CRÔNICA
SÔNIA PILLON SONHO NO FEMUSC Me apressei para chegar bem mais cedo na Sociedade Cult ura A r t í s t ic a . A m ov i m e n t ação de professores e alu nos de música de vá r ia s p a r t e s do mu ndo se intensif icava pelos corredores. Alguns est udantes ensaiavam ali mesmo, dist ribuídos entre os acessos d o s a nd a r e s. E , a c a d a a nd a r, u m som d ife rente tomava cont a do ambiente, antecipando o e s p e t á c u lo g r a nd io s o q u e e s t ava p or a c o nt e c e r, hor a s d e p oi s. Muitos subiam apressados as rampas que c o nd u z i a m a o Pe q u e no Te a t r o e a o G r a n d e Te a t r o. O u t r o s , m e n o s a foit o s , c a r r eg av a m o s inst r umentos nas cost a s e p r e s t ava m a at e n ç ã o a t u do o q ue s e p a s sava à volt a , como se q u i s e s s e m g r av a r c a d a i n s t a nt e v iv id o e m u m espaço precioso da me mór ia . O s m a i s t í m id o s , p r efe r i a m e n s a i a r
n a s s a la s d i s p on ívei s. O va i e ve m d e p e s s oa s n a s e c r e t a r ia e n a s a l a de imprensa é incess a n t e. O s t a f f s e m a n t é m e m a le r t a m á x i mo. E s p e cia l me nt e hoje, no d ia d a a b e r t u r a d e m a i s u m Fe s t iv a l d e Mú s i ca de Santa Catarina, t u do a o r e dor fe r v i l h a . To d o s s ã o u n â n i m e s d e q u e n a d a , a b s olut a mente nada, pode dar e r r a do. Fu i leva d a pelo f lu xo e nq u a nt o s u bia a s r a m -
• 70 •
pas, obser vando cada d e t a l he, c om u m a c e r t a nostalgia. Lembrei de edições anter iores do Fe mu s c, q u a n d o e nt r e vistava par ticipantes, o r g a n i z a d o r e s e p ú bl i co. Mesmo para u ma jor n a l i s t a ve t e r a n a , e r a i mp o s sível n ã o me d eix a r c ont a g ia r p el a m a g ia do Fe st iva l q ue t r a z à t on a t a nt o s t a le nt o s a c a d a e d iç ã o. Fi n al me nt e alca nço o G r a nd e Te at r o. A s p ortas estão ent reaber tas