VOLO PER VERITAS
Juliana Torchetti Coppick jutorchetti@yahoo.com.br
Voo de Translado Parte 3 Nascer do sol antes da partida no aeroporto de Puerto Rico.
Na edição passada contei para vocês como foi a segunda parte do voo de translado, entre Fort Lauderdale e Porto Rico. Dando sequência, hoje vou relatar a etapa seguinte: Porto RicoBarbados. A ilha de Porto Rico é um daqueles locais que nos fazem querer tirar férias mas não havia nada naquele momento eu quisesse mais do que seguir voando rumo à América do Sul. Infelizmente eu ainda tinha um impasse para resolver: percorrer cerca de 1.700 milhas sem escalas e voar cerca de 12 horas direto de Porto Rico para Boa Vista (e não precisar me preocupar em fazer o teste de Covid) ou voar de Porto Rico para Barbados e fazer uma perna de voo bem mais curta e segura (mas com o inconveniente de ter que cumprir os protocolos de exame do Covid ao chegar na ilha). Passar pela região das Guianas por volta
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do meio dia é dor de cabeça na certa pois como bem sabemos, a famosa ITCZ, Zona de Convergência Intertropical (um dos mais importantes sistemas meteorológicos tropicais com seus cúmulos gigantes não é exatamente o cenário preferido de quem voa na faixa dos 10 ou 12 mil pés. A única maneira de se passar por lá mais cedo, quando decolando de Porto Rico, é saindo por volta das 4 horas da manhã. Porém o sol nasce às 6:45 (hora local). Voar sobre o oceano Atlântico ainda escuro, não me soou como uma boa ideia (considerando que era a minha primeira vez naquela rota). Depois de ponderar, decidi que seria mais prudente lidar com a burocracia imposta pela pandemia do que penalizar a segurança de voo. Fiz meu planejamento já ciente de que ao chegar em Barbados teria que ficar isolada