Jornal VivaCidade Ed.202 abril 2023

C.C EMPORIUM PLAZA- RUA 25 DE ABRIL, 332 (CP 4420-356), GONDOMAR Opticalia Parque Nascente Em Gondomar ( Rio Tinto)

Parque Nascente, Praceta (Cp 4435-182), Gondomar ( Rio Tinto )

José Ângelo Pinto

Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT

Estimados Leitores,

Um parvo é sempre um parvo. Não adianta ser promovido a presidente deste ou daquele organismo; não adianta ser candidato político a este ou àquele município, quando se é parvo aos 30 anos ainda se é muito mais aos 50.

Um parvo dificilmente se enxerga a ele próprio. Acha que tudo o que de mal lhe acontece — e são muitas coisas, pois um parvo é difícil vir a ser um ganhador foi por culpa de terceiros e que ele (ou ela, também há muitas parvas) nunca tem culpa de nada pois foram os outros aqueles que ele gostava de ser que lhe provocaram os infortúnios.

Um parvo vai sempre discutir os cêntimos em vez de discutir a estratégia e de promover o desenvolvimento. Vai transformar as instituições em que possa ter algum poder para serem governadas pelos contabilistas (nada contra os contabilistas, apenas temos que ter a certeza de que estão a fazer o trabalho deles e não a condicionar para onde a organização deve ir) em vez de o serem pelos estrategas. Vai procurar obter prazer pela discussão se este ou aquele euro foi bem registado e contabilizado e não se os objetivos do investimento fazem sentido e são executáveis.

É por isso que um ditado antigo, atribuído a George Calin, diz que não adianta discutir com um parvo, pois ele leva a discussão para o seu próprio nível, no qual tem uma enorme experiência e onde ganha. Já Mark Twain dizia Never argue with a fool, onlookers may not be able to tell the difference.; ou seja, não discutas com um parvo pois quem está a ver pode não conseguir dizer a diferença.

Os parvos nas redes sociais são especialmente perigosos. Porque a argumentação parva que usam, para ser contrariada ou contestada obriga a um esforço que as pessoas não parvas não conseguem ter; pois têm mais o que fazer, e um parvo, por definição, tem todo o tempo do mundo e a motivação que a parvoíce lhe dá para promover uma boa discussão, especialmente se for on-line, em direto, e se houver muitos seguidores; muito melhor.

É por isso que os programas de representação da realidade (Reality Shows) gostam especialmente de ter parvos dentro das casas de onde são televisionados, pois alguns parvos garantem boas argumentações e promovem audiências das pessoas que gostam de assistir a uma boa parvoíce. Note-se que a maior parte destas pessoas não são nada parvos; apenas gostam de assistir aos outros a serem.

Esperanças de que um parvo possa deixar de ser parvo ao longo dos anos são ténues. Ao longo do tempo, o nível de parvoíce costuma aumentar, principalmente quando o parvo foi sucessivamente exposto a cargos ou funções para as quais não estava preparado e nas quais, por comparação com os seus antecessores, facilmente se percebe que ultrapassou com velocidade estonteante o princípio de Peter e que não tem capacidade, conhecimento, experiência e savoir faire para as funções para que foi empurrado.

Para os não parvos é fácil de perceber. Basta ver a notoriedade e capacidade de mobilização que a organização tinha antes do parvo lá chegar e as que tem depois de ele sair, porque, inevitavelmente, o parvo depois de dar cabo do que lá existia vai-se embora, culpando sempre o resto do mundo pela sua incapacidade e ineficiência e que a culpa de tudo o que de mal lhe acontece é sempre dos outros. E raramente sai por a Lei o obrigar a sair, sai porque sabe que a organização não aguenta mais um mandato da sua pessoa e porque aquilo que sabe fazer já fez. Que venha agora um conhecedor, experiente e que não seja parvo procurar juntar os cacos que o parvo deixou.

Claro que, felizmente, também há o dizer popular que vozes de burro não chegam ao Céu.

Distinguir parvos de burros é uma tarefa difícil que deixo à inteligência dos nossos leitores. ■

PRÓXIMA EDIÇÃO 25

SUMÁRIO:

Breves: Página 4

Sociedade: Página 6 a 34

Destaque: Página 24 e 25

Entrevista: Página 32 e 33

Cultura: Página 36

Desporto: Página 38 a 42

Empresas e negócios: Página 43 e 44

Opinião: Página 46 e 47

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POSITIVO

Município de Gondomar cria certificação para a ourivesaria e joalharia do concelho.

NEGATIVO

Gondomar continua a ser alvo de vandalismo noturno, com incêndios a contentores, caixotes do lixo danificados, paredes vandalizadas e sinais de trânsito grafitados.

Viva Saúde Paulo Amado*

Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

*MédicoEspecialistadeOrtopediaeTraumatologiaProfessorDoutoremMedicinaeCirurgia MestreemMedicina Desportiva Diretor Clínico da CLÍNICA MÉDICA DA FOZ – PORTO ( 226178917) Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HOSPITAL LUSÍADAS - PORTO Vice Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé Membro do Council Europeu do Pé - EFAS CLÍNICA DESPORFISIO – EDIFICIO RIO TINTO I RIOTINTO

DIABETES QUAIS OS CUIDADOS E PREVENÇÃO Pé Diabético

Estimados leitores, esta semana irei ao Porto Canal falar neste tema que muitas vezes esquecido, mas que cada vez tem maior relevo nas nossas consultas de Clinica Geral e mesmo de Ortopedia. Não procuro nesta crónica fazer uma descrição exaustiva do que constitui uma das doenças crónicas mais frequentes na população, A DIABETES, mas tão somente chamar atenção de aspectos nesta doença que devemos ter em mente, doença essa com mais de um milhão de pacientes na nossa população. Em primeiro lugar, deve ser o aspecto da PREVENÇÃO. Devemos fazer analises ao sangue e urina regularmente, mínimo uma vez por ano dependendo da idade. A prevenção constitui um dos principais meios para evitarmos uma doença e a Diabetes é uma das quais dá melhor resultado, prevenir. Uma vez suspeitando da sua presença há que fazer um tratamento eficaz, e para isso tem de ter a orientação do seu médico de família, mas muito importante é o doente estar motivado para o seu tratamento. A Diabetes, não é um cancro, uma vez aparecendo pode ser reversível e curada, logo vale apena tratar-se. Hoje temos um conjunto de medicamentos e regras que temos de seguir. Os medicamentos, será a solução dada pelo nossos médicos, as regras são as orientações que nos dão que devemos seguir, tal como fazer exercício regularmente, alterar os nossos hábitos alimentares, etc. Em segundo lugar, é o TRATAMENTO. Tal como já referido, hoje dispomos de um arsenal terapêutico vasto e eficaz, com o qual devemos ter a máxima colaboração, podendo em muitos casos ter um tratamento eficaz. O médico de família constitui aqui um elemento fundamental ao qual devemos recorrer e com quem devemos colaborar. Lembrem-se que esta doença tem cura em muitos casos e depende muito de nós.

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FICHA TÉCNICA

Dentro da Diabetes o chamado Pé Diabético, constitui um dos principais efeitos nefastos desta patologia. A melhor maneira de o tratar é com a PREVENÇÃO. Como tal, é essencial vigiar os pés, mesmo sem dores e perante qualquer alteração nas unhas ou pele, com aparecimento de pequenas tumefações ou feridas, deve recorrer de imediato ao seu médico. É essencial esta vigilância para um bom tratamento, evitando dessa forma feridas que se podem tornar crónicas, acabando algumas vezes em amputações.

Finalmente tratar as sequelas da Diabetes, ou seja as COMPLICAÇÕES. Não vou enumerar as múltiplas complicações e sequelas, lembrando apenas os pés diabéticos principio de muitas amputações, a cegueira, insuficiência renal crónica, arterioesclerose, enfim um nunca acabar de doenças em consequência de uma Diabetes não controlada, que acreditem, muitas delas levando a uma péssima qualidade de vida e de sofrimento.

Mensagem final, para pensar, previnam-se da DIABETES, Até breve, estimados leitores ■

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INSCRIÇÕES PARA O TRAIL DAS FLORES AINDA ESTÃO A DECORRER

As inscrições, ainda, estão abertas para o Trail da Serra da Flores, que vai decorrer, em Medas, no próximo dia 14 de Maio.

Este Trail é composto por uma caminhada, com o valor de 9,50€, uma “cãominhada”, em parceria com a Clinica Veterinária do Taralhão, com um custo de 9,50€, um Mini Trail, de 11 km, com o valor de 13,50€ e um Trail de 21km, a 16.50€. Os valores da inscrição incluem banhos, o kit, uma sande de porco e bebida. Para se inscrever é através do site www.trailserradasflores.pt. ■

LOMBA RECEBE CONCENTRAÇÃO E BENÇÃO MOTARD

No dia 7 de Maio, a partir das 9h30, ocorrerá junto da Igreja Matriz de Santo António, na Lomba, uma concentração e benção de motas e motorizadas, seguido de um passeio pela freguesia da Lomba. ■

ASSOCIAÇÃO REFORMADOS DE MEDAS CELEBRA 25 ANOS

A Associação Reformados de Medas celebrou, junto dos seus associados, o 25º aniversário de existência. A cerimónia contou com a presença da Vereadora da Coesão Social, da Câmara Municipal de Gondomar, Cláudia Vieira e do Presidente da União Freguesias de Melres e Medas ,José Paiva. ■

MELRES PROMOVEU SÁBADO MUSICAL

O auditório Clotilde Mota, em Melres, foi palco, a 15 de Abril, do Concerto de Início de Época da Banda Musical de Melres. No mesmo dia, na Igreja Matriz de Melres, celebrou-se o 47º Aniversário do Grupo Coral e Recreativo de Melres "Cantabile", que além do grupo aniversariante contou com a presença do Coro Masculino da Igreja da Lapa. ■

ROJÕES E PAPAS DE BAGUIM DO MONTE MARCARÃO PRESENÇA EM MONTALEGRE

A Confraria Gastronómica dos Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte vai participar no I Encontro Enogastronómico de Montalegre, que se vai realizar nos próximos dias 21, 22 e 23 de abril. Irão ser confeccionados os famosos Rojões e Papas de Sarrabulho à Moda de Baguim do Monte. O serviço desta iguaria vai ser feito em louça personalizada que poderá ser adquirida no final. A entrada é livre. ■

MUNICÍPIO DE GONDOMAR

PROMOVE CAMINHADAS E PASSEIOS DE BTT

O Município de Gondomar, em parceria com várias colectividades, irá promover as seguintes caminhadas: a 30 Abril, no Parque Urbano Rio Tinto (5km) ; 7 Maio, Junta Freguesia de Melres (9km); 21 Maio, Museu Mineiro S.Pedro da Cova (8km). Já os passeios de BTT terão lugar nos dias 25 Abril, na Sede do Zebreirense, e 1 de Maio, no Multiusos de Gondomar. ■

As partidas destas caminhadas e passeios de BTT são pelas 9h30, nos locais assinalados. As inscrições devem ser feitas para cm-gondomar.pt

FÂNZERES RECEBE 2° WORKSHOP DE ORQUÍDEAS

A União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova organiza o 2º workshop, a 29 de abril, pelas 10h00, na Junta de Freguesia de Fânzeres, de "Orquídeas Dendrobium no seu jardim”, e terá como palestrante Graziela Meister, da Associação Portuguesa de Orquidofilia. A entrada é livre. ■

SÃO PEDRO DA COVA RECEBE EXPOSIÇÃO SOBRE O 25 DE ABRIL

A exposição de fotografia Re-Abril, de Hugo Tavares, foi inaugurada a 17 de abril. Esta mostra pretende que quem a visite vivencie e sinta o 25 de Abril, em período pandémico, com todas as restrições que nos foram impostas. A exposição estará patente até ao dia 31 de maio, na Junta de Freguesia em São Pedro da Cova. ■

JOVIM RECEBE PROVA DE ESGRIMA

O Pavilhão Municipal de Jovim recebe no próximo sábado, 22 de abril, o IV Circuito Nacional de Seniores de Esgrima. Este evento pretende implementar e divulgar a modalidade no concelho de Gondomar. A prova será realizada com uma co-organização da Associação Recreativa Valboense 1º Dezembro com a Federação Portuguesa de Esgrima. ■

FÂNZERES REALIZOU WORKSHOP DE LINGUAGEM GESTUAL

A Biblioteca de Fânzeres realizou, a 12 de abril, um workshop, para jovens, de linguagem gestual, com a colaboração da formadora Cristiana Azevedo e a intérprete Joana Moreira. A presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova revela que a “iniciativa correu bem e pretendemos replicar para S.Pedro da Cova, em Maio. Queremos também fazer um curso intensivo de 25 horas em linguagem gestual, pois pretendemos ser uma freguesia inclusiva nessa vertente”. ■

“QUE TODO O ANIMAL TENHA UM LAR, NO MUNICÍPIO DE GONDOMAR!”

A Lucy foi resgatada num dia muito chuvoso e frio juntamente com o seu companheiro Chiquinho, na serra perto do abrigo da Animais da Quinta. Com paciência e carinho, foi conquistada a sua confiança para ser recolhida e tratada. Agora, é uma cadela muito tranquila e agradecida pela hipótese que lhe deram. Terá à volta de 2 anos, é de porte pequeno, meiga e sociável com cães. Condições de adoção: assinatura de termo de responsabilidade e é entregue chipada, esterilizada e vacinada. Quem quiser conhecê-la ou adotá-la, basta contactar para o e-mail: geral.animaisdaquinta@gmail.com, 934212996 ou visitar a associação. ■

“DOE SANGUE, DOE VIDA!”

Nos próximos dias 22, 23 e 25 de abril, entre as 9h30 e as 12h30, pode doar sangue na Escola Secundária de S. Cosme. Em Melres, também pode fazê-lo a 5 e 7 de maio no quartel dos Bombeiros. A 10 de maio poderá deslocar-se ao Multiusos de Gondomar ■

MATRÍCULAS 2023/2024

Educação pré-escolar e 1.º ano do 1.º ciclo 15 de abril a 15 de maio

▶via Internet portaldasmatriculas.edu.gov.pt ou

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Educativo do JI ao 12.º ano;

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EBJFS - Paris

Passeio Escolar

Os alunos do 9.º ano da Escola Básica de Jovim e Foz do Sousa fizeram uma viagem a Paris entre 1 e 4 de abril.

Em Paris, perceberam os motivos da grandeza da cidade-luz e visitaram a Catedral de Notre-Dame, o Museu do Louvre, a Torre Eiffel, o Sacré-Coeur, a Place du Tertre, entre outros. Também fizeram um passeio de barco pelo Sena e foram ao Palácio de Versalhes, onde puderam compreender o cognome do Rei Luís XIV: o Rei Sol. Passaram um dia na Disneyland onde a diversão se juntou à magia.

Foi uma experiência cultural e educativa que os alunos nunca irão esquecer.

Helena Santos

ESG - Londres’23

Passeio Escolar

Entre 9 e 12 de abril, no decurso da pausa letiva de Páscoa, realizou-se o passeio escolar Londres’23, envolvendo um grupo de 56 alunos e 4 professores do AEG1.

Tratou-se de uma oportunidade ímpar de aprendizagem fora da sala de aula, proporcionando inúmeras experiências práticas e concretas que complementam o currículo escolar.

Foi um investimento para a vida dos jovens estudantes: novas geografias, novas culturas, novas pessoas, diferenças.

Fernando Marques

O Técnico Administrativo

- executa tarefas relacionadas com o expediente geral da empresa ou serviço público, utilizando equipamento informático e equipamento e utensílios de escritório;

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Sou a Beatriz Almeida, tenho 14 anos e pratico ténis de mesa na Ala Nun’Álvares de Gondomar desde os 7 anos de idade. Aos 10, fui campeã nacional em pares femininos e, em fevereiro de 2023, fui convocada para representar a seleção nacional nos escalões de sub-15 e sub-17, numa prova internacional organizada pelo WTT (world table tennis) em Vila Real, que reuniu atletas de 35 países.

Treino 3 horas diárias, pois o ténis de mesa é um desporto muito técnico, participo em torneios e competições ao fim de semana e frequento o 9º ano, na ESG. Conciliar tudo, exige uma enorme disciplina e concentração. Neste meu esforço, conto, também, com o apoio do meu clube, dos treinadores e colegas de equipa, bem como com os professores da escola, pois têm sido muito compreensivos com as minhas ausências.

A prática de ténis de mesa é exigente, mas também é muito gratificante!

Beatriz Almeida, 9.º 4

Beatriz Fonseca e Beatriz Teixeira 11.º 7 da ESG

Na Final Nacional das X Olimpíadas de Economia, em Goimbra (28 de abril e 1 de maio).

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TELENOVELA “FLOR SEM TEMPO” será filmada em Gondomar

Gondomar vai ser palco de gravações para a telenovela “Flor sem tempo” atualmente em exibição na SIC em horário prime-time, sendo a líder de audiências com cerca de 700.000 espectadores fidelizados diariamente.

Da autoria de Inês Gomes (que assinou também as novelas Terra Brava, A Serra e Mar Salgado), conta com um elenco de luxo com Alexandra Lencastre, Rita Blanco, Joana Santos, Marina Mota, Dânia Neto, Debora Monteiro; Sandra Barata Belo, Albano Jerónimo, Jorge Corrula, Diogo Amaral, Gonçalo Dinis, Luis Esparteiro, Fernando Luís, entre outros atores consagrados.

O enredo da telenovela e parte do seu eixo principal de ação decorrerão em Gondomar, com especial enfoque para a divulgação da filigrana, o rio Douro, a natureza e a divulgação dos locais mais emblemáticos e de interesse turístico espalhados pelo território.

A Vereadora com Pelouro do Turismo, da Câmara Municipal de Gondomar Sandra Almeida refere que “os contactos iniciais com a produtora SP Produções iniciaram-se há vários meses, tendo o Município de Gondomar como objetivo a promoção turística do território através da divulgação dos seus principais recursos numa telenovela generalista de grande alcance. O guião foi trabalhado em função do território com contribuições fornecidas pelo Município para promover a sua atividade mais emblemá-

tica, nomeadamente a Filigrana de Gondomar, estando previstas diversas cenas para divulgar esta arte junto do grande público com cenas gravadas no Museu Municipal da Filigrana e numa oficina tradicional, aderente à Rota da Filigrana e detentora da certificação “Filigrana de Portugal” - produto artesanal certificado”.

Segundo a Vereadora, Sandra Almeida, trata-se de uma “oportunidade única de promover o concelho, consolidando a imagem enquanto Capital da Ourivesaria e promover o produto turístico Rota da Filigrana, mas também com o intuito de divulgar a nossa história e as nossas gentes, envolvendo-as diretamente dado que todos os figu-

rantes serão Gondomarenses”.

O início das gravações será na primeira semana de Maio, tendo também como cenários o centro da cidade de Gondomar, os passadiços, o rio Douro, os parques urbanos e um pouco por todo o Concelho com a gravação de stock shots (imagens de transição genéricas). ■

À DESCOBERTA DO TURISMO INDUSTRIAL

O Município de Gondomar recebeu no passado dia 3 de abril de 2023 no Welcome Center da Rota da Filigrana, a apresentação da Agenda Nacional “À descoberta do Turismo Industrial”, que tem como objetivo divulgar e promover os recursos e experiências associados à indústria viva e ao património industrial em Portugal.

A Agenda Nacional “À Descoberta do Turismo Industrial” apresentou um leque de 170 atividades para todas as idades, disponíveis de 10 a 16 de abril, abrangendo todo o território nacional e ilhas, estando representadas no evento as Entidades Regionais de Turismo do Porto e Norte, Centro de Portugal, Região de Lisboa, Alentejo e Ribatejo, Algarve e a Direção Regional Turismo Açores e demais parceiros do Grupo Dinamizador da Rede Portuguesa do Turismo Industrial.

A Diretora do Departamento de Estruturação do Turismo de Portugal, Teresa Ferreira, apresentou a evolução do produto e desafios futuros, salientando o alinhamento do Turismo Industrial com a Estratégia Turismo 2027, sendo um produto de âmbito nacional e estruturado em rede. Trata-se de uma oferta turística diferenciadora que reforça a sua atratividade, com o benefício de tratar-se de uma oferta disponível ao longo de todo o ano.

“O Turismo de Portugal escolheu Gondomar para ser palco desta apresentação fruto da visibilidade da Rota da Filigrana no panorama nacional e internacional e devido ao reconhecimento do seu valor para integrar e valorizar a

Rede Portuguesa de Turismo Industrial”, refere a vereadora com Pelouro do Turismo, da Câmara Municipal de Gondomar, Sandra Almeida.

O Município de Gondomar integra a Agenda Nacional com 10 recursos passíveis de visitar nomeadamente o Museu Municipal da Filigrana de Gondomar, as sete oficinas aderentes à Rota da Filigrana, o CINDOR e o Museu Mineiro – Casa da Malta.

A Vereadora considerou ser um privilégio e uma honra receber todas as Entidades Regionais do Turismo, bem como todos aqueles que diariamente trabalham em prol do desenvolvimento e promoção deste produto, sendo o evento em Gondomar um ponto de encontro privilegiado para aproximar os profissionais ligados à indústria turística, reforçando o trabalho em rede.

O ponto alto deste evento foi a peça em filigrana alusiva ao Turismo Industrial, produzida especialmente para o evento e oferecida aos representantes do Turismo de Portugal e das Entidades Regional de Turismo e à Associação Portuguesa do Património Industrial.

Após a apresentação pública da Agenda Nacional, o programa foi dedicado à “Descoberta da Rota da Filigrana”, com visitas guiadas ao Museu Municipal da Filigrana de Gondomar, às oficinas tradicionais e ao CINDOR onde os convidados realizaram um workshop de filigrana, experimentando algumas das técnicas utilizadas nesta arte secular, tão identitária do concelho, considerado a Capital da Ourivesaria. ■

TERESA ANDRESEN: “A Terra é um objeto frágil”

A 22 de abril, o mundo comemora o dia da Terra, e neste sentido o VivaCidade esteve à conversa com a arquiteta paisagística, Teresa Andresen.

Qual é a importância do Dia Mundial da Terra?

Começaria por dizer que todos os dias são dias da Terra. Refiro-me à Terra, o nosso planeta, o planeta que quando dizemos ‘nosso’ é de todas as suas manifestações de vida. É um dia que nos interpela e, sobretudo, é um dia feito para a ação. Temos de atuar. Este atuar tem por trás uma ideia de mudança. Porquê mudança? Não é mudar por mudar, é mudança porque nós temos vindo a assistir a um conjunto profundo de alterações em diferentes escalas e isto tem tudo a ver com a globalização que a sociedade humana empreendeu e a velocidade estonteante que trouxe aos dias de hoje. Uma velocidade sobre vários aspetos, não é só a velocidade com que nos deslocamos, é, também, a velocidade com que comunicamos.

Quando fala que temos de atuar em prol da Terra, estamos a falar de que tipo de ações?

Esta ideia da ação, tem como slogan o “Take Action”. Vamos atuar, tem que ver com o grupo como comunidade e também como indivíduo. A comunidade divide-se entre aqueles que acreditam que a nossa resposta e a nossa adaptação a estas alterações ambientais, económicas, sociais que vivemos se consegue mudando cada um o seu padrão de vida, outros não acreditam que o caminho seja por aí, mas que é apenas pela inovação tecnológica. A Terra é um objeto muito frágil. Nós não temos essa noção, só temos quando vemos as imagens do espaço e vemos que afinal a Terra é de facto um grão de areia numa realidade maior a que chamamos Universo.

Acha que, efetivamente, não há perceção que os recursos da Terra são finitos?

Obviamente que não. Acho que a imagem mais traiçoeira de todas é aquela criada pela expetativa de encontrar as prateleiras do supermercado cheias, não falta nenhuma maçã na caixa das maçãs, não falta nenhum saco de arroz nas prateleiras do arroz, não falta nenhum detergente na prateleira dos detergentes. Sem nos apercebermos adquirimos esta ideia que tudo é garantido em abundância. Mas isto é assim porque temos toda uma logística e todo um sistema a funcionar assim. Contudo é um sistema em que o desperdício é elevado. Fomos criados nesta expectativa e nem pensamos porque entramos no supermercado e tudo está à disposição e que isso não é a realidade. A natureza não é assim. Temos de gerir o des-

perdício, porque se não o fizermos damos menos valor àquilo que temos e isso apenas contribui para o aumento do desperdício. E, portanto, acho que o “Take Action” subjacente ao dia mundial da Terra é um apelo que se pode traduzir em pequenas coisas que cada um faz ou cada um assume, tanto na forma como se desloca, como na forma como faz a escolha da sua residência em relação aos transportes públicos, se isso obriga a utilizar automóvel ou se pode prescindir de automóvel. A grande mudança é no nosso padrão de consumidor. Sou defensora disso, embora sabendo que não resolve tudo, mas nenhuma solução pode prescindir deste caminho.

As pessoas só vão ter consciência de que as coisas são finitas quando chegarem ao supermercado e este ou aquele produto não existir?

Corremos o risco de que seja só nesse dia. O “Take Action” é comunicar, é alertar as pessoas, é preparar para esse dia em que não há porque construímos uma sociedade no ocidente que assenta no ‘saber ter’, mas não assenta no ‘saber não ter’, e temos de nos educar para saber ter e temos de nos educar para saber não ter.

Motociclismo no Parque das Serras é possível?

O parque ainda não está infraestruturado para acolher essa quantidade de pessoas que eu acredito que venha a atrair dentro de 10, 15, 20 anos. O parque há-de estar então mais infraestruturado e há-de ter mais espaços de recreio, de piquenique, de acolhimento de visitantes, etc. Há-de ter esses equipamentos que as pessoas procuram quando se deslocam a parques desta natureza e também os conflitos hão-de ser

maiores. Estamos numa zona densamente povoada onde coabitam vários interesses e por isso é importante que exista uma entidade gestora como a Associação de Municípios. São interesses que colidem entre si e já há muita gente a manifestar-se sobre o motociclismo no parque e compreendo. Tenho sido defensora que se definam áreas em que não se tenha acesso ao motociclismo para garantir às pessoas que visitam o parque que realmente usufruam da proximidade com a natureza e não ter a perturbação do impacto causado pelo motociclismo sobre a paisagem e o ambiente.

Havendo bom senso, é possível conciliar as duas atividades, a natureza e o lazer em si (motociclismo)?

Podem ser compatíveis, mas primeiro temos de nos por de acordo sobre os valores em causa e definir as prioridades.

E como é que conservamos um par-

que desta natureza?

Faz-se avaliando, nós estamos num parque metropolitano com uma presença de espécies exóticas bastante significativa que encontram aqui condições ótimas para o seu desenvolvimento. Por outro lado, temos a vontade de que o parque se cumpra como uma paisagem protegida onde se valorizam outro tipo de espécies. É um processo moroso mas que progressivamente se tem vindo a fazer. O parque já tem intervenção em mais de 200 hectares, se é muito ou pouco, é o que foi possível pois implica negociação e concertação, recursos técnicos e financeiros. Mas tem-se conseguido e tem sido fundamental para podermos avaliar estas práticas. A paisagem tem de ser trabalhada e desenvolvida e estamos num processo de a construir e de relacionamento com as várias partes interessadas. Temos de encontrar soluções em que uns ganham e outros perdem mas tudo em prol de um interesse comum. ■

Se não reconhece esta figura, talvez queira voltar à segunda página deste jornal. Não só desta edição mas de uma boa centena delas, onde o Dr. Paulo Amado tem o seu lugar cativo, presenteando os estimados leitores com as suas crônicas. Não chegaria esta síntese introdutória para apresentar o seu percurso. Em qualquer plataforma de saúde, numa breve pesquisa, podemos constatar que a extensão do seu currículo não caberia nesta página. Mas nem por isso que à conversa com Dr. Paulo, deixa de nos simplificar com leveza como de miúdo a dissecar rãs em ciências naturais, a paixão por motores e desporto, brincar com legos e estudar arquitetura detectou o seu galho na Ortopedia, onde se tornou nas suas palavras "Artesão". Com toda a minúcia e mestria que possa caber e transbordar nessa designação mais o valioso contributo para a história da medicina das suas investigações do Joelho, Pé e Tornozelo. É inspiradora e lisonjeante a importância que atribui ao manter a ligação à terra onde já mencionou ser "incapaz de sair". Preserva as suas raízes e acima de tudo representa este Concelho. "Dizem que santos da terra não fazem milagres mas se calhar... Ajudam!" ■

O MULTIUSOS DE GONDOMAR acolhe a 20.ª edição da Mostra da Universidade do Porto

O Pavilhão Multiusos de Gondomar acolhe a 20ª edição da Mostra da Universidade do Porto, de 20 a 23 de abril. Nesta 20.ª Mostra da Universidade do Porto, as 14 faculdades, centros de investigação e outros serviços da U.Porto regressam ao Multiusos de Gondomar, levando consigo muitas surpresas e atividades diversas para todos os interessados que queiram saber mais sobre a Universidade.

“Esta iniciativa visa aproximar o público escolar, sobretudo alunos do ensino básico e secundário, e todos os interessados, às atividades e oportunidades proporcionadas pela Universidade do Porto. Este ano, a Mostra promete ser um espaço repleto de informação, experimentação e diálogo. Através de diversas atividades interativas, os visitantes poderão conhecer os cursos, programas e projetos de investigação desenvolvidos pela Universidade do Porto”, explica Vítor Silva, responsável pela organização da Mostra da Universidade do Porto

Neste evento poderá esclarecer dúvidas sobre o acesso ao ensino superior e as perspetivas de carreira em diferentes

áreas, ou assistir a conferências relacionadas com temas da saúde ou da arquitetura. Além da participação das várias Universidades estarão presentes também as várias Unidades de Investigação.

“Os visitantes encontrarão um ambiente enriquecedor para a partilha de experiências e ideias, fomentando a criação de

redes de contacto entre estudantes, professores, investigadores e profissionais de diferentes áreas”, reforça Vitor Silva.

Para mais informações sobre o evento, o programa completo e inscrições (apenas necessário em algumas conferências, ou para grupos escolares organizados) poderá visitar o site www.mostra.up.pt ■

PAULO FERREIRA realizou palestra sobre o Dia Mundial da Água na EPG

SOCIEDADE

Viva Prevenido MARIA JOÃO MONTANHAS

Optometrista da Opticália

O IMPACTO DA LUZ AZUL NA NOSSA VIDA E NOS NOSSOS OLHOS

Todos os dias ouvimos falar sobre a luz azul, os seus efeitos benéficos e prejudiciais e que está por todo lado, mas afinal o que é luz azul?

A luz azul é emitida particularmente na luz solar e por fontes de luz artificial que são mais conhecidas como os LEDS, providentes dos aparelhos tecnológicos tais como os telemóveis, tablet, monitores, computadores e ecrãs de televisão.

É importante referir que a luz azul é apenas um termo geral genérico e a que estamos a falar mais especificamente é a luz violeta, que é prejudicial.

À medida que a tecnologia evolui, a sociedade está cada vez mais acostumada a um estilo de vida digital, o que envolve mais exposição a esta luz azul através das tecnologias, com isto acabamos por fazê-lo durante períodos sucessivos e com bastante proximidade aos nossos olhos e este hábito tem um grande impacto negativo na nossa saúde ocular.

O uso excessivo desta luz causa desconforto, fadiga ocular (olhos irritados e dificuldades em focar), pode também causar lesões e pode contribuir para o desenvolvimento de patologias oculares a médio e a longo prazo.

Para acompanhar os nossos estilos de vida existe agora lentes que reduzem o brilho, aumentam o contraste e filtram particularmente esta luz azul-violeta e absorve a luz UV. Maior conforto visual e maior proteção face as novas tecnologias.

Seja acompanhado pelos nossos profissionais na Opticalia Gondomar, que prometemos oferecer a melhor qualidade e o melhor profissionalismo! ■

A Escola Profissional de Gondomar (EPG), recebeu, a 22 de Março, no âmbito do Dia Mundial da Água, uma palestra sobre a importância deste recurso natural. O orador convidado foi o fotografo gondomarense Paulo Ferreira.

“A conversa que tive com os alunos

da EPG teve como propósito alertar os mais jovens para a necessidade urgente de preservar a água, um recurso natural e muito valioso, promovendo a sua sustentabilidade”, explica Paulo Ferreira e acrescenta que “foi também explicada aos alunos a importância da água em específico no concelho de Gondo-

mar, na contribuição fundamental que tem para a preservação da fauna e flora da região”.

Nesta iniciativa marcaram presença o Director da EPG Agostinho Lemos e a Presidente da União de Freguesias de Fânzeres e S.Pedro da Cova, Sofia Martins. ■

PAVILHÃO MULTIUSOS DE GONDOMAR recebe ORIGINCON

kshops, lojas de merchandising e lugares destinados à gastronomia.

ORIGINCON é o multiverso da Cultura Pop em Portugal, um festival destinado a ser um marco no Norte de Portugal e com o objetivo de ser uma referência a nível Nacional. Este festival irá promover experiências de entretenimento extraordinárias entre marcas nacionais e internacionais e os visitantes do próprio festival, com painéis com convidados mediáticos, ativações de marcas, espaços para artistas mostrarem e trocarem a sua arte, expositores com produtos exclusivos, estreias, exposições, wor-

Uma das premissas da ORIGINCON é que seja feita “De Fã para Fã”. Tem origem num sonho, de ser maior, de ser melhor, de criar uma conexão entre pessoas, todas elas diferentes, mas únicas, todas elas ligadas numa experiência única do extraordinário. Pretendemos criar um recinto onde se respire cultura, entretenimento e liberdade de expressão, abrindo portas a amantes da Cultura POP de todas as idades. As principais temáticas que irão fazer parte da ORIGINCON são o Cinema, Televisão, Música, Gaming, Cosplay, Banda Desenhada, Literatura, New Media, Anime, Mangá, K-Pop, Kids e Gastronomia

Com lugar nos dia 29 e 30 de julho, no Pavilhão Multiusos de Gondomar, é um evento que os fãs da Cultura Pop não podem perder!

Os bilhetes diários podem ser adquiridos pelo valor de 19,99€ e o passe para o fim de semana por 34,99€. Pode ainda ser adquirido um bilhete/passe social, significando que por cada bilhete/passe vendido, 2€ revertem para a Instituição Vivanimal em Gondomar - www.associacaovivanimal.Pt. ■

CÁGADO -MEDITERRÂNICO (MAUREMYS LEPROSA)

visto no Sousa Inferior

Foi encontrado na costa gondomarense um cágado de espécie distinta da que é vista habitualmente, encontrado pelo fotografo, gondomarense, Paulo Ferreira. O cágado encontrado foi o cágado-mediterrânico, Mauremys Lepresa, e é uma espécie nativa

da nossa fauna.

“É uma espécie que habita o nosso planeta há aproximadamente 120 mil anos e que, atualmente, distribui-se ao longo da Península Ibérica, Sudoeste de França e Noroeste de África. Já em Portugal, esta distribui-se

ampla e maioritariamente no interior do país e a Sul do Tejo, sendo que no litoral, do Mondego para cima, é escasso e apresenta populações pontuais e dispersas”, relata Joel Neves, biólogo. No entanto, o Paulo Ferreira, observou e

fotografou esta espécie algures nas margens do Sousa Inferior, sendo este um registo raro . Margens essas que são geralmente locais de postura, onde a fêmea de cágado-mediterrânico, pode colocar até 12 ovos num pequeno buraco. ■

(Rede fixa Nacional) (Rede fixa Nacional)

FESTAS EM HONRA DE S. JORGE já começaram em Zebreiros

As festas em honra de S.Jorge, em Zebreiros, começaram a 19 de abril. Este certame foi organizado pela Comissão de Festas de S.Jorge em colaboração com as colectividades de Zebreiros nomeadamente o Rancho Folclórico de Zebreiros, Clube Recreativo Zebreirense, Grupo Coral de Zebreiros e os Motards.

“Para que estas festas sejam realizadas, foi muito importante a cedência do Bar da praia de Zebreiros, pela junta de freguesia à comissão de festas. Foram realizados peditórios, festas temáticas no bar, rifas, venda de bolos que tiveram impacto durante o ano para que fosse possível ter este cartaz”, esclarece a Comissão de Festas.

O programa religioso iniciou a 19 e prolonga-se até 24 de abril. Nos primeiros dias, de 19 a 21, existirá o Tríduo, pelas 21h00. No Domingo, dia 23, irá decorrer a Missa Solene cantada pelo Grupo Coral de Zebreiros, seguida da Procissão em honra de S. Jorge acompanhada pela Fanfarra de Vilar de Andorinho, Banda Musical de Melres e Rio Mau, e, na frente, a Cavalaria da GNR. A Procissão começa e acaba na Capela de Zebreiros.

No dia 24 haverá, pelas 19h00, a Missa de Ação de Graças. Esta parte é organizada pela comissão de festas, mas sempre em coordenação com a Fábrica da Paróquia da

Igreja de Foz do Sousa, “com um agradecimento especial ao Frei Júlio Ramos, Pároco da Freguesia”.

Na parte Profana irá ter lugar a dança jovem, folclore, bandas marciais e o Zé Amaro como cabeça de cartaz. Como animação terão os gigantones/cabeçudos. “Uma festa destinada para todas as idades”, refere a comissão de festas.

No dia 20 terão um sarau de dança  com grupos da União de Freguesias ( R.F.Zebreiros, C.C.R. de Covelo e O Moves de Jancido).

A 21 decorre a atuação do Grupo Kapittal. No dia 22 irão oferecer uma sande de porco, num convívio com as pessoas que contribuíram para as festas em forma de agradecimento, acompanhado pela actuação dos Dj´s  “3 pratos”. Neste dia, à noite, haverá um encontro de folclore com o Rancho Folclórico de Zebreiros e Rancho Folclórico Lavradeiras da Meadela (Viana) e ao fim da noite a Banda One Vision (Tributo aos Queen). A 23 ao longo do dia haverá atuação das bandas musicais. No dia 24, pelas

16h00, terão a festa do Paralelo (Mercearia T´IDALINA), com a atuação especial do cantor Nacional Zé Amaro, pelas 22h00, seguido de fogo de artificio. Para terminar a noite haverá a atuação do DJ PP, com clássicos temas dos anos 80 e 90 a encerrar a noite. As festividades terminam a 25 com um passeio de BTT e com a atuação da Banda Made In, pelas 16h00.

“Um agradecimento à Mercearia T´Idalina e Café Canarinho. Um agradecimento, igualmente, às empresas, amigos pelos apoio que nos ajudaram no bar ao longo do ano, Junta de Freguesia e Câmara Municipal. Em uma palavra esta comissão define-se como “família”, pessoas muito unidas e todos juntos prometem fazer uma bela festa, com muita boa disposição e divertimento para todos que queiram visitar o lugar de Zebreiros”, finaliza a comissão de festas.

A comissão de festas é composta pelo presidente Manuel Guedes, o tesoureiro Manuel Magano, o secretário Pedro Carvalho e os restantes elementos Adriana Noronha, Amélia Magano, Ana Carvalho, Glória Cruz, Lara Cruz, Lurdes Cruz, Olga Magano, Paula Oliveira, Sofia Castro, Teresa Guedes, Margarida Soares, Fábio Carvalho, Luís Cruz, Mário Castro, Nelson Magano, Nuno Magano, Jorge Castro, Pedro Ferreira Pedro Vieira, Patrícia Cruz e Renata Pacheco.■

Comissão de Festas de S. Jorge

ASSOCIAÇÃO CARAVELA promove iniciativa

sobre o papel da mulher na luta pela democracia

O EUROPEAN REMEMBERANCE“weUEsoUD” - , promovido pela Associação CARAVELA, de Baguim do Monte, é um projeto co-financiado pela União Europeia e tem como tipologia a germinação de cidades e a memória europeia. O tema a ser abordado é o papel da mulher na luta pela democracia.

No âmbito deste projeto foram realizados dois eventos, um online e outro em Gondomar. O primeiro evento foi um webinar que contou com cerca de 110 participantes e a intervenção da Euro deputada Isabel Santos.

O segundo evento decorreu em Gondomar. “Participaram todos os 17 parceiros do projeto e outros parceiros que tínhamos espalhados pelo mundo que foram entrando online e foram participando no Webinar. Este evento em Gondomar tem sempre um momento de trabalho, em que realizamos uma mesa redonda denominada “As revoluções democráticas - o papel, representação e perspetiva das mulheres nestes importantes acontecimentos”, que decorreu na Junta de Freguesia de Baguim do Monte. Cada um dos países fez uma pequena apresentação sobre o papel da mulher em cada país respetivo. Na parte da tarde deslocaram-se à Universidade Sénior de Rio Tinto e, por fim, foi realizada uma conferência sobre um tema especifico que era “O papel das mulheres portuguesas contra o regime totalitário do Estado Novo”, antes do 25 de abril. “Neste evento, em Gondomar, estiveram presentes 35 pessoas dos 15 países parceiros, ou seja todos os países trouxeram pelo menos dois participantes, onde estivemos nós, a Universidade Sénior e os membros da Câmara de Gondomar. O momento alto foi a atuação da tuna da Universidade Sénior. E além do propósito do evento nós aproveitamos para dar a conhecer Gondomar”, afir-

ma Mário Tavares, presidente da direção da Associação Caravela, e acrescenta que “estes projetos são co-financiados pela União Europeia e têm como finalidade, exatamente isto, que as entidades envolvidas no projeto criem redes, que se dêem a conhecer, que criem oportunidades de trabalho e no fundo o que se pretende aqui é aumentar a noção do que é ser europeu. No fundo estes projetos servem para isto”.

Este projeto resultou de uma proposta da Associação Caravela a esta linha de financiamento e foi aprovada pela União Europeia. Sendo que o propósito da Associação é promover a cidadania europeia, divulgar as instituições da União Europeia, fazer entender que a União Europeia é importante para o nosso dia a dia, “porque as pessoas não têm noção, mas a maior parte da legislação portuguesa é feita pela União Europeia. As leis

são feitas cá, porém são semelhantes às da União Europeia”, refere Mário Tavares.

Além de a Associação ter como base cultivar a cidadania europeia têm, também, como “objetivo dar a conhecer Gondomar e Baguim à sua escala, fazemos sempre questão de ter um evento na nossa junta de freguesia ou num local de Baguim do Monte, de os levar à Câmara, de forma a conhecer o Município, a rede de parques naturais, o museu da filigrana, a Casa Branca de Gramido, as oficinas de fazer filigrana, mesmo que o evento não seja nosso, mas sim de um dos parceiros”, explica o presidente.

Quando as iniciativas decorrem num dos países parceiros vão sendo realizadas conferências de forma a alinhar os locais onde irão ficar de forma a que se consigam mobilizar o mais fácil possível para promover visitas pela cidade. Inicialmente ficam sempre na cidade parceira e há uma ordem de trabalhos onde são realizadas as mesas redondas e as conferências.

“Toda a logística é feita pela Associação. Vão sempre cerca de 30 a 35 pessoas, ou seja 2 pessoas por país parceiro. Os oradores, mesmo quando somos nós que nos deslocamos, são escolhidos por nós, procuramos sempre pessoas adequadas para falar sobre a temática escolhida, que tenha algum trabalho sobre o tema ou esteja ligado a instituições, como um Euro deputado, ou alguém que trabalhe no Parlamento Europeu, de forma a estabelecer essa ligação”.

Estas atividades não têm qualquer custo, é tudo pago pela União Europeia ou pela Associação Caravela. As próximas iniciativas irão decorrer em Vilnius e Ukmerges (Lituânia), junho de 2023, e Kilkis (Grécia), outubro de 2024. A Associação Caravela foi criada em 2008 por Mário Tavares e José Monteiro. ■

DAVID FREITAS entrega ambulância em Catió

David Freitas, professor do Agrupamento de Escolas de Gondomar, Coordenador da Estratégia para a Educação e Cidadania da escola, e professor convidado do Instituto Superior de Engenharia do Porto, tirou uma licença sem vencimento para ajudar os que mais necessitavam.

Inspirado no Rali Mongol, em que as pessoas iam desde Londres até à Mongolia e entregavam viaturas por puro prazer, decidiu iniciar um projeto semelhante, mas com uma componente pedagógica e daí surgiu a ideia de oferecer uma ambulância aos que mais precisavam.

“A Guiné Bissau tem uma particularidade muito má, que é um dos sítios onde existe maior taxa de mortalidade infantil e materna. No caso da morte materna a criança que sobrevive no parto tem um grande problema que não existe um estado social que forneça o leite de forma a garantir a sobrevivência da criança. Uma lata de leite cá custa 15€ e lá também, mas o salário mínimo lá é de 80€. Ou seja, o pai que fica com a criança não tem ajuda económica para dar leite para o filho. E nestas situações o que se dá às crianças é água de cozer arroz. A probabilidade da criança sobreviver é muito baixa”, explica David Freitas e acrescenta que “quando vi isso, percebi logo que o meu destino que ia ser a “Casa da Mamé”, um orfanato em Catió, da ONGD - Organização Não Governamental para o Desenvolvimento - na Rota dos Povos.”

Este projeto numa primeira fase foi realizado a título individual, como “forma de pagar ao universo o que ele me deu”. Neste momento David Freitas é membro da Rota dos Povos. “Fiquei completamente impressionado pelo trabalho que estão a fazer a Catió e quando me convidaram para fazer parte da direção eu não tinha como recusar. Depois de ver certas coisas não podemos esquecê-las. A morte das crianças é de facto muito elevada”.

“Quando pensei na viagem o propósito era levar leite de substituição materno. Mas também teve outro objetivo que foi mostrar a desigualdade que existe. Nós em Portugal se formos de um lado para o outro, é ba-

sicamente tudo igual, mas se começarmos a remar para sul, para África a realidade começa a mudar, principalmente em Catió, onde o acesso à saúde e à educação, são coisas praticamente inexistentes ou muito reduzidas. Então o objetivo foi envolver os alunos. Tenho ido a algumas escolas ter conversas com eles, e em regra geral os jovens depois de ouvir o projeto, de forma autónoma, eles organizam-se, por exemplo recolheram latas de leite para levarmos. Nós tínhamos um objetivo de 100 e como eles foram muito sensíveis à causa conseguimos angariar 500 latas”, realça o professor.

Cerca de 5 milhões de crianças morrem e o propósito é ajudar a que este número diminua e cada vez mais aumentar o número de voluntários para apoiar esta causa. “A causa da morte destas crianças são a pneu-

monia, malária e diarreia”, refere David Freitas. O objetivo é sensibilizar as pessoas e os jovens para esta causa e com o esforço de todos poder diminuir o número de morte infantil em Catió. “Num futuro próximo gostaríamos que os jovens participassem de forma voluntária no local, mas sabemos que as condições são duras e pode ser difícil para eles”.

A Rota dos Povos, neste momento, está a investir na educação das crianças que habitam no orfanato da “Casa da Mamé”. “Criamos uma escola, na verdade chama-se Centro de Educação Especial e Terapêutica e vai ser a primeira vez que as crianças vão ter acesso à educação, a refeições regulares, e a sair de casa com alguma regularidade. Apenas nos faltava a carrinha para ir buscar as crianças de cada para a escola, e como eu

já tinha feito o percurso surgiu a hipótese de voltar a fazer”.

Inicialmente o projeto de David Freitas era entregar o jipe com leite de substituição. Neste momento a ação já vai para além da entrega mas sim de participar na vida desses jovens, como investir na educação, mas também noutras áreas como a saúde. “ No hospital tem uma máquina de primeiros socorros e uma incubadora que fomos nós que facultamos, tal como a carrinha que levei serve de ambulância. Nós intervimos em toda a sociedade”, confessa o professor.

A mensagem principal que o professor pretende deixar aos nossos leitores é que “temos de valorizar o que temos e continuar a ser ativos na necessidade dos outros. É importante agirmos, nós para já temos tudo, mas e se não tivéssemos?”. ■

ÁGUAS DE GONDOMAR assinala dia mundial da água no Hospital Fernando Pessoa e no Torneio Europeu de Voleibol

“ACELERAR MUDANÇAS E SALVAR O FUTURO” FOI O MOTE DA CAMPANHA DE SENSIBILIZAÇÃO

A Águas de Gondomar assinalou, no passado dia 22 de março, o Dia Mundial da Água com um conjunto de iniciativas destinadas a sensibilizar os gondomarenses para a necessidade de comportamentos responsáveis e sustentáveis no que ao consumo da água diz respeito.

Com o compromisso de oferecer água de qualidade e combater o desperdício, a AdG desenvolveu este ano uma campanha, cujo mote assentou na história do beija-flor - imagem associada às comemorações deste ano do Dia Mundial da Água -, que carrega gotas de água no bico para apagar um incêndio, causando o impacto que lhe era possível para extinguir o fogo. O exemplo, inspirador, é uma analogia para que os consumidores encontrem no seu dia-a-dia práticas que garantam a disponibilidade de água em quantidade e qualidade.

Assim, e com a assinatura “Acelere mudanças e salve o nosso futuro!”, a campanha arrancou com a distribuição de garrafas reutilizáveis para consumo de água a todos os clientes que naquela data se dirigiram à loja da sede da empresa e também ao espaço da AdG na Loja do Cidadão. A ação de sensibilização foi ainda alargada ao Hospital Fernando Pessoa, instituição com a qual a AdG desenvolveu uma ini-

ciativa conjunta para alertar e mobilizar os utentes para o consumo responsável da água,  oferecendo também as garrafas reutilizáveis.

Com uma mensagem clara sobre a urgência e a importância em mudar os comportamentos para uma jornada hídrica sustentável, a AdG associou-se ainda ao Eurobol - Torneio Europeu de Voleibol Ju-

venil, que decorreu em Gondomar entre 6 e 8 de abril. O evento desportivo que juntou cerca de 120 equipas de Voleibol, num total aproximado de 1 750 jovens oriundos de Portugal e de Espanha, foi palco fértil para a ação de sensibilização, durante a qual, para além da distribuição de água e de garrafas reutilizáveis, a AdG reforçou a mensagem de que é preciso fazer tudo

o que está ao nosso alcance para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e assegurar a sustentabilidade da vida, tal como a conhecemos, no planeta Terra.

Sem água não há vida, pelo que a quantidade e qualidade de água disponível para consumo humano é um assunto que diz respeito a todos e importa garantir que haja futuro para as gerações vindouras. ■

LUÍS CASTRO: “O interesse pelo desconhecido foi o que me moveu a sair de Portugal”

Luís Castro, fanzerense, encontra-se há um ano a viver na Bulgária e pretende mudar-se para a República Checa. Ao Vivacidade revela como foi este processo de adaptação.

Porque é que decidiu emigrar?

Decidi emigrar porque achei que seria uma boa altura para me desenvolver tanto a nível pessoal como profissional.

Como é que surgiu a ideia de ir viver para fora? Qual é o país onde se encontra?

Sempre tive interesse pelo o desconhecido e foi isso que me moveu. De momento encontro-me na Bulgária mas em breve vou viver para a República Checa.

Há quanto tempo está nesse país?

Há cerca de 1 ano e 8 meses.

O que foi fazer?

Estou a trabalhar em tecnologia informática.

O que o cativou a ir para aí?

O facto de ser um país muito diferente do que estou habituado e as condições serem distintas das que são as portuguesas.

A adaptação foi fácil? Quais foram as principais diferenças culturais que encontrou em comparação com Portugal?

A adaptação foi fácil. Não esperava que fosse igual a Portugal. O que me moveu foram as diferenças. O que se destacou mais a nível de diferenças culturais foi a falta de hospitalidade no setor de atendimento ao público, algo que os portugueses dominam.

Para vós, qual é a parte mais difícil de ser emigrante?

A barreira linguística será sempre uma grande barreira que impede que estejamos realmente envolvidos na identidade e cultura de um país.

Durante estes anos que esteve fora, deve ter coleccionado algumas peripécia, pode contar-nos alguma?

Uma peripécia que me vem à ideia de momento será ter sido abordado por um homem já de larga idade que facilmente passaria despercebido mas que se auto intitulava de “Doutor” e que reconheceu o nosso português dizendo que o seu parceiro no negócio era português. Perguntei-lhe “qual era o seu negócio?” e este respondeu-me com um tom bem teatral : “O meu negócio é que toda a gente fuma a minha erva”, seguido de uma gargalhada diabólica, mostra-nos o seu produto em praça pública e oferece-nos o seu cartão de negócio que até hoje guardo com muito carinho.

Vocês acompanham as notícias em Portugal e em especifico em Gondomar?

Não acompanho as notícias nacionais, mas todo os dias convivo com colegas portugueses então, naturalmente, fico a par do que se passa no país e em especial em Gondomar.

Pretende um dia voltar para Portugal?

Era algo que certamente me agradaria

mas sou flexível o suficiente para me adaptar onde tenha as melhores condições para mim e para a minha família.

Que conselho gostaria de deixar às pessoas que pretendem um dia seguir os seus passos e emigrar?

O mais importante será sem dúvida ter uma mente aberta para as diferen-

ças que inevitavelmente irão existir sem ter a necessidade de comparar constantemente a Portugal. É importante estar grato pelo país que nos acolhe e tentar ao máximo apreciar a sua cultura mantendo, ainda assim, a nossa individualidade e escapar um pouco aos clichês que impomos a nós mesmos sobre o que é ser português. ■

GONDOMAR DESENVOLVE

“Operação Integrada em Comunidades

O Município de Gondomar, em Colaboração com a Área Metropolitana de Porto, está a desenvolver um programa de Operação Integrada em Comunidades Desfavorecidas, com o propósito de colmatar as problemáticas adjacentes ao concelho, especialmente a das comunidades mais vulneráveis. O Vivacidade esteve à conversa com o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, e com a Coordenadora do Projeto, Filomena Santos.

O Município de Gondomar através da verba recebida do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) está a realizar um conjunto de intervenções na área social, denominado Operação Integrada em Comunidades Desfavorecidas. Este projeto foi um acordo realizado entre as áreas Metropolitanas do Porto e Lisboa e o Governo Central, com o investimento de cerca de 120 milhões de euros. Após este consórcio as áreas metropolitanas foram agrupadas em sub-territórios, em que Gondomar ficou agrupado com o Município do Porto.

A junção do Município de Gondomar com o do Porto teve por base um diagnóstico prévio onde se verificou uma maior homogeneidade entre Gondomar e o Porto.

A verba total atribuída às autarquias foram cerca de 24 milhões de euros, que foram divididos por ambas as câmaras, dando a cada uma um valor de 12.334 500,00 de euros. O montante, em Gondomar, tem de ser dividido 50% em ações materiais 50% em ações infra-estruturais.

“A verba atribuída foi dividida de forma

igualitária após decisão política, concordada e consciencializada da nossa Unidade Técnica Local (UTL) que agrupa o Porto e Gondomar. A partir daqui constitui-se uma equipa técnica de ambas as autarquias. À posteriori realizamos as ações integradas, que pela sua dimensão e pelos indicadores que nos foram apresentados pelo corpo técnico conclui que Gondomar e o Porto são semelhantes no que toca às fragilidades do público alvo”.

As ações a submeter em 2023 já estão definidas. O objetivo da autarquia é até setembro de 2023 ter submetido, em candidatura, os cerca de 12 milhões de euros. As propostas já foram apresentadas junto da vereação do Município de Gondomar em articulação com o Município do Porto.

Ambos os concelhos concretizaram a 100% o que era a meta para 2022. Ou seja Gondomar e Porto superaram aquilo que seria a meta de apresentação e submissão de candidaturas e, por isso, já têm em concursos alguns pavilhões que estão no terreno de forma a requalificá-los, como o Pavilhão Desportivo de Medas, Melres, Foz de Sousa, Covelo, São Pedro da Cova e Carreiros.

“Gondomar esgotou na totalidade a verba na submissão, cerca de 7 milhões e 600 mil

euros, e ainda fizemos mais que foi apresentar um conjunto de candidaturas de acordo com o nosso diagnóstico interno. E é importante realçar que este diagnóstico e esta operação foi partilhada com toda a vereação da Câmara Municipal de Gondomar. A grande mais valia e inovação que este projeto vem trazer face a muitos outros, é efetivamente uma operação multi-dimensional e multi-sectorial”, referem e acrescentam que “temos ações que envolvem o desporto, a cultura, a cidadania e a participação, temos um grande foco em estilos de vida mais saudáveis e no envelhecimento mais ativo. Porque não nos podemos esquecer que o PRR é uma resposta aos problemas detetados ou agudizados em situação pandémica, e para nós Gondomar e Porto, faz sentido que a intervenção seja focada nesse sentido”.

As ações a submeter em 2023 já estão definidas. O objetivo da autarquia é até setembro de 2023 ter submetido, em candidatura, os cerca de 12 milhões de euros. As propostas já foram apresentadas junto da vereação do Município de Gondomar em articulação com o Município do Porto. “O modelo de governação que decidimos estabelecer para o funcionamento das comunidades desfavorecidas tem surtido mais-valias na execução das ações”.

CONJUNTO DE AÇÕES A REALIZAR ATRAVÉS DESTE PROGRAMA

A nível territorial estão neste momento a constituir uma equipa técnica que irá trabalhar a esse nível, envolvendo vários interlocutores. “Fomos de encontro às necessidades a nivel infra-estrutural, quer dos pavilhões, ações ao nível da atividade física,

Comunidades Desfavorecidas”

mental e do envelhecimento, dado aos estilos de vida, deficiências, capacidades, mobilidade e acessibilidade de cada um”.

A GondoMOB, que consiste num transporte porta a porta, pioneira a nivel metropolitano, para melhorar a rede de transportes deficitário, nas freguesias do alto concelho como a Lomba, Melres e Medas, Foz de Sousa e Covelo. “Estes locais são mais deficitários no que toca ao transporte e temos aqui situações, por exemplo, um idoso com mobilidade reduzida não tem ligação direta da sua habitação ou para o centro de saúde e detetamos que com a pandemia isso veio a agravar e é claro que é uma necessidade”.

O serviço de Tele-assistência, que é transversal a todo o concelho, consiste num atendimento integrado a nível da coesão social, que vem aqui facilitar a nossa intervenção. “Esta ação integrada é partilhada em caderno de encargos com o Porto. O Porto chamou o “ESTAMOS JUNTOS” e nós chamamos o “APROXIMA” e é o mesmo programa de assistência a idosos”.

A literacia financeira, em Gondomar, é também um programa pioneiro, que já está a ser tratado no que toca a contratações, em colaboração com a educação, vai ser abordado em todos os ciclos de aprendizagem com vários alunos e abrange todo o concelho, até 2025.

O ARO, que pretende unir gerações, será realizada no Centro Cultural de Rio Tinto e vai possibilitar a readaptação e requalificação de muitos equipamentos no centro de Rio Tinto, mas terá um conjunto de iniciativas interessantes. “Será pioneiro na intergeracionalidade e na inclusão pela música, quer de jovens quer de idosos”.

O programa “Idade Douro”, vocacionado

para o envelhecimento, já conta com cerca de 19 mil inscritos. Já foram detetados os idosos e a partir daqui será mais fácil chegar até eles e perceber quais as suas necessidades no que toca a ações. Nesta mesma vertente irá existir o programa “Saber +” em que os idosos de Gondomar irão ao Porto e vice-versa, com o propósito de divulgar o que é gondomarense e dar a conhecer o Porto.

As ações são realizadas de acordo com o diagnóstico efetuado, ou seja, as que se destinam a Baguim do Monte, Rio Tinto ou Fânzeres, por exemplo, são distintas das que se irão realizar no alto concelho, devido às necessidades não serem as mesmas.

“A carência que existe no alto concelho não é a mesma que há no baixo concelho, por isso é que no alto concelho eles vão ter transporte porta-a-porta. Em Baguim e em Fânzeres vão ser abrangidos com uma rede de parques urbanos inclusivos, que é onde nós detetamos que poderiam haver algumas deficiências a colmatar. E esta rede pode gerar ações e a colocação de equipamentos que vão de encontro com as necessidades deste público mais vulnerável”.

O ponto alto da concretização deste projeto é o cruzamento das áreas da educação, desporto, cultura, social e, sobretudo reunir as gerações em diferentes fases da vida. “É capacitar as gerações para o futuro. É muito importante. Além que são ações, como as infra-estruturais, na requalificação dos pavilhões, que vão promover a melhor qualidade de vida aos atletas e familiares e vão contribuir para colocar Gondomar num patamar de inovação, qualidade, dignidade e identidade. E sobretudo ajudar ao combate à discriminação com uma coesão social e territorial”.■

Pavilhão de Carreiros (Rio Tinto)

COMEMORAÇÕES DO 49º ANIVERSÁRIO do 25 de Abril

A celebração do 49º aniversário do 25 de Abril vai decorrer um pouco por todo o concelho de Gondomar bem como nas Juntas de Freguesia. O Vivacidade foi perceber quais as iniciativas de cada um deles.

Câmara Municipal de Gondomar

As celebrações do 49º aniversário do 25 de Abril do Municipio de Gondomar tiveram inicio no dia 13 de abril com uma palestra sobre “Como o 25 de Abril mudou as nossas vidas”, em que as convidadas foram a cantora Capicua e Beatriz Gosta. A 15 de abril decorreu um workshop de artes plásticas, com as crianças dos 3 aos 10 anos. No dia 18 de abril houve um Café Concerto. Hoje, 20 de abril, terá lugar “As canções do 25 de Abril e os seus segredos”, no Auditório Municipal de Gondomar, pelas 15h00. Amanhã, 21 de abril, há a apresentação do livro “José Afonso, Todas as canções”, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal de Gondomar, Camilo de Oliveira. No sábado, 22 de abril, terá lugar o concerto de João Ruiz Ensemble, pelas 18h00, na Fundação Júlio Resende. A 25 de Abril decorre a sessão solene, com o Hastear da Bandeira, pelas 10h00, nos Paços do Concelho. Na parte da tarde, pelas 16h00, a Banda Musical de Gondomar dará um concerto, no Auditório Municipal de Gondomar.

Junta de Freguesia de Rio Tinto

Começa hoje, 20 de abril, as comemorações do 49º aniversário do 25 de Abril, em Rio Tinto, com uma exposição de cartazes nos jardins da Junta de Freguesia, que estará patente até dia 28. A 22 de abril, pelas 16h00, terá lugar a tertúlia poética, na Junta de Freguesia. No dia 24 decorrerá a Sessão Solene das Comemorações do 25 de Abril, pelas 21h30, no Auditório do Centro Cultural de Rio Tinto. Na terça-feira, 25 de Abril, pelas 10h00, ocorre o hastear da bandeira, na Junta de Freguesia. Às 10h30 tem lugar o concerto da liberdade com a Banda de S.Cristovão de Rio Tinto no Largo do Mosteiros. A 27 de abril, pelas 10h00, há uma Assembleia Especial, com as escolas, no Salão Nobre da Junta de Freguesia.

Junta de Freguesia de Baguim do Monte

A Sessão Solene, em comemoração do 49º aniversário do 25 de Abril, decorre a 24 de abril com um programa de músicos a cantar o “Zeca Afonso”, seguido da Assembleia Municipal. No dia 25 de Abril irá ocorrer um torneio de futsal, de manhã à noite, de petizes e crianças, como é habitual fazer todos os anos, com cerca

de 350 crianças do concelho, com oferta de lanche e as medalhas comemorativas do 25 de Abril.

União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova

As comemorações do 25 de Abril, da U. F. de Fânzeres e São Pedro da Cova, tiveram início no passado dia 16 de abril com uma caminhada animal. A 21 e 22 de abril ocorrerá um momento musical pelas 21h00, em S.Pedro da Cova e Fânzeres respectivamente, com orfeões, coros e grupo cantares locais. A 22 também terá lugar um sarau de dança. No domingo, 23 de abril, haverá uma tarde de folclore em Fânzeres. No dia 24, pelas 21h30, na junta de S. Pedro da Cova ocorrerá um momento musical Cantares de Abril, pelos Vox Populi. A 25 de Abril a sessão solene decorre em S. Pedro da Cova, e em ambas as freguesias, Fânzeres e São Pedro da Cova, haverá o tradicional hastear das bandeiras e a largada de pombos pelas respetivas colectividade columbofilas. No mesmo dia, pela manhã, ocorrerá pelas ruas, da União de Freguesias, um desfile dos grupos motards e de cicloturismo. Em Fânzeres ainda será possível ouvir o Grupo de Cantares José Martins. Além destas iniciativas está a decorrer um Torneio de Futebol com as colectividades de ambas as freguesias e um Torneio de Bilhar Snooker. Para finalizar as comemorações a 1 de Maio haverá uma homenagem aos mineiros no largo da Covilhã e um concerto no Coreto do Bairro Mineiro.

União de Freguesias de Medas e Melres

A Exposição de desenhos dos alunos das EB1’s, na Junta de Melres e na Sede do Rancho de Medas, inicia a programação do 25 de Abril, na União de Freguesias de Medas e Melres, pelas 10h00. Às 14h30 decorre, na Sede do Rancho de Medas, o Hastear das Bandeiras, seguido da atuação do Rancho Folclórico das Ceifeiras de Santa Maria de Medas. Pelas 15h15, atuará o Grupo de Dança, da S.C. Dez de Junho, seguido do Grupo DouroEncanto da S.C Dez de Junho. O grupo de Dança da Liga-Dura atua pelas 16h15, seguido do Rancho Folclórico Senhora da Piedade de Melres. Ao final do dia, pelas 17h00, terá lugar o Grupo de Dança do RC Medas. Decorrerá, pelas 17h15, também a entrega de lembranças com a presença de todas as Associações com os respetivos Estandartes. As comemorações terminam às 17h30 com a atuação do Grupo “Amor à corda”, da Orquestra de Vozes e Guitarras da Banda Musical de Melres. ■

POSTER DIGITAL promove utilização de materiais sustentáveis

VIVA SAÚDE HOSPITAL FERNANDO PESSOA

INVESTIGAÇÃO CLÍNICA E CIENTÍFICA!

CENTRO DE ESTUDOS CLÍNICOS DO HOSPITAL FERNANDO PESSOA (CECLIN)

A Poster Digital, empresa dedicada à impressão digital de médio e grande formato, em Gondomar, prima pela utilização de materiais sustentáveis para a realização dos seus trabalhos. Neste âmbito tem em itinerância um stand que promove a utilização de materiais sustentáveis, “Material in the Future”.

Este stand também vai estar em exposição na Alemanha e em Lisboa e tem o propósito de sensibilizar as grandes empresas internacionais a deixar de utilizar os materiais mais poluentes para materiais

reciclados, que para além de melhorar o ambiente não prejudica no produto final.

“Acho que a sociedade tem de evoluir no que toca à utilização de materiais para estratégia de marketing, tenho clientes que me pedem para utilizar PVC e Vinil, materiais muito difíceis de reciclar e ficam muito reticentes quando se fala em mudança, mas a verdade é que as nossas necessidades estão a mudar e preservar o planeta devia ser uma prioridade de todos e podemos começar por estas pequenas coisas”, explica Paulo Silva, CEO da em-

presa Poster Digital.

A primeira vez que esta exposição esteve disponível para a visualização, foi no Eurobol, no Pavilhão Multiusos de Gondomar, no fim de semana de Páscoa, e segundo o CEO da empresa teve uma boa adesão sendo que estava num local de passagem e as pessoas quando passavam olhavam.

“Sei que é difícil mudar mentalidades, mas acredito que aos poucos vamos conseguir fazê-lo. Já há mudanças, e acredito que ao longo do tempo vão haver ainda mais”, remata Paulo Silva. ■

UF MELRES E MEDAS promove feira de artesanato

A União de Freguesias de Melres e Medas realizou uma feira de artesanato, na época pascal. O certame teve como principal objetivo, promover os produtos dos artesãos da freguesia. A animação musical ficou a cargo da Universidade Sénior de Melres e Medas.

“A feira correu muito bem quer em Melres, no dia 26 de março, coincidindo com a Procissão dos Passos, quer no domingo de páscoa em Medas. Houve uma boa adesão do público”, referiu o presidente da União de Freguesias de Melres e Medas, José Paiva.

O presidente garante que “a iniciativa é para repetir e que têm artesãos interessados em participar e um público ávido para apreciar a arte dos nossos artistas”.

venceu o Prémio “Bragança Parreira” da “Sociedade Portuguesa de Diabetologia”, no 19º Congresso Português de Diabetes.

O trabalho, intitulado “Bioactivity and regenerative potential of functionalized polycaprolactone-based skin dressings for diabetic foot ulcer management”, resulta de uma colaboração da Universidade Fernando Pessoa com Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e com a FCTUC, assenta sobre a utilização de membranas personalizadas, produzidas por um processo de nanofabricação, em que se consegue incorporar medicamentos para melhorar o processo de regeneração da ferida infectada do pé diabético. Neste momento, já foram feitos os estudos com o modelo animal de rato diabético e os resultados foram muito promissores. ■

A Prof.ª Doutora Daniela Mendes e o Prof. Doutor Ruben Fernandes, investigadores do Centro de Estudos Clínicos do Hospital Fernando Pessoa (CECLIN), fazem parte da equipa que

LAURA DE ALMEIDA comemorou o centésimo aniversário

Laura Calçada de Almeida, residente em S.Cosme, comemorou, a 11 de abril, o 100º aniversário. Comemorou o seu aniversário junto dos netos e bisnetos que fizeram as honras da casa.

De 1970 a 1976 distribuiu jornais e o seu sonho era aparecer no jornal junto do presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, que também fez questão de marcar presença nesta data memorável para Laura e a sua família.

O VivaCidade deseja as maiores felicidades a Laura e à sua família. Que conte com mais anos de vida, como disse o presidente da Câmara Municipal, “até aos 110, pelo menos”. ■

DOCUMENTÁRIO DE PAULO FERREIRA ESTREIA sábado

O documentário “Naturalmente Flores” estreia no próximo dia 22 de abril (dia da Terra), pelas 21H00, no auditório do Museu Municipal de Lajes das Flores. O filme foi realizado e editado pelo, gondomarense, Paulo Ferreira e tem a narração a cargo de Eduardo Rêgo.

Paulo Ferreira esteve a gravar na Ilha das Flores durante 15 dias, em 2022, e pretende mostrar algumas singularidades ao nível da flora e da fauna, incluindo a marinha. As imagens do fundo do mar das Flores têm como propósito dar consciência ambiental necessária para que todos possamos reverter o sentido das alterações climáticas.

“As imagens noturnas (da Via Láctea), gravadas ao redor da Ilha das Flores são uma visão diferente do que estamos habituados a ver. Isto porque a Ilha das Flores possui pouca poluição luminosa, algo que a todos deveria preocupar. Du-

rante o filme quase que damos por nós sentados à beira mar, a ouvir o som dos Cagarros, sob um céu estrelado salpicado pela luz da Via Láctea”, confessa o fotografo.

O filme foi patrocinado por LadoB Café, Viagens Gondomar, Opticália Gondomar, Delete Informática, Ptlapse, Ppsec Engenharia, Socidias e Goldnature e conta com o apoio do Municipio de Lajes das Flores, da Aldeia da Cuada, da ExperienceOC, e da colaboração do Serviço de Ambiente e Alterações Climáticas das Flores, do Parque Natural das Flores e Reserva da Biosfera da Ilha das Flores, do Governo dos Açores e da Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas. O documentário teve ainda a colaboração extraordinária da equipa de mergulho, constituída por Gui Costa, Carel Padilha e Filipe Gomes, estes últimos da escola de mergulho Longitude31.

O Filme estará disponível para o público através da RTP Açores e tem uma duração de 42 minutos entre Terra, Ar e Mar. ■

CÉSAR MOURÃO

Texto: André rubim rA ngel

Além de seres um ator e apresentador de TV, consideras-te um comediante e humorista? Por quê?

Não. Como já disse em entrevistas minhas eu não me considero nem humorista nem comediante. A minha profissão é ser um ator, no sentido mais lato da palavra. Podemos dizer que sou um artista. E um artista pode comunicar de várias maneiras: pintando um quadro, escrevendo um poema, escrevendo uma canção, fazendo uma série, interpretando teatro. Portanto, não sou humorista.

Mas o humor está sempre contigo. É uma peça chave da tua ação…

Sim, acaba por estar. Eu trabalho muito com o humor e gosto muito de o fazer. Mas, na minha essência, eu não sou o humorista puro. Ou seja, não sou um humorista da piada mais rápida. Trabalho sobre o quotidiano, faço comédia de improvisação e com um filtro do humor. A diferença está aí.

Enfrentas sempre a vida com comédia e humor? Conseguirias viver de outra forma?

Não enfrento a vida sempre assim. Tecnicamente, conseguiria viver de outra forma. Não tenho humor todos os dias. Também me sinto, por vezes, amargurado e triste, como todos nós estamos. Mas na minha visão faço por ter um olho humorístico. Seria um César Mourão diferente se não o tivesse.

E é fácil tirar-te o bom humor e a boa disposição? É qualquer coisa que te faz perdê-los?

Não, isso não. Nem a morte, devo dizer! Não me tira o humor. O humor é tornar mais leve a seriedade, mas não se deixa de ser sério.

Além da preparação e trabalho que qualquer profissão necessita, deixas-te levar muito pelo improviso? Confias nele a 100%?

Tenho programas que é completamente improviso, como «Terra Nossa» e «Commedia a la Carte», e outros não, como «Esperança», em que tenho um guião. Nesses em que improviso, diria que são 200% de improviso: não tenho nada pensado, não há nada mais puro. Antigamente era um problema quando alguém dizia: “ah, mas aí tem qualquer coisa pensada, não tem?”. Para mim era uma tristeza. E hoje em dia é um elogio, se acharem que um espetáculo meu não é 100% de improviso, em que o é realmente.

Satisfaz-te o resultado do mesmo? E quanto à reação das pessoas?

Sim, satisfaz. E o público não é burro. As pessoas percebem o que vêem. Depois, acham graça ou não. Já percebem quando é improviso ou não. E já não preciso de justificar, como anti-

“A MAGIA DO IMPROVISO ESTÁ EM ESCOLHER AS VÁRIAS COISAS QUE ME VÊM À CABEÇA”

gamente fazia. As pessoas sentem.

E costumas arrepender-te de algo que disseste, em que já não podes voltar atrás, tal como num direto?

Já me aconteceu. Mas a experiência é isso que me dá: eu já não digo a primeira coisa que me vem à cabeça, como antigamente dizia. A magia do improviso está em escolher as várias coisas que me vêm à cabeça! Agora, ‘supersonicamente’ falando: a resposta tem de ser muito rápida. Quando eu digo uma piada em palco, tipo em «Commedia a la Carte», é já a segunda coisa que me veio à cabeça. Ou a terceira. A primeira eu deitei-a fora: ou porque era fácil demais ou porque não era tão boa ou porque era uma piada despropositada. Portanto, a experiência deu-me atualmente esse filtro.

Sentes-te uma pessoa mais terna do que antes, por viveres «a ternura dos quarentas»? O que faz perder, e quando, esse género de ternura em ti?

(risos) Não sei se sou mais terno, sei que sou mais ponderado hoje em dia, do que era quando tinha 20 anos. Por isso eu chamaria à canção “a ponderação dos quarenta”, em vez de «a ternura dos quarenta», que é uma grande canção do Paco Bandeira. Além de mais ponderado, espero ser também mais ternurento. Pelo menos enquanto pai sou-o sempre (risos)

Como artista multifacetado, também tocas instrumentos musicais e fazes ilusionismo e malabarismo. É nessa faceta que atuarás no Porto, no fim deste mês. Quando montas este tipo de espetáculos quais são os teus objetivos? Neles, o que não pode falhar?

Eu tenho uma única máxima e algo que nunca pode falhar: o rigor! Ou seja, a pessoa que faz o esforço – não é só de pagar o bilhete – de sair de casa, de apanhar trânsito, de encontrar um lugar para estacionar e de ainda jantar fora (se for o caso) é obrigação minha dar-lhe rigor. Depois, se a pessoa gosta ou não, se vai para casa contente ou não, isso já não consigo dominar, infelizmente. Sei, sim, que a pessoa olhou para aquele palco e viu um cenário muito bem pensado, a luz bem projetada, um som muito bem trabalhado, uma banda com elementos muito bem ensaiados e muito rigor em tudo o que colocamos no palco. A qualidade que daí vem se é boa ou não é com cada um que assiste e com os sentimentos que o acompanham. Mas há ali cuidado e trabalho em cima do palco, isso é certo!

Mas que tipo de espetáculos são estes que agora estreias? É um mesclado de tudo o que fazes e saber fazer?

Não, não tem o ilusionismo nem malabarismo. Cruzo a músico com o lado cénico e de cinema, com o que se visualiza no ecrã gigante. Mas é essencialmente música, apresentando o

meu álbum de originais.

Pegando nessas artes, sentes que para levantar Portugal deste impasse político e não só, com muitas tricas e trocas, é preciso um número especial de magia? Que número seria esse e como o farias?

Ahh, isso já não me diz respeito! Se me dissesse respeito eu teria seguido outro caminho. A minha função, de ajudar Portugal e de levantar Portugal, eu acho que a cumpro. Que é a de divertir as pessoas, dar cultura às pessoas, dar-lhes música e teatro, dar-lhes interpretações, pôr as pessoas a pensar e a rir. Isso é a minha função. E eu faço-a. Outros têm outras funções. Se cada um cumprir com a sua, Portugal erguer-se-á.

Há dois anos estiveste em Rio Tinto com o teu programa «Terra Nossa». O que mais te encantou conhecer nessa cidade?

Lembro-me perfeitamente de ter estado aí. E o que mais me encantou em Rio Tinto é o que mais me encanta em quase todas as cidades do Norte: são as pessoas. A maneira com que te recebem, com que te abrem a porta e o coração. Isso é inesquecível! Foi o que senti em Rio Tinto, em Gondomar. Claro que depois as pessoas – e já agora aproveito para referir, porque as de Rio Tinto foram umas delas – tendem a não gostar muito quando é na sua terra, ao contrário do que gostam quando é noutras terras. Referem que faltou ir à biblioteca ou à igreja matriz. Ou seja, esse não é um programa cultural! É um programa inteiramente de humor que, por acaso, passou por aquela terra. Mas não é para mostrar essa terra, a sua cultura e património.

Recordas-te de ter vivido algum episódio mais caricato nessas gravações em Rio Tinto ou numa outra vez que tenhas estado no município de Gondomar?

Concretamente em Rio Tinto não me recordo, mas tenho presente uma conversa que tive com um amigo, o Fernando Rocha que é daí natural, que me confessou: houve uma vez uma «festa da espuma» na rotunda principal e eram litros e litros de água e de bastante espuma, que não mais acabava! Até que teve de ir lá resolver isso a polícia e os bombeiros (risos). É difícil lembrar-me de episódios caricatos nas terras por onde passo, porque 99,9% dos programas são em si caricatos.

Queres continuar a representar por muitos anos, até não poderes mais, e tudo aquilo que vais fazendo ou tens outros planos profissionais para o futuro?

Não faço planos para o futuro. É uma das perguntas que não sei responder quando ma fazem. Não sei nem quero saber, mesmo num futuro breve. Sei o que vou fazer neste ano até dezembro. O ano que vem só o começo a preparar em setembro. Isso eu sei, mais do que isso não. No entanto, vejo-me a continuar nesta vida

artística, de teatro, de cinema, de televisão. Não sei se à frente das câmaras ou se atrás delas. Eu tenho um escritório onde trabalho: entro às 9 horas e saio às 18 horas todos os dias. Trabalho como se trabalhasse numa multinacional qualquer. Faço sempre esse horário mesmo que, porventura, naquele dia não tenha tanto para fazer. E ali junto sempre a minha equipa toda, onde preparamos textos, a publicidade, o teatro, os semanários, etc..

Esse desprendimento do que virá futuramente pode ser entendido como desleixo ou como forma de te focares no presente, “vivendo um dia de cada vez”?

É exatamente esta segunda opção. O estar livre na minha cabeça para o que preciso, para o aqui e agora. Essa minha maneira de ser e de pensar eu trouxe da improvisação, que funciona muito do “aqui e agora”. Não é mais nada do que isso.

E o que sabes não querer mesmo fazer? E diz algo que gostarias que nunca te acontecesse…

Não vejo assim nada de momento, porque nada me assusta. Há outras profissões que eu adoro e que acho engraçadas. Portanto, não existe nada que não veja a fazer ou que não quisesse fazer.

Abril normalmente é mês da Páscoa e do seu tempo: quais são aquelas tradições pascais que preservas em ti e na tua família?

A tradição normal de nos juntarmos em família à volta da mesa, de fazermos um almoço especial e de comermos o folar. Mas nada mais do que isso.

Há algo nela que gostarias que fosse diferente?

Não, até porque para mim não há nada mais e melhor do que estar junto com a família.

Tens participado no programa «Vale Tudo». Aproveitando este título, pergunto-te se consideras que nesta vida vale realmente tudo? Mesmo que não seja verdade e/ou que não seja correto nem justo?

Não, nesta vida não vale tudo! Ou não devia valer… Vale tudo dentro dos limites da razoabilidade, do consenso, do respeito pelo outro. Mas tudo o que passe essas barreiras já não vale.

Como ser pensante que és, para ti onde está o mal e problema deste mundo? Já que ao não valer tudo estamos a assistir a coisas surreais, como esta mais recente duma sumidade ao pedir que lhe chupem a língua, entre outras… O que se passa?

Isto daria para uma conversa mais alargada e muito profunda. Quanto ao exemplo dado, da santidade o Dalai Lama o fazer e apesar de justificar que no budismo o mostrar a língua é sinal de respeito, obviamente que para nós – para a nossa cultura e nossa maneira de ver – é com-

pletamente abjeto. Não faz sentido nenhum. Quanto a outros exemplos recentes, como a da confusão de arte com pornografia ou de bestsellers terem de ser reeditados, o que sei é que o mundo avança e nós temos de ir avançando com o mundo. Portanto, há coisas que são as mudanças dos tempos e nós temos de ir acompanhando. É assim com esta geração e outra virá e modificará. É ir vivendo ao sabor do vento.

Como algumas destas coisas são novidades para a tua geração, sentes-te preparado e capaz de ensiná-las aos teus filhotes, tal como a robotização e inteligência artificial?

A Mariana, a minha filha mais velha que tem 14 anos, já começa a ter algumas conversas. Os outros são mais novos. Mas o que ensino, sobretudo, aos meus filhos é a forma de estar e o respeito pelo outro. De resto, o mundo é livre e de partilharmos e convivermos. Há muita comunicação diária entre mim e os meus filhos. Somos muito próximos. Mas cada dia é um dia e cada descoberta que eles fazem eu estou cá para dar o meu lado, mas essencialmente o respeito e a educação pelo outro é a minha máxima.

E sabes sempre responder às perguntas das crianças, aquelas inesperadas e que por vezes nos deixam surpresos e desprevenidos? Acabo por saber, porque isso foi o que me deu a improvisação, esse treino de raciocínio, essa fuga trabalhada.

Um dos papéis que escreveste e mais gostaste de interpretar foi «Esperança». Achas que ela é duradoira, que “é a última a morrer” e que se mantém intacta? O que aconselharias à esperança, em si, e a quem a não tem?

A esperança é o que nos move, mais do que ser – como se diz – a última a morrer. Assim é, de facto, em que a temos até ao limite. É a esperança de que algo corra melhor, é a esperança de fazer bem, é a esperança de ir mais longe. Portanto, ela é que nos move sempre. À esperança em si não diria nada. Até porque essa outra é uma personagem criada e interpretada por mim (risos). Quando quisermos dizer alguma coisa à «Esperança» escrevemos-lhe um guião e ela faz uma segunda temporada. (risos)

Ao terminar a entrevista, peço-te uma mensagem alusiva ao que muito e bem te inspira nesta vida, servindo de alento e portento aos nossos leitores…

Não tenho nenhum lema nem citação de autor que inspire. Cada um/a tem de ir buscar o seu lema e citação ou expressão. Não sou nenhum líder espiritual para o fazer. No entanto, e ao termos falado de aspetos essenciais, eis o que poderei realçar para finalizar: é importante que as pessoas vão ao teatro, vão à cultura, que as salas estejam cheias. Sabemos que são anos e tempos difíceis, contudo a Cultura faz muito pela nossa saúde! ■

RIO TINTO lança revista anual

Gonçalo Lixa Médico Veterinário Clínica Veterinária do Taralhão

A CA(O)MINHADA PERFEITA!

Os dias estão longos, o sol brilha, a temperatura está amena e a chuva muito tímida. Condições mais do que convidativas para passearmos o nosso amigo de quatro patas!

No texto de hoje tentarei dar alguns conselhos sobre como passear o seu animal da melhor forma possível.

1 - Evitar as horas de maior calor: Preferir sempre os passeios entre as 6h00-11h00, ou 17h00-24h00.

2- Alimentação: Se a caminhada for longa (mais de 20-25 minutos), o seu animal deve comer antes da caminhada, idealmente uma refeição ligeira e fácil de digerir. Se o seu animal comer apenas ração (excelente!), dê metade da dose habitual, e o restante após o passeio.

3- Levar sempre água fresca: em passeios de mais de 10 minutos, é importantíssimo ter água disponível, para o seu animal se reidratar e reduzir o risco de golpe de calor/ desidratação;

A Junta de Freguesia de Rio Tinto lançou a Revista anual “Rio Tinto Somos Todos Nós”, à qual integra iniciativas desenvolvidas pela Autarquia e pelo Movimento Associativo riotintense em 2022.

”Em 2014, quando decidimos criar uma nova imagem institucional da Autarquia, decidimos, além da ligação à Lenda de Rio Tinto, salientar a maior riqueza da nossa Freguesia, a sua população. Somos uma das maiores Freguesias do país com quase 60 mil habitantes que se destacam nas várias áreas, nomeadamente no movimento associativo, escolar, entre outros. Agora temos uma revista, denominada “Rio Tinto Somos Todos Nós”, que se organiza em edições anuais”, afirmou o Presidente da Junta de Freguesia, Nuno Fonseca, na apresentação da Revista. Na revista “está refletido não apenas o trabalho da Autarquia, mas o que é feito nas mais variadas áreas”.

Nesta apresentação estiveram presentes as Associações/Instituições onde puderam dar-se a conhecer melhor e mostrar aquilo que fazem no dia a dia, através da intervenção de um representante de cada uma delas: Rui Cardoso (Clube Desportivo de Rio Tinto), Fernando Carvalho (ANKDA), José João Teixeira (Grupo Etnográfico da Escola Preparatória de Rio Tinto), Hélder Nogueira (Centro Social de Soutelo e Projeto “A Escolha é Tua”), Goretti Gomes (Banda S. Cristóvão de Rio Tinto), Rui Oliveira (BVART), Carlos Tavares (RunRiver), Laureano Valente (Agrupamento de Escolas Infanta D.Mafalda), Inocêncio Gonçalves (PSP Rio Tinto),

A Revista pode ser adquirida, na Secretaria da Junta de Freguesia de Rio Tinto e na Universidade Sénior de Rio Tinto, pelo valor de 3€. ■

AVISO

Nos termos do nº 2 do artigo 78º do Decreto Lei nº 555/99, de 16 de dezembro, alterado e republicado Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, torna-se público que a Câmara Municipal de Gondomar, emitiu em 30/03/2023, o Alvará de loteamento n.º 1/2023, em nome de Sociedade de Construções – V.B.L. Lda, na sequência dos meus despachos de 19/07/2022 e 21/12/2022, através do qual foi licenciado o loteamento do prédio sito na Lugar de Lorosa (Rua Vigário Domingos Carneiro Dias), da freguesia de Gondomar (S.Cosme), Valbom e Jovim, descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar, sob o n.º 1668 e inscrito na matriz sob os artigos n.º 4421 urbano, 4424 urbano e 21 rústico

Área abrangida pelo Plano Diretor Municipal.

Operação de loteamento com as seguintes características:

- Área do prédio a lotear – 37 133,00 m2

- Área de Implantação – 103,00 m2 e 1 120,00 m2

-Número de lotes – 31

- Número máximo de pisos acima da cota de soleira – 4

- Número máximo de pisos abaixo da cota de soleira – 1

- Número de fogos – 29

- Número de unidades de ocupação – 2

O presidente da Câmara

(Dr. Marco Martins)

4- Conhecer a condição física do seu animal: nem todos os animais estão preparados para andar em terrenos difíceis (como montanha) ou percursos muito longos. Animais geriátricos, cachorros com menos de 6 meses, animais braquicéfalos ou com condição corporal elevada (obesidade) podem e devem fazer exercício físico, mas adaptado à sua condição;

5- Uso de Trela: Existem locais específicos onde é possível soltar o seu animal (parques caninos) mas, na generalidade dos locais, é obrigatório o uso continuado da trela, durante todo o passeio. Se o passeio for longo e não houver um motivo médico/ comportamental para não o fazer, deve usar sempre peitoral e nunca trela de pescoço tipo “estranguladora” para o passeio.

6- Uso de protetor solar: está menos generalizado o seu uso em animais, já que o pelo protege uma boa parte da pele! Mas em animais de pele clara ou em zona com menos pelo (como a ponte nasal ou as orelhas), este deve ser aplicado, antes do passeio;

7- Diversão máxima: a maior parte dos amigos de quatro patas acorda a sonhar com o momento do passeio! Mesmo que estejamos com pressa, lembre-se que durante o passeio você é um super-herói para o seu animal, e deve portar-se como tal! Caminhar confiante, assertivo, dando as indicações necessárias para que ele se exercite, respeite os outros animais e pessoas, consolidando a vossa relação e a relação dele com o ambiente externo. Acima de tudo, divirtam-se!

Temos boas notícias para si! No próximo dia 14 de Maio, poderá colocar já em prática tudo o que leu neste texto, na CÃOMINHADA do TRAIL SERRA DAS FLORES, em Gondomar (Medas e Melres), que conta com o apoio da Clínica Veterinária do Taralhão ( Inscrições em www.trailserradasflores.pt, organizada pela Associação S4L e o Medense FC. ■

VivaCidade, 20 de abril de 2023

Vasco silva (Club 5Basket), Nataliya Khmil (Associação Amizade), Maria Alice Dias (Orfeão de Rio Tinto) e Fernando Gomes (Grupo de Danças e Cantares do Centro Social de Soutelo).

(rede fixa nacional)

(rede móvel nacional)

(rede fixa nacional)

(rede fixa nacional) (rede fixa nacional) (rede móvel nacional)

PROJETO CRESCENDO.PT atuou no Auditório Municipal de Gondomar

O projeto crescendo.pt voltou a atuar, no Auditório Municipal de Gondomar, no passado dia 12 de abril. Este projeto é promovido pela Associação Cultural Três por Quatro e conta com o apoio do Município de Gondomar, como investidor social.

Os concertos contaram com a presença do presidente da Estrutura de Portugal e Inovação Social para dar conta do projeto. Esta iniciativa liga as três vertentes, a cultural, educação e social.“Começou há 10 anos com um pólo em São Pedro da Cova e permite às crianças e jovens ter uma intervenção positiva através da música”, explica o vereador da cultura, da Camara Municipal de Gondomar, Luís Araújo.

É um projeto que ensina música não é caracterizada por uma escola de música convencional e prima pela valência social. “É uma inovação social, que permite através da música ter um impacto positi-

vo na vida dos jovens e é isso que temos verificado empiricamente. Neste ano tivemos a Universidade do Porto que está a fazer um estudo cientifico para percebermos quais são os impactos que estão a ter nas crianças e nas famílias”, refere o vereador.

A intenção do Município é manter o projeto. “As famílias ficam muito receptivas a este tipo de iniciativas, são crianças que não têm contacto nenhum com a música e passado algum tempo vêm-se a tocar violino. E a mensagem que queremos transmitir é que eles são capazes com algum esforço e persistência. Essa é uma mensagem fundamental a transmitir que acreditamos que isso é possível”, reforça Luís Araújo.

Neste momento o “crescendo.pt” tem pólo em São Pedro da Cova, em Jovim, em Valbom e um em Rio Tinto. ■

CONCURSO

INTERNACIONAL DE MÚSICA regressou este ano após a pandemia

O Concurso Internacional de Música dedicado à trompa, decorreu e 1 a 5 de abril, no Auditório Municipal de Gondomar e contou com um júri presidido pelo trompista Bruno Rafael. Esta edição de 2023 resultou numa parceria entre o Município de Gondomar e a Banda Musical de Gondomar.

“O balanço é positivo. É a primeira edição após a pandemia e estamos a retomar

essa mecânica do concurso de música”, explicou o vereador da cultura, da Câmara Municipal de Gondomar, Luís Araújo.

O Concerto internacional de música manteve a parte técnica e do júri, bem como a Banda Musical de Gondomar. “A aposta principal foi no júri que queríamos que fossem pessoas conceituadas nesta área, tanto cá como no estrangeiro”, refere Luís Araújo. ■

38º DO FETAV começou a 1 de Abril

A 38º FETAV (Festival de Teatro Amador de Valbom) começou a 1 de abril, na Escola Dramática e Musical Valboense, com a peça “ A Comédia da Urna” pelo grupo Contacto (Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar).

No dia 8 de abril marcou presença o Grupo Mérito Dramático Avintense com a peça “Restos da Vida”. No dia 15 de abril o Grupo Teatro Vitrine apresentou a peça “Ego”.

No próximo dia 22 de abril irá atuar o grupo teatro Freamudense com a peça “Yerma”. A 29 de abril “Retalhos de uma Diva”, dos plebeus avintenses. A 6 de Maio, “Eu sou apenas um actor,” do grupo de teatro Olimpo. A 13 de Maio, o “submerso”, da oficina de Teatro de Frazão/ Arreigada. A 20 de Maio “oh Aldegundes, não andes por aí toda nua”, do grupo teatro Flaviense e dia 27 de Maio “Raposos”, do grupo Balugas.

Por fim, a 3 de Junho será a Gala de en-

cerramento e entrega de prémios à melhor atriz, ator, encenação e peça. “Esta Gala terá actuações do grupo dança “just dance” sediado na Escola dramática e musical valboense e do Fadista Miguel Bandeirinha que participou recentemente no Programa

da RTP “Voice”, explica um dos responsáveis pela coletividade Escola Dramática e Musical Valboense, Paulo Manahú.

“O FETAV é o mais antigo festival ininterruptamente do Norte do país e o mais conceituado”, realça Paulo Manahú.

A Organização deste festival está a cargo da comissão de cultura desta colectividade, composta por António Augusto Fernandes, Alberto Nogueira e Paulo Manahú. A cobertura é da responsabilidade da PTLAPSE. A entrada é gratuita. ■

NÃO

OS SEUS

de

800 200 129

224 662 650

os seus resíduos volumosos fora de uso:

eletrodomésticos, mobiliário, colchões e outros similares

ANDREIA SANTOS sagrou-se Bicampeã do Mundo nos 10 000 metros

A gondomarense Andreia Santos destacou-se nos mundias de Masters em Torún, na Polónia. Sagrou-se bicampeã mundial nos 10 000 metros, Campeã Mundial nos 8000 metros, em Cross, e Vice-campeã Mundial nos 3000 metros, em pista coberta. O Vivacidade esteve à conversa com Andreia Santos.

Como se sente após ganhar 2 medalhas de Ouro e uma Medalha de Prata nos Mundiais de Masters em Atletismo?

Estou super feliz, o objetivo principal era revalidar o meu título de Campeã do Mundo aos 10 kms e o trabalho realizado por mim e pelo meu treinador Pedro Ribeiro. Sabia que estava bem, que estava no meu melhor momento de forma e isso refletiu-se na minha prestação nestes campeonatos, não podia ter sido melhor.

Como foi o seu percurso em Torún?

O meu percurso em Torún foi fantástico. Participei nos 3000 metros em pista coberta para experimentar as instalações excepcionais da Arena, não tinha em vista qualquer medalha, mas desde que deu o tiro de partida senti-me bem e fui à luta. Correu bem não podia ter corrido melhor ,mas não fiquei satisfeita com a medalha de prata, queria ouvir o meu hino nacional, não de outro país. No dia seguinte, já exausta, fui ao cross, a expectativa aqui não era mesmo nenhuma, não gosto de cross, mas estava inscrita e pronto era o que desse. Mas o corpo aqui acabou por demonstrar a forma que me encontrava, fiz uma corrida inteligente, fui sempre a poupar-me, nunca puxei uma volta e nos últimos 1000m arranquei para

ganhar. Foi aqui que me caiu a ficha que estava na luta para o ouro nos 10 kms.

Na última partida dos 10 kms fui com a ambição de ganhar, aqui não me resguardei,

puxei a prova toda sozinha, no retorno aos 5 kms já estava com um avanço de 100m da segunda classificada, depois foi gerir a corrida. É de salientar que o tempo que se fazia

sentir na Polónia não era o melhor, frio, neve, vento e não estava habituada a tão baixas temperaturas.

Teve apoios de alguém para chegar aqui?

Sou patrocinada pela Prevent Sprain, uma marca portuguesa de meias que previnem entorses e lesões e pelo stand de automóveis Alberto Rocha Automóveis. Estes são os meus principais patrocinadores, depois tenho algumas parcerias com terapeutas e com uma loja de desporto.

Já não é a primeira vez que alcança títulos internacionais, qual é o seu próximo objetivo?

Os próximos objetivos são os Campeonatos Nacionais de Estrada. Tenho contrato com o CD Feirense e esta é a última competição que tenho para os representar. A nível pessoal nesta época não tenho mais nenhum objetivo internacional, gostava era de melhorar a minha marca na meia maratona, talvez seja esse o próximo.

Enquanto Gondomarense, sente que o seu percurso é reconhecido pelos Gondomarenses?

Acho que sim, pelo menos tenho recebido muitas mensagens de apoio e carinho.

Tem algum agradecimento especial?

Sim, tenho que agradecer, ao meu amor, Bruno Rocha, pai dos meus filhos, por todo o apoio que me dá, sem ele não conseguiria alcançar estes resultados. Ao meu treinador, Pedro Ribeiro, por estar sempre presente e por acreditar no meu valor, família, amigos, patrocinadores, e clube.■

SPORT CLUB DE RIO TINTO organizou a 2.ª Edição International Youth Cup

O Sport Club de Rio Tinto recebeu a 2.ª edição do Porto International Youth Cup, de 6 a 8 de abril. As equipas em jogo nesta edição foram o Sport Club de Rio Tinto, Gondomar SC, Sporting Clube de Portugal, Futebol Clube do Porto, Benfica, Braga, Vitória SC e Salgueiros, de Inglaterra, o Lion City Salers

Club, o Prestige FA, e o Wolves, de Espanha o Deportivo da Coruña. Em que o grande vencedor foi o Futebol Clube do Porto.

“A realização da 2a edição do Porto International Youth Cup no Complexo Desportivo do SC Rio Tinto, foi possível fruto da parceria estabelecida entre o nosso clube,

a LGSP Sports ( serviços de organização de eventos nacionais) e o IFT (organização que se dedica ao desenvolvimento dos jovens)”, realça Joel Alves, presidente do Sport Clube de Rio Tinto, e acrescenta que “foi sem dúvida um excelente evento, com as melhores equipas nacionais, locais e internacionais.

Foram 3 dias de muito futebol, muito fair-play e muita alegria nas bancadas”.

O objetivo é dar continuidade ao evento “sendo que estão criadas todas as condições de continuidade e crescimento deste torneio nas próximas edições”, remata Joel Alves. ■

ATAENSE EASTER CUP foi um sucesso

MANUEL KAPE foi homenageado em Gondomar

O Complexo Desportivo do CR Ataense foi palco da Ataense Easter CUP, a 7 e 8 de abril. Neste evento estiveram presentes 12 equipas, desde equipas espanholas do ED VAL MIÑOR às portuguesas do CR Ataense, a Academia Mar Foot, a Escola Crescer de Bragança, Benfica de Paredes, Sporting de Vila Nova de Gaia, Hernani Gonçalves, Vitória Sport Club e Penafiel.

Estiveram representados 2 países, 4 distritos de Portugal e 10 concelhos nacionais.

“O balanço deste evento foi muito bom. Os feedbacks têm sido muito positivos. Agora temos convites para ir a Espanha e a Bragança, por exemplo. Conseguimos os principais objetivos, fazer uma festa do futebol jovem, promover o clube e o concelho”, relata o responsável do torneio, José Henrique Silva.

Os clubes vencedores ganharam as seguintes taças: Taça Douro: 1 Hernani Gonçalves, 2 Benfica Paredes, 3 Escola Crescer e 4 Frazão; a Taça Gondomar: 1 Val Minor, 2 Marfoot, 3 Penafiel e 4 Afonsinhos; a Taça Jovim 1 Escola Crescer, 2 Sporting Gaia, 3 Bougadense, 4 Ataense.

Este evento contou com o apoio da Câmara Municipal de Gondomar e com a participação do grupo Roda Viva da Associação Vai Avante e o Rancho folclórico Santa Cruz de Jovim. “Aqui gostaria de realçar a comissão de mães que trabalharam arduamente durante dias para que tudo corresse bem e para que nada faltasse. Aliás, outro grande objetivo cumprido, a envolvência de todos na organização, direção, pais e atletas de outros escalões, dos infantis aos veteranos”, agradece o responsável. ■

O atleta de UFC luso angolano, Manuel Kape, foi homenageado pelo Município de Gondomar, com a atribuição de uma lembrança através do presidente Marco Martins e do vereador José Moreira.

O atleta esteve igualmente nas instalações do SC Rio Tinto - clube onde fez formação - a dar uma palestra com o propósito de mo-

tivar os jovens atletas.

Manuel Kape teve 3 vitórias na UFC, a última das quais em Las Vegas quando derrotou David Dvorak, em dezembro de 2022. Com 29 anos e apelidado por StarBoy, Kape foi o primeiro português a assinar contrato com a UFC, depois de se ter sagrado campeão mundial de MMA a 31 de Dezembro de 2020. ■

Filipa Alexandra Maia Magalhães - Notária - Gondomar Cartório: Rua José Saramago, n.º 43, 4420-171 Gondomar (São Cosme)

Certifica

------ Para fins de publicação, que em 06 de abril de 2023, no Cartório Notarial de Gondomar a cargo da Notária Filipa Alexandra Maia Magalhães, foi lavrada a partir de folhas 76 do Livro de Notas n.º 15, uma Escritura de Justificação, em que ADÉRITO DE OLIVEIRA SEMANA (NIF 162 194 501), divorciado, natural da freguesia de Valbom, concelho de Gondomar, residente habitualmente em 6 Rue Henri Dugres, 91550 Paray Vieille Poste, em França, e, quando em Portugal, na Rua Arlindo Vieira Sá, n.º 246, segundo direito, em Fânzeres, Gondomar, e MARIA JOSÉ COELHO MONTEIRO, que também usou e foi conhecida por Maria José Monteiro Semana (NIF 198 557 302), divorciada, natural da freguesia de Gondomar (São Cosme), concelho de Gondomar, onde reside na Viela Clube dos Caçadores, n.º 33; ADRIANO DOS SANTOS FERREIRA (NIF 163 099 782) e esposa, MARIA AMÉLIA FRANÇA DO COUTO FERREIRA (NIF 146 900 669), casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da dita freguesia de Valbom, onde residem na Rua Vitorino Nemésio, n.º1, primeiro direito; e FERNANDO DA CONCEIÇÃO (NIF 167 027 956), divorciado, natural da dita freguesia de Valbom, onde reside na Rua das Trenas, n.º 42, casa 2, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de 1/18 (um barra dezoito avos) do PRÉDIO URBANO composto por casa de dois pavimentos, com anexos e quintal, sito na Rua das Trenas, n.º 42, em Valbom, concelho de Gondomar, descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar sob o número mil e setenta e sete (1077) - Valbom, inscrito na respetiva matriz predial urbana sob o artigo 3377 da união das freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, cuja aquisição se encontra registada a favor de Adelino Martins Vieira, Adérito de Oliveira Semana, Adriano dos Santos Ferreira, Augusto Fernando Vieira, Fernando da Conceição e Maria Judite Batista, pela inscrição sob a apresentação onze, de dezassete de junho de mil novecentos e noventa e quatro ------ Que as alíquotas do referido prédio vieram à posse dos justificantes por volta do mês de

JUSTIFICAÇÃO

- CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de hoje, exarada a folhas 8 e seguintes do livro de notas para “Escrituras Diversas” nº. 52-A deste Cartório, foi feita uma escritura de justificação, na qual: NATÁLIA FERNANDES EZEQUIEL, solteira, maior, natural da freguesia de São Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, residente no Beco da Cozinheira, nº3, Fontela, 3090-641 Vila Verde – Figueira da Foz, justificou a aquisição, por usucapião, por não ter título do PRÉDIO RÚSTICO – Horta e videiras em ramada; - Área: - duzentos e trinta metros quadrados. Confrontações: Norte – José Pinto da Silva; Sul – caminho; Nascente – Urbano do mesmo (Natália Fernandes Ezequiel); e Poente – Estrada. Localização: - Quintal – União das freguesias de GONDOMAR ( SÃO COSME), VALBOM E JOVIM, concelho de GONDOMAR; Elementos matriciais: - artigo 2264 (proveio do artigo 956 da freguesia de Jovim – extinta) – desconhecendo-se qualquer proveniência por falta de elementos documentais e humanos. Omisso na Conservatória do Registo Predial de Gondomar.

- Que, adquiriu o dito bem imóvel, em dia e mês que não sabe precisar no ano de mil novecentos e noventa e sete, através duma compra meramente verbal que dele ajus-

Cartório Notarial Vila Nova de Gaia

CARMENCITA FIGUEIREDO NOTÁRIA SP, UNIPESSOAL LDA

NIPC: 517 289 725

---- Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada de fls. 77 a fls. 79 verso, do livro de escrituras diversas número 253

Carvalho Almeida,

Conceição Monteiro Pedroso de Lima, NIF 172 408 156, sob o regime da comunhão de adquiridos, residente na Rua Padre Américo, 50, Santo António dos Olivais, Coimbra, e Maria Emília Traça Carvalho Almeida, divorciada de comunhão de adquiridos, residente na Rua de Moçambique, 467 A, 1º andar, Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, Porto, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, em comum e sem determinação de parte ou direito, com exclusão de outrem, da designada pela letra pelo nº 165, com logradouro e barraco para arrumos, do prédio urbano sito na Rua Ramalho Ortigão, nº 165 a 171, freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar, sob o número e quatro – Rio Tinto quarenta e nove, de nove de novembro de mil novecentos e oitenta e dois, inscrito na respetiva matriz predial em nome do Cabeça de Casal da Herança de Francisco Jaime Carvalho Almeida, sob o artigo de 49.901,99€; Que conforme a apresentação quarenta e oito, de nove de novembro de mil novecentos e oitenta e dois, a referida fração encontra-se registada, sem determinação de parte ou direito, a favor de Aníbal Traça Carvalho de Almeida, no estado de casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Maria da Conceição Monteiro Pedroso Lima, Deolinda Aranda Monteiro, no estado de viúva, Emiliana Almeida Carvalho, no estado de casada sob o regime da comunhão geral com Álvaro Augusto Távora Carvalho, Francisco

Agosto do ano de dois mil, por venda verbal feita pela mencionada Maria Judite Batista aos ora justificantes, Adérito de Oliveira Semana, ao tempo casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Maria José Coelho Monteiro Semana, Adriano dos Santos Ferreira, e esposa Maria Amélia França do Couto Ferreira, e Fernando da Conceição. ------ Que a quota de 1/18 (um barra dezoito avos) pertencente ao dissolvido casal, Adérito de Oliveira Semana e Maria José Coelho Monteiro Semana, integra o seu património conjugal, ainda por partilhar ------Que, em consequência da compra que efetuaram, os identificados Adérito de Oliveira Semana, Maria José Coelho Monteiro, Adriano dos Santos Ferreira e esposa, Maria Amélia França do Couto Pereira e Fernando da Conceição, estão na posse e fruição da mencionada alíquota do referido prédio, em nome próprio, há mais de vinte anos, que, pelo referido acordo de utilização de coisa comum, inicialmente era utilizado pela alienante daquela sexta parte do prédio, utilizando a habitação correspondente àquela sexta parte do prédio para o respetivo fim a que se destina, procedendo às respetivas beneficiações, pagando todas as despesas, taxas e impostos correspondentes, tudo isto ininterruptamente, sem violência ou oposição de quem quer que seja e à vista de toda a gente, designadamente dos restantes comproprietários, pelo que haviam já adquirido o direito de propriedade da alíquota do mencionado imóvel por USUCAPIÃO, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documentos suficientes que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade para efeitos de registo predial

------ Está conforme o original e na parte omitida, nada há em contrário que amplie, modifique, restrinja ou condicione a parte transcrita

------ Gondomar, seis de abril de dois mil e vinte e três. --------------------------------------------

A Notária em substituição,

tou fazer a Fernando Vieira Lopes e mulher Luísa Pinto Moreira, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram na Rua do Vinagre, Antães, Jovim, Gondomar. Como tal aquisição foi meramente verbal, como se referiu, não dispõem hoje, a justificante, de prova documental. A verdade porém, é que a partir da citada aquisição, portanto, há mais de vinte anos, vem possuindo tal imóvel em nome próprio, sem oposição de quem quer que fosse, desde o seu início, posse que sempre exerceu, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente e traduzida em atos materiais de conservação, defesa e fruição, nomeadamente utilizando-o, cultivando-o e colhendo sementeiras, sendo por isso uma posse pacifica, continua e pública, pelo que o adquiriu por usucapião, não tendo todavia, dado o modo de aquisição, documento que prove o seu direito de propriedade perfeita.

- Figueira da Foz, 23 de março de 2023

A Colaboradora Autorizada, Cláudia Margarida Coelho Botija, inscrita na O.N. sob o n.º 511/1, Colaboradora Autorizada pela Notária Rosa Maria Paz da Silva, com a autorização publicada no respetivo site em 27/09/2019.

Conta n.º 459

Jaime Carvalho Almeida, no estado de viúvo e de Maria Emília Traça Carvalho Almeida, no estado de casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Camilo Cortesão dos Santos Pinto; que, a referida fração veio à posse de Francisco Jaime Carvalho Almeida e dos aqui primeiros outorgantes Aníbal Traça de Carvalho Almeida e Maria Emília Traça Carvalho Almeida, no mês de dezembro de mil novecentos e oitenta e dois, por contrato verbal de Partilha entre os justificantes, Francisco Jaime Carvalho Almeida e Deolinda Aranda Monteiro, no estado de viúva, Emiliana Almeida Carvalho, no estado de casada sob o regime da comunhão geral com Álvaro Augusto Távora Carvalho, Francisco Jaime Carvalho Almeida, no estado de viúvo, atrás referidos, não chegando todavia a realizar-se a projetada escritura de Partilha, nem a podendo realizar por desconhecerem a morada, para além daquela constante do registo predial, ou até se os mesmos já faleceram; Contudo os justificantes estão na posse da fração há mais de vinte anos, tendo usado a mesma fração, efetuado obras de beneficiação, pagando as contribuições e impostos ao estado, dando de arrendamento, recebendo as rendas, de forma pública, pacifica, contínua, isto é com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém reiterada e ininterruptamente, pelo que a adquiriram por usucapião, não tendo todavia dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazer prova do direito de propriedade; Que nestes termos, adquiriram a referida fracção por USUCAPIÃO, o que invocam expressamente para efeitos de registo predial, modo esse que por sua natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais. -------

---- Está conforme e confere com o original na parte transcrita. -------------------------

---- Cartório Notarial em Vila Nova de Gaia de “Carmencita Figueiredo Notária SP, Unipessoal Lda”, a cargo da notária Carmencita de Jesus Lopes de Figueiredo, vinte e quatro de março de dois mil e vinte e três. -------------------------------------------------------

A notária, _________________________________ (Carmencita de Jesus Lopes de Figueiredo) Fatura/recibo nº 200/2023.

VivaCidade, 20 de abril de 2023

VivaCidade, 20 de abril de 2023

VivaCidade, 20 de abril de 2023

PAVILHÕES GONDOMARENSES enchem com nona edição do Eurobol

A nona edição do Eurobol - Torneio Europeu de Voleibol Juvenil - decorreu no fim de semana de páscoa, em vários Pavilhões do Município de Gondomar, como o Pavilhão Multiusos de Gondomar, o Pavilhão da Escola Secundária de Gondomar, Pavilhão Municipal de Jovim, Pavilhão Municipal de Fânzeres, Pavilhão Ala Nun’Álvares, Pavilhão Colégio Paulo VI, Pavilhão Santa Bárbara, Pavilhão EB2’3 de Gondomar, e o Pavilhão Ricardinho, em Valbom. O Evento contou com 141 equipas, de 9 escalões, tanto feminino como masculino, e cerca de 1837 pessoas entre jogadores e Staff. Estiveram presentes 36 clubes diferentes.

“O balanço é muito positivo, todos os clubes prometeram voltar, quer pelo nível competitivo, quer pela organização do evento. Cumprimos os nossos objetivos desportivos com esta organização”, refere o responsável da organização do Eurobol, José Neves, e acrescenta que “acreditamos que a realização deste evento é a melhor maneira de reafirmar a nossa missão formar jovens, trabalho que fazemos orgulhosamente desde 1923”.

“Quero dar os parabéns na pessoa do senhor presidente do Ala, mas também todos os seus dirigentes e voluntários, porque para um evento desta natureza é necessário de facto uma grande logística, por isso aproveito para parabeniza-los a todo pelo esforço e dedicação e tendo em conta que foi um fim de semana pascal e eles abdicaram de estarem com as suas famílias para estarem a trabalhar em prol da comunidade, é um ato de grande elevação da cidadania e acho que é um exemplo que devemos seguir”, congratula José Fernando, vereador do desporto da Câmara Municipal de Gondomar.

O torneio contou com o apoio de diversos Agrupamentos de Escolas do Conselho - Escola Secundária de Gondomar, Agrupamento Escolas de São Pedro da Cova; Agrupamento Escolas Valbom e o Agrupamento Escolas de Medas - com voluntários dos cursos profissionais que auxiliaram, quer na receção das equipas nas escolas (Escola Secundária Gondomar e a Escola EB2/3 Julio Dinis), nos jogos com o registo dos resultados, quer nas mesas dos campos com a viragem dos pontos- Foram servidas mais de 1800 refeições por almoço e jantar (3 almoços , 3 jantares ) na cantina do Colégio Paulo VI. Foram contratados 6 autocarros e 2 foram cedidos pelo Município de Gondomar, que transportaram os atletas dos locais de estadia, na Escola Secundária de Gondomar e a escola Eb2/3 Júlio Dinis, para os pavilhões e para as refeições

A Autarquia foi apenas parceira do evento, sendo que toda a organização ficou a cargo da Ala Nun’Alvares. “O financiamento rondou os cerca de 15 mil euros, mas o retorno foi incomparavelmente superior. E tenho de enaltecer, mais uma vez, o trabalho da Ala neste evento porque sem eles os 15 mil euros não seriam suficientes e teríamos de triplicar. Foram fantásticos e só assim é que este evento foi possível”, reforça o vereador. ■

EQUIPA DE ANDEBOL FEMININA DE MEDAS

subiu a segunda divisão nacional

Posto de Vigia

Manuel Teixeira Professor Universitário e investigador do

CEPESE (UP)

TAP: TRITURADORA DE POLÍTICOS E A MASMORRA DO GOVERNO

49 ANOS DE ABRIL

E por mais um ano, chegamos ao mês das comemorações da Revolução de 25 de abril de 1974.

A equipa sénior de andebol feminina do Clube Escola de Andebol à Beira Douro, em Medas, criada há dois anos, subiu à segunda divisão do campeonato nacional. O Vivacidade esteve à conversa com André Freitas, diretor e treinador do clube.

Numa fase inicial gostaríamos de perceber como nasceu a ideia de criar um clube de andebol em Medas.

Este projeto nasce da ideia de um conjunto de pessoas que já teve ligada ao andebol de outras zonas do Porto. Os membros do corpo do clube são pessoas originárias doutras localidades, que não Gondomar, e decidimos criar o clube, em Medas, porque entendemos que era um bom sítio para criar um clube de andebol.

E, também, porque em Gondomar nunca tinha existido uma equipa de andebol feminino tanto na formação como na competição. Era uma lacuna no concelho. E, efetivamente, o clube tem vindo a crescer.

O clube tem só equipa feminina?

Não, não é um clube vocacionado só para o feminino, mas também é para o masculino, temos uma equipa vocacionada tanto para os rapazes como para as raparigas, porque infelizmente as raparigas não têm tanta oferta no desporto como os rapazes. As nossas séniores femininas subiram agora à segunda divisão nacional.

Qual foi a sensação de terem subido à segunda divisão?

Foi fantástica. Para que perceba na nossa equipa de séniores femininas não há uma atleta do concelho de Gondomar, temos pessoas de Marco de Canaveses, de São Félix da Marinha, do centro do Porto, do Centro de Gaia, de Crestuma e de Penafiel. Elas estão lá pelo clube e pelo projeto. Vêm apenas pela expectativa de fazer o clube crescer e estão cá desde a sua génese, é uma felicidade poder contar com elas.

Quais são os objetivos do clube a curto, médio e longo prazo?

O foco maior do clube não é tanto a competição. A competição até foi uma surpresa que tivemos, porque o clube nasceu para a formação e não para a competição. Acabamos por criar por causa dos jogadores virem de fora. O objetivo é inverter a

pirâmide, é aumentar o numero de atletas na formação e desejavelmente chegar aos 100, neste momento somos cerca de 40. Queremos ser o clube do município com mais atletas a jogar andebol. A longo prazo gostaríamos de passar fronteiras e ser uma referência no panorama nacional. Para já queremos manter-nos na segunda divisão, não temos condições para mais, mas se evoluirmos para isso conseguimos chegar à 1ª divisão nacional, sem problema nenhum.

A nível de apoios financeiros, têm o apoio do Município de Gondomar ou da União de Freguesia de Medas e Melres?

Nestes primeiros dois anos não tivemos apoio do Município. É uma regra que está nos procedimentos da Câmara, durante os primeiros dois anos não temos apoios financeiros, no entanto a Câmara já nos está a ceder o pavilhão e não podemos deixar isso em branco e têm-se mostrado disponíveis para outras situações. E só temos de agradecer. Mas, efetivamente, está aquém do que é necessário, porque uma equipa de competição fica muito cara. No próximo ano o orçamento vai ser, ainda, mais elevado, estamos a falar de cerca de 15 mil euros para as séniores femininas. A nossa Junta de Freguesia é que nos ajuda muito dentro da possibilidade deles, eles são fantásticos. Nós sentimos bastante o reconhecimento da União de Freguesias enorme.

O Presidente da União de Freguesias de Medas e Melres, José Paiva, mostrou-se orgulhoso por esta conquista da equipa feminina de andebol, de Medas, e felicitou “a subida de divisão da equipa de seniores femininos da EABD é sem dúvida um grande marco, por tudo o que representa para um clube que está apenas a competir há 2 anos. Mas é essencialmente um grande estímulo para todo o trabalho que está a ser feito ao nível da formação. Está de parabéns todo o staff da EABD, desde os dirigentes, aos técnicos atletas e pais, pela excelência do trabalho que estão a realizar e pela lacuna que estão a preencher na nossa comunidade, no que ao desporto diz respeito, mormente na vertente feminina. O caminho faz-se caminhando, mas tenho a certeza que a EABD, tem lançadas as bases para uma caminhada de sucesso. Parabéns”. ■

1 – A comissão parlamentar de inquérito à gestão da TAP ainda só ouviu meia dúzia de personalidades e já causou tantos estragos que, por este andar, vai tornar-se numa autêntica trituradora de políticos, e na masmorra do Governo. Com efeito, as primeiras audições permitem desde já concluir o que toda a gente sabia mas ninguém assumia: a gestão da companhia aérea era uma espécie de jardim infantil dotado de uma arena de box.

Decisões de gestão de altíssima responsabilidade eram tomadas com tanta leviandade e informalidade que mais pareciam um jogo de crianças no WhatsApp, entre membros do Governo e os gestores de topo da companhia. As revelações feitas até ao momento em sede de inquérito, e a divulgação de mensagens por smartphone vão para além do imaginável, envergonhando as elites dirigentes e qualquer responsável político que se preze.

2 – Se levarmos em conta que estão arrolados para serem inquiridos mais de meia centena de intervenientes diretos e indiretos na vida da companhia, é fácil imaginar que o relatório final de conclusões só deverá ser conhecido na próxima sessão legislativa, lá para o outono. Neste espaço de tempo, o que não estará para vir, e é claro que o Governo vai ser mantido de baixo de alta pressão e escrutínio mediático.

Dada a amplitude temporal do objeto das inquirições – praticamente desde o início da geringonça até à atualidade – as malfeitorias infligidas à companhia terão tendência a deixar no campo de batalha muitas outras vítimas de diferentes quadrantes políticos. Os efeitos colaterais deste inquérito acabarão, necessariamente, por se alargarem para além do perímetro do atual Governo, incluindo decisões da governação social democrata.

3 – Paralelamente aos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito, a nova equipa de gestão da companhia terá de enfrentar o pico alto da atividade aérea do verão, a falta de aviões e de pessoal de voo para responder ao mercado, e a turbulência laboral e reivindicativa interna. Neste quadro, a regra do passa culpas será o princípio dominante, pelo que é de esperar que os escândalos da TAP se mantenham no espaço nobre dos media.

A assistir, mas não indiferentes, a todos estes tristes episódios estarão certamente os potenciais interessados na privatização da companhia. Processo que também não promete ser pacífico, considerando os valores em presença e os interesses da indústria. Ou seja, no fim do dia, que será daqui a largos meses, ninguém imagina qual será o saldo final deste regabofe, e quem irá mesmo entregar a cabeça ao pelourinho da forca… ■

Falta um ano para se comemorar o meio século da revolução dos cravos e da implementação, em Portugal, de um regime democrático e baseado nos princípios da igualdade e da solidariedade.

E identifiquei estes dois valores, entre todos aqueles que conquistamos com o 25 de Abril, precisamente para os salientar nestes tempos que atravessamos.

Uma sociedade democrática, seja ela qual for, tem sempre as suas especificidades e os seus problemas, que, muitas das vezes, para os seus cidadãos, enormes e alvo de críticas ao próprio regime democrático.

Esquecemo-nos é que a Democracia não é um fim em si mesmo, não é algo que se implemente e que por isso mesmo seja isento de imperfeições. A Democracia é, sem qualquer dúvida, o melhor de todos os regimes e é-o, precisamente, porque promove e assenta sobre um conjunto de princípios tais como a Igualdade e a Solidariedade, que estão fortemente ligados entre si.

Olharmos para a nossa sociedade e para os nossos concidadãos e percebermos que os defeitos fazem parte da construção do mundo que queremos. Percebermos o que está menos mal e corrigirmos é o trabalho constante que a Democracia nos impele e nos obriga, sem nunca perdermos o foco no importante: sabermos que todos contamos e que ninguém pode ficar para trás e ser descartado.

Os discursos de que os problemas são responsabilidade apenas de alguns, que o grupo a ou b é que são os responsáveis e que terminando com isso resolvemos todos os problemas, são além de discursos falaciosos, são discursos que provocam ainda outros males à Democracia: a desunião, a responsabilização, a acusação e acima de tudo a desagregação da sociedade e do coletivo.

A nossa Democracia precisa de atenção e, acima de tudo, de muito empenho da nossa parte, dos cidadãos democráticos e que querem um país melhor e mais desenvolvido, um país onde todos tenham o seu lugar e o seu espaço, sejam eles quem forem e sejam eles oriundos de onde forem.

Um país com regras, com leis fortes, com autoridade que a todos responsabilize e obrigue, mas acima de tudo um país com valores, da liberdade, da solidariedade, da igualdade e não dar espaço aos defeitos da democracia que a todos prejudicará, tais como a xenofobia, o racismo e a homofobia.

A Democracia não é um estado completo, mas sim um processo que todos os dias precisa de ser trabalhado para ser melhorado e protegido daqueles para que não acreditam que todos juntos somos melhores e fazemos um país melhor. ■

SOFIA BRUNO: “Sempre tive o sonho de trabalhar com mulheres e ajudá-las a cuidarem-se”

Sofia Bruno realizou o sonho de uma vida e abriu o seu atelier de Beleza, na Travessa 5 de Outubro, número 20, em S.Cosme, para todos os que o visitem se sintam únicos e especiais, num espaço que promete ser diferenciado e inovador.

Para os leitores perceberem, que espaço vamos ter aqui?

É um espaço multi-funções, o primeiro objetivo era associar loja de cosmética, consultoria de imagem e formação, à posteriori foi adicionado a estética e cabeleireira. Podem encontrar serviços de estética que vai desde unhas, sobrancelhas, depilação aos tratamentos de corpo, rosto e massagens, e uma loja desde maquilhagem, cosmética, produtos de cabelo aos acessórios e peças de vestuário. As formações/workshops quer presenciais quer online, passam pela maquilhagem, consultoria de imagem mas também por uma vertente de negócio, alta gestão para micro empresários, gestão de tempo e outros.

Como surgiu a ideia de abrir este espaço? Quando saí da faculdade comecei a idealizar um espaço, sem saber bem o quê nem como, que me permitisse trabalhar a autoestima e a valorização da mulher, quer pelo lado do cuidado, da beleza quer pelo lado emocional e mental, mas, por várias razões, abandonei essa ideia por 15 anos e trabalhei na área financeira durante esse tempo. Numa brincadeira com uma amiga em 2018 fui arrastada para a venda direta de maquilhagem e cosmética, online onde formei mais de 200 consultoras de beleza. Foi um desafio grande porque na minha rotina diária nem maquilhagem nem cremes, era uma área 100% desconhecida para mim. Em dois anos e meio fui referência nacional da marca, antes da minha gravidez voltei a fazer história na venda direta sendo a pessoa com maior crescimento em menor tempo numa outra marca de cosmética que se estava lançar em Portugal, só que com uma gravidez de alto risco, pós parto muito complicado e uma criança que exige muito era-me impossível continuar o ritmo de trabalho e tempo que a venda direta exige. Assim fiquei com duas hipóteses ou voltava para área financeira, que estava fora de questão, ou abria finalmente um espaço físico meu. Optei assim por tirar o curso de consultoria de imagem que andava a namorar há muito e tudo se encaixou. Sempre quis trabalhar em algo que me realizasse e que tivesse impacto na vida de outros, não trabalhar só e apenas por um salário, e hoje independentemente dos resultados finais faço realmente o que amo e me preenche.

Porque a escolha da abertura de um atelier de beleza?

Já trabalhava na área da beleza, era o passo lógico, só precisava de limar algumas arestas e adaptar-me, sigo-me por valores de merecimento, valorização e autoestima, assumo-me feminista e preocupa-me muito o regredir da sociedade em relação ao direito e liberdade da mulher, e quando não podes mudar o mundo todo começas a mudar o mundo á tua volta, a primeira pessoa que eu mudei foi a mim mesma,

sou mãe, sou esposa, sou filha, sou dona de casa, sou empresária sou muitas coisas e não me permiti que esses papéis fossem mais importantes que o papel de cuidar de mim, de ser mulher, com objetivos e sonhos, e esse é o ensinamento que quero que as minhas clientes levem daqui, somos sempre a nossa prioridade com direito a ser e fazer aquilo que nos faz feliz, se eu não estiver bem nada vai funcionar, e os nossos filhos veem os nossos pés, somos acima de tudo um exemplo pela ação. Um dos grandes focos do Atelier irá ser a consultoria de imagem e a sensibilização com formação, partilha, parcerias no desenvolvimento pessoal e mental, cuidar da beleza também significa cuidar do nosso interior e perceber que os nossos sonhos são válidos e há ferramentas e aprendizagens que nos permitem chegar verdadeiramente áquilo que nos realiza.

Os homens não podem vir?

Podem e devem, apesar de ser uma área mais procurada por mulheres que acabam por ser mais proactivas e nos procuram mais. Os homens também merecem cuidarem-se, mimarem-se, apesar de trabalhar mais com mulheres nos últimos anos temos muitas soluções também para eles.

Porque as pessoas devem vir aqui?

Porque vão encontrar um espaço acolhedor, pensado ao pormenor para as servir, desde sala de espera sempre com água, café e biscoitos, cantinho da criança, ser pet-friendly, acesso a pessoas com capacidade de locomoção reduzida até ao miminho doce quando vão embora, tudo foi elaborado para além da melhor qualidade de produtos e serviços fosse oferecido atendimento personalizado e para ser um espaço onde as pessoas se sentissem em casa.

A nível de produtos o que se pode encontrar?

Tivemos a preocupação de encontrar principalmente na área da cosmética duas gamas (Bru-

no Vassari e Eveline), uma média outra média-alta, ambas referência no mercado nacional e internacional, marcas profissionais, mais exclusivas, diferenciadas que possam ir ao encontro das necessidades e possibilidades das nossas clientes sem nunca perder a qualidade e a capacidade de as bem servir. Na estética o nosso parceiro é a marca internacional espanhola Bruno Vassari que só é encontrada em spas e hotéis de luxo ou empresas da área de destaque, mas a valores acessíveis e não distorcidos do mercado. Procuramos parceiros com valores que privilegiamos, que trabalham para servir as suas clientes sem esquecer a sustentabilidade do nosso ambiente, com preocupações ambientais, produtos vegan, entre outros.

Horário

Na estética de terça a sexta e feriados das 12h30 ás 19h30 (horário verão) e sábado das 8h ás 20h. Loja e consultoria segunda das 9h30 ás 17h30, terça a sexta e feriados, das 9h30 ás 19h30 (horário de verão) e sábado das 8h ás 20h.

Marcações 931843521 ou email atelierbelezasb@ gmail.com , redes sociais Facebook Sofia Bruno, página Sofia Bruno – Atelier de Beleza, Instagram sofiabruno07, site https://sofiabruno.pt/ ■

TALHO DO POVO a Arroteia comemora o 11º aniversário

O Talho do Povo da Arroteia comemorou o 11º aniversário, a 24 de Março, o Vivacidade esteve à conversa com o gerente, Sérgio Sousa.

No 11º Aniversário do Talho da Arroteia, o que mais o orgulha enquanto gerente?

Orgulho-me da equipa de colaboradores, da minha família, que diariamente lutam comigo, para o crescimento sustentável da empresa.

Sente que este Talho é mais procurado por estudantes universitários, visto estar perto de um grande Pólo Universitário?

Efetivamente temos um número elevado de clientes que são estudantes. Tal deve-se pelo facto de estarmos aqui tão próximos do Pólo Universitário e mantermos uma relação de qualidade - preço dos nossos produtos, o que fideliza esta faixa etária de clientes.

Passados estes anos todos como se sente hoje ao ver este Talho cheio, com muita animação e grande adesão ás famosas sandes de porco no espeto?

As nossas sandes de porco no espeto são as melhores da região! Fico feliz e sinto-me realizado por ver a satisfação dos meus clientes e proporcionar estes convívios, que tanta falta fazem nos dias que correm!

Depois da renovação deste espaço, passado pouco mais de um ano, notou um maior impacto na sua carteira de clientes?

Se está diretamente relacionado com a renovação do espaço? Talvez, mas a verdade é que a nossa carteira de clientes não pára de crescer, o que me deixa orgulhoso, claro. É ver que o nosso trabalho, dedicação é compensado e retribuído pelos nossos clientes.

Sempre manteve uma aposta forte em ter os melhores produtos aos melhores preços. Como gere este processo?

É um processo que requer muito estudo, pesquisa, viagens a feiras nacionais e inter-

nacionais. Rouba-me muitas horas de sono, mas tenho de fazer o “trabalho de casa” constantemente, para conseguir estar na linha da frente. Para inovar, para crescer e ter os melhores produtos aos melhores preços.

Além dos produtos frescos de carne, vende também produtos congelados, ultra-congelados e mercearia. Sente também muita adesão dos clientes nestes produtos?

Sim, fazem parte da ementa no dia-a-dia das pessoas. Logo achamos importante a inclusão destes produtos nos nossos estabelecimentos. Evita perda de tempo e dinheiro, nos bolsos dos nossos clientes.

Tem alguma novidade que nos queira revelar em primeira mão relativamente aos vossos serviços aqui neste talho?

Estamos sempre a evoluir e a inovar. Pelo que as novidades acabam por surgir naturalmente. Já faz parte do nosso quotidiano!

Acredita que os seus funcionários têm um papel importante no sucesso do vosso talho ao longo destes anos?

Toda a equipa que trabalha comigo e para mim têm um papel extremamente importante no sucesso de todos. O nosso sucesso é também o sucesso deles: Sucesso pessoal, profissional e financeiro de tudo e todos.

A sua família está sempre presente nos momentos especiais das comemorações do Talho do Povo. Quer deixar-lhes um agradecimento?

Eu agradeço todos os dias a família que tenho, aos meus filhos, à minha esposa, são presenças constantes no meu dia-a-dia. Ao meu lado partilham as minhas lutas, as minhas conquistas, nas minhas vitórias. Juntos somos imensamente mais fortes, sempre!

Que mensagem pretende deixar aos vossos clientes da Arroteia que desde o inicio estiveram sempre do vosso lado? Obrigado! Obrigado pelo confiança, obrigado pela lealdade, obrigado pela preferência. Simplesmente, OBRIGADO! ■

No passado dia 25 de março, com a digníssima presença do Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, foi inaugurada a Central Municipal de Operações de Socorro (CMOS) de Gondomar, “um passo importante e pioneiro para a região e para o país”, nas palavras do nosso Presidente Marco Martins.

Uma CMOS é um centro de coordenação de emergências e atendimento a situações de risco que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.

CENTRAL MUNICIPAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO DE GONDOMAR

Essa central geralmente é responsável por receber chamadas de emergência e coordenar a resposta a essas situações, seja através de serviços internos ou por meio de serviços externos, como a polícia, bombeiros e serviços médicos de emergência.

É ainda responsável por garantir uma resposta rápida e eficaz a situações de emergência, como incêndios, acidentes de trânsito, crimes, desastres naturais e outras situações que envolvam riscos à vida ou à propriedade. As CMOS também podem fornecer informações importantes à população em caso de emergências ou desastres naturais, como alertas de tempestades ou avisos de evacuação.

O facto de Gondomar receber a gestão de uma CMOS traz várias vantagens. A primeira é logo porque as autoridades municipais têm um co-

nhecimento mais profundo da área geográfica em que a central está localizada e podem, portanto, coordenar melhor a resposta a emergências específicas que ocorrem na região.

Além disso, a gestão municipal pode ajudar a garantir que os recursos disponíveis para resposta a emergências estejam alinhados com as necessidades locais, considerando as particularidades de cada área do município. A coordenação local também pode ser mais eficiente e ágil, pois as autoridades municipais têm um contato mais direto e frequente com os serviços de emergência, e podem estabelecer protocolos de resposta mais adequados às necessidades específicas da comunidade.

Outra vantagem é que a gestão municipal pode facilitar a integração de outras políticas públicas

O QUE IMPEDE GONDOMAR DE AVANÇAR !

volvimento sustentável de Gondomar, a saber:

Após um período pandémico que impactou, de forma expressiva com a vida das pessoas e perante uma conjuntura internacional repleta de incertezas, importa encontrar novos caminhos e janelas de oportunidade. Mas em Gondomar, confirma-se a evidência da incompetência, incapacidade e indiligência como a maioria PS gere os mais importantes “dossiers” relativos à vivência de Gondomar, com resultados que em muito prejudicam os Gondomarenses. O PSD, assumindo a defesa do interesse público dos Gondomarenses, considera pertinente, denunciar algumas situações prejudiciais ao desen-

CDS-PP

Na última Assembleia Municipal de Gondomar, realizada no passado dia 28 de Fevereiro, que teve lugar na Biblioteca Municipal, o Partido Socialista (PS) votou contra o processo de desagregação das Freguesias de São Cosme, Valbom e Jovim. Este processo começou por iniciativa de várias dezenas de fregueses destas três Freguesias. A população pretende por isso, reverter a agregação.

O PS Gondomar, numa cambalhota política, e por questões de puro tacticismo político, meteu na gaveta tudo aquilo que defendeu de forma acérrima e acutilante há uma década. Nessa altura, o PS de Gondomar e os seus Autarcas até organizaram manifestações, tendo inclusivamente ido a Lisboa participar numa manifestação de rua. Nessa manifestação em Lisboa, que felizmente foi bem

- A Aquisição de Serviços de Recolha de Resíduos Urbanos, recolha de Resíduos de Construção e Demolição”, um serviço essencial à boa qualidade de vida em Gondomar continua a ser sistematicamente destratado, considerando-se que já foram apresentadas quase uma dezena de propostas (desde maio de 2022), sem que haja uma solução eficiente e eficaz;

- A constante falta de capacidade de gestão de obras públicas e de valores de exigência e de rigor nos procedimentos por parte da Câmara Municipal (mal) gerida pelo PS, verifica-se no suspender, prorrogar e trabalhos complementares, para contornar a falta de planeamento e má gestão do erário público. As Construtoras contratadas por este executivo já perceberam que basta, de forma genérica, argumentarem com as condições climatéricas (vulgo “mau tempo”), para conseguirem os prazos que pretendem para a

conclusão das obras, incumprindo o contrato conforme as suas conveniências;

- A recorrência do PS em gastar o dinheiro dos contribuintes sem fazer uma avaliação rigorosa dos custos/ benefícios das ações, está presente no devaneio do valor atribuído (33.956,79 euros), para pagamento da publicidade do Festival da Lampreia. O PSD interpelou o Presidente do Executivo, no sentido de tentar perceber os fundamentos que justificassem tal montante e qual o retorno previsto, tendo como resposta uma fraca explicação e muito pouco sobre a questão em concreto, facto que não surpreende os Gondomarenses;

- O estado das obras da piscina de Fânzeres (aqui merecendo registo a afirmação do Presidente do Executivo, em 3 de novembro de 2022, que os projetos dessas obras “estariam concluídos até dezembro de 2022, seguindo-se o lançamento do concurso”). Afinal, 5 meses após, sem trabalho realizado e sem cumprir o assumido;

relacionadas à segurança, como a prevenção de desastres naturais, a melhoria das condições de infraestrutura e transporte, entre outras. Além disso, a gestão municipal também pode promover a participação da comunidade na tomada de decisões e na implementação de ações de prevenção e resposta a emergências, o que pode aumentar a eficácia da resposta em situações de crise.

A CMOS de Gondomar revela ser uma área importante de investimento público e uma ferramenta de política pública voltada para a proteção e segurança da população, e será com toda a certeza um indicador máximo da qualidade da gestão municipal e da capacidade do município em responder às demandas da população em situações de crise.■

- O atraso no início das obras em Valbom, da Fonte Pedrinha até ao Freixo, prejudicando milhares de Gondomarenses, particularmente nos transportes, que segundo o que foi dizendo o Presidente do Executivo, não é certo que todas as carreiras sejam restabelecidas, isto é, as linhas 1 e 6, em funcionamento, são na opinião do PS, suficientes para as necessidades das populações, isto apesar das persistentes reclamações.

Estas são algumas das situações que espelham bem a (má) gestão autárquica do PS, a sua incapacidade e inação para resolver os problemas aos Gondomarenses. O PSD é um partido democrático, responsável e que assume o compromisso de proximidade, de rigor e de transparência no exercício das suas responsabilidades e, por isso, continua empenhado para voltar a colocar Gondomar no caminho do desenvolvimento, com e próximo dos Gondomarenses. ■

A DESAGREGAÇÃO DAS FREGUESIAS DE SÃO COSME, VALBOM E JOVIM

documentada na altura, ainda hoje existem várias fotografias que ainda continuam a circular pelas Redes Sociais, vemos vários dos Presidentes de Juntas de Freguesia da altura, com cartazes e uma tarja, manifestando-se contra a agregação das Freguesias. Nessas fotos, podemos encontrar vários dos então Presidentes de Junta de Freguesia eleitos pelo PS. É por isso, importante relembrar todos, do que os Senhores Autarcas e Dirigentes do Partido Socialista de Gondomar, diziam na altura sobre a agregação das Freguesias, e o que dizem agora. Relativamente a esta iniciativa, promovida por um Grupo de Cidadãos Valboenses, o CDS defendeu ainda na Assembleia de Freguesia, a realização de um Referendo Popular, de forma a dar mais consistência na tomada de decisão, porque entendemos que existem vantagens e desvantagens, prós e contras, assim como também existem pessoas a favor, e pessoas contra. Não podemos também ignorar, que Portugal e a Sociedade atravessam hoje uma grave crise económica que tem repercussões sociais. A realização do Referendo, era por isso absolutamente

fundamental não só do ponto de vista político, como do ponto de vista social, uma vez que daria total legitimidade aos Autarcas para decidiram e deliberarem votar favoravelmente o processo de desagregação. Aliás, estou convencido, que se o referendo se tivesse realizado, que o PS Gondomar, jamais se teria recusado a auscultar a vontade da população, especialmente de Valbom e de Jovim. É importante referir aqui que o Deputado do CDS, Manuel Pinto Alves, na Assembleia da União de Freguesias de São Cosme, Valbom e Jovim elaborou uma Moção propondo a realização do referendo, no entanto, a Sra. Presidente da Assembleia de Freguesia não aceitou o documento, e o mesmo acabou por nem sequer ser votado. Face à teimosia, à surdez e ao autoritarismo do PS nessa Assembleia de Freguesia, o voto do CDS foi absolutamente decisivo neste processo, tendo o nosso Deputado votado favoravelmente o processo de desagregação das Freguesias, ao lado de todos os restantes partidos da oposição. Uma vez mais a Iniciativa Liberal (IL) acabou por ser a excepção e a muleta do PS, tendo votado contra a desagregação

ao lado do PS.

De igual forma, na Assembleia Municipal realizada na Biblioteca no final de Fevereiro, o CDS voltou a votar favoravelmente o processo de desagregação ao lado dos restantes partidos da oposição. Mais uma vez a Iniciativa Liberal (IL) voltou a ser a muleta do PS, desta vez optando pela abstenção.

O CDS estará sempre ao lado de Gondomar e dos Gondomarenses! Que ninguém tenha dúvidas sobre isso. Defendemos intrinsecamente o Personalismo Humanista da Democracia-Cristã, onde adoptamos como doutrina base, o princípio da subsidiariedade. Por outras palavras: o CDS sempre defendeu que as questões sociais ou políticas de uma sociedade devem ser resolvidas no plano local mais imediato que seja capaz de resolvê-las. E aqui, as Juntas de Freguesia, desempenham um papel absolutamente determinante, pela sua proximidade junto das populações. Aqui em Gondomar, também entendemos ser importante nortear a nossa acção política sempre a favor do nosso Concelho, e dos Gondomarenses. ■

O PDM - Plano Diretor Municipal - continua a ser a principal ferramenta de que os municípios dispõem para a  gestão e planificação do território. É a partir deste instrumento que se podem desenhar

políticas públicas estruturais a médio e longo prazo, impulsionar ou condicionar a iniciativa privada, valorizar os recursos naturais, articular os vários processos relacionados com o território, no sentido da melhoria das condições das populações.

Durante os 20 anos de gestão do PSD/Valentim Loureiro, o PS acompanhou muitas das críticas da CDU não só à incapacidade de discutir o PDM como aos sucessivos atropelos de que foi alvo. Durante os últimos três atos eleitorais, o PS/Marco Martins referiu-se

várias vezes à necessidade de revisão do PDM como oportunidade para intervir no território, de que é exemplo a promessa de se criar uma zona industrial no alto concelho. Foi também durante este mandato que vimos o PS a fazer opções, por ação ou omissão, quanto ao PDM, tendo algumas delas um desfecho imprevisível: mais capacidade construtiva no centro de Rio Tinto, incapacidade de clarificação do processo de construção do hotel no Polis de Valbom ou até a apresentação de projetos cuja concretização exigem

ainda novas revisões, entre outros.  Com  a nova revisão do PDM suspensa, cujas razões, de facto, só o PS tem condições para explicar, passados 10 anos de gestão da atual maioria podemos já concluir que o PDM continua a não constituir uma possibilidade de desenvolvimento  do território, mas o grande enredo da gestão municipal, incapaz de condicionar, por exemplo, a cogumelização de grandes superfícies ou de imponentes investimentos imobiliários nos centros das freguesias. ■

ABRIL

Quando faltam alguns dias para a comemoração do 25 de abril e para o primeiro de maio, é importante ressalvar o porquê destas datas serem ainda importantes e relevantes para o panorama nacional. Apesar de alguma tentativa de revisionismo histórico destas datas nos últimos anos, a pertinência da memória coletiva mantem-se, uma vez que direitos são

ABRIL? QUAL ABRIL?

Acredito que o título que dei a este artigo crie já alguma controvérsia, e que leve a pensamentos e clichés sujos, repetidos e gastos.

Mas quem está no CHEGA, nunca pode ter medo nem receio das palavras, choquem elas ou não, e eu não sendo excepção, também não faço questão de forma alguma ser refém do politicamente correto, ou adepto dos “paninhos quentes”.

Estamos em abril de 2023, faz este ano 49 anos do golpe militar de 74.

Nascido eu em 1978 e acabado de fazer 45 anos, não poderão também apelidar-me de saudosista do antigo regime.

Portanto vivi toda a vida em democracia, a qual muito prezo e respeito.

Mas a celebração do 25 de Abril não se pode esgotar em discursos bonitos e cravos na lapela.

postos em causa e os ataques à democracia e à liberdade individual são cada vez mais frequentes ( como as descriminações ou o racismo e a xenofobia).

As conquistas de abril e a liberdade e direitos que nos trouxe desde então não podem ser questionadas e devem ser garantidas com tudo o que isso implica. No momento em que vivemos, em que a inflação

sobe e com ela o custo de vida, com a crise gerada na habitação pela bolha de especulação imobiliária da não reposição de direitos retirados no tempo da troika, dos baixos salários e das novas formas de precarização do trabalho é mais do que importante comemorar o Dia do Trabalhador e o 25 de abril e ir para à rua nestas datas para reivindicar direitos. ■

Porque ano atrás de ano, abril começa apenas a ser uma hipocrisia.

Os políticos do sistema, rapidamente e por interesse começaram a confundir liberdade com libertinagem. Todos os dias somos assombrados por casos, vergonhas e escândalos, onde em nome de abril se perdeu a noção do respeito e da ética.

Que liberdade é esta?? Afinal o povo é refém de políticos e governantes, sem vergonha, que omitem, que mentem, que roubam, que corrompem e são corrompidos. Estamos com a carga fiscal mais alta de sempre, andamos a pagar os desvarios de políticas e políticos incompetentes.

Vemos um ex-primeiro ministro que nos levou ao abismo, e a estender a mão a outras nações, a correr livremente pelas praias da Ericeira e em viagens tran-

TEMPO DE RECUPERAR ABRIL

No mês em que se celebra uma das páginas mais bonitas da nossa história, o 25 de abril, importa celebrar os valores democráticos, de referencial de desenvolvimento e de separação de poderes, que o mesmo nos trouxe, mas igualmente questionarmo-nos sobre o muito que ainda há a fazer e ,pior ainda,sobre os retrocessos que tem acontecido nos últimos anos. 49 anos volvidos continuamos a ver situações de pobreza extrema, desigualdades e exclusão, os portugueses continuam a ter de emigrar para poderem receber o mesmo que os seus pares da Europa central e, atualmente, vemos os jovens a abdicar cada vez mais da sua emancipação, uma vez que se encontram incapazes de comprar ou até alugar um lar para viver.

O 25 de abril trouxe aos municípios a honra e a responsabilidade de garantir a proximidade dos cidadãos com o sistema político, e assegurar um primeiro contato formal em matéria de Saúde, Educação,

Ação Social, Cultura, Ambiente, Bem-Estar Animal, Energia, Transportes e tantas outras áreas da maior relevância.

É esse trabalho de proximidade que defendemos e tentamos aplicar no nosso concelho diariamente, não só no contato com a população, mas igualmente com outras forças políticas, sempre em prol do bem estar holístico e alinhado com os valores da revolução de abril. Por cá, recentemente, e por iniciativa de um militante bastante dedicado à causa animal, a concelhia do PAN Gondomar propôs ao jornal Vivacidade uma parceria com as associações de proteção animal do concelho, que visa divulgar alguns dos animais recolhidos que se encontram disponíveis para adopção responsável.

A divulgação de animais para adopção é um passo importantíssimo para ajudar a reduzir a pressão nos abrigos do concelho e esperamos que esta iniciativa possa contagiar o atual executivo para criar de forma

A TRANSFERÊNCIA DA CONTA

No passado dia 1 de abril, o executivo municipal, à semelhança do que já sucede noutras áreas, passou a assumir competências na área da Saúde.

Gondomar passa, assim, a deter responsabilidades pela gestão operacional e financeira dos centros de saúde, designadamente a manutenção, conservação e gestão dos equipamentos e serviços de apoio logístico, bem como a gestão dos trabalhadores inseridos na carreira de assistente operacional.

Em teoria, vemos sempre com bons olhos qualquer transferência de responsabilidades e poder de certos sectores para órgãos de decisão mais próximos do cidadão, visto

que uma gestão de proximidade responde melhor às características e necessidades particulares da sua localidade ou região, ao contrário do que sucede com uma gestão completamente central, distante e alheada da realidade.

O problema, como temos vindo a constatar com as anteriores transferências de competências, é o modo como as mesmas têm sido feitas. Os municípios não se tornam verdadeiros decisores, mas sim meros executantes ou tarefeiros do Estado central, quase sempre sem suficiente transferência de recursos financeiros apropriados para as responsabilidades. Gondomar, para fazer face a

satlânticas, sem que nada lhe aconteça. Vemos ex-Banqueiros, que se dão ao luxo de viver em altas mordomias e a enganar descaradamente a justiça, quando arruinaram milhares de famílias. Vemos todos os dias casos escandalosos e escabrosos de promiscuidade, de nepotismo e de conluios na governação e todos assobiam para o lado, como apenas de mais um dia normal se tratasse.

Era este o sonho de abril?? É este o preço a pagar pela tal “liberdade”??

Perderam-se os reais e nobres valores, mas tais personagens batem no peito, e defendem as suas monstruosas acções, atirando areia para a cara dos portugueses, apelidando a mim e a outros como eu, de fascistas e de inimigos da Democracia. Mas eu de fascista nada tenho. Apenas não pactuamos com corrupções, com ne-

gociatas, com nepotismos, com promiscuidades. E eles com medo da nossa luta, e que lhes acabe este estado de impunidade e a galinha dos ovos de ouro, lá debitam os sound bites e os clichés do costume: racistas, fascistas, xenófobos, mas o povo já não vai nas mentiras e na cantiga do bandido. Cada vez mais são desmascarados e apanhados nas próprias mentiras e hipocrisias. E a prova disso é o crescimento do CHEGA nas sondagens.■

célere meios de divulgação dos animais recolhidos no CROAG, tal como recomendado na última Assembleia Municipal.

Ainda relacionado com recomendações do PAN Gondomar, aprovadas em sede de Assembleia Municipal, celebrou-se no passado dia 2 de abril o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo.

Pessoas sob o espectro do autismo, revelam por vezes uma hipersensibilidade auditiva e são das principais vítimas do lançamento indiscriminado e desregulado de fogos de artifício.

Em junho do ano passado elaboramos uma recomendação que visa a transição de fogos de artifício tradicionais para alternativas menos nocivas, quer a nível sonoro, quer a nível ambiental.

Ora estando o período de festas populares a aproximar-se, esta pode ser uma boa oportunidade para o atual executivo assumir um papel de destaque a nível nacional nesta transição.

Ainda pelo nosso concelho, ficamos este mês a saber que o município irá disponibilizar meio milhão de euros para o setor social.

Saudamos esta iniciativa, mas dadas as imensas dificuldades com que se deparam várias associações do concelho no seu trabalho de substituição daquilo que deveria ser o estado a assegurar, parece-nos que o valor devia ser ampliado para que, de forma plenamente justificada, as entidades pudessem melhorar os seus meios de atuação.

É esta visão holística que nos distingue e pela qual iremos continuar a pugnar diariamente. ■

este desígnio, que inclui, conforme nota do próprio Município, “a gestão de 13 edifícios, 37 colaboradores na categoria profissional de assistente operacional e dez viaturas”, recebe cerca de dois milhões de euros. O mesmo valor que, recorde-se, foi transferido para as freguesias no âmbito da limpeza urbana.

Tendo em conta toda a complexidade que a área da saúde envolve, e a certeza que a despesa com saúde na nossa sociedade irá aumentar devido ao envelhecimento da população, este “negócio” tem tudo para ser ruinoso para o Município.

Resumindo, em mais uma bem-intencionada transferência de competências, a

Figueiredo

única competência que realmente vai ser transferida é a de serem os contribuintes munícipes a pagar a conta, visto que é mais que provável que o valor transferido não será suficiente. Até lá, o executivo continua entretido a esbanjar mais de 100 mil euros para Gondomar ser pano de fundo de séries televisivas. ■