JornalCana 314 (Março/2020)

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AGRÍCOLA

Março 2020

1

Eventos Calendário de Eventos 2020

DESDE 1988

PROGRAME-SE www.jornalcana.com.br/ eventos

w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r Março 2020

Série 2

Número 314

www.prousinas.com.br

CELEBRANDO A SUPERAÇÃO! Grupos, usinas e personalidades são reconhecidos por superação na safra 2019/20 durante MasterCana Nordeste Páginas 32 a 38


2

AGRร COLA

Marรงo 2020


AGRÍCOLA

INDUSTRY 4.0 SUGAR MILL WITH EFFECTIVE GAINS, ONLY WITH S-PAA!

Março 2020

3

37 Sugar & Ethanol Mills Installed = 100 MTC

FEATURES

Planning System

Advanced Control

Global, in Real Time and multi-goals

Recommendation, based on “n” simulations

Local

Optimization with efficiency (minimizing relief and with V1 adjustment)

Recommendation

Optimization with a defined backpressure

S-PAA

hicommarketing

ARTIFICIAL INTELLIGENCE FOR MANAGEMENT AND INDUSTRIAL CONTROL OF SUGAR MILLS

Virtual Model representing the plant (Digital Twin) Optimization Integrated Platform Optimization Optimization of Electrical Energy Export Energy and Mass Balance “Open Loop” – suggestion of improvements Ascertainment of Set Point based on Balances and Restrictions “Closed Loop” – Automatic Actuation on the “set-points” Reduction of Variability

Plant Stability

Stability of One Variable

Management at Sight (On-line Follow-up of Indicators) Online PDCA (Workflow) Offline Simulation Scalability

www.prousinas.com.br | prousinas@procana.com.br | +55 16 99635-3205 - Chat Helpdesk


Map BrasildeUnida es Técni oeAtualização ProdutorasdeAçúcareÁlco l Tecnológica

CARTA AO LEITOR 5 CARTA AO LEITOR 5 CARTA LEITOR Março CARTA AO AO LEITOR 5 5 2020

Julho 2017 Julho 2017

Julho 4 2017CARTA AO ulho 2017

LEITOR

� Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes Reduzir o uso Reduzir o uso Lucas Mes ias Reduzir A r t e � Reduzir ouso uso de água é regra! o Estado de alerta de água é regra! de água é regra! de água é regra! lucas.mes ias@procana.com.br Em uma� Relaciondasamento Cedições Santoro - arte@proturamento cana.com.br com bioeletricidade e etaom Clientes comGusotavopúbli-

carta ao leitor índice carta ao leitor Josias Messias josiasmessias@procana.com.br índice ÍNDICE CARTA c at a rMessias t AO aa oLEITOR ajosiasmessias@procana.com.br ol e li e Josias c a r t oi tro r í n d i c e íAgenda n d .i. c e Alessandro - editoria@procana.com.br Josias MessiasReis josiasmessias@procana.com.br EVENTOS ..................................6 Josias Messias josiasmessias@procana.com.br

NOS A MIS ÃO

Sinatub Custos e Sinatub Fermentação

Agenda . . . . . . . . . . .de . . eventos . . . . . . . .técnicos . . . . . . . .............. . . . . . . . .66 abrem temporada Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 Agenda ....................................6 INDUSTRIAL enda . . . ..no .. ..RenovaBio .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 6.8 a 14 �.A. aposta Mercado

COLABORADORES

Caeté consolida os resultados da Otimização

��Entrevista com ATempo aposta em território nacional ...... 8 Mercado . .no . Real .RenovaBio .Roberto . . em . . .Rodrigues .todo . . . .o.na . .estreia . . . .do. .Quem . . . .é .Quem . . .8 a 14 ercado� Por . . .que . . o. arrendamento . . . . . . . . .de. terras . . . .ficou . . .caro . . . . . . . . .8 a 14

Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem ��AEntrevista aposta nocom RenovaBio

Raízen estima investir R$ 3 bilhões � A aposta no RenovaBio ��55 usinas passam a pagarde pelo usoficou da água estado de SP Por que o2020/21 arrendamento terras carono � Entrevista com Roberto...................................................... Rodrigues na estreia do Quem é Quem na safra 9 � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP � Por que o arrendamento de terras ficou caro � Por Biosev que o arrendamento de terras ficou caro processa menos cana, � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP mas é favorecida por TCH maior 10 � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água estado........................ de SP � Como fazer a correta manutenção de no bombas

Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26

Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Comitê de Gestão - Controladoria & TI public dade@procana.com.br � Editor Mateus Mes ias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br presidente@procana.com.br � As istente Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação thais@procana.com.br José Murad Badur � Comitê de Gestão - Jornalismo Ales andro Reis - editoria@procana.com.br � As inaturas & Exemplares FINANCEIRO Paulo Henrique Mes ias (16) 3512-430 contasareceber@procana.com.br � Comitê de Gestão - Marketing atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima w w.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br

Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26

��Secagem gerar Produção Como fazer manutenção Industrial .de.de .alevedura .correta .etanol . . .pode . . .de . . milho . renda . de . . bombas . extra .se . . de . .R$ . .40. .milhões . . .16 a 26 dustrial . . . . .na .contínuo . entressafra . . . . ganha . . . . espaço . . .do . .noCentro-Sul . setor . . . . . . . . .16 a 26 13 destaca ............... � Cozimento

Secagem pode gerar renda extra de R$ 40 milhões ��Como fazerde a levedura correta manutenção de bombas � Como fazer a correta manutenção de bombas Cozimento espaço no setor ��Secagem decontínuo leveduraganha pode gerar renda extra de R$ 40 milhões AGRÍCOLA � Secagem de levedura pode gerar renda extra de R$ 40 milhões Usina Cocal e Cocamar � Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Cozimento contínuo ganha espaço no setormeiosi ......................... integram soja por � Empresas têm atée 31cana de agosto para aderir ao Refis

Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30

Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 .30

“Desenvolver o agronegócio

� Empresas agosto Custo Geral . .do . . CTT .têm . . até .varia . 31 . . de . .até . . .R$ . para . .11 .aderir . . . .ao. Refis . . . . . . . . . . . .30 ral Agrícola . . . .tonelada . . .. .. .. .. .. ..de .. .. .cana .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .30 . .. .. .. .. ............................................ .24 a 18 34 por

� Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis � Empresas têm até 31 de agostosistemas para aderir Refis em Alagoas � Endividamento sucateia deao irrigação

Agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 a 34 2020 não terá El Niño e será um ano

��Previsões Endividamento Alagoas bom de. chuvas, Molion Agrícola . para . . .asucateia . safra . . afirma . 17/18 . .sistemas . .no. Luis .Nordeste .de. .irrigação . . . . .em . .................... . . . . . .24 a 19 34 rícola� .Investimentos . . . . . . . .em . .herbicida . . . . . devem . . . . .crescer . . . .até . . 30% . . . na .24 a 34 17/18

Previsões parasucateia a safra 17/18 no Nordeste ��Endividamento sistemas de irrigação em Alagoas � Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas Resíduo da produção de etanol pode ��Manejo integrado em controle ambiental gera maior Investimentos em herbicida devem crescer até 30%produtividade na 17/18 � Previsões para a safra 17/18 no Nordeste virar fertilizante agrícola, diz estudo .................. 21 � Previsões para a safra 17/18 no Nordeste � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 Bactérias e composto orgânico � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade aumentam cultivo da cana .................................. 22 � Manejo integrado em controle ambiental gera maior nas produtividade � Os departamentos de compliance avançam empresas do setor

Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

� Os departamentos MERCADO Gestão . . . . . . . . .de. compliance . . . . . . . avançam . . . . . .nas . . empresas . . . . . . do . .setor . . .37 stão . . . do . . .Bem . Eliandro . . .. .. .. .. .. ..Romani, .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .37 Usina . . . . .38 Conheça

sucroenergético, dis eminando

� Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor novo diretor da Usina Nardini ..em ........................... 24 � Os departamentos deenergia compliance avançam nas empresas do setor � Usinas doam elétrica para hospital Barretos

Usina do Bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38

� Usinas doam energia Sobe o número Usina do Bem . . . .de . elétrica . usinas . . . .para . . hospital . . . . . em . . Barretos . . . . . . . . . . . .38 inaNegócios do Bem . &. .Oportunidades . .no . . .Renovabio . . . . . . . .. .. ...................................... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .38 .40 a 26 42 certificadas

� Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos

Negócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42

Dona de trading compra 51% da Tietê&Agroindustrial Negócios Oportunidades......................................... . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 28 42

gócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42

DESTAQUE MASTERCANA Usina Petribu se destaca por performance agrícola, comercial e logística .............................. 30

conhecimentos, estreitando

EVENTOS Cobertura do Prêmio MasterCana Nordeste 2019/20 ........................... 32 GENTE Quem é Quem Entrevista: MartinhoFIXA FUNDO DE RECEITA Seiiti Ono, presidente da SCA Trading ............... 41

“NemFUNDO ponham sua esperança na incertezaFIXA da riqueza, DE RECEITA

NEGÓCIOS OPORTUNIDADES .......................... mas em&Deus, que de tudo nos ricamente” “Nem ponham sua esperança na provê incerteza da riqueza, 42 FUNDO DE RECEITA FIXA

FUNDO DE RECEITA FIXA

Recomendação de Paulo, apóstolo ade Timóteo, primeira carta, capítulo 6, verso 17 masponham em Deus, que tudonana nos provê ricamente” “Nem sua esperança incerteza da riqueza,

“Nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, Recomendação de Paulo, a Timóteo, na primeira capítulo 6, verso 17 mas em Deus,apóstolo que de tudo nos provêcarta, ricamente” mas em Deus, que deansiosos tudo nos provê “Não andeis de ricamente” coisa alguma; em

relacionamentos e gerando

Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 tudo, porém, sejam conhecidas, diante de

Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”. Filipenses 4.6

Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, setor sucroenergético grande consumidor de água. Esse líquido é prioritário nos processos industriaisodas usinas e destilarias.é um grande consumidor denaágua. líquido é prioritário nos processos industriais dasPaulo usinas e destilarias. Assim outros importantes segmentos da indústria da transformação, setor sucroenergético é um secomo ter ideia, safraEsse 2010/2011 as unidades produtoras do Estado deoSão consumiam AssimPara como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um em coPara mais da história donos semetro terrepresentativo ideia, safra 2010/2011 unidades produtoras Estado decomo São Paulo consumiam em págrande consumidor de na água. Esse líquido éasprioritário processos industriais das usinas e destilarias. nol dedomilho, mostram as média 1,52 cúbico porlíquido tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-degrande consumidor de água. Esse é prioritário nos processos industriais das usinas e destilarias. média 1,52 metro cúbico por tonelada deseus cana. Naquela safra, segundo a União daque Indústria de550,2 Cana-dePara se ter ideia, nacolhidas safra 2010/2011 as unidades produtoras do São Paulo consumiam em Açúcar (Unica), foram 362 milhões de toneladas nos exigiram Prêmio MasterCana, em mais ginas deEstado 9paulistas, a de13. As usinas Para se ter ideia, na safra 2010/2011 as unidades produtoras docanaviais Estado de São Paulo consumiam emtambém Açúcar (Unica), foram colhidas 362 milhões toneladassafra, nos canaviais exigiram 550,2 média 1,52 metro por de cana. Naquela segundo apaulistas, União da que Indústria de Cana-dede metros cúbicos detonelada água. de metro 30 anos, grupos, usinas e de persomédiamilhões 1,52 cúbicocúbico por tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-depodem lucrar mais nessa safra atramilhões de metrosque cúbicos água. Açúcar colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram Não(Unica), significa todo odevolume foide consumido pelas unidades produtoras. Háexigiram muito o 550,2 setor 550,2 Açúcar (Unica), foramforam colhidas milhões toneladas nos canaviais paulistas, que nalidades foram 362reconhecidos por vés da comercialização dos CBIOS, Nãodesignifica todode opara volume foi consumido pelas unidades milhões metros cúbicos água. empreende ações eque sistemas reduzir e tornar eficiente o uso do produtoras. líquido. Há muito o setor milhões de metros cúbicos de água. suas atuações fundamentais jáo uso que, conforme matéria empreende ações epalavra sistemas para reduzir epara tornarque eficiente doprodutoras. líquido. Não significa que odevolume foi pelas unidades Há muito o setoro da O reuso é uma ordem nasconsumido empresas ComHá ações como o reuso, setorpágina Não significa que todo otodo volume foi consumido pelassucroenergéticas. unidades produtoras. muito o setor a região Norte e Nordeste superasO reusoações é uma palavra de ordem nas sucroenergéticas. Com como osafra reuso, o de setorusinas empreende e sistemas para reduzir eempresas tornar eficiente uso do líquido. sucroenergético paulista despencou as captações de água. Oodo consumo médioações 2010/2011 chegam a de381,52 o na número empreende ações e sistemas para reduzir e tornar eficiente o uso26, líquido. sucroenergético paulista despencou as captações água.certificadas O consumoCom médio de 1,52 nao reuso, safra 2010/2011 reuso éobstáculos uma palavra dena nas empresas sucroenergéticas. como 0,91 metro cúbico safra 2016/17. seOpara seus eordem encerrasse a desano Ocaiu reuso é uma palavra de ordem nas empresas sucroenergéticas. Com açõesações comoRenovabio. o reuso, o setoro setor caiu para 0,91 cúbico na safra sucroenergético paulista despencou as2016/17. captações dede água. O consumo médio de na 1,52 na 2010/2011 safraindustriais. 2010/2011 Ou seja, emmetro dezdespencou anos as usinas paulistas 39,7% menos água para os safra processos fra 2019/20 acima de 51 milhões sucroenergético paulista as captações decaptaram água. O consumo de 1,52 Nomédio entanto, o setor está em estado Ouqueda seja, em dezdo anos asna usinas paulistas captaram 39,7% menosaprimoramento água para os processos industriais. caiu A para 0,91resulta metro cúbico safrade 2016/17. fechamento circuitos com de água; dos processos caiu para 0,91 metro cúbico na safra 2016/17. toneladas de cana. Os laureados e osreuso de alerta e sabe que terá que se suA queda resulta doeficiência fechamento de circuitos come reuso dedamenos água; aprimoramento dos processos Ou seja,dez em dez as anos as usinas paulistas captaram 39,7% água para os processos industriais. industriais, com maior e menor captação; avanço limpeza a os seco com a colheita Ou seja, em anos usinas paulistas captaram 39,7% menos água para processos industriais. melhores momentos podem ser conperar diante dos desdobramentos da industriais, com maior e menor captação; avanço limpeza a seco com a colheita A queda do eficiência fechamento de circuitos com ereuso de da água; aprimoramento dos processos Amecanizada. queda resultaresulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos feridos nas páginas 32 a 38. mecanizada. industriais, com maior eficiência menor dapelas limpeza secoforam aapresentadas colheita Ascom informações sobre uso de eágua e a captação; redução nae avanço captação dia nos do petróleo,nograças industriais, maior eficiência e menor captação; e avanço daqueda limpeza a unidades secoapreços com acom colheita Um dos fatores que contribui para As informações sobre uso de água e a redução na captação pelas unidades foram apresentadas no mecanizada. 06 de junho pelo secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da Unica, em dia mecanizada. ao impasse comercial entre Rússia e 06os de junho pelo secretário estadual dae Agroambiental Agricultura, Arnaldo Jardim, em eventoforam na sede da Unica, no emdia As informações sobre uso de água a redução na captação pelas unidades apresentadas comemoração dos dez anos do Protocolo do Setor Sucroenergético. resultados significativos dessas As informações sobre uso de água e a redução na captação pelas unidades foram apresentadas no dia Arábia Saudita, e o surto do novo cocomemoração dos dez anos do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. deO junho pelo secretário estadual da tecnologia, Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na da sede da Protocolo integra o Projeto Verde, das Secretarias estaduais danaAgricultura e doUnica, Meio em usinas foi a estadual aposta na 06 de06 junho pelo secretário daEtanol Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento sede Unica, em ronavírus. Circunstâncias que afetam O Protocolo integra o Projeto Etanol Verde,edas Secretarias estaduais daoAgricultura e do eMeio comemoração dosanos dez do anos do Protocolo Agroambiental dodesenvolvido Setor Sucroenergético. Ambiente, representa um modelo de parceria diálogo entre setor produtivo o Estado. comemoração doseno dez Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. como caso da nordestina Caeté. Ambiente, e representa modelo decena parceria e mês diálogo desenvolvido entre otécnicos setor produtivo e ode Estado. O Protocolo oum Projeto Verde, das Secretarias estaduais da e do Meio segunda fase dointegra Protocolo entraEtanol em neste de julho, formatada porAgricultura duas principalmente o emercado etanol OAProtocolo integra osafra Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da Agricultura dodas Meio Na última a unidade implanA segundaeefase do Protocolo entra em cena neste mês de desenvolvido julho, formatada por técnicos das duas Ambiente, representa um modelo de parceria e diálogo entre o setor produtivo e o Estado. Secretarias da Unica. comoentre explica Martinho Seiiti Ono Ambiente, e representa um modelo de parceria e diálogo desenvolvido o setor produtivo e o Estado. tou a mesmo tecnologia RTO (Real Time Secretarias e dadoUnica. A segunda fase Protocolo entra em cena neste mês de julho, formatada por técnicos das duas Nesse mês de julho, entra em vigor a cobrança pelo uso da água em quatro bacias A segunda fase do Protocolo entra em cena neste mês de julho, formatada por técnicos duas 41. em entrevista nadas página Optmization), maximizando a Nesse mesmo mês de julho, entraPardo, em vigor apercobrança pelo uso da água em quatro bacias Secretarias e da Unica. hidrográficas do Estado São Paulo: Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Secretarias e da Unica. Essa turbulência afetou também hidrográficas do Estado São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Nesse mesmo mês dedejulho, entra a cobrança pelodauso da em águaquatro em quatro bacias Conforme reportagem desta do 55 unidades sucroenergéticas captam água dessas formance da cogeração, eem a vigor moagem Nesse mesmo mês de julho, entraedição em vigor aJornalCana, cobrança pelo uso água bacias prazo de fechamento edição desta edição do JornalCana, sucroenergéticas captam água hidrográficas doreportagem Estado São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. bacias. Odocusto médio dadecobrança de água por tonelada55 deounidades cana varia de acordo com o reusodesta pelasdessas doConforme próximo deve crescer 7,4% hidrográficas Estado deciclo São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. bacias. O mas custoreportagem da cobrança de água por de canatonelada. varia de acordo comajustes o reusoágua pelas Conforme desta edição doR$JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas captam unidades, a médio média é projetada 0,03tonelada e R$ 0,12 por que precisou de dedessas última Conforme desta edição doentre JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas captam água dessas ante reportagem a da 2019/20, conforme mostra unidades, mas amédio média éreportagem projetada de entre R$ 0,03 e R$ 0,12 por tonelada. bacias. O custo da cobrança água por tonelada de cana varia de acordo com o reuso pelas A Unica explica na que o avanço dessa cobrança não assusta porque o setor bacias. O médioda da cobrança de por tonelada de canahora varia de acordosecommanter o reuso pelas para atualizada em a custo matéria página 8.água A Unica explica naése reportagem que oR$avanço dessa cobrança não assusta porque o setor com a gestão unidades, mas a média projetada entre 0,03 e R$ 0,12 por tonelada. sucroenergético paulista preparou ao longo dos anos para arcar com esse custo e colaborar unidades, mas a média é projetada entre R$ 0,03 e R$ 0,12 porrelação tonelada. aos últimos acontecimentos Apresentamos também oavanço exemsucroenergético paulista se preparou ao olongo dosdessa anos para arcar comassusta esse custo e colaborar com a gestão A Unica explica na reportagem que cobrança não porque das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de Águas e Energia Elétrica do governo A Unica explica na reportagem que o avanço dessa cobrança não assusta porque o(DAEE), setoro setor e apresentar aos leitores que o setor das bacias hidrográficas. oessa Departamento de para Águas Energia Elétrica do com governo sucroenergético paulista seConforme preparou ao longo dos para anos comEstadual esse custo eRecursos colaborar a gestão plo de grupos como Raízen, Biosev, paulista, ospaulista valores arrecadados com cobrança irão paraarcar o eFundo de(DAEE), sucroenergético se preparou ao longo dos anos arcar com esse custo e colaborar comHídricos a gestão paulista, os valores arrecadados comoademandados essa cobrança irãopróprias para oe Fundo Estadual de Recursos das bacias hidrográficas. Conforme Departamento de Águas Energia Elétrica (DAEE), do Hídricos governo condições de se anestesiar (Fehidro), que usará nos projetos pelas bacias. CMAA eosusinas, como Santa Lúcia das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de Águas e reúne Energia Elétrica (DAEE), donão governo (Fehidro), osque usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. paulista, osque valores arrecadados com essaMundial cobrança irão o Fundo dedesfavoráveis Recursos Hídricos mês emarrecadados se comemora o Dia Meio Ambiente, asEstadual usinas fazem questão de reassumir diante dos fatos e avaneosNo avalores Copervales, que investem na inpaulista, com essa cobrança irãodopara opara Fundo Estadual de Recursos Hídricos No mês emosque se nos comemora oodemandados Dia Mundial do eMeio Ambiente, as usinas fazem questão desinônimo reassumir (Fehidro), que usará projetos pelas próprias bacias. e manifestar seu compromisso com meio ambiente com o uso sustentável de água. E água é (Fehidro), que os usará nos colher projetos demandados próprias çar bacias. produtivamente. dústria para melhorespelas resule manifestar seuque compromisso como oDia meio ambiente e comAmbiente, o uso sustentável de água.questão E água de é sinônimo No mês em se comemora Mundial do Meio as usinas reassumir de vida! No tados mês em que se comemora o Dia Mundial do inicia, Meio Ambiente, as usinas fazemfazem questão de reassumir nesta nova safra que se vida! edemanifestar seu compromisso ambiente uso sustentável de água. E éágua é sinônimo Boaseu leitura! e manifestar compromisso com ocom meioo meio ambiente e comeocom uso osustentável de água. E água sinônimo Boa leitura! Boa leitura!podendo aumentar seu fadeinclusive, vida! de vida! Boa leitura! Boa leitura!

Ar tigos as inados (inclusive os das eções Negócios & Opor tunida es e Vitr ne) refl tem o ponto de vist a dos autores (ou das empresa cit ad s). JornalCan . Dire tos autorais e comercia s res r vados. É proib da reprodução, to al ou parcial, distribuição u disponib lização pública, por qualquer meio u proces o, sem autorização expres a. A violação dos diretos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apre nsão e indenização diversa (ar tigos 12 , 123, 124, 126, da Lei 5.98 , de 14/12/1973). NOSSOS PRODUTOS PUBLICAÇÕES NOSSOS

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� Presidente Josias Messias � Presidente josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia C �josiasmessias@procana.com.br Po remsitdêendtee Gestão - Comercial & Eventos Fone 16 3512.4300 Fax 3512—4309 � Preside nte Messias ISSN 1807-0264 14096-030 — Ribeirão Preto SP Rose Josias Messias ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 Ribeirânia � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos rose@procana.com.br procana@procana.com.br josiasmessias@procana.com.br josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Rose Messias FoneAv. 16Costábile 3512.4300 Fax 3512 4309 Romano, 1.544 - Ribeirânia Comitê de Gestão - R aceirocnialm&enEtvoen Ctoom �rose@procana.com.br procana@procana.com.br Ceolm s Clientes Av. Costábile Romano,—1.544 - Ribeirânia de GMessias eMessias stão - Comercial & Eventos � ComitêLucas COLABORADORES � Arte 14096-030 Ribeirão Preto — SP Rose 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Rose Messias C o m i t ê d e G e s t ã o R e l a c i o n a m e n t o C o m Clientes � Gustavo Santoro - arte@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes rose@procana.com.br procana@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br Lucas Messias COLABORADORES � Arte Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Relacionamento Com Clientes publicidade@procana.com.br Comitê de Gestão - C Editor Santoro - arte@procana.com.br �lucas.messias@procana.com.br �Gustavo Roenlatcroiolandaomriean& toTCI om Clientes de GeMessias sMessias tão - Relacionamento Com Clientes “Desenvolver o agronegócio � ComitêMateus Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Delcy Lucas COLABORADORES � ArteMac Cruz - editor@procana.com.br (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Lucas Messias COLABORADORES � Arte � Comitê de Gestão - Controladoria & TI � EditorSantoro - arte@procana.com.br presidente@procana.com.br seslaisctieonntaemenPublicidade �publicidade@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br Gustavo R to Com Clie&ntPatrocínios es Editor A Atendimento Oportunidades e Vitrine) refletemaoreprodução, ponto de vista autores namento CFetsch om Clie16 nte9s 9720 5751 Gustavo Santoro � RelacioThaís sucroenergético, “Desenvolver odisseminando agronegócio lucas.messias@procana.com.br comerciais reservados. É proibida totaldos Mateus Messias Delcy Cruz - Deditor@procana.com.br �Alessandro EditoMac r -darte@procana.com.br eReis A rte- -editoria@procana.com.br iagramação Robertson GilmarRodrigues Messias - publicidade@procana.com.br Artigos osJornalCana. das seçõesDireitos Negócios &ou e (ou dasassinados empresas(inclusive citadas). autorais Robertson A9ss9153.8690 iste16 nte9 9720 5751 �Fetsch Artigos assinados (inclusive os das seções Negócios & thais@procana.com.br José Badur Comitê de Gestão - JCoorntarloislamdooria & TI �presidente@procana.com.br publicidade@procana.com.br tor � EdiMurad parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer (16) Oportunidades e Vitrine)Érefletem o ponto de vistatotal dos ou autores conhecimentos, estreitando � ComitêAlessandro sucroenergético, disseminando publicidade@procana.com.br de GesMessias tão Reis - Con-teditoria@procana.com.br roladoria & TI � Editor � Editor de Arte - Diagramação comerciais reservados. reprodução, “Desenvolver o agronegócio Thaís Rodrigues Mateus Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br Produção de conteúdo Oportunidades e Vitrine) refletem o proibida ponto deaexpressa. vista dos Aautores meio ou processo, sem autorização violação dos “Desenvolver o agronegócio (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Mateus Messias Delcy Mac CruzMac - editor@procana.com.br A Assinaturas José Murad � Comitê de Gestão - Jornalismo ssinsatetunrtaes & Exemplares Exemplares �thais@procana.com.br FINANCEIRO Delcy CruzBadur - delcymack@procana.com.br presidente@procana.com.br parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e direitos autorais é punível como crime (art. 184 parágrafos, relacionamentos e gerando presidente@procana.com.br conhecimentos,disseminando estreitando A s s i s t e n t e � sucroenergético, Silvan (16) Messias 9 9635-3205 comerciais reservados. Éautorização proibida a reprodução, total ou dos Paulo Henrique (16) 3512-4300 Comitê de Reis Gest-ãoeditoria@procana.com.br - Marketing �Alessandro contasareceber@procana.com.br Thaís Junior Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação meio ou processo, sem expressa. A violação sucroenergético, disseminando comerciaisdo reservados. 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A violação dos Renata Macena 123, 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, negócios sustentáveis” relacionamentos e gerando r a s & E x e m p l a r e s � Assinatu FINANCEIRO com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 � Comitê de Gestão - Marketing contasareceber@procana.com.br gerentefinanceiro@procana.com.br direitos autorais é punível como pena crime (art. 184 ee multa; parágrafos, relacionamentos e gerando do123, Código Penal) prisão conjuntamente Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 � Comitê de Gestão - Marketing contasareceber@procana.com.br atendimento@procana.com.br Luciano Lima contasapagar@procana.com.br 124, 126, dacom Lei prisão 5.988,de demulta; 14/12/1973). do Código Penal) com pena de e conjuntamente negócios sustentáveis” atendimento@procana.com.br Luciano Lima contasapagar@procana.com.br com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br negócios sustentáveis” com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br

negócios ustentáveis” ISSN 1807-0264

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Prepare-se para os principais eventos técnicos da área industrial! Calendário Sinatub 2020! 4º SINATUB Custos, Perdas e Gestão Industrial 27 de Maio | Ribeirão Preto (SP)

Abrindo a temporada de eventos técnicos, o SINATUB Custos, Perdas e Gestão Industrial já se tornou o Encontro Anual dos Gestores Industriais das usinas! Nele são apresentados e discutidos os principais indicadores e as melhores práticas de uma gestão industrial de alta eficiência.

8º SINATUB Processos, Fermentação e Produção de Etanol 28 de Maio | Ribeirão Preto (SP)

O evento apresenta cases relevantes sobre avanços e inovações tecnológicas nas áreas de processos, tratamento de caldo, filtragem, fermentação, destilação, desidratação e tratamento de vinhaça, apresentadas e discutidas por gestores de usinas e especialistas da área.

18º SINATUB Caldeiras, Vapor e Energia 23 e 24 de Setembro | Ribeirão Preto (SP)

Com o foco em “Eficiência Energética para a Máxima Produção de Etanol, Açúcar e Exportação de Energia”, o evento fornece informações relevantes sobre os avanços tecnológicos nas áreas de balanço energético, geração e consumo de vapor e de energia elétrica, envolvendo os aspectos técnicos e econômicos, aplicados a plantas industriais e centrais termoelétricas.

10º SINATUB Recepção, Preparo e Extração 02 de Dezembro | Ribeirão Preto (SP)

Apresenta informações relevantes e casos de inovações tecnológicas e melhorias operacionais nas áreas de Recepção, Preparo e Extração, visando o máximo aproveitamento da matéria-prima, redução de custos, incremento na qualidade e índices de eficiência, aumento na capacidade e na segurança de processamento da cana por Moenda ou Difusor.

8º SINATUB Fabricação de Açúcar 03 de Dezembro | Ribeirão Preto (SP)

O evento é focado em conhecimento técnico, casos de inovações tecnológicas e melhorias operacionais nas áreas de Sulfitação, Calagem/Controle de PH, Tratamento de Caldo, Evaporação, Cozimento, Cristalização, Centrifugação, Secagem, Carregamento, Embalagem e Armazenamento de Açúcar, visando a máxima recuperação de fábrica e qualidade do produto.

Informações: eventos@procana.com.br www.sinatub.com.br +55 16 9 9635.3205 - WhatsApp ProCana


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SINATUB CUSTOS E SINATUB FERMENTAÇÃO ABREM TEMPORADA DE EVENTOS TÉCNICOS FOTOS ARQUIVO

Vai começar a aguardada temporada de eventos técnicos da Sinatub e quem dá largada é o 4º SINATUB Custos, Perdas e Gestão Industrial que acontece no dia 27 de maio e o 8º SINATUB Processos, Fermentação e Produção de Etanol no dia 28 de maio em Ribeirão Preto (SP). O 4º SINATUB Custos, Perdas e Gestão Industrial já se tornou o Encontro Anual dos Gestores Industriais das usinas! Nele são apresentados e discutidos os principais indicadores e as melhores práticas de uma gestão industrial de alta eficiência. Já o 8º SINATUB Processos, Fermentação e Produção de Etanol apresenta cases relevantes sobre avanços e inovações tecnológicas nas áreas de processos, tratamento de caldo, filtragem, fermentação, destilação, desidratação e tratamento de vinhaça, apresentadas e discutidas por gestores de usinas e especialistas da área. As inscrições podem ser feitas através do e-mail eventos@procana.com.br ou pelo whatsapp JornalCana (16) 16 9 9635.3205.

SINATUB Custos, Perdas e Gestão Industrial em 2019

Publico durante coffe break no SINATUB Processos, Fermentação e Produção de Etanol

HACKATHON INTERNACIONAL DA FENASUCRO ABRE INSCRIÇÕES PARA AS EMPRESAS DIVULGAÇÃO

O CANATHON, primeiro hackathon internacional voltado ao setor de bioenergia que acontecerá durante a FENASUCRO 2020, está com inscrições abertas para as empresas indicarem os desafios do setor de bioenergia. Para participar é necessário preencher a ficha disponível no www.canathon.com.br/ desafios. As inscrições vão até o dia 31 de maio e são gratuitas. Nessa primeira etapa, a proposta é que os representantes do setor encaminhem cenários e situações para serem apresentadas às equipes de experts, formadas com componentes do Brasil e do exterior, que durante 3 dias consecutivos buscarão encontrar soluções estratégicas, sustentáveis e inovadoras. Em 2020, a FENASUCRO acontece entre os dias 18 e 21 de agosto, no Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho (SP). Ainda durante a feira, no dia 19 de agosto, acontecerá o 4º USINAS DE ALTA PERFORMAN-

CE AGRÍCOLA, evento técnico mais bem avaliado da Fenasucro & Agrocana 2019, o Usinas de Alta Performance Agrícola promove o benchmarking anual com as usinas TOP10 em produtividade e inovação, além de produtores que ultrapassam os três dígitos de produtividade.


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INDUSTRIAL

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DIVULGAÇÃO

Equipe da Caeté responsável pela modelagem e integração do RTO

planta de etanol também fornece lignina para se queimada na caldeira de leito fluidizado, buscando neutralizar o saldo energético entre as plantas. Neste cenário, a modelagem desenvolvida para o S-PAA da Caeté foi bastante customizada, como é o padrão das modelagens com a ferramenta, mas com demandas e peculiaridades especiais. O S-PAA Energia na Caeté tem o foco no acompanhamento on-line dos sistemas de vapor e energia da planta, monitorando em tempo real os consumos e eficiências, indicando as variáveis que mais influem nestes. O acompanhamento das tendências aumenta o entendimento do equipamento e do seu papel no balanço. O S-PAA calcula a demanda mínima de energia necessária ao processo produtivo, e gera apenas o necessário para manter a qualidade do processamento, com isso é possível reduzir a carga do gerador de contrapressão e deslocar o vapor disponível para o gerador de condensação, aumentando assim a eficiência energética global da planta e o aproveitamento de combustível.

Caeté consolida os resultados da Otimização em Tempo Real em todo o território nacional Um ponto importante que foi atacado pelos algoritmos de otimização do S-PAA foi a variabilidade do vapor de escape, por conta de variações nas demandas do etanol 2G e das cargas na moenda, variando por conta da diversidade do tipo de cana processada (picada ou inteira). Os dados na tabela abaixo mostram os resultados obtidos com a implementação do SPAA na Usina Caetê.

Moagem deve crescer 7,4%

TABELA DE REFERÊNCIA

ante a safra 2019/20 DOUGLAS MARIANI, DA REDAÇÃO

A cerca de um ano a equipe da Soteica estava comemorando o início dos trabalhos de uma implementação emblemática para a empresa, com a chegada do S-PAA no Nordeste, na Usina Caeté, que consolidou a ferramenta em todo o território nacional. A expectativa de resultados era excelente, pelo potencial que os estudos de viabilidade demonstravam, mas também pelo potencial que a Soteica visualizava na equipe da Usina Caeté. Agora, com uma safra quase completa de operação do S-PAA na Caeté a mesma equipe pode comemorar os resultados e a comprovação de que o potencial era real. E como tem sido a tônica dos projetos do S-PAA, os resultados superaram as expectativas do estudo de potencial. No caso da Caeté a Soteica teve o prazer de trabalhar com uma equipe do lado da usina extremamente técnica e muito capacitada, que desde os primeiros trabalhos de modelagem e integração demonstraram um conhecimento profundo da usina e de seus balanços. A engenharia da Caeté logo entendeu a tecnologia do RTO (Real Time Optmization) e extraiu o máximo da ferramenta e consequentemente da planta como um todo. “Um dos benefícios que acho

a implementação do S-PAA na Usina Caetê. Com base os dados da tabela referência temos: Redução do consumo específico do conjunto de geração de 0,30 ton vapor/MW; onsiderando a moagem média C do período temos uma redução do consumo de vapor da ordem de 10,4 ton vapor;

Com base os dados da tabela acima temos: Redução consumo específico do conjunto de geração de 0,30 ton vapor/MW; o foco no acompanhamento on-line do •S-PAA é odofato de tornar a gesmoagembem médiamais do período uma redução do consumo de da dostemos sistemas de vapor e energia tão •da Considerando operação daaCesmc vapor daeordem de 10,4 ton vapor; transparente permitir rapidez nas planta, monitorando em tempo real • Considerando que éeste vapor adicional pode ser utilizadoeno gerador de indicando os consumos eficiências, decisões. Outra coisa a assertividacondensação que tem consumo específico da ordem de 5 ton vapor/MW, a de. Temos mais informação para a as variáveis que mais influem nestes. economia pelo aumento de eficiência equivale a uma geração adicional de 2,08 decisãoMWh; a ser tomada”, garante Luiz O acompanhamento das tendências Magno Tenório de Brito, diretor in- aumenta o entendimento do equipamento e do seu papel no balanço. dustrial da Caeté. O S-PAA calcula a demanda míOs sistemas de Vapor e Energia da Caeté são bastante automatiza- nima de energia necessária ao prodos e contam com tecnologia bem cesso produtivo, e gera apenas o atualizada, como é o caso da caldeira necessário para manter a qualidade de leito fluidizado. No entanto, estes do processamento, com isso é possistemas têm uma operação bastante sível reduzir a carga do gerador de peculiar, uma vez que estão anexadas contrapressão e deslocar o vapor a uma planta de produção de etanol disponível para o gerador de con2G, que recebe vapor e energia dos densação, aumentando assim a eficisistemas da Caeté. A planta de eta- ência energética global da planta e o nol também fornece lignina para se aproveitamento de combustível. Um ponto importante que foi queimada na caldeira de leito fluidizado, buscando neutralizar o saldo atacado pelos algoritmos de otimização do S-PAA foi a variabilidade do energético entre as plantas. Neste cenário, a modelagem de- vapor de escape, por conta de variasenvolvida para o S-PAA da Caeté ções nas demandas do etanol 2G e foi bastante customizada, como é o das cargas na moenda, variando por padrão das modelagens com a ferra- conta da diversidade do tipo de cana menta, mas com demandas e pecu- processada (picada ou inteira). Os dados na tabela de referência liaridades especiais. O S-PAA Energia na Caeté tem mostram os resultados obtidos com

onsiderando que este vapor adiC cional pode ser utilizado no gerador de condensação que tem consumo específico da ordem de 5 ton vapor/MW, a economia pelo aumento de eficiência equivale a uma geração adicional de 2,08 MWh; onsiderando preço médio de C energia da safra de R$ 200,00/ MWh; Ganho horário de R$ 416,00/h; anho de R$ 1.700.000,00 em G uma safra de 4.100 h efetivas. Os resultados da Usina Caeté estão em linha com as demais implementações do S-PAA, ratificando um retorno sempre inferior a 90 dias, nos mais diversos layouts operacionais. A implementação do S-PAA não para por aí, com a equipe de engenharia da usina já estudando atuar junto com a Soteica em outros pontos do processo em que a otimização em tempo real poderá ajudar a estabilizar e melhorar a operação.


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Raízen estima investir R$ 3 bilhões na safra 2020/21 DIVULGAÇÃO

Moagem deve crescer 7,4% ante a da 2019/20 A Raízen Energia estima investir R$ 3 bilhões durante a safra de cana-de-açúcar 2020/21. A projeção integra o Ebitda, medidor do fluxo de caixa da companhia, deve chegar a quase R$ 4 bilhões. “Essas estimativas estão sujeitas a diversos fatores de risco e incertezas e são feitas considerando as informações atualmente disponíveis”, informa Guilherme José de Vasconcelos. Ele é Vice-Presidente de Finanças e Diretor de Relações com Investidores da Raízen. “Portanto, as estimativas dependem substancialmente das condições de mercado.” A Raízen Energia estima investir R$ 3 bilhões durante a safra de cana-de-açúcar 2020/21. A projeção integra o Ebitda, medidor do fluxo de caixa da companhia, deve chegar a quase R$ 4 bilhões. “Essas estimativas estão sujeitas a diversos fatores de

risco e incertezas e são feitas considerando as informações atualmente disponíveis”, informa Guilherme

José de Vasconcelos. Já a moagem de cana das unidades da Raízen deve ficar entre 61

milhões e 64 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2020/21. A previsão está no guidance preliminar divulgado dia 14 de fevereiro. Conforme a Cosan, sócia da Raízen com a Shell, a moagem da 2019/20 ficou em 59,6 milhões de toneladas. Sendo assim, a projeção para a 20/21 indica alta de moagem de 7,4%. A Raízen é responsável pela produção de cerca de 2,1 bilhões de litros de etanol de cana-de-açúcar por ano, destinados ao mercado interno e externo. Além do biocombustível, as atuais 26 unidades de produção geram 4,2 milhões de toneladas de açúcar anualmente e têm 1 GW de capacidade instalada de produção de energia elétrica a partir do bagaço da cana. Na área de combustíveis, a empresa comercializa 25 bilhões de litros para os segmentos de transporte e indústria por meio de seus 68 terminais de distribuição, além de abastecer sua rede de 6,2 mil postos de serviço da marca Shell e 68 aeroportos.


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Biosev processa menos cana, mas é favorecida por TCH maior DIVULGAÇÃO

Resultado é nos primeiros 9 meses da safra 19/20 ante igual período da 18/19 A moagem de cana-de-açúcar nas unidades da Biosev alcançou 25,902 milhões de toneladas nos primeiros nove meses da safra 2019/20. O volume está em linha com as 25,906 milhões de toneladas em igual período da 2018/19. Isso porque apesar da pequena redução da moagem na 19/20, a Biosev foi favorecida pelo TCH 2,1% superior, que ficou em 80,1 toneladas de cana por hectare. No ciclo anterior, o TCH ficou em 78,4. Segundo a Biosev, o resultado melhor é explicado principalmente pelas condições climáticas mais favoráveis no período de formação do canavial (janeiro a março). Isso, principalmente no Polo RP Norte, parcialmente compensadas pela geada que atingiu a região do Polo Mato Grosso do Sul. Produção Conforme a Biosev, o mix de etanol atingiu 64,6%, devido ao maior direcionamento de ATR para a produção de etanol. Isso dada a melhor rentabilidade desse produto em relação ao açúcar, ficando em linha ao registrado no 9M19. Por sua vez, o mix de anidro (etanol anidro sobre o total de etanol produzido) foi de 29,2%, 8,1 p.p. superior ao 9M19. Enfim, esse resultado reflete a estratégia comercial de focar em produtos de maior valor agregado. Resultados financeiros A receita líquida no 9M20, excluindo-se os efeitos contábeis (não caixa) do hedge accounting da dívida em moeda estrangeira (HACC), atingiu R$ 4,9 bilhões, 2,4% inferior ao 9M19. No 3T20, a receita líquida atingiu R$ 1,4 bilhão, 12,7% inferior ao 3T19. Segundo a Biosev, esses resultados decorrem principalmente de menores volumes de comercialização. Por sua vez, isso ocorre pelo fato de na safra passada contar com receitas do Polo Nordeste, parcialmente compensados por maiores preços médios de açúcar e etanol. “Vale ressaltar que, excluídas as receitas do Polo Nordeste na safra passada, para efeito de comparação com a safra atual, a variação da recei-

ta seria 4,2% superior ao 9M19 e em linha com 3T19”, destaca. Uma das líderes do setor sucroenergético, a Biosev produz açúcar, etanol e energia. Com matriz situada na cidade de São Paulo (SP), possui 8 unidades agroindustriais em operação nas regiões Sudeste e

Centro-Oeste e um terminal no porto de Santos (SP). Tem Capacidade anual de processamento de 32,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. É autossuficiente em energia elétrica, gerada em suas usinas a partir do reaproveitamento do bagaço da cana, com capacidade de expor-

tação do excedente de 1.316 GWh. Comercializa seus produtos em mais de 30 países da América do Norte, Europa, Ásia, Oriente Médio, Oceania e África. Desde 2013, quando abriu o capital, suas ações são negociadas no segmento Novo Mercado da B3 (Bolsa Balcão Brasil).


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CMAA amplia área de cana e produz mais açúcar e etanol em 2019 DIVULGAÇÃO

Empresa controla 2 unidades e iniciará as operações da terceira A Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA) ampliou em 8,5% a área cultivada com cana-de-açúcar. São atualmente 85,968 mil hectares ante  79,268  mil hectares em 2018. Controladora de duas unidades produtoras em Minas Gerais (as usinas Vale do Tijuco e Vale do Pontal), a CMAA prepara-se ainda para iniciar as operações da Usina Canápolis, também em Minas. As informações sobre ampliação de área canavieira estão na apresentação dos resultados de produção e de desempenho financeiro da Indoagri (Grupo Salim – Indofood). Trata-se de grupo de Jacarta, Indonésia, sócio em 50% da CMAA. Os demais 50% são do Grupo JF Citrus. Produção de etanol avança A CMAA avançou na produção

de etanol em 2019. Foram produzidos 11% mais diante o desempenho de 2018. Ao longo do ano passado, as duas unidades da empresa produziram 321 milhões de litros, contra 290 milhões de litros no ano anterior. A produção de açúcar também cresceu em 2%. Em 2019, as unidades chegaram a 298 mil toneladas, ante 291 mil toneladas em 2018.

Já a moagem de cana cresceu 8%. Foram processadas  6,095 milhões  de toneladas em 2019, ante 5,618 milhões de toneladas em 2018. Em 2019, a Canápolis Açúcar e Etanol S. A. obtém R$ 98,7 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo relato da insti-

tuição o financiamento é para modernização industrial, visando à reativação da unidade de Canápolis (MG) e modernização agrícola. A unidade é controlada pela Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA) e deve voltar a operar na safra 2020/21. No total, serão investidos  R$ 131,8 milhões no projeto, que contempla o plantio de até 3.350 hectares de variedades protegidas. Integram essas variedades clones potenciais de cana-de-açúcar ou de ambas. Adquirida em dezembro de 2017, oriunda da massa falida do Grupo João Lyra, a usina está inativa desde a safra 2013/14. Para revitalização e retomada da produção industrial, serão demandados investimentos: em troca de equipamentos obsoletos ou com desempenho abaixo do desejado, ajustes de confiabilidade, aquisição de equipamentos que ajudarão a reduzir custos e melhorar a eficiência energética, além de materiais mais resistentes e modernos que auxiliarão no projeto produtivo.

ARQUIVO

ARQUIVO

Josias Messias, da ProCana, Mauro César de Jesus Cunha, Clayton Grava, Ademir Francisco Zanchetin, Márcio Alexandre Denardi, Marco Leite de Lima e Rafael Ometto do Amaral

Josias Messias, presidente da ProCana e o diretor presidente da Copervales, Tulio Tenório

USINA SANTA LÚCIA SE PREPARA PARA SAFRA RECORDE Com a projeção de ter a maior safra de sua história, com a moagem de 1,6 milhão de TC, a Usina Santa Lúcia, de Araras (SP), investe na ampliação da cogeração e em melhorias de sua planta industrial. Na UTE foi implantado um turbo gerador com potência de 10MW (condensação) e um condensador evaporativo de 50 tvp/h, da Citrotec.

Na planta foram trocadas 4 caixas de evaporação de 500 m2 por 3 caixas de 1000 m2 passando para 6 efeitos, as esteiras de alimentação de bagaço foram alargadas, e o secador de 14.000 sacas/dia está sendo substituído por um de 25.000 sacas/dia. A usina segue focada em inovações otimizando a cada ano seus processos.

Mesmo com seca, Copervales aumenta em 10% a produção de açúcar Mesmo enfrentando um longo período de estiagem e preços baixos de açúcar, seu único produto, a Copervales Agroindustrial comemora o crescimento da produção na safra 2019/20. A Copervales é a cooperativa de fornecedores de cana que, em 2015, arrendou a Usina Uruba, de Atalaia (AL), pertencente à massa falida do grupo JL, produzindo cana em 16.000 hectares, sendo 12.000 há de propriedade dos cooperados e 4.000 há agricultáveis do Arrendamento da Uruba.

Na safra 2019/20 foram produzidas 1.888.506 sacas de açúcar, obtendo um incremento de 10,7% na produção em relação à safra passada. A moagem também foi 3,5% superior, com aumento de 5.6% no ATR e 4,10% na produção de melaço. O diretor presidente da Copervales, Tulio Tenório, aproveitou para agradecer o empenho dos mais de 150 cooperados e dos milhares de colaboradores que tronaram esta conquista possível.


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VEM AÍ O RENOVABIO DOS GERADORES DE ELETRICIDADE POR FONTES ALTERNATIVAS ARQUIVO

As termelétricas de biomassa de cana entram no programa

Produção de eletricidade da cana avança 4% e abastece 12 milhões de residências

A produção de eletricidade a partir da biomassa da cana-de-açúcar cresceu 4% em 2019 ante o ano anterior. Durante 2019 foram produzidos e ofertados para a rede de distribuição 22.407 gigawattshora (GWh) gerados por bagaço e palha. Os cálculos são da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), elaborados a partir de dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Esse montante de energia é capaz de abastecer a 12 milhões de residências ao longo de todo 2019. Os 22.407 GWh feitos da cana evitaram a emissão de 7,6 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2). “Essa marca só é conseguida com o cultivo de 53 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos”, afirma Zilmar Souza. Ele é gerente de bioeletricidade da UNICA.

O RenovaBio dos geradores de eletricidade por fontes alternativas trata-se de um projeto de lei, o PL 290/2020, ainda em fase inicial de tramitação. Entrou oficialmente em 12 de dezembro, quando foi entregue para a mesa diretora da Câmara dos Deputados. Mas se for aprovado, o PL 290/2020 estabelece compensação ambiental sobre a geração de energia elétrica para empreendimentos de fontes alternativas. Cria a certificação de créditos de descarbonização como os da Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio. O projeto, aliás, já é chamado de RenovaBio do setor termelétrico. O RenovaBio é focado no etanol e em outros biocombustíveis, por serem estratégicos em reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O PL 290/2020 tem, portanto, objetivo semelhante ao do RenovaBio, programa de estado instituído pela Lei 13.576/2017. A autoria do projeto é do deputado federal Léo Moraes  (Pode-RO). A proposta: criar uma política de redução de emissões de gases do efeito estufa no setor de geração de energia elétrica, que inclui a formação de um mercado de carbono. Pela proposta, geradores de energia ficam obrigados a cortar suas emissões, por unidade de energia gerada, a uma taxa de 1,2% ao ano. Outra possibilidade é a compensação da diferença na forma de projetos de recuperação ambiental certificados ou de aquisição de créditos de carbono equivalentes. Biomassa Em seu artigo 4º, o  PL 290/2020 destaca: Os empreendimentos de produção de eletricidade para geração centralizada por fontes como biomassa de origem certificada, solar, eólica, geotérmica, energia dos oceanos farão jus à obtenção de Reduções Certificadas de Emissão (RCE). Trata-se de créditos de carbono decorrentes da produção de energia elétrica, considerada a diferença líquida entre sua taxa de emissão

Eletricidade da cana: 82% da geração de bioeletricidade Souza destaca que a biomassa do setor sucroenergético continua sendo a principal fonte para a bioeletricidade no país. Em 2019, a bioeletricidade ofertada para a rede, pelo setor sucroenergético, foi de 22.407 GWh ou 82% da geração pela bioeletricidade em geral. E foi equivalente a ter poupado 15 pontos percentuais da energia armazenada sob a forma de água nos reservatórios das hidrelétricas do submercado Sudeste/Centro-Oeste. Em novembro do ano passado, os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste registram um índice de 18,7% da capacidade total. Foi o mais baixo armazenamento de água desde outubro de 2017, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). De acordo com a UNICA, em 2019, 84% da bioeletricidade para o SIN foram ofertados justamente entre maio e novembro. Trata-se do período seco, crítico e mais oneroso para os consumidores do SIN. “A bioeletricidade da cana consegue dar esta contribuição para o SIN devido à sua complementariedade com a fonte hídrica”, diz o gerente de bioeletricidade da UNICA. “A bioeletricidade entrega uma energia não intermitente para o SIN.”

auditada e a taxa média de emissões de gases de efeito estufa de geração termelétrica no País, apurada anualmente. Já no artigo 5º explica: os direitos ou benefícios financeiros provenientes de créditos de carbono certificados na forma desta lei serão apropriados para comercialização

exclusivamente pelo empreendedor, desde seu credenciamento e certificação. A comercialização será realizada mediante central de registro, pública ou privada, que assegure o recebimento, a transação, a compensação e o cancelamento do certificado após sua aplicação.

Usinas de cana são ‘reservatórios virtuais’ “Esse é um atributo de firmeza de geração sazonal que precisa ser devidamente reconhecido no processo de Modernização do Setor Elétrico Brasileiro”, atesta. Conforme ele, as usinas de bioeletricidade da cana são ‘reservatórios virtuais’ das hidrelétricas. Isso em um sistema interligado ainda dependente da fonte hídrica, cada vez mais complexo com a entrada natural das fontes intermitentes.


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Março 2020 ARQUIVO

Produção de etanol de milho se destaca na entressafra do Centro-Sul A produção de etanol segue crescente no início de fevereiro, graças à expansão do volume fabricado a partir do milho. Na primeira metade do mês, dos 98,83 milhões de litros produzidos pelas unidades da região Centro-Sul, 93,42 milhões de litros referem-se ao etanol de milho. Em igual período de 2019, enquanto a fabricação totalizou 61,31 milhões de litros, àquela derivada a partir do milho atingiu 37,76 milhões de litros. Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), lembra que “os valores divulgados para a produção de etanol incorporam também o reprocesso”. Na primeira de quinzena de fevereiro, houve a conversão de 37 milhões de litros de etanol anidro em hidratado, enquanto 14 milhões de litros passaram pelo processo inverso (etanol hidratado transformado em etanol anidro).  “Além da produção, reprocesso e estoque, estatísticas preliminares de acompanhamento dos desembarques indicam ainda a importação de 200 milhões de litros em fevereiro, complementando a oferta do biocombustível durante essa entres-

safra que está em equilíbrio com o nível de demanda atual”, concluiu Rodrigues.  A moagem quinzenal somou apenas 168,62 mil toneladas com uma produção ínfima de 2,5 mil toneladas de açúcar.  Em relação ao número de usinas em operação até o momento, são 5 unidades de cana-de-açúcar e outras 11 produtoras de etanol de milho (sendo 3 exclusivamente dedicadas a esta matéria-prima). No acumulado desde o início da safra 2019/2020 até 16 de fevereiro, a moagem atingiu 579,47 milhões de toneladas, 2,76% superior às 563,91 milhões de toneladas verificadas no mesmo período do ciclo passado. O crescimento da produção de etanol foi ainda maior: 6,88%, com 32,44 bilhões de litros fabricados (9,88 bilhões de litros de etanol anidro e 22,56 bilhões de litros de etanol hidratado).  Já a produção de açúcar (26,49 milhões de toneladas) é praticamente igual àquela apurada até a mesma data da safra 2018/2019 (26,36 milhões de toneladas), mesmo com o incremento de 15,5 milhões de toneladas na quantidade de cana-de-açúcar processada.

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Trabalho duro e valorização à inovação: o caminho da Caltec para chegar à liderança de mercado Aos 19 anos, o estudante de Engenharia Mecânica Carlos Eduardo Furquim Bezerra viu seus pais às voltas com dificuldades na empresa de cal da família. Perguntou à mãe em que mais o produto poderia ser utilizado além da construção civil, e, em uma época sem internet, foi em busca de mais informação na biblioteca da Universidade Federal do Paraná, onde estudava. Lá, pesquisando sobre o uso da cal no açúcar, encontrou no livro de E. Hugot informações primárias sobre o tratamento de caldo com magnésio em detrimento ao cálcio. No outro dia, continuou sua busca pelo assunto na biblioteca da PUC-PR. Ao descobrir o que buscava, empolgado, acomodou-se ali mesmo entre as estantes e ficou lendo até a biblioteca fechar e ser convidado a se retirar. Era o início de um sonho. Na manhã seguinte, o jovem universitário se levantou, vestiu uma roupa social e disse à família que iria resolver os problemas da empresa. Apesar da ingenuidade e das traduções equivocadas

CONFIRA OS PRINCIPAIS GRUPOS AÇUCAREIROS ATENDIDOS PELA CALTEC: Alta Mogiana Alto Alegre Atvos Biosev BP Bunge Coruripe Ipiranga Jalles Machado Pedra

do texto em inglês que lastreava suas ideias, a coragem fez diferença. Enviou mensagens por fax a diversas usinas de cana de açúcar, até que caiu nas graças de um professor que gerenciava uma delas. O gestor percebeu que, do ponto de vista químico, o que o jovem afirmava fazia sentido. Um contrato foi fechado e a pequena empresa da família conseguiu honrar as contas naquele ano.

Raizen Santa Adelia São Martinho Tereos Tiete Agroindustrial Usaçúcar Viralcool Zilor

Assim nascia a Caltec, que hoje é a maior fornecedora de cal do país para o setor sucroalcooleiro. Para esse passo inicial, Carlos Eduardo contou com o apoio do avô, Jeovah Furquim, que aceitou ser sócio na nova empresa. Com a experiência do patriarca da família, a tradição no ramo da cal passa de 70 anos. Foi dele a primeira mineradora de calcário formalizada no estado do Paraná. Jeovah é lembrado

São Francisco

pela rotina intensa de trabalho: contam que, quando comprou o primeiro caminhão, de dia, trabalhava puxando lenha e à noite puxando pedra. Carlos Eduardo também conta que aprendeu com o avô, além do trabalho duro, a ter a paciência e a resiliência necessárias para enfrentar os desafios e fechar bons negócios. Sediada em Itaperuçu (PR), a Caltec conta com mais de 300 funcionários. Atende além do setor sucroalcooleiro, o de siderurgia, a indústria cerâmica, o agronegócio e o termoelétrico, que utiliza a cal para tratamento dos gases resultantes da queima do carvão. A empresa tem clientes por todo o país, entre os quais Gerdau, Usiminas e Eletrobrás. No setor sucroalcooleiro, abrangendo a área agrícola e a industrial, mais de 150 usinas contam com produtos da Caltec, ou seja, atende completa ou parcialmente quase todos os maiores grupos açucareiros do país. Diferencial Na sua pesquisa inicial, Carlos Edu-


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Carlos Eduardo Furquim Bezerra, Diretor Geral da Caltec

ardo percebeu que o magnésio trazia uma série de vantagens no processo de produção de açúcar, pois, além de ser 40% mais eficiente na neutralização do que o cálcio, resultava na formação de sais solúveis que não incrustam. Assim, a usina passa mais tempo operando com uma capacidade mais alta. Deste princípio, há 22 anos, nascia a Clarisina, formulada a partir do magnésio contido no mineral dolomita. Na

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mesma esteira, quatro anos depois, foi lançado o Hidratec, reator que a Caltec instala nas usinas para potencializar os ganhos da Clarisina. Esse conjunto de inovações resultou no Prêmio CNI de Qualidade e Produtividade, concedido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) à empresa em 2004. Atualmente, o uso de magnésio na clarificação do caldo, conforme preconizado pela Caltec, se difundiu, e é replicado

em mais 80% das usinas de cana do Brasil. Como se não bastasse a vanguarda tecnológica e a liderança absoluta da Clarisina no tratamento do caldo, desde 2015 a Caltec vem pesquisando e desenvolvendo uma nova linha de produtos ferticorretivos, para o mercado agrícola, incluindo em seu portfólio a marca Fertimacro. Este, um misto de óxido com silicato de magnésio, já demonstra resultados bem auspiciosos em termos de aumento de massa e de ATR, tanto de cana planta como de cana soca, além da economia direta gerada pela facilidade operacional de sua aplicação. A Caltec tem ainda a certificação ISO 9001 e fornece um conjunto de diferenciais que agregam valor também na logística de abastecimento, na segurança ocupacional e alimentícia, oferecendo aos seus clientes, além de serviços únicos, produtos livres de contaminação cruzada pelo uso de embalagens usadas ou matérias primas impróprias. Além dos grandes feitos até aqui, a empresa continua crescendo. Hoje, a Caltec tem autossuficiência energética e grandes reservas minerais constituídas e licenciadas. Todo seu processo é verticalizado, desde a exploração mi-

neral até a aplicação e assistência ao cliente, o que garante pleno controle da qualidade e um serviço diferenciado no setor. Futuro A Caltec segue investindo recursos significativos em pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Sem dúvida, essa é a maior força da Caltec”, diz Carlos Eduardo, que mantém na empresa o DNA que deu início a essa história. Mesmo em um momento de recessão econômica, a Caltec cresceu desbravando um novo nicho no setor agrícola. Neste importante segmento econômico brasileiro, a empresa caminha para liderança no tratamento do perfil do solo, com a consolidação da linha Fertimacro. “Nossas tecnologias para tratamento de solo aumentam a fertilidade tanto por meio do fornecimento e disponibilização de nutrientes essenciais, quanto pela melhora do PH e da biota do solo”, conta o diretor-geral da Caltec. “A linha de Ferticorretivos Fertimacro nos enche de orgulho, pois continuamos sendo a empresa brasileira referência em soluções com diferenciais competitivos reais, a partir de elementos químicos básicos, como magnésio e silício”, sorri Carlos Eduardo.

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SBW SUPER ELITE, GARANTE QUALIDADE, ALTA PRODUTIVIDADE E BAIXO CUSTO FOTOS DIVULGAÇÃO

Diversas grandes Usinas do setor já testaram e aprovaram o novo sistema de produção de mudas SBW Super Elite em suas próprias unidades de produção, e já chegaram à conclusão que com este novo modelo de negócio se assegura não somente custos muito mais baixos, mas também muito mais qualidade. Através deste sistema a Usina pode selecionar seus melhores materiais no campo e assegurarem uma produção de mudas 100% testadas, comprovadamente livres de doenças e sem risco de mistura varietal. Gerando mudas no volume desejado, da variedade de interesse, no período certo para seu plantio. A primeira grande vantagem é que através deste sistema a partir de uma única gema pode se produzir mais de 1.000 mudas, portanto a partir da seleção de uma única touceira, se assegura o plantio de mais de 60.000 mudas, todas testadas e seguramente livres de raquitismo ou escaldadura. Portanto ao selecionar-se apenas os indivíduos mais produtivos, e com ele implementar uma nova área, a probabilidade de incremento de produtividade é real. Esta metodologia a SBW do Brasil já vem implementando com resultados de incremento na ordem de 20% a 30% nas novas áreas implementadas. Ou seja, só com este incremento em produtividade os custos da seleção positiva já estão pagos. A segunda grande vantagem é a redução significativa dos custos logísticos neste processo, as mudas que são produzidas no laboratório são entregues aos clientes em garrafas PET de 5 litros. Cada unidade contém dentro de si em média 1.000 mudas, portanto o custo de frete fica muito reduzido, pode se transportar 400.000 mudas em uma simples fiorino. Toda etapa de aclimatação das mudas acontece na própria usina, a equipe da empresa MulticanaPlus, empresa do grupo SBW do Brasil, acompanha semanalmente o processo produtivo, assegurando o baixo custo de produção através do treinamento da equipe de trabalho, e um eficiente protocolo de manejo e produção no viveiro. O elo final que assegura os baixos custos é o sistema de plantio automatizado, as mudas são aclimatadas

em bandejas rígidas reutilizáveis, e um sistema de plantio eficiente com baixo uso de mão de obra. Ao internalizar o processo de

produção as usinas asseguram a economia em cada elo do processo produtivo, assegurando qualidade, eficiência e garantindo identidade

genética e sanidade das mudas além de baixos custos, pois é possível plantar as mudas pelo valor unitário de R$ 0,45 a R$ 0,50.


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Usina Cocal e Cocamar integram soja e cana por meiosi ARQUIVO

Colheita da oleaginosa está programada para este mês A cooperativa Cocamar e a Usina Cocal programam para este mês o início da colheita de soja cultivada com cana-de-açúcar pelo sistema meiosi. O cultivo é realizado em área do interior paulista próxima a Narandiba, município no qual a Cocal possui unidade produtora. Por esse sistema, o cultivo de soja ocorre em espaços intercalares às fileiras de mudas de cana. A oleaginosa entra para reformar as áreas que, com o passar dos anos, vão perdendo produtividade. O sistema de integração soja e cana por meiosi já é celebrado pela cooperativa e pela empresa sucroenergética. O evento demonstrou a viabilidade do projeto, que teve início em 2019, após quase dois anos de estudos, destaca a cooperativa. O projeto, emenda,

cana e soja oferece uma oportunidade nova e sustentável aos seus cooperados, relata a cooperativa. Ela fornece insumos, orientação técnica e recebe toda a produção nas unidades de Iepê e Cruzália, cidades próximas a Naranbida. Com essa estrutura, a Cocamar, ao lado Cocal, promove o desenvolvimento social e econômico. Em nota da cooperativa, diretores da Cocal relatam que a reforma das áreas de canaviais com soja é uma forma de aumentar a produtividade da cana. Além disso, melhora o perfil dos solos e reduz o custo das operações.

envolveu 19 produtores selecionados pela cooperativa e 5,2 mil hectares.

Nova oportunidade Para a Cocamar, a integração

Dia de campo O funcionamento do sistema de integração soja e cana por meiosi foi apresentado em 27 de fevereiro em dia de campo promovido pela Cocamar e pela Usina Cocal. A iniciativa atraiu, também, representantes de outras usinas paulistas e do Mato Grosso do Sul interessados em conhecer mais detalhes.


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Custo do CTT varia até R$ 11 por tonelada de cana Variação é na região Centro-Sul do país O custo de Corte, Transbordo e Transporte (CTT) por tonelada de cana varia até R$ 11 na região Centro-Sul do país. O menor valor do CTT está em Sertãozinho (SP), onde o custo por tonelada é de R$ 25. Por sua vez, o maior valor está em Olímpia, com R$ 36 por tonelada. Os valores são de amostras coletadas para o levantamento de custos de produção do Projeto Campo Futuro das safras de cana 2019/20 e 2018/19. O Projeto é empreendido pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). A gestão do levantamento é do Pecege-Esalq/USP. Valor acompanha evolução dos custos O levantamento se baseia na evolução dos custos com CTT, entre as safras de 2018/19 e 2019/20, nas principais regiões produtoras do Centro-Sul. Por sua vez, para realizar as comparações, foram considerados os valores de CTT utilizando a base de 25 km, sendo os valores de CTT, para diferentes quilometragens, calculados para esta base. Os 25 km foram adotados como base na safra 2018/19, por ser a distância média ponderada pela quantidade de cana transportada. E, desta

forma, essa distância média ponderada foi adotada para o cálculo do CTT da safra 2019/20. CTT sobe de valor Segundo o levantamento, em metade das regiões analisadas houve aumento no valor de CTT. A média no estado de São Paulo foi de +1,37%, e nos demais estados foi, em média, +0,88%, em relação à 2018/19. Nas regiões em que houve a retração deste custo, a redução foi de -4,08%, em média. Por sua vez, nas regiões em que houve elevação do custo, esta foi, em média, de +6,14%. Variações (R$/t e %) para os custos com CTT (entre as safras 2018/19 e 2019/20) As flutuações nos custos de cada região são atribuídas à variação dos preços dos insumos envolvidos, como o diesel. E, também à produtividade, pois se há menos toneladas colhidas o custo por tonelada é mais elevado. Em 7 das 12 regiões, houve redução no percentual de participação do CTT dentro do CT, uma queda de 4,73%. Cinco delas se situam no estado de São Paulo, acumulando uma redução média de 5,00%. Desta forma, a média geral da região Centro-Sul se reduziu em 1,41%, posição contrária ao aumento no custo com CTT, como apresentado anteriormente. Segundo os responsáveis pelo estudo, mesmo com o aumento no CTT de uma safra para a outra, este foi menor que o aumento em outras etapas produtivas.

Foi, assim, uma queda em relação ao CT. Outrossim, isto pode indicar que, na maioria dos casos, houve um investimento no processo de colheita, transbordo e transporte. Mais recursos alocados Se pelo aumento no valor dos insumos ou da mão-de-obra, por exemplo, ou pela melhoria no maquinário envolvido. Porém, o produtor teve que alocar mais recursos em outros pontos, e um dos fatores que pode estar atrelado a esta observação é a alta do dólar e do barril de petróleo entre as duas safras.

Isso afeta diretamente o preço de alguns fertilizantes e do combustível, sendo que o primeiro insumo não afeta o CTT. Por fim, mesmo com o aumento dos custos na etapa da colheita, o produtor deve se atentar também à outras etapas produtivas. Isso, considerando a condução que deve ser muito bem planejada e executada a fim de otimizar os recursos direcionados. Finalmente, deve concentrar esforços na redução dos custos de produção destas que, entre as 2 últimas safras, pesaram mais no orçamento das propriedades visitadas.


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2020 não terá El Niño e será um ano bom de chuvas, afirma Luis Molion ARQUIVO PESSOAL

O ano de 2020 não registrará fenômenos como o El Niño e, assim, será um ano bom de chuvas, o que favorece a cana-de-açúcar. A previsão é do professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Luiz Carlos Baldicero Molion. Ele é bacharel em Física pela USP, PhD em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin (USA) e pesquisador aposentado do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE/MCT). Molion fez palestra em 19/02 no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa (PB). JornalCana destaca a seguir trechos da palestra de Molion, cujo tema é “Perspectiva do clima para 2020 e sua tendência para os próximos 10 anos”. Boa notícia para o agro na Paraíba Molion trouxe boas notícias para quem vive da agricultura na Paraíba, dentre elas, a que não haverá fenômenos como o El Niño em 2020, ou seja, será um ano de boas chuvas. É que os oceanos estão, na realidade, resfriando-se devido a uma oscilação natural de temperatura

conosco para que possamos ter uma perspectiva do nosso cenário hoje e para um futuro próximo. O produtor precisa de informação e clima é uma questão que nos afeta diretamente”, afirma José Inácio de Morais, presidente da Asplan.

Molion: nos próximos 10 a 12 anos o planeta vai esfriar

das águas. Molion prevê um período de seca severa apenas em 2034.

“Estamos muito honrados de ter o pesquisador e professor Molion aqui

Aquecimento global Não é novidade que o aquecimento global é um tema que vem moldando a política energética mundial. O dióxido de carbono (CO²) é apontado por um amplo time de cientistas como um dos responsáveis pelo aumento da temperatura no planeta e há em todo o mundo um movimento para eliminar ou diminuir o uso dessas fontes. Contudo, Molion é um dos especialistas que contestam a relação entre o CO² e a elevação dos termômetros. Em sua palestra, ele apresentou seus argumentos: “2019 foi o primeiro ano em que a taxa de CO² na atmosfera não aumentou. Imagine o efeito da cerveja choca. Quando está gelada ficam os gases ali em cima. É o CO². Quando está quente, fica sem o gás. Isso porque


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ela quente, libera o gás. Ou seja, no oceano também é assim. Ele quente, libera o CO² produzido, inclusive, pelas algas e quando frio ele aprisiona o gás. Então, não é o gás que aquece, mas o aquecimento que libera o gás”, explicou Molion. Oscilação natural O pesquisador afirmou que existe uma oscilação natural baseada nos dados históricos. E que, coincidentemente, todas as vezes em que o Pacífico se esfria ou se aquece, há um resfriamento ou aquecimento da temperatura do ar. Agora, por que as águas do Pacífico

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variam de temperatura? A resposta pode estar na formação de nebulosidade. Segundo Molion, o sol deve entrar em um mínimo de atividade a partir de 2020. Ele foi registrado no final do século 18 e início do século 19. Também foi verificado o final do século 19 e início do século 20. Ocorre que, com o sol em baixa atividade, seu campo magnético também reduz e a terra deixa de ser protegida. Isso permite que uma maior quantidade de partículas de alta energia entre na atmosfera, chocam-se e funcionando como núcleos de condensação, contribuindo para aumentar a cobertura de nuvens.

‘Planeta vai esfriar’ “Quando a quantidade de nuvens é maior, ela funciona como uma cortina, impedindo que radiação entre no planeta. O que temos é a perspectiva de que nos próximos 10 a 12 anos o planeta vai esfriar”, disse Molion. Ele destaca que desde 1983, que estimam a cobertura de nuvens. O que foi observado foi que a cobertura global de nuvens diminuiu de 1983 até 1999/2000, quando se chegou a um mínimo e a terra aqueceu. “Agora, ele está resfriando e os próximos 10 anos serão de mais chuvas em volume – 2.060 a 450 mm/ano na Paraíba, e menos dias de chuva,”, comentou.

Afirmações polêmicas O presidente da Associação Brasileira de Meteorologia, Rômulo da Silveira, afirmou que as previsões de Molion são acertadas e que ele é um profissional respeitadíssimo. “São polêmicas as suas afirmações porque existe um discurso midiático por trás do que Molion combate e que baliza tudo no sentido de políticas públicas conservadoras”, disse. “Mas, elas estão limitando o nosso desenvolvimento econômico, nossa agricultura fica engessada com base em especulações de que o CO² aumenta a temperatura. Isso é mito.” ARQUIVO

Previsões 2020 O pesquisador Luiz Carlos Baldicero Molion, da Ufal, contesta, por exemplo, o aparecimento do fenômeno El Niño em 2020. Ele identificou que o Pacífico está neutro agora e que existem 64% de chance de assim continuar. Os erros de previsão, segundo ele, acontecem, porque os modelos aplicados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) possuem lacunas e fragilidades no seu rigor científico. E servem mais a interesses geopolíticos e econômicos. “Durante todo o período chuvoso da Paraíba, que vai de abril até julho, teremos o Pacífico neutro”, frisou Molion. De acordo com seus dados, em 2020, a média de chuvas na Paraíba será de 1.600 mm/ano podendo até ficar acima dessa média em 10%, segundo sua dinâmica de observação por similaridade. Os meses de janeiro e fevereiro de 2020 choveram um pouco, segundo Molion, devido ao inverno dos Estados Unidos, em que a massa polar chega ao Nordeste brasileiro. O mês de março deve ficar só uns 60 mm acima da média. “Como 2019 foi um ano excepcionalmente seco, o solo ainda tem um déficit de umidade de 8 a 10 mm. Já março deve ser um mês melhor. Deve chover, inclusive, acima da média. Esse ano de 2020 é um ano parecido com 2003”, frisou. Em abril, o produtor também pode aguardar um mês bom de chuvas. Maio em torno da média para o período. Julho com chuvas abaixo da média e julho um pouco acima. Já a partir de agosto até dezembro a tendência é redução da precipitação, como todos os anos. Seca severa só em 2034 Para finalizar sua palestra, Carlos Molion deixou alguns recados. Ele afirmou que a tendência para os próximos 10 anos é de que haja um aumento na média de chuvas. “A tendência não é passar por seca severa. Será um pouco mais de chuva e a volta das trovoadas. A 92% das trovoadas entre dezembro e março. Trovoada, ventos fortes. Nos invernos pode ter até uma nevoa com orvalho. O pacífico resfriando, os nossos amigos fora dos trópicos vão sofrer”, salientou. Ele prevê uma seca mais severa apenas em 2034. Como as questões ligadas ao aquecimento global são cíclicas, não há motivo para políticas públicas restritivas, de acordo com Molion. O modelo de gestão da questão ambiental pode estar impedindo regiões do país de se desenvolverem com legislações restritivas que se comprometem com metas internacionais.


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RESÍDUO DA PRODUÇÃO DE ETANOL PODE VIRAR FERTILIZANTE AGRÍCOLA, DIZ ESTUDO ARQUIVO

Um dos grandes problemas da indústria da cana-de-açúcar no Brasil, o excesso de resíduos gerado para a extração do etanol, pode deixar de ser uma pedra no sapato do setor e se tornar uma solução mais sustentável para a agricultura. Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolveram uma técnica para a tratar a chamada vinhaça de cana, líquido resultante do processo de produção do álcool que é nocivo ao ambiente, podendo contaminar cursos d’água e gerar mau odor, destaca conteúdo da Agência Bori. Em estudo publicado na edição de janeiro do “Journal of the Brazilian Chemical Society”, os cientistas descreveram a técnica inédita de carbonização hidrotérmica, que consegue converter esse resíduo em água e carvão hidrotérmico para uso como fertilizante agrícola.

peraturas (entre 100ºC e 200ºC) e tempo de reação nos testes (entre 12h e 48h) influenciaram nos processos. Experimentos conduzidos a 200ºC e 8,3% de acidez foram os mais eficientes para gerar materiais sólidos. Uma das reações termoquímicas promoveu redução de 70% da quantidade de carbono na água, tornando-a menos agressiva ao meio ambiente.

Os pesquisadores testaram os efeitos da carbonização hidrotérmica no tratamento da vinhaça de cana em diferentes reações. Essa reação termoquímica ocorre em meio aquoso e a elevadas pressões e temperaturas. A variação de tem-

Nada se perde, tudo se transforma A pesquisadora Laís Fregolente destaca que a técnica de carbonização hidrotérmica pode ser implementada pela indústria de forma direta após o processo de destilação do etanol. Aproveitamos assim somente os benefícios da aplicação da vinhaça, já que o processo de carbonização produz um material rico em carbono e nutrientes que pode servir como fertilizante agrícola”, comenta a pesquisadora.

As indústrias de etanol poderiam comercializar esse subproduto e gerar uma renda extra a partir do tratamento dos seus resíduos. O diferencial da pesquisa está em mostrar que a biomassa da vinhaça – de 10 a 18 litros do poluente são gerados por cada litro de etanol produzido – pode ser transformada em um material sólido com valor agregado, o que ainda não havia sido feito por outros estudos. O tratamento proposto pode também contribuir com a recuperação de solos pobres, degradados ou até mesmo de regiões afetadas pelo despejo do poluente. Outros experimentos estão sendo feitos para encontrar a melhor forma de aplicação do carvão hidrotérmico gerado neste processo. Os próximos passos destes estudos são elaborar uma planta piloto para testar os efeitos do carvão diretamente no solo, já que esse primeiro estudo foi feito em escala de laboratório.

3 orientações para o bom planejamento de adubação foliar ARQUIVO

Estratégias são vitais para ganhos de produtividade Quais são os três pilares para obter eficiente planejamento de adubação foliar na cana-de-açúcar? Emídio Cantídio Almeida, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRP), destaca quais são esses pilares. Ele prestou as orientações durante palestra no dia 3 de março, no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa (PB). JornalCana destaca a seguir os três pilares: 1 - A fonte: ela diz respeito aos nutrientes importantes de acordo com a análise da planta e do solo e quanto tempo leva para a absorção de cada um deles; 2 - A época: mostra a influência da radiação durante os meses do ano. Segundo o especialista, tem diferença fazer a suplementação foliar durante os meses também em que se tem pouca iluminação solar, como são os meses de

maio até agosto. Como a palestra foi feita em João Pessoa, as informações estão focadas nos produtores de cana desse estado, mas as recomendações servem para todo o setor. 3 - A quantidade: refere-se ao balanço de cada nutriente em cada momento em que vai fazer a suplementação de adubo. Impacto da radiação no crescimento “A planta não cresce nos meses de maio, junho, julho e agosto porque a radiação é baixa”, explica o professor na palestra na Asplan. Segundo ele, as temperaturas e a luminosidade, que são im-

portantes aliados nessa fase, sofrem um decréscimo, então, é importante fazer a suplementação. “Assim, temos janeiro e fevereiro, que se faz normalmente. No entanto, temos muita chuva e a planta sofre com a lixiviação”, salientou. “Depois, importante fazer uma suplementação foliar novamente. O ideal é observar sua planta. A partir de março já começa a cair a luminosidade”, lembra. “Após isso, outra, terceira adubação é melhor que se faça 45 dias antes da colheita, entre junho e julho do ano seguinte.” Ele recomenda três suplementações. “Ela precisa ter folhas verdes, colmos novos. Você poderá sair de 8 toneladas para 10 toneladas tranquilamente.”

“Não comprar apenas pelo preço” A palestra, intitulada “Manejo Nutricional em cana-de-açúcar”, abordou a suplementação de adubação via foliar em várias etapas do cultivo. Essa é uma técnica cultural já difundida na agricultura e que se apresenta como a alavanca para se atingir altas produtividades. Segundo Cantídio, tudo começa com a devida e necessária análise do solo e análise foliar a fim de detectar e corrigir as deficiências apresentadas pela planta. “Antes de comprarem os produtos para realizar a adubação, ou seja, as fórmulas, primeiro faça a análise para saber exatamente de que se precisa”, disse. “Tem que se cobrar a análise foliar para se fazer o planejamento e não comprar apenas pelo preço. Se for feito assim, vocês não estarão estimulando o crescimento da planta”, destaca. Ele lembra que cada fabricante tem uma técnica e, muitas vezes, dão prioridade a nutrientes diferentes. O Canabio que acontece nos dias 24 e 25 de junho de 2020 trará painel exclusivo sobre adubação biológica e manejo orgânico.


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AGRÍCOLA

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Bactérias e composto orgânico aumentam cultivo da cana ARQUIVO

É o que indica pesquisadores da Esalq/USP A adição de composto orgânico e bactérias amplia o cultivo de cana-de-açúcar em 20 toneladas por hectare. É o que destaca pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba (SP), tradicional município canavieiro. Segundo a instituição, a união dessas técnicas [composto e bactérias] é considerada uma estratégia ecologicamente sustentável. Isso porque com o uso dos microrganismos e da compostagem consegue-se ganhos biológicos abaixo do solo. Outro ganho é a diminuição do uso de fertilizante fosfatado, representando ganho econômico, destaca conteúdo do Jornal da USP. Os manejos biológicos e orgânicos em cana-de-açúcar integram a programação da segunda edição do CANABIO, nos dias 24 e 25 de junho em Ribeirão Preto.  “A fonte da maior parte dos fertilizantes fosfatados é de origem não renovável, ou seja, pode acabar”, descreve Antonio Marcos Miranda Silva, integrante do projeto. “Então, nossa estratégia foi usar bactérias capazes de disponibilizar o fósforo e uma fonte de energia (o composto) para estimular a microbiota presente no solo e assim diminuirmos o uso de insumos fosfatados sintéticos.” Cultivo de cana: ganho em condições de campo Conforme o pesquisador, apenas com o uso do composto, sem a adição de bactérias, foi possível aumentar a produtividade em condições de campo. “Com o fertilizante fosfatado, rotineiramente utilizado (superfosfato triplo), obtivemos 145 toneladas por hectare de cana-de-açúcar”, conta Miranda Silva. “Adicionando somente o composto, a produtividade foi para 155 toneladas por hectare, ou seja, ganhamos 10.” E segue: “quando adicionamos composto e bactérias, a produtividade saltou para 165 toneladas por hectare, no primeiro ano de cultivo.” Etapas A pesquisa seguiu por etapas como isolar bactérias da rizosfera da cana-de-açúcar, região de solo que circunda a raiz da planta. Outra etapa: montar o experimento em casa de vegetação e inocular as bactérias

e o composto já obtido da compostagem. Com os bons resultados em condições controladas, os pesquisadores realizaram o experimento em campo e observaram o aumento de produtividade. Miranda Silva destaca que, durante o processo de obtenção do açúcar, gera-se naturalmente resíduos chamados de torta de filtro e cinzas de caldeira. Esses já são utilizados como forma de matéria orgânica nos cultivos de cana-de-açúcar. “Ao contrário do que é tradicionalmente feito, os subprodutos foram submetidos a um processo de compostagem e monitorados, perio-

dicamente, por German Estrada-Bonilla em sua tese de doutorado”, diz. “A compostagem é uma técnica milenar e torna os nutrientes mais disponíveis, tanto para os microrganismos quanto para as plantas. Deixamos de aplicar um fertilizante que é não renovável e adotamos uma estratégia ecológica, que é a inoculação de bactérias junto com seu alimento”, comenta.  “As bactérias já temos no solo e o alimento já é gerado durante o processo de industrialização da cana, ou seja, temos um viés totalmente sustentável e que pode ser aplicado em condições reais”, comemora o pesquisador.

Pesquisadores envolvidos Este estudo foi desenvolvido com a orientação da professora Elke Cardoso, do Departamento de Ciência do Solo. Também fizeram parte da pesquisa os professores Godofredo Cesar Vitti e Rafael Otto, além dos pesquisadores Germán Estrada-Bonilla e Cintia Masuco Lopes. O projeto foi financiando pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O estudo foi submetido em revistas científicas de elevado fator de impacto e também divulgado em vídeo no canal Agro Eco Ciência no YouTube.


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MERCADO

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Conheça Eliandro Romani, novo diretor da Usina Nardini ARQUIVO

Ele acaba de assumir a diretoria agroindustrial A Nardini Agroindustrial Ltda. oficializa Eliandro de Jesus Romani como novo diretor da empresa, que controla unidade produtora em Vista Alegre do Alto (SP). Romani foi oficializado no cargo em 02/03 e entra para a empresa já certificada na Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio. O executivo assume a diretoria agroindustrial. Eliandro de Jesus Romani, diretor agroindustrial da  Nardini, é: formado em Mecânica pela UNESP-Universidade Estadual de São Paulo, possui pós-graduação em Engenharia de Produção, pela mesma instituição; MBA em Gestão de Pessoas pela FGV e MBA Executivo em Agronegócio pela USP/ Esalq. “Escolhi a área de exatas devido à importância no seguimento agroindustrial, que hoje, é a principal atividade que contribuiu para sobrevivência de todos em escala mundial”, afirma Romani, em nota da Nardini    O diretor possui 34 anos de experiência no setor sucroenergético. Passou por diversas empresas de expressividade em operações industriais e agrícolas. De acordo com Eliandro, seu foco de atuação se desenvolveu nas áreas de gestão de negócio, pessoas, segurança. Com resultado em custos, mantendo a empresa atualizada tecnologicamente em termos de eficiência/ eficácia e sinergia/integração entre as áreas. Sua carreira teve início em 1985 na Zilor na área de operações industriais. Em 2007 assumiu o desafio na gerência industrial. Em 2016, atuou nas Usinas Itamarati na função de Diretor Agroindustrial. Seu currículo inclui vivências nas empresas Equipav (Atual Madhu) e Odebrecht (ETH e Biocom – Angola). Sobre sua expectativa em relação à Nardini, Eliandro se diz animado em atuar em uma empresa que cada vez mais ganha notoriedade devido a excelência de seus processos. A Nardini é uma das usinas do setor sugroenergético em destaque por sua performance em processos e pessoas. “Tenho como cultura pessoal, sempre buscar novas informações que possam complementar a

prática e suprir as necessidades da empresa”, relata em nota. “Quero contribuir com inovações que possam gerar ganhos em produtividade e rendimentos/si-

nergias, superando os resultados de forma a manter a Nardini sempre ao lado das melhores empresas do mercado.” “Juntamente a toda diretoria

e com o apoio do Conselho, nesta nova etapa da Nardini, teremos condições de realizar resultados assertivos a médio e longo prazo”, finaliza.


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NÚMERO DE USINAS CERTIFICADAS NO RENOVABIO VAI A 38 ARQUIVO

Todas já podem se cadastrar no sistema de emissão de CBIOs

ereos Açúcar e Energia Brasil – T Unidade Severínia, em Olímpia (SP), aprovada em 03/03

Chega a 38 o número de unidades produtoras de etanol certificadas na Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio. Sete das unidades obtiveram aprovação em 9 de março pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

iosev – Unidade Rio Brilhante, B em Rio Brilhante (MS), aprovada em 03/03

Saiba quem são elas: São Martinho – Usina Boa Vista, em Quirinópolis (GO), aprovada em 14/11/19 ale do Paraná S/A, em SuzanápoV lis (SP), aprovada em 18/11/19 Da Mata S/A, em Valparaíso (SP), aprovada em 14/01 erradinho Bioenergia, em Chapadão C do Céu (GO), aprovada em 16/01 tvos – Unidade Conquista do A Pontal, em Mirante do Paranapanema (SP), aprovada em 27/01 çucareira Quatá – Unidade Barra A Grande, em Lençóis Paulista (SP), aprovada em 27/01 çucareira Quatá – Unidade São A José, em Macatuba (SP), aprovada em 31/01 çucareira Quatá – Unidade Quatá, A em Quatá (SP), aprovada em 31/01 Atvos – Unidade Santa Luzia, em

iosev – Unidade Vale do Rosário, B em Morro Agudo (SP), aprovada em 03/03

Usina Morro Vermelho, da Atvos é uma das novas certificadas

Nova Alvorada do Sul (MS), aprovada em 05/02 ardini Agroindustrial, em Vista AleN gre do Alto (SP), aprovada em 05/02 tvos – Usina Eldorado, em Rio A Brilhante (MS), aprovada em 05/02 S ão Martinho – Usina Iracema, em Iracemápolis (SP), aprovada em 11/02 tvos – Usina Rio Claro, em Caçu A (GO), aprovada em 11/02 ereos Açúcar e Energia Brasil – T Unidade Andrade, em Pirangueiras (SP), aprovada em 11/02 ereos Açúcar e Energia Brasil – T Unidade Cruz Alta, em Olímpia (SP), aprovada em 11/02 Usina São Luiz, de Ourinhos (SP), aprovada em 18/02 errari Agroindústria, de PirassuF nunga (SP), aprovada em 18/02

S ão Martinho – Unidade Santa Cruz, de Américo Brasiliense (SP), aprovada em 18/02 Cocal – Unidade Paraguaçu Paulista, em Paraguaçu Paulista (SP), aprovada em 18/02 ocal – Unidade Narandiba, em C Narandiba (SP), aprovada em 18/02 tvos – Unidade Morro Vermelho, A em Mineiros (GO), aprovada em 20/02 Adecoagro – Usina Angélica, em Angélica (MS), aprovada em 20/02 decoagro – Usina Vale do IvinheA ma, Ivinhema (MS), aprovada em 20/02 Central Energética Vale do Sapucaí (Cevasa), em Patrocínio Paulista (SP), aprovada em 03/03 ereos Açúcar e Energia Brasil – T Unidade Mandú, em Guaíra (SP), aprovada em 03/03

iosev – Unidade Leme, em Leme B (SP), aprovada em 03/03 iosev – Unidade Santa Elisa, em B Sertãozinho (SP), aprovada em 03/03 sina Santa Fé, em Nova Europa U (SP), aprovada em 03/03 São Martinho – Usina São Martinho, em Pradópolis (SP), aprovada em 09/03 sina São José da Estiva, em Novo U Horizonte (SP), aprovada em 09/03 sina Sonora, em Sonora (MS), U aprovada em 09/03 ereos Açúcar e Energia Brasil – T Unidade São José, em Colina (SP), aprovada em 09/03 sina Vertente, em Guaraci (SP), U aprovada em 09/03 sina Viralcool – Unidade CastiU lho, em Castilho (SP), aprovada em 09/03 sina Viralcool – Unidade PitanU gueiras, em Pitangueiras (SP), aprovada em 09/03

Jalles distribui R$ 7,8 milhões para colaboradores A Jalles Machado, controladora de duas unidades produtoras em Goiás, distribui R$ 7,8 milhões aos colaboradores. E, segundo a empresa, é referente ao Programa de Participação nos Resultados (PPR) e ao Desafio Extraordinário de Safra. O prêmio é uma forma de valorizar e reconhecer o esforço de cada colaborador, destaca a Jalles. Os R$ 7,8 milhões correspondem às metas alcançadas durante à safra 2019, que foi recorde de moagem, e será pago a cerca de 4.300 colaboradores. Também é o maior pagamento de PPR e prêmio que a Jalles Machado já realizou. Segundo o diretor financeiro da Jalles, Rodrigo Penna, em 2019 a empresa pagou R$ 3,3 milhões. Hoje, está pagando mais que o dobro desse valor. Em média, os departamentos conseguiram atingir 89% das metas de PPR. “Um dos nossos grandes desafios era moer 5 milhões de toneladas de cana”, explica. “Além do PPR, propusemos o Desafio de Safra, em que, caso a empresa alcançasse esse objetivo, pagaríamos mais 33% de prêmio.” Conforme ele, “a equipe se engajou, correspondeu e fechamos a safra com o recorde de 5 milhões e 100 mil toneladas. Então, alcançamos a meta e toda a diretoria está muito satisfeita em fazer esse pagamento hoje aos nossos colaboradores.”


24 E 25 JUNHO DE 2020 GERAL

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Março 2020

DIVULGAÇÃO

Dona de trading compra 51% da Tietê Agroindustrial As duas usinas de cana-de-açúcar controladas pela Tietê Agroindustrial passam a ter 51% do controle nas mãos do Grupo FKS. Multinacional de agronegócio com sede em Cingapura, o FKS é dono da trading Enerfo. O Grupo FKS comprou 51% da Tietê Agroindustrial, relata texto do Valor extraído do clipping da SCA. O controle foi adquirido da gestora Proterra Investment Partners, que continuará com 49% de participação. A operação foi submetida no dia 3 de março ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O valor da transação não foi divulgado nos documentos entregues ao órgão. O escritório Mattos Filho assessorou o Proterra na operação. Procurados, FKS, Proterra e Mattos Filho não comentaram, segundo o jornal.

A FKS, que faturou US$ 1 bilhão em 2018, já atua no mercado de açúcar. Em comercialização, o grupo é dono da trading Enerfo, que compra e vende açúcar no Centro-Sul do Brasil. Na área industrial, a FKS tem duas refinarias, uma na Indonésia e uma na ilha de Java. O grupo ainda é sócio da francesa Tereos na Indonésia em uma joint venture que produz amido e xarope de milho, além de outros produtos de milho. Compra fechada em fevereiro O grupo de Cingapura fechou a compra em 12 de fevereiro, através da sociedade de propósito específico (SPE) Ark Capital. Essa adquiriu 51% de ações detidas pelo fundo BR Brazil Agriculture 2 Investimentos Participações, gerido pela Proterra. Agora, com as usinas de cana

nos municípios de Paraíso e Ubarana, em São Paulo, o FKS entra no processo de produção de açúcar. A capacidade instalada conjunta atual é para processar 7,2 milhões de toneladas de cana por safra. E um aumento dessa capacidade já está contratado. No fim do ano passado, a Tietê anunciou o início de investimentos na ampliação de sua estrutura em um terço para conseguir moer 9,6 milhões de toneladas por safra. Os aportes planejados preveem também a construção de uma fábrica de açúcar em Ubarana, que deve ficar pronta em outubro. A Proterra assumiu as usinas do Grupo Ruette na safra 2015/16 por meio de um repasse do fundo Black River, que na época tinha a Cargill como uma das cotistas. A compra por parte da Proter-

ra foi acertada na época por R$ 830 milhões, somando valor em dinheiro e assunção de dívidas. No período em que ficou sob gestão da americana, a Tietê passou por uma forte reestruturação operacional, que envolveu investimentos na área industrial e agrícola. Como resultado, em cerca de quatro anos a companhia duplicou sua capacidade de processamento e, na última safra, já estava quase sem ociosidade. A Tietê encerrou o ciclo passado (2018/19) com receita de R$ 517 milhões, aumento de 8% em duas safras. No mesmo período, sua dívida líquida foi reduzida em 20%, para R$ 242 milhões. Na safra passada, porém, em meio aos valores pressionados de açúcar, a empresa teve prejuízo de R$ 16,7 milhões.


GERAL 29

Março 2020

Usina Nardini cria comitê para estudar impactos de lei de proteção de dados DIVULGAÇÃO

Legislação entra em vigor em agosto Em agosto próximo entra em vigor a Lei nº 13.709, sancionada em 14 de agosto de 2018. Conhecida pela sigla LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais impactará em todas as empresas que usem dados pessoais, o que inclui as empresas do setor sucroenergético. Antecipar-se às exigências da 13.709 é estratégia adotada por empresas do setor. É o caso da Nardini Agroindustrial. Controladora de unidade em Vista Alegre do Alto (SP), a Nardini criou comitê formado por colaboradores de diversas áreas para estudarem os impactos para a empresa. “Estamos diagnosticando nossas práticas e com isso pretendemos montar um plano de ação para adequação à lei”, destaca em nota Elvis Evangelista, gerente de T.I da Nardi-

ni. “Para se ter uma ideia, outros países já colocam em prática medidas de proteção aos dados pessoais”, relata. “Enquanto país, estamos começando a nos ajustar em relação a isso, que a meu ver é benéfico.” Isso porque as pessoas podem ter certeza de que, sem autorização, não se pode divulgar ou comercializar informações de cunho pessoal. Proteção de dados nas usinas Segundo a empresa, a Nardini se enquadra nesta lei por que possui informações pessoais de seus colaboradores. Podem ser consideradas informações de cunho pessoal: data de nascimento, nome, cpf, endereços, hábito de consumo, geolocalização, entre outros. Integram o comitê formado pela Nardini: Ana Carolina Bizari (Jurídico), Carolina Bosso (Jurídico- Matilat), Carlos Benício (Gente e Gestão), Celso Maneguesso (Contabilidade), Elvis Evangelista (T.I), Lucas Garcia (Jurídico) e Wanderlei Marcomini (Fiscal e Tributário).


30 DESTAQUE MASTERCANA

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USINA PETRIBU SE DESTACA POR PERFORMANCE AGRÍCOLA, COMERCIAL E LOGÍSTICA FOTOS ARQUIVO

Empresa venceu três categorias do MasterCana Nordeste Implantada em 1729, a Usina Petribu tem destaque histórico no setor sucroenergético. Entretanto, a empresa, que tem unidade produtora localizada em Lagoa do Itaenga (PE), não para de investir. Por conta de resultados de excelência, a Usina Petribu é vencedora no  MasterCana Nordeste 2019 em três categorias. São elas: ÁREA COMERCIAL E LOGÍSTICA – Performance, AUTOMAÇÃO AGRÍCOLA – Tecnologia e Inovação e IRRIGAÇÃO – Tecnologia & Inovação. JornalCana apresenta a seguir destaques que ajudam a explicar o porquê a Petribu é vencedora nas três categorias da principal premiação do setor sucroenergético.   Investimentos são prioritários A Usina Petribu investe firme na área agrícola, por meio do Projeto Itaenga Grande. O objetivo é obter produtividade máxima. Os resultados são promissores. O TCH, por exemplo, chega a 165,58 em área operada pela empresa. O ATR médio é de 128,18, enquanto o brix vai a 19,96. Monitoramento agrícola A Usina Petribu também empreende aportes para gerir o controle de incêndios. Por meio de tecnologias de empresa fornecedora, a Petribu monitora automaticamente possíveis focos de incêndios.

Investimento em irrigação resultou em ATR médio de 128,18

Josias Messias, da ProCana; Daniela Petribu Oriá, diretora presidente e colaboradores

Lançamentos próprios e com parceiros Outro dos motivos que explicam a premiação da Usina Petribu no MasterCana Nordeste 2019 é sua

oferta abastada de marcas. A Usina Petribu tem um disputado conjunto de 21 marcas. São produtos focados no varejo e frutos de fabricação própria e com parceiros co-

merciais. É o caso, por exemplo, do Grupo GPA, Carrefour e Makro, entre outros. Por sua vez, entre os produtos estão açúcares tipo cristal, refinado, triturado, demerara e o álcool saneante a 54 graus para uso doméstico. A Petribu, no entanto, não para. Durante a safra 2019/20, promoveu novos lançamentos. Um deles é o álcool etílico a 70 graus em garrafas de 1 litro, direcionado para fins de desinfetante e para uso hospitalar. Outro lançamento é a produção de açúcar amorfo, direcionado para o mercado industrial. “Em sintonia com a dinâmica do mercado, a Petribu hoje tem a disponibilidade de açúcar em diversos tipo de embalagem”, explica Daniela Petribu Oriá, diretora presidente da empresa. As embalagens incluem desde sachês, pacotes de 1kg, sacos de 50 kg, Big Bags. Há, ainda, o lançamento de sacaria em 25kg, para atendimento de toda a sua linha de produção de açúcar, tanto em ráfia quanto em kraft.

SERRA GRANDE É PREMIADA POR GESTÃO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE

Ubaquinan Paulino, gerente industrial; Mariangela Donata, coordenadora de Qualidade; José Teotônio, fiscal; Margareth França, supervisora de Qualidade; Fernanda Siqueira e Leandro Omena, auxiliares de Qualidade

Usina centenária, localizada em São José da Laje AL, produtora de açúcar, etanol e energia em uma região acidentada, e não tendo refinaria, a Serra Grande investiu na produção de um açúcar de qualidade reconhecida para exportação e pela conquista do mercado interno diferenciado. Para tal vem investindo em programas de qualidade há mais de 15 anos e, recentemente, em certificações internacionais. Foi certificada em FSSC 22000 em janeiro de 2014 e pela BONSUCRO em março de 2016, sendo a primeira a alcançar este selo de sustentabilidade na região Nordeste. Em 2017 recebeu da Coca Cola o Prêmio de Maior Evolução por ter subido mais de 10 posições em um ano no Ranking das Usinas fornecedoras de açúcar no Brasil. No ano seguinte subiu mais 4 posições ficando em primeiro lugar no Nordeste. Por todo este trabalho, a Usina Serra Grande foi a vencedora na categoria "Programas de Qualidade e Produtividade - Gestão" do Prêmio MasterCana Nordeste, realizado dia 6 de fevereiro, em Recife.


MERCADO

Março 2020

19 de Agosto Na Fenasucro & AgroCana 2020

4º USINAS DE ALTA PERFORMANCE AGRÍCOLA Evento técnico mais bem avaliado da Fenasucro & Agrocana 2019, o Usinas de Alta Performance Agrícola promove o benchmarking anual com as usinas TOP10 em produtividade e inovação, além de produtores que ultrapassam os três dígitos de produtividade.

Informações: eventos@procana.com.br www.jornalcana.com.br/UAP2020 +55 16 9 9635.3205

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EVENTOS

Março 2020 DIVULGAÇÃO

Leonardo Monteiro: “Tenho orgulho de participar dessa cadeia de produção”

CELEBRAÇÃO DA SUPERAÇÃO MasterCana Nordeste reconhece grupos, usinas e personalidades que contribuíram para retomada da produção na safra 2019/20 Em uma solenidade que congregou representantes de usinas, empresários e autoridades de diversos estados, a 13ª edição do Prêmio MasterCana Norte/Nordeste homenageou grupos, usinas e personalidades que se empenham pela retomada produtiva na região. O evento aconteceu no dia 6 de fevereiro no Spettus Steak House, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife (PE). Foram vários troféus, divididos por

categorias, entregues às personalidades. Estavam presentes os grupos que representam cerca de 50% da produção de cana de açúcar do Norte/ Nordeste. Um dos troféus foi entregue para o presidente da Novabio, Renato Cunha, como Entidade do Ano. “A Novabio tem por filosofia desempenhar o papel para dar longevidade com sustentabilidade e geração de emprego ao setor. Estamos na luta constante em Brasília, juntamente com autoridades, para conseguir avanços tecnológicos e aumento de empregos”, destacou Renato Cunha. Também representando a Novabio, o presidente do Conselho, Pedro Robério, afirmou os dois motivos da importância do evento. “O primeiro foi congregar o setor e todos que compõem a atividade. O segundo foi pelo reconhecimento do trabalho individual que faz com

que o setor viva nas regiões”, disse Robério. Outra premiação importante foi para o presidente do Grupo Serra Grande, Luiz Antônio de Andrade Bezerra, como Empresário do Ano. Presidido pelo empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, o Grupo EQM foi homenageado com dois troféus: a Usina Cucaú, em Pernambuco, se destacou pela performance Agroindustrial, e a Usina Utinga, em Alagoas, foi prestigiada pela gestão de Responsabilidade Empresarial. “Tenho orgulho de participar dessa cadeia de produção. A Utinga teve um papel pelo programa RenovaBio e a Cucaú pelo desempenho no rendimento e eficiência da safra da cana”, afirmou Monteiro. Lideranças Entre as lideranças políticas homenageadas estavam os deputados federais pernambucanos Tadeu

Alencar (PSB), Augusto Coutinho (Solidariedade) e Silvio Costa Filho (Republicanos). “O setor em Pernambuco sempre teve uma grande tradição e presença marcante economicamente. E, na Câmara Federal, discutimos projetos a favor do setor, como foi o caso da redefinição da entrada do etanol americano na safra nordestina e a possibilidade de liberação da venda direta do etanol para as usinas”, destacou Tadeu Alencar. O evento também contou com a presença de personalidades de estados como Alagoas, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. “Estamos reunidos para celebrar histórias de gente que está reconstruindo o setor no Norte e Nordeste, de forma a aprimorar a cadeia produtiva”, disse o presidente do grupo ProCana Brasil e o organizador do evento, Josias Messias. Confira a seguir os premiados em suas categorias.


EVENTOS 33

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COLABORA NA ENTREGA DE TROFÉU - RENATO CUNHA E PEDRO ROBÉRIO, DA NOVABIO

ENTIDADE DO ANO — NOVABIO Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bionergia, representada por Pedro Robério De Melo Nogueira, presidente do Conselho de Administração e Renato Augusto Pontes Cunha, Presidente executivo

DESTAQUES - LIDERANÇA POLÍTICA Augusto Rodrigues Coutinho de Melo, deputado federal pelo Solidariedade-PE

DESTAQUES — LIDERANÇA POLÍTICA Francisco Tadeu Barbosa de Alencar, deputado federal pelo PSB-PE

DESTAQUES — LIDERANÇA POLÍTICA Sílvio Serafim Costa Filho, deputado federal pelo Republicanos-PE

DESTAQUES — LIDERANÇA POLÍTICA Guilherme Moraes Saldanha, secretário de agricultura do Estado do Rio Grande do Norte

EMPRESÁRIO DO ANO Luiz Antônio de Andrade Bezerra, presidente do Grupo Serra Grande, que congrega a Usina Serra Grande em Alagoas e Trapiche em Pernambuco

EXECUTIVO DO ANO Mário Luiz Lorencatto, CEO da Coruripe

QUEM É QUEM NO SETOR Antonio Celso Cavalcante, ex-presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco e da FEPLANA - Federação Dos Produtores De Cana Do Brasil

DESTAQUE INSTITUCIONAL Bráulio Gomes - Presidente da Asplan/RN e diretor da FEPLANA

TECNOLOGIA & INOVAÇÃO DO ANO Francisco Edílson Maia da Costa, engenheiro agrônomo, vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de Alagoas - Faeal, Fornecedor de Cana e inventor do conceito e da plantadeira de plantio semi-mecanizado de canade-açúcar - PBDG

ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Gestão: Grupo Olho D'água e ÁREA INDUSTRIAL – Gestão: Usina Giasa, representadas por Artur Tavares de Melo Neto, Diretor Vice-Presidente

RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL – GESTÃO Usina Utinga Leão, representada por Eduardo Cunha, Tony Ramos, Patrícia Bezerra e Candido Pessoa de Mello


34 EVENTOS

Março 2020

COLABORA NA ENTREGA DE TROFÉU - RAFAEL DANTAS, RTV DA UBYFOL

AGROINDUSTRIAL – PERFORMANCE Usina Cucaú, representada por Leonardo de Queiroz Monteiro, Fernando Lins e Júlio Costa

DIVERSIFICAÇÃO DE NEGÓCIOS – PERFORMANCE Cooperativa Pindorama, representada por Antônio de Oliveira Silva, diretor secretário

ÁREA COMERCIAL E LOGÍSTICA – PERFORMANCE Usina Petribu, representada por Rodrigo Mauricio de Lima, gerente comercial

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL – GESTÃO Cia Usina São João, representada por Uémerson Oliveira, gerente agrícola

PROGRAMAS DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE – GESTÃO Usina Serra Grande, representada por Mariangela Donatta, coordenadora de qualidade

BIOELETRICIDADE - TECNOLOGIA & INOVAÇÃO Usina Caeté – Matriz, Maurício de Veras Sousa e André Luis Enders Jair

ÁREA INDUSTRIAL Tecnologia & Inovação, Usina COAF, representada por Alexandre Andrade Lima e Rudimar Gonçalves

PRODUÇÃO DE ÁLCOOL – GESTÃO Usina Agrocan, representada por Gerson Carneiro Leão, presidente, e José Cícero da Silva, gerente industrial

PRODUÇÃO DE AÇÚCAR – GESTÃO Usina Estivas, representada por Celido Ricardo, Luiz Henrique, Heleno Barros, Angélica Almeida e Paulo Vasconcelos

ÁREA AGRÍCOLA – GESTÃO Usina Ipojuca, representada por Francisco Dubeux Dourado, diretor presidente

AUTOMAÇÃO AGRÍCOLA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Representada por Usina Petribu, Clóves Rodrigues de Oliveira, gerente agrícola

IRRIGAÇÃO – GESTÃO Usina Japungu, representada por Alexandre Maciel Guerra - Engenheiro Agrônomo (Gerente de Irrigação e Recursos Hídricos)


EVENTOS 35

Março 2020

COLABORA COM ENTREGA DE TROFÉU – ALEXANDRE LIMA, DA AFCP

IRRIGAÇÃO - TECNOLOGIA & INOVAÇÃO Usina Petribu, representada por Marcelo Alexandre de Arruda Silva, engenheiro agrônomo líder técnico pela área de irrigação

FORNECEDOR DO ANO - AGRÍCOLA/CCT - PRODUTOS E INSUMOS Ubyfol, representada por José Pinheiro, RTV UBYFOL Pará

v

FORNECEDOR DO ANO - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS Dedini, representada por Cleo Augusto Araújo, gerente de vendas região nordeste

FORNECEDOR DO ANO - SOFTWARES ADMINISTRAÇÃO Compu-Software, representada por José Antonio, diretor


36 EVENTOS

Marรงo 2020


Marรงo 2020

EVENTOS 37


38 EVENTOS

PATROCINADORES

Marรงo 2020


Março 2020

GENTE 39

SAVE THE DATE 17 de Agosto Ribeirão Preto (SP)

Prêmio MasterCana Centro-Sul

26 de Outubro São Paulo, Capital

Prêmio MasterCana Brasil 5º MasterCana Award


40 GENTE

Março 2020

QUEM É QUEM NO SETOR

VISITA À USINA COCAL, EM NARANDIBA Na unidade Narandiba da Cocal, com os colegas Geraldo Donizetti de Oliveira Homem, gerente industrial da Unidade, e Evelyn Guizum, supervisora de Planejamento e Controle Industrial Corporativo

VISITA NA USINA SÃO JOSÉ DO PINHEIRO Visita de atualização dos estudos de viabilidade do S-PAA na Usina São José do Pinheiro, de Sergipe. Na foto com o consultor Carlos Eduardo de Abreu, da Engboiler, e equipe de gestão industrial da São José do Pinheiro: Hérmani Quintela, Eduardo Saldanha, o gerente José Valdeck Barbosa e Rinaldo Júnior

LLL WORKSHOP INDUSTRIAL CEVASA Claudeir Cesar da Caltec em palestra sobre Fabricação de Açúcar e Hidratação da Cal

ROBÔ EXAL Engenheiro Alex Carrasco, diretor da indústria; eng. Dino Basualto, diretor de engenharia do grupo Exal. A empresa sempre busca inovação tanto em engenharia quanto em fabricação investe na aquisição de um robô de solda para agilizar e melhora toda sua linha fabril

Marcelo Gregorin, diretor Comercial Ubyfol

UMA PAIXÃO POR CÁLCULOS Quem conhece o Carlos Alberto Pedrosa, reconhecido consultor e "papa" da evaporação em usinas, sabe que ele é apaixonado pela história da engenharia açucareira — "desde Hugot" — como ele gosta de citar, e também por cálculos complexos. Pedrosa revela que sua paixão extrapola a profissão e virou um hobby. Em seu escritório, em Ribeirão Preto, está uma das mais completas coleções de ábacos, réguas e máquinas de calcular do mundo, a qual tive o privilégio de conhecer

SHOW RURAL COOPAVEL O Show Rural Coopavel é sem dúvidas um dos maiores eventos de transmissão de novos conhecimentos. Para a Ubyfol, é a oportunidade ideal para apresentar inovações e tecnologias que tornam a atividade rural ainda mais saudável e rentável. Neste cenário, os destaques da empresa durante o evento foram o enraizador Potamol e o adjuvante de alta performance Disperse Ultra, além da linha Ubycover - soluções em recobrimento para a indústria. Nosso objetivo é garantir que o vasto portfólio da Ubyfol possa contribuir com o aumento de produtividade nos milhares de produtores da região Sul do Brasil, para que, cada vez mais, encontrem na nutrição vegetal uma forma eficiente de alavancar seus rendimentos.


GENTE

Março 2020

41

“Açúcar será mais remunerador na safra 2020/21”, afirma presidente da SCA Trading Ele comenta também sobre os impactos do coronavírus “Olhando para a safra de cana-de-açúcar 2020/21, temos melhor cenário para o açúcar”. A avaliação é de Martinho Seiiti Ono, presidente da SCA Trading e profissional com larga experiência no mercado de combustíveis. Ele já trabalhou em grandes empresas do segmento, como Esso, Alê e Copersucar. Em entrevista ao JornalCana, Ono traça suas expectativas para a safra prestes a iniciar na região Centro-Sul. Avalia, também, os possíveis impactos do coronavírus no setor e comenta sobre a comercialização dos créditos de descarbonização, os CBIOs, do RenovaBio. Confira: JornalCana — Como o senhor projeta a safra 2020/21, que está prestes a ter início na região Centro-Sul? Martinho Seiiti Ono — O cenário para 2020/21 é extremamente positivo para o açúcar depois de duas safras em que o etanol predominou no mix de produção. Agora, temos uma certeza absoluta de que teremos um açúcar mais remunerador. Com relação ao etanol, que é um produto voltado mais para o mercado interno — que consome aproximadamente dois bilhões de litros por mês — é muito provável que se obtenha um preço melhor. Porém, dependemos muito do preço da gasolina que sofre uma turbulência neste momento dada a guerra de preços entre Rússia e Arábia Saudita. Avalio que o cenário é nebuloso em relação a preços, mas a oportunidade de venda é grande, só não se pode dizer que será tão remuneradora quanto nas últimas duas safras. E quanto aos preços?  No caso do açúcar, quem fixou de janeiro para cá consegue níveis acima de R$2,40. É um preço mais remunerador. Dificilmente o etanol teria esse nível. Quanto ao etanol não há ainda como prever. Como o hidratado compete diretamente com o preço da gasolina, os preços dele dependem totalmente da precificação do petróleo no cenário in-

ternacional.   Qual sua avaliação sobre o impacto do novo coronavírus no setor sucroenergético? Sobre o novo coronavírus não há previsão. Não se sabe quanto tempo levará até a descoberta do combate desse vírus. Por isso quero trabalhar em previsibilidade. As duas commodities, uma dolarizada e fixada, que é o açúcar tem remuneração assegurada; e a outra com vocação de mercado interno, que é o etanol,

depende do preço do petróleo no mercado internacional. Em sua opinião, em quanto tempo os créditos de descarbonização do RenovaBio, os CBIOs, deverão entrar em comercialização? Acredito que a venda dos CBIOs comece no segundo semestre desse ano. No primeiro semestre, temos a finalização das plataformas, o credenciamento das unidades. Temos 34 unidades certificadas [até 2 de março] e duzentas

PATROCÍNIO

Foco no Resultado!

em processo de certificação. A plataforma da B3 para os CBIOs, deve chegar em julho. Assim, a escala de comercialização será intensificada no segundo semestre.    O senhor avalia valores para os CBIOs? O preço do CBIO é instável. Dependerá da oferta. Por sua vez, há meta para as distribuidoras. Por fim, assim que houver oferta, o drive está mais na mão do produtor em ofertar CBIOs.


42

NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Março 2020

Chapas revestidas com soldas de alta performance aumentam vida útil em peças de desgaste DIVULGAÇÃO

Nos últimos anos, com as proibições das queimadas nos canaviais e o aumento da colheita mecanizada, a matéria prima recebida do campo para ser processada na usina conta com índices de impurezas minerais e vegetais cada vez mais altos, obrigando os equipamentos que fazem a recepção, o preparo e a extração do caldo a trabalharem em ambientes mais agressivos em relação ao desgaste abrasivo. Por muitas vezes, as usinas são obrigadas a interromperem a moagem para realizarem manutenções corretivas em equipamentos que sofrem desgaste prematuro, acarretando maior custo de manutenção e menor produtividade, o que gera elevado impacto econômico para as usinas. Uma excelente opção para o aumento da vida útil dos componentes é a utilização de chapas revestidas antidesgaste. Estas chapas são constituídas de um substrato de aço carbono revestido com solda de distintas composições químicas. As principais ligas aplicadas no revestimento são formadas

por uma matriz martensítica com carbonetos de cromo, carbonetos complexos (cromo, nióbio e boro), carbonetos de cromo e titânio, que são mais resistentes ao impacto. As chapas revestidas, oferecem uma vida útil muito superior a chapas empregadas tradicionalmente na indústria, como SAE1045, inox 410 e também chapas temperadas e revenidas (conhecidas como AR) com dureza entre 400 a 600 HB. No processo de soldagem destas chapas, o uso da automação CNC, controles de temperatura e parâmetros, permitem uma alta dureza em toda a área revestida, diluição homogênea em toda a área de ligação com o metal base, uniformidade da solda e uma microestrutura homogênea. Um avanço realizado no processo de soldagem deste revestimento é a geometria do cordão em formato senoidal (ao invés de reto), resultando em propriedades de desgaste homogêneas, menor nível de tensões residuais, o que permite maior aproveitamento da superfície revestida. Este tipo de re-

vestimento promove uma resistência superior a dois cenários os quais resultam em desgaste prematuro, a formação de caminhos preferenciais e o destacamento da superfície revestida. As chapas revestidas vêm sendo muito utilizadas no segmento de mineração, siderurgia e cimento e agora

está em crescendo dentro da indústria sucroalcooleira. Vários casos de sucesso citam o uso desta chapa, propiciando o aumento da vida útil em até cinco vezes mais se comparado as soluções atuais, garantindo a produtividade da indústria, uma redução significativa nas paradas para troca de partes e economia na mão de obra para manutenção destes equipamentos. As chapas revestidas possuem um vasto campo de aplicação nas indústrias de açúcar e álcool, são elas: nas colhedoras de cana, anel extrator primário; fundo do elevador transportador; na recepção, preparo e extração, guias de corrente de mesas alimentadoras, esteira metálica de cana, esteiras intermediárias e de bagaço, placas desfibradoras, laterais do desfibrador, chapas de vedação do Donelly, laterais e palhetas do rotor da caldeira, bica de alimentação do bagaço. EUTECTIC (19) 3113-2800 VENDAS@EUTECTIC.COM.BR


NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES 43

Março 2020

36 GENTE

36 GENTE

Novembro 2019

O INCANSÁVEL SR. FERMENTEC

“PRECISAMOS VOLTAR AO TEMPO DO ATALLA”

Com 80 anos de idade e há 41 no comando da empresa que é referência mundial em fermentação, Henrique Amorim mantém-se atuante e, nesta entrevista, comenta sobre carro elétrico, RenovaBio e revela novos projetos DELCY MAC CRUZ

60 GENTE

José Paulo Stupiello, da STAB, faz referência a Jorge Wolney Atalla, ex-presidente do Grupo Atalla e da Copersucar, que ajudou a criar profissionais do setor

VP de Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen, Francis Vernon Queen avalia os impactos do programa e comenta sobre emprego da tecnologia para ampliar a produtividade

“CERTA VEZ FUI CHAMADO POR

está até 80 milhões de toneladas abaixo da capacidade plena de moagem de todas as unidades da região, que é de 660 milhões de toneladas. Qual sua opinião? José Paulo Stupiello – Nossa perda de produtividade agrícola é muito grande. Reflete a falta de investimento. Aumentou-se o número de cortes, não se faz reformas adequadas dos canaviais.

Setembro 2019

ENTÃO DIRETOR DE USINAS. ELE ME DISSE COMO

DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)

Referência mundial em tecnologias de fermentação e leveduras, a Fermentec nasceu em 1977 com Henrique Amorim, formado 11 anos antes, em 1966, pela Escola Superior Luiz de Queiroz (Esalq), da USP. Com 80 anos completados em julho último, Amorim está longe de ‘pendurar as chuteiras’. Continua à frente da companhia, instalada em Piracicaba (SP), e ao lado do filho – e presidente da empresa – Henrique Amorim Neto, conduz novas tecnologias disponíveis para ampliar a eficiência do setor sucroenergético. Nesta entrevista, concedida em 24/07 durante o primeiro dos dois dias da 41ª Reunião Anual Renovação, promovida pela Fermentec em Ribeirão Preto, o criador da empresa comenta sobre veículos elétricos, RenovaBio e os rumos do setor sucroenergético, da qual participa há 40 anos.

34 GENTE

“RENOVABIO TRARÁ NOVOS INVESTIMENTOS”

FOTOS ARQUIVO PESSOAL

DELCY MAC CRUZ (DE RIBEIRÃO PRETO)

A safra 2019/20 no Centro-Sul deverá encerrar com moagem entre 580 a 590 milhões de toneladas de cana. Esse volume

Agosto 2019

LUCAS MESSIAS

DA REDAÇÃO

Francis Vernon Queen pode ser pouco conhecido entre os executivos tradicionais do setor sucroenergético. Mas já possui oito anos de dedicação profissional à Cosan, uma das principais players e sócia da Shell na Raízen. Em 2008, ele assumiu a posição de CIO do Grupo Cosan. De lá para cá, Vernon Queen ocupa posições na Raízen até chegar a vice-presidente de Açúcar, Etanol e Bioenergia (AEB) da companhia.

HENRIQUE AMORIM Data nascimento: 1º/07/1939 Local: São Paulo (SP) Quais os passos recentes da Fermentec? Trabalhamos atualmente em duas tecnologias já colocadas no mercado. A primeira diz respeito à vinhaça. É preciso reduzir o volume de produção desse subproduto e gerar mais ganho financeiro. A distribuição da vinhaça no campo é cara, por conta do transporte, e não é possível fazer fertirrigação em todas as áreas.

Abril 2019

'É PRECISO ESTIMULAR A PRODUÇÃO' Este é um dos resultados do RenovaBio, programado para entrar em vigor no começo do próximo ano, segundo o executivo Jacyr Costa Filho, diretor da Divisão Brasil da francesa Tereos ARQUIVO PESSOAL

DELCY MAC CRUZ, DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP)

pela sociedade, pelo governo e pelos parlamentares já é um grande siEle conduz o braço sucroenernal. Eu tenho certeza de que a prógético brasileiro da francesa Tereos, pria sociedade irá demandar que o grupo com 12 mil associados-cooA UNIDADE E EU FUI RenovaBio seja implementado. perados em 49 unidades industriais INCISIVO: VOCÊ NÃO de 17 países. Em relação à safra de canaAssim como no Brasil, a Tereos Essa condição ruim persistiPODE PERDER CANA -de-açúcar 2019/20. As unidades rá? entende que seus valores, proximiFrancis Vernon Queen Neto José Paulo Stupiello – Estamos iniciaram com o mix mais alcodade e compromisso de longo praDE FORNECEDORES” Data nascimento: 20/09/1973 crescendo horizontalmente, e não oleiro, a exemplo da temporada zo são essenciais para a sustentabiO sr. radicou-se em Piracicaba, Local: Salvador (BA) verticalmente. Tem grupo que não 18/19, e há dúvidas em relação lidade de seu negócio. onde fica a sede da Fermentec, chega a 60 toneladas de cana por Como é possível reduzir o voao comportamento dos preços A empresa opera sete unidades hectare. Como sobreviver com isso? por conta do curso na Esalq? lume de vinhaça? PERFIL Qual sua expectativa com o do açúcar durante os meses da produtoras sucroenergéticas no inSim. Nasci em São Paulo e minha “DIMINUI MINHA Reduzindo o teor alcoólico do RenovaBio, que entra em vigor Francis Vernon Queen Neto é safra. Qual sua opinião a respeiQual sua opinião sobre o Reterior do estado de São Paulo, das família depois mudou-se para Ribeivinho. Se no final da fermentação em janeiro próximo? formado em Engenharia Elétrica novaBio? to? quais detém o controle de seis e CONDIÇÃO DE rão Preto. Apesar de essa cidade já e desaparece os rendimentos da usi- mandioca sem interferir na alimen- trabalha-se com teor de 10 a 12%, Francis Vernon Queen - O José Paulo Stupiello – Há muipela Escola Politécnica da USP. Jacyr Costa Filho – Eu estou 50% da Unidade Vertente, em soter usinas de cana, não trabalhava no na caem. A outra metade usa leve- tação. Basta ter produtividade maior, temos uma tecnologia de concentraRenovaBio é uma política governata expectativa. TRABALHO, NÃO Em 2008, assumiu a posição de otimista com o mercado de açúcar. ciedade com a Humus. setor. Fui estudar na Esalq e fazia duras selecionadas para produção de sem que seja necessário ampliar áreas ção do mosto para se trabalhar até mental que entrará em vigor a parCIO do Grupo Cosan, vindo da AcNo Brasil, houve reunião, na penúlálcool. Aí a eficiência é maior. de plantio. pesquisas com café. Jacyr Costa Filho dirige a Divicom 14%. Isso diminui o volume de Como está a área industrial tir do ano que vem e poderá trazer PRETENDO MAIS tima semana de abril, entre reprecenture do Brasil. são Brasil do Grupo e é membro vinhaça em quase pela metade. das unidades produtoras? uma maior robustez ao setor sucroPor que isso ocorre no setor? Veículos elétricos: são um iniQuando o sr. entrou para o sesentantes dos governos brasileiro e do Comitê Executivo global da TeEm 2010, foi nomeado Diretor José Paulo Stupiello – Falta VIAJAR PARA USINAS energético nacional. O programa É uma questão de cultura. Usa-se migo do etanol? tor sucroenergético? tecnologia e técnicos com conheindiano para discutir subsídios da E a outra tecnologia que o sr. reos. Executivo responsável pelo Centro reconhece os benefícios oferecidos Eles podem vir, mas em termos trabalha? cimento. Nosso setor precisa voltar Trabalhei com café até 1978. Mas levedura de pão por economia. Mas Índia a seus produtores de açúcar NO EXTERIOR. MAS Ele é uma liderança do setor de Serviços Compartilhados da Copelos combustíveis renováveis, além à década de 70. É preciso um cara de sustentabilidade o correto seriam comecei a trabalhar com fermenta- estão gastando muito mais. Fora as práticas de assepsia, e fapara exportação. e do agronegócio. Presidente do san. Com a formação da Joint Ventude trazer segurança e previsibilidade como o Attala [Jorge Wolney Attala O RenovaBio deve mudar isso, os híbridos, movidos a eletricidade zer a gestão das dornas de fermenção em usinas em 1977, quando a DIVIDO MEU TEMPO Conselho do Agronegócio da Fiesp re entre Shell e Cosan em 2011, assude abastecimento e melhor qualida– 1928-2009, que presidiu o Grupo uma vez que as unidades com melho- e a etanol. E tem as fontes gerado- tação, a melhor maneira de ampliar Fermentec foi criada. A realização desse encontro (Cosag), conselheiro da União de do ar. Atalla e a Copersucar, e foi idealizamiu a gestão do Centro de Serviços DE CONSULTORIA res notas de eficiência terão mais cré- ras dessa eletricidade. Não se pode a eficiência industrial é descobrir a independente do painel junto da Indústria de Cana-de-Açúcar dor do Centro de Tecnologia CanaAlém dos avanços ambientais e de Compartilhados da Raízen. RenovaBio: qual sua avaliação ditos de descarbonização (CBIOs) queimar petróleo, gerar particulados levedura que vai melhor na sua usià Organização Mundial do Covieira]. (UNICA), entre outros cargos, JUNTO A USINAS DO estar alinhado com uma política inEm 2017, tornou-se vice-presipara vender. e emissões, para fazer gás e gerar ele- na. Atualmente já temos 30 unidades sobre este programa de Estado? Tem muita usina açucareira que é mércio (OMC), que o Brasil moJacyr está presente nos constantes ternacional de descarbonização dos Sim. Se a unidade não melhorar tricidade. Além dos incentivos aos biocomdente de Operações de Etanol, Açúindustriais do setor em que cada uma hoje como é graças ao Atalla. NinBRASIL” veria contra a Índia? eventos ligados ao agro. transportes, o RenovaBio trará novos bustíveis, o RenovaBio irá dar uma a eficiência, não terá direito a mais tem a sua levedura. Chegamos a isso car e Bioenergia. guém tem a visão dele, com quem Jacyr Costa Filho – Essa reuNa sexta-feira (12 de abril), parinvestimentos e aportes para o setor, As reuniões anuais da Fermen- com técnicas de identificação das lidireção para o setor. Ele é muito CBIOs para venda. trabalhei por dez anos. Um ano depois, assumiu a vicenião ocorre antes da formalização ticipou de encontro da entidade que serão necessários para conclusão tec chegam à 41ª edição neste nhagens. dividido, por culpa dele mesmo. O -presidência Executiva de Açúcar, do painel. Se os governos têm um regional do setor Biocana, em São da meta estipulada para 2028. José Paulo Stupiello – Na épo- tende. Cansei de falar para os que prestar assistência. Disse que eles Representantes do setor sucro- ano. Como começaram? Onde? RenovaBio fará o setor dar certo. Irá Etanol e Bioenergia da Raízen, coorCom novos investimentos, teacordo, não se abre o painel, que José do Rio Preto, cidade do inteJosé Paulo Stupiello – Eu era ca, a Esalq tinha 235 professores quebraram que para não fazer o que iriam cair nas mãos de picaretas, energético como Pedro Mizutanti Em 1978. Reunimos represencolocar os pingos nos ‘is’. Ainda sobre a Fermentec, denando mais de 23 mil funcionários professor na Escola Superior de que direta ou indiretamente estavam fizeram. remos um setor mais preparado e rior paulista na qual a Tereos inauinclusive tem um alto custo para ser têm encampado proposta de in- tantes de três usinas: Santa Elisa, como fica a gestão, além da presique iam perder dinheiro, que não nas 26 unidades produtoras de canaAgricultura Luiz de Queiroz (Esalq), ligados a agroindústria canavieira. capaz de exportar uma tecnologia gurou neste ano seu centro de seraberto. Em sua opinião, o setor sucro- troduzir o etanol carburante em de Sertãozinho; Vale do Rosário, de dência da empresa estar com seu era esse o caminho. Queriam fazer Dê um exemplo. da USP, e a Copersucar [então sob o Hoje há poucos. -de-açúcar. totalmente brasileira: a utilização de viços corporativos. energético ainda precisa investir outros países, com indústrias lo- Morro Agudo; e Usina da Pedra, de filho? José Paulo Stupiello – Não 10 usinas simultaneamente. comando de Attala] me contratou etanol como biocombustível. Serrana. Depois entrou a Costa Pinmuito para ganhar em eficiência cais. O sr. é favorável? Além do Henrique, já temos 15 Foi no evento da Biocana que O Brasil tem apoio de outros A seu ver, qual é a tendência posso falar [risos]. Uma vez um para formar um grupo de profissioO etanol tem condições de ganhar to, de Piracicaba. Elas investiram em sócios, que são os colaboradores industrial? Jacyr concedeu a entrevista a seguir países produtores na questão Em quantas usinas o senhor já nais. Isso foi no começo dos anos das empresas do setor? Serão ad- grupo estava começando no setor e Em média, as unidades opeSim. Metade das usinas do Brasil o mundo. Mas será preciso conscien- pesquisa. Montamos laboratório de mais antigos da empresa. Tenho só para o JornalCana. dos subsídios da Índia? 70. E assim começou. quiridas por grupos de fora da me chamaram no Hotel JP, em Ri- prestou serviços? Francis Vernon Queen - A Ra- ração Raízen”, que tem o objetivo de conta da possível ram com ociosidade industrial usa levedura de pão para começar a tizar os países de que dá para produ- bioquímica na Esalq financiado por dois filhos, mas a família Fermentec menor produJosé Paulo Stupiello – Duzenárea de cana? RenovaBio, tendências do merbeirão Preto. Estavam construindo Jacyr Costa Filho – Sim. O de 20%. Como reduzir isso sem ízen acredita que o segredo de seu acelerar as carreiras dos colaborado- ção mundial de açúcar. É hora de safra. Essa levedura é para fazer pão zir a partir da cana, do milho e até da essas usinas. é muito grande. O senhor foi um dos precursoJosé Paulo Stupiello – Engana- em outros estados. Eu disse que era tos e trinta e oito. Comecei como cado de açúcar e concentração do Brasil tem apoio da Guatemala e da sucesso está em cada um dos mais res internos. grandes investimentos? do setor dentro da Esalq? -se em entrar no setor quem não en- um erro, que não havia oficina para professor da Esalq. o empresário iniciar investimensetor estão Austrália, entre os o que é muito importante temas analisaCom duração de cerca de 18 tos em sua unidade? Francis Vernon Queen - A Ra- de 29 mil funcionários. Para garantir dos pelo executivo. e relevante. Prova que o Brasil não ízen vê nas novas tecnologias um a melhor capacitação para seus pro- meses, na última safra contou com Francis Vernon Queen - Os inestá isolado PATROCÍNIO nesse processo. Acrefi ssionais, a empresa tem investido abrangência de várias áreas de atua- vestimentos nas unidades produtoras grande aliado para o aumento da Os produtores de biocomdito que isso vá inibir a continuidad 36 constantemente 03/11/2019 20:39 em programas que ção para que os colaboradores conprodutividade no campo. A compadas empresas garantem uma maior bustíveis estão com expectativas de dos subsídios indianos. nhia tem apostado e tido reconhe- visam a preparar nosso time para os templados pudessem ter uma visão eficiência operacional e podem prodiante a entrada em vigor da Po- porque é uma lei promulgada [em para que a Política Nacional de Biomacro da companhia. cimento no mercado por conta das desafios futuros. Foco no Resultado! 26 de dezembro porcionar ganhos significativos. de 2017]. O impor- combustíveis seja estimulante para lítica Nacional de BiocombustíComo está a produção dos Na última safra foram destaques Em outras palavras, a união entre novas soluções utilizadas desde a sua tante Entretanto, as empresas devem nessa lei são as metas. a produção. veis, conhecida por RenovaBio, produtores de açúcar na Índia? formação em 2011. A empresa con- dois programas oferecidos pela Raí- tecnologia, informação e cultura in- analisar suas atuações individuais e a partir de janeiro de 2020. Há Jacyr Costa Filho – A Índia tinuará trabalhando arduamente para zen. O primeiro foi o lançamento do terna de aperfeiçoamento contínuo sempre acompanhar a variação do Como assim? E o que mais? chances de ele não vigorar nessa terá eleições neste mês de maio, que desenvolver o setor ao longo dos “Ampliando Nossa Liderança”, cujo são chaves para que o profissional se mercado para definir se devem ou Jacyr Costa Filho – Se essas ProCana_307.indd 36 31/07/2019 19:25 Jacyr Costa Filho – O que é são importantes. data? Se não entrar, o que deve objetivo era manter o processo de desenvolva no mercado atualmente. não fazer aportes e o melhor mopróximos anos. metas forem menos ambiciosas, bastante importante para nós, do país há 50 milhõesSabe-se que nesse ocorrer? desenvolvimento das lideranças com mento para isso. Cabe ao responmantendo o status quo, o Renova- setor produtivo, é que os mercados de cana. É uma questãode produtores Jacyr Costa Filho – O setor [susocial, mas Quais suas dicas para agilizar base na cultura interna da compaA safra 20/21 tende a ser me- sável pela operação do grupo e/ou croenergético] é forte. De uma forma Bio será cumprido. Mas de qual- sejam estimulados. Então, só o re- passadas as eleições o pragmatismo a capacitação de profissionais? nhia. Já o segundo exemplo é o “Ge- lhor em preços para o setor, por unidade tomar essa decisão. ou de outra o RenovaBio vai sair quer maneira, temos que trabalhar conhecimento dos biocombustíveis irá prevalecer. Então acredito que QUERIA CONDUZIR

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44 NEGร CIOS & OPORTUNIDADES

Marรงo 2020


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DESTAQUE MASTERCANA Usina Petribu se destaca por performance agrícola, comercial e logística

17min
pages 30-41

Cozimento contínuo ganha espaço no setor integram soja e cana por meiosi

6min
pages 17-19

Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 aumentam cultivo da cana

3min
pages 22-23

Lucas Messias Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 abrem temporada de eventos técnicos

7min
pages 6-8

Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor novo diretor da Usina Nardini

10min
pages 24-29

Como fazer a correta manutenção de bombas Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 Cozimento contínuo ganha espaço no setor Secagem de levedura pode gerar renda extra de R$ 40 milhões destaca na entressafra do Centro-Sul

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de água é regra! A aposta no RenovaBio Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem de água é regra! Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 A aposta no RenovaBio Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um grande consumidor de água. Esse líquido é prioritário nos processos industriais das usinas e destilarias. Por que o arrendamento de terras ficou caro 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP lucas.messias@procana.com.br Gustavo Santoro - arte@procana.com.br Relacionamento Com Clientes Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem Por que o arrendamento de terras ficou caro Raízen estima investir R$ 3 bilhões na safra 2020/21

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55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP mas é favorecida por TCH maior

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MasterCana Nordeste 2019

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