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Terror no cinema O terror psicológico se destaca como o gênero mais envolvente e assustador

Helene Mendes e Vanessa Guimarães

HISTÓRIA DO TERROR Após um ano depois da primeira exibição pública do cinema em Paris, o gênero de terror já chegou nas telas. Em 1896 foi lançado O Castelo do Demônio, dirigido pelo George Méliès e teve a duração de apenas dois minutos. Pela Primeira Guerra Mundial em 1919, o cinema de horror foi fortemente influencíavel pelas crises e tragédias decorrentes da época, como no movimento de Expressionismo Alemão. O que mais se destacava eram cenários distorcidos, personagens com maquiagens carregadas e filmagens que aprofundam essa deformação. Algumas grandes obras desse período são O Gabinete Do Dr. Caligari (1919), A Morte Cansada (1921) e O Estudante de Praga (1926). Já com a chegada da Segunda Guerra Mundial o cinema foi se aprimorando e ganhando mais cores nas telas, e, consequentemente, o mundo do horror apostou em sangue vermelho e muitas vísceras. Com isso surgiu o marco do gore, subgênero que é marcado por muita violência, sangue e restos mortais. De fato, não é para qualquer um. Entrando na década de 1980, os filmes de terror começaram a ganhar ícones contemporâneos como Freddy Krueger, Jason e Chucky.

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TERROR PSICOLÓGICO O subgênero psicológico vem conseguindo cada vez mais espaço, grandes sucessos de bilheteria deixam de se voltar ao sangue e acontecimentos sobrenaturais, e agora focalizam em uma abordagem agoniante, desconfortável, paranóia e até de perseguições mentais. Esse tipo de horror começou pela história com o clássico O Iluminado (1980), se consolidando alguns anos depois com outros títulos como O Silêncio dos Inocentes (1991) e O Sexto Sentido (1999). O fascínio pelo real junto com adrenalina e o suspense do gênero pode cativar as pessoas pelo simples fato de ser amedrontador, e ao mesmo tempo totalmente plausível. Lembrando que não é necessário a incorporação de situações sobrenaturais ou gore para ser um terror psicológico assustador. O desconforto e desespero interno causado por motivos simples podem ocasionar uma agonia digna de horrorizar seu público-alvo. Um grande exemplo do tipo de situação que pode ocorrer em nosso dia a dia (mas de maneira exagerada) é o filme Mãe! (2017), no qual conta a história de uma dona de casa supreendida por visitas repentinas em sua casa. Que após um tempo, acaba perdendo o controle da própria situação onde vive.

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