Revista E-Commerce Brasil - edição 73

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| E-COMMERCE BRASIL | 2023 BRASIL R$ 34,00 Ano 13 Edição 73 | Fevereiro 2023 www.ecommercebrasil.com.br E-COMMERCE AUTOMOTIVO O que falta para o modelo "pegar" e conectar clientes? AS NOVIDADES DA CES 2023
DIGITAL
a história de Flávia Barros, que hoje vende acessórios femininos na internet Movimentos que moldarão o crescimento da tecnologia neste ano 9 772179 731009 73
DO CAMELÔ PARA O COMÉRCIO
Conheça
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É publicidade ou é entretenimento? Essa é uma pergunta que muitos fizeram quando o TikTok chegou por aqui. Hoje, depois de ver tantas marcas com campanhas na plataforma com bons resultados de vendas, já podemos responder: é entretenimento com autenticidade no conteúdo e na publicidade. A entrevista desta edição tem dados que podem te inspirar e (por que não?) te incentivar a rever sua estratégia de investimento em mídia com entretenimento.

A matéria de capa traz um universo do varejo que está presente em quase toda cidade brasileira: lojas de autopartes e concessionárias. No texto, você vai encontrar dados sobre a evolução desse mercado no digital e boas oportunidades para a criação de soluções, processos para digitalizar e vender mais e melhor essa categoria online.

O case, minha gente, é uma daquelas histórias que leio e penso: quero conhecer e ser amiga de uma mulher com uma história cheia de coragem, resiliência, crença no que sabe e pode fazer, que faz acontecer na sua vida e ainda leva junto consigo na jornada outros profissionais. Esse foi o primeiro case que li aqui e fui pro site comprar algumas peças. Amei o cuidado com a embalagem dos itens, cada detalhe na jornada de compra até os produtos chegarem à casa foi cuidado de maneira impecável. #ficaadica de presente.

Lá da Suíça, o Anthony continua a conversa que fez no palco do Fórum do ano passado, provocando um jeito de olhar para a experiência de compra do consumidor com duas perguntas:

- Quão ruim um UX deve ser para impedir um consumidor de fazer compras?

- Qual seria a experiência de compra ideal ou, ousamos dizer, qual seria a experiência de compra luxuosa?

Já na coluna do Felipe Mendes, parte da equipe da GfK participou da CES, em Las Vegas, em janeiro, com o objetivo de identificar os principais movimentos que moldarão o crescimento da tecnologia em 2023. Eles chegaram a um consenso, e ele nos conta os quatro grandes movimentos identificados: 1) experiências imersivas, 2) ecossistemas domésticos inteligentes,

3) mobilidade eletrificada e 4) sustentabilidade e acessibilidade.

Já o Pedro Padis nos faz a pergunta que não quer calar depois de quase três décadas de e-commerce no Brasil: o que será de nós no próximo ciclo do e-commerce?

Boa leitura!

2023 | E-COMMERCE BRASIL | 03 // EDITORIAL

#Edição73 | Fevereiro 2023

EXPEDIENTE

PUBLISHER

Rafael Ribeiro

DIREÇÃO DE ARTE / DIAGRAMAÇÃO

Fabio Lody

JORNALISTA RESPONSÁVEL

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COLABORADORES

JÚLIA RONDINELLI

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DINALVA FERNANDES

Editora Jornalista

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LUCAS KINA

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FABIO LODY

Diretor de Arte

THAIS RODRIGUES

Coordenadora de Produção

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Anthony Long, Felipe Mendes, Fernando Melo Bedendo, Lincoln Fracari e Pedro Padis.
//CORPO
04 | E-COMMERCE BRASIL | 2022
EDITORIAL

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2023 | E-COMMERCE BRASIL | 05
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08. ENTREVISTA

SINAL VERDE

Tokenização de cartão de crédito é solução para maior segurança e aprovação de vendas online

16. CASE

A camelô que se digitalizou

Fazer negócios na China pode ser filosófico

Uma escola para a vida

Ecossistemas "powered by" tecnologia

26. FUTURE SHOPPING

A luxuosa experiência do e-commerce

O que será de nós no próximo ciclo de e-commerce?

06 | E-COMMERCE BRASIL | 2023 //CONTEÚDO
Daniela Okuma, diretora de vendas no Brasil do TikTok 12. TOKENIZAÇÃO 47. LEITURA EM DIA 44. NOS BASTIDORES DO E-COMMERCE
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Ano 13 Edição 73 | Fevereiro 2023
38. CHINA 40. ENTREVISTA - ESECOM 20. TENDÊNCIAS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS

MUITO ALÉM DAS DANCINHAS: O VAREJO NA ERA DO ENTRETENIMENTO

Os produtores de conteúdo e a autenticidade são as chaves para o sucesso do TikTok, que potencializa o engajamento de empreendedores e marcas online

Por Júlia Rondinelli, da Redação do E-Commerce Brasil

Estamos entrando em uma nova era da produção de conteúdo para as mídias digitais, com cada vez mais participação das pessoas comuns nas pautas do dia a dia. Aliás, hoje qualquer pessoa pode se tornar ao mesmo tempo produtor e consumidor de conteúdo. Para provar esse fenômeno, basta uma passeada rápida pelo feed de qualquer rede social, em que veremos tanto rostos conhecidos quanto desconhecidos entregando entretenimento para todos os nichos.

Por causa disso, as redes sociais têm se adaptado para atender aos comportamentos interativos e ao que importa para nós: os comportamentos de consumo.

Uma das estrelas do momento quando o assunto é a nova era das redes sociais é o TikTok, que conseguiu unir a praticidade dos vídeos curtos com o dinamismo do compartilhamento viral. A convite do E-Commerce Brasil, Daniela Okuma, diretora de vendas

no Brasil no TikTok, explicou tim tim por tim tim como a plataforma ainda tem muito a oferecer tanto para produtores de conteúdo quanto para os navegantes digitais.

E-Commerce Brasil: Hoje, o TikTok ajuda empreendedores e produtores de conteúdo a ganharem visibilidade e exposição da marca de forma relevante para milhares de usuários, mas e para além disso? Como a plataforma vê esse fator e como se posiciona com relação a isso?

Daniela Okuma: O TikTok é muito mais do que isso. É uma plataforma de entretenimento em que mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo têm se conectado com conteúdos divertidos, didáticos e exploratórios num ambiente de hiperengajamento. O TikTok difunde conhecimento, inspira e está transformando a cultura e o comportamento. Como negócio, ajudamos as marcas a venderem através do entretenimento.

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//ENTREVISTA

A plataforma está criando novas fronteiras na indústria de marketing e levando a outro patamar o engajamento das empresas com a comunidade. E temos visto um interesse cada vez maior das marcas em fazer ativações no TikTok, pois existe um resultado. Por exemplo, em uma só campanha no TikTok, o Serasa conseguiu que cerca de 500 mil pessoas renegociassem suas dívidas.

ECBR: Não é de hoje que muitos consumidores decidem comprar determinados produtos (em vários nichos) depois de serem impactados por publicidade ou influenciadores digitais nas redes sociais. Qual é o diferencial do TikTok nesse cenário? E por que ele se destaca nesse quesito?

Okuma: O que diferencia o TikTok são exatamente a autenticidade dos conteúdos e a possibilidade de conexão real das marcas com a comunidade. 80% das pessoas que utilizam a plataforma no Brasil afirmam confiar e enxergar credibilidade nos vídeos a

que assistem. E 85% afirmam ter pesquisado um produto depois de tê-lo visto em algum conteúdo no TikTok.

A autenticidade gera esse ciclo virtuoso. As pessoas usam o aplicativo para recomendar produtos ou fazer resenhas dos que já possuem e, assim, influenciam a comunidade por meio do que se chama community commerce. O TikTok tem transformado toda a jornada de consumo. Não é mais uma ação linear. Agora, existe um ecossistema de engajamento que desencadeia a compra. Além disso, não é mais sobre vender ou entreter, é sobre vender através do entretenimento.

ECBR: Sobre o modo como a plataforma funciona: o algoritmo mudou de alguma forma para atender às demandas de divulgação, venda e publicidade? Se sim, como isso foi arquitetado? Qual o impacto para o usuário?

Okuma: A plataforma continua igual, focada em promover entretenimento, permitir descobertas e criar oportunidades únicas de impacto. E isso serve para toda a comunidade TikTok, incluindo tanto criadores como marcas. Os criadores são a alma e o coração da plataforma e assim vão continuar sendo. As marcas, por sua vez, têm a possibilidade de se conectar com essa comunidade hiperengajada.

A estrutura de solução de negócios, da qual faço parte, já existe há dois anos na América Latina. Ela foi montada para ajudar as empresas a terem a melhor performance na plataforma. E estamos em expansão. O número de anunciantes vem crescendo a cada trimestre.

ECBR: Em outubro e novembro de 2022, a plataforma anunciou algumas novidades interessantes no mercado norte-americano, como o início do TikTok Shop e os planos de uma rede de distribuição logística nos Estados Unidos. O que motivou esses novos recursos e qual o impacto disso para anunciantes e usuários?

Okuma: Essas novidades estão relacionadas às operações globais da TikTok Shop. Não trabalho diretamente nessas equipes ou nesse produto, mas posso compartilhar um pouco mais sobre outras iniciativas que impactam, de maneira positiva, a nossa comunidade no TikTok, tanto para as marcas como para as pessoas.

Na nossa plataforma, as marcas têm a possibilidade de desenvolver campanhas e experiências com mais engajamento. Estamos sempre pensando em novas formas e ferramentas para evoluir e ter um ambiente cada vez mais seguro e acolhedor.

O nosso ecossistema de hiperengajamento estimula a ação do usuário e é o palco ideal

para o que a indústria chama de "Shoppertainment" e temos uma série de produtos direcionados às marcas. Por exemplo, o Creator Marketplace é uma ferramenta para conectar e dar o match entre as marcas e os criadores. Oferecemos também uma espécie de “horário nobre”, que é o Pulse, em que as empresas podem anunciar naqueles conteúdos ou tendências com mais engajamento, que estão gerando mais conversas. Os anúncios no feed são colocados diretamente após conteúdos relevantes de criadores com engajamento mais alto na Página Para Você. São inserções apenas na faixa dos 4% de conteúdo com mais engajamento de todos os vídeos da plataforma.

ECBR: O TikTok Shop pode chegar ao Brasil? Se sim, existe alguma previsão para isso? Se não, quais pontos ainda faltam desenvolver para que a novidade seja implementada por aqui?

Okuma: Não tenho essa informação, mas estamos sempre trabalhando para aprimorar nossas ferramentas e melhorar a experiência da comunidade TikTok. Uma iniciativa interessante nesse sentido é o Vídeo Shopping Ads, que ajuda as marcas a se conectarem com os consumidores. Esse formato permite que as marcas destaquem um ou mais produtos com anúncios em formato de vídeo no feed do TikTok. O objetivo é ampliar o alcance da descoberta dos produtos e potencializar tanto a intenção de compra como as conversões.

ECBR: Existe alguma mensuração, seja em índices percentuais ou números (valores, unidades etc.), a respeito de compras e vendas feitas na plataforma? O que o TikTok tem ganhado com essa entrada no universo do e-commerce?

Okuma: Não costumamos abrir informações de vendas na plataforma. O que posso dizer

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//ENTREVISTA

é que recentemente a Nielsen realizou um estudo com cinco grandes anunciantes e descobriu que o retorno em campanhas no TikTok pode ser 73% mais eficiente do que de outras mídias digitais e 80% mais eficiente do que em mídias offline.

Portanto, o TikTok tem se mostrado uma excelente opção não só para consideração de marca, mas também para conversão de vendas. E as marcas estão entendendo isso. Até apartamentos são vendidos pela plataforma. A EconConstrutora colocou uma campanha no ar e, em apenas 14 dias, vendeu um imóvel. Isso não é trivial. Há outros exemplos, como o da agência Hurb. A ativação de um dia no TikTok levou a um aumento de mais de 80% no tráfego do site deles e, durante meses, colheram os resultados de vendas.

ECBR: O TikTok tem uma relação dos termos mais buscados na plataforma e os mais relevantes para anunciantes?

Okuma: O TikTok não trabalha com rankings. Porém, temos hashtags muito famosas dentro do aplicativo relacionadas a termos de compras entre a comunidade, como:

#TikTokMadeMeBuyIt - 37,1 bilhões de visualizações

#TikTokMeFezComprar - 346,1 milhões de visualizações

#BlackFriday - 8,6 bilhões de visualizações

#Comprar - 475,1 milhões de visualizações

#Produtos - 429,2 milhões de visualizações

ECBR: O que você recomenda para influenciadores, produtores de conteúdo e empresas anunciantes que querem crescer e se destacar na plataforma?

Okuma: Para produtores de conteúdo, o segredo é a autenticidade. Esse é o grande diferencial da plataforma. As pessoas procuram o TikTok para se divertir ou descobrir novas coisas e enxergam credibilidade nos conteúdos, porque os vídeos são autênticos. Como dizemos: é menos sobre filtro e mais sobre verdades.

Para as empresas, lançamos no final de janeiro uma plataforma educativa chamada "TikTok Para Você". Afinal, o TikTok é para todos. A plataforma tem uma série de vídeos e textos para ajudar os interessados a construir campanhas nela, com insights, dicas e dados. Então, vai desde como fazer um anúncio no TikTok até os recursos disponíveis e também alguns casos de sucesso para inspirar. Se fosse para resumir, poderíamos dizer que as campanhas precisam ter ritmo, rima e razão.

Ritmo é a alma do TikTok, e vai bem além da música. Ritmo seria, aqui, a forma que nosso cérebro usa para organizar tarefas e liberar nossa atenção, o que nos coloca em sintonia com os outros. Você pode criar ritmo nos seus vídeos ao combinar trilha e imagem ou falando as informações numa velocidade certinha - rítmica.

A rima não seria exatamente fazer rimas. Seria o preparo para criar um momento, fazer uma grande revelação ou um momento surpresa. Nos seus conteúdos, rima pode ser uma frase que se repete, uma piada recorrente ou até uma transição usada por todo o vídeo.

Por fim, a razão é o propósito do seu vídeo, que faz seu conteúdo se conectar com o usuário. Nosso cérebro guarda aquilo que atende às nossas necessidades. Ou seja, aquilo que tem motivo - ou razão - para ser guardado.

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TOKENIZAÇÃO DE CARTÃO DE CRÉDITO É SOLUÇÃO PARA MAIOR SEGURANÇA E APROVAÇÃO DE VENDAS ONLINE

Omercado de pagamentos está sempre em busca de inovação com um único objetivo: a segurança das informações. Afinal, uma transação digital, que acontece em questão de segundos e de forma simplificada aos olhos do cliente final, envolve muitos agentes e riscos financeiros.

Nesse sentido, uma tecnologia que chega para agregar segurança às compras por cartão de crédito e melhor conversão de pagamentos é a tokenização.

Possibilidades para tokenização de cartão

Atualmente, dentro do fluxo de transações digitais, temos duas principais aplicações para uso dos tokens:

• Tokenização de bandeira: os players de pagamento solicitam a tokenização do car-

tão de crédito do cliente final à bandeira e à instituição emissora.

• Tokenização em e-wallets: quando o cliente se cadastra para usar uma carteira digital, como Google Pay ou Apple Pay, e passa os dados do seu cartão de crédito para o app da carteira, e este faz o pedido de tokenização ao emissor.

Todo esse processo é imperceptível aos olhos do cliente final, mas absolutamente importante para a sua segurança.

O funcionamento do token

Um token - ou DPAN - é uma representação simbólica alfanumérica que substitui a informação original (dados sensíveis), resguardando-a e mitigando riscos com possíveis roubos de informações e vazamento de dados.

FERNANDO MELO BEDENDO

Product Manager de Wallets no Pagar.me

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O token pode estar associado a um portador, dispositivo, comércio ou plataforma. Dessa forma, um mesmo cartão de crédito pode ter inúmeros tokens associados a um smartphone, computador, smartwatch, carteiras digitais e distintos e-commerces. Caso um desses sistemas seja furtado ou hackeado, o token pode ser deletado sem comprometer os demais e, muito menos, o cartão físico do consumidor.

Além disso, o token só pode ser usado quando combinado a um criptograma, que é liberado pela bandeira e pelo emissor do cartão. O criptograma é uma espécie de chave, de uso único, para o token - ou seja, é trocada a cada transação.

Benefícios da tokenização

1 - Facilitação para pagamentos omnichannel

O pagamento touchless (sem contato) é uma tendência que foi impulsionada pela pandemia e cresce a cada dia. Com a tokenização de cartão e carteiras digitais, esse processo se torna ainda mais palpável, mostrando o potencial dessa tecnologia para viabilizar pagamentos omnicanais.

Para se ter uma ideia, espera-se que, até 2025, haja aproximadamente 4,9 bilhões de carteiras digitais em uso no mundo, contra 2,8 bilhões existentes em 2020, de acordo com uma pesquisa realizada pela Boku.

2 - Maior segurança para as transações digitais

A tokenização mitiga os prejuízos financeiros de fraudes e vazamento de dados, ao passo que impossibilita que dados sensíveis sejam encontrados por oportunistas, promovendo assim a segurança em todo o ecossistema, diminuindo os casos em que

os dados abertos do cartão trafeguem no fluxo transacional.

3 - Melhor controle para atualização do PAN

Ideal para o universo de pagamentos recorrentes, por meio da tokenização, a atualização de cartões de crédito é facilitada, uma vez que a bandeira, tendo o controle dos dados do cartão do cliente, fornece para os players de pagamento as informações atualizadas dele via token.

4 - Aumento da conversão de pagamentos

Em decorrência do aumento da segurança das transações digitais, há um aumento da conversão de pagamentos. Afinal, com mais essa camada de segurança, as transações tornam-se mais seguras, podendo ser aprovadas por bandeiras, emissores e antifraudes com mais assertividade e agilidade.

O fluxo de tokenização

Quando o cliente faz uma compra na qual o seu cartão ainda não foi tokenizado, o lojista envia os dados do cartão para o seu meio de pagamento, que repassa a informação para a bandeira e, em sequência, para o emissor do cartão. Quando essa informação retorna, são disponibilizados um token para substituir o cartão naquela loja e um criptograma para a transação.

Nas próximas compras feitas pelo cliente na mesma loja, o processo para validação e aprovação da compra é feito apenas com o envio de um novo criptograma - uma vez que o token já foi retornado -, seguindo, portanto, o fluxo de uma transação financeira padrão. Veja no esquema abaixo como funciona o processo de solicitação para um token de bandeira:

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O mesmo vale para o cartão cadastrado em uma carteira digital. A diferença é que o token é gerado pelo emissor e passa a estar associado àquela carteira, sendo utilizado em todas as transações feitas por ela.

Roadmap do token em pagamentos no Brasil

O processo de tokenização está só começando e, para que ele evolua, é necessário um esforço conjunto de todo o mercado de pagamentos. Já pensando em um futuro mais distante e na união desses esforços, além de token para cartão de crédito, podemos vislumbrá-lo para cartão de débito e voucher online.

Em um futuro mais próximo, podemos ver as carteiras digitais deslancharem. O que já é muito palpável: a Apple Pay, por exemplo, já ultrapassou a MasterCard em valor total de transações anuais, com apenas dez anos de existência do serviço, de acordo com a TradingPlatforms.

de pessoas. Atualmente, é responsável pelo produto de carteiras do Pagar.me, desenvolvendo soluções que inovam e aprimoram a experiência em compras utilizando cartão.

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Fernando Melo Bebendo é diplomado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Maringá, com passagens por empresas de engenharia e financeiras como Will Bank e Stone e tem mais de três anos de experiência com projetos e produtos que impactam o dia a dia de milhões
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A CAMELÔ QUE SE DIGITALIZOU

Vendedora de acessórios femininos migra de barraca de camelô para o e-commerce e potencializa suas vendas

Por Giuliano Gonçalves, da Redação do E-Commerce Brasil

VVocê sabia que o apresentador (e bilionário) Silvio Santos iniciou sua carreira empreendedora como camelô? Você pode até não acreditar, mas, por volta de 1946, o empresário - ainda aos 14 anos - observou um homem vendendo capinhas para guardar título de eleitor e decidiu entrar para o ramo. Sua voz diferenciada chamou a atenção nas ruas do Rio de Janeiro, o que o levou a ser convidado para fazer um teste de rádio e, anos depois, tornaria-se um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil.

Toda essa curiosidade apresentada acima tem um motivo: a história do dono do SBT é muito parecida com a de Flávia Barros. Afinal, ela também é carioca, trabalhou como camelô nas ruas do centro do Rio de Janeiro por um tempo e, hoje, faz o maior sucesso à frente do seu negócio online. Antes disso, porém, muita coisa aconteceu em sua vida…

Do escritório para as bijuterias

Há cerca de dez anos, Flávia trabalhava em um escritório, recebendo por volta de um salário mínimo. Num certo dia, ela saiu para almoçar com as amigas e, no caminho, comprou uma bijuteria em uma barraca. Quando voltou para o escritório, ela pegou aquela peça e pensou: “Eu consigo fazer isso”.

Flávia então foi atrás dos materiais para a confecção dos produtos, começou a produzi-los em casa e, ao final do expediente no escritório, vendia para as amigas do trabalho. Com o tempo, conseguiu reunir uma quantidade maior de produtos e passou a dobrar sua rotina de trabalho: saía do escritório às 18h e ia direto à rua 7 de Setembro, no centro do Rio de Janeiro, onde montava a sua barraca e ficava até tarde da noite, quando retornava para casa para produzir mais peças para vender no dia seguinte.

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À medida que o valor arrecadado nas vendas dos produtos superou seu salário no escritório, Flávia deu um passo maior e investiu sua força somente na venda dos produtos. Por aproximadamente nove anos, então, esta era a rotina da empresária: produzia colares, pulseiras, brincos e uma série de outros produtos e, tal qual Silvio Santos, gritava a plenos pulmões no centro do Rio de Janeiro. Isso até chegar a pandemia e a empresária precisar colocar sua barraca dentro de uma plataforma online.

Da barraca de camelô para a internet

Foi o e-commerce, aliás, que salvou (e impulsionou) o negócio de Flávia na pandemia.

“Precisei me reinventar da noite para o dia e, literalmente, reaprender a vender”. Além de todo o problema de adaptação da nova “plataforma de vendas”, ela lembra que muitas pessoas passaram a comercializar esse tipo de produto na pandemia. “Foi ali que eu percebi que teria de fazer algo diferente para me destacar”.

Para isso, Flávia encarou quatro cursos de marketing para tirar proveito da sua marcaque de cara lhe rendeu uma repaginação da loja Flávia Barros Acessórios. Outro aprendizado nesse meio tempo foi preencher a lacuna do contato físico da venda presencial. “Foi uma das maiores dificuldades que passei, pois sou uma pessoa falante, que ama o contato físico e precisa abraçar e beijar as clientes”.

Todo aquele contato físico, calor humano e trocas de experiências agora seriam redirecionados para o atendimento online - nesse caso, sua página do Instagram. Se antes formava-se uma roda de mulheres em torno da barraca, agora a atenção muda de figura: Flávia precisa dar um retorno para um perfil no Instagram com mais de 30 mil seguidoras. “No início da pandemia, eu tinha

aproximadamente quatro mil seguidoras, o que mudou muito depois das técnicas que aprendi nos cursos. Hoje, faço questão de responder a cada uma delas para preservar esse relacionamento tão bom”.

Peculiaridades que o e-commerce traz

A plataforma utilizada pela empresária para trazer o seu negócio para o mundo digital foi a Nuvemshop. Para ela, apesar de estar longe do ambiente ideal para sua loja, o modelo é fácil e intuitivo de se trabalhar, o que ela desejava muito. “Não tinha experiência alguma com e-commerce, então nesse ponto o modelo me ajudou muito. Sou sincera em dizer que não conheço outra empresa que poderia me ajudar mais no meu dia a dia”.

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Foto: Divulgação

Outra mudança drástica em relação à venda física, segundo Flávia, está em relação à quantidade de produtos comercializados atualmente. Se antes ela vendia dezenas de produtos na semana, hoje a capilaridade do e-commerce elevou essa conta para centenas de pedidos. “Trabalho com peças exclusivas, produzidas por artesãos que esculpem a marca Flávia Barros Acessórios. Por isso preciso ter uma gestão cuidadosa para não perder a mão nas vendas”.

Justamente por se tratar de produtos exclusivos, a empresária tem uma vantagem em relação ao estoque e ao prazo de entrega. Isso porque os acessórios são produzidos de acordo com a demanda e, no caso da logística, ela garante a entrega de três a cinco dias úteis após a aquisição. “Por essas e outras, eu preservei as minhas clientes da época da barraca e conquisto, a cada dia, esse universo de novas amigas”, orgulha-se.

Instagram como marketing do produto

Assim que migrou da sua barraca para o comércio eletrônico, Flávia utilizou o Instagram também para vender. No entanto, a demanda do site aumentou exponencialmente, e a saída, segundo ela, foi concentrar o negócio somente no e-commerce. “Hoje, eu tenho tanto o Instagram como o WhatsApp como centrais de atendimento da loja”.

Por falar em Instagram, é nessa rede social que toda a mágica do marketing digital acontece. Lá, Flávia toma a frente de toda a produção apresentada. “Criação da peça, fotos, vídeos… Sou eu quem faço tudo isso sozinha”, orgulha-se, dizendo que já tentou usar uma pessoa para essa tarefa, mas o seu perfeccionismo a colocou à frente de tudo novamente.

Basta acessar a página no Insta pra entender o tamanho do empenho da empresária nos

bastidores. “Eu sempre coloco a minha cara na rede social, seja com fotos, Reels… É a forma que encontro para ‘humanizar’ ao máximo essa falta de contato físico do qual o universo digital sofre”. Como já dito, é a própria empreendedora que faz questão de responder a cada pergunta no Instagram. “Pode até ser que demore um pouco, mas sempre respondo, porque faço questão de estar presente na vida das minhas clientes”.

Dicas de ouro para expandir o negócio

Segundo o SEBRAE, o setor de micro e pequenas empresas brasileiras foi responsável por 99% dos empreendimentos brasileiros no ano passado. Além disso, criou 72% dos empregos no primeiro semestre e garantiu 30% do PIB no país.

Lucrar dentro dessa categoria, porém, é um desafio diário. “É preciso muito foco para expandir o negócio, assim como abrir mão de muitas coisas e entender o mínimo de administração”, diz. Outro ponto ressaltado por Flávia está em saber separar os custos entre empresa e pessoa física. “Eu tenho que ter o meu salário e a empresa tem que ter o capital de giro dela. Não é fácil, mas é aí que se demanda todo o foco. Até hoje, eu abro mão de muitas coisas pensando no futuro”.

Hoje, Flávia já consegue sonhar com algumas novidades da sua empresa num futuro próximo. “Não penso em ter uma loja física, mas sim um showroom, com uma parte do ateliê aberta ao público. Mostrar a essência dos meus produtos sempre foi o DNA da minha marca, e isso sempre andará lado a lado. Não dou um passo sequer sem planejar o futuro da minha empresa. Meu e-commerce deu tão certo que se tornou definitivo para mim”.

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2023 | E-COMMERCE BRASIL | 19 socialdigitalcommerce.com.br @socialdigitalcommerce social-digital-commerce #VemComASocial

ECOSSISTEMAS “POWERED BY” TECNOLOGIA

Aedição da Consumer Electronics Show (CES) de 2023 deixou clara a tendência para os “eletrônicos de consumo”: os ecossistemas.

Para aqueles que não conhecem, a CES é o evento de tecnologia mais influente do mundo e ocorre em Las Vegas. Ele marca o início do ano para o mercado de tecnologia de consumo e bens duráveis (T&D), e é o campo de provas no qual as inovações mais interessantes “sobem ao palco”.

Os números impressionam: na CES 2023, mais de 3.200 expositores exibiram suas inovações e ofertas, sendo que mil desses expositores eram novos. Mais de 115 mil pessoas estiveram presentes, sendo um terço deles de algum dos 140 países representados. Quase cinco mil profissionais de mídia de 69 países estiveram presentes, bem como 60% das empresas “Fortune 500”.

A GfK participou do evento com profissionais de vários países e especialistas em categorias de produto, com o objetivo de identificar os principais movimentos que moldarão o crescimento da tecnologia em 2023. Após o evento, um grupo se sentou para chegar a um consenso, e conto aqui os

quatro grandes movimentos: 1) experiências imersivas, 2) ecossistemas domésticos inteligentes, 3) mobilidade eletrificada e 4) sustentabilidade e acessibilidade.

1. Experiências imersivas usando AR, VR e o metaverso

Como em 2022, o metaverso foi um grande tema visto na CES 2023. Se em anos anteriores houve muita discussão sobre a infraestrutura e o hardware necessários, este ano o foco esteve em acessórios, como headsets, luvas e roupas táteis, que podem proporcionar uma experiência “física” mais imersiva.

Os aplicativos já foram muito além dos jogos, em áreas que incluem treinamento de risco à vida (por exemplo, permitir que cirurgiões ou especialistas em desativação de bombas pratiquem a realização de procedimentos complexos em segurança) ou visitas a locais da vida real no mundo virtual (por exemplo, parques temáticos, lojas centrais ou shows), acompanhados por milhares de outros avatares. O “Magic Leap 2”, por exemplo, foi desenhado para otimizar cirurgias médicas virtuais. Outro conceito interessante foi trazido pela Lotte Data Communications, que

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//TENDÊNCIAS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS

Atuou em empresas de bens de consumo, como Phillip Morris, Mondelez e Unilever, no Brasil, Chile e México, até a posição de Diretor de Marketing. Em consultorias de data analytics, como a GfK, vem liderando empresas e unidades de negócio desde 2008, especializando-se em realizar processos de turnaround comercial, operacional e financeiro, bem como integração de empresas adquiridas. Felipe é membro do YPO (Young Presidents Organization) desde 2014 e atua em Conselhos de Empresas e Associações, além de palestrante frequente em eventos de tecnologia, varejo e comércio eletrônico, sendo investidor de startups nesses segmentos.

apresentou um “show virtual” no qual mais de 65 mil avatares poderiam conviver.

Outro ponto interessante da feira foi a aplicação do metaverso e da realidade virtual (VR) para fornecer um serviço mais inclusivo para os consumidores.

Os exemplos incluem óculos ou headsets de realidade virtual e instalações virtuais para fornecer acesso imediato, maior controle ou uma experiência mais rica para visitantes com dificuldade de mobilidade ou mesmo visual. O Vive XR Elite, da HTC, foi um dos destaques por sua versatilidade (pode ser um headset ou se transformar em óculos).

Não poderia deixar de falar de gaming, e a Sony chamou atenção com o Projeto Leonardo, que é um controle customizado para PS5 que facilita a interação para pessoas com deficiência. A mesma Sony, aliás, anunciou que lançará o PlayStation VR2 em fevereiro, com melhores funcionalidades do que o Quest 2, da Meta, além de 30 jogos que poderão utilizar a tecnologia.

Entre os “gadgets” profissionais, destaque para a “luva” de US$ 80 mil da HaptX (Gloves G1), que permite não apenas tocar coisas, mas também “sentir” essas coisas, além de movimentações com precisão milimétrica. O valor atual, no entanto, permite acreditar que o uso estará mais destinado a aplicações empresariais no início, mas, de qualquer forma, marca a “experiência aumentada” da realidade aumentada. Houve ainda roupas com experiência aumentada, como o Teslasuit.

2. Ecossistemas domésticos inteligentes para experiências perfeitas

Os ecossistemas domésticos inteligentes foram outro grande destaque, com foco na conectividade perfeita de dispositivo a dispositivo. Essa tendência se notava na IFA em 2022, outro evento importante do setor, realizado na Alemanha.

O ecossistema é o centro de tudo, acelerado por muitos produtos que suportam o protocolo Matter, que realiza a conectividade de produtos de diversas marcas - quase um “sistema operacional” do lar inteligente, porém “aberto” e seguro ao mesmo tempo.

Alessandro Kon, líder de R&D na Lloyd’s, foi bastante assertivo ao dizer que o Matter muda a visão de casas inteligentes, que passa de “compatibilidade” para “desenho de soluções baseadas em necessidades reais dos clientes”.

Isso derrubará as barreiras anteriores do usuário em casas inteligentes, permitindo que dispositivos de diferentes marcas funcionem juntos, tornando a experiência do usuário muito mais agradável e sem atrito. Além disso, abrirá parcerias diretas entre diferentes áreas - por exemplo, TV e iluminação.

Falando nessa possibilidade de parceria, a Signify anunciou o app “Philips Hue Sync” para televisões inteligentes da Samsung. Com ele, qualquer imagem que apareça na televisão reproduz diferentes matizes de luz na parede, incrementando a experiência significativamente.

Outra expansão de casa inteligente vista na CES é a segurança. Para além dos cuidados com o bebê, há agora uma aposta em áreas como o automóvel, com sistemas capazes de monitorizar o estado de alerta e o estresse do condutor e alterar automaticamente o

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volume do áudio, temperatura e iluminação do veículo, ou selecionar percursos mais relaxantes. O “Samsung Ready Care” foi o que vimos de mais completo nesse sentido.

Porém, os cuidados com o bebê seguem importantes, e o “Pixe Play & Friends” combinou câmera e entretenimento, tocando sons que acalmam o bebê quando ele acorda chorando. A companhia inclusive aponta que pode antecipar a razão do choro do bebê, algo fundamental para pais de primeira viagem.

Também foram vistos alguns avanços em aspiradores inteligentes, mas o cuidado com a casa acabou se expandindo para o “jardim”. Sistemas que identificam o PH da água e sugerem ajustes, para o melhor crescimento das plantas, estavam acompanhados de iluminações inteligentes, que variam de acordo com a luz do sol. Em relação a sistemas de irrigação, o “Rachio Smart Hose Timer” propõe transformar qualquer mangueira em sistema inteligente por US$ 100. Além de controlar e programar a irrigação pelo app, você pode utilizar o sistema de previsão de chuvas para dosar quanto de água necessita.

Esse sistema de alguma maneira representa um elemento um pouco mais destacado este ano, bastante importante para o Brasil, que é a criação de ecossistemas que reduzam gastos, tanto de energia como de outros elementos. A Schneider Eletric lançou um sistema de gerenciamento de energia, “Schneider Home system”, que inclui bateria reserva, inversor solar, luzes inteligentes e até carregador veicular - tudo controlado através de um app.

3. Mobilidade eletrificada

Não apenas conectada a fabricantes de carros, ainda que vários tenham demonstrado seus modelos elétricos mais avançados na

feira, mas apareceram verdadeiras soluções de transporte para o futuro, como ônibus, caminhões e até tratores autônomos.

Isso não quer dizer que as montadoras deixaram de avançar suas propostas de carros elétricos e inteligentes. Os “SDVs” (software defined vehicles, ou carros que têm softwares “no controle”) estavam por toda parte, em modelos prontos, mas especialmente em carros-conceito.

O “BMW I Vision DEE” (Digital Emotional Experience, ou experiência emocional digital) tem seu lançamento previsto para 2025 e pode adaptar suas cores de acordo com o gosto do motorista. Além disso, conta com quatro níveis de interação digital, sendo o nível 3 a transposição de dados de navegação para o para-brisas, além de se poder visualizar mídias sociais.

Já a Honda se juntou à Sony para promover maior entretenimento e performance percebida através da integração com a tecnologia “Unreal Engine”, da Epic Games. O “Afeela” poderá ser encomendado a partir do primeiro semestre de 2025, mas só entregará produtos no final de 2026.

Entre as soluções comerciais, o caminhão “Waymo Freightliner Cascadias” recebeu finalmente a integração total do sistema de direção autônomo “Wayme Driver”. Imaginem o potencial de redução de seguros e o aumento de segurança e conforto para motoristas com essa solução.

Outro conceito, o “Cenntro’s LM864H” é um carro absolutamente automático, sem presença humana, que já traz células de hidrogênio como bateria e pode atingir 100 km/hora, com autonomia para aproximadamente 400 quilômetros. Algo assim poderia permitir o transporte de cargas entre São

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Paulo e Rio de Janeiro durante a noite, com baixo risco.

4. Sustentabilidade e acessibilidade

Em vez de ser um tópico autônomo, a sustentabilidade agora está incorporada à experiência geral, é algo transversal e já incluído como um fator “higiênico” nas inovações e nos ecossistemas.

A digitalização do consumo gerou a possibilidade de personalização de hábitos e a otimização dos recursos através dos dados, algo que a inteligência artificial alavanca e democratiza.

O conceito de “Everyday Sustainability” (sustentabilidade todos os dias) foi largamente explorado pela Samsung, em especial na apresentação da VP Corporativa de Sustentabilidade, Inhee Chung. Como iniciativas reais, o “Samsung Smart Things AI Energy Mode” promete realizar pequenos ajustes em seus produtos, como aumentar um pouco a temperatura da geladeira ou reduzir a temperatura da água para otimizar recursos naturais. Outra iniciativa, em parceria com a

marca Patagonia, promete reduzir a emissão de microplásticos no processo de lavagem de roupas em até 54% em modelos específicos a serem lançados na Europa.

Já a LG enfatizou a possibilidade de se fazer upgrades de funcionalidade dos produtos de maneira remota, estendendo a vida útil deles e, em alguns casos, gerando recomendações de assistência técnica. Outra iniciativa, o “Better Life Plan 2030” (plano para uma vida melhor em 2030) promete reciclar 600 mil toneladas de plástico até 2023, e coletar e reciclar oito milhões de toneladas de lixo eletrônico, além de atingir a neutralidade de carbono.

Muito além da pegada de carbono e de outros conceitos estáticos, o discurso se centra na economia circular e também na acessibilidade. A própria Samsung lançou o “Relumino”, que ajusta a imagem para melhorar a experiência de pessoas com limitações visuais. A Microsoft recebeu mais de oito mil visitantes em seu “Inclusive Tech Lab” (Laboratório de Tecnologia Inclusiva), o qual apresentou controles adaptados para Xbox e kit para adaptação do Surface que permitem

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melhor utilização tanto para indivíduos com limitações visuais quanto motoras.

Tudo hoje é baseado em “ecossistema”. E o seu varejo?

Em anos anteriores, as grandes sensações da CES eram os gadgets e as evoluções tecnológicas aplicadas a produtos específicos. Varejistas voltavam da feira e procuravam

no mercado? Os marketplaces são o exemplo mais comum e tangível, porém agregar serviços e produtos complementares para os nossos “shoppers” tem o poder de agregar fidelidade e intensidade de compra.

Desculpem-me por falar da Amazon, mas o fato é que lançar uma assinatura de remédio “ilimitado” a US$ 5 por mês com certeza não gera dinheiro. No entanto, se esse serviço

seus contatos na indústria de eletroeletrônicos para saber mais detalhes sobre prazos de lançamentos, preços, o impacto nos estoques e outras questões tradicionais. Este ano, o que se percebeu é que, também nessa indústria, os nomes do jogo são os ecossistemas e as experiências que eles estimulam ou incrementam.

O mesmo conceito se aplica à sustentabilidade, pois, se em feiras anteriores o foco estava em “produtos que gastam menos energia”, o foco atual está em “ecossistemas” para redução de gastos ou, ainda mais importante, para o aprimoramento de soluções para a economia circular.

Esta pergunta é importante para o varejo em si: de quais integrações necessitamos para ter sucesso em nosso posicionamento

foi lançado para se conseguir dados para vender planos de saúde no futuro, bem como serviços preventivos de saúde, ele pode se converter em um ecossistema interessante.

Quanto à CES, não duvido nada que de “Consumer Electronics Show” se transforme em “Consumer Eco System” em alguns anos, expandindo o conceito da feira e, perdoem a redundância, gerando mais oportunidades de negócio para todo o ecossistema.

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“Mais de 115 mil pessoas estiveram presentes, sendo um terço deles de algum dos 140 países representados. ”
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ANTHONY LONG

Inovador na área de marketing e tecnologia

A LUXUOSA EXPERIÊNCIA DO E-COMMERCE

Recentemente, em uma reunião, estávamos discutindo o desempenho bastante ruim de um site de e-commerce

D2C. Literalmente, tudo que poderia estar errado estava errado:

• O tráfego estava sendo impulsionado pelos canais de mídia, mas esse tráfego evaporou imediatamente;

• O tempo de permanência no site estava "ok", mas, se você olhasse mais de perto, a média de navegação estava "muito curta" e algo na linha "cheguei à página, cliquei uma vez, depois fui tomar um café, encontrei um vizinho e então li o dicionário";

• Os recursos de apoio estavam inchados, com vídeos e animações que não sustentavam nenhuma narrativa em particular;

• Praticamente não houve vendas via e-commerce;

• E o pior de tudo é que os códigos de rastreamento não foram completamente implementados pelo desenvolvedor do site, então muitas perguntas que tínhamos não puderam ser respondidas.

Dito tudo isso, os links funcionaram e a navegação foi clara. O PDP carregou corretamente e todos os elementos funcionais do site realmente funcionaram, mesmo que estivessem abaixo do ideal. A página inicial era agradável o suficiente, mesmo que não muito emocionante.

O dono do site - que, nesse caso, não especificou se construiu ou não o site - disse inequivocamente que a má qualidade do UX (User Experience) estava criando a quase ausência de vendas e que, até que todos esses problemas fossem resolvidos, as vendas seriam inexistentes.

Isso me levantou duas questões:

• Quão ruim um UX deve ser para impedir um consumidor de fazer compras?

• Qual seria a experiência de compra idealou, ousamos dizer, qual seria a experiência de compra luxuosa?

Se estiver quebrado, descubra "o quão" quebrado

Em minha defesa, não fui responsável pelo design ou pela execução do site. O site - as partes de brochura (capa, visual externo) e o

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//FUTURE SHOPPING
lontony@gmail.com

mecanismo de e-commerce (interno) - veio como uma solução "tudo em um" de uma empresa que opera tanto como plataforma quanto como empresa de marketing para sua própria linha de produtos de cuidado pessoal.

É importante salientar que a resposta para a pergunta “por que você simplesmente não redesenha o site?” não é tão simples. Alterações em muitos aspectos do UX precisam ser feitas em consideração a todos os inquilinos da plataforma: o proprietário do site não pode alterar o processo de checkout, por exemplo, porque isso muda os procedimentos para todas as empresas que vendem por meio desse provedor. Precisa adicionar um novo tipo de pagamento? Isso tem que fazer sentido para todos, e é provável que não faça, então o proprietário do site teve que abandonar esse plano também.

Antes de formarmos uma multidão enfurecida e batermos no provedor da plataforma, a razão pela qual ela foi escolhida foi a combinação de custo e velocidade para ser lançada: fazer esse projeto "normalmente" teria custado, de forma conservadora, quatro vezes o que a terceirização custou, e o lançamento aconteceu em um algumas semanas em vez de em quatro a seis meses. Foi uma série de compensações: pegue o que está lá e nada mais, e você pode obter um resultado rápido e barato. E funciona. Ou, talvez mais precisamente, não funciona.

O que de repente me tornou muito impopular com a equipe foi minha sugestão de que o UX não era o problema real. Com certeza a inadequação do UX do site é gritante. Como um profi ssional de comércio eletrônico, você já experimentou muitos web designs questionáveis em que as informações são obscurecidas, ou o chat de IA bloqueia sua

visualização, ou o site usa modais que não estão centralizados no tamanho/orientação de sua tela. A lista continua e continua. Mas UX ruim não é um "erro fatal permanente" diante de um comprador determinado.

Daqui até a eternidade

Se você trouxer o problema para o seu elemento central, verá que: as pessoas estavam chegando ao site, mas nada estava acontecendo. A equipe teve que se perguntar:

• “Estávamos fazendo promessas que não estavam sendo cumpridas antes de as pessoas chegarem ao site?”

• “Alternativamente, deveríamos ter feito promessas diferentes do site que atenderiam às expectativas do consumidor?”

Quando falamos de UX, limitamos nosso foco ao próprio site. Supondo que não haja nenhum déficit sério (como a folha de estilo não carregar, deixando a página uma confusão de palavras aleatórias em Times-Roman em um fundo branco), as pessoas não sabem como um site fi cará quando chegam a ele pela primeira vez. Mas o que os consumidores sabem é o porquê pesquisaram e clicaram, ou tocaram em um banner (simplesmente finja que as pessoas tocam em banners) ou digitalizaram um QR code. Desde que tenhamos claro por que o consumidor fez tudo isso, podemos atender às suas expectativas no site, seja ele feio ou não. Podemos compensar a curiosidade ou o interesse com as informações e as oportunidades de compra que o cliente procura.

Ao pesquisar no Google algo como "usabilidade web" ou "UX de e-commerce", você encontrará muitas pessoas que afi rmam ser especialistas em web design. Todas elas

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Anthony Long é um inovador na área de marketing e tecnologia com mais de 20 anos de experiência em transformação digital no mercado global, e-commerce e comportamento mobile do consumidor. Já passou pela Kimberly-Clark e seu atual projeto inclui atribuições de longo prazo em e-commerce e transformação digital para as principais marcas globais de consumo na Europa e nos Estados Unidos.

têm uma ou mais postagens de blog sobre UX e geralmente possuem uma lista do que torna o UX bom ou ruim. Inevitavelmente, eles fazem referência a coisas como "design confuso da home page" ou "animação muito chamativa" ou "animação insuficiente". Eles também citam outras fontes, sendo esta a minha favorita: "Hubspot realizou recentemente uma pesquisa na qual mais de 75% dos entrevistados disseram que a característica mais importante de um site é a facilidade de uso". É como perguntar: "Você gostaria que seu próximo relacionamento romântico fosse com alguém muito inteligente, muito bonito ou ambos?". Duh.

UX é muitas vezes equiparado à noção de "design" e "estética". Isso está incorreto, mas tentar convencer o mundo disso é como tentar mudar a maré com uma varinha. Minha maneira de transmitir essa verdade inconveniente é explicar que um site é como uma furadeira elétrica: ele é projetado para fazer uma coisa, com potencialmente alguns recursos colaterais. O usuário sabe instintivamente como aproveitar todos os recursos

quando tira a furadeira da caixa? Se sim, muito bom. Se não, pode haver um problema. Ainda não sabemos se você gosta da cor das várias superfícies da furadeira. Isso pode, de fato, não importar: uma furadeira feia com os recursos de que você precisa ainda pode ser bastante utilizável e eficaz. E aqui está a verdade esmagadora para os proprietários de sites de e-commerce: como uma furadeira, quando o consumidor termina o que ia fazer no seu site, ele o guarda e pode não voltar por um longo tempo. O UX sozinho raramente - ou nunca - motiva uma visita casual repetida a um site de comércio eletrônico.

Beleza é verdade, verdade da beleza

E se pudéssemos transformar esse site abaixo da média em algo verdadeiramente luxuoso? Como seria isso? A interface digital do futuro é aquela que oferece o tipo de experiência que mexe com o coração e que garante uma visita repetida desnecessária e um compartilhamento. O que é algo que mexe com o coração? Algo inesperado. Algo

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que não atua apenas para o consumidor, mas inclui o consumidor na performance. Abordamos a noção de personalização repetidamente nesta coluna, e o UX está acima da personalização:

• Adicionando dimensão a um processo;

• Abrindo as portas do que normalmente é "fora dos limites" - como a "fábrica" - para mostrar o que está dentro;

• Compartilhando um segredo;

• Lembrando os visitantes sobre a humanidade da sua empresa;

• Fazendo um tour por dentro da sua empresa.

O UX não se limita a posicionamento de botões ou designação de menus. Sim, tudo isso importa (por favor, não me envie e-mails desagradáveis), mas um consumidor adequadamente motivado encontrará um caminho para atingir seus objetivos, não importa o quão estupidamente sua furadeira esteja programada. A facilidade de busca em seu site é muito importante, porque ajuda o consumidor motivado a conseguir o que deseja.

Uma das minhas lições de mais humildade sobre comércio eletrônico foi ensinada por minha esposa. Ela compra muito pelo celular, o que já me deixa louco. Quando ela pesquisa algo em um site, ela começa na parte inferior dos resultados da pesquisa. Por quê? "Porque as opções mais interessantes que não tinha considerado comprar antes estão sempre no final". Isso pode ser visto como um problema de UX no sistema de pesquisa, mas um consumidor motivado se esforçará para encontrar o que deseja. Para minha esposa, rolar até o final faz parte do jogo, então é um recurso, não um bug.

Para sites de e-commerce baseados em produtos, quase sempre é o produto que se vende sozinho, apesar do ambiente web. Levar mais tempo com o produto usando visualizações expandidas dos componentes com os quais o consumidor pode se envolver (agarrar e virar) ajuda o consumidor a realmente entender o que está comprando. Essas experiências podem ser projetadas para a realidade aumentada, mas devem funcionar suficientemente bem mesmo sem o hardware extra.

Vídeos de unboxing - especialmente aqueles de criadores de conteúdo terceiros e imparciais - ajudam os consumidores a se colocarem no futuro quando seu novo produto chegar. Isso também funciona para itens caros: em um estudo para um grande fabricante de motocicletas, descobrimos que os homens adoram assistir a vídeos do YouTube sobre a moto que vão comprar e, em seguida, assistem novamente aos mesmos vídeos depois de já terem comprado e recebido o veículo. Por que eles fazem isso realmente não importa. O que importa é que esses usuários fiquem mais próximos da marca após a compra. A mesma coisa se aplica aos produtos de beleza: vídeos de instruções bem feitos nunca envelhecem para o consumidor engajado, não importa a aparência do site.

Considere remover ou pelo menos distanciar UX do site. Quase toda experiência de carrinho abandonado é a mesma. Faça a sua ser diferente: não redirecione o comprador para concluir a venda, mas, em vez disso, redirecione-o para um opt-in de marketing, oferecendo um brinde gratuito na forma de um voucher instantaneamente utilizável para algo útil. Não faça isso para todos, mas deixe claro que vale a pena escolher sua marca em detrimento de outras.

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Para compradores regulares ou como surpresa e prazer na primeira compra, adicione um pouco de sabor local: envie porta-copos de um estabelecimento local de sua preferência e inclua uma nota “pessoal” sobre por que você gosta do lugar ou forneça outra surpresa 1: 1 na caixa. Se seus produtos forem associados à família, envie um presente para uma criança ou para um cônjuge (por favor, não envie apenas um monte de adesivos da sua marca, a menos que sejam MUITO legais.)

Embora o conteúdo seja de longe a maneira mais barata de entregar as mercadorias, existem recursos do seu celular que podem tornar a experiência web mais tátil e interessante. Haptics - feedback tátil para uma entrada do usuário - estão presentes em praticamente todos os telefones celulares contemporâneos. O conceito foi definido pelo W3.org como uma oportunidade de acessibilidade, e há um grupo de trabalho focado nisso chamado Accessible Rich Internet Applications. A disponibilidade em massa desse recurso daria um impulso extra bem-vindo à experiência online sem a necessidade de um fone de ouvido pateta (estou falando de você, realidade aumentada!).

Sites também são pessoas

Na vida, todos nós temos que lidar com pessoas pouco atraentes e difíceis. Embora possamos preferir evitá-las, muitas vezes não podemos e, por isso, fazemos o melhor possível para conseguir o que queremos ou

precisamos. O mesmo se aplica a um site de e-commerce. Queremos que o UX de um site e de um aplicativo seja otimizado para a tarefa - se não para o usuário - e agradável de interagir. Mas não é um pré-requisito para o sucesso no e-commerce. Suas ambições de negócios no comércio eletrônico não dependem totalmente do UX do seu site. Por mais doloroso que pareça, existem maneiras de contornar uma interface desajeitada ou um processo de checkout inflexivelmente longo.

Quando direcionamos tráfego para nosso site, esse tráfego vem com a expectativa de que o cliente poderá encontrar, aprender mais e comprar o que deseja. Parece simples, porque é. Conteúdo e outros recursos de valor agregado podem suavizar os remendos difíceis, permitindo que você se concentre em entregar os produtos que prometeu, porque essa é a sua proposta de venda exclusiva.

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“Você gostaria que seu próximo relacionamento romântico fosse com alguém muito inteligente, muito bonito ou ambos”
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SINAL VERDE

Ainda com pontas soltas e necessidade de ampliação de uso, o e-commerce automotivo passeia pelo mercado nacional. O que ainda falta para o modelo "pegar" e conectar clientes? A via está livre para evolução

Por Lucas Kina, da Redação do E-Commerce Brasil

Pensar na compra de um automóvel ou autopartes por meio da internet já foi, há não tão pouco tempo, um desafio para o consumidor tradicional. Aquele que está acostumado com o cheiro dos pneus novinhos ou o da graxa presente em peças à venda na loja física. Ainda visualizamos esse tipo, aliás, dentro do mercado brasileiro nos dias atuais, principalmente no universo de mecânicos e reparadores. O lado mais romântico da compra, por assim dizer, sobrevive nessa categoria de cliente.

Mesmo assim, a chegada iminente do e-commerce ao segmento automotivo transformou parte do comportamento de compra, trazendo consigo a comodidade do consumo online. Porém, a ida à loja ainda é requisitada e habita dentro desse universo, até mesmo se a conclusão do negócio for feita online. Fato é que a mistura entre e-commerce e varejo

tradicional automotivo funciona bem, mas ainda há espaço para melhorar.

Muitos caminhos, um destino

Segundo a Fraga Inteligência Automotiva, o comércio de itens relacionados ao setor automotivo em canais digitais já representa entre 5% e 8% do pós-venda. Com aproximadamente R$ 8 bilhões gerados em vendas em 2022 no e-commerce, o setor tem o Mercado Livre como maior canal, detendo 80% da distribuição das compras realizadas.

Para quem atua na área e representa a categoria da venda de peças, a expansão tem sido grande e constante. De acordo com Heber Carvalho, presidente da Sincopeças-SP, a amplitude do leque de produtos do segmento disponível em ambientes online é um ponto positivo para o e-commerce.

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"O e-commerce no setor de autopeças se expandiu muito, haja vista que vários tipos de peças automotivas já estão disponíveis nas plataformas do e-commerce - tanto de mercadorias consideradas normais tecnicamente, bem como produtos de alta complexidade. Entendemos que o mercado só vai crescer rapidamente, pois o consumidor está mais seguro na hora de comprar pela internet", explicou.

Apesar disso, o executivo reconhece que a disparidade ainda é grande na comparação entre compras online e no ambiente físico. Atualmente, segundo ele, a distribuição fica entre 75% no varejo tradicional e 25% no e-commerce. Para o futuro, a perspectiva e a esperança são de um maior equilíbrio, até mesmo pela mudança nos hábitos de consumo das próximas gerações. "Com certeza veremos algo em torno de 60% físico e 40% online, considerando que esse é um mercado em que muitas vezes é preciso ter a peça usada em mãos para identificá-la", complementa.

A respeito dessa evolução, Carvalho enxerga uma grande necessidade de o e-commerce automotivo se profissionalizar, buscando evitar a compra errada de peças, por exemplo. "Percebemos que existe dificuldade na compra de alguns itens específicos, principalmente para saber se é a correta. Por isso, as empresas precisam estar bem adaptadas no ambiente online para evitar comentários negativos ao setor", explica.

- Procure saber informações do site da empresa vendedora;

- Compre sempre de empresas e pessoas jurídicas;

- Avalie o perfil da empresa antes de comprar;

- Tenha cuidado com peças baratas e com precificação abaixo dos mercados;

- Avalie se as peças oferecidas são novas ou recondicionadas.

Ponto de atenção

A visão de quem está dentro do mercado automotivo de varejo, tradicional ou eletrônico, é importante para traçar falhas, pontos positivos, perspectivas e o que fazer para melhorar o ambiente conforme o crescimento dos clientes.

O e-commerce automotivo atinge uma série de subsegmentos, desde o mecânico que opera na Zona Sul de São Paulo até o dono de uma loja de autopartes em Belém. É pensando dessa forma mais fragmentada que alguns desses nichos estão dentro do molde online de compra e venda de produtos. Apesar disso, a não-entrada no universo digital de alguns players procurados pelo E-Commerce Brasil acende, ao menos, um sinal amarelo - de atenção - para a capilaridade dos negócios.

A melhora dentro do e-commerce não é uma receita de bolo, é claro. Por outro lado, o presidente conseguiu elencar algumas ações que, em sua visão, podem profissionalizar e evoluir o e-commerce automotivo. Veja:

- Exija nota fiscal;

O futuro é hoje

É possível imaginar a compra de um carro por meio de trocas de mensagens e uma visita agendada por uma rede social? O trabalho da InstaCarro pode ser resumido dessa forma. Inserida e criada em um universo

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no qual consumidores entre 25 e 49 anos já estão habituados à contratação de serviços ou compra de produtos por meio de aplicativos, a empresa sai do varejo tradicional e age visando "desengessar" a venda de carros no Brasil.

"Hoje, existem diferentes formas de realizar a venda por canais eletrônicos e plataformas com níveis singulares de penetração. A InstaCarro, por exemplo, consegue viabilizar a compra 100% online, sem o comprador ver o carro pessoalmente e sem o vendedor ter que sair de casa. Esse tipo de inovação traz grandes benefícios para ambos os lados, com praticidade e segurança", explicou Luca Cafici, fundador e CEO da empresa.

Ao falar de pontos benéficos, ele relembra o início do negócios e a crença de potenciais clientes de que o comércio completamente online dos carros seria um risco. “Algumas pessoas que tinham desconfiança do nosso modelo estão entre os principais clientes e realizam grande porcentagem das compras de suas lojas através de nossa plataforma. Atualmente, a base de dados e as informações sobre os veículos em plataformas, como a própria InstaCarro, proporcionam muito mais do que uma visita presencial pode proporcionar", afirmou.

Para o futuro, o executivo é otimista, apesar de acreditar na necessidade de mais investimento governamental na digitalização dos departamentos de trânsito em cada estado, na aceleração do Open Banking e na promoção de mais concorrência no mercado automotivo online. "Um ponto de melhoria é a atuação geográfica. Apesar da versatilidade que o e-commerce promove, muitos negócios estão restritos às metrópoles. Essa é uma preocupação da própria InstaCarro. Por outro lado, eu acredito que no decorrer do tempo devemos ter uma maior proporção

de clientes realizando transações online", pontuou.

Equilíbrio

A estratégia da Bosch Automotive se relaciona diretamente com o e-commerce em todos os níveis, desde ampliar a capilaridade da empresa até, de fato, ocupar uma fatia importante nas vendas em geral. Na visão de Lucas Fragis, gerente de Digital da Bosch Automotive, a atuação no online é uma via com duas atuações simultâneas: o catálogo de itens à venda fica mais conhecido e, caso seja a opção do cliente, garante rapidez nos processos de compra e venda.

"Nossa estratégia é utilizar as Lojas Oficiais Bosch como vitrine e disponibilizar para o mercado todo nosso portfólio através de vendedores parceiros. Estar no meio virtual pode gerar expansão dos negócios e alcançar clientes que antes não estavam no radar. Com o estabelecimento de um ou mais canais de venda online, aliado às estratégias certas de marketing, é possível gerar crescimento para a marca, aumentando assim as vendas de autopeças e a rentabilidade do empreendimento", explicou.

Em alinhamento ao que foi dito anteriormente, o executivo fala em uma complementação em vez de uma substituição nas relações entre físico e online. "De uma forma ou de outra, a venda de autopeças online é uma realidade que visa complementar o ambiente físico, não substitrui-lo", disse. O exemplo dado por ele é o do varejista tradicional que mantém seu espaço físico, mas possui produtos em marketplaces.

"As vendas online no setor automotivo crescem acima da média da maioria dos segmentos, sinalizando uma grande tendência. Com isso, o e-commerce de autopeças também se desenvolveu e se torna cada vez

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mais relevante", citou. Criando também o ambiente para a compreensão da complexidade do e-commerce automotivo, Fragis detalha minimamente o que envolve esse tipo de modalidade.

"Logo no primeiro passo dessa jornada online, está o principal fator de sucesso para uma venda bem-sucedida: a identificação correta da peça que o cliente precisa. No mundo físico, os balconistas e os vendedores das autopeças são imprescindíveis

na seleção e na indicação do item correto. No mundo digital, essa responsabilidade é transferida para quem compra o produto. Sem um catálogo eletrônico assertivo e de fácil utilização, a venda online não ocorre, ou ocorre de maneira errada, gerando devolução e insatisfação em todos os elos da cadeia", elucidou o executivo.

Para as próximas estratégias, a Bosch possui a Linha de Digitalização do Varejo, lançada em setembro de 2022 e com foco no ensino

de e-commerce e digitalização no mercado de autopeças. Sendo assim, o estudo e o conhecimento entram como valores importantes para a evolução da marca nesse segmento.

"Os esforços no mundo digital geram muito mais valor quando combinados com o ambiente físico e a partir de ações que visam otimizar um modelo existente. Cada elo da cadeia desempenha um papel importantíssimo para a manutenção e a sustentabilidade do mercado de autopeças. Se trouxermos a tecnologia como grande aliada do processo de transformação digital desse setor, com certeza teremos um novo patamar do mercado, muito mais transparente, com menos desperdícios e gerando mais valor para o dono do carro que no final do dia precisa manter o seu automóvel rodando", finalizou.

Processo facilitado

Tema pouco esperado como integrante do e-commerce automotivo, as locadoras de automóveis são responsáveis pela movimentação mais digital desse setor. Isso porque, atualmente, a maioria dos serviços fornecidos por esse tipo de empresa são feitos online.

Talvez por não ser uma compra, a adoção por parte do público foi simples e positiva. A locação, aparentemente, é o capítulo automotivo que melhor acompanha a digitalização do mercado e, principalmente, do consumidor. Para André Petenussi, CTO da Localiza, isso é uma realidade conhecida.

"Nossos clientes estão cada vez mais digitais, optando por mais comodidade na palma da mão. Prova disso é o fato de que as nossas reservas online - sejam pelo site ou pelo aplicativo - representam, hoje, aproximadamente 70% das reservas gerais. Nesse sentido, fica claro que esse modelo é fundamental para

facilitar o acesso da população ao aluguel de carros. O que percebemos é que essa é a principal forma de comunicação e de acesso que temos com os nossos clientes, então entendemos que estar no digital é, sem dúvida, extremamente relevante, inclusive para o crescimento do setor", afirmou.

O executivo percebe que há bastante espaço para a evolução do mercado, pautando-se pelo consumo cada vez mais digital dos clientes.

"A tecnologia continua sendo uma prioridade para a companhia em todas as frentes do negócio e em novos negócios. Os principais anseios de quem utiliza os nossos canais digitais são relacionados à experiência: querem ter autonomia, uma jornada mais fluida e atendimento humanizado, além de acesso a um produto de confiança, fácil, ágil, rápido e transparente, que seja simples, com o mínimo de burocracia possível", explicou.

Tradição e atualização

Com o e-commerce integrado ao modelo de negócios desde 2020, a Pirelli é uma das marcas mais antigas do universo automotivo. O seu fundador, o engenheiro Giovanni Battista, provavelmente nunca cogitou que sua companhia, criada em 1872, em Milão, pudesse se adaptar tanto para a venda online. Apesar de não especificar o quão grande é a parcela composta pelo e-commerce nas vendas, Diego Arias, diretor de Marketing da Pirelli para América do Sul, reforça que o segmento é fundamental no presente e no futuro.

"A pandemia nos provou o quão essencial é termos uma presença online estabelecida e bem estruturada, afinal passamos por um período em que o contato presencial entre empresa e cliente foi interrompido abruptamente", disse. Entretanto, o executivo res-

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salta que o modelo tradicional é visto como complementar ao online. Assim, não espera destaque de uma ou outra modalidade de compra.

Como forma de manter e, futuramente, ampliar o escopo de trabalho dentro do e-commerce, Arias fala no aplicativo da Pirelli de RA (Realidade Aumentada). Este, por sua vez, permite a visualização dos produtos à venda e com detalhes dos pneus. "Trazemos ao consumidor uma maneira prática e interativa para tornar a experiência de compra mais assertiva", concluiu.

A situação do e-commerce automotivo entre players com produtos mais específicos pode, aliás, justificar a necessidade de evolução e desenvolvimento do comércio eletrônico nesse meio. A Tenneco, que comercializa amortecedores da Monroe, é um desses casos.

"O e-commerce ainda representa muito pouco do total dos nossos resultados, menos de 2%. Essa modalidade começou a se tornar realidade durante o período da pandemia, em que a maioria das empresas precisou, quase que obrigatoriamente, a se inserir mais nesse mundo", afirmou Ivan Furuya, diretor de Vendas e Marketing da empresa.

Como motivo ou embasamento para o índice em questão, o executivo apresenta uma realidade vista na maior parte do mercado automotivo, principalmente no meio dos reparadores e mecânicos. "Vale ressaltar que o e-commerce é algo relativamente novo no mercado de reposição automotiva de autopeças. Nosso segmento é muito pautado pelas relações interpessoais, além de algumas dores que o segmento terá que corrigir antes de acelerar o processo de vendas digitais. Uma delas é a falta de uma base de dados confiável para que o consumidor pos-

sa comprar a peça correta de seu veículo", explicou Furuya.

Para atuações futuras, o executivo enxerga que ainda é necessário entender melhor o assunto e buscar mais conhecimento sobre o e-commerce automotivo. "Para o futuro, precisamos entender melhor o que se vende pela internet, ou seja, criar estratégias de big data que irão nos guiar para qual caminho seguir. Além disso, precisamos evoluir nas questões logísticas e reavaliar os processos de garantias. As empresas do nosso segmento estão evoluindo, mas não na velocidade que deveriam", finalizou.

O cenário geral é positivo. O espaço e, mais do que tudo, a liberdade para crescer são fatores que devem definir a evolução de players que se aproveitam do comércio eletrônico e daqueles que ainda vislumbram essa entrada. Nesse caso, as regras de trânsito não se aplicam e são duas mãos, não somente uma, que rumam em direção à evolução do e-commerce automotivo.

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FAZER NEGÓCIOS NA CHINA PODE SER FILOSÓFICO

AChina é um continente dentro da Ásia: povos com culturas distintas em seus extremos e regiões que em nada se parecem umas com as outras. O país enfrentou ao longo dos séculos conflitos internos, fases de extrema dificuldade e muitas rupturas políticas e sociais. O povo chinês aprendeu com muito sacrifício o significado real das palavras que aqui no ocidente usamos com certa discrepância de significado e proporção - o povo daquele país aprendeu a ser resiliente e disciplinado.

Quando nos permitimos analisar a passagem de tempo no contexto histórico e econômico na Ásia, observamos duas tendências responsivas dos povos nos momentos de crise: a transformação e a revolta. E podemos dizer que na China as duas respostas foram dadas ao mesmo tempo em diferentes graus de intensidade. O povo já esteve contra os governantes, mas também já trabalhou pela transformação, sendo essa a resposta que

serviu como divisor de águas na história recente do país.

É impossível entender a China sem antes entender quais são os valores que regem aquele povo. Sem compreender os motivos, é impossível honrar as práticas: os chineses valorizam as relações, e isso vale para absolutamente qualquer situação. O que para nós é o fator influência, para eles é algo levado ainda mais a sério e respeitado por todos que integram aquela cultura: Guanxi.

Guanxi é o termo utilizado na China para falar sobre rede de contatos, que no mundo corporativo podemos tratar superficialmente como network. Fato é que essa rede de contatos, tão valorizada pelos chineses, é o que definirá o sucesso dos seus negócios por lá. Engana-se quem acredita que se trata apenas de culturismo morto nas tradições. Lá não só valorizam muito esse costume, como qualquer outro que faça parte das tradições de base do país.

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Como o Guanxi pode ajudar seu negócio na China?

Almoços de negócio são para construir relacionamentos, negócios só serão possíveis depois de criar algum vínculo anteriormente - essa prática valoriza os bons costumes e os relacionamentos de longa data. Seguindo esse princípio, podemos entender que a confiança para o povo chinês nasce com o tempo.

Em momentos como esse, fale de assuntos que te permitam mostrar a sua cultura: ofereça presentes que também remetam à sua realidade como brasileiro - por exemplo, souvenirs, enfeites para prateleiras e comidas do Brasil (por experiência própria, oferecer Havaianas normalmente não é visto com bons olhos. Na maioria dos casos, eles nem entendem a nossa ligação com o produto.). Se for presentear com comidas, leve quantidade suficiente para que seja possível dividir com os familiares.

Suas ligações com o país também contam muito. É interessante ter o mínimo de ligação anterior com a China, ter feito negócios com chineses no passado, ou conhecer algum comerciante chinês para ser “recomendado”. Ter essa base como ponto de partida trará credibilidade em suas relações de negócio. Entender e saber lidar com o confucionismo vão mudar sua maneira de negociar na China.

Respeito hierárquico é outro traço cultural que também afeta diretamente as tratativas no país: por mais que em todos os lugares do mundo exista respeito à hierarquia, na

China, em especial, esse valor ultrapassa o habitual. Enquanto no Brasil oferecemos cargos de alta patente para que exista o mínimo de autonomia nas decisões comerciais - como gerentes que possuem carta branca para oferecer porcentagens de desconto em vendas -, lá podemos dizer que a decisão final sempre será do chefe, e o costume é tão enraizado no dia a dia que não raramente você dará de cara na porta por ter gastado todas as suas cartas com alguém que responderá diretamente a um superior. Portanto, saiba em quem chegar e como chegar.

De modo geral, um dos ensinamentos que morar na China me trouxe foi a integração extrema entre costume, hábito e regra. Saber o que engloba cada um deles e onde usar cada um fará sua negociação atingir o resultado desejado, sendo essencial respeitar a cultura local. E, por fim, mas não menos importante, não os trate como pessoas que trabalham para você - em nenhum lugar as pessoas gostam de ser tratadas assim, principalmente por estrangeiros.

Conhecer a cultura local me permitiu entender o funcionamento geral das coisas dentro daquele país, mas não simplifico as relações ao nível de banalizar os costumes chineses. Entender aquelas relações me fez ver o mundo corporativo de outra forma - hoje, eu entendo o porquê, respeito o momento e aprecio a possibilidade. Gong

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Xi Fa Cai. Lincoln Fracari teve várias atividades/aventuras na China. Foi segurança de casas noturnas e bares, professor de português para chineses, foi preso por 15 dias na cadeia por dirigir moto sem habilitação chinesa na estrada, fez uma viagem de moto 200cc de mais de mil km pelo sul da China, levou golpes imobiliários e sofreu alguns golpes de fornecedores. Foi vendedor de fibra ótica para o Brasil, comprador de um dos maiores sites de varejo daquele momento, recebeu e acompanhou celebridades e autoridades do Brasil, viajou por várias e várias cidades na China, entre centenas de outras histórias.

UMAESCOLA PARA A VIDA

O que é a Escola Superior de E-Commerce? E mais: por que está na hora de entrar de vez no MBA que vai mudar sua carreira?

Por Júlia Rondinelli, da redação do E-Commerce Brasil

Se você ainda não conhece a Escola Superior de E-Commerce, carinhosamente conhecida como ESECOM, fique tranquilo que este conteúdo tem o objetivo de contar a história e a trajetória desse projeto de capacitação. O que começou como um sonho de MBA executivo para profissionais do e-commerce hoje assume a responsabilidade de dar voz e atualizar profissionais das mais diversas áreas relacionadas às vendas online.

Para falar sobre esse assunto, convidamos Jean Makdissi, Co-fundador e Diretor Acadêmico da ESECOM, que nos explicou desde a criação até os planos para o futuro desse projeto. Mais de 500 pessoas já passaram pelas salas de aula da escola, que vai muito além do profissional: educa as pessoas para a vida e atualiza quem já entende muito do assunto para um e-commerce ainda melhor.

E-Commerce Brasil: Como nasceu a ideia do curso superior de e-commerce? Você acredita que hoje ele é mais do que foi idealizado lá atrás?

Jean Makdissi: A Escola Superior de E-commerce nasceu junto com o E-Commerce Brasil. O Tiago Baeta, fundador da empresa, entendia que o E-Commerce Brasil era uma ferramenta de educação, além de uma ferramenta de fomento do mercado. Porém, os meios de educação do E-Commerce Brasil se baseiam em flash education, ou seja, palestras, webinars e workshops, que são de menor tempo, duração e com muitos insights, mas mais superficiais.

Havia o desejo de aprofundar e tornar mais denso o processo de educação na área. A construção de uma escola era um dos planos

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//ENTREVISTA - ESECOM

para atingir esse objetivo, que, aos poucos, foi se consolidando e amadurecendo. Até que em 2019 ele convidou a mim e ao Angelo Vicente para integrar esse processo, e em 2020 a Live University foi selecionada como parceira educacional, de forma que não seria necessário construir uma escola do zero, mas sim somar conhecimento e capacidade acadêmica. Dessa forma, a ESECOM foi fundada em 2020, ano em que se deu ínicio ao MBA executivo em e-commerce, até hoje o produto principal da escola, que é focada em executivos e na melhoria da gestão e da capacidade de compreensão do e-commerce, bem como no uso das ferramentas digitais como suporte ao varejo, ao atacado e à indústria.

Makdissi: Na verdade, não mudou muito, mas acredito que nós estamos no caminho. Nós imaginamos que a escola deve ocupar um espaço, que não estava bem assistido, que é justamente de fomentar a educação dos operadores executivos do mercado de e-commerce, ou seja, gestores e empreendedores com operações mais consolidadas e amadurecidas. São pessoas que querem ir além, com visão 360° e aprofundada. Também querem criar conexões com professores atualizados, justamente por serem profissionais do mercado e não só “professores de cadeira”. O projeto está crescendo. Quanto mais pudermos ajudar o mercado, faremos.

ECBR: Há planos de criação de outras modalidades do curso para quem gostaria de

Ainda não somos maiores do que idealizamos, pois continuamos imaginando um projeto cada vez maior e com mais alcance, mas estamos trabalhando diariamente nesse caminho para sermos cada vez mais úteis ao mercado e à sociedade.

ECBR: O que mudou ao longo da idealização do curso para o que ele é hoje?

se profissionalizar em e-commerce, como cursos livres voltados para áreas específicas (Logística, Gestão, Clientes, ERP etc.)?

Makdissi: Todos os cursos são focados em gestores de e-commerce, profissionais que precisam ter uma visão clara de como comandar os técnicos, bem como entender as melhores práticas e conduzir a parte técnica para entregar os melhores resultados. Então,

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“O que começou como um sonho de MBA executivo para profissionais do e-commerce hoje assume a responsabilidade de dar voz e atualizar profissionais das mais diversas áreas relacionadas às vendas online.”

eles são muito voltados para a gestão, mas temos, sim, planos de expandir.

Hoje, além do MBA executivo em e-commerce, temos o intensivo em e-commerce, um curso de visão 360° do e-commerce omnichannel no Brasil. Ele serve, por exemplo, para aquele desenvolvedor que entende tudo da área, mas não conhece o ecossistema do varejo brasileiro. Com esse curso, ele entende perfeitamente como opera um e-commerce no Brasil.

Ao mesmo tempo em que ele é introdutório, acaba trazendo insights poderosos para os alunos, justamente por causa dos professores de peso. Então vale até mesmo para pessoas que já estão em um nível de maturidade, mas precisam de uma visão mais completa e holística.

Além disso, nós planejamos outros cursos para lançar as especializações de e-commerce em diversas verticais, inicialmente em Alimentos e Bebidas, Moda, Auto, Farma, Beauty, Casa e Decoração. Enfim, nossa intenção é entrar nesses ramos e categorias mais específicas.

ECBR: Você já viu resultados no mercado com relação às turmas que se formaram, no sentido de encontrar profissionais mais qualificados no e-commerce? Você recebe feedbacks dos ex-alunos? Tem algum caso bacana para compartilhar?

Makdissi: No final do ano passado, formamos os nossos primeiros 45 alunos, que conseguiram concluir o curso, o que nos deixou muito orgulhosos. Os trabalhos de conclusão de curso se basearam em um projeto de aplicação real em uma empresa de e-commerce, o que foi primordial.

Atualmente, temos cerca de 40 alunos que já estão em vias de concluir a especialização e

uma centena de alunos que estão cursando o MBA.

O que observamos é que dois em cada três alunos que cursaram o MBA em e-commerce tiveram algum tipo de progressão na carreira, ou seja, 67% dos nossos alunos foram, de alguma forma, promovidos, contratados em cargos superiores ou assumiram novas responsabilidades. Para nós, é prova do sucesso do curso, uma vez que nosso objetivo é qualificar e entregar ao mercado um profissional mais preparado para as necessidades.

Por isso, nós confiamos muito nesse impacto social, já que o varejo é tão importante para a comunidade e determina a sociedade em que vivemos. Afinal de contas, o que consumimos e a forma como o fazemos nos define na sociedade. Então, estamos capacitando profissionais responsáveis, que compreendem seus objetivos e o compromisso com uma experiência diferenciada, com ética e propósito.

ECBR: Em todas as turmas até agora, você percebe que existe um padrão de dificuldade entre os alunos que acuse um problema específico no e-commerce brasileiro? Você consegue explicar rapidamente as dúvidas mais aparentes e possíveis soluções?

Makdissi: De uma forma geral, o que acabamos encontrando nos nossos alunos são visões “fatiadas” das práticas com as quais eles estão acostumados a lidar no dia a dia deles, então temos alunos extremamente hábeis, que poderiam ser professores de logística, por exemplo, mas não dominam as técnicas de figital marketing. O MBA supre essa questão por dar ao aluno uma visão vertical em que ele visualiza uma parte que não domina, além do todo. O curso preenche essa lacuna, o que torna o profissional diferenciado.

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ECBR: Qual o perfil dos alunos do MBA, no sentido de área de atuação, idade, gênero etc.?

Makdissi: É bem diversificado com relação aos setores em que trabalham, pois eles vêm de diversos segmentos e categorias de produtos. É possível definir o perfil do aluno como um profissional em busca de amadurecimento em cargos de head ou c-level, investindo na carreira e se especializando para se tornar um profissional destacado.

Para essas pessoas, além do conhecimento, o MBA promove networking e integração no ecossistema do E-Commerce Brasil, o que garante exposição na carreira. Na sua maioria, são jovens de 28 a 35 anos, mas temos profissionais em outras faixas etárias e perfis sociais também.

ECBR: A grade é atualizada de turma para turma? Quais novos temas precisam ser trabalhados no e-commerce hoje e que não eram na primeira turma do MBA?

Makdissi: O e-commerce é muito dinâmico. Tudo o que ensinamos na primeira turma já foi revisado e precisou passar por uma nova avaliação e revisão para cumprir essa atualização. Um dos módulos, inclusive, o direct to consumer, foi repensado do zero para atender à necessidade dos profissionais.

Acrescentamos também diversos conteúdos à grade e estamos desenvolvendo um novo módulo de social commerce, que vai desde o live commerce até os novos métodos de venda através dos aplicativos de mensageria.

ECBR: Quais as perspectivas para 2023?

Makdissi: 2023 traz um cenário desafiador para o varejo em geral, pois estamos enfrentando um momento de estabilização pós-pandemia, além das dificuldades cau-

sadas pela inflação, que acometeu não só o Brasil, mas o mundo nos últimos anos, e um cenário de substituição de consumo, no qual muitas pessoas deixam de comprar os bens de consumo tão vistos durante a pandemia (até por um comportamento de autoindulgência), mas que neste momento se voltam mais para lazer, viagens e gastronomia, uma vez que já é aceitável voltar a conviver socialmente.

É um cenário difícil e desafiador, mas em que os mais preparados estão fazendo a diferença. Então, quem se preparar melhor vai conseguir enfrentar melhor também essas dificuldades, de maneira que quando vierem as vacas gordas estaremos prontos para vender mais.

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O QUE SERÁ DE NÓS NO PRÓXIMO CICLO DE E-COMMERCE?

Olá, leitores. Este artigo não tem nenhuma pretensão de futurologia ou de trazer verdades absolutas. Mas o que sabemos é que o mundo do e-commerce nunca esteve tão conturbado e com tantas opções de caminhos. Conturbado, porque durante 2023 passaremos por um período de provação do nosso principal canal de vendas digitais: os marketplaces. Eles passarão por um período de desconfiança, tanto de investidores quanto de consumidores. Certamente, os menores do segmento e aqueles de nichos sofrerão ainda mais. Por outro lado, estamos vendo os surgimentos de diversas DNVBs - Digitally Native Vertical Brand, ou marcas nativas digitais estruturadas verticalmente, em português -, normalmente apoiadas em criadores de conteúdo, que estão mostrando um fôlego invejável. A pergunta é: quanto tempo esse modelo vai durar?

Alguns profissionais de branding acreditam que esse movimento vai matar as marcas mais tradicionais nos próximos 30 anos. Outra corrente acredita que, se não houver uma transferência da celebridade para uma marca, esse tipo de projeto será um “voo da galinha”. Diante dessa perspectiva, acho interessante citar o caso da Wepink, marca de produtos de beleza da influenciadora digital Virgínia Fonseca, que conseguiu se

consolidar em 2022, mas ainda tem uma dependência bastante significativa da própria Virginia. Devido a quantidade de acessos, em uma das últimas lives, a influenciadora conseguiu derrubar a VTEX, plataforma do e-commerce Wepink.

Esse é o ponto em que surge a dúvida de uma marca em construção que precisa decidir por qual caminho seguir. A resposta parece óbvia, mas é necessária ser dita: temos que ir por todos os caminhos. Cada uma das estratégias tem seu papel na construção de um cenário digital.

Associar-se a uma celebridade ou a um criador de conteúdo pode, se bem trabalhado, economizar um caminhão de dinheiro, pois eles serão capazes de trazer um tráfego orgânico significativo. Principalmente no Brasil, onde disputamos o primeiro lugar de compras por recomendação de influenciadores. Isso evitará que se gaste em mídias de topo de funil que, geralmente, consomem muito dinheiro e trazem pouco retorno, se analisarmos o último click. Claro que o topo de funil tem papel primordial na venda e, se pensarmos pelo modelo de atribuição, é importantíssimo na construção de resultados. Contudo, se conseguir que sua marca seja conhecida pelo seu público sem precisar abrir o cofre, certamente terá mais força

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PEDRO PADIS Executive Director of Growth at ADVENTURES.INC

Atuando desde 2010 com mercado digital, e-commerce e omnichannel, Pedro Padis é Diretor Executive de Growth na Adventures.INC. Com histórico de head de e-commerce do Grupo Aste, coordenou grandes operações de marcas globais como New Balance, Kipling e Diesel. Ainda traz denso background em varejo, tendo passagens pelo Dia e Walmart.

para criar uma estratégia de consideração e conversão.

Mas e se eu não tiver nenhuma celebridade que divulgue meu produto? Um dos modelos que vêm crescendo é o de troca de equity. Ou seja, buscar influenciadores, mesmo que menores, que ganhem um percentual da empresa. Obviamente, você precisa de um negócio atrativo, com potencial e que se encaixe com a proposta de valor trazida pelo influenciador, já que é necessário que ele engaje sua base. Assim, temos duas questões que precisam ser avaliadas aqui: aderência do produto ao mercado (Product Market Fit) e aderência do produto à celebridade (Product Creator Fit). Se conseguir uma boa equação nesse sentido, terá um tesouro na mão.

E aí, o que fazer depois disso? Organize-se para que cumpra todas as etapas necessárias, desde a construção do plano de negócio, que precisa ser bastante realista e não sonhar

tão alto - isso porque estoque parado pode prejudicar seu fluxo de caixa. Monte um ecossistema simples de operar e funcional. Não é preciso entrar com todas as soluções de mercado logo no começo da operação, mas é fundamental que elas sejam estáveis e entreguem o que propõem. Algumas plataformas que vêm crescendo bastante no Brasil são a Shopify (queridinha das DNVBs nos EUA) e a Nuvemshop. O Mercado Livre também lançou uma plataforma para pequenos e-commerces que já é integrada com o marketplace do Meli.

É preciso ter atenção também à logística, tanto em custo como em tempo de entrega. O custo de frete não pode ser um peso nem para você nem para seu cliente. Assim, é supernecessário que se encontre equilíbrio entre o preço que pagará para a entrega, o quanto vai cobrar do seu cliente (minha recomendação é nunca passar de 8%) e o tempo que levará para entregar o produto (quanto mais rápido, melhor).

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Lembre-se de que o frete pode impactar também suas devoluções. Sugiro que seja mais flexível do que a legislação manda. Ofereça prazos de devolução mais longos, cumpra com as devoluções caso o cliente não goste do produto, deixe o produto com o consumidor e ofereça crédito. Enfim, quanto mais se aproximar do cliente e fizer concessões a ele, mais chance de retê-lo, porém, mais cara fica a operação. Novamente, busque o equilíbrio que faça sentido para seu negócio.

Além de tudo isso, pode ser interessante oferecer proximidade com seu cliente. Nesse ponto, fuja de chats robóticos, páginas de “fale conosco" ou coisas assim. O atendimento personalizado está em alta, tanto pela rapidez quanto pelo fator humano. Ainda mais, é uma ótima oportunidade de ter contato direto com seu cliente e extrair muito mais informações.

Já em relação ao investimento em mídia, seja comedido, principalmente se tiver o criador de conteúdo junto de você. Aposte suas fichas nele. Crie uma página no Instagram, Facebook, TikTok, Twitter, YouTube e tantas redes quanto conseguir administrar. Seu conteúdo poderá se espalhar de forma muito mais rápida e orgânica. Seu papel é trabalhar o final do funil, aquele cliente indeciso no qual você precisa dar um empurrão definitivo. Não deixe de construir e estruturar suas campanhas. Tenha diversidade de criativos em cada campanha para, quando for necessário fazer uma troca, não perder desempenho. Mantenha o ritmo, crie uma grade promocional intensa, que chame a atenção do seu consumidor. Dar velocidade à sua marca é necessário, criar um efeito viral deve ser o seu objetivo. Certifique-se de que seu tagueamento está bem-feito e de que todas suas ferramentas estão trazendo dados corretos e consistentes.

Por fim, por mais que possa haver desconfiança, estar nos marketplaces ainda é essencial. A representatividade de venda desse canal é gigantesca e vem ganhando relevância como ferramenta de busca e comparadora de preço. Os marketplaces estão cada vez mais atentos em como fazer com que marcas menores ganhem tração e se transformem de fato em um canal relevante para essas marcas em construção. Ou seja, esteja presente, seja visível, ganhe exposição e construa pontes com seus clientes.

Obviamente, este artigo não responde a todas as questões (e nem poderia!) com a profundidade necessária em cada um dos pontos. Mas nos faz pensar nas transformações que vamos enfrentar e como podemos reagir a cada uma delas.

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"Tenha diversidade de criativos em cada campanha para, quando for necessário fazer uma troca, não perder desempenho."

DICAS DE LEITURA

A ideia de futuro por vezes nos assombra com cenários apocalípticos. Por outras, ela se apresenta como possibilidade de redenção, como se todos os problemas do presente pudessem ser magicamente resolvidos depois. Em ambos os casos, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor. Nesta nova coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento. Diz ele: “Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui.”

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FUTURO ANCESTRAL - AILTON KRENAK

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR APLICADO AO NEUROMARKETING - NORBERTO ALMEIDA DE ANDRADE

Nos últimos anos, o interesse na integração e na aplicação de teorias, conceitos, descobertas e métodos neurocientíficos à disciplina de pesquisa do comportamento do consumidor tem aumentado. A subdisciplina da neurociência do consumidor ou neuromarketing que resultou desse interesse pertence à abordagem inovadora da neuroeconomia. A neurociência do consumidor investiga problemas de consumo e marketing por meio de métodos e descobertas da neurociência. A pesquisa convencional em comportamento do consumidor e marketing necessariamente olhou para o organismo humano como sendo uma "caixa preta" que não pode ser avaliada diretamente ou fisiologicamente.

COMO SURGEM AS INOVAÇÕES - MATT RIDLEY

Uma história inspiradora sobre o desenvolvimento da humanidade. O que mantém o mundo sempre moderno é o modo de recriar e surgir com algo novo a todo momento. A inovação é o motivo pelo qual mais pessoas vivem hoje com uma boa qualidade de vida em comparação ao passado. Inovação não é o mesmo que invenção. A inovação raramente procede de um único gênio e leva muito mais tempo. Assemelha-se à evolução darwiniana, um processo de reorganizar o mundo em formas que provavelmente não surgirão por acaso - e que são úteis... E a inovação é potencialmente infinita porque, mesmo que não se trate de nova criação ou invento, ela encontra maneiras de fazer as mesmas coisas mais rapidamente ou com menos energia.

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A JORNADA DA HUMANIDADE: AS ORIGENS DA RIQUEZA E DA DESIGUALDADE - ODED GALOR

Por milhares de anos, a evolução da humanidade seguiu o mesmo padrão: a prosperidade avançou conforme ocorriam progressos tecnológicos como o domínio do fogo e de invenções como a roda ou a bússola. No entanto, após pouco tempo, as condições de vida retornavam ao ponto de partida. Só durante a Revolução Industrial, com a redução da mão de obra infantil, o investimento em educação e o decréscimo na taxa de fecundidade, houve um enriquecimento geral da população - embora a distribuição dessa riqueza tenha ocorrido de maneira desigual.

SEJA DONA DO SEU DINHEIRO: A VIDA NÃO É SÓ PAGAR BOLETOSALINE SOAPER

Ser mulher não é fácil. Além de sermos cobradas por dar conta da casa, da família, do trabalho e de nós mesmas, ainda temos que fazer malabarismo com os boletos. Então, como organizar nossa vida para que o dinheiro não seja uma preocupação a mais, mas sim uma solução? Em “Seja dona do seu dinheiro: A vida não é só pagar boletos", de Aline Soaper, você encontra o passo a passo para transformar sua vida financeira em uma fonte de prosperidade, conforto e satisfação. Didática e criativa, a autora traça os pontos em comum entre a organização de uma casa e a organização financeira, mostrando que nenhuma situação é tão difícil que não possa ser resolvida. E, para alcançar essa plenitude, você vai aprender a gastar com inteligência e organizar seu orçamento para nunca mais passar sufoco. Então, vamos juntas?

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Fonte: Amazon.com

AMERICANAS Marketplace | www.americanasmarketplace.com.br

A Americanas Marketplace soma as maiores vitrines da internet pra você multiplicar resultados! Com um cadastro só, você vende na Americanas, no Submarino e no Shoptime, sites que recebem mais de 1 bilhão de visitas de mais de 53 milhões de clientes. Aqui tem espaço para lojistas de todos os tamanhos, segmentos e experiências e soluções completas para impulsionar seu potencial: são serviços de crédito, publicidade, logística e conteúdos em todos os formatos que levarão seu negócio cada vez mais longe. Venha somar a força da marca por trás das grandes marcas ao seu negócio!

Infracommerce | https://www.infracommerce.com.br/

A Infracommerce é pioneira e líder em Full Commerce. É o maior ecossistema independente e integrado que combina tecnologia, serviços e infraestrutura para digitalizar canais de vendas. A companhia entende a estratégia dos clientes e operacionaliza soluções completas e modulares para garantir que eles entreguem a melhor experiência aos seus consumidores. Presente, também, no México, Colômbia, Peru, Chile, Uruguai e Argentina e mais de 4.000 funcionários. Desde maio de 2021, está listada na Bolsa de Valores como:“IFCM3”.

Infralog une tecnologia e infraestrutura para oferecer fulfillment de alto nível

Entre o checkout no site e o recebimento do pedido, existe um complexo processo que é parte essencial de uma experiência de compra de alto nível. Para ajudar players do varejo e da indústria a garantir a satisfação e o encantamento dos seus clientes, a Infracommerce, pioneira e líder em full commerce, estruturou uma vertical de negócio inteiramente dedicada ao fulfillment. É a Infralog, que oferece centros de distribuição, dark stores, tecnologia específica para otimizar preços e prazos de frete e garantir controle total sobre as entregas, além de uma estrutura completa de SAC com colaboradores especializados. Boa pedida para quem quer escalar seu negócio sem precisar de altos investimentos.

Magazine Luiza | www.magazineluiza.com.br/

O Magalu é o maior ecossistema para comprar e vender no Brasil, uma plataforma digital, com pontos físicos e calor humano. Desde maio de 2011, a companhia é listada no Novo Mercado da B3. Nos últimos anos, fez diversas aquisições, consolidando sua presença nacional. Além de 1.400 lojas em 21 estados do país, o Magalu conta com mais cinco marcas online: Netshoes, Zattini, Shoestock, Época Cosméticos e Estante Virtual - além de milhares de sellers em seu marketplace, a plataforma de delivery AiQFome e um SuperApp com quase 38 milhões de usuários ativos.

Podcast Papo de Parceiro - conhecimento acessível, descontraído e gratuito

O Podcast Papo de Parceiro, do Magalu Marketplace, conta com episódios mensais que têm foco em ajudar ouvintes a se destacarem nas vendas online, com temas que variam bastante. Com ele, é possível entender desde assuntos como a importância de dominar Soft Skills para obter melhores resultados no comércio digital até planejamento logístico. Em cada episódio, é possível aprender muito com especialistas e cases de sucesso que estão repletos de boas histórias. Todos os episódios estão disponíveis na página do Papo de Parceiro ou então você pode buscar esse canal ou o NerdCast em agregadores de podcasts.

50 | E-COMMERCE BRASIL | 2023 OFERECIMENTO //DROPS DO MERCADO

Nuvemshop | www.nuvemshop.com.br/

A Nuvemshop é a plataforma de e-commerce líder na América Latina e tem o compromisso de potencializar e motivar todos os empreendedores a transformarem seus sonhos em histórias que transcendam. Com mais de 100 mil lojas, integra produtos, pagamentos, envios e disponibiliza de um ecossistema com mais de mil parceiros, como Facebook, Instagram, marketplaces e lojas físicas. Atualmente, a companhia tem mais de mil colaboradores e escritórios no Brasil, México, Argentina e Colômbia.

Pagar.me

| https://pagar.me/

O Pagar.me é uma plataforma de serviços financeiros digitais que possibilita ao seu e-commerce aceitar cartão de crédito, boleto bancário, voucher online e Pix com segurança e transparência. Sua tecnologia proprietária entrega estabilidade e as mais altas taxas de conversão de pagamentos. Além de ferramentas voltadas para o aumento das suas vendas, como Compra Com Um Clique e Retentativa de Pagamentos e, ainda, um suporte 100% humano para fazer o seu negócio crescer!

700 profissionais do Pagar.me fazem escala na Black Friday e tecnologia se mantém estável pelo quarto ano

Para a Black Friday 2022, o Pagar.me garantiu antecipadamente infraestrutura capaz de suportar até seis vezes mais requisições por segundo. Além dos cuidados prévios, o time do Pagar.me fez escalas de quinta-feira (24) a sábado (26), para caso houvesse algum problema durante a ocasião. Ao todo, foram 477 profissionais em plantão presencialmente nos escritórios do Rio de Janeiro e de São Paulo, além de 291 em home office. Esse plantão é uma medida de segurança de praxe, mas, pelo quarto ano consecutivo, o Pagar.me não teve incidentes significativos nem apresentou instabilidades.

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Admitad | https://www.admitad.com/pt/

A Admitad é uma empresa líder global que fornece soluções inovadoras de marketing de performance, com sede em Neckarsulm, Alemanha. A empresa oferece um conjunto de ferramentas e serviços para anunciantes, afiliados e influenciadores de todos os tamanhos para ajudá-los a expandir seus negócios globalmente e aumentar as receitas com parcerias estratégicas.

Admitad agora faz parte da Mitgo

Admitad, rede de parcerias e afiliados, anuncia sua nova estrutura. A holding Mitgo assumirá o controle de suas soluções e serviços de martech, fintech, smart shopping e incubadora de startups. A Admitad continuará focada em ser uma plataforma global de marketing de performance e fornecedora de soluções e ferramentas tecnológicas para anunciantes, parceiros e afiliados de todos os tamanhos. A Admitad segue operando normalmente no Brasil e já tem programado o lançamento de novos produtos inovadores no decorrer de 2023.

Adyen | www.adyen.com/pt_BR/

A Adyen é a plataforma de pagamentos escolhida por muitas das principais empresas do mundo, fornecendo infraestrutura moderna ponta a ponta para eliminar barreiras e entregar a melhor experiência de compras para o consumidor, em qualquer canal. Adyen integra processamento, antifraude e adquirência, e abre a “caixa preta” de insights de dados para levar maiores taxas de conversão às empresas. Com escritórios em todo o mundo, a Adyen atende clientes como Uber, 99, Cabify, Magazine Luiza, Netshoes, Dafiti, Amaro e Azul Linhas Aéreas, impactando mais de 50 milhões de consumidores no Brasil.

All iN | www.allin.com.br

A All in oferece uma suíte de soluções que usa inteligência para transformar dados em experiências de consumo personalizadas, para que você esteja presente em todos os momentos importantes da jornada do consumidor. Una dados e inteligência, crie experiências únicas, conheça a All in.

WhatsApp comportamental é novidade da All in

A All in é uma plataforma DXP que atua com diversos canais que podem melhorar a experiência do usuário em toda a fase da jornada. A novidade é a solução de WhatsApp comportamental, que usa a automação e a inteligência All in para agir nas regras de abandono de carrinho e de intenção de compra. Sendo assim, é possível alcançar seu cliente em mais um canal, encontrando-o onde ele estiver, da melhor maneira. Otimize tempo e torne a comunicação mais fácil e assertiva, além de personalizada, de acordo com o comportamento do seu consumidor.

52 | E-COMMERCE BRASIL | 2023 //DROPS DO MERCADO

Awin | www.awin.com/br

Com vinte anos de experiência, nossa rede oferece uma comunidade global de pessoas, tecnologia e insights de business intelligence. Não importa que tipo de parceiro, nível de serviço ou ferramentas seu negócio precise, a Awin fornece soluções para impulsionar o crescimento sustentável. Parte dos Grupos Axel Springer e United Internet, com ShareASale e Commission Factory, a rede global de afiliados da Awin é composta por 15 escritórios em todo o mundo, mais de mil funcionários, 225.000 afiliados contribuintes e 16.500 anunciantes.

Bling

| https://www.bling.com.br/home

O Bling é um sistema de gestão ERP online que auxilia o pequeno e médio empreendedor nas rotinas do seu negócio. Por meio de automações e integrações, descomplica a emissão de notas fiscais, boletos, controle de estoque, até a venda online em e-commerces ou marketplaces. A empresa segue em expansão com a melhoria de funcionalidades e criação de novas soluções, como a Bling Conta: conta digital que opera integrada ao sistema ERP. Já pensou em controlar todo o processo de venda dos seus canais em um só lugar, além de gerir o fluxo financeiro e até pagar contas? Com o Bling é possível!

Melhore o controle dos seus gastos com taxas e comissões de marketplace do Bling

Se você já vende em marketplaces, deve saber que a venda nas plataformas não é grátis. Todas cobram o que chamamos de taxas e comissões de marketplace, descontando um percentual no momento de repassar o dinheiro do pedido. Para saber o custo de venda de cada marketplace, o empreendedor deve buscar as informações com a plataforma ou contar com um sistema de gestão como o Bling. Com o Bling, é possível acompanhar o valor real recebido pelas vendas: confira a informação do frete e da comissão cobrados pelo marketplace, detalhados em cada uma das suas vendas, de maneira automática.

2023 | E-COMMERCE BRASIL | 53

China

Link

Trading | https://www.chinalink.info

A China Link Trading é a maior consultoria de importação do Brasil: nosso foco é importar com segurança, agilidade e excelência da China, atendendo empresas de pequeno, médio e grande porte que buscam aumentar seus lucros.

A empresa conta com escritórios no Brasil e China, o que garante controle de qualidade, compreensão do mercado interno e melhores possibilidades de negócio. A estrutura operacional da empresa possibilita atender diversas demandas e múltiplos clientes, como negócios já bem estruturados e também aqueles que possuem apenas a ideia e investimento inicial para o projeto.

Seu processo de importação não pode esperar: conheça a China Link Trading

Quem importa tem pressa! Somente uma empresa que possui escritórios na China consegue realizar o inimaginável. A China Link assume com seus clientes o compromisso de realizar inspeção de qualidade em mercadorias importadas e visita a fábricas no país asiático, tudo isso em até 36 horas. Contamos com uma equipe multidisciplinar que trabalha incansavelmente para entregar e proporcionar ao cliente a tranquilidade de ter a maior consultoria de importação do país à frente do seu projeto. Não tem segredo, é China Link Trading!

ClearSale | https://br.clear.sale/

A ClearSale (CLSA3) é especialista em soluções de prevenção e gerenciamento de risco nos mais diversos segmentos, como e-commerce, mercado financeiro, vendas diretas e telecomunicações. É a empresa que mais conhece o comportamento digital do consumidor brasileiro. Com capital aberto desde 2021, a ClearSale tem a missão de equilibrar tecnologia e profissionais especializados para entregar excelentes indicadores aos clientes, a fim de gerar cada vez mais confiança no mercado.

Mapa da Fraude - Resultados 2022

Durante o ano de 2022, o Brasil registrou 5,6 milhões de tentativas de fraudes no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro, de acordo com o Mapa da Fraude da ClearSale, empresa especialista em soluções de prevenção e gerenciamento de risco. O estudo exclusivo analisou mais de 312 milhões de pedidos realizados no e-commerce brasileiro, feitos via pagamento por cartão de crédito, que totalizaram R$ 5,8 bilhões em ações fraudulentas. A novidade deste ano são dois novos recortes: Ticket Médio das Fraudes - que teve um aumento em comparação com o ano passado, registrando R$ 1.046, em 2022, contra R$ 981, em 2021 - e o Marketplace, segmento que apresentou 972 mil tentativas de fraudes.

54 | E-COMMERCE BRASIL | 2023 //DROPS DO MERCADO

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Compass UOL | https://compass.uol

A Compass UOL é especialista em serviços de transformação digital. Projeta e constrói plataformas nativas digitais usando tecnologias de ponta para ajudar empresas a inovar, transformar negócios e prosperar em seus setores. Cultiva os melhores talentos, criando oportunidades para melhorar a vida das pessoas e focando em como as tecnologias disruptivas podem impactar positivamente a sociedade.

Compass UOL transforma e-commerces em marketplaces com possibilidade de integração a qualquer plataforma

Com a ascensão dos marketplaces, os negócios buscam diferenciais para se destacar em meio ao mar de e-commerces. Pensando nisso, a Compass UOL desenvolveu o Compass Seller Portal, um acelerador com todas as funções para tornar e-commerces em marketplaces. A novidade atende às necessidades dos diferentes tipos de negócio e se integra às estruturas e nuvens já implantadas pelos usuários. Além de conectar os sellers, faz a curadoria dos produtos e clientes, split de pedidos e cálculos de comissionamento, tudo de forma automatizada e com uma interface inteligente e intuitiva.

Dito | www.dito.com.br/

A Dito é um CRM omnichannel que empodera o varejo a conhecer e se relacionar de forma personalizada com seu maior ativo: o consumidor. Grandes marcas como Inbrands, Grupo Soma e Polishop usam a plataforma para unificar dados sobre os clientes das lojas físicas e do e-commerce, impactar sua base com campanhas digitais, empoderar força de vendas com carteiras segmentadas, entender a experiência de compra e mensurar o impacto das ações nas vendas. A Dito é uma empresa de tecnologia com mais de 14 anos de mercado. Estamos sediados em Belo Horizonte e a nossa plataforma de CRM já ultrapassou a marca de 15 mil usuários. Atendemos diversas marcas renomadas como Chilli Beans, FARM, Animale e Piticas. O CRM da Dito integra canais online (e-commerce, aplicativos) e offline (loja física), proporcionando aos clientes o desenvolvimento de estratégias omnichannel de marketing.

A importância da pesquisa para destacar seu e-commerce

Mais do que nunca, os consumidores querem ser ouvidos e conhecidos pelas marcas com as quais interagem. Um estudo da McKinsey aponta que 76% dos consumidores demonstram frustração ao não terem interações personalizadas com as marcas. E como se aproximar dos clientes da melhor forma? A resposta é: invista em pesquisas! Com o Dito CX, você usa os métodos CSAT ou NPS para analisar experiência de compra, navegação do site, lealdade do cliente, motivos de carrinho abandonado e o que mais imaginar. Use esses dados para personalizar suas estratégias e veja seus resultados se multiplicarem!

2023 | E-COMMERCE BRASIL | 55

ENEXT | https://enext.com.br/

Enext, empresa do grupo Wunderman Thompson, é especialista em gestão de Mídia nos Marketplaces. Fundada em 2008, é pioneira no desenvolvimento do mercado digital e referência em gestão de Mídia no Mercado Livre, Amazon, B2W, Magalu, Shopee, entre outros. Tem por missão transformar as pessoas para o futuro, acreditando e fortalecendo os conhecimentos internos para transformar a experiência digital e alavancar os resultados dos seus clientes nos marketplaces.

Enivix | http://www.enivix.com.br

A Enivix é uma Logtech Platinum Log que entrega resultados através da terceirização de operações logísticas (fulfillment), viabilizando a melhor estratégia fiscal desde o recebimento de produtos, armazenagem e manuseio ao acompanhamento de processos e entrega do pedido ao cliente final melhorando a jornada de compra das principais empresas de e-commerce do país. Online e Inteligente com uma estrutura que totaliza 150 mil m² nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

O Fulfillment é o futuro!

Composto pela gestão de armazenagem, pick & packing e transporte monitoradas, além de realizadas por um time especializado que contribui para que os indicadores da sua operação tornem-se mais saudáveis e sua jornada de compra tenha consideravelmente menos reclamações. Seu negócio digital também conta com toda estratégia logística e fiscal pré-definidas, que trazem reduções consideráveis em seus custos de frete e operacionais. Sem contar com o OMS (Order Management System), que integra WMS, TMS e ERP promovendo o acompanhamento 360º e a gestão orientada a dados trazendo assim a qualidade e credibilidade necessárias para gerar cada vez mais recompra em seu e-commerce.

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Frete Rápido | https://freterapido.com/

A Frete Rápido é o maior Hub de Transporte Digital da América latina e fornece tecnologia para empresas B2B e B2C que atuam no e-commerce, com operações omnichannel, multiorigem, ship from store, marketplace in/out e lojas virtuais. O Hub FR permite que o lojista conecte seus parceiros de entrega e utilize as transportadoras já disponíveis na plataforma. As funcionalidades permeiam toda a jornada de compra, como cálculo de frete, consolidação de volumes, rastreio automatizado, gestão, auditoria dos fretes e arquitetura guarda-chuva.

Estudo: o comportamento do consumidor na tela de rastreio

A Frete Rápido realizou um estudo considerando mais de 200 lojas virtuais e mais de dois milhões de pedidos feitos em 2022 para compreender como o consumidor, enquanto destinatário, se comporta na tela de rastreio enquanto aguarda a encomenda. O objetivo é mapear os impactos do rastreio na jornada de compra do e-commerce e como utilizá-lo para agregar valor para as marcas. O estudo também elencou as estratégias mais eficazes de fidelização utilizadas por marcas líderes de mercado. O estudo está disponível na página de e-books ou no blog da Frete Rápido. Acesse.

Intelipost

| https://www.intelipost.com.br/

Com o propósito de simplificar a logística no mercado da América Latina, o grupo Intelipost se consolida como líder em gestão de fretes no Brasil. Com soluções que vão desde o cálculo de frete, roteirização a pontos de retirada em seu portfólio, o grupo integra de maneira inteligente toda a cadeia logística com tecnologias de altíssima confiabilidade, atendendo mais de 4 mil lojas, e realiza, em média, 2 bilhões de cotações de frete por mês.

TMS da Intelipost dá cada vez mais controle dos e-commerce sobre sua operação

No segundo semestre de 2022, a Intelipost lançou uma série de melhorias em sua plataforma, visando a dar mais controle ao e-commerce sobre a sua operação logística e às informações às quais o destinatário tem acesso. Essas ações incluem desvincular um pedido de uma transportadora já associada a ele e enviar para uma nova, assim como controle total sobre os status que aparecem na tela de rastreio visível para o destinatário, e a capacidade de calcular prazos não só em dias, mas também em minutos para otimizar o crescente volume de entregas expressas. Saiba mais entrando em contato conosco: https://bit.ly/3kfbYss

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Jadlog | https://www.jadlog.com.br/jadlog/servicos

A Jadlog é uma das maiores empresas de logística e transportes de cargas expressas fracionadas do País. Em janeiro/2017 se associou com a DPDgroup, a segunda maior rede de entrega de encomendas internacionais da Europa. Destacando-se no mercado pela rapidez e qualidade, a Jadlog dispõe de uma das maiores estruturas de distribuição porta a porta de encomendas do país. Através de sua rede de mais 500 franquias espalhadas por todas as capitais, DF e principais cidades, a empresa atende todos os municípios do país. Sua frota é formada por mais de 240 caminhões e carretas e 4.500 utilitários.

Jadlog mantém crescimento em 2022

A Jadlog, uma das maiores empresas de transportes de cargas fracionadas e a transportadora privada mais utilizada pelo comércio eletrônico, manteve o crescimento em 2022, que acompanha o do mercado de e-commerce brasileiro, estimado em 12,5%, segundo a ABComm (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico), que projeta um faturamento de R$169,5 bilhões no ano em comparação a R$150,8 bilhões em 2021. As movimentações de encomendas aumentaram em 2022, alcançando mais de 50 milhões de entregas pela Jadlog. Esse resultado deve-se ainda ao aumento da capacidade operacional e de área útil em cerca de 60%, com ampliações nas filiais do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília.

JET | www.jetecommerce.com.br/

Plataforma de e-commerce omnichannel, a solução JET foi desenvolvida para escalar as vendas via web, mobile, marketplaces, loja física, redes sociais etc. Com o SEO Friendly e o JET Checkout, a solução atende empresas de todos os portes. Com mais de 20 anos de experiência e uma das líderes do setor de e-commerce, a JET atua com soluções que operam no modelo SaaS, são escaláveis, apresentam alta performance e têm foco na conversão. Valorizando a experiência do consumidor, a tecnologia garante maior conversão para as lojas virtuais, com autonomia para o vendedor e controle total para o gestor.

Com adoção da plataforma JET, Bioz Green cresce 40%

Desde que migrou sua plataforma de e-commerce para a JET, a Bioz Green aumentou o seu faturamento em 40%. O fundador da empresa, Bruno Comino, explica que foi decisivo para a escolha da plataforma a opção de compra por assinatura, que estava nos projetos da empresa. Pela característica do segmento de limpeza, entendia-se que essa modalidade de compra seria fundamental para assegurar a fidelização. Hoje, os clientes podem fazer essa programação mensal ou bimestralmente, sempre com uma vantagem adicional: 10% de desconto no valor dos itens.

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Kangu | https://www.kangu.com.br/

A Kangu é uma empresa do Mercado Livre com o objetivo de revolucionar a estrutura convencional de fazer entregas na cidade. Sua plataforma de envios oferece cotação de fretes mais econômicos com diversas transportadoras parceiras e os Pontos Kangu, estabelecimentos de bairro que viabilizam envios, devoluções e retiradas mais eficientes das mercadorias. Fundada em 2019, a Kangu já conta com 5 mil pontos de postagem e retirada no Brasil, México, Colômbia e mais recentemente no Chile, contabilizando mais de 110 milhões de envios intermediados para 70 mil lojistas online.

Linx | www.linx.com.br/linx-digital

Soluções que unificam a operação física e online do varejo, melhoram a performance e oferecem para o negócio inteligência de ponta a ponta. Linx Commerce: plataforma robusta e flexível de e-commerce para varejistas que vendem para outras empresas e/ou para consumidores finais, e buscam presença em marketplaces. Linx Impulse: suíte de personalização, mídia e retargeting com algoritmos de inteligência artificial para transformar experiências de compra online em resultados de negócio. Linx Omni: solução omnichannel que unifica a operação de lojas próprias, franquias e e-commerces.

Retail Media Ads: a revolução da publicidade com a Linx

Retail Media Ads é uma estrutura de publicidade que compreende uma coleção de canais digitais que trabalha por meio da prática de anúncios patrocinados dentro das plataformas de varejo, sendo um dos segmentos da publicidade que mais crescem no mundo. O Linx Ads é uma solução da Linx que viabiliza que redes de anúncios se conectem a múltiplos e-commerces. A empresa é líder de mercado em mídia ativa e faz com que os produtos dos seus clientes sejam anunciados em posições privilegiadas dentro dos maiores players do Brasil. A Linx está acompanhando a evolução do mercado e atua criando inúmeras soluções para aproximar o anunciante, o varejo e o mercado de tecnologia de forma automatizada.

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liveSEO | https://liveseo.com.br/

Fundada em 2017 na Espanha e atualmente com sede no Brasil, a liveSEO trabalha com projetos SEO de alta performance para empresas que querem alavancar os resultados orgânicos e alcançar alta maturidade digital. A agência, que já atuou em mais de 400 projetos e 7 países, realiza um trabalho completo e personalizado. O serviço envolve otimizações técnicas e na estrutura dos sites, pesquisa de palavras-chave e produção de conteúdo, com o propósito de levar os usuários a sites autênticos, reais e com alta qualidade.

Conheça algumas das estratégias utilizadas pela liveSEO no projeto no Vhita, um dos maiores e-commerces de suplementação do Brasil

Por ser um site com páginas configuradas YMYL – já que lida diretamente com assuntos de saúde – precisam focar em aspectos de EEAT no Blog da Vhita. Por isso produzem artigos escritos por nutricionistas, sempre embasados em artigos científicos. A liveSEO orienta o enriquecimento da página de autor do blog e sempre reforçamos as boas práticas relacionadas à demonstração de conteúdos ricos em E-E-A-T. Além do blog, são trabalhados aspectos técnicos e a inserção de keywords estratégicas no e-commerce.

Magis5 | https://magis5.com.br/

O Magis5 é um hub de integração e automação que conecta o seu ERP e os principais marketplaces do Brasil, gerenciando toda operação do seller a partir de um único painel de maneira centralizada e automatizada. Com o Magis5, é possível criar e gerenciar vários anúncios de uma só vez, automatizar a impressão de notas fiscais e etiquetas de forma conjunta, controlar estoque de múltiplos CNPJs em um único dashboard, precificar seus produtos e, por fim, extrair relatórios que serão fundamentais para seu e-commerce decolar e economizar tempo na sua expedição. Magis5, muito mais que um hub!

Magis5 já tem integração com a Nuvem Shop em sua plataforma

A startup de tecnologia, Magis5, que tem como principal produto seu hub de automação, que integra e acelera a operação de lojistas, já conta em seu catálogo de integrações com a plataforma líder em e-commerce do Brasil, a Nuvem Shop. Com isso, empreendedores que possuem sua loja virtual montada a partir da Nuvem Shop têm a possibilidade de utilizar o hub Magis5 e usufruir de suas funcionalidades de gestão de vendas e automação de processos, como publicar anúncios tanto em sua loja virtual da Nuvem Shop como em marketplaces em um único dashboard.

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Mirakl | https://www.mirakl.com/

A Mirakl oferece a primeira e mais avançada plataforma SaaS de Marketplace. Com a Mirakl, organizações B2B e B2C podem lançar marketplaces mais rapidamente, crescer e operar com confiança à medida que superam as expectativas crescentes dos clientes. As plataformas são a nova vantagem competitiva no e-commerce e as marcas mais confiáveis do mundo escolhem a Mirakl por sua solução abrangente de tecnologia, experiência e ecossistema. Como resultado, empresas como Carrefour, GPA, Leroy Merlin e KaBuM ganham velocidade, escala e agilidade para vencer no cenário de eCommerce em constante mudança.

Oto | www.otocrm.com.br/

O Oto existe para dar poder ao vendedor através de tecnologia e dados para ser protagonista do varejo omnichannel.

Conheça o Melhor Amigo do Vendedor

O Melhor Amigo do Vendedor foi criado para democratizar o acesso à capacitação digital para os vendedores de loja física de todo o Brasil. A comunidade é formada pelas redes sociais do projeto e uma plataforma exclusiva, na qual são disponibilizados conteúdos online de forma 100% gratuita. O objetivo é criar uma rede de profissionalização para os vendedores, facilitando o acesso ao conhecimento com materiais práticos e rápidos de consumir, e que se encaixam na rotina do vendedor. A iniciativa é mantida pelo Oto CRM e conta com o apoio de grandes instituições varejistas brasileiras. Para saber mais, acesse o Instagram @melhoramigodovendedor.

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PagBrasil | https://www.pagbrasil.com/pt-br/

A PagBrasil é uma empresa brasileira que possibilita às lojas digitais, internacionais ou nacionais, oferecerem soluções de pagamentos digitais otimizadas e atualizadas com as necessidades específicas do mercado brasileiro. Com clientes em mais de 45 países, a PagBrasil é parceira das principais plataformas de e-commerce do mercado e possui recursos exclusivos para o e-commerce, como o PagStream®, ferramenta de gestão inteligente de assinaturas. A empresa também oferece split e link de pagamento, bem como uma solução para Pix diferenciada, que garante alta taxa de conversão em vendas.

PagStream® da PagBrasil tem novas funcionalidades: Motor de Promoções e Área do Assinante

O PagStream®, ferramenta inteligente de gestão de assinaturas da PagBrasil, está com novidades! Agora, o lojista pode configurar promoções, descontos, frete grátis e muito mais de forma totalmente personalizada e automatizada com o Motor de Promoções. O PagStream® também dispõe de uma Área do Assinante, com vantagens exclusivas: possibilidade de alterar os produtos da assinatura, trocar o método de pagamento a qualquer momento e gerir diversas assinaturas em um único lugar, todas realizadas pelo cliente final.

Pmweb | https://www.pmweb.com.br/

A Pmweb possui mais de 25 anos de expertise em CRM, com um portfólio premiado de serviços focados em Data Driven Marketing. Integrando soluções e aplicando estratégias e metodologias próprias de marketing e tecnologia para CRM através de marketing clouds como Oracle, Salesforce e Braze, a Pmweb impulsiona a experiência das marcas com seus consumidores e atende os principais players de varejo, hotelaria, grocery, health, aviação, indústria e serviços financeiros. A Pmweb faz parte do Grupo WPP desde 2017 e conta com duas spin-offs: Oto CRM e Letsbook.

Insights e tendências da NRF 2023

A Pmweb esteve presente em mais uma edição da maior feira de varejo do mundo, a NRF Retail’s Big Show, que acontece todo ano em Nova York e reúne centenas de pessoas do mundo inteiro. Neste ano, a NRF apostou na ideia de “romper barreiras” e, com mais de 350 palestrantes e 900 expositores, apresentou as principais tendências que irão ditar o varejo neste ano e nos próximos. E para que ninguém fique de fora, a Pmweb reuniu todas essas tendências vistas na NRF de 2023 em um material rico que está repleto de dicas e insights que irão guiar o varejo brasileiro para o futuro. Você pode fazer o download do material visitando as redes sociais da Pmweb.

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RD - RAIADROGASIL | https://rd.com.br/

A RD foi criada em novembro de 2011, a partir da fusão entre Raia S.A. e Drogasil S.A., e com faturamento de R$ 25,6 bilhões em 2021. Somos a maior rede de farmácias do Brasil em receita e número de lojas. Cinco anos após a fusão, estamos no início de uma nova etapa na história da empresa, que seguirá pautando a sua atuação em cinco valores essenciais: ética, eficiência, inovação, relações de confiança e visão de longo prazo. Além disso, selamos nosso compromisso com a sustentabilidade baseado em três pilares: cuidar da saúde das pessoas, cuidar da saúde do planeta e cuidar da saúde do negócio.

RD Marketplace é oportunidade para sellers de saúde, bem-estar e beleza ampliarem negócios em 2023

Com mais de 46 milhões de clientes ativos e 105 milhões de acessos em seus canais digitais de venda, a RD Marketplace é voltada exclusivamente para saúde integral, bem-estar e beleza. Utilizando a base de dados da RaiaDrogasil com 97% das compras físicas identificadas, coloca à disposição uma base de CRM muito mais assertiva para os sellers, direcionando soluções e ofertas personalizadas para cada cliente do marketplace. Além disso, o canal tem um programa de mentoria de 60 dias para preparar o parceiro vendedor na sua evolução em performance de vendas, atendimento e agilidade na entrega.

SAP | https://www.sap.com/brazil/

A Suite SAP Experience, transforma cada engajamento, em qualquer dispositivo ou canal, em um momento pessoal e de compra potencial para conquistar mais clientes, com mais frequência e maior valor. As Soluções de Dados do Cliente (identidade/consentimento), CDP e Marketing com o Emarsys, integradas com a Solução de Commerce, podem ajudar você a transformar visitantes desconhecidos em clientes fiéis e oferecer experiências hiper-personalizadas e confiáveis. Com a SAP, personalize cada experiência em tempo real, trazendo uma orquestração de dados perfeita para o engajamento do cliente com foco no resultado.

O caminho para o e-commerce rentável no varejo

As soluções de comércio digital da SAP, líder por oito vezes consecutivas no quadrante mágico do Gartner, ajudam você a usar insights baseados em dados de toda a empresa para cumprir a promessa da marca - da descoberta à entrega - e impulsionar o crescimento consistentemente rentável. Conte com a SAP para: adotar rapidamente novos modelos de negócios, canais e dispositivos; criar um único escritório integrado em toda a empresa; crescer em uma plataforma altamente escalável, robusta e repleta de recursos.

2023 | E-COMMERCE BRASIL | 63

Social Digital Commerce |

https://socialdigitalcommerce.com.br/

A Social Digital Commerce é uma empresa com estrutura global para atendimento de Full Commerce, Fulfillment e Cross Border, oferecendo atuação completa na gestão de seu negócio B2B, B2C, B2E, Omnichannel, MarketPlace e Assinatura. Com sede em São Paulo, a Social possui ainda estrutura e operações em Santa Catarina, Orlando e Hong Kong. Além de realizar a gestão de todo o e-commerce de sua marca, utilizando alta tecnologia em performance digital e logística, a Social também pode transformá-la em uma multinacional, com projetos de venda internacional.

Total

Express

| https://totalexpress.com.br/

A Total Express é a empresa privada de soluções logísticas mais completa do país. Atende com excelência desde o pequeno e médio e-commerce até os gigantes do varejo, incluindo operações complexas de indústrias e governo. Com capilaridade que cobre 100% do território nacional, mais de 100 hubs espalhados por todos os Estados e quase 30 anos de experiência, a Total Express conecta o Brasil.

Conheça o Total Fulfillment

A Total Express tem uma solução completa e personalizada para atender às empresas do recebimento até a entrega final do produto ao cliente: o Total Fulfillment. Essa é uma solução logística que serve tanto para B2B quanto para B2C e conta com gestão de armazenagem, picking (separação) & packing (embalagem), expedição e entrega final. O produto precisa estar em embalagens que permitam o armazenamento, que é feito de acordo com sua categoria. Com uma operação otimizada, oferece redução no valor do frete e nos prazos de entrega dos pedidos. A Total Express cuida de todas as etapas operacionais para que o e-commerce mantenha o foco nas vendas.

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Tray | www.tray.com.br/

Com 20 anos de história, a Tray - unidade de e-commerce do Grupo Locaweb - é uma das empresas de tecnologia brasileira mais competitivas do mercado. A plataforma robusta oferece produtos e soluções exclusivas, integrações com os maiores marketplaces do país, além de uma interface amigável e 100% customizável. Ideal para todos os estágios do empreendedor online, fornece um ecossistema completo que atende desde o pequeno varejista até as grandes operações, através da sua divisão corporativa Tray Corp. Para mais informações, acesse: www.tray.com.br.

Tray lança nova tabela de planos e preços e amplia benefícios para seus lojistas

A Tray tem proporcionado inúmeras mudanças e evoluções em sua plataforma para que seus lojistas possam vender cada vez mais. A novidade da vez é a mudança na tabela de planos e preços para contratação da plataforma, agora com muito mais vantagens e melhor custo-benefício para quem já vende online e também para novos lojistas. Com dois tipos de contratação, mensal e anual, a Tray oferece até 20% de desconto no valor total anual, além de inúmeros recursos e integrações, como dropshipping, e-mail marketing, chat e muitos outros. Vale ressaltar que esses recursos estão disponíveis a partir do plano 2. Para conferir a nova tabela de planos de preços da Tray, acesse Tray.com.br/ planos-precos.

Vindi | https://vindi.com.br/

A Vindi é um ecossistema completo para gerenciar e receber pagamentos que tem a missão de digitalizar o PIB do Brasil. Com foco na intermediação de pagamentos e na economia de recorrência, a Vindi descomplica o universo de pagamentos através da tecnologia para digitalizar, rentabilizar e escalar negócios. Venda nos modelos online, presencial e recorrente com agilidade e segurança.

Em 2023, Vindi reforça o investimento no combate à inadimplência

Em 2022, a Vindi recuperou mais de R$150 milhões para os seus clientes por meio de funcionalidades de cobrança, integração com bandeiras para a atualização de cartões, novas regras de retentativa, entre outras. Em 2023, a fintech promete vir com ainda mais força criando novas soluções com o objetivo de diminuir a inadimplência geral de seus clientes, independentemente do método de cobrança. Conheça os recursos e garanta o que há de melhor para o seu negócio: https://bit.ly/recursos-vindi-ecbr.

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Voxus | https://www.voxus.com.br/

A Voxus é uma AdTech que facilita o acesso a mídia do futuro por meio de uma tecnologia proprietária e automatizada. Potencializando os resultados de e-commerces e negócios digitais, a Voxus atua tanto com foco em performance, aumentando as vendas, quanto com awareness, visando maior alcance da marca. Com essas soluções, Voxus ajuda negócios de todos os tamanhos e setores a aumentarem suas vendas com o uso da Inteligência artificial de ponta e um time especializado. Para saber mais sobre o smart display Voxus, acesse o site e aproveite todas as vantagens da mídia programática!

Conheça o Voxus Partner, programa de benefícios voltado para parceiros da AdTech

A Voxus, AdTech que potencializa negócios digitais pela mídia programática, lançou no mercado seu novo programa de benefícios focado em parceiros, o Voxus Partners. Buscando sempre se aproximar das agências de todo o Brasil que fazem parte do seu ecossistema, a iniciativa foi pensada para oferecer vantagens especiais e exclusivas aos parceiros da Voxus em diferentes níveis. Para fazer parte da comunidade e garantir muito mais sucesso para o seu negócio, acesse o site da Voxus e conheça tudo sobre o Voxus Partners.

wap.store |

https://www.wapstore.com.br/

A melhor plataforma de e-commerce para o crescimento do seu negócio. A wap.store tem tudo que você precisa para sua loja online crescer: atualizações periódicas, excelente experiência de compra, controle dos números, personalização, otimização de venda, segurança, estabilidade e muito mais. O foco principal é o crescimento do seu e-commerce, na melhor parceria ganha-ganha.

Clientes wap.store crescem mais do que o mercado em 2022

O ano de 2022 foi excelente para os clientes da wap.store. Enquanto o mercado cresceu numa média de 12% ano contra ano, os clientes da plataforma faturaram em média 50% mais em 2022. Esse crescimento está atrelado a três vieses do ecossistema da wap.store: atendimento próximo e personalizado, produto completo com soluções inovadoras e serviços eficientes para evolução de e-commerces. Em 2023, a projeção é que esses números sejam ainda maiores.

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WEBJUMP | https://webjump.com.br/

A WEBJUMP é a única Adobe Gold Partner brasileira com selo Specialized Commerce na América Latina. Possui expertise nas soluções Adobe Experience Cloud, análises de dados, conteúdo, e-commerce e gerenciamento de jornada do cliente, baseado em inteligência artificial. Por meio de sua metodologia ágil, proporciona a transformação digital para empresas líderes de mercado, com qualidade, transparência e comunicação assertiva em todas as fases dos projetos. A empresa, agora parte do grupo Compass Uol, destaca-se na busca incessante pela excelência - uma filosofia colocada em prática há 15 anos.

WEBJUMP realiza flash webinars mensais para apresentar soluções da Adobe Experience Cloud

Durante todo o ano de 2023, a WEBJUMP, a única Adobe Gold Partner brasileira com selo Specialized Commerce LATAM, apresentará uma série de webinars sobre a Adobe Experience Cloud, coleção de aplicativos e serviços integrados para criar experiências inigualáveis com ferramentas para insights, conteúdo e engajamento. Os flash webinars contarão com grandes especialistas e abordarão conteúdos relevantes para o mercado e mostrarão todo o poder de soluções como Adobe Experience Manager, Journey Optmizer, Real-Time CDP, Target, Analytics e outras. Basta acompanhar as redes sociais da WEBJUMP para participar dos eventos.

Worldpay

A Worldpay from FIS (NYSE: FIS) é uma empresa líder em tecnologia em pagamentos que apoia comerciantes, bancos e mercados de capitais a mover o comércio global. Processando 75 bilhões de transações que alcançam o valor de US $ 9T para mais de 20.000 clientes anualmente, a Worldpay eleva a economia e as comunidades, avançando no mundo de pagamentos, bancos e investimentos.

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68 | E-COMMERCE BRASIL | 2023

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