BUSINESS INDUSTRIES SOLUTIONS TECHNOLOGY
ANO 3 N O 09 JAN/FEV/MAR/ABR 2019
NOVA ERA
Adicionar tecnologia aos fluxos de trabalho aumenta eficiência e diminui gastos
O preço de um
ciberataque Vazamentos de dados podem trazer prejuízos milionários às empresas. Veja como a Ingram Micro e seus parceiros se prepararam para ajudar as organizações com segurança digital
MODERN WORKPLACES
Locais de trabalho criados pensando nos jovens e no equilíbrio do dia a dia são cada vez mais frequentes
OMNICHANNEL
Modelo de integração entre comunicação online e offline visa melhorar a experiência dos clientes
ARTE E TECNOLOGIA
Com planos para o Brasil, Wacom quer deixar o ramo de criatividade digital cada vez mais acessível
PROGRAMA
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Sua revenda lucra mais vendendo soluções Participando do Programa ISV ON, sua revenda agrega valor às ofertas de Cloud e entrega soluções que atendem diferentes demandas de mercado e negócios.
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Para saber mais sobre o programa e como sua revenda pode participar, envie um e-mail para isv@ingrammicro.com.
ISV ON, BUSINESS PARTNER PROGRAM.
editorial
Segurança é a bola da vez ANO 3 • N O 09
EXPEDIENTE CONSELHO EDITORIAL Marcelo Marino, Marcio Oliveira e Welington Sousa PRODUÇÃO Agência Entre Aspas www.agenciaentreaspas.com.br EDIÇÃO DE ARTE Alexandre Dias (Nani) EDIÇÃO DE TEXTO Paulo Basso Jr. e Sérgio Vinícius REPORTAGEM Bianca Bellucci, Leo Alves, Luchelle Furtado, Marcella Blass e Maria Beatriz Vaccari REVISÃO Jaciara Carneiro CONTATOS (11) 2078-4200 marketing.brasil@ingrammicro.com www.ingrammicro.com.br A revista IM MAGAZINE é uma publicação da Ingram Micro Brasil, maior distribuidor mundial de tecnologia e líder global da cadeia de suprimentos de TI. Além dos serviços de distribuição de soluções e produtos, oferece apoio para o desenvolvimento de seu ecossistema, com benefícios exclusivos, recursos de logística e de mobilidade, suporte profissional técnico e soluções financeiras, atuando como um elo vital na cadeia de valor de tecnologia. No Brasil desde 1997, a Ingram Micro dispõe de produtos e soluções de mais de 80 fabricantes, além de ampliação do portfólio em diversas verticais do mercado e soluções de big data e advanced analytics, security cloud, customer experience, IoT, infraestrutura convergente e mobilidade, para pronta-entrega e importação exclusiva.
sta edição da IM Magazine tem como reportagem de capa um assunto bastante caro – tanto no sentido de importância, quanto de custo elevado – para as organizações. Os ciberataques, cada vez mais frequentes, podem colocar toda uma estratégia abaixo ou, pelo menos, dar uma bela dor de cabeça monetária para empresas, gestores e profissionais de TI. Por isso, mais do que considerar investir em segurança digital (algo que vários de nossos parceiros oferecem), é necessário Luis Lourenço VP & Brazil Chief Executive pensá-la como algo estratégico. Na reportagem, é abordada uma série de fatores que elevam os riscos de segurança das companhias. Assim como o funcionamento do mercado, os gastos para arcar com vazamentos e o que isso pode causar em termos de confiança, visibilidade e reputação da marca. Outra reportagem que se destaca nas próximas páginas é a de estratégia Omnichannel, a nova aposta do mercado de varejo. Em resumo, trata-se da integração entre online e offline para melhorar a experiência de clientes e aumentar vendas. Ao lado dela, gostaria de chamar atenção para a matéria a respeito de smart cities – a tendência das cidades inteligentes que começam a despontar ao redor do mundo. Ainda nesta edição da IM Magazine, abordamos diversos outros assuntos que devem agradar a todos os interessados em notícias de mercado e tecnologia. Entre eles, as vantagens de assinar um serviço de cloud no Brasil através da plataforma de Marketplace da Ingram Micro Brasil, um bate-papo com a Wacom (que explica a fusão entre arte e tecnologia), e a importância de adotar processos digitais e modern workplaces nas empresas. Por fim, todas as conquistas – prêmios, eventos e novidades – da Ingram Micro Brasil e dos parceiros nos últimos meses aparecem na já conhecida seção 1Minuto. Esperamos que gostem do resultado.
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Boa leitura!
As informações contidas nas páginas de publicidade são de inteira responsabilidade dos anunciantes.
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sumário
capa O preço de um ciberataque. Descubra como vazamentos de dados podem levar muitos prejuízos a empresas e conheça algumas soluções de proteção.
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1 minuto
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As novidades e conquistas da Ingram Micro em 2019.
Impostos cloud
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Saiba como funciona a cobrança de tributos na nuvem.
omnichannel
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Conheça a tendência que une varejo online e offline.
neuromarketing
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Welington Sousa fala sobre esse conceito de marketing.
processos digitais
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Como usar tecnologia para otimizar fluxos de trabalho.
wacom
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Jose Torres explica como a companhia visa crescer unindo arte e tecnologia.
smart cities
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Tendência ao redor do mundo visa automatizar processos e soluções em cidades.
modern workplaces
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Entenda como funcionam espaços de trabalho que reúnem produtividade e descontração.
Atreva-se
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IM Engage 2019 PRIMEIRO EVENTO ITINERANTE DESTE ANO, QUE FOI REALIZADO EM MINAS GERAIS, TEVE AUMENTO DE 90% DO PÚBLICO EM COMPARAÇÃO AO ANO PASSADO 6
IM Engage iniciou a edição 2019 em Belo Horizonte (MG), no fim de março. A proposta inovadora da Ingram Micro Brasil teve o segundo encontro no Rio de Janeiro (RJ) e passará por mais oito cidades ao longo do ano. São Paulo (SP), Florianópolis (SC), Recife (PE), Salvador (BA), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Ribeirão Preto (SP) e Curitiba (PR) são os próximos destinos. Dentre as principais mudanças em relação à edição de 2018 estão o espaço de exposição, o relacionamento entre os patrocinadores e o público, e as palestras, que estão especificamente direcionadas para produto, marketing e vendas. O primeiro evento teve um aumento positivo de 90% de audiência em comparação com o ano passado. “Temos como o principal objetivo, este ano, levar mais inovação e conteúdo qualificado, e aproximar os lançamentos
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novas parcerias DOCUSIGN, SONY E TMAXSOFT PASSAM A INTEGRAR O PORTFÓLIO DE PRODUTOS
Engage 2019 passará por mais oito cidades brasileiras
de mercados e tecnologias, às capitais fora de São Paulo”, aponta Welington Sousa, Gerente de Marketing e Comunicação da Ingram Micro Brasil. Ele acredita que essas medidas vão ajudar não somente na parte técnica dos produtos, como também a transmitir mais conhecimento sobre transformação digital.
COM FOCO EM INOVAÇÃO, AS PALESTRAS AO PÚBLICO ESTE ANO ESTÃO MAIS DIRECIONADAS PARA PRODUTO, MARKETING E VENDAS
Em sua busca para oferecer soluções inovadoras ao mercado de TI, a Ingram Micro Brasil trouxe a DocuSign, a Sony e a TmaxSoft para seu portfólio. Graças à parceria com a DocuSign, pioneira em assinatura eletrônica, a Ingram Micro Brasil agora oferece a solução número um do mundo para levar empresas rumo à transformação digital. Isso porque a plataforma conecta a tecnologia de assinatura eletrônica a todos os outros aspectos e processos de um contrato, como preparação, assinatura, aprovação e gerenciamento. “Substituir processos realizados manualmente por fluxos de trabalho automatizados garante maior controle, agilidade e eficiência. A assinatura eletrônica, tanto web quanto mobile, é fundamental para esse processo de digitalização e para eliminar um dos pontos de estrangulamento em muitos negócios”, afirma Flávio Moraes Jr., Diretor de Cloud e Soluções Digitais da Ingram Micro Brasil. Outra das novas parcerias firmadas é com toda a família PlayStation. A indústria de games eletrônicos é uma das mais promissoras. “O Brasil é o principal mercado de jogos digitais na América Latina e o quarto no mundo, com 3,4 milhões de jogadores e movimento de US$ 1,5 bilhão. Com nossa experiência em distribuição e esses novos produtos, temos certeza de que iremos contribuir para um movimento ainda melhor”, comenta Sandra Fantoni, Marketing/C&C Product Director da Ingram Micro. A multinacional coreana especialista em provimento de software para infraestrutura, TmaxSoft, é outra nova marca a integrar o portfólio. O acordo inclui a distribuição de toda a linha corporativa da empresa no País, que engloba soluções de gerenciamento de banco de dados e big data, servidor de aplicações web e muito mais. “Nossos produtos necessitam de parceiros especializados que compreendam o modelo de venda e entrega, e que consigam executar com sucesso um processo de pré e pós-venda”, diz Alexandre Torres, CEO da TmaxSoft no Brasil. A Ingram vai atuar com a TmaxSoft em todos os mercados, incluindo os setores de telecomunicações, finanças, manufatura e público. 7
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Ingram Micro Brasil renova Solution Center CENTRO, EM SÃO PAULO, AUXILIARÁ NO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS SOLUÇÕES DE TECNOLOGIA A Ingram Micro Brasil atualizou seu Solution Center em São Paulo para fomentar a inovação e criar soluções para a Indústria 4.0. O laboratório está equipado com avançada tecnologia e servirá de incubadora para clientes e parceiros no desenvolvimento de novas soluções de TI. “O novo Solution Center passa a ser um ecossistema para clientes, como fornecedores independentes de softwares (ISVs), integradores de sistemas (SIs), provedores de serviços gerenciados (MSPs), revendedores de valor agregado (VARs), e fabricantes que buscam oportunidades de vendas que vão além das soluções tradicionais”, diz Roberto Gero, diretor de
Advanced Solutions da Ingram Micro Brasil. Ainda segundo o diretor, o novo Solution Center também tem programas para desenvolvimento de parceiros de negócios com foco na Indústria 4.0 e tecnologias disruptivas.
Azure Accelerate Program O PROGRAMA EXCLUSIVO PARA PARCEIROS EXPLORAREM O POTENCIAL DO CLOUD COMPUTING O programa Azure Accelerate é resultado de uma parceria global entre Ingram Micro e Microsoft. Ele foi criado para oferecer serviços, promoções e ofertas para parceiros em todas as etapas de desenvolvimento do Azure. O programa classifica os parceiros em três níveis de maturidade: Fundamentals, Developer e Elite. A Ingram Micro garante acesso a benefícios e serviços detalhados para suportar a aceleração do crescimento do consumo em Azure. Com isso, a Ingram Micro e a Microsoft oferecem não só todo o suporte mas também o caminho de como chegar até esse patamar elevado, com apoio de profissionais com diversas certificações, implementação, avaliação de ambientes, estimativas de consumo, PoC e serviços profissionais para migrações. Pensando na evolução do programa, disponibilizamos acesso, suporte prático e diversos benefícios. Dentre eles, destacam-se geração de demanda para clientes, serviços de ciclo de vida e preços diferenciados. Desenvolvimento de competências e tratamento para parceiros de nível Elite completam as vantagens. O Azure é a única nuvem híbrida que permite aos clientes a migração de aplicativos, dados e infraestrutura de forma flexível e econômica. Os clientes aprenderão como milhares de organizações migraram para o Azure, em seu
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próprio ritmo e com alta confiabilidade, usando uma metodologia garantida, além de ferramentas poderosas e com conhecimento comprovado de parceiros. “Ao desenvolver sua prática do Azure com a Ingram Micro, é possível obter acesso a benefícios e serviços mais profundos”, revela Aislan Cunha, Business Development Manager da Ingram Micro. “Com isso, é possível suportar a aceleração do crescimento do consumo do Azure e o crescimento da base de clientes”, finaliza Cunha.
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novos prêmios A INGRAM MICRO BRASIL FOI PREMIADA E RECONHECIDA POR GRANDES NOMES COMO HPE, HP INC., HONEYWELL E IBM
Várias equipes da Ingram Micro comemoraram a conquista de prêmios na área de Distribuição. Os títulos foram reconhecidos por empresas de referência, como HPE, HP Inc., Honeywell e IBM
Ingram Micro conquistou mais prêmios importantes. A empresa teve reconhecimento duplo da HPE (Hewlett Packard Enterprise) como Maior Distribuidor 2018 e Maior Distribuidor de Valor 2018. A companhia também levou três prêmios da HP Inc., no evento HP Partner Summit 2018. Os títulos de Distribuidor Destaque Computing 2018, Distribuidor de Melhor Performance do HP Connect 2018 e
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Distribuidor Mais Indicado do HP Connect 2018 integram a lista das condecorações dadas à Ingram Micro. Fechando a lista do ano passado, a Ingram ficou com o prêmio de Distribuidor Destaque do Ano 2018 da Honeywell, durante o evento Performance Partner. Já este ano, a empresa começou bem e conquistou o prêmio de Melhor Distribuidor de Valor IBM, durante o IBM Think 2019.
Soluções Cisco no Ingram Micro Cloud Marketplace O Ingram Micro Cloud Marketplace acaba de incluir duas novas soluções da Cisco em seu portfólio. A partir de agora, a plataforma da Ingram Micro, que permite ao revendedor gerenciar e faturar serviços em cloud dos maiores fornecedores globais de TI, conta também com o software de conferência Cisco Webex e com o serviço de segurança Cisco Umbrella. O Cisco Webex é um software de videoconferência, feito em um dispositivo all-in-one com áudio de alta definição e câmera 4K, para fazer apresentações sem fio, desenhar no quadro digital, realizar chamadas e compartilhar anotações e
dados entre equipes de trabalho. Tudo isso com a segurança da criptografia. Já o Cisco Umbrella, segundo Alexandre Nakano, Diretor de Segurança e Network da Ingram Micro Brasil, é a primeira linha de defesa de segurança na nuvem contra ameaças na internet. “Trata-se de uma solução reconhecida, em que os clientes podem manter seus negócios seguros contra invasores.” Com as novas ofertas Cisco, o Ingram Micro Cloud Marketplace passa a oferecer 25 soluções de várias categorias, como backup, disaster recovery, aplicações empresariais, colaboração, educação, infraestrutura e outras.
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Ciberataques: qual é o tamanho do prejuízo? CONHEÇA OS PRINCIPAIS TIPOS DE AMEAÇAS DIGITAIS E DESCUBRA O IMPACTO DELAS NO BOLSO E NA REPUTAÇÃO DAS EMPRESAS s empresas que atuam no Brasil precisam redobrar o cuidado quando o assunto é segurança cibernética. Segundo a pesquisa “Cost of a Data Breach Study”, desenvolvida pela IBM, as companhias do País têm 43% de chances de sofrerem com ataques e violações de dados. O número é consideravelmente superior à média global, que fica em torno de 27%. Só no primeiro semestre de 2018, mais de 3,3 bilhões de dados foram violados, segundo o The Breach Level Index. É preciso considerar que os hackers estão usando ferramentas cada vez mais avançadas. Por isso, a previsão é a de que os números de roubos e sequestros de dados continuem altos ao longo dos próximos anos. “Nós temos a tendência de acreditar que empresas do mercado financeiro ou distribuidores de serviços financeiros são os mais atacados pelos cibercriminosos, pois lidam com dados como os de cartões de pagamento. Entretanto, as informações pessoais estão se tornando o principal alvo”, diz Alexandre Nakano, Diretor de Segurança da Ingram Micro.
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10
capa
11
capa “UM CIBERATAQUE PODE SER ESTIMADO EM CERCA DE US$ 148 POR REGISTRO DE INFORMAÇÃO EXTRAÍDO”
Alexandre Nakano, Diretor de Segurança da Ingram Micro
Alexandre Cezar, Consultor de Engenharia de Segurança da Juniper
Tipos de ciberataques É importante entender que existem diversos tipos de ciberataques, que são usados para diferentes propósitos. Os hackers recorrem a eles para espionar sistemas e ganhar vantagens pessoais, industriais e até governamentais. Atualmente, os crimes com softwares ransomware são bem populares. Com eles, os criminosos conseguem “sequestrar” dados que podem ser muito importantes para empresas. 12
“O hacker entra na máquina ou em um servidor e criptografa arquivos, para que seus donos não consigam abri-los. Depois, o criminoso pede resgate para devolver os dados e cobra em bitcoin, uma moeda não rastreável”, explica Marcos Tabajara, Country Manager da Sophos no Brasil. O profissional conta que esse tipo de ataque ficou mais popular ao longo dos últimos dois anos. “Os cibercriminosos que antes só atacavam grandes empresas, passaram a perceber que tinham oportunidades com companhias menores, como escritórios de contabilidade e até igrejas”, afirma. Também existem cibercriminosos que roubam informações, mas não pedem resgate. Normalmente, eles estão atrás de dados cadastrais e informações pessoais de usuários. No caso de um banco, por exemplo, o objetivo é acessar nome, CPF, endereço, informe de rendimento, saldo médio e até o número dos cartões de crédito dos clientes. Com base nessas informações, fica mais fácil atacar pessoas ou até se passar por elas. “Podemos também mencionar uma categoria de dados de segredos de alto nível, na qual se encontram informações confidenciais. Nesse caso, é provável que exista algum interesse específico pela informação. São dados governamentais, militares, de indústria ou mesmo credenciais corporativas que possam dar algum tipo de acesso específico”, conta Nakano. Segundo Arley Brogiato, Country Manager da SonicWall Brasil, é importante destacar que alguns tipos de ciberataques não se resumem ao roubo de informações de computadores e servidores. Em determinados casos, os hackers conseguem abrir microfones de dispositivos móveis e até ativar câmeras para planejar ataques direcionados. O preço de um ciberataque Empresas que sofrem com ataques cibernéticos são obrigadas a lidar com uma série de problemas. O primeiro deles é o custo, que tende a ser alto e, às vezes, pega a companhia de surpresa. “Existem estudos que indicam que o custo atual de um ciberataque pode ser estimado em cerca de US$ 148 por registro de informação extraído. Isso significa que, se tivermos um arquivo de cadastro de
Arley Brogiato, Country Manager da SonicWall Brasil
Fellipe Canale, Regional Manager Brazil & South Cone da RSA
clientes com apenas mil registros, o custo deste ataque seria de aproximadamente US$ 148 mil”, conta Alexandre Cezar, Consultor de Engenharia de Segurança da Juniper. “Não podemos deixar de mencionar a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, sancionada em 14 de agosto de 2018. Ela prevê um período de adaptação de 18 meses e, a partir dessa data, as empresas podem ser multadas pela fiscalização. Nesses casos, o valor pode chegar a dezenas de milhares de reais”, diz Nakano. Brogiato ressalta que um vazamento de dados poderá levar uma organização a pagar uma multa de 2% de seu faturamento total por dia, limitado a R$ 50 milhões. Entretanto, é preciso salientar que as multas não são as únicas despesas financeiras para companhias atacadas por hackers. Em 2016, a Yahoo divulgou que teve uma grande quantidade de dados vazada por hackers. A notícia ganhou os holofotes pouco antes de a empresa ser comprada pela Verizon e acabou reduzindo o preço de mercado da marca em US$ 350 milhões. Igor Valoto, Sales Engineer da Trend Micro, explica que algumas empresas que querem se proteger de despesas geradas por ataques virtuais contratam planos de cibersecurity. Eles funcionam como uma espécie de seguro, que cobre eventuais despesas e multas ligadas a vazamento de dados. Reputação em jogo Além dos prejuízos financeiros, os ataques cibernéticos podem prejudicar a imagem e a
reputação das companhias. “Estudos mostram que cerca de um terço dos clientes de empresas das áreas de consumo, finanças e saúde, que foram vítimas de um ciberataque, pararam de fazer negócios com essas marcas. Adicionalmente, o custo para se conseguir novos clientes aumentou”, explica o profissional da Juniper. Segundo as novas legislações de proteção de dados, todas as empresas que identificarem vazamentos de informações deverão informá-los aos órgãos competentes, como o Ministério Público. A expectativa é a de que as regras ajudem a conscientizar o mercado brasileiro a buscar mais recursos de proteção de dados. “Atualmente, temos diversas empresas digitais que se destacam no mercado, como Netflix, Spotify, Uber e Airbnb, nas quais dados são um dos maiores ativos para prestar os serviços”, comenta Nakano. “Elas precisam garantir que as informações estejam devidamente protegidas. Caso contrário, podem sofrer um grande impacto de confiança por parte dos usuários”, completa. Para Valoto, a melhor forma de lidar com a situação é adotando uma política de segurança mais transparente. “É preciso mostrar como a companhia está remediando o problema. Isso vai ajudá-la a reconquistar a confiança de clientes e usuários”, diz. Omitir vazamentos de dados é uma das piores saídas possíveis. Em 2016, a Uber, por exemplo, identificou que alguns registros de passageiros e motoristas tinham caído em mãos erradas. Em vez de relatar o incidente, a 13
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Marcos Tabajara, Country Manager da Sophos
risco para identificar quais são os dados e informações que ela precisa proteger. “Algumas perguntas simples, mas de difícil resposta, são: onde estes dados estão armazenados? Quem os acessa? Quais os tipos de permissões que estes usuários deveriam ter?”, ressalta Alexandre Cezar. “Depois disso, é necessário verificar quais camadas de proteção estão presentes, se elas são suficientes e se estão funcionando de maneira adequada. Monitoramento contínuo é chave”, diz o especialista, que também recomenda a criação de planos de testes (pentest, blue e red teams), de contingência e de respostas a incidentes.
Ingram Micro Security empresa preferiu contratar um criminoso para manter o vazamento em segredo. No fim das contas, a história veio à tona e a companhia de transporte compartilhado tomou uma multa de US$ 148 milhões, uma das maiores já aplicadas pela Justiça dos Estados Unidos. Como reforçar a segurança Fellipe Canale, Regional Manager Brazil & South Cone da RSA, conta que existem dois tipos de empresa: as que foram atacadas e sabem e as que foram atacadas e não sabem. Para o profissional, o maior problema é que boa parte das companhias não se prepara corretamente para mitigar esses riscos. Uma das estratégias para reforçar a segurança é imaginar que a empresa é um tripé, que precisa estar sempre em equilíbrio. “As pessoas estão no topo, já que a equipe deve ser bem treinada para ter cuidados com segurança. Anotar senhas na última página da agenda, por exemplo, não é nada recomendado. Também é preciso tomar outros cuidados, como não deixar papéis com informações importantes em salas de reunião”, afirma Tabajara. Uma das bases do tripé é formada por processos, que devem ser implementados para diminuir riscos limitar o horário e o local de login de alguns funcionários pode ser uma boa opção. Já o outro pilar está relacionado com a tecnologia, um dos fatores essenciais para aumentar a proteção de dados e barrar ataques cibernéticos. O primeiro passo para reforçar a segurança de uma empresa com tecnologia é fazer uma análise de 14
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Ingram Micro Brasil criou recentemente a divisão Ingram Micro Security, um time 100% focado em segurança digital que conta com uma estrutura completa de especialistas, gerentes de produtos, arquitetos de soluções e BDMs altamente capacitados e com amplo conhecimento técnico em cibersegurança para suportar e atender da melhor maneira as demandas de seus parceiros de negócio. ”Segurança deixou de ser uma preocupação única e exclusiva da área de tecnologia das empresas. Atualmente todos os departamentos de uma organização precisam saber como são protegidos os dados sensíveis, sejam informações diretamente relacionadas às estratégias do negócio, quanto aos seus clientes ou funcionários”, alerta Carla Santos, Head da área de produtos de soluções digitais da Ingram Micro Brasil. O portfólio de cyber security da Ingram Micro Brasil é extenso e está preparado para atender todas as demandas e segmentos de negócios que precisam de soluções de proteção cibernética, pois conta com uma variedade de produtos, que vão desde soluções on-premises até tecnologias exclusivamente em cloud. “A transformação digital veio acompanhada de uma transformação também na segurança digital. A Ingram Micro entendeu essa demanda dos parceiros e se preparou para atender com qualidade e excelência esse mercado”, finaliza Carla. A Ingram Micro Brasil já conta com 13 marcas em seu portfólio de cibersegurança. Os parceiros com soluções disponíveis na distribuidora são: Symantec, RSA, McAfee, Sophos, Trend Micro, SonicWall, Juniper, F5 Networks, Check Point, ESET, ProofPoint, Cisco e IBM.
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imespecial
Tributação na nuvem
ENTENDA POR QUE O CLOUD MARKETPLACE DA INGRAM MICRO É A MELHOR OPÇÃO PARA COMPRA DE SERVIÇOS DE CLOUD
uando uma empresa precisa contratar um serviço de cloud, é comum fazer a aquisição diretamente no site do fabricante, com um cartão de crédito, em uma transação internacional. Contudo, nem sempre a companhia se atenta ao fato de que o preço sugerido do produto não inclui toda a carga tributária que precisa ser paga para estar em dia com a Receita Federal do Brasil – com os impostos, o valor pode aumentar, em média, 40%. “Se o empreendedor vê o valor de US$100 no site do provedor cloud, ele precisa estar ciente de que, para estar em dia com as obrigações tributárias do País, será preciso pagar também todos os tributos envolvidos”, destaca Renan Medeiros, Cloud Product Manager - Marketplace na Ingram Micro Brasil. Com essa adição, o valor da transação final seria de cerca de US$140.
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Esqueça o cartão de crédito Na plataforma Cloud Marketplace, a Ingram Micro Brasil oferece as soluções Azure (IaaS), a suíte do Office 365, Microsoft 365 e muitos outros produtos do portfólio Microsoft por meio do modelo de consumo Cloud Solution Provider (chamada também de CSP). Com a mecânica, além da facilidade e flexibilidade de comprar serviços a qualquer hora, os parceiros têm a chance de garantir um preço mais atrativo para o cliente. Além desta solução, a Ingram Micro também é parceira de negócios de diversos outros fabricantes para o modelo Cloud Marketplace, e assim como em Microsoft CSP, todos os demais fabricantes também são beneficiados por este modelo. Fazem parte do ecossistema Cloud Marketplace: IBM, Cisco, BitTitan, Acronis, DocuSign, Dropbox, Symantec, Trend Micro e Autodesk. Nesse modelo, a transação não é feita no cartão de
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Da esquerda para a direita: Renan Medeiros, Julio Rodrigues e Giuliano Testoni, da Ingram Micro Brasil
crédito, mas via boleto bancário. Essa característica permite que a Ingram simplifique o processo de pagamento ao parceiro, tornando o valor muito mais competitivo. Julio Rodrigues, Cloud Product Manager - IaaS na Ingram Micro Brasil, informa que boa parte dos consumidores ainda compra serviço de cloud no cartão porque não sabe que existe essa imposição de recolhimento de impostos. A falta de informação pode levá-lo a correr grande risco financeiro e fiscal. “Já no Cloud Marketplace, a Ingram trata de fazer toda a nacionalização dos tributos para que o consumidor fique em dia com os impostos e o parceiro ofereça valores melhores”, explica Rodrigues. Dessa forma, com as transações no modelo CSP, o parceiro vai conseguir suprir a carência de informação do consumidor e ainda garantir um preço muito mais competitivo no mercado. Muito mais vantagens Mais do que uma infraestrutura flexível e a absorção dos impostos, o Cloud Marketplace da Ingram tem uma série de outras vantagens. No Brasil,
a plataforma conta um portfólio bastante diversificado, com dez fabricantes e mais de 25 soluções. Além da integração total com o todos os fabricantes, ela oferece produtos para que os parceiros atuem nas mais diversas verticais do mercado. Outro grande benefício e diferencial da plataforma é sua eficiência. “Quando você adquire uma assinatura de Azure por meio do Cloud Marketplace, fica diretamente conectado com o sistema da Microsoft”, diz Rodrigues. Dessa maneira, a assinatura já fica disponível para o parceiro começar a implementar o ambiente para o cliente em menos de 30 minutos. A Ingram Micro ainda oferece sem custos aos parceiros o suporte ASfP em conjunto com a Microsoft. “Hoje, é preciso pagar cerca de US$1.000 para ter um suporte avançado. Mas a Ingram oferece de maneira gratuita”, destaca Giuliano Testoni, Cloud Solutions Architect na Ingram Micro Brasil. A equipe de assistência está à disposição via telefone, e-mail e chat. “Com isso, o parceiro fica totalmente apto a se conectar com nosso suporte e a Ingram está sempre disponível para dar o apoio que ele precisa”, complementa Medeiros. A redução de custos se estende também ao processo de faturamento, pois os parceiros não terão gastos operacionais nesse sentido. No Cloud Marketplace, a Ingram Micro Brasil dá opção de faturar diretamente o cliente final e extingue a necessidade de o parceiro manter ativa uma área dedicada a isso. Vamos juntos Testoni afirma que a Ingram Micro assumiu o compromisso de educar e encaminhar seus parceiros para a transformação digital. O modelo CSP e a vantagem sobre os impostos do Cloud Marketplace é apenas o começo. A intenção é fazer com que eles agreguem cada vez mais margem e valor às suas soluções, para criar uma experiência que possa ir muito além do simples fato de vender licenças.
Confira, abaixo, a carga tributária sobre Operações de Importação de Serviços: Tributos VOP BCA AN IRRF R$ 1.000,00 R$ 1.250,00 15,00% CIDE Remessas exterior R$ 1.000,00 R$ 1.250,00 10,00% PIS Importação R$ 1.00,00 R$ 1.446,28 1,65% COFINS Importação R$ 1.000,00 R$ 1.446,28 7,60% IOF - Câmbio R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 0,38% ISSQN Importação R$ 1.000,00 R$ 1.250,00 5,00% TOTAL 39,63%
AE 18,75% 12,50% 2,39% 10,99% 0,38% 6,25% 51,26%
MEP R$ 187,50 R$ 125,00 R$ 23,86 R$ 109,92 R$ 3,80 R$ 36,50 R$ 512,58
LEGENDA VOP: Valor original da operação BCA: Base de cálculo (ajustada) AN: Alíquotas nominais AE: Alíquotas efetivas MEP: Montante efetivamente pago Fonte: CNI
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oje, o cliente quer ser atendido onde estiver, no momento mais conveniente e no canal de atendimento de sua preferência. O omnichannel é justamente a estratégia digital que torna esse cenário possível. Isso porque permite que as marcas se conectem com os consumidores de forma integrada em todos os canais: lojas físicas, e-mail, redes sociais, e-commerce, central de atendimento, e muito mais. “É uma maneira de o usuário interagir com a empresa em 360º. A ideia é que o cliente possa resolver suas dúvidas de forma confortável, sem precisar repetir mais de uma vez qual é o problema. Ele terá uma conversa única e contínua, mesmo que comece a solicitação na web, passe
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para o WhatsApp e feche com uma ligação telefônica”, explica Diego Palmieri, Channel Sales Director LATAM da Genesys. Esse novo comportamento é fruto da era digital e da geração Millennial – nascida entre as décadas de 1990 e 2000 –, que demanda interações em tempo real em diferentes canais, jornadas fluidas e atendimentos personalizados. As empresas que já entenderam isso e implementaram uma estratégia omnichannel em seu negócio têm obtido sucesso. Sua empresa precisa de omnichannel? Dois pilares principais formam a satisfação do cliente no atendimento. Se sua empresa estiver cometendo
imindustries especial
Daniel Hoe, Diretor de Marketing da Salesforce para a América Latina
erros em algum deles, é necessário aplicar técnicas de omnichannel para melhorar o desempenho. O primeiro ponto diz respeito à rapidez. “Consumidores não gostam de aguardar para receber uma resposta. Especialmente quando isso ocorre em redes sociais”, afirma Daniel Hoe, Diretor de Marketing da Salesforce para a América Latina. O outro pilar é a mobilidade. Isso é, você permitir que o cliente seja atendido por meios online e offline, da forma que achar mais conveniente. O interessante é que o omnichannel tende a otimizar ambos os fatores. “Com uma estratégia real e concisa, as companhias experimentam uma melhor captação de clientes, um aumento na conversão de vendas, uma maior satisfação dos consumidores e um conhecimento melhor sobre eles, já que a captação e segmentação de dados é facilitada”, ressalta o especialista.
Também é importante apresentar uma experiência consistente em todos os canais e adotar soluções para suportar a integração deles. Quem oferece ajuda no segundo quesito é a Ingram Micro Brasil. A empresa conta com diversos parceiros com produtos que auxiliam as empresas a inovar no relacionamento com seus clientes. Um deles, inclusive, é a Genesys. “Nossas soluções de nuvem permitem que os usuários customizem cada jornada de cliente, apontando novas oportunidades, e mudanças que devem ser feitas para uma melhor comunicação”, comenta Palmieri. Já a parceria com a Salesforce traz soluções que impactam a relação entre consumidor e marca. Dentre as ferramentas, destacam-se: Salesforce Essentials, um CRM com atendimento ao cliente e automação de vendas voltado para PMEs, e Marketing Cloud, para monitoramento e interação em campanhas de marketing digital. Hoe também lembra o Service Cloud, que viabiliza o atendimento ao cliente omnichannel. “As empresas que usaram o serviço viram uma melhora de 32% na produtividade, 31% mais rapidez na resolução de casos e 30% mais na retenção de consumidores”, finaliza o profissional. Diego Palmieri, Channel Sales Director LATAM da Genesys
Na prática Para ter sucesso com o omnichannel, a chave está em colocar o cliente como centro da estratégia. “Você deve prover uma jornada de compra e atendimento com fluidez”, diz Hoe. 21
imcoluna
Welington Sousa*
Neuromarketing A arte de conquistar e entender a mente do consumidor á um consenso de que as pessoas nunca consumiram tantas informações quanto o fazem atualmente. Uma pesquisa do Google, por exemplo, mostra que 63 milhões de brasileiros utilizam duas telas para acessar diferentes conteúdos ao mesmo tempo, enquanto que 30 milhões de pessoas estão conectadas a três dispositivos. Com tantos dados disponíveis, os usuários conseguem pesquisar e tomar decisões conscientes na hora de comprar, certo? Nem sempre. Informações implícitas e “escondidas” em nosso inconsciente são fatores decisivos na hora de adquirir algum item. Isso faz crescer o interesse das empresas pela união do marketing com a ciência, o neuromarketing.
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O conceito considera as respostas dos UM PONTO É FATO E consumidores diante dos esforços de marketing e até NÃO PODE SER ALTERADO, mesmo as próprias escolhas como frutos de uma série de processos neurobiológicos. Ou seja, não há uma A MÁXIMA QUE DIZ “QUEM única região do cérebro responsável pela tomada de NÃO É VISTO NÃO PODE SER decisões das pessoas. Nesse ponto, ele vai além do LEMBRADO” ESTÁ CADA behavioral marketing, pois algumas técnicas da neurociência podem complementar análises mais VEZ MAIS EM ALTA tradicionais e oferecer um entendimento assertivo do perfil dos clientes. O objetivo, agora, é chamar a atenção, ativar a memória e emocionar o consumidor. Dessa forma, os profissionais de marketing precisam decifrar estes processos automáticos, geralmente tomados de forma inconsciente e não intencional, para conseguir destacar sua marca e/ou o produto na preferência do consumidor. São estas informações escondidas que irão determinar a tomada de decisão. Uma pesquisa da Universidade de Harvard aponta que 95% das nossas escolhas na hora de adquirir um item levam em conta apenas as nossas sensações. Por mais que não exista um consenso sobre a quantidade de informações implícitas em um ser humano, especialistas estimam que o cérebro receba aproximadamente 11 milhões de bits de dados sensoriais por segundo. Contudo, a consciência consegue processar apenas 50 bits por segundo – ainda bem, pois senão teríamos que decidir a cada segundo questões como bombeamento de sangue e respiração. Estudos comprovam que o consumidor aciona seus sentimentos, que nada mais são do que essas informações implícitas, antes de sua deliberação sobre a compra de algum produto. Isso acontece por uma série de gatilhos que, ao longo do tempo se formam em nosso sistema de atenção e memória. Assim, as empresas precisam se aproximar de seu público-alvo para criar gatilhos que representem boas lembranças em um processo de compra. A principal tática para isso é a personalização de conteúdo, oferecendo a informação que cada indivíduo busca naquele momento. Além disso, existem ferramentas que coletam dados neurológicos para campanhas futuras, como o eye-tracking (que rastreia os olhos do consumidor em uma página na web) e o mapa de calor, que mostra o caminho traçado pela pessoa dentro de um site. O neuromarketing ainda engatinha no mercado brasileiro e, certamente, irá ganhar mais espaço nos próximos anos com o avanço tecnológico. Contudo, um ponto é certo: o conceito complementa e auxilia outras ferramentas de marketing na construção de uma campanha assertiva e eficiente. Por mais inovador que um *Welington Sousa assunto possa parecer, não há soluções milagrosas no marketing. É preciso Possui mais de 18 anos trabalhar em conjunto para tirar proveito de todas as informações que uma empresa de experiência em Marketing pode ter de seus consumidores. de Performance e Posicionamento no mercado Um ponto é fato e não pode ser alterado, a máxima que diz “quem não é visto de Tecnologia e Internet. não pode ser lembrado” está cada vez mais em alta. Mas como é possível saber Formado em Ciências da Computação, MBA em qual produto ou conteúdo oferecer para cada cliente? Bom, até agora ninguém falou Marketing e especialização em que seria fácil. Ao longo dos meses escreverei um pouco sobre táticas de marketing Neuromarketing, atualmente ocupa o cargo de Marketing e como podemos fazer com que a sua revenda tenha máximo retorno sobre o Manager & Communications investimento de marketing. na Ingram Micro. 23
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O fim de uma era A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ENCAMINHA EMPRESAS PARA NOVAS FORMAS DE INTERAÇÃO COM CLIENTES E FLUXOS DE TRABALHO. ENTENDA A IMPORTÂNCIA DE ABRAÇAR ESSA TENDÊNCIA om o avanço das soluções digitais, companhias do mundo todo estão mudando não apenas a forma de se relacionar com clientes e fornecedores, mas também de estabelecer e organizar processos internos. Segundo Nathalie True, enterprise territory manager Brazil da Dropbox, os benefícios de criar fluxos de trabalho digitais são irrefutáveis. Em poucas palavras, esse é um caminho sem volta em prol do aumento da eficiência e diminuição de trabalho. Quando se pensa no assunto sob a perspectiva do cliente, abraçar os fluxos digitais também gera grande impacto positivo. “Ele passa a ter a percepção de que aquela empresa é moderna e entrega a tecnologia que todo mundo promete”, explica André Adedo, Head of Business Development LATAM da DocuSign. Além disso, essa inovação traz consigo mais conforto e praticidade para a interação com
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produtos e serviços, fato que ajuda no processo de fidelização. A DocuSign e a Dropbox são dois exemplos de plataformas que ajudam as empresas a aderir aos fluxos digitais. Pioneira no desenvolvimento de tecnologia de assinatura eletrônica, a DocuSign automatiza o processo de formalização de documentos em um ambiente virtual e seguro. Já a Dropbox buscou desenhar uma forma de trabalho inovadora que une comunicação, coordenação e conteúdo em um só ambiente. Mudança de paradigma A evolução e a adoção dos processos digitais é um caminho natural. Para se ter uma prova disso, basta pensar em quantas das tecnologias consideradas “de ponta” há cerca de 15 anos ainda estão em evidência no mercado. Nathalie explica que, com a criação desses fluxos de trabalho digitais, as
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empresas mais inovadoras conseguiram quebrar esses mercados antigos a um custo operacional significantemente menor. De acordo com ela, o conceito é aplicável a qualquer indústria, basta que ela esteja aberta para o universo digital. Mais eficiência, menos gastos “Se um banco pede para você ir à agência para assinar um documento e o outro manda o arquivo para o seu smartphone, qual você vai escolher?”, questiona Adedo. Ele comenta que o grande perigo de não se abrir aos processos digitais é que os concorrentes já os estão utilizando. O mercado vai perceber se a sua empresa não estiver. Com o mundo em um processo intenso de transformação digital, é muito perigoso para uma
empresa não buscar maturidade nesse sentido. O Head of Business Development LATAM da DocuSign explica que os negócios com maturidade digital geram mais receita e, em termos de mercado, maior valor e percepção positiva, pois vão entregar o que as pessoas querem consumir. Por aumentar a eficiência operacional das empresas, os processos digitais impactam positivamente, ainda, a produtividade e os custos operacionais e de manutenção. Com uma boa maturidade digital, negócios de variados segmentos têm a capacidade de entregar, também, produtos e projetos com muito mais rapidez e com menos custos para os clientes.
Cultura inovadora
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ais do que estar abertas aos fluxos de trabalho digitais, as empresas precisam preparar e estimular suas equipes a abraçar o processo. Para isso, esse comportamento deve ser encarado como cultura. A Lei da Difusão da Inovação (ou Curva de Adoção) é uma teoria desenvolvida pelo psicólogo Everett M. Rogers. Ela tem sido usada para explicar por que algumas pessoas compram novos produtos e incorporam novos comportamentos antes das outras. Nesse sentido, é possível dividir as pessoas em cinco grupos: Inovadores, Primeiros Adeptos, Maioria Inicial, Maioria Tardia e Retardatários. De acordo com Nathalie, as gerações que chegam agora ao mercado de trabalho já trazem consigo as novas tecnologias. Por isso, é importante que as empresas tenham foco em encorajar os Inovadores, para que os demais os sigam. mercado principal
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inovadores
primeiros adptos
o abismo
receita
mercado inicial
34%
34%
16%
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tempo
Nathalie True, enterprise territory manager Brazil da Dropbox: “Benefícios dos fluxos de trabalho digitais são irrefutáveis”
Para as companhias que ainda não abraçaram as novas tecnologias, não há segredos para se iniciar. Com a transformação digital a todo vapor, basicamente, as empresas têm duas opções: desvendar os pontos de desenvolvimento o quanto antes, para sair na frente, ou esperar até que estejam atrasadas demais para inovar. 25
Lançamento em foco na Ingram Micro
DAYS GONE PS4
Days Gone é um jogo de ação e aventura em mundo aberto exclusivo para o console PlayStation 4 da Sony. O game se passa em um ambiente adverso, dois anos após uma pandemia mundial devastadora. O jogador assume a identidade de Deacon St. John, um andarilho e caçador de recompensas que segue um caminho tortuoso, lutando para sobreviver ao mesmo tempo em que busca uma razão para viver.
MOUSE LOGITECH GAMER G203 O mouse Logitech Gamer G203 é um mouse para jogos de design clássico com fio e de alto desempenho. Ele oferece taxa de transmissão 1.000 vezes por segundo, sendo 8 vezes mais rápido que os mouses padrão. Seu sensor de 100 a 8.000 DPI fazem dele uma ferramenta perfeita para jogos, com precisão, velocidade de rastreamento e consistência incrível. Tenha sempre o melhor controle, não importando o seu estilo de jogo.
NOTEBOOK ACER A515-51-37LG A Acer acaba de lançar o novo Notebook Aspire 5, com processador Intel® Core™ i3-830U de 8ª geração, tela de 15,6 polegadas com tecnologia Acer CimeCrystal™, resolução HD de 1366x768 pixels. O sistema operacional é o Windows 10 PRO 64 bits, conta com teclado em português do Brasil padrão ABNT e teclado número dedicado. O notebook também possui entrada HDMI, porta USB 3.0 energizada, porta USB3.1 tipo C, leitor de cartão SD™, duas portas USB 2.0 e porta Ehernet (RJ-45).
NOBREAK APC BZ600PDVBI-BR O novo Back-UPS garante a proteção com a confiabilidade APC e uma maior autonomia, garantindo a continuidade da operação. Ideal para PDVs de baixa potência (até 600VA/250W), o produto pode alimentar um computador, um monitor LCD, um leitor de código de barras, uma impressora fiscal, uma máquina de cartão de crédito e uma balança com eficiência. O modelo ainda oferece proteção de energia de qualidade e todos os recursos da família Back-UPS BZ BR.
CONSOLE MICROSOFT XBOX ONE S + THE DIVISION 2 O Xbox One S com The Division 2 possui leitor de Blu-ray Ultra, 4K de vídeo de transmissão, High Dynamic Range, áudio premium, acompanha um controle Xbox Wireless, além de vir com o download completo do jogo Tom Clancy´s The Division 2, da Ubisoft. Em The Division 2, Washington D.C. está à beira de um colapso. A anarquia e a instabilidade ameaçam nossa sociedade, e os rumores de um golpe de Estado na capital só amplificam o caos. Todos os agentes ativos da Division vão precisar salvar a cidade, antes que seja tarde demais.
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Tecnologia e arte sobre a mesa JOSE TORRES, DIRETOR DE VENDAS DA WACOM, FALA SOBRE CRIATIVIDADE DIGITAL NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA s mesas digitalizadoras têm um papel fundamental na vida de artistas que trabalham com desenvolvimento de games, animação e desenhos digitais em geral. Por isso, esses profissionais precisam investir em equipamentos de qualidade, como os da Wacom, que está há mais de 35 anos no mercado e é pioneira no desenvolvimento de periféricos relacionados à criatividade digital. Jose Torres, Sr. Director Latin America da companhia, explica que a empresa está empolgada com o Brasil e que acredita no trabalho do canal para o desenvolvimento do mercado criativo e a expansão de seus negócios no País. Veja a entrevista do executivo à IM Magazine.
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IM Magazine: Poderia falar um pouco sobre a atuação da Wacom no Brasil e na América Latina? Jose Torres: O Brasil é um mercado muito importante para nós. São 200 milhões de pessoas. Portanto, muitas oportunidades. A Wacom atua na América Latina há mais de
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15 anos. Nós temos suporte total, ótimos parceiros de distribuição e uma ampla área de revendedores focados em nossos produtos. Temos times no México, na Colômbia, no Chile, na Argentina e no Peru. Por isso, estamos investindo muito na América Latina e no Brasil.
IM Magazine: Qual é o potencial mercado que pode ser desenvolvido no Brasil?
JT: O Brasil é o terceiro maior usuário de internet do mundo e o segundo maior quando o assunto é redes sociais. Os brasileiros são conectados e isso é muito atrativo para nós, que somos uma empresa voltada à criação de conteúdo digital. O País tem mais de 400 universidades, com novas carreiras que são realidade hoje, mas que não existiam há um, dois, três anos. Alguns jovens que estão se formando fizeram graduações que ainda nem existiam quando eles começaram a estudar na escola. Muitas dessas disciplinas estão ligadas à área criativa. Nós queremos focar nessas pessoas, porque boa parte delas está
Jose Torres, diretor de vendas da Wacon: “brasileiros são extremamente conectados”
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imentrevista
partindo para áreas de desenvolvimento de games e qualquer outro tipo de conteúdo digital.
IM Magazine: O mercado de criatividade digital deve ganhar popularidade no Brasil?
TEMOS O MELHOR finalizar, queremos falar das coisas únicas da Wacom. Existem muitos SOFTWARE. competidores mais baratos, mas nós SOMOS PIONEIROS, somos líderes, criamos essa categoria LÍDERES DE e estamos focados em adicionar valor e mostrar os nossos diferenciais. MERCADO E OS o melhor software e somos os ÚNICOS A PERMITIR Temos únicos que permitem que a pessoa QUE A PESSOA desenhe no papel e tenha o resultado DESENHE NO PAPEL em formato digital. E TENHA O IM Magazine: Como a Wacom está RESULTADO NO mudando a maneira de criar arte ao FORMATO DIGITAL redor do mundo?
JT: O mundo é menor agora. Todos estão conectados, principalmente no Brasil. Isso significa que um artista que vive no País pode trabalhar para a Disney, para a DreamWorks e para qualquer outra empresa baseada nos Estados Unidos, na Europa ou na Ásia. Acredito que o Brasil está se tornando, cada vez mais, um hub de criatividade. As coisas estão mudando. Os pais já aceitam que a imaginação e a possibilidade de colocar coisas em formato digital é uma carreira – e nós estamos validando isso na educação.
IM Magazine: Como a Wacom enxerga possibilidades de crescimento no Brasil e na América Latina?
JT: A América Latina passou por alguns problemas, mas há otimismo. A crise financeira da Argentina afetou a América do Sul inteira. Além disso, 2018 foi um ano de distrações, com eleições na Costa Rica, no Paraguai, na Colômbia, no México, no Brasil, em Cuba e na Venezuela. Também tivemos a greve dos caminhoneiros no Brasil e a Copa do Mundo. Nesses períodos, as pessoas não estavam nas lojas comprando produtos. Mesmo assim, tivemos um bom resultado e o nosso objetivo é crescer dois dígitos no próximo ano. Algo em torno de 20%.
IM Magazine: Quais são as estratégias que a Wacom vai adotar para crescer no Brasil?
JT: Vamos focar alguns pilares. O primeiro é o de varejo (loja física) e de varejo online (e-tail). Nós temos revendedores específicos focados apenas em e-tail, mas a maioria dos parceiros com quem trabalhamos aposta em omnichannel, com vendas em lojas físicas e online. Vamos ter um novo headcount no Brasil, que vai liderar o processo de trabalhar com esse time. O B2B também é muito importante para nós, com foco nos mercados corporativos e de educação. Também vamos focar a expansão regional. O Brasil é enorme, mas nós estamos muito concentrados em São Paulo. Precisamos da ajuda de bons parceiros para começar a olhar para onde podemos expandir a curto e longo prazos. Para 30
JT: Nós estamos deixando mais fácil. Artistas e profissionais criativos não gostam que as pessoas falem como eles devem fazer seus trabalhos. Cada pessoa gosta de posicionar o papel de uma forma ou de usar um tipo especial de caneta, por exemplo. Existem muitas coisas que são únicas. E a arte é tão única. Nós damos o hardware para as pessoas criativas e oferecemos várias configurações customizadas. São centenas de opções, pois queremos inspirar as pessoas a ser criativas do jeito que elas são.
IM Magazine: Quais são as novas tecnologias que a Wacom oferece para encorajar trabalhos artísticos e incentivar a criatividade digital?
JT: Sempre lançamos novos produtos, mas a nossa base continua a mesma. Temos pentablets que podem ser conectados a qualquer tipo de computador via bluetooth ou USB. Também temos pencomputers, que podem ser usados em uma plataforma Windows e levados a qualquer lugar. Atualmente, estamos focados em pen display, que permite trabalhar direto na tela, sem a necessidade de um tablet. Nossos produtos estão indo nessa direção. Recentemente, também lançamos uma versão mais acessível da nossa linha Cintiq, que vai deixar o produto disponível para mais pessoas por um preço mais razoável.
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A ponte para o possível
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Cidades inteligentes (e conectadas)
SMART CITIES DEVEM MELHORAR A VIDA NAS METRÓPOLES AO UNIREM IOT, DEVICES, BIG DATA E TECNOLOGIA EM GERAL mart cities são cidades inteligentes. Assim como smartphones e smart TVs, seu conceito visa integrar em um mesmo ambiente (nesse caso, metrópoles) diversas plataformas e serviços, cruzar dados e usar e “abusar” da tecnologia para entregar aos seus usuários (no caso, moradores) soluções que visem melhorar seu cotidiano. Nova York, nos Estados Unidos, e Amsterdã, na Holanda, são dois exemplos com projetos de smart cities. Ambas têm contratado cientistas e especialistas em cultura e desenvolvimento digital para fazer parte do governo. Na prática, o envolvimento da ciência na gestão pública tem sido importante para o
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desenvolvimento das cidades inteligentes. Usar big data para analisar os grandes volumes de dados e cruzar informações, por exemplo, pode melhorar o trânsito ou otimizar serviços públicos, como coleta de lixo e transporte público. Há alguns anos, a Microsoft fechou uma parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O propósito era realizar pesquisas sobre o tráfego de veículos da cidade, analisando os dados de forma minuciosa. A ideia era desenvolver um sistema de monitoramento capaz de detectar quando uma via estaria congestionada, com uma hora de antecedência. Com isso, os motoristas poderiam ter acesso a novos caminhos, em vez de ficarem
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presos no trânsito. “De acordo com a empresa de pesquisas Gartner Group, 70% da população mundial deve viver em grandes cidades até 2050. Com esse rápido crescimento urbano, a infraestrutura de metrópoles vai ser muito testada”, diz Simão Fernandes, da área de Segurança Física e IoT da Ingram Micro. “Para acomodar esta nova demanda, diversos municípios no mundo estão se voltando à inovação de IoT, de forma a otimizar seus serviços, reduzir custos e melhorar a comunicação e interação.” Outro forte aliado nesse crescimento das smart cities é o desenvolvimento dos devices. Cada vez mais conectados entre si, são outro ponto fundamental para o desenvolvimento das cidades inteligentes. A internet das coisas tem permitido que novas possibilidades sejam criadas em diversas áreas, como agricultura e saúde. No caso da primeira, algumas empresas têm criado novos sensores e câmeras, que conseguem fazer com que o trabalho no campo seja mais inteligente e produtivo, ao mesmo tempo que reduzem os custos. Algumas soluções conseguem analisar, por meio da inteligência artificial, qual o índice de qualidade dos produtos agrícolas. Para o campo da saúde, a IoT tem permitido que os gestores conheçam melhor as necessidades das regiões, quais são suas características, e como é possível desenvolver um tratamento adequado para a população. Vale novamente lembrar Amsterdã, que tem conseguido melhorar o atendimento a pessoas com depressão. Aplicações Dentro da área sustentável das smart cities, a internet das coisas tem potencial para transformar até a maneira como as cidades consomem água. Medidores inteligentes podem melhorar a detecção de vazamentos e a integridade dos dados. “Dessa forma, seria evitado o desperdício de um recurso natural, além da perda de receitas devido à ineficiência”, aponta Fernandes. “Outra possibilidade seria a de monitorar qualidade da água e variação do nível de rios, reservatórios e barragens, prevenindo inundações.” Os sistemas inteligentes de monitoramento de energia podem evitar, em um futuro próximo, o desperdício de eletricidade em prédios comerciais. Eles ficariam encarregados de conectar sistemas de aquecimento, resfriamento, iluminação e segurança – como o de incêndio – a um aplicativo de gerenciamento central. Este, por sua vez, teria como objetivo alertar os operadores sobre problemas que necessitam de reparos, as áreas de maior consumo de energia e quais são suas fugas. Não é só a gestão de recursos naturais que pode ser melhorada com a aplicação das inovações de internet das coisas nas smart cities. A área da segurança já tem
Presente e futuro Veja o que se tem desenvolvido em diversos setores de tecnologia e o que analistas apostam que será o futuro: IoT: permite que objetos do cotidiano se conectem à internet. A ideia é que os dados gerados sejam analisados por outras máquinas, já que o objetivo é interligar os sistemas de informações. Devices: atualmente, diversos gadgets conseguem se conectar entre si, como acontece entre os smartwatches e celulares. Aparelhos de realidade virtual e realidade aumentada também entram nesta categoria. Agronegócio: câmeras e sensores inteligentes têm ajudado no processo da colheita. O controle de pragas é outro ponto que deve ser melhorado. No Japão, já existem drones que aplicam os defensivos agrícolas com mais eficiência. Saúde: um dos objetivos das cidades inteligentes é melhorar a qualidade de vida dos habitantes. O projeto Seeing AI da Microsoft promete tornar a vida dos cegos mais acessível, pois seus algoritmos podem descrever cenários e ler textos. Mercado financeiro: como cidades inteligentes são mais otimizadas e utilizam menos recursos, elas devem proporcionar uma grande economia financeira.
recebido novos sistemas, como os de monitoramento de vídeo, cuja função é também avaliar o tráfego para prevenir acidentes. Os softwares de análise ajudam a processar o que é captado pelas câmeras, alertando sobre o que está acontecendo na cidade. Os sistemas que usam IoT transformam todas as câmeras anexadas em um sensor, com computação de bordo e análise a partir da fonte. Tecnologias de inteligência artificial, como aprendizado de máquina, completam a avaliação e enviam imagens de vídeo para todos os agentes da cidade que podem reagir rapidamente para resolver problemas e manter os moradores seguros. As cidades também estão melhorando a segurança pública com iniciativas de iluminação inteligente que substituem postes públicos de iluminação tradicionais por infraestrutura de LED conectada. Não só essas luzes duram mais tempo e economizam energia como também fornecem informações sobre interrupções em tempo real. Os agentes públicos podem usar esses dados para garantir que áreas importantes sejam bem iluminadas para dissuadir crimes e fazer o público se sentir mais seguro. O conceito das smart cities está em seu estágio inicial, mas se desenvolve fortemente. É um terreno fértil e fundamental para um futuro mais conectado, sustentável e eficiente para a população. 33
Escolher um PC também é uma decisão de segurança.
Os aTaquEs vêm aumEnTandO. As empresas que somente utilizam o software para proteger sua informação e identidade, são alvos fáceis. tt .
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Menos formalidade... MODERN WORKPLACES ATENDEM ÀS TENDÊNCIAS DE MERCADO DOS JOVENS, COMO EQUILÍBRIO ENTRE VIDA PROFISSIONAL E PESSOAL E TECNOLOGIA PARA TRABALHAR DE QUALQUER LUGAR ntes do “Casual Day” ser introduzido no Brasil, na década de 1990, o local de trabalho era rígido. Funcionários obedeciam a normas culturais das empresas, que incluíam cumprir o horário comercial e seguir regras para o vestuário, sendo, geralmente, terno e gravata para homens e salto e tailleur para mulheres. Também era costume passar a maior parte do tempo no escritório sob direção, supervisão e orientação de um gerente. Hoje, os ambientes corporativos estão mais flexíveis. Tanto que passaram a ser chamados de Modern Workplaces (em tradução livre, Locais de Trabalho Modernos). “São ambientes fluidos e informais, nos quais o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é fortemente defendido. O trabalho em grupo é mais importante do que a supervisão das atividades dos funcionários”, explica Paulo Cardoso, Head da Linha de Video Collaboration da Logitech no Brasil.
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De onde veio essa necessidade? Esses espaços modernos se tornaram tendência a partir de 2010 nos Estados Unidos. “Uma pesquisa local mostrou que, além da compensação financeira, ter um ambiente propício à inovação é importante na decisão dos colaboradores para continuar ou não trabalhando”, diz Jose Alfredo, Gerente de Desenvolvimento de Negócios em Colaboração da Cisco. “Muitas vezes, inclusive, os funcionários tomam a decisão de se desligar para trabalhar em uma companhia menor, que é apta à cultura de performance.” A nova perspectiva de mercado vem ao encontro do comportamento diferente de quem está sendo inserido no ambiente de trabalho. A própria grade da faculdade desses jovens funcionários é um bom exemplo. A formação que combina curso presencial com Educação a Distância (EAD) mostra que a localização geográfica deixa de ser uma
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Construindo seu espaço com a Ingram
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uem quiser modernizar seu ambiente de trabalho precisa ter em mente que essa mudança deve ter baixo custo, velocidade de instalação e facilidade de uso. A Ingram Micro Brasil, inclusive, oferece toda a infraestrutura para esse tipo de projeto. Com diferentes fabricantes na carteira, é possível montar uma solução end-to-end de qualquer projeto de Modern Workplace. A Logitech, por exemplo, possui soluções para facilitar e maximizar a produtividade das pessoas, indo desde os periféricos, como mouses e teclados, até equipamentos de áudio e vídeo que atendem de videoconferências individuais a auditórios. Já dentre os produtos da Cisco, é possível destacar Cisco Meraki (acessos wi-fi) e Cisco Room Kit Mini (ambientes colaborativos com soluções de vídeo para salas pequenas e de uso rápido). As soluções da Poly, por sua vez, são otimizadas para os espaços de trabalho modernos. “Isso inclui salas compartilhadas e ambientes abertos, bem como conferências tradicionais, com vídeos em Full HD, compartilhamento, anotação de conteúdo e clareza de áudio, além de fones de ouvido, software e telefones de mesa”, garante o diretor regional Paulo Sierra.
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Acima, Paulo Cardoso, Head da Linha de Video Collaboration da Logitech no Brasil; abaixo, Jose Alfredo, Gerente de Desenvolvimento de Negócios em Colaboração da Cisco
condição de dificuldade. As organizações perceberam essa mudança de cenário e passaram a oferecer ambientes modernos e conectados. “O trabalho e as conexões humanas estão acontecendo em todos os lugares. Diversas empresas viram que era preciso criar experiências fáceis e contínuas que tornassem essas relações mais fortes”, aponta Paulo Sierra, diretor regional da Poly Brasil. Mudança de comportamento A transformação dos ambientes tradicionais em Modern Workplaces é feita de forma gradativa. Porém, três sinais do mercado apontam o que os funcionários procuram nas empresas. Primeiramente, hoje, há uma tendência na contratação de freelancers para determinados projetos. “O crescimento e a evolução da internet deu origem à chamada gig economy, que conecta cada vez mais pessoas ao redor do mundo e dá aos colaboradores liberdade e flexibilidade para escolher o tipo de trabalho que desejam”, comenta o especialista da Logitech. 38
O segundo fator é a colaboração. Ferramentas de áudio, texto e vídeo não podem ficar restritas a cargos altos. É necessário democratizar e incentivar o uso por todos. “Empresas antenadas estão transformando as salas de reunião em videoconferências com recursos escalonáveis a todos os níveis”, ressalta Cardoso. Por fim, há uma maior ênfase no equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Não é mais comum encontrar funcionários que abrem mão da vida social pelo bem da empresa. “Os millennials, principalmente, são menos fiéis e dão prioridade aos interesses pessoais”, alerta Cardoso. Para manter esses jovens talentos, o ideal é apresentar condições flexíveis de trabalho. “Os empregadores podem oferecer a eles possibilidade de escolherem suas próprias horas ou oportunidades de trabalho em casa, em espaços de coworking ou qualquer lugar que possua internet de alta velocidade e uma certa privacidade ”, conta o profissional. No final, ao adotar essas tendências, você dará aos funcionários um espaço onde todos podem criar, trabalhar e consumir recursos tecnológicos de maneira natural e colaborativa. “Basicamente, é fazer com que as pessoas se sintam abraçadas pelo ambiente, independentemente de estarem nele”, afirma Alfredo.
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Soluções Cisco no Cloud Marketplace da Ingram Micro
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