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THIAGO DE MELLO A POESIA VIROU SAUDADE O poeta Amazonense, Thiago de Mello, nos dei xou e m 14 de ja neiro de 2022, um ícone d a p o e si a a m a z o n e n s e , grande nome da literatura brasileira. Thiago tem obras tradu-
zidas para mais de trinta id io m a s . Foi p r e s o d u rante a dit adu ra milit ar (1964-1985), exilou-se no Chile, onde encontrou em Pablo Ner uda um amigo e c ol a b o r a d o r. No e x ílio, morou na Argentina,
"Faz escuro mas eu canto, porque a manhã vai chegar. Vem ver comigo, companheiro, a cor do mundo mudar. Vale a pena não dormir para esperar a cor do mundo mudar. Já é madrugada,
Ch ile, Por t ugal, Fr a nça e Alemanha. Com o f im do regime militar, voltou à sua cidade natal, Barreirinha, onde viveu até hoje, nos deixando aos 95 anos de muitas histórias e lutas.
vem o sol, quero alegria, que é para esquecer o que eu sofria. Quem sofre fica acordado defendendo o coração. Vamos juntos, multidão, trabalhar pela alegria, amanhã é um novo dia".
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