ENS - Carta Mensal 547 - Junho/Julho 2022

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Ano LXII - junho/julho 2022 - 547

CARTA EQ U I P E S D E N O S S A S E N H O R A

MENSAL

Pentecostes

“De sua plenitude todos nós recebemos, graça por graça.” (Jo 1, 16)

Corpus Christi: sacramento da unidade e da missão página 3

A Regra de Vida – Pe. Caffarel páginas 22 e 23


Índice EDITORIAL

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SUPER-REGIÃO

ACESSE CARTA MENSAL SONORA:

Buscando o fundamental na vida comunitária para a salvação.............................. 2 A retomada das atividades presenciais.............................................................. 3 Tema do ano: Capítulo IV................................................................................4 Corpus Christi: sacramento da unidade e da missão ........................................... 5 Tema do ano: Capítulo V.................................................................................6 Os santos e sua missão .................................................................................. 7 As contas de um Movimento que não parou......................................................8

IGREJA CATÓLICA

Sinodalidade eclesial (3): Comunhão, participação e missão................................ 12 Ecologia Integral........................................................................................... 13

DATAS RELIGIOSAS

Ascensão do Senhor: Subamos, mas também saiamos! .....................................14 A Festa de Pentecostes ..................................................................................16

VIDA NO MOVIMENTO

O ENNR e a vivência prática do Movimento...................................................... 17

DATAS DO MOVIMENTO

Celebrar a data do casamento ........................................................................18 Padre Henri Caffarel .....................................................................................19

DATAS COMEMORATIVAS

Dia dos Namorados: Enamorar-se ................................................................. 20 Onde começa o amor.................................................................................... 21

VOCÊ NA CARTA

ENS e sua pedagogia que nos leva à Santificação............................................... 21

RAÍZES DO MOVIMENTO

Obrigado, meus amigos! .............................................................................. 24

REFLEXÃO

Eleições .......................................................................................................25 A fé que move montanhas ............................................................................ 26

CONTO

O cavalo descontente .................................................................................. 27

PARTILHA E PCE

Dever de Sentar-se: nossa vivência ................................................................ 28 PCE: Regra de Vida ...................................................................................... 29 Dever de sentar-se ...................................................................................... 30 Regra de Vida ............................................................................................... 31

FORMAÇÃO

Laudato Sí: clamando por uma qualidade da vida social .....................................32

no 547 edição junho/julho 2022

Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro “Lei de Imprensa” Nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Lu e Nelson - Equipe Editorial: Responsáveis: Débora e Marcos - Cons. Espiritual: Pe. Franciel Lopes - Membros: Lázara e Edison - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (Mtb. 17622), para distribuição interna aos seus membros. Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais - R. Turiassu, 390, Cj. 144, Perdizes - 05005-000 São Paulo SP - Fone: 11 98201-8282 - email: novabandeira@novabandeira.com - Responsável: Ivahy Barcellos Revisão: Jussara Lopes - Diagramação, preparação e tratamento de imagem: Douglas D. R ­ ejowski - Imagens: (Freeimagens/Pxhere/Unsplash/CanStockPhoto). Tiragem desta edição: 24.807 exs. Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/imagens devem ser enviados para ENS - Carta Mensal, Av. Paulista, 352, 3o Conj. 36 - 01310-905 - São Paulo-SP, ou através de email: cartamensal@ens.org.br A/C de Débora e Marcos. Importante: consultar instruções, antes do envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.

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A Regra de Vida ............................................................................................22

TESTEMUNHO


EDITORIAL

Queridos irmãos equipistas! Alegria, alegria! É assim que desejamos encontrá-los, felizes com a possibilidade de a cada dia, renovados e revestidos com a graça do Espírito Santo, conseguirem ter mais segurança para avançarmos rumo às nossas atividades presenciais, assim como nos falam Lu e Nelson. Depois de dois anos, com as bênçãos de Deus, tivemos o Encontro de Novos Responsáveis, muito bem comentado pelo casal Silvana e Rodrigo, da Província Sul I. É a vida no Movimento, podendo novamente ser sentida através do aperto das mãos, do carinho e dos sorrisos sem máscaras. Agora pudemos retornar e percebemos que o contato com os irmãos aquece o coração, fortalece e nos motiva muito para a caminhada. Se naquela fase o isolamento foi necessário, neste momento com cuidado já podemos nos reencontrar! D. Moacir, em seu artigo, diz que a salvação pessoal na perspectiva cristã acontece dentro da vida comunitária, no relacionamento com Deus e com o próximo. Aproveitemos essa MARAVILHA, coragem! Neste sentido, o Capítulo V do nosso tema, escrito por Maria e Amâncio, CRP NE II, nos fala da importância que a tecnologia teve para vencermos os longos períodos de distanciamento. Nosso Movimento é grande e grandioso pelas obras que faz na vida e na família dos que participam e vivem sua mística e o seu carisma. Assim, cada equipista é responsável por ele e deve compreender sua estrutura e onde os nossos recursos (advindos da contribuição leal de cada equipista) são investidos, conforme nos explicam Lourdes e Sobral de forma muito detalhada e transparente. CM 547

Sabiam que parte dos recursos doados pelos equipistas, por ocasião do cancelamento do Encontro Nacional de Fortaleza, foi destinada à Causa de Canonização do Pe. Caffarel e apoio a vários seminários? Aproveitem para ver os valores destinados a cada um. Que tal darmos especial atenção à ­Regra de Vida, conforme nos ensina o próprio Pe. Caffarel? Na bandeira Raízes, temos o detalhamento deste PCE que tanto contribui para nossa edificação como cristãos, pais e esposos. Ao mesmo tempo, os testemunhos de vida e o relato da vivência dos PCEs, aqui publicados, nos dão a certeza de que todos os nossos esforços são ofertas agradáveis a Deus e por isso convertidas em bênçãos diárias na vida dos que se comprometem com Ele. Chamamos atenção também para o artigo de Lu e Marcelo, CRP Leste II, sobre “a responsabilidade solidária...”, Capítulo IV do tema do ano, que lembram a nossa vocação de guardiões da obra de Deus como uma missão permanente. Em seguida, Pe. Daniel Santini, SCEP, convida-nos a renovar nossa fé na presença real de Jesus na Eucaristia. Queridos, muito difícil em pouco espaço relatar toda a beleza dos artigos que nossos irmãos nos enviam! Abramos o coração para tirarmos proveito de cada um deles. Celebremos as datas importantes do nosso Movimento, da Igreja e o nosso dia especial “dos eternos namorados”! Débora e Marquinho CR Carta Mensal

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SUPER-REGIÃO

Buscando o fundamental na vida comunitária Metade desse ano já ficou para trás e o Movimento retomou suas atividades presenciais, as quais são fundamentais tanto para a vivência da fé cristã quanto para a concretização do seu carisma próprio como expressão dessa mesma vivência. Pois ser um casal santo é ser um casal cristão verdadeiramente, onde esposo e esposa vivem integralmente o seguimento de Cristo aderindo aos valores do Evangelho e colaborando na construção do reino de Deus sendo fermento na Igreja e na sociedade. Nosso carisma é a vivência da espiritualidade conjugal como caminho de santificação. Ora, sabemos que a salvação pessoal na perspectiva cristã acontece dentro da vida comunitária, no relacionamento com Deus e com o próximo. Por isso Cristo não evangelizou no isolamento,mas formou comunidade de discípulos, enviou dois a dois, criando uma Eclésia em torno de si e lhe concedeu uma missão de transformar o mundo a partir da transformação do ser humano. Vivemos um tempo em que certos espiritualismos tentam entrar e deturpar a espiritualidade própria dos cristãos, isolando-os pessoalmente ou em grupos afins e esquecendo que cada ser humano faz parte do Corpo Místico de Cristo que é a Igreja; d’Ele, que foi enviado ao mundo a fim de evangelizá-lo e transformá-lo ao modo do fermento na massa. E, sendo membros da Igreja, cada equipista deve estar em alerta e atento, como recorda o Apóstolo em 1 Cor. 10, 12: “Portanto, quem julga estar de pé, tome cuidado para não cair”. A salvação é um evento pessoal que envolve a vida comunitária. Devemos, pois, buscar o fundamental contato com as pessoas através das experiências de partilha e entreajuda, tanto material quanto espiritual; da participação em situações

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que envolvem a vida dos casais, provocando em si amadurecimento e crescimento espiritual, cotidianamente; da reflexão do grande tema - o sacramento do matrimônio e suas consequências; de outras questões que desafiam a Igreja e seus fiéis na construção do Reino de Deus, e que acabam afetando a vida dos casais e suas famílias em vários aspectos: lazer, trabalho, vivência da fé, caridade, ecologia, afetividade, sexualidade, respeito mútuo, paz e o desenvolvimento dos povos, etc. Vale ressaltar que, uma vez sendo posto por Deus no centro da criação, o ser humano possui responsabilidade sobre ela (CF. Gn. 1, 2630; 2, 15), isto é, tudo o que foi criado de alguma forma se refere a ele. O Movimento não é uma ilha dentro do mundo e nem dentro da Igreja. Pertence à Igreja assim como a ela pertencem todos os batizados. A Igreja não é uma ilha no mundo, mas foi feita para levar ao mundo a Boa Nova do Evangelho: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”. Assim, é preciso que cada equipista tenha um sentimento de pertença e possa encontrar nas ENS os contributos necessários para o crescimento cristão de forma integral: espiritualmente, afetivamente e intelectualmente, para agir socialmente sendo sal e luz no mundo. Lembrem-se, todos esses elementos são relevantes para a reunião formal se constituir como espaço de encontro, de partilha, de oração, de reflexão, a fim de promover a desejada entreajuda na equipe e colaborarem na santificação uns dos outros. D. Moacir Arantes SCE Super-Região CM 547


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A retomada das atividades presenciais Estamos muito felizes por estarmos retomando as atividades presenciais do Movimento, principalmente as reuniões e os encontros de formação. Essa pandemia,apesar de ter sido dolorosa e cruel, nos deixou alguns ensinamentos.Foi tempo de reflexão,oração, solidariedade, compaixão e sobretudo de conversão. Assim como o tempo da quaresma, que acabamos de viver. O Papa Francisco,em sua mensagem da Quaresma,cita a carta de São Paulo aos Gálatas (6,9-10a) em sua reflexão, a qual gostaríamos de partilhar com vocês. “Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo (kairós), pratiquemos o bem para com todos.” Neste trecho, o Apóstolo evoca a sementeira e a colheita, uma imagem que Jesus muito prezava (cf. Mt 13). São Paulo fala-nos dum kairós: um tempo propício para semear o bem tendo em vista uma colheita. Qual poderá ser para nós este tempo favorável? Certamente que ele se refere ao tempo da Quaresma, mas, para muitos de nós, poderia ser o tempo da pandemia. O que na verdade deve ser por toda nossa existência. O primeiro agricultor é o próprio Deus, que generosamente “continua a espalhar sementes de bem na humanidade” (Enc. Fratelli Tutti, 54). Durante a Quaresma,somos chamados a responder ao dom de Deus, acolhendo a sua Palavra “viva e eficaz” (Heb 4, 12). A escuta assídua da Palavra de Deus faz CM 547

maturar uma pronta docilidade à sua ação (cf. Tg 1, 19.21), que torna fecunda a nossa vida. E se isto já é motivo para nos alegrarmos, maior motivo ainda nos vem da chamada para sermos “cooperadores de Deus” (1 Cor 3, 9) aproveitando o tempo presente (cf. Ef 5,16) para semearmos,também nós, praticando o bem. Esta chamada para semear o bem deve ser vista não como um peso, mas como uma graça pela qual o Criador nos quer ativamente unidos à sua fecunda magnanimidade. E a colheita? Porventura não se faz toda a sementeira a pensar na colheita? Certamente, o laço estreito entre a sementeira e a colheita é reafirmado pelo próprio São Paulo, quando escreve: “Quem pouco semeia, também pouco há de colher; mas quem semeia com generosidade, com generosidade também colherá”. Durante a pandemia, também tivemos a oportunidade de semear, talvez agora seja o tempo de colher! Mas, se não semearam nada, ainda há tempo de começar! Que essa retomada seja para nós, responsáveis ou não, uma nova oportunidade. Que a palavra de Deus seja um grande farol a iluminar nossos dias e nossas ações. Grande abraço a todos. Lu e Nelson CR Super-Região

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Tema do ano: Capítulo IV A Responsabilidade Solidária pelo Bem Comum O ser humano foi criado por Deus para a felicidade. E para que a tenhamos, devemos, como irmãos em Cristo, e unidos à nossa Igreja, contribuir para uma sociedade mais responsável, justa, solidária e fraterna. A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso do que temos. O Papa Francisco nos convida a viver, de maneira concreta, a vocação de guardiões da obra de Deus como uma experiência cristã essencial para uma existência virtuosa, sendo esta uma missão permanente. É nossa responsabilidade, como filhos amados de Deus e irmãos em Cristo, a transformação de nossa comunidade,para que esta seja fundada no amor, resgatando a confiança e a esperança por um futuro melhor, em uma relação de reciprocidade entre o ser humano e a natureza. Como cristãos, temos a especial missão de anunciar o Evangelho, através da forma como somos, vivemos e convivemos com a beleza da criação. Deus tem um projeto de vida para cada um de nós, e ao acolhermos a Sua santa vontade, damos sentido à vida, tendo uma participação solidária e responsável pelo bem comum. Jesus Cristo é o sentido desta transformação, e o Evangelho aponta caminhos de verdade, de justiça, de liberdade e de paz. Devemos buscar o diálogo com todos os que queiram contribuir responsavelmente para a conversão e edificação de uma sociedade mais solidária e humanizada, reafirmando os valores éticos e cristãos, como uma atitude de serviço à

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comunidade que estamos inseridos. A responsabilidade solidária pelo bem comum da sociedade só se consegue em plenitude ao se recuperar e aprofundar o sentido de Deus na história humana, fonte inesgotável da dignidade do ser humano. Sem a solidariedade não é possível enfrentar ou vencer os males profundamente lesivos ao bem comum. Para tanto, só há um caminho: uma profunda intimidade com Jesus desdobrada em encantamento, sabedoria e coragem. Jesus é fonte da sabedoria e do amor, e quem n’Ele se assenta e se banha encontra a força e o caminho para cultivar e guardar a criação! Assim, irmanados nos princípios da doutrina social da Igreja,devemos promover,com solidariedade responsável, o bem comum da comunidade, renovando a esperança, a paz, a confiança, o empenhamento responsável e o diálogo na procura de soluções para os problemas da nossa sociedade. Invocamos a Santa Mãe de Deus para que nos ajude a fazer da trilha do nosso caminho à santidade o ponto de encontro para uma vivência bonita da fraternidade e do respeito, nos voltando, primeiramente, a Cristo, e cultivando a partir d’Ele, o respeito às nossas diferenças, fazendo delas uma grande riqueza. Lu e Marcelo CRP Leste II CM 547


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Corpus Christi: sacramento da unidade e da missão A Festa do Corpo e Sangue de Cristo nos convida a renovar nossa fé na presença real de Jesus na Eucaristia, mas também nosso compromisso com a unidade e nossa missão de ser presença de Deus,como agente renovador na família e no mundo. Fazer a experiência da Eucaristia como fonte e ápice da vida cristã é essencial, pois, como afirmou Papa Francisco, “a Eucaristia é o coração palpitante da Igreja, é a única matéria nesta terra que tem verdadeiramente sabor de eternidade”. Jesus, na Última Ceia, disse: “Este é o meu Corpo... Isto é o meu Sangue... fazei isto em memória de mim” (Mt 26,26). “Para que a imensidade deste amor ficasse mais profundamente gravada nos corações dos fiéis, Cristo instituiu este sacramento durante a Última Ceia quando, ao celebrar a Páscoa com seus discípulos, estava prestes a passar deste mundo para o do Pai.A Eucaristia é o memorial perene de sua Paixão, o cumprimento perfeito das figuras da Antiga Aliança e o maior de todos os milagres que Cristo realizou. É ainda singular conforto que ele deixou para os que se entristecem com sua ausência” (Santo Tomás de Aquino). Com este mandato dado pelo próprio Cristo, a Igreja cumpre esta missão para perpetuar a presença salvadora de Jesus na história. A Eucaristia também é Sacramento da Missão, pois o próprio Jesus pede que nos doemos aos outros, que deixemos de viver para nós mesmos, mas vivamos um para o outro.Este convite está ligado às orientações do Movimento CM 547

das Equipes de Nossa Senhora, que nos encoraja a sair em missão, procurando concretizar a nossa condição de discípulos missionários de Jesus Cristo. A Eucaristia traduz-se, na vida, à medida que testemunhamos, na família e na sociedade, os valores cristãos. O Papa João Paulo II, na sua encíclica Ecclesia de Eucharistia, afirma que “Magnificat está presente na tensão escatológica da Eucaristia. Cada vez que o Filho de Deus se torna presente entre nós na ‘pobreza’ dos sinais sacramentais, pão e vinho, é lançado no mundo o germe daquela história nova, que verá os poderosos ‘derrubados dos seus tronos’ e ‘exaltados os humildes’ (cf.Lc 1,52).Maria canta aquele ‘novo céu’ e aquela ‘nova terra’, cuja antecipação e ‘síntese’ programática se encontram na Eucaristia. Se o ­Magnificat exprime a espiritualidade de Maria, nada melhor do que esta espiritualidade nos pode ajudar a viver o mistério eucarístico. Recebemos o dom da Eucaristia para que a nossa vida, à semelhança da vida de Maria, seja toda ela um verdadeiro Magnificat” (EE 58). Portando, que a Festa de Corpus Christi fortaleça nossa unidade e reaviva nosso compromisso missionário a fim de colaborarmos na renovação da família e da sociedade.

Pe. Daniel Santini Rodrigues SCEP Leste II

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Tema do ano: Capítulo V

A Tecnologia: Criatividade e Poder No início de 2020, quando a epidemia do coronavírus virou pandemia, o mundo teve que se adaptar a grandes mudanças.As empresas decidiram, para o bem dos seus funcionários, que o trabalho seria on-line. Todos trabalhando de casa (home-office). Para muitos profissionais não foi difícil, só transferiram o ambiente de trabalho para casa. As escolas fecharam suas portas, as Igrejas também. As ENS precisaram também se adequar a tudo que o mundo estava vivendo.As escolas tiveram que dar suas aulas via internet, acontece que nem todos os alunos estavam preparados para a mudança, pois não tinham equipamentos próprios. As Igrejas tiveram que transmitir suas celebrações on-line, com o mínimo de pessoas no recinto da celebração. E nós tivemos que nos acostumar a “assistir” missas de casa e comungar espiritualmente, tudo muito diferente da participação das celebrações na Igreja junto com toda assembleia. Em nosso Movimento, fomos orientados a não parar com nossas reuniões. Foi então que todos nós passamos a nos reunir virtualmente. Muitas equipes, de início, com muita dificuldade de conexão, mas todos perseveraram e muitos conseguiram realizar suas reuniões on-line. Tivemos que nos comunicar pelos meios tecnológicos e fomos desafiados a aprender e usar equipamentos que antes não conhecíamos e não nos preocupávamos em conhecê-los. Passados dois anos em que tivemos a necessidade do isolamento, precisamos retornar às atividades, com critério. A tecnologia nos ajudou muito e ajuda, sem ela não teríamos

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nos encontrado, virtualmente, nestes dois anos, mas sabemos que é hora de voltar às nossas reuniões e nossos eventos presenciais. Ficamos em casa por muitos meses, nos acostumamos a procurar celebrações na TV, oração do terço, vivemos um tempo em que a vida em casa nos uniu mais, passamos a ter mais momentos de oração e mais tempo um para o outro e para nossos filhos. Aproveitamos cada momento que Deus nos deu para ficarmos juntos, para apoiarmos o outro nos momentos de dificuldade e problemas de saúde. A tecnologia tem o poder de nos encantar, de nos envolver, é muito bom, porém devemos ter um limite para nos deixarmos envolver, para nos contagiar. Hoje, vemos muitos pais preocupados com seus filhos pelo uso excessivo de aparelhos eletrônicos, precisando limitar o tempo de uso. Visto que nem tudo que entra nas redes sociais é benéfico para a formação e desenvolvimento dos jovens. Sabemos também de muitos benefícios que a tecnologia traz para a saúde da humanidade: aparelhos e máquinas usados para exames e cirurgias que tantas vidas já salvaram, e muitos outros benefícios. Que N. Senhora e seu amado filho Jesus possam nos conscientizar para o bom uso da tecnologia e das redes sociais em nossas vidas. Maria e Amâncio CRP Nordeste II CM 547


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Os santos e sua missão Este mês nos propomos fixar o nosso olhar nos Santos Juninos,Santo Antônio, São João Batista e São Pedro apóstolo. Santo Antônio Fernando de Bulhões e Taveira nasceu em Lisboa. Ordenado sacerdote entre os cônegos regulares de São Agostinho, deixou-se fascinar pelo ideal franciscano, entrou no Convento de Santo Antônio de Coimbra, onde recebeu o nome de Antônio.Aspirando ao martírio, quis trabalhar nas missões entre os muçulmanos da África do Norte; mas uma doença o fez retornar. O navio, que o conduziu de volta foi forçado pela tempestade e teve que aportar na Sicília. Aí Antônio percorreu toda a Itália pregando o Evangelho. Com inspiração Divina, suas pregações tocavam os corações de todos os que o escutavam, e por isso é considerado, na tradição da Igreja, exímio pregador. Terminada precocemente sua missão, esgotado, morreu aos 36 anos em Pádua, Itália. É honrado com o título de “doutor evangélico”. São João, o filho de Zacarias, o mudo, e de Isabel, a estéril. Seu nascimento anuncia a chegada de tempos messiânicos nos quais a esterilidade se torna fecunda. O Evangelho lhe dá o cognome de “Batista”. João se destaca por sua fidelidade no cumprimento da vontade de Deus. Confundido como já sendo o Messias, ele proclama: “Sou apenas uma voz que clama no deserto, preparai os caminhos do Senhor”. Pregava corajosamente e por isso era considerado o maior profeta de Israel. O profeta não é apenas o anunciador do futuro messiânico; é essencialmente o portador da Palavra de Deus e a testemunha da presença dessa Palavra criadora no mundo Novo. Como precursor, aponta CM 547

aos discípulos Cristo, o Cordeiro de Deus. Cumprindo fielmente sua missão, morre degolado na prisão por ordem de Herodes. A voz que clamou no deserto agora silencia para que o Cristo possa falar, assim como disse a respeito do Cristo: É necessário que ele cresça, e eu desapareça (Jo 3,30). São Pedro apóstolo, Simão, filho de João era um pescador de Betsaida. Somente mais tarde se estabeleceu em Cafarnaum. Juntamente com seu irmão André respondeu aos apelos de Cristo que primeiramente os chamou. “Vem e segue-me.” Obediente, Simão deixa tudo para seguir Jesus. As redes e os barcos ficaram para trás, porque se tornará agora um “pescador de homens”. Também se chamará Pedro, Rocha na qual Cristo deseja edificar a sua Igreja (Mt 16,18). Muitos aspectos de sua vida e de sua missão são oriundos das Sagradas Escrituras, sobretudo os Evangelhos e os Atos dos apóstolos. Foi o apóstolo que professando a fé reconheceu que Jesus era o Messias, o Filho do Deus vivo (Mt 16,16). Viveu muitos impasses, entusiasmo em alguns momentos e fragilidade em outros, contudo lhe foi confiada a missão de conduzir a Igreja de Cristo. A tradição da Igreja afirma que depois de passar por várias cidades e cumprindo sua missão como representante de Cristo, sofreu o martírio em Roma entre os anos 64 e 67 d.C. Frei Paulo Sérgio SCEP Nordeste II

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As contas de um Movimento que não parou Somos testemunhas do esforço e da determinação de tantos casais que, no exercício de suas missões, em meio a nova onda da pandemia, superaram suas limitações para manter viva, nos corações equipistas, a chama de nosso carisma. Em todos os cantos de nosso país, as Equipes de Nossa Senhora não ficaram paradas, não sucumbiram às dificuldades do combate ao vírus. Pelo contrário, a transição de atividades virtuais para o retorno ao presencial deixou evidente a força de uma espiritualidade conjugal viva, alegre e capaz de ser fermento cristão no mundo. Essa força e essa vida encontraram na equipe de secretaria e tesouraria o apoio para respaldar, com medidas simples e soluções possíveis, as questões logísticas e administrativas inerentes à realização das atividades do Movimento. Em 2021, a Super-Região Brasil manteve a diretriz de valorizar a contribuição dos casais equipistas, ciente de que ela foi definida pelo Padre Caffarel como o rendimento de um dia de trabalho do casal, ou seja, o fruto do suor de cada um colocado a serviço de todos. Conforme previsto nos estatutos, os valores das contribuições foram utilizados para as ações de 8

expansão que levam o Movimento a novos casais em novos lugares, para dar boa formação cristã e adequada capacitação para os equipistas, tanto casais como conselheiros, visando sua atuação, consistente e qualificada, nas missões que exercem no Movimento, na Igreja e no mundo. Além disso, o Balanço de 2021 reflete a decisão colegiada da SRB que, após avaliar as restrições governamentais e o impacto econômico da pandemia, determinou o cancelamento do Encontro Nacional de Fortaleza, com a devolução integral dos valores de todas as inscrições. Tudo foi registrado em conformidade às normas legais vigentes. A contabilidade de 2021 foi submetida a auditoria por empresa especializada, cujo parecer indicou que as contas seguiram as práticas contábeis adotadas no Brasil. Fraternal abraço.

​Lourdes e Sobral CR Secretaria e Tesouraria CM 547


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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2021 - Equipes de Nossa Senhora A Super-Região Brasil apresenta as Demonstrações Financeiras do exercício de 2021, para conhecimento de todos os equipistas, com: Demonstração de Resultados do Exercício, Balanço Patrimonial, Notas Explicativas e o Parecer dos Auditores Independentes.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO 2021 (em R$) RECEITAS

2020

2021

5.141.107,65

5.312.217,02

Receitas Financeiras

128.039,00

210.004,17

Receitas Diversas

815.160,76

687.896,23

6.084.307,41

6.210.117,42

2020

2021

0,00

124.827,85

Contribuições

TOTAL DAS RECEITAS DESPESAS Encontro Nacional 2022 Salários e Encargos

332.678,79

323.102,89

1.034.534,83

732.575,18

Correios

726.405,04

578.135,00

Serviços de Terceiros

373.926,79

199.560,53

20.599,83

31.284,48

Despesas Bancárias

159.836,82

300.015,29

Doações

195.008,66

536.456,28

Materiais

11.740,46

7.490,85

9.821,95

11.146,22

Impressos e Publicações

Impostos

Telefone, Internet e Energia Elétrica Passagens e Estadias

272.259,98

200.606,13

Combustíveis e Deslocamentos em missão

87.736,68

98.705,77

Contabilidade e Auditoria

62.231,66

41.037,41

Outras Despesas

154.944,94

136.854,64

3.441.726,43

3.321.798,52

2020

2021

Resultado do Exercício

2.642.580,98

2.888.318,90

Fundo Patrimonial

5.395.704,19

8.038.285,17

0,00

9.078,93

8.038.285,17

10.935.683,00

TOTAL DAS DESPESAS

RESULTADO (receitas - despesas)

Ajustes de Exercício Anterior RESULTADO ACUMULADO CM 547

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BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2021 (em R$) ATIVO Circulante Não Circulante TOTAL DO ATIVO

2020

2021

13.338.262,70

10.857.434,13

743.570,29

668.094,08

14.081.832,99

11.525.528,21

PASSIVO

2020

2021

Circulante

6.043.547,82

589.845,21

Patrimônio Líquido

8.038.285,17

10.935.683,00

TOTAL DO PASSIVO

14.081.832,99

11.525.528,21

NOTAS EXPLICATIVAS 2021 1. Receitas Registrou-se um crescimento de 2,1% nas receitas em relação a 2020, acompanhando a expansão do Movimento. 2. Despesas As ações de contenção de custos, juntamente com as restrições da pandemia, resultaram em uma redução de 3,5% nas despesas em relação a 2020. 3. Resultado Em 2021, as receitas foram superiores às despesas, gerando um superavit

que se destina às atividades de formação e capacitação para os equipistas em 2022 e nos exercícios seguintes. 4. Encontro Nacional Após o cancelamento do Encontro Nacional, foram devolvidos R$ 8.308.469,21, referentes ao valor integral das parcelas pagas por 5.036 inscritos (4.702 casais e 334 conselheiros). Além disto, vários inscritos destinaram parte dos valores a que teriam direito para contribuir com a Causa de Canonização do Padre Caffarel (R$ 174.320,34) e para apoiar os seminários de formação sacerdotal (R$ 145.681,81).

Receitas X Despesas

7.000.000 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0

2017

2018 Receitas

10

2019

2020

2021

Despesas

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SUPER-REGIÃO

5. Doações Até 2020 a conta de doações registrava apenas os valores do Projeto Vocacional. Em 2021, passou a registrar, também, os valores enviados para a Causa de Canonização do Padre Caffarel e a contribuição do Brasil para a ERI, destinada à expansão das ENS a outros países. 6. Ajustes de Exercício Anterior Foram efetuadas duas correções de valores de exercícios anteriores, referentes ao resgate de um título de capitalização e a um erro no registro de um pagamento de salário. Registra-se que as ENS não possuem títulos de capitalização em aberto e que todos os salários dos funcionários estão em dia.

7. Composição das Despesas As despesas do Movimento são direcionadas à sustentação de atividades que visam a formação cristã, a capacitação para a missão, a motivação de todos os equipistas para bem viver o carisma e a expansão do Movimento em níveis local, regional, nacional e internacional. Composição das Despesas Outras Despesas Despesas Impressos e Bancárias 6% Publicações 9% 22% Impostos 1% Salários e Encargos 10% Encontro Correios Nacional 17% 4% Doações Deslocamentos 16% Serviços de 9% terceiros 6%

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis Aos Administradores das Equipes de Nossa Senhora Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da Equipes de Nossa Senhora, levantado em 31 de dezembro de 2021 e as respectivas Demonstrações de Superavit e/ou Déficit, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas, para o exercício findo acima mencionado. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Equipes de Nossa Senhora em 31 de dezembro de 2021 e foram elaboradas em todos os aspectos relevantes de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades do Terceiro Setor. DCA Auditores Independentes S/S CRC/GO nº 000757/O página 3 do relatório de 20/04/2022 CM 547

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IGREJA CATÓLICA

Sinodalidade eclesial (3): Comunhão, participação e missão

Sínodo

2021 2023 Por uma Igreja sinodal

comunhão | participação | missão

Em nossa reflexão de hoje apreciaremos os três elementos que explicitam o tema do Sínodo. São três dimensões profundamente inter-relacionadas e são os pilares vitais de uma Igreja sinodal. Há uma relação dinâmica entre elas no seu conjunto. Aliás, esses três elementos integram a logomarca sinodal. Comunhão: Deus nos reúne como um povo, feito de povos diferentes, de uma só fé, na aliança que nos oferece. Tal comunhão encontra suas raízes mais profundas no amor e na unidade da Trindade. É Cristo que nos reconcilia com o Pai e nos une uns aos outros no Espírito Santo. Juntos, somos inspirados pela escuta da Palavra de Deus, com base no sensus fidei (o senso e o sentido da fé comum), e todos temos um papel a desempenhar no discernimento, na decisão e na vivência do chamado que Deus faz ao seu povo. Comunhão é comum + união e, como tal, expressa o aspecto alegre do caminhar juntos. Contudo, comunhão também é co + munere, no sentido de carregarmos juntos o múnus ou a tarefa comum de fazer comunidade, propiciar a participação de todos, na missão que é de todos. A Participação é o chamado a todos os que pertencem ao Povo de Deus

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(leigos, consagrados e ministros ordenados) para se empenharem no exercício da escuta profunda e respeitosa uns dos outros e de todas as vozes vitais do mundo. Assim, ouvimos juntos o Espírito Santo que nos guia para a Igreja em saída, sinodal. “A participação fundamenta-se no fato de que todos os fiéis estarem capacitados e serem chamados a colocar ao serviço uns dos outros os dons que cada qual recebeu. Na Igreja sinodal, toda a comunidade, na livre e rica diversidade, é convocada para rezar, escutar, analisar, dialogar, discernir e aconselhar na hora de tomar as decisões pastorais de acordo com a vontade de Deus”. Isso exige assegurar a inclusão das pessoas marginalizadas ou que se sentem excluídas. Participação compõe-se de parte + ação = a ação de cada parte para que o todo caminhe ativamente no seguimento de Cristo. Pela Missão a Igreja existe para evangelizar. A nossa missão é testemunhar o amor de Deus no meio de toda a família humana. O processo sinodal tem, pois, uma dimensão profundamente missionária. Pretende que a Igreja testemunhe melhor o Evangelho, especialmente com aqueles que vivem nas periferias espirituais, sociais, econômicas, políticas, geográficas e existenciais do nosso mundo. A comunhão desdobra-se na missão participada e a missão amplia a comunhão participativa. Pe. Mariano Weizenmann SCE Região SP Leste II Prov. Sul I CM 547


IGREJA CATÓLICA

Palavra do Papa

Ecologia integral O tema de estudo deste ano nos convida a refletir sobre a “ecologia integral”. Daí perguntamos: o que a ecologia integral tem a ver com o casal equipista e com a família cristã, principalmente com aquelas que vivem na cidade, distantes dos rios e das florestas? Ecologia não é cuidar dos recursos naturais? Escutando o Papa Francisco, vemos que sim, mas não só isso. Ecologia é uma maneira de olhar a realidade. Tem a ver com as pessoas e com todos os seres, em qualquer lugar onde habitamos. Refere-se à relação e ao cuidado que as pessoas têm com o local em que vivem, com as pessoas que nele residem e com os demais seres.A ecologia nos convida a um novo tipo de relação conosco, com os outros, com o meio ambiente, com o mundo e com Deus. E por que “integral? Porque a ecologia considera que todos os seres estão em interação com tudo o que nos rodeia. A partir dessa consciência, passamos a valorizar tudo o que está a nossa volta e a cuidar de nós e dos outros com vistas ao bem de todos. O ser humano muitas vezes se acha “o centro do universo”, mas o certo é que ele nunca está sozinho e que tudo está relacionado neste mundo. De acordo com o Papa Francisco, “ecologia inclui um aspecto educativo, que provoca o desenvolvimento de novos hábitos nas pessoas” (Querida Amazônia, 58). Podemos dizer, então, que a família tem a ver com a ecologia integral, como educadora das ações dos que dela participam,para que todos tenhamos condições de sobrevivência no planeta,desde os seres mais simples até os mais complexos. CM 547

Nesse sentido é que o Papa Francisco faz um apelo à humanidade para adesão a um estilo de vida com foco no amor (LS, 226), voltado à relação e ao cuidado dos outros e do meio ambiente (LS,208).Um estilo de vida que vença o “consumismo compulsivo” (LS, 203) e busque o desenvolvimento científico e tecnológico pensando nos demais,não somente centrado no lucro exagerado, que gera vícios autodestrutivos, mas para o bem e a partilha com todos (Querida Amazônia,52). Uma conversa em família sobre o assunto e um bom Dever de Sentar-se serão oportunidades para refletirmos até que ponto estamos vivenciando o estilo de vida da ecologia integral. E, então, chegarmos a uma Regra de Vida para que sejamos fermento na massa, no sentido de recuperar o que perdemos e termos condições de vida feliz na nossa Casa Comum, “até que Deus seja tudo em todos” (1 Cor 15, 28). Leila e Antônio Carlos Eq. 29B N. S. do Pilar Região Brasília I Prov. Centro-Oeste

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DATAS RELIGIOSAS

Ascensão do Senhor: Subamos, mas também saiamos!

Quando se lê o texto evangélico da transfiguração do Senhor (cf. Lc 9, 28b-36), os equipistas podem colher muitos ensinamentos que os poderão ajudar em sua vida de equipe e, por consequência, em sua vida de cristãos. Durante a leitura, o equipista é convidado a se reavaliar, tanto com relação a sua participação na equipe quanto na sua aplicação do que foi aprendido lá fora, na sua vida e nos seus atos. É preciso perceber que para ser equipista nem todos são chamados, mas os que o são têm uma visão maior do transcendente e,

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ao mesmo tempo, são mais requisitados a testemunhar seu amor a Deus. Note-se que são três os discípulos convidados por Jesus: Pedro, Tiago e João. Pedro é a figura do futuro embaixador de Cristo. Ele lembra a figura do SCE. Os outros dois discípulos vão lembrar os equipistas que se doam, em especial os casais que procuram ser fiéis a Jesus e O seguem por onde Ele for. Subir o monte Tabor é exatamente a participação na reunião de base. Os membros da equipe constantemente são convidados

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DATAS RELIGIOSAS

a subirem esse monte, a fim de que juntos a Jesus se preparem por meio da oração, da partilha e do convívio para uma descida repleta de compromissos. Nessa reunião é preciso observar os PCEs recordados na figura de Moisés pelas Tábuas da Lei. Trata-se de uma procura verdadeira de refletir a vivência ou não dos PCEs, nomeados inicialmente pelo Pe. Caffarel, de obrigações. São estas obrigações que virão como mandamentos na vida dos equipistas – casais e conselheiros – para os guiarem numa vida mais santa. Por outro lado, é preciso ter referência de Elias, visto que tornar-se equipista é um chamado a viver mais intensamente a vida de profeta, anunciando o Evangelho na busca da santificação e denunciando as mazelas do mundo, que tendem a afastar o ser humano do caminho da santidade. Portanto, é preciso focar em Jesus, tê-Lo como centro e ouvir a voz de Deus por meio de sua Palavra. A escuta do que Jesus fala vem depois da obediência ao Pai, que revela: “Este é meu Filho, o Escolhido. Escutai o que Ele diz”(Lc 9,35). Mas, para que

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assim aconteça, temos que deixar que a nuvem, que é o próprio Espírito Santo, venha e abra os nossos olhos, de modo que consigamos ver no Cristo Transfigurado o Cristo Crucificado, e para isso torna-se importante o estudo do tema. Enxergar o sofrimento do Cristo fará com que qualquer equipista entenda que segui-Lo requer desprendimento e perseverança; pois a cruz realmente virá, mas a luz que vem do Cristo pode acordar os discípulos-equipistas do torpor que o pecado tende a imputá-los. Por fim, depois de subir e se transfigurar com o Cristo em cada reunião, o equipista é convocado a descer. É o verdadeiro “saiamos”. Afinal, quem sobe com Jesus também desce com Ele, para buscar outras pessoas na planície e sem medo proclamar que é preciso ser santo, é preciso “buscar as coisas do alto” (Cl 3, 1-4). Pe. Aylton Marcos de Jesus Santos SCE Região Minas IV Prov. Leste II

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DATAS RELIGIOSAS

A Festa de Pentecostes A Festa de Pentecostes tem sua origem no Antigo Testamento e encontramos dois tipos de celebrações. Primeiro era a festa da colheita dos primeiros frutos que eram ofertados a Deus, portanto uma festa agrária (Êx 23, 14). Com o passar do tempo, tornou-se a festa da renovação da Aliança do Sinai, como descreve a Sagrada Escritura (Êx 19, 1-16). No Novo Testamento, esta celebração está relatada no livro dos Atos dos Apóstolos, 2, 1-13. Como bons judeus e como mandava o costume, os discípulos, juntamente com Maria, estavam todos reunidos para esta celebração judaica. Segundo o relato dos Atos,“ouviu-se de repente,do céu,um ruído como o de uma rajada de vento impetuoso, e encheu toda a casa onde se encontravam e línguas de fogo pousaram sobre cada um deles e todos ficaram plenos do Espírito Santo”. É do grego que vem a palavra Pentecostes, que significa o quinquagésimo dia após a Páscoa. É a festa em que se comemora o envio do Espírito Santo sobre a pequena Igreja nascente reunida no Cenáculo. Na perspectiva pascal e cristã, Pentecostes é a coroação deste ciclo litúrgico-celebrativo, pois nele acontece a plenificação da Páscoa. E Babel... o que tem a ver com Pentecostes? Desde Adão só se falava uma única língua. Por decreto divino, as pessoas começaram a falar em diversas línguas não entendendo uma a outra (Gênesis 11, 7). O cenário do relato bíblico de Babel é confuso...

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O ser humano, soberbo e pretensioso, acha-se capaz de chegar a Deus, construindo uma torre até Ele. Em Pentecostes, porém, o efeito Babel é eliminado por Deus. Estavam lá a Virgem Maria, os Apóstolos e outros discípulos - de toda parte do mundo. Ao contrário de Babel, eles não tinham a mínima intenção de chegar, por conta própria, até Deus. Estavam apreensivos com a Ascensão do Cristo.Naquele momento,Deus manifesta-se com sua face consoladora, trazendo-lhes uma só língua. Quebra-se a maldição de Babel. Todos são um só povo de novo e se entendem plenamente. É a colheita de algo novo: a Igreja de Cristo. Em Babel as pessoas falaram em diferentes línguas e não se entendiam, no Pentecostes as pessoas falaram em vários idiomas e se entendiam, pois onde há o Espírito Santo não há confusão de língua, de linguagem, de entendimento. Em Babel as pessoas se dispersaram. No Pentecostes as pessoas se uniram. E quantas vezes nós também não procuramos chegar a Deus por conta própria? Construímos um relacionamento unilateral com o que achamos que é Deus e partimos na nossa “confusão de Babel” para tentar chegar, sem sucesso, até Ele. Que nossas equipes sejam verdadeiros Cenáculos onde o Espírito Santo se faça presente e torne nossos casais inflamados com o seu fogo divino. Frei José Leandro SCE Setor B Jaboatão Região PE IV Prov. Nordeste II CM 547


VIDA NO MOVIMENTO

O ENNR e a vivência prática do Movimento No final de abril, após mais de dois anos de encontros virtuais, o Movimento retornou à presencialidade com o Encontro de Novos Responsáveis (ENNR), realizado no Mosteiro de Itaici-SP.Confessamos que estávamos ansiosos por esse retorno,mas ao mesmo tempo tínhamos uma curiosidade: o que esperar de uma formação destas proporções? Nosso Movimento é tão rico que não poderíamos ter passado por nada diferente disso: vivenciamos na prática o que aprendemos diariamente nos documentos das equipes. Antes mesmo de sairmos de São Paulo, nos deparamos com os três pilares da nossa mística. Em um gesto de ajuda mútua oferecemos carona ao casal Sonia e Zezinho de Patos-PB. É incrível que por estarmos reunidos em nome de Cristo já aconteceu uma conexão instantânea. Nossa conversa fluiu como se nos conhecêssemos há anos e o testemunho de vida em missão deles nos enriqueceu muito e será de grande valia em nossa missão como casal Setor. Ao chegarmos no local do evento ficamos maravilhados com a grandiosidade. Alocar mais de 170 casais ali só foi possível por conta da Contribuição Mensal de cada um de nós equipistas, que através da fidelidade ao Movimento permitimos que formações como esta proporcionem o mesmo conhecimento a todos os casais que estão no início da missão pelas equipes. A cada missa ou oração presidida por CM 547

D.Moacir nos emocionávamos.Como era possível que casais tão diferentes, de lugares tão diferentes estivessem ali em oração pelo mesmo propósito? Impossível não se lembrar do nosso compromisso em rezar o M ­ agnificat diariamente pelas intenções dos equipistas e que a todo momento há um equipista em alguma parte do mundo rezando também pelas nossas intenções. Em uma das palestras, Vanessa e Rômulo falaram que nada do que iriam mostrar ali seria novidade para nós.Naquele momento recebemos um novo fôlego, assim como é feito nas outras Formações Permanentes.Talvez as palavras deles fossem as mesmas, mas agora nós estávamos diferentes. Não estávamos ali apenas por nós, mas por nossos Setores e nossa Região. Para nós o ENNR foi como o Tema do Ano, o fermento que aos poucos fermentou toda a massa, representada pelos CRR e CRS de cada uma das Províncias do nosso imenso Brasil. Por fim, nos sentimos muito amados, porque “em um Movimento cuja vocação é o amor, a prioridade é descobrir formas para manter vivo este amor” (Guia). Neste encontro, Lu e Nelson, em conjunto com os demais que compõem a SRB, nos mostraram várias formas de manter vivo nosso amor durante nossa missão e amor ao Movimento. Silvana e Rodrigo Eq. 9B N. S. das Graças Região SP Capital I Prov. Sul I

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DATAS DO MOVIMENTO

Celebrar a data do casamento

No dia 27/06 o casal Nancy e Pedro Moncau uniram-se pelo sacramento do matrimônio e não podiam sequer imaginar o que Deus lhes pediria, quando aceitaram trazer o Movimento das ENS para o Brasil. É com muita admiração e gratidão que nos espelhamos neles, que foram os trabalhadores da primeira hora e testemunhos nas mãos do Senhor.Eles permitiram que o amor que sentiam um pelo outro não ficasse estático, mas crescesse e se renovasse, como a massa do pão feita e refeita todo o tempo, com o fermento do Cristo. Experimentaram uma forma nova de viver o sacramento do matrimônio e trabalharam incessantemente para proclamar a outros casais, que a santificação do casal é projeto de Deus para todos nós. Tivemos a oportunidade de receber D. Nancy em nossa casa, por ocasião de uma palestra em Belo Horizonte. Ela estava ansiosa na noite anterior, já um pouco debilitada, mas firme nos seus propósitos. Nesta ocasião, o Senhor já havia chamado o Dr.Pedro Moncau,mas a missão de Nancy não havia terminado. Dentro dela havia uma força, um ardor do Espírito Santo que a movia sem cessar, para que mais casais pudessem viver e experimentar toda a riqueza das ENS.O método de busca à santidade para os casais, inspirando Pe. Caffarel, continuava

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e continua hoje ressoando, passando como brisa leve, mas arrebatando aqueles que se permitem experimentar e viver. Nós, aos 48 anos de casados, somos gratos ao nosso Deus e a Maria Santíssima em nossas vidas. Apesar de, quando jovens, não éramos capazes de compreender todo o plano de Deus, hoje, temos certeza do nosso amor construído pedra sobre pedra e da nossa casa construída sobre a rocha. Vieram as enchentes, as calamidades, mas tudo permanece firme e de pé. Confirmamos o nosso sim a cada dia, e diante de todos, selamos com Deus o nosso amor sacramental. A marcha nupcial suave continua tocando, o noivo permanece de pé, e é o próprio Cristo à espera da noiva, na Igreja, conduzida a Ele. Nesta fusão santa está a nossa missão, a vivência do amor não só na nossa Igreja doméstica, mas no mundo. Os anos passaram-se muito depressa, a vida em equipe floresceu, e o bonito é vermos que nossos sonhos individuais e em casal continuam reais e firmes, pois, se eles não existissem, nossas vidas seriam como um pássaro sem asas, sem alçar voo. Hoje, diante do Senhor queremos entoar, como na canção de Mercedes Sosa (Solo le Pido a Dios): “Só peço a Deus que a morte não nos encontre um dia sem ter feito o que Ele queria”. Marlene e José Bento Eq. N. S. Auxiliadora Setor BH A Região Minas II Prov. Leste II CM 547


DATAS DO MOVIMENTO

Padre Henri Caffarel Em 30 de julho de 1903, há exatos 119 anos, em Lyon, a terceira das maiores cidades da França, nascia Henri Caffarel, o primogênito de Elise Voisin e Ferdinand Caffarel, no coração de uma família católica que forneceu 14 sacerdotes à igreja cristã em um século de história. Como de costume na época, aos três dias de nascido, em 2 de agosto de 1903, foi apresentado à Igreja através do seu batismo. Assim que atingiu a idade escolar,Henri passou a frequentar o Seminário de São Francisco de Sales e é na paróquia de mesmo nome que ele realizou sua primeira Eucaristia, em 22 de maio de 1911, graças ao decreto Quam Singulari lançado pelo Papa Pio X em 1910, que permitia que as crianças assim participassem. Esse acontecimento foi marcante na vocação de Henri Caffarel. Durante sua juventude, o jovem Henri frequentou escolas que aplicavam uma educação cristã a seus alunos, permitindo que ele participasse na Paróquia de São João de círculos de estudos e das reuniões e conferências da Associação da Juventude Católica, desenvolvendo desde cedo uma formação religiosa. Na Casa dos Estudantes Católicos,que era frequentada pelo jovem ­Caffarel, o padre Roullet - capelão dos estudantes de Lyon – influenciou-o e fez despertar a vida apostólica.Depois de alguns anos de estudo, a partir de um retiro orientado por esse mesmo padre,Henri sensibilizou-se e questionou-se quanto ao seu ingresso na Sociedade de Jesus.Esse foi o despertar de uma vida religiosa. CM 547

Antes de completar seus 20 anos, em março de 1923,descobriu sua vocação a partir de um encontro com Cristo. Ele definitivamente foi marcado e conscientizado da vida, existência e amor de Cristo e de sua relação de amor entre Deus e o homem. A partir desse encontro sua decisão estava tomada: seria um sacerdote. E a partir daí, o que ele mais desejava era entrar nessa intimidade com Cristo e trazer outros para viver essa mesma intimidade. Após anos de estudos, Caffarel é ordenado sacerdote em 19 de abril de 1930. Por trás dessa determinação e essa seriedade transmitidas por suas feições, o pequeno e frágil Pe. Caffarel também era uma pessoa alegre, divertida e animada entre os amigos e familiares. E, no fim dos anos 30, em 25 de fevereiro de 1939, Pe. Caffarel conduz a primeira reunião de um grupo de jovens casais que viria a se transformar, dentre o seu legado, na sua maior obra. Nascia aí o Movimento internacional das Equipes de Nossa Senhora, em Paris, na França. Rememorando seu nascimento, o Movimento das ENS sente-se agraciado em celebrar esta data tão significativa, pois é o nascimento do homem que se formou e se dispôs a ajudar casais a descobrirem através da obra de Deus o Sacramento do Matrimônio como um projeto de felicidade e caminho para a santidade. Cristina e Renato Eq. 06 – Sagrado Coração de Maria Setor Paulista – Região PE I Prov. NE II

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DATAS COMEMORATIVAS

Dia dos Namorados: Enamorar-se Meu pensamento voa e se delicia com uma frase que foi tema de encontros alegres e festivos, realizados tempos atrás: Namorar é preciso! “Preciso” no sentido de necessário, cativante, como sugere a etimologia da palavra namorar. Namorar é esse ritual que marca o desejo das pessoas que querem estar juntas.Pessoas que buscam o encantamento do desejo de ser parte do desejo do outro. Como é simbólico esse tempo gracioso e essa vontade de enlaçar-se: gestos, palavras e objetos que marcam eternamente nossas vidas. No nosso caso, dentre muitos símbolos, nosso namoro foi marcado pela doçura de um pão de mel e o singelo cartãozinho: “Amar é saborear juntos um pão de mel”. Nosso olhar tornou-se uma lança de esperança para sermos mais que apenas um. A beleza é razão da busca da felicidade, tão cara a todos nós. Somos seres desejosos de ser feliz. Escolhemos trilhar esse caminho, e da mesma forma que Deus fez conosco, cada um de nós renuncia um pouco do “eu” para, juntos, formarmos o “nós”. Procuramos viver esse constante cotidiano, penetrando o espaço privilegiado da vivência do amor humano que se chama Sacramento do Matrimônio.Não estamos sozinhos,sentimos o sopro vivificante do espírito a inspirar o eterno namoro recheando nosso pão de mel de beleza e ternura,sempre fecundo e criativo. No caminho vivemos o deserto e jardim. O deserto faz-nos avaliar nossos passos diários com paciência e perseverança; e o jardim faz-nos florescer e redescobrir o amor, que às vezes parece fosco em nós, e colorir nosso matrimônio.A luz de cada um é devolvida ao outro para iluminá-lo, e juntos descobrimos que o tesouro não é o que juntamos, mas o que partilhamos. Procuramos ter os olhos abertos para a

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alegria do olhar e no olhar, olhar o outro com os olhos de Deus, pois Deus é Amor e Ele prefere nos seduzir. O poema de Tagore brilha em meu coração:

Dois infinitos “Fizeste-me sem fim, pois esse é teu prazer, esvazias continuamente este frágil vaso, e de novo sempre o enches de vida fresca. Levaste por montes e vales esta pequena flauta de bambu, e nela sopraste melodias eternamente novas... Ao toque imortal de suas mãos, meu pequeno coração perde seus limites na alegria, e faz nascer inefáveis expressões. Teus dons infinitos vêm a mim apenas sobre estas minhas tão pequeninas mãos. Passa o tempo,continuas derramando, e sempre há lugar a preencher...” É esse o imenso jogo do amor de Deus em nossa história. É o Amor que não se impõe. O amor de Deus apenas se insinua, se esconde e se disfarça, seduzindo-nos a procurá-lo. E Ele está lá, no outro, a se derramar e a preencher nosso vazio desejoso de “enamorar-se”, arriscando viver por amor! Rita e Carlos Eq. N. S. das Graças Setor Pouso Alegre A Prov. Leste II CM 547


DATAS COMEMORATIVAS

Onde começa o amor “Dê licença, por favor, Eu preciso explicar, Onde começa o amor É bem antes de casar. Pois Jesus, nosso Senhor, Fez a Regra de Vida brotar. Do casal, a santidade Nasce lá no comecinho Desde a nossa mocidade De mãos dadas com carinho Nascendo a cumplicidade Pra seguir um só caminho. Mutuamente descobrindo Um ao outro em plenitude Fazendo o casal mais lindo Querendo que a vida mude Cada defeito corrigindo Festejando toda virtude Quando vem o matrimônio Cumpre agora esclarecer, Todo aquele “patrimônio” Que juntos souberam fazer Sob as bênçãos de Santo Antônio

deve então permanecer Enfrentando o dia a dia E cada tribulação Sob o manto de Maria Juntos sempre em oração Fazendo o que se fazia Antes de pedir tua mão Matrimônio não encerra A vivência do namoro Não é ir da paz à guerra Nem mudar riso em choro Mas é conquistar a terra Onde se achou um tesouro. Equipes de Nossa senhora Estejam bem avisados Mudança boa tem hora no carisma pra casados Pois a partir de agora, sois dois “eternos namorados”. Ana e João Eq.1 N. S. do Rosário Setor Caruaru / Região PE II Prov. NE II VOCÊ NA CARTA

“ENS e sua pedagogia que nos leva à Santificação” – Carta 545 – fev/mar de 2022 Nossa identificação com esse testemunho é a forma com que um casal, através do PCE Dever de Sentar-se, consegue resolver conflitos e,principalmente,reconhecer a necessidade do outro. Introduzi-lo na rotina faz com que façamos a diferença na vida do parceiro. Isso é muito marcante, pois, apesar CM 547

de sermos um casal com menor tempo juntos,sabemos o quanto isso irá impactar no nosso presente e futuro,que com a graça de Deus será abençoado e longo. Maisa e Francisco Eq. N. S. da Salete Setor Pouso Alegre C Região Minas III Prov. Leste II

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RAÍZES DO MOVIMENTO

A Regra de Vida1 As notas abaixo foram tomadas em Paris, por Mme. Poulenc, per ocasião das “Jornadas dos Casais Responsáveis”. São frases anotadas rapidamente no decorrer de uma palestra proferida pelo Pe. Caffarel. Aparentemente sem ligação, contêm quase sempre ideias profundas que se prestam a reflexões úteis e orientam com firmeza para a elaboração de uma Regra de Vida. Finalidade da Regra de Vida: Fazer com que Deus seja soberano na vida dos nossos lares. É isto uma obrigação. Nossa vocação sobrenatural consiste na caridade que nos une a Jesus Cristo e nos conduz até o Pai. Ao pensar na Regra de Vida, considerar: De que nos devemos desembaraçar, para não apagar a vida de Deus em nós? Alimentamos suficientemente esta vida? Alimentar a Vida: corpo, inteligência, vontade. Exercitar a vida. Exercitar-se em Amar e Servir a Deus. Nenhum de nós vai se exercitar na prática de todas as virtudes ao mesmo tempo. Cada um de nós tem a sua maneira própria de se exercitar. Cada um de nós deve ter a sua estratégia pessoal que exige a penetração em certos detalhes. Não confundir programa de vida (comunhão, orações, leituras, deveres), com os pontos particulares deste programa sobre os quais é preciso fazer 1

um esforço especial. Praticar determinada, para não permitir o desequilíbrio na vida. Esforços particulares para adquirir alguma coisa. Esforços bem determinados. Não introduzir qualquer inovação na Regra de Vida sem ter previamente feito a sua experiência durante algum tempo. Quando estabelecer a Regra de Vida? Em momentos que tenhamos a possibilidade de rever a nossa vocação cristã (por exemplo, retiros, recolhimentos). Como organizar uma Regra de Vida? Devemos elaborá-la sozinhos? Não. A quem devemos recorrer? Ao assistente da equipe, que acompanha a nossa vida e conhece as nossas reações humanas.Ao marido.À esposa. Igualmente,“coparticipação”,na equipe. Mas, principalmente, interrogar o Senhor. Qual deve ser o conteúdo de uma Regra de Vida? Pessoal? Comum? Ambas as coisas. Regra de Vida pessoal Orientação geral: Abandono a Providência. (A palavra sim. Dizer sim a Deus.) A importância de ver no próximo que abordamos um membro de Cristo (ver os operários,os trabalhadores,não como braços, mas como homens criados por Cristo). Regra de Vida comum aos dois cônjuges Orientação geral: caridade.

Suplemento da Carta Mensal n° 7, ano II, de agosto de 1954.

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RAÍZES DO MOVIMENTO

Fisionomias sorridentes. O sorriso, quaisquer que sejam as circunstâncias, por mais que custe... Regra de Vida no plano religioso Se a vida espiritual é aborrecida é que a fé é fraca. Incluir a Oração na própria vida (por exemplo, um médico que, entre duas consultas, faz dois minutos de recolhimento: a acolhida aos doentes fica assim beneficiada). Esforços também no plano natural A graça se apoia sobre a natureza. Se não há natureza, sobre o que se apoiará a graça? “A natureza e a graça são como duas mãos juntas” (Peguy.) 1ª qualidade de uma Regra de Vida: Escrita e curta. Visar o essencial. Regra de vida mínima. Impor-nos um mínimo abaixo do qual nunca deveremos descer. Concretizar. Nada significa dizer apenas “devo ser mais caridoso”. Descer até os detalhes (por exemplo, a falta de pontualidade que leva ao enervamento e, consequentemente, à falta de caridade). Quando pensar na Regra de Vida? Todos os dias,no fim da oração.Outros, depois a cada confissão. Controlar a sua execução.Por exemplo,por ocasião do exame de consciência diária. Observar a Regra de Vida por Amor de Deus. Por que não se auxiliariam, marido e mulher, em praticar a Regra de Vida? (preocupação de prestar apoio). No Dever de Sentar-se: troca de ideias CM 547

franca sobre a prática da Regra de Vida. (Haverá, entretanto, pontos sobre os quais se poderá não falar ao cônjuge.) Pode haver troca de ideias sobre a Regra de Vida na própria equipe. Saber infringir, faltar à Regra de Vida em certas circunstâncias (por exemplo, alguém que bate à porta enquanto fazemos a meditação). A revisão da Regra de Vida Cuidar da Regra de Vida, como o jardineiro cuida de seu jardim. Saber fazer a sua revisão, quando é pouco precisa, mal adaptada. Saber refundi-la se por acaso era por demais pretensiosa... mudanças de meio... Alterar a Regra de Vida,durante as férias. Adaptá-la também ao tempo litúrgico (Quaresma, Advento...) Perigos a evitar A Regra de Vida não convém da mesma maneira a todos os temperamentos. Cada qual deve escolher uma Regra de Vida “sob medida”. A Regra de Vida deve nos impor um mínimo de exigências. Desconfiar de uma vida feita de regulamentos. Não uma religião de regras, mas sim de caridade. Se quiserdes fazer comparações é com Cristo que devereis vos comparar. Cuidar em que o espírito não seja abafado pela letra. Desconfiar do formalismo. Pe. Henri Caffarel Colaboração Maria Regina e Carlos Eduardo Eq. N. S. Mãe de Deus e Nossa Piracicaba SP Prov. Sul I

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TESTEMUNHO

Obrigado, meus amigos! Javé “guiou o seu povo no deserto, porque o seu amor é para sempre!” (Sl 136,16) Somos um povo que caminha pelo deserto.Somos um povo inquieto,que vive apreensivo e descontente com os desígnios que a vida coloca na nossa caminhada.Queremos tudo,pois no Egito tínhamos água,comida,carne.Não tínhamos o desafio da caminhada, éramos escravos, tudo parecia ser muito mais fácil. Durante muitos anos da nossa vida cristã, como casal, nos encontramos caminhando pelo deserto, chorando as dificuldades, trabalhando os desafios, mas com lamentações, afinal, se sabíamos da presença do Senhor em nossas vidas, achávamos que Ele estava longe, pois andávamos no deserto, muitas vezes desorientados, perdidos e longe Dele que nunca deixou de ser fiel e estar perto de nós. Pode parecer estranho, mas o mundo quer que permaneçamos no deserto. Certo dia, antes do início de uma Santa Missa, quando morávamos em Brasília, chegou um Anjo, hoje meu amigo Carlos Lúcio, pessoa com a qual nunca tinha trocado mais que cumprimentos a distância, e nos disse: Vocês querem ser Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão? Foi a luz que veio nos orientar na nossa caminhada. Eis-me aqui, Senhor. Assim, voltando para nossa terra natal, num momento único de nossas vidas, momento que jamais poderia se repetir, Deus nos conduziu para o Movimento das Equipes de Nossa Senhora, desta vez por intermédio de um casal de amigos, Aracidelma e

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Marinho, então Casal Responsável de Setor, o qual hoje temos a responsabilidade de conduzir. Passamos muitos anos perdidos, passamos muitos anos buscando uma maior religiosidade, mas as ENS nos trouxeram uma verdadeira experiência espiritual de encontro com Nosso Senhor Jesus Cristo. Temos a certeza de que nos amamos e que nosso matrimônio foi abençoado, Deus nos escolheu para que juntos pudéssemos constituir uma verdadeira família, mas descobrimos no Movimento que muito mais estava reservado para nós, nada mais,nada menos,que a santidade, juntos. “Aparecem as flores na terra, chegou o tempo da poda... exalam perfume as videiras em flor.” (Ct 2,12) A vida como equipista é uma vida de graças, pelas quais agradecemos diariamente, seja pelos nossos PCEs, pelo convívio com as equipes e com a nossa equipe, seja pelas responsabilidades assumidas. Sabemos que temos muito a caminhar, mas não será nunca mais no deserto. Queremos que vocês que leem este testemunho jamais desanimem, rezem sempre pelo nosso Movimento, pela canonização do Pe. ­C affarel, pelos nossos sacerdotes e casais, pois O Senhor fez em nós maravilhas e santo é o seu nome. Coralina e Alessandro CRS Três Corações B Região Minas IV Prov. Leste II CM 547


REFLEXÃO

Eleições

Esse ano elegeremos de forma democrática nossos representantes para os próximos anos. Como cidadãos, ouviremos promessas que, na grande maioria das vezes, não passarão de vão discurso eleitoreiro. Como cristãos, pensamos que esse momento merece uma meditação profunda, traçando um paralelo entre esses dois caminhos. A que partido somos filiados? Ao da massa, ao dos falsos valores dos dias atuais ou ao da janela estreita, da busca real da vontade de Deus em nossas vidas? Que coligações fazemos para alcançar nossos objetivos? Com o amor incondicional ao próximo ou com o egoísmo e narcisismo? Com o perdão ou com a mágoa? Com o ter ou com o dar? Nossa propaganda é real, reflexo do que vivemos ou, pelo menos, queremos viver? As pessoas que conosco CM 547

convivem podem afirmar com veemência: este vive o que fala? Qual nossa plataforma de governo? Cópia de tantas outras ou fruto de estudo (do tema,da Palavra,de meditação...) e de um planejamento de vida (Dever de Sentar-se, Regra de Vida, Retiro). O fato é, que nas eleições da vida cristã, a verdade sempre vem à tona, pois a campanha é de uma vida inteira e o nosso eleitor, a quem devemos buscar conquistar e seguir, é um só: DEUS. A decisão final é sempre Dele! Se nos filiamos ao partido das ENS, a nossa plataforma de governo é SERMOS SANTOS, através do caminho da espiritualidade conjugal, e os PCEs sempre serão os nossos grandes aliados. Rubens e Tatiana Coimbra Casal Comunicação Externa

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REFLEXÃO

A fé que move montanhas Final de outubro de 2020, fomos, em equipe, passar um final de semana na praia. Tudo transcorreu tranquilo: comemoramos o aniversário de uma amiga, fizemos churrasco, brincadeiras na piscina e na praia com as crianças, uma interação maravilhosa entre todos. Dois ou três dias após o retorno da viagem, alguns casais que participaram da viagem apresentaram os primeiros sinais de contaminação com o novo coronavírus, logo todos foram fazer os testes de covid-19 e constatamos a infecção viral. Por conta do meu quadro de comorbidade (obesidade e hipertensão arterial) e do exame clínico realizado na triagem do hospital, que já mostrava uma deficiência no grau de saturação de oxigênio na corrente sanguínea, fui internado para receber melhores cuidados médico-hospitalares. Com quatro ou cinco dias de internação tive meu quadro de saúde agravado e foram necessários a UTI e posterior procedimento de intubação e traqueostomia. Foram 32 dias de um “sono profundo” e prognósticos médicos nada animadores: deficiência severa nas funções respiratória e renal e constantes trocas na medicação utilizada sem a devida resposta no tratamento desejado. Em casa, ainda doente e cuidando de nossas filhas, minha esposa, Therla, iniciava sua mais impressionante e verdadeira jornada de fé e oração. Mesmo diante de tanta adversidade, mostrou-se uma fortaleza, foram dias em que Nossa Senhora e Deus se mostraram

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mais próximos.Emocionada,lembra daquela voz que dizia: “A tua fé te salvou”. Therla e nossa equipe haviam finalizado a novena de Nossa Senhora das Graças na sexta-feira e no dia seguinte, sábado, 28 de novembro de 2020, a equipe médica telefonava para informar que depois de mais de um mês em situação grave, Taciano voltava a respirar sem auxílio de equipamentos. Naquele momento, contemplando a luz do sol na varanda e conversando com Deus, tinha a certeza da recuperação. Foram mais 45 dias em tratamento hospitalar e mais seis meses em Home Care em trabalhos de fisioterapia respiratória e motora diários.Hoje,com o coração cheio do amor de Deus,agradeço à minha equipe que se uniu em oração e em santos terços diários renovou a sua fé; a toda comunidade paroquial orante; aos amigos e amigas de diversos lugares e religiões distintas, que numa corrente de amor acreditavam no milagre; à minha família amada, que no momento de tanta incerteza e sofrimento espelhou a família de Nazaré: onde o amor,a humildade,a compaixão e a cumplicidade imperavam. Gratidão a Deus por tudo que proporcionou em nossas vidas. Cremos e acreditamos no poder da oração, na fé que move montanhas, na misericórdia de Deus e na graça de Nossa Senhora. “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora meus olhos te veem.” (Jó 42, 5) Therla e Taciano Eq. 7 Setor Jaboatão B Região PE IV Prov. Nordeste II CM 547


CONTO

O cavalo descontente

Era uma vez um cavalo que, em pleno inverno, desejava o regresso da primavera. De fato, ainda que agora descansasse tranquilamente no estábulo, via-se obrigado a comer palha seca. – Ah, como sinto saudades de comer a erva fresca que nasce na primavera! - dizia o pobre animal. A primavera chegou e o cavalo teve sua erva fresca, mas começou a trabalhar bastante porque era época da colheita. – Quando chegará o verão? Já estou farto de passar o dia inteiro puxando o arado! - lamentava-se o cavalo. Chegou o verão, mas o trabalho aumentou e o calor tornou-se muito forte. – Oh, o outono! - Estou ansioso pela chegada do outono! dizia mais uma vez o cavalo, convencido de que naquela estação terminariam seus males. Mas no outono teve que carregar lenha para que seu dono estivesse preparado para enfrentar o inverno. E o cavalo não parava de queixar-se e de sofrer. CM 547

Quando o inverno chegou novamente, e o cavalo pôde finalmente descansar, compreendeu que tinha sido fantasioso tentar fugir do momento presente e refugiar-se na utopia do futuro. Esta não é a melhor forma de encarar a realidade da vida e do trabalho. “ Pe q u e n a s f á b u l a s ” - A u t o r desconhecido Sempre encontraremos motivos para nos sentirmos descontentes,se quisermos.Mas Deus na Sua infinita bondade nos concedeu a graça da vida, uma dádiva que deve ser desfrutada com sabedoria momento a momento. Cada etapa é única e devemos ser agradecidos sempre.

Colaboração de Lázara e Edison Eq. N. S. Aparecida Goiânia-GO Prov. Centro-Oeste

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PARTILHA E PCE

Dever de Sentar-se: nossa vivência

São 27 anos de casados e, como equipistas, o dever de sentar-se é um desafio revelador e instigante. Desafio por ser um esforço mútuo, revelador por iluminar o “ser” e “estar” do outro e, assim, instigante. Em nossos primeiros dever de sentar-se, sentimos medo. Recém-casados, início da vida profissional em uma nova cidade. Eram mistos de sentimentos que careciam ser digeridos a dois. O dever de sentar-se foi interrompido pelo peso das críticas mútuas. Erramos em algum ponto... Percebemos que o diálogo proposto por Pe. Caffarel deveria ser a três. Falhamos na escuta de Deus. Este artigo nos fez revisitar nosso casamento: as melhores decisões aconteceram durante um dever de sentar-se, e os piores desentendimentos ocorreram na ausência deste PCE.

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Tivemos importantes deveres de sentar-se durante os retiros. Momentos em que fomos tocados por Deus, através do carinho do outro, olhados por Deus, através da lágrima verdadeira do outro, sentimos a presença de Deus pelo cheiro tão familiar do outro, e o amor de Deus nos envolveu pelo abraço do outro. Colocamos ali nossas dúvidas sobre a educação dos filhos, decisões profissionais, o agir... É incrível como o Espírito Santo traz as palavras certas ou o caminho a seguir numa encruzilhada. Certa vez, um de nós estava com atitudes superprotetoras e o outro com pulso mais firme em relação aos filhos; atitudes opostas gerando conflitos. Enquanto rezávamos, introduzindo o dever de sentar-se, observamos uma poda no jardim da casa de retiros. Uma espécie específica de árvore que ao ser cortada liberava a seiva cor de sangue. Ficamos ali, observando por um momento, e compreendemos: a poda é necessária, fortalece, dá viço e traz luz para pontos sombrios... Mas deve ser feita de forma habilidosa e equilibrada. Ainda hoje desafia-nos parar, rezar, contemplar, ouvir, respeitar... para reavaliar e transformar. Desenvolvemos assim um novo olhar: um olhar a partir do projeto de Deus para a nossa felicidade através do dever de sentar-se. Gisele Maria e José Fabri Júnior Eq. N. S. Rainha da Paz Setor Juiz de Fora F Região Minas I Prov. Leste II CM 547


PARTILHA E PCE

PCE: Regra de Vida A Regra de Vida tem sido de grande importância em nossas vidas, em especial na minha (Ednei). Nós sempre falamos que “os PCEs são ferramentas importantíssimas que Deus colocou em nossas vidas, através das ENS, para nos ajudar em nossa conversão diária. Temos consciência que a caminhada é longa, mas estamos sempre em busca da santidade em casal. A Regra de Vida tem sido essencial em minha conversão. A minha vivência mais profunda com a Regra de Vida se iniciou em uma reunião da nossa equipe de base, N.S. Mãe Rainha, onde o CRE sugeriu a cada casal fazer um breve Dever de Sentar-se, e em seguida definir uma Regra de Vida, e que a escrevêssemos e deixássemos em um local que sempre pudéssemos ver. Foi onde tudo começou! Eu, Ednei, escrevi em um papel que eu gostaria de demonstrar mais, através de gestos, o carinho que eu sinto pelos meus pais e pelas minhas filhas. Então, fotografei este papel, e coloquei a foto como protetor de tela de desbloqueio do meu celular. Pois dessa forma, sempre que desbloqueasse meu celular, iria ver a minha Regra de Vida. A partir daí a mudança começou, para glória de Deus. Hoje eu já consigo demonstrar, através de gestos, o carinho que sinto pelos meus pais e pelas minhas filhas. Hoje consigo dar um beijo em CM 547

meus pais, dizer “eu te amo” para minhas filhas. Para glória de Deus a conversão vem acontecendo aos poucos. Não é da noite para o dia que a mudança acontece! E foi impressionante,que quando eu comecei a conseguir demonstrar meu carinho, através dos gestos, os meus pais e minhas filhas também começaram a fazer o mesmo comigo. Lindo ver como o agir de Deus expande em todos a nossa volta. Então, meus irmãos, eu os aconselho a fazer o mesmo. Não deixe para amanhã, pois pode ser tarde! Utilizem estas lindas ferramentas que Deus concedeu a todos nós, os PCEs, e deixe o agir de Deus realizar maravilhas em nossas vidas. Fran e Ednei CRS Vale do Aço B Região Minas II Prov. Leste II

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PARTILHA E PCE

Dever de Sentar-se Como casal devemos encontrar a cada mês um tempo para o diálogo conjugal na presença do Senhor: o Dever de Sentar-se. Um tempo favorável, para sugerir, questionar, elogiar, perdoar, falar e escutar. Querido Casal Equipista, para que possamos construir a nossa vida conjugal sobre a rocha, vejamos o que diz o Evangelho de Mt 7, 24-27: “Todo aquele que escuta estas minhas palavras, e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.Porém,todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põem em prática,sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.” Muitos casais ao longo do tempo veem sua vida conjugal desmoronar e perguntam o porquê? Atribuímos a uma falta de diálogo conjugal, que é uma necessidade, é a essência para uma harmoniosa vida a dois. Sabemos que o termo dever gera exigência, a necessidade de recorrer a vontade de ser fiel, perseverante e não desistir. Esforcem-se em praticá-lo, busquem a oração e saibam que a presença do Senhor neste momento irá com certeza os levar a um ponto de equilíbrio e se tornar um momento prazeroso na vida do casal. Podemos afirmar que não há uma fórmula pronta para se vivenciar este PCE, cada casal busque a criatividade, o importante é realizá-lo mensalmente, com a finalidade de aprofundar o seu amor com Deus e ao seu amor

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mútuo. Mas podemos colocar como sugestão alguns pontos: preparar o ambiente é sempre muito bom, que seja um lugar calmo e isolado, criar um clima favorável, ser sincero e amoroso, iniciar com a oração e que cada um faça uma oração pessoal para que o outro escute e que seja um momento de louvor e agradecimento a Deus por proporcionar este momento ímpar na vida do casal. Escutem um ao outro sem interrupções, reconheçam com humildade as falhas e façam um propósito de mudança, sendo um momento ideal para se colocar em prática uma Regra de Vida. Rezem juntos no final o ­Magnificat, para agradecer a Deus as Graças e as Maravilhas deste momento ímpar na vida do Casal Equipista. “Cristo “habita” no vosso casamento e espera que lhe abrais os vossos corações, para vos apoiar com a força do seu amor, como aos discípulos no barco. O nosso amor humano é frágil, precisa da força do amor fiel de Jesus. Com Ele, podeis verdadeiramente construir “a casa sobre a rocha” (Papa Francisco, Carta aos Esposos por ocasião do “Familia A ­ moris Laetitia”.

Oração Abri o nosso coração, ó Mãe de Deus, para que possamos marido e mulher nos colocarmos diante do Vosso Filho Jesus, para juntos reconhecermos as nossas fragilidades e que possamos permanecer fiéis a sua Palavra e ao seu Amor. Amém! Lucicleide e Ansérgio CRR Sergipe Prov. Nordeste II CM 547


PARTILHA E PCE

Regra de Vida Nas Equipes de Nossa Senhora encontramos nos PCEs uma grande ajuda para nosso crescimento espiritual, individual e em casal. Durante esse ano, o Movimento nos convida a melhor vivenciar a Regra de Vida. Pe. Caffarel afirma, em um de seus escritos, que: “A mística das equipes, para ser viva e duradoura, exige uma regra. Mística e regra, como a alma e o corpo, não se podem dispensar uma à outra: a mística deve ser a alma da regra; a regra, o suporte e a salvaguarda da mística. A regra deve ser suficientemente leve para não entravar a personalidade e a missão dos esposos, suficientemente dura para os defender da monotonia e da indiferença”. (Carta das ENS, 1947) O Movimento é formado por pessoas, que trazem suas particularidades, carências, imperfeições, limitações, que sempre é preciso melhorar, corrigir, crescer e aprofundar a fé. Partindo das orientações que o Movimento nos oferece, podemos, antes de escolher uma Regra de Vida, nos questionar: O que precisa melhorar em nós? O que precisa permanecer em nós que agrada a Deus? Quando paramos para fazer uma reflexão, já nos chegam aí alguns pontos que podem ser escolhidos como Regra de Vida. Um silenciar para escutar mais, aumentar nosso tempo de oração, compreender nossas limitações e aceitar CM 547

as correções que nos ajudam em direção a Deus, são, entre outras, algumas atitudes que podem se transformar em Regra de Vida. Esses 24 anos de casamento com igual tempo no Movimento, nos fizeram amadurecer na espiritualidade conjugal. Pois tivemos a necessidade de nos comprometermos um com o outro, para uma melhor vivência matrimonial e familiar, onde através da Regra de Vida fazemos um caminho de renúncia e obediência aos preceitos da nossa vida conjugal. Durante todo esse tempo, depois de várias regras individuais, sentimos a necessidade de vivenciar, também, uma Regra de Vida a dois. Foi realizando um Retiro anual que firmamos o compromisso de adotar uma Regra de Vida em casal, que nos tem ajudado muito em nossa caminhada na equipe de base e em cada período de missão que assumimos no Movimento. Ao longo do caminho, vamos percebendo a necessidade de acrescentar ou modificar a Regra de Vida, sempre com um olhar atento, de acordo com novas situações e fases de nossas vidas. Que a Regra de Vida nos ajude ao encontro com Deus, respondendo com esforço e humildade à Sua vontade amorosa. Maria e Beto CRR Pernambuco II Prov. Nordeste II

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FORMAÇÃO

Laudato Sí: clamando por uma qualidade da vida social Os documentos da igreja devem ser tratados pelos católicos como ferramentas pedagógicas importantes para a nossa vida espiritual e social. Cada equipista deve entender que estudar a doutrina da Igreja é ampliar a visão de mundo a partir dos paradigmas da Igreja, a partir de uma reflexão que considera fé, tradição e as demandas do tempo presente. Por isso, ao nos debruçarmos sobre a Laudato Sí, compreendemos a inquietação do Papa para que tenhamos o coração aberto para pensarmos o mundo – e o ecossistema criado por Deus – a partir de paradigmas que recuperem a dignidade humana, valorizem a ação do homem sobre a história e resgatem o bem-estar coletivo. No capítulo 3 da encíclica, a busca pela raiz humana sobre a crise ecológica é fundamental para pensarmos sobre a qualidade de vida que a sociedade contemporânea projeta para si e para o futuro.A base tecnológica que auxilia no crescimento humano não pode se contrapor à existência do ecossistema (a natureza como um todo) e seu direito de coexistir com o gênero humano. Os parágrafos 103 ao 105 trazem essa preocupação: o não cuidado da casa comum e das necessidades do próprio planeta e o que foi criado por Deus é a destruição da própria raça humana e que sofre as consequências das suas ações sobre a natureza de forma desenfreada e sem levar em consideração as gerações futuras. Nos parágrafos 110 ao 114, o documento nos mostra os limites do uso da tecnologia e a dificuldade de se pensar esse progresso tecnológico a partir de um olhar de conjunto. A justiça social

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também se apresenta nas formas de acesso equitativo a todos os grupos sociais e não somente àqueles que detêm a economia vigente e aos espaços políticos privilegiados. Pensar nos mais frágeis das relações sociais, políticas e econômicas faz parte das demandas contemporâneas que nós, cristãos católicos e equipistas, estamos integrados. E dar respostas coerentes a esse processo também é a nossa missão e vocação como batizados. Como nos recorda o n. 111, pensar numa cultura ecológica não deve ser algo de ações pontuais, mas de mudanças radicais de postura em relação aos hábitos culturalmente enraizados e que não promovem a vida, mas sim a destruição do ecossistema. A leitura desse capítulo, até os parágrafos finais, deve nos conduzir a uma mentalidade de compromisso com a mudança de atitude e de pensamentos que nos proporcione uma qualidade de vida pensada, desde a ampliação do conceito de “social” que trazemos enraizados como nos pequenos grupos sociais que vivemos. O documento nos convida a termos o olhar misericordioso de Deus que não vê a pequena realidade do homem, mas tem a certeza da grandeza da sua ação no mundo, E nós, como seus filhos, somos chamados a resplandecer através de nossas ações, a glória do ressuscitado, para toda a humanidade em relação com a criação divina. Frei Arthur Vianna Ferreira SCE Prov. Leste I CM 547


NOTÍCIAS

BODAS de PRATA

29 abril

2022

25 maio

2022

Oneci e Amarildo Eq. N.S. do Socorro - Salinópolis – PA

Darlene e Cabeça

Eq. N.S. Desatadora dos Nós - S. Miguel do Guamá – PA

14

junho

25 maio

2022

Flávia e Carlos

Eq. N.S. dos Navegantes - Salinópolis – PA

25 maio

2022

2022

Joana e Nazareno Eq. N.S. de Nazaré - Abaetetuba – PA

29 junho

2022

Solange e waldemar

Eq. N.S. da Rosa Mística - Capanema – PA

5

abril

2022 Márcia e Rocky

Cris e Valter

Eq. N.S. do Socorro - Salinópolis – PA

Eq. N.S. do Rosário - Bauru - SP

CM 547

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NOTÍCIAS

BODAS de OURO

15 abril

29 abril

2022

2022

Dalila e Jamesson

Vera Regina e José

Eq. N.S. das Dores - Belém - PA

6 maio

Eq. N.S. da Amizade e do Santíssimo Sacramento - Rio de Janeiro - RJ

20 maio

2022

2022

Geni e Flávio

Eq. N.S. da Divina Providência - Capão da Canoa - RS

4 dezembro

Juçara e Henrique

Eq. N.S. da Amizade e do Santíssimo Sacramento - Rio de Janeiro- RJ

31 maio

2021

2022

Tereza e Zé Lima

Acássia e Juraci

Eq. N.S. Rosa Mística - São Gonçalo - RJ

Eq. N.S. da Glória - Itabaiana -SE

BODAS de DIAMANTE

4

janeiro 2022 34

Nelma e Raul Ribeiro Eq. N.S. do Perpétuo Socorro Aparecida – SP

CM 547


ANIVERSÁRIO DE EQUIPE - JUBILEU DE PRATA

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Eq. N.S. dos Pobres

maio 2022

José Bonifácio - SP

1

Eq. N.S. da Assunção

fevereiro 2022

Pindamonhangaba – SP

VOLTA AO PAI Província Nordeste II José Brito da Maria Brito

Rita da Gerson

02.04.2022 N.S. da Paz Belo Jardim - PE

10.05.2022 N.S. do Carmo Jaboatão - PE

Província Norte Antônio da Vitória

31.03.2022 N.S. do Amor Manaus – AM

Orlando da Graça

Pe. Manuel Soares

24.03.2022 N.S. das Graças Manaus - AM

05.04.2022 N.S. da Imaculada Conceição Belém – PA

CM 547

Alice do Eládio

12.03.2022 N.S. do Rasário Manaus - AM Célia da Mário

28.03.2022 N.S. da Confiança Belém - PA

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MEDITANDO EM EQUIPE

Fazer tudo por Cristo, com Cristo e em Cristo A Palavra de Deus - “Em tudo vos mostrei que, trabalhan- Jesus, que disse: Há mais felicidade em do desse modo, se deve ajudar aos fra- dar do que em receber.” At 20,35 cos, recordando as Palavras do Senhor

Reflexão - O santo temor de Deus leva-nos ao entendimento de que tudo, absolutamente tudo, pertence a Ele – Ele é o Senhor de tudo. Tudo nos foi dado para cuidar e administrar. O homem não é Senhor, é servo do Altíssimo quando cuida das coisas criadas. Nunca se deve esquecer da destinação universal dos bens, isto é, as coisas estão à disposição de todas as pessoas, não apenas de uma parte delas. Algo a ser superado é o egoísmo, o reter tudo para si e esquecer do outro. - A atuação do homem na criação deve ser criativa, pois Deus lhe deu poder sobre o que foi criado. Hoje se vê, por exemplo, todo o desenvolvimento tecnológico, realidade muito positiva. Porém, o ser humano deve ser o primeiro a ser beneficiado com tal tecnologia, nunca a mesma deve ser usada contra ele, mas visando sempre seu desenvolvimento e

crescimento, inclusive espiritual. Todo o poder criativo do homem deve respeitar a dignidade da pessoa humana e favorecer seu encontro com Deus. - Uma voz profética nos dias atuais sobre esse tema tem sido o Papa Francisco. Constantemente ele tem falado sobre nossas responsabilidades sociais, preservação da vida humana e da vida do planeta, sobre a caridade e o cuidado pelo outro. Diante do que a Igreja tem nos ensinado, nas vozes do Papa e do Movimento, temos assumido nossas responsabilidades e promovido o bem comum? Ainda nos vemos presos a alguma forma de apego e egoísmo? Por fim, com a presença cada vez mais forte da tecnologia em nosso meio, temos feito uso sadio da mesma? A tecnologia e o poder que nos foi dado tem nos aproximado ou afastado de Deus e do próximo?

Oração espontânea - Façamos uma oração de louvor a Deus por todos os bens criados, pela vida humana e por todas as iniciativas de solidariedade que já vivenciamos. Escolhamos uma ação e a realizemos visando cuidar

do Bem Comum. Use sua criatividade, até mesmo faça uso da tecnologia, e realize uma ação solidária, ainda que seja simples, procurando cuidar daquilo que é comum, que é de todos.

Oração Litúrgica Oração a São José Glorioso São José, modelo de todos os que se dedicam ao trabalho, obtende-me a graça de trabalhar com espírito de penitência para expiação de meus numerosos pecados; de trabalhar com consciência, pondo o culto do dever acima de minhas inclinações; se trabalhar com recolhimento e alegria, olhando como uma honra empregar

e desenvolver pelo trabalho os dons recebidos de Deus; de trabalhar com ordem, paz, moderação e paciência, sem nunca recuar perante o cansaço e as dificuldades. Amém! Pe. Franciel Lopes SCE Carta Mensal


Somos a obra predileta de Deus e sua melhor expressão de amor. Cada beijo, cada abraço dado é o melhor presente e a mais tenra carícia que Deus faz aos seres humanos. Jesus, que elevou a mulher à mesma categoria social e pessoal que o homem dignificando as relações entre o casal,de forma que suas escolhas no caminho da sexualidade pudessem ser melhor conhecidas, desejadas e desfrutadas. Espiritualidade e Sexualidade Conjugal é um tema com o propósito de oferecer ferramentas para ajudar os casais em direção à santidade. Foi organizado e estruturado para ser estudado por todos os casais nas diferentes faixas de vida conjugal, individualmente ou em grupo, como tema principal da equipe, especialmente àquelas mais jovens, ou como tema paralelo para equipes de casais mais veteranos. Procure conhecer esta belíssima obra.Você pode adquiri-la no Secretariado Nacional (www.ens.org.br) na seção Livraria.

Av. Paulista, 352 • cj. 36 • 01310-905 • São Paulo-SP Fones: (11) 3256.1212 • 3257.3599 secretariado@ens.org.br • cartamensal@ens.org.br • www.ens.org.br


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