Revista J.P | Edição 151

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MEMÓRIA

Cheias

de charme

Divertidas e fabulosas, não existe uma só pessoa que não tenha gargalhado com elas. Bem antes de Tatá Werneck e Dani Calabresa brilharem, foram essas quatro mulheres que marcaram a comédia brasileira por renato fernandes

E

m toda a nossa história existiram várias comediantes que marcaram para sempre a dramaturgia com um estilo único de fazer as pessoas rirem. Dercy Gonçalves era uma delas e triunfou absoluta. Mas outras mulheres também brilhavam no rádio, no teatro e na TV com muita graça. J.P relembra aqui quatro delas, Renata Fronzi, Consuelo Leandro, Nair Bello e Berta Loran. RENATA FRONZI – A FABULOSA Renata Fronzi nasceu em Rosário, na Argentina, em 1925, durante uma turnê da companhia de operetas dos pais. Aprendeu a engatinhar no palco e isso diz muito do que ela se tornaria. Linda e divertida, Renata logo estava participando de chanchadas épicas como Massagista de Madame, de 1959, e Vai que É Mole, ao lado de Ankito e Grande Otelo. Intercalava filmes e peças no teatro de revista e foi uma das nossas grandes vedetes. Nessa época, casou-se com César Ladeira, um dos maiores radialistas do Brasil, com quem teve dois filhos, e, em 1967, conquistou de vez o público ao interpretar a mama Helena da Família Trapo, ao lado de Otelo Zeloni e Ronald Golias – programa que foi sucesso absoluto durante anos. E comédia sempre foi a dela, que nunca engatou dramas. “Gosto de coisa alegre. Tristeza a gente tem

26 J.P ABRIL 2019

“(...) rir de si mesmo pode trazer grandes verdades ao ser humano” - Renata Fronzi


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