Body Movies DESCRIÇÃO: Retirada do site do artista “Body Movies transforma o espaço público com projeções interativas que medem entre 400 e 1.800 metros quadrados. Milhares de retratos fotográficos, anteriormente tirados nas ruas da cidade-sede, são mostrados por meio de projetores controlados por robôs . Porém, os retratos só aparecem dentro das sombras projetadas dos transeuntes, cujas silhuetas podem medir entre dois e vinte e cinco metros dependendo da distância ou proximidade das potentes fontes de luz posicionadas no solo . Um sistema de rastreamento por videovigilância aciona novos retratos quando todos os existentes forem revelados, convidando o público a ocupar novas narrativas de representação . A gravura de Samuel van Hoogstraten "The Shadow Dance" (Rotterdam, 1675) é a principal fonte de inspiração para este trabalho ( . . .) Body Movies tenta usar mal as tecnologias do espetacular para que possam evocar uma sensação de intimidade e cumplicidade em vez de provocar distância, euforia, catarse, obediência ou admiração” (LOZANO-HEMMER, tradução nossa) . Autor: Rafael Lozano-Hemmer Exibições / Ano: Warsaw, Polônia / 2011 . Québec, Canada / 2008 . Wellington, Nova Zelândia / 2008 . Hong Kong / 2006 . Duisburg, Alemanha / 2003 . Lisboa, Portugal / 2002 . Linz, Austria / 2002 . Liverpool, Reino Unido / 2002 . Rotterdam, Países Baixos / 2001 . . DISCUSSÕES: No projeto, a espacialidade se constrói em função dos corpos no espaço . Chama a atenção o aspecto teatral da obra: os pedestres passam a ser performers ao se movimentarem e projetarem suas sombras na parede; ao mesmo tempo são expectadores ao contemplarem as movimentações dos outros interagentes . Exemplifica a metáfora que Suurenbroek (et al, 2019) disserta ao tratar dos “domínios públicos”, onde os usuários interagem uns com os outros nos espaços e (inconscientemente) mostram uns aos outros quem são por meio de seu comportamento, roupas e outras práticas simbólicas, conformando esse espectador-performer . A instalação também confunde as noções de escala humana, aproximando o homem da escala dos edifícios .
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