NOTAS
UM GIRO POR UM MUNDO MELHOR Pai e filha às gargalhadas na guerra durante os bombardeios
Adolescente brasileira dá seu nome a asteroide após ganhar prêmio internacional
© TWITTER/@ALGANMEHMETT
Na guerra da Síria, um pai resolveu criar uma brincadeira incomum e aparentemente estranha, se não fosse com um fim pedagógico necessário. Abdullah Al-Mohammad incentivou a família e, principalmente, a filha pequena, Salwa (4), para que todos começassem a dar risada assim que ouvissem o estrondo de bombardeios ou a passagem de caças militares. Em vídeo no Twitter (https://bit.ly/3dFsWZg), postado em fevereiro, pai e filha aparecem às gargalhadas quando ouvem explosões próximas. O vídeo rodou o mundo e o pai já foi até entrevistado por grandes veículos de comunicação. Abdullah contou que ele e a esposa criaram a brincadeira para evitar que a filha desenvolva traumas e estresse pós-traumático, muito comuns em vítimas de conflitos armados.
Abdullah e Salwa: brincadeira educativa
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Juliana Estradioto: “quero ser uma voz para alunos brasileiros”
A jovem cientista Juliana Estradioto (19), aluna de escola pública de Osório (RS), entrou para a história da Nasa e da astronomia de um modo inusitado. Em experimento, a adolescente criou um plástico a partir do aproveitamento de resíduos do processamento da macadâmia, que seriam descartados. O material orgânico se transforma em uma membrana, que pode substituir qualquer tipo de material sintético. Em 2019, a cientista gaúcha participou da Intel Isef (EUA), uma das maiores feiras científicas do mundo para alunos secundaristas, e venceu a premiação na categoria de ciências materiais. Ela já havia sido premiada por outras descobertas excepcionais, mas nunca havia chegado tão longe: prin-
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