“Desde os 13 anos já fazia estágio nas empresas da família, sempre observando como meu pai tocava os negócios” conceito do Quadrado Mágico, geramos valor para o hotel e benefício para o hóspede”, informa. “Agora, o elegantíssimo casarão do centro histórico ficou com este ‘quadrado’ aberto para a rua do comércio, e os serviços são acessíveis a hóspedes e outros turistas.” Para a mãe e também proprietária Sandra Foz, o momento atual é um certo resgate do projeto inovador da pousada. “Estamos fazendo o que ninguém fez e isso foi a mesma coisa 35 anos atrás, quando a Pousada do Sandi foi a primeira de luxo do litoral. Temos certeza que teremos sucesso pelos próximos 35 anos”, acredita.
FOCO SOCIOAMBIENTAL
Além da reforma do espaço, Sandi Adamiu focou em ações de ESG. O “S”, de responsabilidade social, é bem representada pelo esforço na criação da Associação dos Amigos da Orquestra, que ajuda a manter a Orquestra Sinfônica de Paraty, e também leva música clássica para crianças e jovens da rede municipal de ensino. “Até me arrepio em dizer que agora essas crianças farão a abertura do [12º] Bourbon Festival Paraty”, emociona-se o empresário.
MAPA DA MINA
Para passar muito bem em Paraty Pippo Ristorante: restaurante siciliano Apothekario: bar conceito e novo hotspot da cidade Nectar Experience: agência que customiza passeios por Paraty e região Kopenhagen: a franquia na cidade fluminense é certeira para um café Gelateria Miracolo: a sorveteria mais famosa da cidade agora está na Pousada do Sandi. Os hóspedes recebem um “welcome ice cream” ao chegar ao hotel
64 PODER JOYCE PASCOWITCH
Outra ação que envolve sustentabilidade (o “E” do ESG) é a iniciativa em investimento em uma fazenda marinha para movimentar a economia solidária e beneficiar os trabalhadores locais. Em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Sandi trouxe sementes de vieira de Florianópolis e conseguiu fazer a produção de Paraty crescer rapidamente. “A fazenda marinha Coquille da Cajaíba sustenta, atualmente, uma família inteira do Pouso da Cajaíba e ainda emprega outras três pessoas”, explica ele. “Brinco que, na pandemia, vivi os melhores e os piores dias da minha vida. Ao mesmo tempo que perdi muito dinheiro, estava em um lugar privilegiado, no meio da natureza, reestruturando o meu negócio e ainda ajudando muita gente”, diz o empresário. “Eu sabia que poderia investir pensando em como esse dinheiro reverberaria na vida de outras pessoas e, dessa maneira, acabaria por escrever uma história linda”, completa. n