POESIA
PIERRE ADERNE LISBOA, LISBOA Eu fico andando nas ruas em qualquer lugar Lisboa, Lisboa, pouso tranquilo pro amor chegar. O Tejo feito veia, Jorra sangue do coração. As luzes de Alfama me tiram os pés do chão. O fogo do fado, incêndio pros meus ouvidos A luz nos telhados recupera sonhos perdidos. Pendurei minhas asas. Fechei o aeroporto. Minh´alma sente falta do teu corpo. Ancorei o meu navio na Ribeira do teu porto. Ressuscitei o mar que estava morto. Lisboa, Lisboa, Lisboa De noite na rua, Meus olhos procuram São Jorge na lua.
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