenvolve carreira como pesquisadora científica na cadeira de pós-impressão e embalagens Enquanto a impressão digital tem sido bem assimilada e utilizada, a pós-impressão dos seus produtos ainda não foi totalmente compreendida. Sandra vai explicar em detalhes as estratégias mercadológicas por trás da impressão digital, a estrutura tecnológica necessária para sua realização e como essas características técnicas e de mercado impactam a pós-impressão. 14H15 - IMPRESSÃO DIGITAL INTEGRADA AO MUNDO DIGITAL Edson Benvenho, sócio-diretor da Midiograf e da Realidade Aumentada Brasil Impressão digital ou impressão num mundo digital? Muitas oportunidades de negócio estão surgindo das possibilidades tecnológicas da integração das mídias. Para ter sucesso nesses novos mundos é necessário não apenas dominar as tecnologias, mas saber o que fazer com elas e oferecer aos seus clientes muito mais do que eles esperavam obter. 15H05 – CAFÉ 15H35 - ESTRATÉGIAS PARA AMPLIAR MERCADOS Felipe Augusto, gerente de operações da Futura IM Gráfica Online; Paulo Estrella Fagundes, coordenador de marketing da Braspor; Rodrigo Abreu, master franqueado e CEO da Master Franquia Brasileira das AlphaGraphics e franqueado de uma unidade em São Paulo Três empresas de sucesso, que têm crescido apesar da crise, contam suas estratégias para conquistar novos clientes e fidelizar os atuais. 16H35 – ENCERRAMENTO VOL. II  2019  TECNOLOGIA GRÁFICA

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ESPECIAL Tânia Galluzzi

#Barueri10

É preciso ir aonde a indústria está

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o final da década de 1990, a região Oeste da Grande São Paulo, mais precisamente o município de Barueri, assistiu à expansão do parque gráfico instalado em seus limites. Tal movimento fez surgir a necessidade de mão de obra especializada, motivando um grupo de empresários a procurar apoio nas associações locais e principalmente da prefeitura municipal para a instalação de um centro de treinamento voltado para a área. No dia 21 de março de 2005, o então prefeito Rubens Furlan encaminhou um ofício a Paulo Skaf, presidente do conselho do Senai, solicitando estudo para a instalação de uma Escola Senai em Barueri, e outro a Fábio Starace Fonseca, diretor regional da Fiesp/Ciesp com o mesmo pleito. Após longa discussão, as partes envolvidas no projeto chegaram a um consenso e a prefeitura enviou um novo ofício pedindo a instalação da escola para ministrar cursos na área gráfica, eletroeletrônica e de automação industrial. Em contrapartida, a prefeitura se comprometia a doar o terreno, bem como se responsabilizar pelas obras de construção civil do prédio. Em 17 de outubro de 2007, o poder público municipal, por meio da Lei 1.681, autorizou

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a construção e a doação do prédio e respectivo terreno para o funcionamento de uma Escola Senai na região. À instituição couberam os custos dos equipamentos e de mão de obra. Em 29 de maio de 2009, a Escola Senai Barueri, que havia iniciado suas atividades em janeiro daquele ano, foi formalmente inaugurada, oferecendo cursos regulares de Aprendizagem Industrial para formação de impressor offset e eletricista de manutenção eletroeletrônica, curso Técnico em impressão gráfica e cursos de Formação Inicial e Continuada em diversas modalidades. Para complementar os investimentos da escola, o Senai contou com a parceria de empresas como Heidelberg, Dupont, Canon, Agfa, Baumuller, Furnax e Coleta de Resíduos Berg (CRB). Dois anos depois, a instituição recebeu a denominação de Escola Senai José Ephim Mindlim, homenageando o formador da maior e mais relevante biblioteca privada do País, que foi repórter, advogado, empresário e escritor. BARUERI HOJE

Olhando para esses 10 anos, qual avaliação faz da instituição?

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Elcio de Sousa – A escola atingiu todos os objetivos propostos e estaríamos ampliando as atividades não fosse a crise financeira que atingiu o País. A partir de 2016, reduzimos o atendimento para adequá-lo ao orçamento e principalmente à demanda. Estamos nos aproximando cada vez mais do mercado, ofertando turmas focadas em suas necessidades. Os próximos passos serão cursos técnicos com turmas fechadas para as empresas, novas turmas de aprendizagem para atender cotas de aprendiz e PCD (pessoas com deficiência), e turmas de graduação e pós-graduação em parceria com a Faculdade Senai Theobaldo De Nigris. Qual a razão da queda na oferta de cursos regulares? Elcio de Sousa – Os cursos de Formação Continuada provocam variações nos números de matrícula pela dificuldade de prever como será a demanda. Já os cursos regulares têm mais previsibilidade. Em função da crise financeira aplicamos uma redução no planejamento dos cursos regulares para ampliar a Formação Continuada, inclusive com a gratuidade de vários cursos.

A partir de 2014, as Escolas Senai da Região Oeste constataram que o volume de aprendizes por elas formados superava a demanda da indústria. Decidimos então, em conjunto, reduzir algumas turmas, principalmente dos cursos de Aprendizagem. Hoje, o que motiva um jovem a buscar formação técnica na área gráfica? Elcio de Sousa – A maioria dos jovens já não está motivada a fazer qualquer curso técnico. Eles acreditam que basta fazer a faculdade e está resolvido. Com isso, aumentou o trabalho de convencimento de que a indústria gráfica não está acabando e sim se transformando. Esse trabalho fez com que nos aproximássemos mais das escolas de ensino fundamental, com palestras explicativas e exposição da Escola Senai para a comunidade, além do foco naqueles que já estão nas gráficas, no sentido de convencê-los da importância dos cursos na melhora de sua qualificação e empregabilidade. ELCIO DE SOUSA é diretor do Senai Barueri desde o início das operações, tendo sido responsável pelo projeto da escola. Ocupa também, há três anos, o cargo de diretor da Theobaldo De Nigris. VOL. II  2019  TECNOLOGIA GRÁFICA

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Saiba mais sobre o Senai Barueri

SENAI BARUERI EM NÚMEROS Matrículas

2016 2017 2018 2019

(Previsão)

Cursos Regulares1 648 564 561 490 Formação Continuada 5.303 4.536 3.858 4.268

Dia de festa   Aprendizagem Industrial + Técnico 1

30 docentes ◆◆ 21 funcionários administrativos ◆◆ 15 laboratórios ◆◆ 3 oficinas ◆◆ 7 salas de aula ◆◆

Dia de festa

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o dia 1o de junho o Senai Barueri abriu as portas para a comemoração de seus 10 anos. Além de alunos e ex-alunos, a escola recebeu também amigos e familiares dos estudantes em clima de celebração. Quem participou do evento pôde, ainda, participar da captação de currículos promovida pela instituição de ensino, para o banco de vagas nas áreas gráfica, administrativa, de logística, eletroeletrônica, entre outras.

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COMUNICAÇÃO VISUAL

Aplicação de vinil autoadesivo em vidro

Eduardo Yamashita

Instalar vinil em uma janela exige conhecimento, habilidade e mão firme. Descubra como garantir uma aplicação sem bolhas.

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lguns vidros são expostos à luz solar direta por longos períodos de tempo. Alguns são revestidos com um substrato, como o silício, que dificulta a adesão a longo prazo. E alguns são cobertos com filmes antirreflexos ou resistentes a arranhões que tornam quase impossível a remoção do vinil sem danificar o tratamento. Por isso, é fundamental, antes da aplicação de vinil autoadesivo, conhecer tanto a superfície com a qual se vai trabalhar, quanto o material que será instalado. Os vinis também são diferentes entre si. Vidros exigem vinil cast em vez de filme calandrado, por exemplo. Mais especificamente, os filmes perfurados projetados para superfícies planas e transparentes são ideais para aplicações em vidro. Esse vinil tem um padrão de furo contínuo com o objetivo de fornecer uma imagem visível do lado de fora e que pode ser vista através do interior. Tenha em mente que fatores diferentes influenciam a vida útil das imagens de janelas, incluindo a combinação correta de filme, tinta, sobrelaminação, formulação de tinta, métodos de secagem, condições de exposição e métodos de limpeza e manutenção. Neste artigo, discutiremos a preparação do substrato e métodos de aplicação.

PREVENINDO PROBLEMAS

Existem várias etapas de pré-aplicação que podem ser executadas para evitar possíveis problemas durante e após a instalação. Uma das dicas mais básicas é usar uma sobrelaminação ou verniz para durabilidade. Isso protegerá o filme de fatores ambientais como poeira, água e sujeira que podem se acumular nas áreas perfuradas. Uma coisa que você não pode esquecer é a luz do Sol. Por essa razão, devem ser evitadas imagens escuras e vinis nas frentes de janelas. Se você cobrir as fachadas das janelas com vinil escuro, o vinil absorverá mais calor. Isso também irá dificultar a capacidade do vidro de liberar esse calor. Eventualmente, o vidro pode realmente “explodir” por causa da intensidade prolongada do calor. O tempo frio também desempenha um papel na aplicação de vinil ao vidro. Os fabricantes não recomendam a tentativa de aplicar vinil ao vidro quando a temperatura da superfície do ar é inferior a 5° C porque a adesão não será ativada. PREPARANDO A INSTALAÇÃO

Agora que você evitou alguns problemas potencialmente preocupantes, é hora de preparar o vidro para a aplicação. Isso significa uma limpeza completa. Algumas pessoas tendem a usar limpadores à base de amônia, mas isso acaba deixando um filme na janela e pode afetar o adesivo. Isso pode causar bolhas, o que é um sinal de presença de gás, ou a vida da adesão pode ser encurtada. É melhor usar álcool isopropílico. Antes de começar a aplicar o vinil, é importante dimensionar a janela. A ideia é cortar o filme até a forma aproximada da janela antes de fazer a espatulação. É aconselhado medir o adesivo para se certificar de que a imagem se encaixa na janela com uma folga em torno de qualquer junta de borracha. Em nenhum momento deixe o adesivo do vinil tocar na moldura da janela, pois você pode perder a adesão. APLICANDO O VINIL

Os fabricantes não recomendam aplicações molhadas para gráficos de filmes perfurados porque 26 TECNOLOGIA GRÁFICA

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a água fica presa nos orifícios e causa a obscuridade da visão quando você olha através dos gráficos. Aplicação seca é o único método garantido. O primeiro passo para aplicações bem-sucedidas é colocar o filme no centro da janela e cortar o gráfico para moldar. Recomenda-se inverter a imagem usando uma fita de baixa aderência (fita adesiva) como uma dobradiça e, em seguida, começar a remover o liner do vinil autoadesivo. O próximo passo é inverter a imagem e começar a aplicar pressão no filme para criar contato do adesivo na janela, removendo o liner conforme você for aplicando. Use uma luva de baixo atrito na espátula de plástico para evitar riscos na imagem. Agora, inicie a espatulação no meio da imagem e de um lado para o outro, continuando o processo a partir do topo do vinil para baixo usando traços sobrepostos e removendo o liner à medida que avança. Se necessário, recomenda-se o ajuste cuidadoso da imagem para realinhar o material ou remover as rugas. O re-espatulamento deve sempre seguir essa ação. Se você encontrar dois painéis projetados para se encontrarem lado a lado em uma janela, recomenda-se cortar as imagens com cuidado para que os painéis se encontrem e formem uma emenda. Mas não sobreponha os painéis e sempre apare antes de iniciar a aplicação. Se você cortar o filme enquanto estiver na janela, poderá riscar o vidro permanentemente. Se houver bordas e emendas, você precisará usar um selador de borda para evitar que água e contaminantes fiquem sob o filme e obstruam a visão interna ou contaminem o adesivo. O selador deve ser aplicado com cuidado para vedar completamente as bordas e também minimizar a distorção causada pelo selador do lado de visualização do gráfico. Usar um pincel de 1/4 de polegada para aplicar o selador lhe dará maior controle na sua aplicação.

REMOVENDO O VINIL

Há recomendações específicas para remover o vinil sem danificar o vidro. Existem dois métodos: calor e químico. O método de aquecimento emprega um soprador térmico ou maçarico de propano. Comece aquecendo um dos cantos da imagem, com cuidado para evitar que o material ou a janela fique muito quente, o que poderia causar a quebra do vidro. Então, recomenda-se o uso de uma lâmina de aço sob o canto para soltar o vinil autoadesivo, sendo cauteloso para não danificar o vidro. Em seguida, segure a borda levantada para cima e puxe-a para cima e para longe do vidro com uma taxa lenta e uniforme em um ângulo menor que 90 graus. Mantenha sempre a pressão e aqueça a área do filme imediatamente à frente da área a ser removida. Se o filme tiver sido recoberto, você pode usar o sistema de remoção de produtos químicos, mas esse processo não é tão eficiente em materiais sobrelaminados. Recomenda-se seguir as instruções dos fornecedores de produtos químicos. O uso de Xilol (Xileno) é recomendado se o adesivo (cola) ou o selante de borda permanecer após a remoção do filme. Deixe o Xilol embeber o adesivo ou selador de borda; em seguida use uma espátula de plástico para raspar o resíduo. Você pode repetir esse processo conforme necessário até que o vidro esteja limpo. Os removedores à base de citrinos não inflamáveis ​​também são ideais para essa tarefa. Sempre verifique com o fabricante do vinil antes de aplicar o filme ao vidro. Alguns não recomendam, e normalmente não garantem, aplicações em superfícies que não sejam janelas verticais, como janelas com aquecimento embutido, janelas com elementos de descongelamento ou limpadores, janelas com manivela ou que rolam para baixo, ou para saídas de janela de emergência.

EDUARDO YAMASHITA é consultor multidisciplinar para o mercado de comunicação visual VOL. II  2019  TECNOLOGIA GRÁFICA

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PRÉ-IMPRESSÃO

A importância do gris na reprodução das imagens

Rodrigo Soares

Q

uantas vezes não olhamos uma imagem e percebemos que ela está um pouco azulada, esverdeada, avermelhada ou amarelada. Essa situação pode ser encontrada tanto em imagens digitais quanto em impressas. Tal tendência de desvio de cores de uma imagem, seja ela impressa ou digital, é conhecida como invasão de cor. A invasão de cor está associada na maioria das vezes a um desequilíbrio do ponto de gris da imagem reproduzida. Apesar do gris ser um termo muito usado na área gráfica, ainda é possível encontrar pessoas que desconhecem o termo. Gris é o nome dado ao cinza na área gráfica. O gris pode ser formado a partir da: ◆◆ Emissão de luzes vermelho, verde e azul (RGB) ◆◆ Sobreposição das tintas cyan, magenta e amarelo ◆◆ Reprodução do preto somente ◆◆ Nos dois primeiros casos, um problema no equilíbrio do gris pode impactar diretamente na reprodução da imagem e, consequentemente, provocar a invasão da cor.

O primeiro passo, nesse caso, é localizar o ponto da imagem que aparenta ser gris e marcá-lo com o conta gotas (1). Essa localização pode ser feita visualmente, principalmente quando sabemos que algum objeto presente na imagem é cinza, como talheres, camiseta etc. Ou podemos, por meio de filtros e camadas, localizar o ponto cinza da imagem, sendo que nessa situação teremos um caminho mais longo, porém mais preciso de localização do ponto cinza da imagem. Após a localização do ponto gris da imagem e sua marcação com o conta gotas, o operador deve ir no Menu Camadas (Layers)/Ajustes de camadas (Adjustment Layer)/e escolher Níveis (Levels) ou Curvas (Curves) para realizar o equilíbrio do gris (2). 2

RGB

A reprodução do gris por meio do RGB está diretamente ligada à imagem digital. Quando se trata uma imagem no Adobe Photoshop, um dos procedimentos que devem ser seguidos é a redução/ eliminação da invasão de cor da imagem. Para que essa invasão de cor seja reduzida, o responsável pelo tratamento da imagem deve buscar equilibrar o gris da melhor forma possível. 1

Localização do ponto cinza

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3

4

Ao abrir o Menu Níveis (Levels) ou Curvas (Curves), o operador deve se atentar aos três conta-gotas localizados no lado esquerdo do Menu. O conta-gotas superior é responsável por corrigir o ponto mais escuro da imagem, o inferior é responsável por corrigir o ponto mais claro e o conta-gotas do meio faz a correção do ponto gris (3). Para que esse ajuste seja feito corretamente, o operador deve clicar duas vezes no conta gotas do meio e configurar, no menu que será aberto, os valores de R,G e B, inserindo o valor 128 nas três cores. Muitas vezes, esse valor já irá aparecer automaticamente por padrão do software. Esse valor, que se localiza exatamente na metade dos tons reproduzíveis por esse espaço de cor, irá fazer com que o gris da imagem fique equilibrado (4). Mas, para que isso ocorra, o operador deve fechar esse último menu aberto e com o conta-gotas do meio ainda selecionado, clicar com o mouse no ponto em que ele encontrou a área mais gris da imagem. Ao fazer isso, o gris será balanceado e automaticamente todas as cores que estavam com problema serão corrigidas, reduzindo assim a invasão de cor que estava presente na imagem (5).

5

Antes da correção

Depois da correção

CMY

A reprodução do gris por meio do CMY está diretamente ligada à imagem impressa, independente do equipamento em que ele será reproduzido. Quando pensamos no gris formado pelo CMY, automaticamente surge em nossa memória que a fórmula para se atingir o cinza será C=50%, M=50% e Y=50%. Na teoria realmente esse seria o resultado correto. Todavia, como a própria teoria da Síntese Subtrativa nos indica, a soma de C=100%, M=100% e Y=100% não nos dá o preto, mas sim um marrom escuro. Isso ocorre devido às impurezas presentes nos pigmentos que formam as tintas utilizadas. Dessa forma, a soma de C=50%, M=50%

e Y=50% não nos dá um gris neutro, como deveria ser, mas sim um gris amarronzado, sujo, ou seja, o tom do cinza foi afetado. Em função disso, é necessário que se faça o que chamamos de balanceamento do gris, para que o cinza que será impresso seja o mais neutro possível. VOL. II  2019  TECNOLOGIA GRÁFICA

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Test Form com elemento para localização do gris

O balanceamento do gris é a forma encontrada por tratadores de imagem e impressores para resolver o problema da reprodução do gris neutro, formado a partir da sobreposição de CMY. Em muitos casos, os tratadores de imagem não sabem qual é o balanceamento de gris ideal para determinado trabalho, porque não têm a informação de qual equipamento, com qual tinta e substrato o trabalho será impresso. Nesses casos, é importante que o tratador de imagem adote um padrão de balanceamento de gris da imagem/trabalho há muito tempo utilizado pelo mercado e que inclusive já foi citado em normas técnicas do setor: C=50%, M=40% e Y=40% para um gris médio. Essa formulação de gris ou valores próximos a isso garantem, pelo menos na teoria, que o cinza que será impresso sairá o mais neutro possível. O mais importante a se observar é a proporção que deve ser mantida entre o cyan e as outras duas cores (magenta e amarelo), sendo que o cyan sempre deverá ser a cor que tem maior porcentagem enquanto as outras duas sempre terão uma porcentagem menor, independente se esse gris estiver em uma área clara, média ou escura da imagem. 30 TECNOLOGIA GRÁFICA

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Referências para valores de gris em conformidade com a norma ABNT NBR ISO 12647-2

Áreas claras Áreas de meio tom Áreas escuras

C M Y 25 19 19 50 40 40 75 66 66

A melhor forma de se descobrir o valor real do gris que deve ser usado durante o tratamento de imagens e, portanto, durante a impressão, é por meio da impressão de um Test Form. Alguns Test Forms possuem elementos que auxiliam na definição do gris a partir de uma condição de impressão (relação substrato, tinta e máquina). Esses elementos são escalas de sobreposição de C, M, Y em diferentes configurações, indo desde sobreposições com porcentagens mais altas, representando as áreas de sombra/escuras, passando pelas áreas médias e chegando até as áreas claras, de forma que se possa ter uma ampla gama de possibilidades de configurações de balanceamento de gris. Mas, para se realizar esses testes, é importante que a empresa possua controle de seus processos

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Test form para certificação G7

de reprodução, de forma a controlar as variáveis do processo, evitando que os valores encontrados mudem constantemente. Para isso é necessário que as chapas enviadas para a impressão estejam linearizadas e bem reveladas, sem resíduo de camada no contragrafismo (velatura), e que a máquina esteja bem ajustada mecanicamente, de preferência o mais próximo possível do indicado pelo fabricante. Quanto à tinta e ao substrato, deve-se evitar ao máximo trocar de fornecedor constantemente, pois isso fará com que os valores de gris encontrados no Test Form impresso anteriormente não sejam mais válidos. Ao final da impressão do Test Form, é importante que seja guardado o valor de densidade das tintas utilizado para imprimi-lo, porque esse valor de densidade se tornará padrão para a impressão dos próximos trabalhos. Se a densidade não for seguida, o balanço do gris também será afetado, o que provocará uma mudança no tom do gris e, dessa forma, um desequilíbrio no seu balanceamento. Quando olhamos para as normas internacionais relacionadas à reprodução de cores e métodos de controle de processo, como a metodologia G7, observa-se que o gris é considerado um ponto-chave na reprodução de uma imagem impressa, pelo fato de ser um indicativo de que o processo de impressão está com suas variáveis controladas.

Nessa situação, apenas precisamos nos preocupar com a densidade do preto durante sua impressão. É ela que poderá prejudicar a reprodução desse gris, deixando-o mais carregado ou mais “lavado”. Na maioria dos Test Forms existe algum elemento que permite que o impressor faça um comparativo visual e colorimétrico do gris formado pela sobreposição de C, M, Y em relação ao gris formado apenas pelo preto. Tal comparativo pode auxiliar o impressor a verificar visualmente, durante a impressão, o quanto o tom do gris impresso está equilibrado/neutro ou não em relação ao gris formado apenas pelo preto. De forma geral, o gris é um importante elemento de controle que deve ser levado em conta durante a reprodução de uma imagem. Um balanceamento desequilibrado pode causar sérias interferências na reprodução das cores, enquanto o balanceamento do gris feito de forma correta possibilita a reprodução de imagens com qualidade.

RODRIGO VENTURINI SOARES é técnico em pré-impressão da Escola Senai Theobaldo De Nigris.

APENAS PRETO

A terceira e última condição na formação do gris é quando ele é formado apenas pelo preto. Pode-se dizer que ele é o autêntico gris neutro, pois não sofre nenhuma interferência de outra cor, tendo apenas o substrato para influenciar o resultado.

Elemento de comparação entre gris formado por preto (K) e gris formado por CMY

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SPINDRIFT

Espalhe a mensagem da sustentabilidade Laurel Brunner

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ssociações do setor de impressão, de editores, de autores e de jornalistas também têm que fazer sua parte pelo meio ambiente. Mas poucas entidades têm qualquer tipo de política coerente quando se trata de apoiar as aspirações dos membros que desejam associações mais “verdes”. Os sites dessas organizações fazem tentativas superficiais, porém fica claro que muitas entidades da indústria, como do setor de jornais ou editorial, não têm a menor ideia da mensagem ou orientações ambientais que devem passar a seus associados. Precisamos de posicionamentos ambientais específicos do setor gráfico para gerenciar o impacto ambiental e a sustentabilidade, e eles devem cobrir as preocupações comuns às diversas associações do setor, ajustadas para que sejam significativas para os diferentes interesses de seus membros. Toda a divulgação de políticas ambientais deve incluir um checklist ambiental e fornecer um ponto de partida sensato sobre como reduzir os impactos ambientais negativos. Além disso, seria muito bom que tivessem também informações básicas para a orientação de seus membros. No topo da lista deveria estar o aprimoramento da gestão de resíduos em toda a cadeia de

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suprimentos, com sugestões de como atender aos três Rs: Reduzir, Reutilizar, Reciclar, a fim de se reduzir os desperdícios. Para o reuso de jornais impressos, por exemplo, há muitas opções, como embalagem para armazenamento ou transporte, papel de parede com as primeiras páginas favoritas, compostagem, isolamento térmico e reciclagem. Para livros, as mesmas ideias se aplicam, mas como os livros possuem um conteúdo menos perecível que os jornais é interessante nos concentrarmos na sua reutilização. Compartilhar livros com amigos, doá-los a escolas, hospitais e casas de repouso, deixar alguns nas estações de metrô, trem e ônibus para ajudar os viajantes entediados a passar o tempo. Eles podem até ser transformados em esculturas ou em alguma outra forma de expressão artística. O ponto aqui é que as associações da indústria gráfica e suas cadeias de suprimentos assumam uma posição de liderança, compartilhem ideias e incentivem seus membros a protagonizarem a diminuição do impacto ambiental dessa indústria. A diferença pode ser considerável a ponto de encorajar mais pessoas a usarem a mídia impressa em vez da mídia eletrônica. Saber que se está utilizando uma mídia sustentável pode fazer uma enorme diferença

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consumo de energia operacional de dispositivos de impressão digital e a ISO 21632, que faz o mesmo, mas inclui modos de transição e relacionados. O TC130 da ISO deve publicar até o final do ano a norma para o cálculo da pegada de mídias eletrônicas, a ISO 20294. As associações que servem os membros das cadeias de fornecimento da indústria gráfica podem assumir a liderança em nome de seus membros. O impacto ambiental da mídia é algo que há muito prestamos pouca atenção. Um cuidado maior seria muito bem-vindo e incentivaria uma aceitação mais ampla das iniciativas de sustentabilidade e uma agenda positiva na liderança e orientação dos membros das associações, podendo até ajudar a melhorar a visibilidade dos produtos impressos pelo grande público. Tradução autorizada de texto publicado no site Spindrift em 20 de março de 2019, publicação produzida pela Digital Dots, empresa de consultoria na área gráfica.

Nós espalhamos!

em como as pessoas investem em conhecimento e entretenimento. Tudo começa com os três Rs! Existem alguns poucos países ao redor do planeta onde as associações da indústria gráfica fornecem recomendações para os membros para ajudá-los a lutar em prol da sustentabilidade ambiental. Isso vale para grupos que apoiam gráficas, editores, autores, ilustradores, designers, jornalistas e agências que produzem livros, embalagem, jornais e revistas ou o que for. Todos nós devemos fazer mais e as associações precisam de uma política coerente para ajudar seus membros a gerenciar os impactos ambientais na cadeia de suprimentos. As declarações de política ambiental das associações devem também obter e divulgar ferramentas para avaliar as emissões de CO 2 associadas a um projeto e, se possível, minimizá-las por meio de aumento de eficiência de processo. Isso inclui o método de impressão e atividades associadas, como revisão e gerenciamento de cores, para diminuir retrabalhos. Os membros da entidade devem considerar os prós e contras da impressão digital versus convencional com base no tamanho da tiragem, por exemplo. Se o projeto for para entrega online, as emissões associadas à mídia eletrônica, bem como o uso da impressão, também devem ser consideradas. A palavra impressa não tem emissões além daquelas associadas à sua produção, mas o método de impressão e os materiais usados envolverão emissões. A quantificação das emissões pode seguir metodologias de cálculo empíricas ou racionais e universalizadas. Para isso podem ser usadas ferramentas formais como a ISO 20690 para calcular o

As questões ambientais fazem parte do escopo da ABTG há tempos. Desde eventos dedicados e cursos específicos como os realizados em junho – sobre produção mais limpa e resíduos perigosos –, até palestras e workshops dentro de atividades mais amplas, o tema é discutido constantemente na entidade. Mas sempre é possível fazer mais. Hoje faz parte da ABTG a campanha mundial Two Sides, criada em 2008 com o objetivo de promover a produção e o uso responsável da impressão e do papel, além de esclarecer equívocos comuns sobre os impactos ambientais da utilização desses recursos. Se você deseja tornar a sua gráfica mais “verde”, entre em contato com a ABTG!

Você sabia... C

O papel é sustentável, reciclável, biodegradável. No Brasil se recicla 67% do papel consumido1.

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ANAP, 2018 - 2IBÁ, 2018.

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Fabricar papel não prejudica matas nativas. 100% do papel fabricado no Brasil vem de árvores plantadas para este fim2. Todos os dias no Brasil são plantados o equivalente a cerca de 500 novos campos de futebol de florestas para a produção de papel e outros produtos2. O Brasil tem 7,8 milhões de hectares de florestas plantadas. As indústrias que usam essas árvores conservam outras5,6 milhões de hectares de matas nativas2. Há ótimas razões para Acesse www.twosides.org.br e descubra porque imprimir é sustentável!

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TENDÊNCIA

Indústria 4.0: oportunidade ou ameaça?

Juliana Coelho de Almeida

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umento da produtividade, redução de custos e desperdícios, melhoria da qualidade, controle de processo e, claro, maior lucro, são metas que fazem parte da cartilha de todo empresário e itens que figuram entre os benefícios da Indústria 4.0. Para melhor compreender o que é a Indústria 4.0, também conhecida como a 4a Revolução Industrial, vale uma viagem no tempo. Inovações tecnológicas têm impactado o modo de produção e definido novas eras. A 1a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII , foi impulsionada pelo uso do carvão como fonte de energia e pela máquina a vapor, que permitiu a mecanização de tarefas até então manuais e a drástica redução dos tempos de fabricação. A 2a Revolução Industrial teve início na primeira metade do século XIX e avançou pelo século XX . A utilização do petróleo e da energia elétrica, o desenvolvimento de novos meios de comunicação - telégrafo, rádio, telefone e televisão -, de novos meios de transporte, como o avião e o automóvel, do antibiótico e de novas vacinas foram algumas das descobertas e invenções que caracterizaram essa etapa. A busca por maiores lucros, em um cenário de constante mecanização, culminou na especialização da mão de obra para a produção em série. Linhas de montagem para a produção semiautomatizada, com operadores responsáveis por tarefas especializadas e repetitivas, caracterizaram o modelo de fabricação da 2a Revolução Industrial, conhecido como Fordismo. Esse modelo foi dominante até meados da década de 1980 e foi o responsável pelo barateamento dos produtos, pela produção em série e pelo crescimento econômico registrados nesse período. Em meados do século XX , a indústria vivenciou sua 3a Revolução, caracterizada pelo uso da energia nuclear, da robótica, do computador pessoal e da internet. Os resultados têm sido a massificação dos produtos industrializados e, principalmente, a melhoria de sua qualidade, fato desconsiderado nas revoluções anteriores, quando a quantidade produzida era mais importante do que a qualidade do que era fabricado.

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A 4a Revolução Industrial - ou a Indústria 4.0 – baseia-se na inteligência artificial, na internet das coisas e na nanotecnologia. O objetivo é automatizar não apenas atividades repetitivas, mas dotar as máquinas da capacidade de julgar e tomar decisões, atributos até então característicos apenas do ser humano. Ficção científica? Nem tanto… MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES

Já somos atendidos por robôs quando, por exemplo, solicitamos uma segunda via de fatura. Cursos online são ministrados também por sistemas informatizados, sem a necessidade de um professor. Fazer o check in online e despachar a própria bagagem em um terminal automático, após pesá-la e etiquetá-la, tudo isso já acontece. Mais comum ainda é a busca em sites de pesquisa ou a elaboração de mensagens de texto por comando de voz. O dispositivo reconhece seu idioma e sotaque! Casas comandadas pelo celular, carros que dirigem sozinhos, máquinas de lavar que detectam o nível de água necessário para o enxágue, chips subcutâneos que liberam a dosagem adequada de medicamento e aplicativos que reconhecem a voz em um idioma e fazem a tradução para outro, permitindo a comunicação em qualquer lugar do mundo, são todos produtos da Indústria 4.0 e presentes no dia a dia de grande parte da população. Na área gráfica também existem inúmeros exemplos da adoção da Indústria 4.0 - serviços online, viscosímetros automáticos, workflows, sistemas de vídeo-inspeção ativos, softwares com ajustes de correção automática, impressoras que se ajustam a partir do escaneamento da prova do material a ser impresso, tintas formuladas com base em nanotecnologia que atribuem ao impresso características especiais, embalagens inteligentes que indicam a variação de umidade, temperatura e vencimento do produto, rótulos que “conversam” com o consumidor utilizando-se de recursos de realidade aumentada, embalagens que percorrem o mundo todo e registram online o histórico de localização e condições de armazenamento, garantindo a integridade e segurança do produto e consumidor.

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Os benefícios de todas essas revoluções para a humanidade são inegáveis. Muitos questionam esses benefícios, mas é fato que as revoluções industriais, sustentadas pelo desenvolvimento científico, reduziram e muito os custos de produção, tornaram os produtos acessíveis a um número cada vez maior de pessoas, reduziram a mortalidade em todas as faixas etárias, ampliaram a expectativa de vida da população mundial, facilitaram a vida das pessoas otimizando tempo em diferentes tarefas, reduziram o tempo de produção e abriram o caminho para novas descobertas. Parece que o céu é o limite. Apesar de todos esses benefícios, nem todos os impactos das revoluções industriais foram positivos para a sociedade. Em meio a 4a Revolução Industrial, surge a preocupação com o futuro dos empregos para os seres humanos, impactados pela

automação de atividades que até há pouco somente pessoas conseguiam realizar. Muitos países já discutem soluções para evitar ou minimizar esse efeito nos empregos. Redução de jornadas de trabalho, maior tributação sobre empresas que automatizam suas produções eliminando postos de trabalho, renda complementar a todo cidadão para garantir poder de compra e crescimento da economia e criação de órgãos para regulamentar a extinção de postos de trabalho são ideias que figuram no rol de propostas de países que já estão se mobilizando e prevendo consequências dessa revolução na sociedade. JULIANA COELHO DE ALMEIDA é tecnóloga em Produção Gráfica pela Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica.

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NORMALIZAÇÃO

Mais uma ferramenta para a gestão da impressão de segurança

Fernando Bebiano

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gestão de processos de impressão de segurança fica muito mais eficaz sob a adoção de normas que estabelecem os requisitos mínimos para atendimento às necessidades das gráficas e de seus clientes. Quando se fala em gerenciamento de processos de impressão de segurança, o cerne é a redução ao máximo dos riscos de violação da segurança empresarial. A ISO 14298:2013 - Tecnologia gráfica - Gerenciamento de processos de impressão de segurança veio se somar à norma brasileira NBR 15.540. Ambas são assemelhadas e visam definir os requisitos mínimos para um sistema de gestão da segurança da gráfica e de toda a cadeia de valor relacionada. As duas normas focam os critérios que devem ser adotados para que a empresa possa garantir que possui gerenciamento de impressão de segurança. Buscar certificação na norma internacional torna a gestão

mais sólida. Permite, ainda, obter o alinhamento com exigências internacionais, com vistas à expansão de mercados para além das nossas fronteiras. Tanto a NBR 15.540 quanto a ISO 14.298 seguem o padrão do Anexo SL que foi desenvolvido pela ISO, International Organization for Standarlisation, para alinhamento dos critérios de desenvolvimento de normas, facilitando inclusive que se possa fazer uma certificação integrada. A ISO 14.298 aborda os elementos que devem fazer parte de um sistema de gestão de impressão de segurança, focando a segurança do produto, dos processos e meios de produção, instalações, segurança da informação, suprimentos e demais itens que visam atender as demandas do cliente. FERNANDO BEBIANO é consultor da Fractus Science e consultor técnico da ABTG

Itens que compõe a ISO 14298:2013 1.0. Escopo: define os resultados esperados do sistema de gestão 2.0. Referências normativas: quando aplicável, indica normas de referência ou publicações pertinentes a essa norma 3.0. Termos e definições: detalha as terminologias aplicáveis ao conteúdo da norma 4.0. Contexto da organização: visa compreender a organização e seu contexto, bem como as expectativas das partes interessadas e identificar questões internas e externas que podem impactar em seus resultados, contendo os seguintes subitens: 4.1. Compreendendo a organização e seu contexto 4.2. Compreendendo as necessidades e expectativas das partes interessadas 4.3. Determinando o escopo do sistema de gestão de impressão de segurança 4.4. Sistema de gestão de impressão de segurança 5.0. Liderança: visa assegurar o envolvimento da alta direção da empresa no sistema de impressão de segurança, definindo responsabilidades, disponibilizando recursos e integrando o sistema no processo de negócios principais da empresa, contendo os seguintes subitens: 5.1. Liderança e comprometimento 5.2. Política 5.3. Papéis, responsabilidades e autoridades da organização 6.0. Planejamento: estipula como as questões indicadas no item 4.0 serão tratadas através do planejamento dos riscos identificados, contendo os seguintes subitens: 6.3.Ações para enfrentar riscos e oportunidades 6.2. Objetivos de segurança e planejamento para alcançá-los 6.3. Planejamento do sistema de gestão de impressão de segurança 36 TECNOLOGIA GRÁFICA

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7.0. Suporte: aborda os requisites necessários para atingimento das metas e objetivos do processo de impressão de segurança, contendo os seguintes subitens: 7.1. Recursos 7.2. Competência 7.3. Sensibilização (consciência ou conscientização) 7.4. Comunicação 7.5. Informação documentada: 7.5.1. Geral 7.5.2. Criando e atualizando 7.5.3. Controle de informação documentada 8.0. Operação: trata tanto dos processos internos como terceirizados, com foco no planejamento, operação e controle dos processos necessários para atender aos requisitos de segurança 9.0. Avaliação de desempenho: visa determinar o que, como e quando as coisas são monitoradas, medidas, analisadas e avaliadas, contendo os seguintes subitens: 9.1. Monitoramento, medição, análise e avaliação 9.2. Auditoria interna 9.3. Revisão da gestão 10.0. Melhoria: aborda os modos de abordar as não conformidades e ações corretivas, bem como as estratégias para a melhoria em uma base contínua, contendo os seguintes subitens: 10.1.Não-conformidade, falhas de segurança e ações corretivas 10.2.Ações preventivas 10.3.Melhoria contínua Anexo A: Determinação dos requisitos de segurança relacionados ao sistema de gestão de impressão de segurança.

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TUTORIAL

Mara Cristine Aguiar

Bem na fita

Guia completo dos formatos de imagem para as redes sociais mais populares.

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importância de se ter um perfil nas diferentes redes sociais não é mais novidade. Estar presente nas mídias sociais garante a visibilidade da sua empresa, produto ou serviço. A produção de conteúdo com imagens criativas e de qualidade é fundamental para o sucesso do seu marketing digital, sem contar que o tamanho e posicionamento das imagens trazem destaque para o anúncio, tornando o seu conteúdo mais atraente, ajudando, consequentemente, no alcance do público-alvo. A preocupação com a qualidade da imagem não vale somente para a mídia impressa. Na mídia digital não é diferente! Devemos estar atentos a alguns detalhes técnicos das imagens a serem utilizadas nas redes sociais como modo de cor, resolução e formato de arquivo. Porém, principalmente o tamanho (dimensão) das imagens varia de acordo com a rede social

onde a campanha será veiculada. Por isso, é fundamental conhecer todos os tamanhos de imagens de acordo com a rede social e objetivo da campanha. Se a dimensão da imagem varia bastante, a resolução, modo de cor e formato de arquivo não mudam. As imagens podem ser produzidas em aplicativos de imagens bitmaps ou vetoriais, pois, ao finalizar o arquivo, devem ser salvos sempre com a configuração a seguir: ◆◆ Resolução: 72 dpi (resolução de tela) ◆◆ Formato de arquivo: png (mais indicado) ou jpeg ◆◆ Modo de cor: RGB Vale lembrar que as plataformas de mídia social estão sempre sendo atualizadas, lançando recursos e formatos diferentes, o que significa que você deve acompanhar as mudanças poder extrair ao máximo as vantagens do marketing social. Confira a seguir um guia com os tamanhos de imagens das redes sociais mais populares no Brasil.

Configuração ao criar novo documento no Adobe Photoshop: resolução, modo de cor e tamanho da imagem

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facebook

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aréa de segurança para smartphones 64px

O Facebook é a rede social mais popular no Brasil e no mundo e a que tem mais subcategorias de imagens a serem consideradas. É importante decidir antecipadamente qual imagem você está usando, onde e por quê. Se você optar por um anúncio impulsionado (pago), fique atento. O Facebook busca impedir que os anunciantes sejam excessivamente promocionais ou com spam. Por isso, a imagem do anúncio não pode conter mais de 20% de texto. O excesso pode impedir a aprovação pelo Facebook

Todos os tamanhos de imagem do Facebook PÁGINA

1200px

628px

imagem compartilhada com link

Imagem da capa: 820 x 312 px Foto de perfil: 180 x 180 px Imagem compartilhada: 1200 x 630 px Imagem compartilhada com link: 1200 x 628 px

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1200px imagem compartilhada

pinterest

FACEBOOK

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Todos os tamanhos de imagem do Linkedin EMPRESA

imagem compartilhada imagem compartilhada com link

Imagem da capa: 1536 x 768 px Foto de perfil: 400 x 400 px Imagem compartilhada: 1200 x 628 px Imagem compartilhada com link: 1200 x 628 px

linkedin

twitter

70px 1500px 360px 500px

470px

236px sem limitação para altura PIN

165px

70px

Todos os tamanhos de imagem do Twitter

Imagem da capa: 1500 x 500 px Foto de perfil: 400 x 400 px 100px Post com imagem: 200px 900 x 450 px ou 1080 x 1080 px 100px

400px

165px

aréa de segurança para smartphones

200px

225px

aréa não segura 400px

curtos, o Instagram tornou-se um dos canais de marketing de mídia social mais eficazes nos últimos anos, com mais de um bilhão de usuários registraimagem compartilhada dos. No Instagram deve-se manter o texto limitado às legendas e focar no que a plataforma é conhecida: imagens, por isso a qualidade é essencial! 1200px

instagran

400px

banner de empresa

1280px

pinterest

INSTAGRAM

768px

220px

800px

400px 800px

ebook

1200px

magem compartilhada Plataforma baseada em imagens, histórias e vídeos com link

1440px

640px

TWITTER

Conhecido pela sua dinâmica em tempo real, o Twitter é uma ferramenta extremamente popular de atendimento ao cliente e experiência para empresas, sendo assim um ótimo lugar para os clientes potenciais fazerem perguntas e conhecerem o perfil da sua empresa. Para clientes B2B, você pode usar hashtags, tópicos de tendências relevantes e 820px links para direcionar tráfego para seu website ou 640px outras plataformas de mídia social. Sua foto do perfil ficará visível em seu perfil, em aréa segurança seudefeed de notícias e ao lado de312px um link na caipara xa smartphones “Quem seguir”. A maioria das empresas usa isso como um local para seu logotipo, porque ele é visto praticamente64px em todos os lugares: quando você twitta, quando outros retweetam seu tweet, quando seu retweet é retweetado, e assim por diante.

180px

400px

400px

ão segura

Principal rede para networking de profissionais, também é um recurso para as empresas se conec70px tarem com outras empresas. Você pode escolher 1500px entre um perfil pessoal e uma página de negócios (ambos com opções gratuitas ou pagas). O Linkearéa de segurança 360px 500px para dIn smartphones é uma excelente oportunidade para mostrar a cultura e a personalidade de sua empresa por meio de vídeos, blogs e fotos 70px

youtube linkedin

LINKEDIN

VOL. II  2019  TECNOLOGIA GRÁFICA

capa das 820px pastas

640px

39

25/06/2019 21:18


16

pint

banner de empresa

768px

566px 70px

1536px Todos os tamanhos de imagem do Instagram 640px

1080px 400px

vertical

628px

1080px imagem compartilhada

1350px

imagem compartilhada 1080px com link

1080px

horizontal quadrado

stories

820px

Fotocompartilhada vertical: imagem comx 1350 link px 1080 Stories: 1080 x 1920 px

312px

Todos os tamanhos de imagem do Pinterest64px

O Pinterest é uma plataforma útil para chamar a atenção, compartilhar infográficos e direcionar o tráfego, podendo ser vinculado a seus blogs, artigos e websites. Essa é uma das poucas plataformas que não tem uma foto de capa, então a apresentação da sua empresa depende muito da sua foto de perfil.

pinterest

Foto de perfil: 165 x 165 px PIN: 236 px e sem limitação para altura 1200px Capa das pastas: 200 x 200 px

PINTEREST 165px

165px

100px

YOUTUBE

236px O YouTube é uma rede social de compartilhamensem to de vídeo que é acessada por usuários na maior limitação variedade de dispositivos, incluindo tablets, telefopara altura nes, computadores e televisões. Por isso, é importante ter imagens que sejam exibidas corretamente em todos os dispositivos. É um ótimo lugar para PIN se conectar com sua base de fãs, com mais de 1 bilhão de usuários únicos por mês.

PIN

0px 2560px

800px

800px180px

1440px

180px

566px

vertical

1080px 1080px

40 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2019

quadrado

1920px

Imagem do canal: 1080px 2560 x 1440 px Foto do canal: 800 x 800 px vídeo miniatura: 1280 x 720 px

horizontal

1350px

vídeo miniatura

720px

Todos os tamanhos de imagem do Youtube 1280px

200px

capa das pastas

1080px Fontes: The Partner Marketing Group Mainstreehost 180px Rock Content

1080px

180px

capa das pastas

200px

200px

1080 566px

MARA CRISTINE AGUIAR é instrutora de pré-impressão na Escola Senai Theobaldo De Nigris.

1080p

stories 1080px x

1200px

630px

236px

100px

imagem compartilhada com link

instagran

180px

aréa de segurança para smartphones

sem imagem compartilhada limitação para altura

youtube instagran

Foto/vídeo banner de empresa quadrado: 1080 x 1080 px 1200px Foto/vídeo horizontal: 1080compartilhada x 566 px imagem

640px

180px

TG106-TutorialBB.indd 40

628px

1920px

1200px

220px

Foto de perfil: 180 x 180 px

200px

400px

400px

linkedin

400px

180px

470px

220px 360px 500px 1080px

aréa de segurança para smartphones

aréa não segura

225px

instagran twitter linkedin

400px

180px

70px

640px 1500px

400px

200px

100px

Baixe a tabela completa dos formatos de imagens para redes sociais

1536px

628px

px

capa das pastas

PIN

facebook

px

100px

200px

sem limitação para altura

pinterest

0px

236px

horizonta

25/06/2019 21:18



CURSOS CURSOS ABTG 2019 Formação de líderes de produção Produtividade no chão de fábrica Cristina Simões Data: 6 a 8 de agosto Como atingir o sucesso em projetos de sinalização e decoração de veículos Eduardo Yamashita Data: 24 de agosto Gráfica 4.0 - Os desafios da gestão integrada na indústria gráfica Marcelo Ferreira Data: 3 de setembro

Formação de inspetores de qualidade Marcia Biaggio Data: 17 a 19 de setembro Sustentabilidade na produção gráfica para a gestão do negócio Marcia Biaggio Data: 24 a 26 de setembro

Valores dos cursos: Associados = R$ 360,00 Não associados = R$ 460,00 Estudante = R$ 240,00

Inscrição: www.abtg.org.br/ *Curso com valor diferenciado Para mais informações entre em contato: abtg@abtg.org.br ou (11) 2797-6700

Saiba mais, acesse: abtg.org.br

CURSOS SENAI 2019 Curso

Carga Horária

Data de início

Data de término

Artios CAD

40 horas

20 de julho

17 de agosto

Conservação de livros e documentos

40 horas

06 de agosto

28 de agosto

Design Gráfico Editorial

80 horas

29 de julho

10 de setembro

Edição de vídeos com Adobe Premiere

40 horas

20 de julho

17 de agosto

Excel

40 horas

23 de julho

14 de agosto

Excel Avançado

40 horas

20 de julho

17 de agosto

Fotografia Digital

40 horas

23 de julho

04 de setembro

Ilustrator

40 horas

20 de julho

17 de agosto

Impressão offset em máquina quatro cores

60 horas

20 de julho

14 de setembro

Impressor de Corte e Vinco Automático

80 horas

22 de julho

04 de setembro

Impressor de Serigrafia

64 horas

20 de julho

14 de setembro

Impressor Flexográfico Banda Estreita

160 horas

20 de julho

21 de dezembro

Indesign

40 horas

24 de agosto

28 de setembro

Meio Oficial Impressor Flexográfico Banda Estreita

80 horas

20 de julho

28 de setembro

Meio Oficial Impressor Flexográfico Banda Larga

80 horas

20 de julho

28 de setembro

Meio oficial impressor offset em máquina monocolor

60 horas

22 de julho

22 de agosto

Orçamento de serviços gráficos

40 horas

20 de julho

17 de agosto

Restauro e Conservação de Acervos em Papéis

120 horas

03 de agosto

14 de dezembro

CURSOS SENAI – Para inscrição é neces‑ sário apresentar, para simples conferência, cópias ou originais dos seguintes documen‑ tos: histórico ou certificado do ensino fun‑ damental ou médio (conforme requisito de acesso), RG, CPF, comprovante de re‑ sidência e comprovante do pré‑requisito. Alunos menores de idade deverão compa‑ recer para matrícula acompanhados por responsável. 42 TECNOLOGIA GRÁFICA

TG103_Cursos.indd 42

O pagamento dos cursos livres pode ser divi‑ dido no cartão de crédito ou boleto bancário.

Escola Senai Theobaldo De Nigris

O Senai reserva‑se o direito de não iniciar os cursos se não houver número mínimo de alunos inscritos.

Rua Bresser, 2315 - (Moo­ca) 03162-030 São Paulo -SP Tel. (11) 2797.6333 - Fax: (11) 2797.6307

A programação, com as datas e valores, pode ser alterada a qualquer momento pela escola. A Escola atende de 2ª a 6ª-feira, das 8h às 21h, e aos sábados das 8h às 14h.

Para mais informações: senaigrafica@sp.senai.br www.sp.senai.br/grafica

VOL. II  2019

15/06/2019 17:30


43TG106 - FIC.indd 13

17/06/2019 16:51



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