SINDAG
ATUALIZAÇÕES DO SINDAG
Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola
Sindag integra processo do Zoneamento Econômico de SP Entidade foi representada pelo assessor jurídico Ricardo Vollbrecht, junto com e outras vozes do agro paulista em reunião da Coordenadoria do plano estadual
simplesmente por que quer (e sim porque precisa), nivelar o setor produtivo pelo preconceito é um desserviço ao incentivo a boas práticas de produção.
O Sindag enviou em abril manifestação por escrito à Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo (Sima) reforçando as características de segurança operacional e tecnologia do setor aeroagrícola no trato de lavouras no Estado. No documento, o sindicato aeroagrícola reafirmou seu eco às observações feitas pelos outros representantes do setor produtivo no encontro ocorrido no início do mês (dia 5) sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) de São Paulo. A entidade foi representada na reunião pelo seu assessor jurídico, Ricardo Vollbrecht.
“O paradigma que vemos agora no plano é ‘eu usei agrotóxico, logo, prejudiquei o meio ambiente’. Quanto o certo seria ‘eu prejudico o meio ambiente quando faço mau uso do agrotóxico’”, exemplificou o gerente de Assuntos Regulatórios do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Fábio Kagi. Na mesma linha, o representante do Sindag lembrou inclusive estatísticas oficiais que corroboram a importância da aviação agrícola nesse contexto, como atividade altamente regulada e tecnificada. “O próprio relatório Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos (Para), da Agência Nacional de Saúde (Anvisa) aponta índice zero de contaminação em alimentos atendidos pela ferramenta aérea”, avalia Vollbrecht.
O evento via web foi promovido pela Sima dentro do período da Consulta Pública para o ZEE, que terminou em 15 de abril. Na videoconferência, entidades da agricultura criticaram o fato de que o plano foi esboçado de maneira perigosamente simplista ao mencionar entre suas diretrizes “estabelecer medidas para a redução de agrotóxicos e fertilizantes químicos”. Na prática, uma atitude preconceituosa, à medida que se refere indiscriminadamente a todos os agricultores que usam tais produtos – assim como sua a quantificação é feita simplesmente pelas propriedades que os utilizam ou não. Além de Vollbrecht, representantes das Federações das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Agricultura e Pecuária do Estado (Faesp), União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Associação Paulista dos Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestar Plantadas (Florestar SP) e outras entidades defenderam que, ao mesmo tempo que ninguém usa defensivos 22 | agairupdate.com | Português
EMPATIA A construção do Zoneamento Ecológico-Econômico é imprescindível para se planejar o desenvolvimento econômico e ambientalmente sustentável do Estado. Por isso envolve os órgãos públicos e representantes de todos os segmentos da sociedade civil. O processo de elaboração do ZEE teve diversas rodadas de encontros e estudos para construir a validar também as etapas de diagnóstico (cenário atual), prognóstico (para onde o cenário caminha, se não houver nenhuma intervenção coordenada) e o plano propriamente dito (o que se busca para o futuro e as intervenções necessária para isso). Tudo isso considerando pilares como mudanças climáticas, segurança hídrica, salvaguarda da biodiversidade, economia competitiva e redução das desigualdades regionais.