Escritores Brasileiros Contemporâneos - n. 18 - Dezembro/2020

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O Teatro de Papel Japonês

nº.18

(NHK). Posteriormente, vieram os mangás. O contador (gaito kamishibaiya) monta o teatrinho (butai) em uma estrutura fixa, que pode ser tripé, bicicleta apoiada. Depois, bate dois pedaços de madeira (hyoshigui) chamando pessoas para ver, vender doces e passa a contar a história. Com roteiro (storyboard), histórias são contadas à medida em que são trocadas as cenas mostradas em papel até o final, em interação constante entre o contador e o público. No mundo há obras em diversos países e idiomas. Em japonês, o “Kamishibai”, de Mutsuki Arata, “Omoide Kamishibai”, de Yoshii Fumito e “The Kamishibai”, de Tadashi Sugiura, apresentam o teatro

Escritores brasileiros contemporâneos

Ainda permanece na Cultura Japonesa, além das lendas (densetsu) e contos de fadas (hanashi banashi) e outras formas de contação de histórias, o teatro de papel (do japonês “kami”, papel; e “shibai”, teatro). Conhecido como Kamishibai, é ainda mantido no Brasil e em outros países com bastante variedade (até para os negócios, como “storyboard”). Tem origem no século XII com os monges budistas, que passavam oralmente seus ensinamentos nos rolos de papel (emakimono). No final da década de 1920 surgiram os gaito kamishibaiya e o auge foi após a Segunda Guerra Mundial até 1953, quando surgiu a primeira emissora de televisão japonesa

Dezembro/2020

Luiz Negrão

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