Responsividade
A
As interfaces digitais operam sob várias formas influenciando o espaço construído, proporcionando diferentes conformações espaciais . Esses sistemas podem promover mudanças de natureza topológica, tipológica e tectônica . Alterando e redefinindo funções, percepções espaciais, temporalidades, e experiências (JAMES e NAGASAKA, 2011) .
arquitetura responsiva é aquela com a capacidade de alterar sua forma em resposta a condições ambientais e interferências humanas (HENRIQUES, 2015) . Essa nova modalidade de espaços, desafia a natureza estática da arquitetura tradicional, possibilitando transformações que diversificam e enriquecem as experiências do usuário no ambiente . A característica maleável, fugaz e líquida das relações socioeconômicas contemporâneas, pautada na diversidade, transformações aceleradas e condições efêmeras, convoca uma arquitetura dinâmica e adaptativa . Por isso o tema responsividade no espaço construído se mostra tão pertinente . Além disso, acompanha a progressiva utilização das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC’s) presente em grande parte das relações produtivas e cotidianas, trazendo-as para o âmbito da arquitetura .
Em parte da literatura, os conceitos de arquitetura responsiva e arquitetura interativa aparecem como sinônimos . Alguns autores, no entanto, diferenciam essas duas expressões, tratando a arquitetura responsiva como um sistema que necessita de estímulos exteriores para obter uma resposta . Nesses termos, a arquitetura interativa se apresenta como uma instância da responsividade, acrescida de um “diálogo de aprendizado entre usuário e sistema, podendo este ser criado também a partir de diversas
Imagem 4: Funcionamento típico de sistema responsivo e de instalação multimídia (retirado de JAMES e NAGASAKA, 2010)
20