Março 2021 - Edição em português

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SINDAG

ATUALIZAÇÕES DO SINDAG

Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola

Sindag Cobra BR Distribuidora por Problemas na Gasolina de Aviação

Com ajuda do senador Heinze, sindicato aeroagrícola teve reunião com a diretoria da empresa, exigindo segurança para os operadores aeroagrícolas

Depois de uma reunião com representantes da Diretoria de Comercialização e Logística da Petrobras e das Gerências de Relacionamento com o Poder Público e com o Público Externo da estatal, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Thiago Magalhães Silva, recebeu a promessa de que a BR Distribuidora deve enviaria, a partir de 8 de fevereiro, um novo lote de gasolina de aviação (avgas) para os Estados. Assim, as distribuidoras locais poderiam, na mesma semana, começar a substituir os lotes de baixa qualidade do combustível comercializados a partir do final de janeiro. A reunião, via web, ocorreu no dia 4 de fevereiro, intermediada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP/RS), e foi o último capítulo em mais um problema com combustível de aviação registrado no País. No dia 2 de fevereiro, a BR Distribuidora havia divulgado uma nota informando ter detectado problemas em lotes de combustível, que estaria abaixo de padrões técnicos. A empresa, subsidiária da Petrobras, disse que havia suspendido a comercialização, estava providenciando o recolhimento do produto comercializado e pedida que ele não fosse usado. Sem mais informações sobre prazos, como isso ia ser feito e outros dados. O que fez o sindicato aeroagrícola pressionar por maior clareza, já que o fato corria o risco de paralisar parte do setor em pleno auge dos trabalhos de safra no Brasil. O problema afetou também parte do setor de táxi aéreo, aviação de instrução, de lazer e outros segmentos que utilizam avgas.

lote de gasolina fora de padrão foi parar no mercado. Ainda mais sendo essa a segunda vez em menos de um ano que isso ocorria – em junho de 2020, outro lote de avgas com problemas havia causado prejuízos a alguns proprietários de aviões pelo País. “Se na aviação não há margens para erros, menos ainda na agrícola, onde se voa a baixa altura e desviando de obstáculos. Ou seja, qualquer falha por combustível ruim é fator inadmissível”, comentou o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, que também participou do encontro. Os dirigentes explicaram que a entidade segue atenta à questão. O Brasil tem a segunda maior frota aeroagrícola do mundo, com cerca de 2,3 mil aeronaves. Seus aviões e helicópteros se dividem entre três tipos de combustíveis: além da avgas (utilizado por mais de 1/3 da frota), o querosene de aviação (QAV) e etanol.

ATENÇÃO

SOLUÇÃO: Distribuição de avgas teve promessa de

Apesar da solução encaminhada, para Magalhães restou a interrogação de como um

normalização após reunião com o Sindag

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Foto: Castor Becker Júnior/C5 NewsPress


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