Perfil do Profissional Metroferroviário - 2ª Edição

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A EVOLUÇÃO DA MOBILIDADE NA BAHIA

A

cidade de Salvador compartilha os gargalos da mobilidade vivenciados pela maioria das metrópoles brasileiras e com tendência de agravamento. Os principais gargalos envolvem o tempo de deslocamento casa-trabalho de 40 minutos, considerado o terceiro mais longo do país, seguido por Rio de Janeiro e São Paulo. Outro aspecto é a frota de veículos individuais, com crescimento 7,4% ao ano entre 2007 e 2013, de acordo com o IBGE Censo Demográfico e Pesquisa Mensal de Emprego. A transformação dessa realidade está prevista no Programa de Mobilidade Urbana do Estado da Bahia, que já soma mudanças em obras ou planejadas no metrô, novo sistema de ônibus, projeto Ponte Salvador-Ilha de Itaparica, corredores transversais (Gal Costa e 29 de Março), Bus Rapid Transit (BRT, transporte rápido por ônibus), Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e política de estacionamentos públicos. Todo o escopo do serviço de transportes de passageiros sobre trilhos é gerido pela Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), que é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (SEDUR). A CTB opera diretamente o Sistema Ferroviário do Subúrbio e fiscaliza a implantação e operação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, a cargo da concessionária CCR Metrô Bahia. Desde 2014, a CTB é liderada por José Eduardo Copello, que entre outras experiências profissionais, atuou como chefe de gabinete da SEDUR. Ele acompanhou de perto todo trâmite do Estado da Bahia no processo de concessão do metrô para a CCR. Copello é uma voz ativa nas pautas do

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AEAMESP 30 anos

José Eduardo Copello

transporte de passageiros sobre trilhos, sempre presente na Semana de Tecnologia Metroferroviária da AEAMESP. Copello também soma um cargo na diretoria da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Como representante da instituição, Copello afirma que há urgência de marcos legais para o transporte público no Brasil, assim todas as operadoras tomariam medidas alinhadas umas com as outras. “Competências de uso do solo dizem respeito ao município e o estado entra no transporte entre cidades. Você tem gestões que não se comunicam e não se apoiam”, aponta ele ao reforçar a urgência na união de esforços pela mobilidade urbana no país.


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