Gazeta Rural nº 430

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www.gazetarural.com 1 Director: José Luís Araújo | N.º 430 | Periodicidade Quinzenal | 15 de Maio de 2023 | Preço 4,00 Euros Património Imaterial! Feira Internacional da Cortiça em Coruche • “Dão Innovation Sessions” e “Spring Tastings”em Viseu • Há vinho do Douro Superior em Foz Côa • Mira promove XVII Feira dos Grelos • Gisela João e Tony Carreira na Feira de Maio da Azambuja • Vila Nova de Paiva realiza Festival da Truta www.gazetarural.com

FOZ COA ASSINALA X FESTIVAL DO VINHO DO DOURO SUPERIOR

O Expocôa, em Vila Nova de Foz Côa, é o placo do X Festival do Vinho do Douro Superior, que vai acontecer de 26 a 28 de maio. Apostar na qualidade, valorizar os vinhos da região e atrair mais visitantes ao território são alguns dos objetivos do evento promovido pela Câmara de Foz Côa.

FICHA TÉCNICA

Ano XIX | N.º 430

Periodicidade: Quinzenal

Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A)

E-mail: jla.viseu@gmail.com

Telemóvel: 968 044 320 (chamada para rede móvel nacional)

Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda

Sede: Rua Laje Monte, 56 - 3500-891

Lourosa de Cima - Viseu

Redacção: Luís Pacheco

Opinião: Júlio Sá Rego | Gabriel Costa

Departamento Comercial: Ana Pinto

Sede de Redacção: Rua Laje Monte, 56 - 3500-891

Lourosa de Cima - Viseu

Telefone: 232 436 400 (chamada para a rede fixa nacional)

E-mail : gazetarural@gmail.com

Web: www.gazetarural.com

N.º ERC 124546

Propriedade:

Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda

Administrador: José Luís Araújo

Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu

Capital Social: 5000 Euros

CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339

Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo

Dep. Legal N.º 215914/04

Execução Gráfica e Impressão: Novelgráfica, Lda

R. Cap. Salomão, 121 - Viseu

Telefone: 232 411 299 (chamada para a rede fixa nacional)

Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/

Tiragem Média Mensal: 2000 exemplares

Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.

04 “Dão Innovation Sessions” e “Spring Tastings” regressam a Viseu

06 Lagoa volta a realizar a “Festa da Família Agrária”

07 Confraria Nabos & Companhia promove XVII Feira dos Grelos

08 Ano Europeu das Competências é o mote da FICOR - Feira Internacional da Cortiça

10 Gisela João e Tony Carreira são atrações na Feira de Maio da Azambuja

12 Vouzela recebe VIII Festival da Vitela de Lafões

14 Festival Islâmico 2023 à espera de 60 mil visitantes

15 Truta Fário é a ‘rainha’ de festival gastronómico em Vila Nova de Paiva

16 Foz Coa assinala a décima edição do Festival do Vinho do Douro Superior

18 Évora Wine regressa com mais de 250 referências de 40 produtores do Alentejo

20 Guarda Wine Fest regressa para celebrar o verão

22 Adega de Penalva vai lançar vinho comemorativo dos 60 anos da Cooperativa

24 Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal homenageou Pedro Machado

26 Congresso Internacional de Avicultura discutiu futuro do setor em Viseu

27 Cultura de frutos são as mais eficientes no uso da água e eficiência sustentável

28 Estudo propõe substituição do sal no pão por planta halófita

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Rede transfronteiriça quer candidatar espigueiros a Património Imaterial da UNESCO

Sernancelhe organiza XIII Feira Aquiliniana

Soenga vai ser recriada em Molelos a 20 e 21 de maio

Constância prepara Pomonas Camonianas

36 Meses de Junho e julho oferecem novos sons e sabores a Viseu

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Quim Barreiros e David Carreira em destaque na Feira da Ascensão de Alenquer

38 Terceira edição do ‘Reserva’ junta vinho, gastronomia e música

sumário

A Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR Dão) vai levar a cabo dois eventos importantes. No dia 19 de maio, as Dão Innovation Sessions estão de regresso com o seminário Wine Wars - Risk Management in the Wine Industry, o maior evento do setor. No dia seguinte, sábado, realiza-se o Spring Tastings no Solar do Vinho do Dão em Viseu.

Nos dias 19 e 20 de maio, numa iniciativa da CVR Dão

“Dão Innovation Sessions” e “Spring Tastings” regressam a Viseu

O “Dão Innovation Sessions” e “Spring Tastings” regressam numa altura em que o setor do vinho procura a retoma, pois em 2022 a atividade económica, em Portugal e no resto do mundo, foi profundamente afetada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, com impacto na subida dos preços da energia, da logística, das matérias-primas e subsidiárias e ainda pela pressão monetária dos bancos centrais para controlar a inflação, que levou a um abrandamento da economia global.

No mundo do vinho e da vinha acrescem ainda novos desafios e cenários, como a mudança climática, as ameaças em termos de regulamentação europeia e mundial, as oportunidades que o desenvolvimento tecnológico traz para o setor e a visão do mercado no presente e futuro por quem contribui e decide estratégias.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Auditório ESTGV do Instituto Politécnico de Viseu irá receber, tanto presencialmente como online (via plataforma zoom), a conferência do evento organizado pela CVR do Dão, cujo tema é “Wine Wars - Risk Management in the Wine Industry”.

Esta edição conta com nomes como Diana Snowden Seysse, enóloga em Napa Valley, Borgonha e Provença; Marta Juega Rivera, enóloga e diretora de Sustentabilidade da Alliance Wine; Simon

Stannard, diretor de Políticas da Wine and Spirit Trade Association UK (WSTA); Rogério Nogueira, diretor executivo da Watgrid, Edoardo Erlini - EZ Lab Blockchain Solutions; Pablo Naumann, diretor de marketing da Catena Zapata e Victoria González-Gordon López de Carrizosa, entre outros, em quatro painéis onde se debaterá “Climate Change - Key Drivers”, “Threats of Regulation - How to (re)Act”, “Managing Risk - Knowledge and Technology” e “Challenges - Management View”. O programa completo pode ser visto no site www. vinhosdodao.pt, e onde se poderá inscrever no seminário. A conferência será transmitida via zoom e em direto no Youtube dos Vinhos do Dão, tendo início às 10h00.

No dia 20 de maio, sábado, realiza-se o Spring Tastings, no Solar do Vinho do Dão em Viseu. O evento convida a desvendar as melhores notas e perfis das grandes criações do Dão, experimentar e discutir aromas, texturas e harmonizações, com provas comentadas e gastronomia típica com os restaurantes Taberna da Milinha, Taberna do Dão e Tchicas Tasca. Não faltará boa música para animar a tarde com o Dj Pira.

Durante a iniciativa serão entregues os prémios da décima terceira edição do Concurso “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor - Colheita de 2022”. A entrada no evento é livre e a aquisição do copo de prova tem o valor de cinco euros.

Os interessados em assistir às provas comentadas deverão efetuar a sua inscrição através do preenchimento do formulário disponível no site https://www.cvrdao.pt/pt/dao-primores-spring-tastings-2023/ .

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Nos dias 27 e 28 de maio

Lagoa volta a realizar a “Festa da Família Agrária”

Nos dias 27 e 28 de maio, Lagoa volta a realizar a “Festa da Família Agrária”, recriando aquela que era uma das grandes festividades religiosas no concelho. A primeira vez de que há registo de se ter realizado é em 1961 e regra geral, esta festa ocorria no último fim de semana de maio, mas anos houve em que foi em junho.

O programa da “Festa da Família Agrária” começa no dia 27 de maio com a realização da Grandiosa Procissão de Velas, pelas 20 horas, na Igreja Matriz de Lagoa e chegada à Capela do Carmo pelas 23 horas. No dia 28 de maio tem lugar o Cortejo Processional “A Família Agrária”, com início marcado para as 18 horas.

Em 2016, no âmbito do ano temático “A Nossa Gente, a Nossa Identidade”, o Município de Lagoa organizou um desfile etnográfico inspirado na Festa da Família Agrária, grande manifestação da fé católica de Lagoa na década de 1960 e inícios da década seguinte. Lagoa, à época vila e sede de um concelho essencialmente agrícola, incubador de uma próspera adega cooperativa, exibia a ruralidade da freguesia-paróquia.

O Desfile Etnográfico contaria com a participação da estrutura associativa do concelho num cortejo que, percorrendo as ruas da cidade, culminou num arraial na Adega Cooperativa, a única do Algarve. O momento áureo da recriação seria a gala de homenagem a personalidades e associações, acolhida no Centro de Congressos do Arade, que aclamou a per vivência e contributos de individualidades e coletividades lagoenses em diversos domínios da economia e sociedade. “A feliz ocasião dos 250 anos da criação do nosso concelho, que assinalamos desde 16 de janeiro através de um programa cultural dedicado, fez reacender a memória coletiva da Festa por parte das nossas comunidades, sendo natural a decisão de incluir uma nova recriação menos

alegórica e mais cerimonial no plano das atividades comemorativas da efeméride”, refere a autarquia algarvia em comunicado.

A Festa da Família Agrária “consistia na realização de duas procissões solenes em honra de Nossa Senhora de Fátima: uma, de velas, na noite de sábado, que saía da Igreja Matriz para a Capela do Carmo; outra, domingueira, que tinha forte adesão popular e fazia retornar a imagem ao seu templo. Nos últimos anos, as celebrações incluiriam, não apenas os rituais da enraizada devoção à “Vigem Aparecida”, mas também uma componente pedagógica com palestras a cargo de leigos especializados em matérias da vida cristã”. Ficaria conhecida como “Festa do Trabalho”, por promover a sua glorificação à luz da mensagem cristã; “Festa dos Tratores”, por dela tomarem parte agricultores e proprietários rurais com as suas alfaias; ou “do Carmo”, por se realizar no antigo mosteiro de clausura de frades carmelitas, na quinta agrícola da família Cabrita.

A primeira vez de que há registo de se ter realizado é em 1961. Regra geral, ocorria no último fim de semana de maio, mas anos houve em que foi em junho. O significado e simbolismo da Festa da Família Agrária eram-lhe conferidos por cincos aspetos, como a veneração a Nossa Senhora de Fátima, que fazia sair à rua a imagem da Igreja Paroquial; a missa campal no “Carmo”, mais tarde na adega, com homilia do Bispo do Algarve e ofertório de produtos agrícolas; o cortejo processional dos “dísticos”, exibidos ao alto pelos naturais de todos os lugares da paróquia; a participação dos tratores e alfaias agrícolas, qual retrato da economia de subsistência no tempo do Estado Novo; o louvor ao trabalho e o seu encadeamento com a mensagem Cristã.

Em 1974, embora marco da religiosidade lagoense, a Festa da Família Agrária seria interrompida. Para o seu fim poderá ter contribuído o condicionamento que provocava ao trânsito na EN125 e, seguramente, a eclosão da Revolução de Abril, episódio-chave da História de Portugal que provocou profundas transformações sociais no país. Não obstante, e contrariamente a outras festividades religiosas no concelho, nas décadas seguintes, não se propiciou a sua retoma. Assim, como acontecimento ímpar da história de Lagoa, justifica-se plenamente a realização desta recriação, de uma exposição, ou a publicação de um artigo em revista científica.

De 19 a 21 de maio, com o apoio do Município de Mira

Confraria Nabos & Companhia promove XVII Feira dos Grelos

A Confraria Nabos & Companhia, com o apoio da Câmara de Mira, promove de 19 a 21 de maio, a XVII Feira dos Grelos. O certame decorre na localidade de Carapelhos, onde os grelos de nabo voltam a ser rei, durante os três dias, numa feira gastronómica que atrai, todos os anos, milhares de visitantes.

centenária

Nesta feira de gastronomia, onde os grelos de nabo “voltam a ser rei”, os visitantes podem provar o Ginabo, o “primeiro gin do mundo feito com nabo”, o gelado de nabo e vários pratos que se fazem acompanhar com esta iguaria, afirma em comunicado o município de Mira. A iniciativa inclui pastelaria ao vivo, uma mostra de artesanato, provas de vinhos, animação, ‘showcookings’ e atividades desportivas, entre outras.

23h Páteo Valverde 24h Junto à Escola Boavida Canada ♦ Homenagem ao Campino ♦ Largadas de Toiros ♦ ♦ Animação ♦ Concertos ♦ Tasquinhas ♦ Tertúlias ♦ ♦ Noite da Sardinha Assada ♦ Atividades Equestres ♦

Ficor acontece de 25 a 28 de maio

Feira Internacional da Cortiça acontece em Coruche sob o mote "Ano Europeu das Competências"

Coruche recebe de 25 a 28 de maio a XV FICOR - Feira Internacional da Cortiça, este ano subordinada às temáticas do Ano Europeu das Competências. O programa está repleto de eventos temáticos, culturais e até gastronómicos que abrangem seminários, espetáculos e exposições. Alia ainda conferências e debates a desfiles de moda, concertos, artesanato ou provas de vinho no espaço Wine & Cork.

Aos concertos de Monda e Beatriz Rosário, somam-se o desfile de moda Coruche Fashion Cork, a exposição de pintura “A Cortiça na Arte Contemporânea”, de Alves Piloto, o Playnetário no Espaço Criança e Sustentabilidade, a arrasadora Festa M80 ou, no último dia de FICOR, a Corrida das Pontes e da Família.

Valorizando o montado de sobro, como nicho ecológico e económico de valor inestimável, e reforçando a liderança internacional de Portugal no setor, a FICOR abre novamente uma janela de Coruche para o mundo, assumindo-se como certame internacio-

nal capaz de reunir os principais atores da fileira do sobreiro e da cortiça. São inúmeros os motivos de interesse da maior feira de cortiça do País, que reúne expositores, produtores, transformadores e agentes económicos nacionais e estrangeiros da fileira no Centro de Exposições e no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, reservado para conferências e debates.

A forte aposta do município de Coruche na FICOR mantém-se, como “reflexo do trabalho desenvolvido em prol da fileira da cortiça”, afirma Susana Cruz, vereadora da Câmara de Coruche. “É legítimo que, sendo Coruche a Capital Mundial da Cortiça, seja este o local privilegiado para realizar e acolher o único certame nacional dedicado ao recurso natural da cortiça”, salienta Susana Cruz, assumindo que, em 2023, Ano Europeu das Competências, a FICOR representa também “um investimento acrescido, mais eficaz e inclusivo na formação e na melhoria de competências”. Além disso, “queremos aproveitar todo o potencial da mão-de-obra e adequar as aspirações e as competências das pessoas às oportunidades no mercado de trabalho, em particular no respeita às transições ecológica e digital, bem como à recuperação económica”, acrescenta a vereadora

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Dia do Conhecimento e da Inovação

O certame, que se caracteriza também por divulgar, partilhar e debater temas relativos à investigação e à inovação, à valorização turística e à animação territorial do montado, nomeadamente projetos desenvolvidos no âmbito da EEC PROVERE “Montado de Sobro e Cortiça”, inicia-se a 25 de maio no Observatório com a abertura da reunião anual do “Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça” por João Paulo Catarino, secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas.

Encerrada a reunião, o governante, acompanhado por Francisco Oliveira, presidente da Câmara de Coruche, preside à abertura do Congresso de Encerramento do PROVERE “Montado de Sobro e Cortiça” 2021-2023, que se inicia com reunião do Conselho Geral do Centro de Competências.

A abertura oficialmente a FICOR está marcada para as 18 horas no Pavilhão Multiusos. O dia inaugural é preenchido por múltiplas atividades e iniciativas dispersas pelo Parque do Sorraia e pelo Centro de Exposições, como demonstrações de tiragem de cortiça à falca ou a visita à plataforma de transação de cortiça, organizada pela Associação de Produtores Florestais de Coruche (APFC), mas é ao final da tarde que o espaço Wine & Cork é inaugurado pela Escola Profissional de Salvaterra de Magos com a degustação de sabores do montado e dos melhores vinhos da região. Na noite de 25 de maio, pelas 22 horas, o grupo Monda sobe ao palco com guitarras, teclados e contrabaixo e canções com sabor a Alentejo.

Dia do Montado de Sobro

so de Encerramento do PROVERE e, ao meio-dia, no Centro de Exposições, há nova demonstração gastronómica no Espaço Showcooking. Pelas 15 horas, no Auditório FICOR, iniciam-se as provas de vinhos e as conversas sobre o vinho com a sommelier Sara Barbosa no âmbito do Wine & Cork, ao passo que no Parque do Sorraia são executadas esculturas em madeira com motosserras Stihl, cuja demonstração se reedita às 20 horas.

A 26 de maio, a manhã inicia-se no Observatório com a abertura das sessões pelo presidente da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira, seguida de um painel de debate promovido pela Associação de Produtores Florestais de Coruche. Quase em simultâneo, no Centro de Exposições, acontece o programa educativo “Educar para a Sustentabilidade”, dirigido à comunidade educativa, em comemoração do foral afonsino de Coruche.

Após o Concurso Morfofuncional de Ovelhas de Raça Suffolk, junto à Praça de Toiros, organizado à tarde pela Associação de Criadores Suffolk (APCORS), que promove ainda a exposição de ovinos de raça Suffolk, regressam também as conversas sobre o vinho.

“A simbiose entre os vinhos e a gastronomia” é o tema que Sara Barbosa explora muito oportunamente no Wine & Cork, uma vez que o chef Luís Machado inicia à mesma hora uma sessão de showcooking, ensaiando uma receita de estufado de toiro bravo. A animação no Palco FICOR segue-se, às 22 horas, a Festa M80 no Parque do Sorraia.

A tarde desenrola-se no Observatório com mais dois painéis de discussão vinculados aos temas “Rede de Montado de Sobro e Cortiça: A Implementação de Projeto(s) e Desafios Futuros” e “Política de Financiamento 2030”. À noite, no palco FICOR, às 22 horas, na Praça d’Água, acontece o momento alto do dia com o desfile de moda Coruche Fashion Cork, que conta com as participações especiais da Oficina d’Artes de Coruche (ODAC), da Turma da Cíntia e dos músicos coruchenses Gonçalo Gomes e Beatriz Felizardo. No desfile serão dados a conhecer os projetos vencedores e as propostas da sexta edição do Concurso de Ideias e Criatividade. Às 23,30 horas a Praça d’Água recebe o concerto da jovem fadista Beatriz Rosário, que, com vários hits bem conhecidos do público, é já uma grande promessa da música portuguesa.

Dia da Tiragem da Cortiça

Sábado, 27 de maio, é dia de homenagem à atividade da tiragem da cortiça, reconhecida em 2021 como Património Cultural Imaterial. De manhã prosseguem no Observatório as sessões do Congres-

Dia da Sustentabilidade e da Família

Na manhã de domingo, 28 de maio, arranca a XVII Corrida das Pontes e da Família no Parque do Sorraia, cuja entrega de prémios acontece ao meio-dia no Centro de Exposições, hora a que é dado reinício às sessões de showcooking pelo chef Lino, que confeciona uma “Paelha do Montado”. Entretanto, há demonstração de escultura em madeira no Parque do Sorraia e animação no palco FICOR, bem como novas conversas sobre o vinho e provas no espaço Wine & Cork, mais uma vez em simbiose com a degustação de doces sabores do montado no Espaço Showcooking. O encerramento está a cargo da ODAC no Centro de Exposições. Mais uma vez, a FICOR desperta e inspira para um novo mundo de inovação e desenvolvimento sustentado com consciência ecológica, num contexto de respeito e proteção do meio ambiente.

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De 25 a 29 de maio, a encerrar um mês dedicado à tauromáquica

Gisela João e Tony Carreira são atrações na Feira de Maio da Azambuja

A mais castiça das festas ribatejanas encerra um mês dedicado à cultura tauromáquica, que acontece durante todo o mês de maio. A Feira de Maio é a celebração cultural de uma comunidade e de um povo, que tem a tauromaquia inscrita na sua identidade e matriz cultural, mas é também hoje um espaço e um tempo de convívio que anualmente Azambuja partilha com milhares de visitantes.

Em conversa com a Gazeta Rural, o presidente da Câmara da Azambuja diz que o programa da edição deste ano “é bastante ambicioso”, destacando a presença de Gisela João e Tony Carreira, dois artistas de referência no panorama nacional. Silvino José Lúcio salienta também o regresso da Praça das Fregue-

sias, o espaço gastronómico onde os visitantes poderão degustar as melhores iguarias da gastronomia do concelho. Sobre os movimentos anti tourada, a autarca lamenta que se “tenda a esquecer parte da nossa história”.

Gazeta Rural (GR): A Feira de Maio e o grande evento do concelho?

Silvino José Lúcio (SJL): É o maior evento do concelho, onde a Câmara se empenha, e uma feira centenária. O município tem tido um papel bastante ativo na organização desta feira, quer na parte de preparação dos espetáculos, bem como em toda a sua organização e programa, nomeadamente nas entradas e nas largadas de toiros. A Câmara conta com alguns parceiros na organização, pois não conseguimos fazer tudo sozinhos. Esses parceiros ajudam-nos, num programa que este ano é bastante ambicioso.

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GR: Disse que é um programa ambicioso. O que destaca?

SJL: É termos conseguido trazer, algo que há muitos anos pensámos, artistas de renome à feira. Nem todas as pessoas têm a mesma opinião, mas andámos a ser ‘acusados’ de não trazer grandes artistas à Feira de Maio. Este ano temos a Gisela João, uma artista consagrada no Fado, e o Tony Carreira, que dispensa apresentações, é sobejamente conhecido e está a festejar os 35 anos de carreira.

Para além disso, enaltecer as esperas de toiros e a Praça das Freguesias, que este ano conseguimos por de pé, o que não aconteceu o ano passado por dificuldades financeiras, mas também porque a pandemia ainda persistia e estávamos um pouco apreensivos nessa matéria.

A Praça das Freguesias fica repleta de gente, degustando os melhores pratos da nossa gastronomia, sendo também uma grande montra do melhor da nossa cozinha local, como o torricado, a sopa de batata, a manja, e outros pratos regados com os nossos vinhos, bem como os licores avinhados que se produzem no concelho.

São três focos bastante importantes: Conseguir novamente implementar a Praça das Freguesias, trazer artistas de renome e manter o espírito tertuliano de amizade e convívio para estas festas deixa-nos satisfeitos.

GR: Este evento assenta na trilogia cavalo, toiro e campino. Nesta matéria, a tradição no concelho ainda é o que era?

SJL: Diria que já teve melhores dias. Neste momento temos apenas duas coudelarias, a Ortigão Costa, conhecida mundialmente, e a do Dr. Henrique Abecassis. Relativamente às ganadarias, a pastar na Azambuja, só temos uma, a do Dr. Jorge Carvalho. Como disse, já houve dias melhores. Há alguns anos fizemos uma investigação sobre o número de ganadarias que pastaram em Azambuja e ficamos surpreendidos, pois já tivemos 20 ganadarias no concelho.

A Azambuja recebe de 25 a 29 de maio a centenária Feira de Maio, que acontece no último fim de semana do mês de maio e representa cinco dias de festa assentes na trilogia Cavalo, Toiro e Campino, os expoentes identitários da cultura tauromáquica. Este ano, cumprindo uma reivindicação de muitos, Gisela João e Tony Carreira são os cabeças de cartaz do programa de animação e regressa a Praça das Freguesias.

GR: Como olha para os movimentos anti tourada, que vão tendo cada vez mais palco?

SJL: Hoje a sociedade tende a esquecer parte da sua história. Os mais jovens estão hoje mais direcionados para outro tipo de atividades, mais ligadas à natureza, ao prazer de viajar ou a tudo o que tenha a ver com a informática e as novas tecnologias, e especem-se - por culpa nossa, porque não soubemos passar essa memória – daquilo que são as nossas raízes ancestrais, nomeadamente em relação à tauromaquia e ao tratamento do gado, quer do toiro, quer do cavalo. Somos nós os culpados e permitimos que essas coisas acontecem e esses movimentos cresçam.

Há uns anos, os municípios com atividade taurina da região foram chamados para participar numa reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, uma vez que o PAN iria apresentar uma proposta para acabar com as touradas no Campo Pequeno. A Azambuja esteve representada por duas pessoas, eu e o senhor vereador António Matos. Estavam também presentes uma pessoa ligada aos focados, o Rui Bento Vasques, ligado ao Campo Pequeno, e outra pessoa ligada à tauromaquia. Eramos cinco pessoas. Dos outros municípios da região não estava ninguém.

Isto demonstra bem a capacidade reativa que as pessoas têm em relação a estas matérias.

Quando digo que somos nós os culpados para que estas coisas aconteçam, é porque, e parece-me, não temos capacidade de nos juntarmos e reivindicarmos aquilo que é nosso e defender as nossas tradições ancestrais. Nesta perspetiva estamos mal e a tendência é piorar.

Na parte que me toca, tenho defendido a tauromaquia e todas as ligações populares aos toiros e às touradas, onde posso e como posso, mas reconheço que por vezes é difícil pregar no deserto.

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No concelho da Sertã, no dia 19 de maio

Festival Gastronómico “Peixe do Rio” regressa a Cernache do Bonjardim

O Festival Gastronómico “Peixe do Rio” regressa a Cernache do Bonjardim, no concelho da Sertã, no dia 19 de maio, em oito restaurantes que apresentam ementas diversas, nas quais o peixe do rio é o principal ingrediente.

“Este festival é uma aposta certeira na dinamização da economia local, especificamente na restauração, ao mesmo tempo que possibilita a valorização dos recursos locais”, afirmou, em comunicado, o presidente da Câmara da Sertã, Carlos Miranda. O festival regressa a Cernache do Bonjardim, no fim de semana de 19, 20 e 21 e termina no fim de semana de 2 a 4 de junho.

Promovido pelo município da Sertã e pela União de Freguesias local, a iniciativa vai ter nas ementas diversas iguarias que apresentam o peixe do rio como principal ingrediente.

Carlos Miranda salientou que “o objetivo do festival passa por valorizar os recursos endógenos” e, referindo-se especificamente ao peixe do rio, “incentivar a sua inclusão nas ementas gastronómicas ao longo de todo o ano, para afirmar Cernache do Bonjardim como um destino gastronómico de excelência em matéria de peixe do rio”. No total, durante o festival, vão ser disponibilizados 12 pratos de peixe do rio nos oito restaurantes aderentes.

Certame vai acontecer de 25 a 28 de maio

Vouzela recebe VIII Festival da Vitela de Lafões

A boa gastronomia e os produtos locais de Vouzela estão de volta com a oitava edição do Festival da Vitela de Lafões e Produtos regionais. A iniciativa vai decorrer de 26 a 28 de maio, na Alameda D. Duarte de Almeida, em Vouzela, num programa onde não vai faltar música, showcooking, uma quintinha dos animais, passeios de comboio turístico ao mundo rural e uma mostra de produtos locais e artesanato.

Recorde-se que, desde 1994, a vitela de Lafões é um produto com Indicação Geográfica Protegida (IGP), ou seja, somente pode ser produzido nesta região, segundo o caderno de especificações sujeito a controlo e certificação, condições que garantem que este seja um produto de excelência.

A destacar do festival há ainda a atuação da artista Rosinha, no dia de abertura, a 26 de maio, pelas 22 h horas, e que levará alegria e boa disposição ao certame. Serão três dias de muita e boa gastronomia, num evento que tem entrada livre.

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A Câmara de Mértola deu a conhecer o programa completo do Festival Islâmico de Mértola, que está de regresso a partir de 18 de maio, à vila alentejana banhada pelo Guadiana, reconhecida pela sua herança islâmica. Além do cartaz musical, estão confirmadas todas as atrações que compõem o festival, com locais e horários atualizados.

De 18 a 21 de maio vai ser possível conhecer o souk, ver exposições e conferências, participar nas várias oficinas e desfrutar de vários momentos de animação. Além do souk, o conhecido mercado de rua, aberto durante quase todo o dia, a vila de Mértola veste-se de atrações e animação. Entre as 10 e as 03h30, são várias as atividades, nomeadamente oficinas de artesanato, cante, gastronomia, música, escrita, chá e dança; exposições de artesanato, pintura e som; conferências sobre geografia e história; leitura de contos; concertos musicais e Dj’s e animação de rua durante todo o dia com vários grupos corais.

Festival Islâmico 2023 à espera de 60 mil visitantes

No Hammam e Casa de Chá os visitantes podem usufruir de um programa especial, com inscrições limitadas e marcações prévias, que contará com oficinas de “remédios e mezinhas”, rotina e yoga facial diários e cosmética viva. Nos dias 19, 20 e 21 a chef Sahima Hajat apresentará ainda uma experiência gastronómica com menu de degustação, igualmente sujeito a marcação prévia e inscrições limitadas.

O Festival Islâmico de Mértola tem entrada livre e na passada edição contou com 50 mil visitantes. Este ano são esperadas 60 mil visitas, neste que é dos eventos mais relevantes do distrito, e que tem como objetivos, além da divulgação do conhecimento sobre a história e o património de Mértola, em particular da época islâmica, também promover o conhecimento, o diálogo, a tolerância e cidadania entre culturas; divulgar a cultura islâmica e produção contemporânea; fortalecer laços culturais, sociais e económicos com o Mediterrâneo e desenvolver a oferta turística muslim friendly.

Em Mértola, de 18 a 21 de maio

Na Praia Fluvial de Fraguas de 1 a 4 de junho

Truta Fário é ‘rainha’ de festival gastronómico em Vila Nova de Paiva

A Praia Fluvial de Fraguas, no concelho de Vila Nova de Paiva, será o palco principal do X Festival da Truta, evento gastronómico que vai acontecer de 1 a 4 de junho. Fernando Correia Marques é o destaque do programa de animação.

Na praia fluvial de Fráguas haverá uma sessão de apresentação da Carta dos Segredos Gastronómicos, pela Associação de Desenvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva (ADDLAP), um convívio de pesca, tasquinhas gastronómicas e um espetáculo musical, com o Fernando Correia Marques. Haverá ainda uma caminhada da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Acredito que vão ser muito bons momentos, como sempre têm sido, num local fantástico, que é a praia fluvial de Fraguas.

O Município de Vila Nova de Paiva promove a décima edição do Festival da Truta, que vai decorrer de 1 a 4 de junho, na praia fluvial de Fráguas. O evento pretende realçar o potencial da truta do rio Paiva (da espécie fário) como um dos ex-libris do concelho, aproveitando o seu potencial turístico e gastronómico. A truta é o cartão-de-visita do festival e poderá ser apreciada nas tasquinhas gastronómicas presentes naquela praia fluvial. Do programa consta o repovoamento dos rios do concelho com truta Fário, que visa a manutenção do equilíbrio faunístico, permitindo o desenvolvimento desta espécie piscícola, mas também sensibilizar a comunidade escolar para a preservação dos rios e das suas espécies autóctones.

GR: Que importância tem a truta na gastronomia de Vila Nova de Paiva?

PM: É o nosso produto endógeno por excelência e por natureza. Temos a melhor truta do país, que as águas frias dos nossos rios proporcionam e, por isso, têm um papel central na nossa gastronomia.

GR: Falou no repovoamento dos rios com truta fário. Como está a situação do rio Paiva este ano, prevendo-se um verão muito semelhante ao ano anterior?

O presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva, em declarações à Gazeta Rural, diz que este “é produto endógeno por excelência e por natureza”, “a melhor truta do país”, que “têm um papel central na nossa gastronomia”.

Gazeta Rural (GR): Que haverá de diferente no Festival da Truta deste ano?

Paulo Marques (PM): Não haverá nada de substancialmente novo. Vamos continuar com o modelo que temos tido, que sempre correu muito bem. Teremos uma ação de repovoamento dos rios, com o Clube de Caça e Pescas, a União de Freguesias e Agrupamento de Escolas.

PM: Não há milagres, por muita vontade que nós tenhamos em resolver o problema. A seca afeta-nos e não temos como evitá-la. Temos feito os nossos esforços para manter água no rio, mas quando a seca é severa, como aconteceu em 2022 e tudo aponta que este ano se vai repetir, neste rio, como noutros, será complicado. Nós estamos permanentemente a monitorizar a situação e vamos tentando minorar os prejuízos e os problemas daí decorrentes.

GR: E as questões da poluição vindas do lado da nascente do rio?

PM: Nunca mais houve reporte de situações, como as que vinham ocorrendo. Reportámos e tivemos uma posição forte junto das autoridades respetivas para que isso não voltasse a acontecer.

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De 26 a 28 de maio, com Mariza e Rui Veloso como cabeças de cartaz

Foz Coa assinala a décima edição do Festival do Vinho do Douro Superior

O Expocôa, em Vila Nova de Foz Côa, é o placo da décima edição do Festival do Vinho do Douro Superior, que vai acontecer de 26 a 28 de maio. Apostar na qualidade, valorizar os vinhos da região e atrair mais visitantes ao território são alguns dos objetivos do evento promovido pela Câmara de Foz Côa. O certame terá cerca de 100 expositores, degustações, provas comentadas, produtos endógenos e animação musical, com Rui Veloso e Marisa Liz como cabeças de cartaz.

O Festival do Vinho do Douro Superior assinala 10 anos de existência e apresenta um programa diversificado, no qual os vinhos desta sub-região estarão em destaque. Durante a apresentação João Paulo Sousa, presidente do município de Foz Côa, realçou “a qualidade e a quantidade dos expositores presentes, mais de cem, e a sua capacidade em produzir vinhos com uma qualidade ímpar, que ajudam a afirmar o Douro Superior como marca de excelência dos Vinhos desta região”. O autarca de Foz Côa salientou que dos cerca de 100 expositores presentes no evento “90% são ligados ao setor dos vinhos e 10% aos produtos da terra”.

João Paulo Sousa disse também que “as expectativas são altas e que a fasquia está elevada em relação à qualidade, num festival que pretende ser diferenciador”, sustentando que “é fundamental saber potenciar os vinhos da região e o território”, num evento que dinamiza a economia local, mas é também uma mostra dos produtos endógenos do concelho de Foz Côa. “Este festival é mais do que uma iniciativa ligada ao vinho, é a afirmação do Douro Superior. Ape-

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sar de se realizar em Foz Côa, não é só do concelho, é a afirmação de uma região de excelência para a produção de néctares de qualidade superior”, acrescentou o autarca.

O Festival do Vinho do Douro Superior dinamiza a economia local, referiu João Paulo Sousa, salientando o facto da hotelaria e restauração já estarem esgotadas e que o restante comércio local também tem outras receitas, porque o número de visitantes e de turistas aumenta consideravelmente.

Presente na apresentação do certame, o presidente do Turismo Porto e Norte destacou a importância deste festival para a região. Luís Pedro Martins revelou que o certame “valoriza e promove o vinho e ajuda a aumentar o número de visitantes à região”.

Este festival teve a sua estreia no final de 2012, como uma pequena feira regional, mas o certame rapidamente passou a fazer parte do calendário dos eventos vínicos do país, contribuindo para a afirmação da identidade do Douro Superior. Nesta décima edição, o Festival de Vinhos do Douro Superior conta com a presença de produtores que olham para o certame como a oportunidade de apresentar as suas novidades, assim como referências já consolidadas no mercado dos vinhos do Porto, brancos e tintos provenientes daquela sub-região duriense.

O Festival do Vinho apresenta também uma mostra de produtos alimentares típicos da região do Douro Superior, que abrange os concelhos de Vila Nova de Foz Côa, Carrazeda de Ansiães, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, São João da Pesqueira, Torre de Moncorvo, Mogadouro e Miranda do Douro.

Vila Nova de Foz Côa é um dos 19 concelhos da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM-Douro) que, este ano, celebra a Cidade Europeia do Vinho, o que, para os promotores do Festival do Vinho do Douro Superior, é uma mais-valia dada a projeção “desta marca”. “Este ano o festival tem um significado maior pelo facto do Douro ser a Capital Europeia do Vinho, o que dá escala ao evento”, vincou Pedro Duarte, vice-presidente da Câmara de Foz Côa.

O programa contempla ainda o Concurso de Vinhos do Douro Superior, provas comentadas, colóquios ligados a vinha e ao vinho, entre outras atividades ligadas a viticultura. A organização do festival é da responsabilidade da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, com a produção da “Grandes Escolhas”. O Concurso de Vinhos do Douro Superior é aberto a todos os que produzam vinhos nesta sub-região nas categorias Douro (branco e tinto) e vinhos generosos.

Além do espaço expositivo, que acontece no pavilhão da Expocôa, o programa integra o Concurso de Vinhos do Douro Superior, durante o qual “um júri diversificado, composto porjornalistas, ‘bloggers’ especializados, profissionais da restauração, garrafeiras e distribuição, vai “avaliar algumas centenas de vinhos, entre brancos, tintos e vinhos generosos”. A animação musical ficará a cargo dos concertos de Mariza Liz (26 maio) e Rui Veloso (27 de maio).

A sub-região vinícola do Douro Superior faz parte da Região Demarcada do Douro (RDD), em conjunto com as sub-regiões do Baixo Corgo e Cima Corgo

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Na Praça do Giraldo, em Évora, nos dias 19 e 20 de maio

Évora Wine apresenta mais de 250 referências de vinhos de 40 produtores do Alentejo

O maior evento de vinhos do Alentejo está de volta e repleto de novidades. A oitava edição do Évora Wine decorre já nos dias 19 e 20 de maio, na Praça do Giraldo, em Évora, e vai juntar vinho, petiscos, cultura e turismo alentejanos naquela que volta a ser uma edição muito participada com 250 vinhos em prova de 40 produtores do alto e baixo Alentejo. A organização estima receber cerca de 8 mil visitantes nos dois dias em que decorre o evento.

A oitava edição do maior evento de vinho do Alentejo conta com a parceria e o apoio do Turismo do Alentejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) e da Câmara de Évora. A realizar-se na capital alentejana, o Évora Wine pretende dar a conhecer a diversidade de toda a região.

“O Évora Wine é muito importante para o setor do vinho, da gastronomia e do turismo no Alentejo. É, de facto, uma das mais importantes ferramentas para trazer turistas nacionais e internacionais ao Alentejo. Este é o único evento de vinhos do Alentejo com esta dimensão e conceito que permite aos produtores o contacto com consumidores nacionais e estrangeiros num ambiente festivo e descontraído.” salienta Reto Frank Jorg, organizador do evento.

Francisco Mateus, presidente da CVRA, acrescenta ainda que “este evento une o vinho, a gastronomia e o turismo, sendo assim uma excelente combinação para promover a região alentejana. Ano após ano, o Évora Wine tem vindo a crescer e a mostrar a capacidade de envolver empresas, dinamizar a atividade turística e mostrar os vinhos e sabores alentejanos.

É pela qualidade e dinâmica que a organização tem conseguido afirmar que a CVRA apoia este grande evento”. Vítor Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo remata que “o vinho é um tema incontornável e aliciante, por isso é, sem dúvida, uma das principais âncoras da nossa oferta turística. O Évora Wine tem cumprido na perfeição este papel. Assim, é com muito gosto que nos associamos a mais uma edição do Évora Wine, que irá encher, certamente, a Praça do Giraldo”.

A participação no evento é de entrada livre e os amantes de vinhos e da região que pretendam provar as centenas de néctares disponíveis podem adquirir um copo, com uma bolsa de suporte, pelo valor de 10 euros. Este evento tem ainda um caráter solidário e pretende ajudar as Associações Chão dos Meninos e Pão e Paz e, durante os dois dias de evento, a Associação “Um dia pela Vida” estará representada na Praça.

Recorde-se que Évora Wine surgiu pela primeira vez em 2014 com o objetivo de dar a conhecer o melhor que o Alentejo tem para oferecer – desde vinho de qualidade, à gastronomia, do turismo, à cultura. Este ano, a organização distingue-se pela promoção de várias iniciativas, desde a cerimónia de entrega dos galardões do concurso “Melhores Vinhos do Alentejo”, a 5 de maio; ao Alqueva Sunset, marcado para 20 de maio; ao Congresso Mundial das Confrarias Báquicas, a 1 de junho; e, ainda, ao Dia do Vinho na Feira São João agendado para 30 de junho.

O Évora Wine 2023 vai trazer muitas novidades à Praça do Giraldo, em Évora, e junta vinhos, petiscos, enoturismo e cultura do Alentejo para celebrar a força da região. Para a maior edição de sempre, esperam-se perto de 8 mil visitantes portugueses e estrangeiros e um número recorde de produtores associados. A oitava edição do maior evento de vinho do Alentejo tem como parceiros o Turismo do Alentejo, a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, a Confraria dos Enófilos do Alentejo e a Câmara de Évora.

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De 14 a 16 de julho, na emblemática

Alameda de Santo André

Guarda Wine Fest regressa para celebrar o verão

O Município da Guarda e a Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI) anunciaram a realização da segunda edição do Guarda Wine Fest, evento de promoção de vinhos e do território, que será realizado de 14 a 16 de julho na emblemática Alameda de Santo André, na Guarda.

O evento pretende reunir mais de 50 produtores de vinho da Beira Interior, a que se juntam representações de duas Denominações de Origem (DO) vizinhas - o Douro e o Dão. De recordar que no distrito da Guarda convivem as três DO, que estão na base de muitos dos mais entusiasmantes vinhos portugueses, por entre nomes incontornáveis e novos valores.

Os produtores representados apresentarão não só as novidades que estão a lançar no mercado, mas também vinhos icónicos, reconhecidos da generalidade dos consumidores. Uma oportunidade única de interpelar os autores, captando mais facilmente castas e entendimentos de viticultura e de enologia, viajando no copo por uma multiplicidade de paisagens e lugares especiais.

Nas “Conversas sobre Vinho”, especialistas convidados e provadores da Revista de Vinhos conduzirão os participantes pelos segredos de “terroirs” de altitude, onde o granito, o xisto e até algum quartzo dão chão a grandes vinhos – pelo equilíbrio entre finura e textura, pela boa acidez natural que eleva o potencial de envelhecimento, pela propensão para harmonizações gastronómicas diversificadas.

Pois bem, a gastronomia integra igualmente o cardápio do Guarda Wine Fest. O evento convidará

dois conceituados chefes de cozinha a protagonizar sessões de show cooking, onde a mestria das técnicas culinárias exponenciará a autenticidade ímpar de produtos autóctones. Em simultâneo, três espaços de restauração estarão em funcionamento durante o evento, com propostas pensadas para exponenciar o melhor de dois mundos - vinho e gastronomia.

O Guarda Wine Fest tem um programa de animação pensado. Aliás, a Guarda tem já assinalável tradição nesse âmbito. O jazz, em concreto, será o estilo musical privilegiado durante o evento, através da interpretação ao vivo, em concertos intimistas, de clássicos intemporais e originais de sonoridade contemporânea. A edição 2023 traz como novidade a organização de duas wine parties, com o mote de celebrar o verão de copo na mão, num ambiente intimista, ao som de dj’s de renome convidados.

Uma outra novidade, será a organização de uma visita de 12 Sommeliers nacionais ao evento e um tour pela região da Beira Interior, com objetivo de proporcionar negócios e promover os vinhos regionais juntos a este grupo de influenciadores.

O Guarda Wine Fest terá entrada livre, ficando a participação nas atividades do programa sujeita aos lugares disponíveis. As provas de vinho nos diferentes expositores só serão possíveis com a aquisição do copo oficial de provas. Os produtores presentes que o pretendam também poderão vender produtos aos visitantes. A organização vai detalhar, em breve, a programação daquela que promete ser uma grande celebração do verão na cidade da Guarda.

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A Adega de Penalva do Castelo vai lançar um vinho comemorativo dos seus 60 anos, festejados em 2022. Será um vinho excecional, como preço a condizer, produzido com as melhores castas da sub-região de Castendo. Para breve está também o lançamento de uma inovação da adega. Um Pét-Nat (*), que deve chegar ao mercado ainda este mês.

Um Pét-Nat estará no mercado em breve

Adega de Penalva vai lançar vinho comemorativo dos 60 anos da Cooperativa

Um vinho comemorativo dos 60 anos da Adega e um Pét-Nat são as novidades da Adega Cooperativa de Penalva, que deverão chegar ao mercado em breve. Em conversa com a Gazeta Rural, o presidente da Adega, José Frias Clemente, diz que o vinho comemorativo dos 60 anos mostra que o setor cooperativo também pode produzir vinhos excecionais. Quanto ao Pét-Nat, o dirigente diz que é “uma inovação”, que deve chegar ao mercado ainda este mês.

Gazeta Rural (GR): A Adega vai lançar um vinho tinto comemorativo dos 60 anos, festejados em 2022. Que vinho é este?

José Frias Clemente (JFC): Comemoramos os 60 anos da Adega em 2022 e quisemos fazer um vinho especial para festejarmos esta bonita idade. É um vinho de grande qualidade, para ser vendido a um preço adequado, bastante superior em relação aos outros vinhos que produzimos. A ideia de que as adegas só vendem vinhos baratos está ultrapassada. Este é um vinho que está num patamar bastante superior, que mostra o potencial das uvas dos nossos associados, comemorando uma data tão significativa para nós. É um vinho que pretendemos vá de encontro aos grandes apreciadores e estamos com boas expectativas sobre as vendas

do mesmo.

GR: É um blend tinto?

JFC: Sim. Para comemorarmos os 60 anos tínhamos de produzir um vinho de grande qualidade, feito com as melhores castas tintas da nossa região.

GR: A aposta em monovarietais brancos e tintos, que tão bons resultados têm dado, é para manter?

JFC: Dentro do possível temos que, de vez em quando, fazer algo de diferente. Temos vindo a colocar no mercado, nos últimos anos, monocastas de grande qualidade, como Tinta Pinheira, Alfrocheiro, Tinta Roriz, Jaén e a Baga, nos tintos, o Encruzado, uma casta que está na moda, Malvasia Fina, Cerceal e Bical, nos brancos.

A Baga é uma casta em vias de extinção no Dão, mas nós ainda temos na região uma vinha centenária, que dá uvas excecionais. O Cerceal é outra casta em vias de extinção. O último que fizemos esgotou, mas devemos lançar um novo Cerceal durante o próximo mês. Já o Bical é um vinho bastante importante para nós e que tem tido uma excelente saída.

Penso que, de um modo geral, temos feito muito bons vinhos e o mercado tem reconhecido isso. A prova são os muitos prémios que os nossos vinhos têm obtido em concursos nacionais e internacionais.

GR: O branco Maceração Pelicular e o Clarete são vinhos para continuar?

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JFC: O Maceração Pelicular é um vinho que tem tido boa saída, especialmente para exportação, nomeadamente para o Canadá e Estados Unidos. Não é um vinho consensual. No mercado nacional teve uma boa saída, especialmente para quem gosta de provar coisas diferentes, mas é muito apreciado na América do Norte.

O Clarete é outro vinho pouco consensual. Não é, de todo, um vinho para a generalidade dos consumidores. Foi uma das nossas apostas, mas não teve a saída que esperávamos. Todas as outras referências de monovarietais são para manter.

GR: Mas há algo de novo na calha?

JPC: Temos para sair um Pét-Nat (*), que deve chegar ao mercado ainda este mês. É algo de novo. Quanto ao produto, o feedback que temos tido é muito bom, mas o rótulo não nos agrada. Vamos ver. Este Pét-Nat é uma inovação aqui na Adega.

GR: Neste ano de 2023 a vida voltou à normalidade. Tem notado isso nas vendas?

JFC: Tivemos o regresso à normalidade no que toca à pandemia, mas no resto isso não se verificou, como consequência da guerra da Ucrânia. Aliás, os dois anos de pandemia não foram os piores para a Adega de Penalva. Tivemos uma ligeira quebra nas vendas, bem mais pequena do que no último ano e meio com a guerra no leste europeu. Não temos vendido o que queríamos,e isso poucos conseguem - mas vamos com um ano de 2023 razoavelmente bom.

Temos vinhos em stock, não tanto quanto alguns operadores da região, e esperamos chegar a dezembro ao nível de anos anteriores. Diria que, nesta altura, as nossas preocupações vão para o que pode acontecer até à vindima.

GR: A esse propósito, que perspetiva tem, tendo em conta o momento atual das vinhas, com temperaturas anormalmente elevadas para a época?

JFC: O ciclo da vinha, até agora, tem sido muito bom. A nascença foi muito boa e se as uvas que neste momento estão nas videiras chegarem à vindima vamos ter um grande ano de vinhos. É verdade que as condições climatéricas estão um pouco fora do normal e já tivemos na região uma pequena ‘queima’, em meados de abril, que, estimamos, possa provocar uma quebra de produção de 15 a 20%. Contudo, como foi cedo, as videiras estão a recuperar, mas o cacho pode ser mais pequeno.

Embora tenhamos temperaturas um pouco elevadas para a época, o ciclo vegetativo da videira está normal, mas temos de esperar para ver que tempo teremos até à vindima. A continuar assim, será um grande ano de vinho, mas o tempo o dirá.

(*) O Pét-Nat é produzido no método ancestral, também conhecido como “rurale”, “artesanal” ou “gaillacoise”. O vinho é engarrafado antes de completar totalmente sua primeira fermentação, permitindo que o dióxido de carbono seja produzido pelos açúcares naturais encontrados nas uvas. Têm uma sensação na boca leve e efervescente e geralmente têm baixo teor alcoólico. São vinhos geralmente ligeiramente doces, embora existam exemplos de secos. Os vinhos podem beneficiar de alguns anos em garrafa, embora não evoluam com o envelhecimento. As garrafas apresentam-se frequentemente turvas, devido à presença de borras remanescentes e à falta de filtração.

A Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal (ARVP) homenageou Pedro Machado, presidente da Entidade Turismo Centro de Portugal, no jantar de encerramento do Concurso das Cidades com Vinho, que decorreu em São João da Pesqueira, promovido pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho. Na ocasião, o presidente da ARVP, Jorge Sampaio, destacou o papel de Pedro Machado no arranque da Rota dos Vinhos da Bairrada e do enoturismo na região, numa altura em que pouco ou nada se falava disso. Em entrevista à Gazeta Rural, Pedro Machado disse que a homenagem o “comoveu e sensibilizou”, numa altura em que está prestes a deixar a liderança do Turismo Centro de Portugal.

Gazeta Rural (GR): Que significado teve a homenagem da ARVP?

Pedro Machado (PM): Foi um momento que me comoveu e que me sensibiliza. O facto de, no final destes anos todos, podermos perceber que o fruto do nosso trabalho é reconhecido é muito gratificante. Talvez por isso, na minha intervenção, fiz o elogio à amizade, que está na base das nossas relações.

Depois, perceber o caminho que foi feito até aqui. Em 2006 iniciámos os primeiros trabalhos daquilo que é hoje a estruturação de um produto, que é o enoturismo. Na Região Centro, que conta com cinco regiões vitivinícolas, fez-se um trabalho de qualificação extraordinário, e de evolução também, pois hoje, além da produção, os produtores já pensam também na comercialização e no enoturismo, este, hoje, cada vez mais um produto competitivo, com que Portugal se pode afirmar, não só em termos nacionais, mas, sobretudo, internacionalmente.

Somos hoje o segundo destino do mundo em termos de enoturismo e temos margem de crescimento. Estamos atrás da Itália e à frente da Fran-

No jantar de encerramento do Concurso das Cidades com Vinho

Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal homenageou Pedro

Machado

ça, o que seria pouco provável nos tempos que correm, mas é também gratificante ver o caminho que os próprios produtores fizeram e o Concurso das Cidades com Vinho é testemunho disso. Vemos uma extraordinária evolução na qualidade dos nossos vinhos, no seu posicionamento nacional, mas muito em particular naquilo que é o seu posicionamento e competitividade internacional.

Temos vinhos muito bem classificados em concursos nacionais e internacionais, de extraordinária qualidade, que não só promovem o produto, o terroir, mas são também hoje responsáveis pela afirmação daquilo a que hoje chamamos as ‘marcas de destino’, as regiões. Tudo isso é muito gratificante ver hoje reconhecido e é a memória que levo desta homenagem.

GR: O ano 2019 foi marcante para o enoturismo nacional. Contudo, na Região Centro começou-se muitos anos antes?

PM: Começamos cerca de 13 anos antes, o que significa que o sucesso dá trabalho e essa é uma das mensagens que se pode tirar. O Centro de Portugal não era, e à data menos ainda, uma região provável para ter uma afirmação naquilo que é hoje o mundo do vinho. Desse ponto de vista os vinhos da Bairrada, do Dão, da Beira Interior, do Tejo e da região de Lisboa fizeram um percurso notável, que hoje é reconhecido e referenciado. Percebemos, e hoje temos essa confirmação, daquilo que é diversidade do Turismo do Centro de Portugal, e muito em particular dos seus produtos. É isso que faz a sua riqueza, é essa matriz diversa que tornou possível que a região pudesse ter competido com outras muito mais maduras, - como o Algarve, com o sol e mar, e o Douro, com os vinhos, - e que fizesse com que hoje o Centro de Portugal seja uma região referenciada e relevante. É um percurso de uma década e meia, mas que foi responsável pelo nascimento de projetos, como a Associação de Municípios Portugueses do Vinho, a Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal, a Rota dos Vinhos da Bairrada e outras que estão feitas ou a serem feitas, todas elas depois dessa data. Significa isso que à data tivemos esse ensejo, essa premonição, de ver que dentro de alguns anos iriamos ter, num dos nossos produtos ex-libris, uma fonte de afirmação e de riqueza.

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Congresso Internacional de Avicultura discutiu futuro e preocupaçoes do setor em Viseu

A aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu foi o palco do AVIS’23 - III Congresso Internacional de Avicultura, cujas conclusões refletem as preocupações do setor no quadro que se vive atualmente.

Promovido pela Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica (APEZ), com o apoio da Escola Superior Agrária de Viseu, este evento resultou, segundo a organização, do “sucesso das primeiras duas edições”, realizado numa região “onde há uma grande concentração de explorações avícolas, trazendo para junto da produção esta reunião de discussão em torno do setor”.

“Como ideia geral positiva, verificámos um entendimento generalizado sobre os aspetos mais importantes, como dificuldades, ameaças, oportunidades e vantagens, associados ao setor”, refere a APEZ nas conclusões dos dois dias do congresso. “Em relação ao futuro da avicultura, foi reforçada a importância da análise das recomendações da EFSA, o enquadramento da produção relativamente aos desafios societais e da humanidade, nomeadamente o impacto da guerra na Ucrânia e da pandemia COVID-19, que evidenciam como nada está garantido”. Neste sentido, o setor da avicultura está na linha da frente na capacidade de mudança, resiliência reajustando suas premissas”, salietam.

Foram também “abordadas as oportunidades alimentares, enfatizando a evolução que se pretende na valorização de novas fontes proteicas e a gestão de cadeias logísticas curtas; evidenciados novos desafios de sistemas alternativos de produção de ovos e a necessidade de aferição dos processos de maneio e destacou-se a importância contínua da utilização de características associadas à saúde e bem-estar animal nos programas de melhoramento genético em avicultura” e “apresentaram-se radiografias e aspetos gerais de maneio em perus e patos em

Portugal”. “Foram, ainda, abordadas tecnologias não invasivas e demonstrada a sua fundamental importância na adoção de estratégias de sexagem in-ovo como paradigma de produção de ovos”.

“A ambiência em produção de aves, bem como a legislação e certificação de bem-estar animal tiveram enquadramento geral como meios de gestão e controlo produtivo, bem como a importância da profilaxia através da adoção de novas vacinas (nomeadamente da gripe aviária de alta patogenicidade), o aumento do conhecimento para a modulação do microbioma e saúde intestinal e o suporte de novas tecnologias de diagnóstico no controlo de patologias e deteção de antibióticos foram referidos”.

No congresso “foi mencionada a importância da digitalização e da utilização da inteligência artificial no apoio à decisão para o aumento da produtividade com melhor bem-estar e saúde animal; foi analisada a visão dos consumidores e as suas exigências para os produtos originados neste setor; o desenvolvimento de produtos de valor acrescentado; e a evolução nos controlos oficiais das cadeias de valor foram enquadrados na necessidade de avaliação sistemática dos processos produtivos como suporte para a comunicação real objetiva e científica à sociedade (consumidores)”.

Para além do vasto programa científico, A APEZ acredita “que um dos pontos altos do AVIS’23, foi a simbólica homenagem prestada ao Professor Manuel Chaveiro Soares, a quem foi entregue a distinção de Sócio Honorário da APEZ e para quem foi executado um livro com testemunhos de familiares e pessoas próximas”.

O AVIS’23 contou com mais de 250 congressistas, o apoio de cerca de 35 empresas e instituições e a presença de 33 oradores nacionais e internacionais. “Esperamos que estes dois dias tenham sido profícuos e de valor para o setor, a agradecemos a possibilidade de podermos continuar a trabalhar em prol dos Zootécnicos e da Zootecnia no geral, em particular nesta reunião na área da Avicultura”, conclui a organização.

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Promovido pela Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica

Pela análise aos dados, Portugal não revela falta de água, mas sim alguma disparidade regional entre o Norte e o Sul assentes nos diferentes recursos hidrológicos. Para uma maior homogeneidade a Associação defende não só a reserva de água bem como, a transladação da água entre as regiões mais enriquecidas do ponto de vista de recursos hídricos, criando um claro equilíbrio e mantendo salutar as devidas produções.

Revela estudo divulgado no Congresso Portugal Nuts, em Beja

Cultura de frutos secos são as mais eficientes no uso da água e eficiência sustentável

No estudo sobre as necessidades hídricas das culturas de frutos secos nas principais zonas de produção do país, desenvolvido pela Portugal Nuts, em parceria com a Real Academia de Ingeneria de Madrid, e apresentado durante o II Congresso da Associação de Promoção de Frutos Secos, em Beja, revela que o uso de água nas práticas culturais relativas aos pomares de frutos secos em Portugal é bastante eficiente e environmental friendly, dado que a tecnologia utilizada neste tipo de cultura necessita de menos água por kg de frutos secos produzidos (comparativamente aos EUA), uma vez que faz uma monitorização permanente dos fatores produtivos de modo a produzir de forma sustentável.

do com os EUA, permitindo que se utilize face à nossa realidade uma cultura de rega gota-a-gota que garante maiores vantagens no consumo de água. Foi também dimensionado todos os sistemas, reduzindo as necessidades hídricas das plantas de acordo com a necessidade do momento, procedendo a uma gestão da água de forma regulada e controlada evitando perdas desnecessárias, já que se recorre a um sistema de pressão eficiente.

O valor de mercado dos produtos secos em Portugal faz que tenha um valor sustentável a vários níveis e, por isso, a Associação defende que há qualidade de produção de frutos face ao clima, solo e água despendida, quando comparado com países como a Austrália e EUA, permitindo que sejamos mais competitivos.

Uma cultura que acrescenta muito valor à utilização do recurso da água que é escasso, em particular no Alentejo onde houve um grande investimento público na Barragem do Alqueva a fim de impulsionar a atividade económica da região a acrescentar valor a uma balança comercial positiva. “Este estudo veio demonstrar que há uma boa eficiência dos recursos hídricos na cultura de frutos secos e que o caso do Alqueva é um bom exemplo daquilo que deveríamos fazer noutras regiões do país para resistir a períodos de seca prolongados, uma vez que a região demostra que está preparada para resistir a três anos de seca seguidos e continuar a regar o volume que lhe está atribuído”, refere Tiago Costa, presidente da Portugal Nuts.

Cultura muito bem-adaptada ainda que recente, quando compara-

A autossuficiência de Portugal no mercado das amêndoas revela que os objetivos foram inclusive superados, e excendentários, contribuindo para uma balança comercial positiva, com uma exportação de real peso face ao ano transato. Hoje, na zona do Alqueva há cerca de 25 mil hectares de amendoal. Ao mesmo tempo que contribui ainda para o desenvolvimento de outras indústrias (como o descasque), garantindo oportunidades de empregabilidade neste setor. Num momento que atravessamos custos de produção de 30% a 40%, este tem sido um setor que pouco tem penalizado o consumidor na aquisição da sua matéria-prima, já que ao haver um valor excedentário do produto é possível colocar em comercialização a valores praticados no passado.

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Estudo propõe substituição do sal no pão por planta halófita

Uma equipa da Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) desenvolveu um trabalho de pesquisa que propõe a substituição do sal no pão por pó da planta halófita Sarcocornia perennis.

O estudo, realizado no âmbito to projecto PEARLs - PotEncial das plAntas maRítimas na aLimentação Saudável: contributos para o desenvolvimento sustentável do litoral português (Projeto INOVC+) e em colaboração com a empresa “Tertúlia de Sabores”, de Coimbra, teve como objetivo avaliar o potencial do pó de S. perennis como substituto nutricionalmente relevante do sal (sódio) no pão de trigo branco, tendo sido igualmente avaliadas e comparadas com o pão convencional as propriedades físicas, nutricionais, minerais, sensoriais e atividade microbiológica de duas amostras de pão no qual foi incorporado o halófito em causa. Numa das amostras foi adicionada à base da farinha do pão uma quantidade de pó de S. perennis equivalente à dose normal de sal (0,47%). Na outra amostra, a equipa de investigação juntou o correspondente a metade da concentração de sódio (0,235%).

Este trabalho de investigação aplicada permitiu concluir que a adição de pó de S. perennis promoveu um aumento significativo de todos os nutrientes e minerais do pão, como cálcio, fósforo, ferro e manganês. Para além da melhoria na qualidade do produto, as amostras concebidas foram sensorialmente bem aceites, sendo que na amostra onde o sal foi reduzido para metade, a aceitabilidade dos provadores não foi afetada. Adicionalmente, esta

última amostra, dado que se apresenta como uma solução que possibilita a redução da ingestão diária de sódio, traduz-se em benefícios ao nível económico e de saúde pública e é igualmente mais promissora no que diz respeito a uma maior estabilidade ao longo do tempo em questão de deterioração microbiana, causada principalmente por fungos e leveduras.

Segundo Aida Moreira da Silva, promotora principal do projeto PEARLs, a relevância deste estudo prende-se com o facto de o pão ser “um bem alimentar consumido diariamente pela generalidade das pessoas e de ser uma importante fonte de sódio na dieta humana, cuja ingestão acima do necessário fisiologicamente tem sido associada a algumas doenças não transmissíveis, como hipertensão, doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral”. Nesta medida, “entre as intervenções para reduzir o teor de sal no pão, a incorporação de pó de halófitas de sabor salgado pode ser uma estratégia a considerar seriamente”.

A equipa é constituída pelas professoras da ESAC-IPC e membros da Unidade de Investigação e Desenvolvimento de Química-Física Molecular da Universidade de Coimbra (QFM-UC), Aida Moreira da Silva e Maria João Barroca, pela técnica superior Sandrine Ressurreição e pela estudante de Gastronomia Catarina Flores, em conjunto com Raquel Guiné, investigadora do CERNAS do Politécnico de Viseu, e Nádia Osório, professora na Escola Superior de Tecnologia da Saúde do IPC e também membro da QFM-UC.

Do trabalho resultou o artigo com o título “Re-Thinking Table Salt Reduction in Bread with Halophyte Plant Solutions”, recentemente publicado na revista indexada “Applied Sciences” da editora MDPI e disponível em https://doi.org/10.3390/app13095342.

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Da Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra

II Encontro Internacional Rede Horrea vai decorrer de 19 a 21 em Arcos de Valdevez

Rede transfronteiriça quer candidatar espigueiros a Património Imaterial da UNESCO

Em Espanha, nomeadamente na Galiza, Astúrias, Cantábria e Leon, o processo começou em 2021 e, em Portugal, “o primeiro passo” com vista àquela classificação vai ser dado no II Encontro Internacional Rede Horrea (nome que significa espigueiro em latim), que vai decorrer entre os dias 19 e 21 de maio, em Arcos de Valdevez.

Em declarações à agência Lusa, o arquiteto Fernando Barros, da organização, explicou que rede Horrea portuguesa vai ser formalmente apresentada naquele encontro, bem como a intenção de classificação dos espigueiros existentes no norte e centro do país como Património Imaterial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). “É a primeira manifestação pública do trabalho que temos vindo a desenvolver nos últimos dois anos para atingir uma classificação importante não só pela relevância dos espigueiros na economia local e na identidade dos espaços onde estão localizados, como por estarmos a sentir que este património e os saberes construtivos a ele associados se podem perder face à desertificação das aldeias e ao abandono de práticas agrícolas”, sublinhou o investigador.

A rede Horrea dedica-se ao estudo, preservação

e valorização de estruturas de armazenamento de produtos agrícolas na Península Ibérica, nas suas várias tipologias, desde espigueiros, celeiros, canastros, canastros de varas (mais antigos), caniços, palheiros e sequeiros. Os espigueiros são estruturas retangulares, também chamadas de canastro, caniço ou hôrreo, normalmente construídas em pedra, sobretudo granito e madeira. A sua função é secar o milho grosso através das fissuras laterais, e ao mesmo tempo impedir a destruição deste por roedores através da elevação da construção e da dimensão dos apoios.

“O objetivo da Rede Horrea é classificar não apenas o património construído, mas também o imaterial, de caracterização da paisagem, dos saberes construtivos, de como trabalhar a pedra, a madeira e outros materiais”, especificou o Fernando Barros.

Em Portugal, além de Fernando Barros, que representa o Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, fazem parte da rede Horrea Alice Tavares, arquiteta da Universidade de Aveiro e presidente da Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património (APRUPP), e a Associação dos Amigos dos Hórreos, das Astúrias, que iniciou, em Espanha, o processo de classificação. “Espanha já tem o processo mais adiantado, e não queremos que Portugal fique fora da classificação. Estamos abertos a que outros investigadores e outras associações se juntem a nós para

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Investigadores e associações de Portugal e Espanha, da rede transfronteiriça Horrea, quer candidatar os espigueiros existentes nos dois países a Património Imaterial da UNESCO. A rede portuguesa vai ser apresentada no II Encontro Internacional Rede Horrea, que reúne em Arcos de Valdevez de 19 a 21 de maio.

estarmos na primeira linha deste processo”, apelou Fernando Barros, acrescentando que a Horrea já iniciou contactos com autarquias do norte e centro do país, onde existem espigueiros, tendo obtido resposta de “dezenas de autarquias” interessadas em associar-se ao processo. “Na região centro, a APRUPP, em colaboração com algumas autarquias já iniciou a inventariação destas estruturas que, por serem património corrente que praticamente todas as famílias rurais tinham nas suas casas, não está identificado”, explicou o arquiteto.

Há municípios que identificaram mais de um milhar de espigueiros

Segundo Fernando Barros, nos últimos anos, algumas autarquias da região centro, em parceria com a APRUPP, fizeram o inventário destas estruturas, trabalho que vai ser apresentado no encontro internacional, em Arcos de Valdevez. “Há resultados surpreendentes. Municípios que julgavam ter um património residual, em alguns casos, identificaram mais de um milhar de espigueiros”, afirmou, apontando como exemplos as zonas de Viseu, Vale de Cambra e Arouca.

Na “região norte, várias autarquias iniciaram o processo de inventário de arquitetura popular, no âmbito das revisões dos Planos Diretores Municipais [PDM] e já começam a ter os espigueiros identificados e com alguns núcleos classificados”.

No Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG), “a aldeia do Soajo, no concelho de Arcos de Valdevez, tem 24 espigueiros na eira do Penedo, que estão classificados como património de interesse público, e no Lindoso, em Ponte da Barca, há 67”. “Fazendo um inventário apurado facilmente ultrapassaremos os três milhares de espigueiros, só no Alto Minho”, sublinhou o investigador.

O encontro internacional da rede Horrea, conta com o apoio da Câmara de Arcos de Valdevez e é aberto ao público e de acesso gratuito. O programa inclui workshops para construção de canastros de varas, praticamente desaparecidos, palestras com especialistas internacionais neste tipo de património, e dois dias de visitas a núcleos de espigueiros situados junto ao PNPG. Há ainda uma visita à aldeia de Sistelo, classificada pela UNESCO como paisagem natural. “Sistelo está na origem da tradição de construção da paisagem para a cultura do milho, o que fez crescer o número de espigueiros. É uma aldeia interessante para se perceber a transformação da paisagem associada à construção destas estruturas”, indicou Fernando Barros.

5 a 7 de Setembro 2023 agroglobal.pt Santarém

Curtas

Município de Alandroal prepara II Festival da Cerveja ao Petisco

O município de Alandroal está a preparar a segunda edição do Festival ABITS - A Beer In The Sky - Festival da Cerveja ao Petisco, evento agendado para os dias 26 a 28 de maio no cenário único do castelo do Alandroal. O objetivo é promover as cervejas artesanais do Alentejo, de Portugal e de vários países do mundo, harmonizadas com os melhores petiscos regionais, preparados pelas associações do concelho num ambiente descontraído onde não faltam os concertos e a animação. A edição deste ano reforça a aposta na oferta gastronómica e garante o acesso a propostas muito diversificadas de cervejas artesanais a preços muito competitivos. O festival evoca ainda a vocação do município para a observação astronómica, uma vez que está inserido na Reserva Dark Sky Alqueva, o primeiro Starlight Tourism Destination do mundo.

O festival arranca com um warm up na tarde-noite de 25 de maio, na Praia Fluvial das Azenhas D'El Rei, em Montejuntos.

Santiagro - Feira Agropecuária e do Cavalo decorrerá de 1 a 4 de junho

A SANTIAGRO – XXXV Feira Agropecuária e do Cavalo realiza-se de 1 a 4 de junho, no Parque de Feiras e Exposições de Santiago do Cacém, com um investimento na ordem dos 267 mil euros, 200 expositores e a expectativa de ultrapassar o número de visitantes da edição anterior.

O presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, afirmou que a SANTIAGRO “está ligada ao ADN económico do Concelho, que é o mundo da agricultura, da pecuária, da floresta e equestre”. Mas esta “grande Feira da região soube evoluir e abriu portas ao turismo e ao mundo empresarial, tornando-se, ainda, um espaço de diversão e vivências”.

Romana, Rita Guerra e Anjos atuam na Feira Agricola de Tábua

A Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Tábua (FACIT) de 28 de junho a 2 de julho, conta com as atuações de Romana, Holympo, Anjos, Nininho Vaz Maia e Rita Guerra. “É um certame que envolve muito mais do que as festividades e aquilo que são os artistas, porque envolve aquilo que é o agrupar e dinamizar os mais de 135 ‘stands’ que estão ao dispor de todos os visitantes”, disse o presidente da Câmara de Tábua, Ricardo Cruz. A edição de 2023 da FACIT inicia-se no dia 28 de junho, com a atuação da banda Day Tay, Romana e DJ Epilif, estando previsto, no dia seguinte, a atuação de Baruk, Holympo, Smells like 90’s e DJ Nuno Araújo, no Pavilhão Multiúsos de Tábua.

Iran Costa e Toy são cabeças de cartaz da Expotrofa 2023

Iran Costa, Toy, Orquestra Ritmos Ligeiros e Rock Luso são os nomes que vão animar as noites da edição deste ano da Expotrofa, que decorre entre os dias 5 e 9 de julho, na Alameda da Estação, na Trofa. Com entrada gratuita, a Alameda da Estação volta a receber a Expotrofa, certame que se assume cada vez mais como uma das maiores exposições da região Norte, que dá a conhecer as empresas da região, os artesãos locais e as associações do Concelho.

Feira da Agricultura de Trás-os-Montes decorre nos dias 20 e 21 de maio

A Câmara de Armamar vai “reescrever a história” durante uma recriação em torno da figura de Rui de Matos de Noronha (1617-1641), no âmbito do programa anual do Douro Cidade Europeia do Vinho 2023. Esta viagem no tempo, que está marcada para o fim de semana de 20 e 21 de maio, centra-se no jovem de 22 anos a quem D. Filipe IV de Espanha, III de Portugal, concedeu o título de conde de Armamar, em 1639. “Em 1641, o conde entrou numa conspiração para depor D. João IV de Portugal em favor do Rei de Espanha. Na altura, vivia-se em Portugal um dos períodos mais ricos e conturbados do reino, em luta pela sua independência”, recordou a autarquia duriense. A traição levou a que o conde fosse decapitado no dia 28 de agosto de 1641, na Praça do Rossio, em Lisboa.

A Feira da Agricultura de Trás-os-Montes volta a Macedo de Cavaleiros quatro anos depois, após setembro de 2019, devido às restrições impostas pela COVID-19. Numa altura em que a seca volta a estar no centro das atenções mediáticas, a temática da “Agricultura Sustentável e Segura” vai ser o mote de um seminário a realizar no auditório da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Macedo de Cavaleiros. Este evento está inserido na V Feira da Agricultura de Trás-os-Montes, organizada pelo Município de Macedo de Cavaleiros, que se realiza já nos dias 20 e 21 de maio. Para a quinta edição estão inscritos 67 expositores. O certame pretende ser mais que um espaço de negócios, por isso “preparámos um programa a pensar nas famílias, que oferece diferentes atividades e propostas de forma que vivam esta Feira de forma intensa,” declarou Álvaro Beijinha.

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Armamar vai ‘reescrever a história’ e ‘regressa’ ao século 17

Nas celebrações dos 60 anos da morte de Aquilino Ribeiro

Sernancelhe organiza XIII Feira Aquiliniana

O Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, estará presente no lançamento da revista “aquilino”, que acontecerá durante a XIII Feira Aquiliniana, que se realiza junto ao Santuário da Lapa, em Sernancelhe, nos dias 27 e 28 de maio.

A Lapa e Aquilino Ribeiro são duas marcas de Sernancelhe. Completando 520 anos, o Santuário de Nossa Senhora da Lapa é reconhecido como um dos principais centros de romagem em Portugal, mantendo até hoje um sentido religioso notável. Já Aquilino é um dos mais reconhecidos escritores portugueses do século XX, que mereceu honras de Panteão Nacional, em 2007, assinalando-se em 2023, 60 anos da sua morte.

Nos dias 27 e 28 de maio, na Lapa, o Município de Sernancelhe realizará a XIII Feira Aquiliniana, evento com reconhecido rigor histórico e etnográfico, inspirado nas romarias da Lapa do tempo de Aquilino Ribeiro e proporcionando aos visitantes um “regresso” ao passado, uma “viagem” pela identidade das nossas terras e das nossas gentes.

A importância cultural deste evento é comprovada com a presença do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, no dia 27 de maio, para presidir à apresentação da Revista “Aquilino” nº 5, publicação editada pelo Município de Sernancelhe.

2023 é um ano especial na mundividência de Aquilino Ribeiro. De tal forma que, pela primeira vez na nossa história, os municípios de Sernancelhe, Moimenta da Beira, Vila Nova de Paiva, Paredes de Coura, a Fundação Aquilino Ribeiro e a família do escritor uniram-se para assinalar, com mais de duas dezenas de atividades em todo o País, os 60 anos da morte do escritor natural do Concelho de Sernancelhe.

A Feira Aquiliniana é o primeiro grande momento cultural a acontecer no âmbito destas comemorações, tendo associado ao evento, que completa 13 anos. Assumindo o objetivo cimeiro de ser um tributo a Mestre Aquilino e à Lapa, o evento acontece no terreiro do Santuário, envolto pelo conjunto patrimonial constituído pela Igreja, Colégio, Pelourinho, Casa da Câmara e o casario tradicional daquela comunidade pertencente à Freguesia de Quintela, Sernancelhe, enaltecendo a vertente religiosa, a fé e a lenda que comprovam os 520 anos de história de uma localidade criada pelos Jesuítas.

A Feira contará com representações cénicas dos hábitos e costumes tradicionais por grupos etnográficos e de teatro, animação de rua e dramatização de excertos das obras de Aquilino Ribeiro, atuações de ranchos folclóricos e grupos de concertinas e fado à desgarrada e uma mostra permanente de artesanato e de produtos regionais, sempre enquadrados no ambiente que recria a Lapa de finais do século XIX, início do século XX.

A Câmara de Tondela, em parceria com a Junta de Freguesia de Molelos, vai promover, no fim de semana de 20 e 21 de maio, mais uma edição da Soenga, um evento que recria o processo artesanal de cozedura da louça preta de Molelos. A iniciativa, que se realiza há sete anos, vai decorrer no Parque das Raposeiras, como é hábito.

O evento dedicado à Soenga iniciou-se em 2017, com dois anos de paragem em 2020 e 2021 devido à pandemia. No terceiro fim de semana deste mês de maio, o processo de cozedura que dá origem ao barro negro volta a ser recriado, sendo acompanhado por um programa cultural.

O evento iniciar-se-á na tarde do dia 20 de maio (sábado) com a realização, a partir das 15h00, de ateliês de cerâmica. Seguir-se-á, pelas 16 horas, o seminário “O Património Imaterial como Estratégia de Desenvolvimento e Coesão Territorial”. O processo de fabrico da Soenga está agendado para as 18h00. À noite, pelas 21h30, haverá animação musical no Parque das Raposeiras.

No mesmo espaço, no dia seguinte, 21 de maio (domingo), às 15 horas voltarão a decorrer ateliês de cerâmica. Logo depois, pelas 16 horas, haverá animação musical. A desenforma da Soenga decorrerá às 18 horas.

Esta é uma iniciativa única no país que permite, durante dois dias e pelas mãos dos experientes oleiros de Molelos, acompanhar de perto um dos mais antigos métodos de cozedura de cerâmica e que a Câmara Municipal de Tondela tem primado em manter vivo.

No concelho de Tondela

Soenga vai ser recriada em Molelos a 20 e 21 de maio

Nos últimos anos, a louça preta de Molelos ganhou novos contornos com o surgimento de jovens oleiros, criativos, determinados em contribuir para não deixar morrer a arte. Estes homens e mulheres têm procurado, não só manter viva a tradição, mas também apostado em novas abordagens, na sofisticação de padrões estéticos, com novos usos e na conquista de territórios, com uma produção muito diversificada e em série e com implantação na economia global.

Molelos tem ainda sete oleiros em atividade, dois dos quais mulheres. O processo de fabricação do barro negro de Molelos está em vias de integrar o Inventario Nacional do Património Cultural Imaterial. A candidatura, da responsabilidade da autarquia, está bem adiantada, esperando-se que esta classificação seja uma realidade dentro de meio ano. Depois disso, os sete oleiros ficarão registados como os detentores do saber fazer artesanal.

O que é a Soenga?

A Soenga é o processo tradicional de cozedura do barro negro, em que a louça é colocada numa cova pouco funda cavada no solo. Neste buraco, após ser coberto parcialmente com lenha de pinheiro e tapada com torrões de terra, é ateado fogo, deixando-se cozer sob o olhar atento dos artesãos.

A cor negra do barro característica explica-se pela cozedura de tipo redutor, que consiste em abafar com terra a louça na fase final da cozedura, impedindo a entrada de oxigénio. Devido a processos físicos e químicos (falta de oxigénio), as peças tornam-se completamente negras e, em parte, impermeabilizadas.

Nos próximos dias 9 e 10 de junho

Constância prepara Pomonas Camonianas

Nos próximos dias 9 e 10 de junho, Constância recebe as XXVI Pomonas Camonianas, um grandioso evento cultural que pretende homenagear Camões, a época em que o épico viveu e a sua ligação à vila de Constância.

Constância tem com Camões uma muito antiga e arraigada relação de afeto, fundada na plurissecular tradição de que o épico terá vivido na vila durante algum tempo, aqui tendo escrito parte da sua produção poética. Sobre as ruínas que o povo aponta como tendo sido as da casa que o acolheu, foi erguida a Casa-Memória de Camões que visa perpetuar a memória do poeta em Constância.

Em Constância evoca-se igualmente o épico, como o Monumento a Camões do mestre Lagoa Henriques, e o Jardim-Horto Camoniano, desenhado pelo arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles, que apresenta a maior parte das plantas referidas por Camões na sua obra e é considerado um dos mais vivos e singulares monumentos erguidos no mundo a um poeta.

Todos os anos pelo 10 de Junho, Dia de Camões, Constância celebra o escritor e a sua relação com o épico, realizando as Pomonas Camonianas, uma exposição-venda das flores e dos frutos referidos pelo poeta na sua obra (mercado quinhentista), evocando os tempos em que Camões ali terá vivido. São protagonistas os alunos de todos estabelecimentos de ensino do concelho, que, com a colaboração dos seus professores, dos pais e encarregados de educação, das animadoras e do pessoal não docente, representam figuras da época, animam o mercado, declamam poesia e apresentam danças quinhentistas, numa manifestação festiva de apropriação coletiva da memória de Camões.

VILDEMOINHOS FORAL 900 ANOS VISEU JUNHO AMOR COM HISTÓRIA ENQUANTO O MUNDO FOR MUNDO SÃO JOÃO C A V A L H A D A S D E V I L D E M O I N H O S DIA 23 DIA 24 DIA 25 JUNHO JUNHO 371 ANOS DE TRADIÇÃO 2023 20H - CORAÇÃO M NHOTO 22 30H - NFANTUNA CIDADE DE VISEU 23 30H - QUEIMA DO P NHE ROZÉS PEREIRAS DE V LDEMO NHOS 24H - FARRA MINHOTA 9H - CORTEJO DAS CAVALHADAS 17H - M SSA E PROC SSÃO EM HONRA DE SÃO JOÃO BAPT STA 22 30H - BANDA LUSA 24H - BAND OF BROTHERS 15H - 1 FEST VAL TRICANAS DE V LDEMO NHOS 22H - BANDA K7
O G ÇÃO 1 9 A 2 5 J U N H O - T A S Q U I N H A S D E S A R D I N H A
24 JUNHO - 9H

De 19 a 21 de maio, no concelho do Fundão

Soalheira recebe a décima quinta edição da Feira do Queijo

Irá realizar-se, entre os dias 19 e 21 de maio de 2023, na Soalheira, a XV Feira do Queijo da Soalheira, num evento com a organização do Município do Fundão, da Junta de Freguesia da Soalheira e da Associação de Queijeiros da Soalheira.

Este certame terá diversos postos gastronómicos, que irão expor produtos de fabrico tradicional (queijos, enchidos, vinhos e pão), num evento que tem como objetivo prestigiar o queijo e os seus produtores.

A Feira do Queijo da Soalheira irá proporcionar a experiência de degustar menus gastronómicos elaborados pelos produtores de queijo participantes na feira

II Jornadas do Queijo com DOP

Inseridas na Feira do Queijo da Soalheira, irão ter lugar, no dia 21 de maio a partir das 10 horas, as II Jornadas do Queijo com DOP, que visam promover e valorizar este produto.

Estas jornadas irão permitir a discussão das características diferenciadoras dos queijos

DOP, realçar a importância dos recursos endógenos, conhecer as técnicas, a Rota Turística e Gastronómica dos Queijos Centro de Portugal, entre outros assuntos. A iniciativa terminará com uma prova de harmonização de queijos

Meses de junho e julho oferecem novos sons e sabores a Viseu

Atividades de música, teatro, dança, gastronomia, artesanato, saúde e bem-estar vão animar o Parque Aquilino Ribeiro, no centro da cidade de Viseu, nos meses de junho e julho, anunciou a autarquia beirã. “Verão no Parque” arranca a 2 de junho com propostas e experiências para toda a família.

O Parque Aquilino Ribeiro, um dos principais espaços verdes da cidade de Viseu, oferece novos equipamentos para lazer e refeição a viseenses e visitantes, com a instalação de 25 mesas merendeiras, espalhadas pela “avenida” principal do Parque.

A medida da autarquia renova-se com a chegada dos dias quentes. “Verão no parque” é o nome da iniciativa que arrancará a 2 de junho e que apresenta propostas e experiências para toda a família, num espaço verde que conta com 25 mesas merendeiras instaladas ao longo da sua “avenida” principal.

A programação do “Verão no parque” terá especial incidência às sextas-feiras, sábados e domingos. “Não faltarão concertos, com especial destaque para artistas e bandas do concelho e região, mas também peças de teatro para toda a família, animação de rua, mostra de tradições, concursos musicais, entre outras experiências e atividades, sempre numa lógica intergeracional”, avançou a autarquia. No parque, ficará também instalado o Mercado de Boticas, que disponibilizará produtos agroalimentares, de artesanato, moda e decoração. Segundo a autarquia, o Mercado de Boticas “contará com cerca de 10 boticas tradicionais, cuja ocupação será rotativa (semanalmente), permitindo dar a conhecer diferentes projetos e negócios locais e regionais, estimulando assim o pequeno comércio”.

O Parque Aquilino Ribeiro irá também funcionar como “um pequeno restaurante a céu aberto, ao oferecer diversas propostas gastronómicas, nas tradicionais casinhas de madeira, que ocuparão a ‘avenida’ central”, referiu, acrescentando que “estará também presente a ‘street food’, garantindo a todos os visitantes o conceito de comida de pegar e levar”.

Este espaço verde do centro da cidade irá também acolher outros eventos e projetos da agenda cultural de Viseu, como a Festa das Freguesias e o Festival de Jazz de Viseu.

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“Verão no Parque” arranca a 2 de junho no Parque Aquilino Ribeiro

De 17 a 21 de maio, na sua trigésima nova edição

Quim

Barreiros e David Carreira

em

destaque na Feira da Ascensão de Alenquer

De 17 a 21 de maio, a Feira da Ascensão regressa a Alenquer para a sua trigésima nova edição. O evento deste ano conta com o regresso da tradicional sardinhada oferecida pelo município aos visitantes, com largadas de toiros e uma mostra das atividades económicas da região. Do programa de animação destaque para Los Romeros, com Buba Espinho (17 de maio), Quim Barreiros (19 de maio), David Carreira (20 de maio), e Filipe Delgado (21 de maio).

A Feira da Ascensão é inspirada pelo “Dia da Espiga”, feriado local, e tem-se afirmado, ao longo de mais de três décadas, como espaço de divulgação das potencialidades do concelho de Alenquer, nas suas vertentes económica e cultural. É também ponto de encontro das gentes do concelho, e da região, como adiantou o presidente da Câmara de Alenquer à Gazeta Rural. Pedro Miguel Folgado diz também que a edição deste ano visa “recuperar a ligação com o tecido empresarial e industrial, envolver a comunidade, as entidades associativas e coletividades e também as forças vivas do concelho”.

de feriado municipal no concelho de Alenquer. Este ano a organização está novamente a cargo do município de Alenquer e a ideia para esta edição é que se possa recuperar a ligação com o tecido empresarial e industrial, envolver a comunidade, as entidades associativas e coletividades e também as forças vivas do concelho. No fundo, devolver conceptualmente a Feira da Ascensão aos alenquerenses, o que já era nosso desígnio há algum tempo, e que se transformou num compromisso que assumi com a população no ano passado, apostado em investir e dignificar a feira do coração de todos os alenquerenses. O regresso das largadas de touros e da noite da sardinhada é um regresso ao passado, na expectativa de recuperar uma tradição que nasceu em 1982.

GR: Este é um certame que mostra todas as potencialidades do concelho?

Gazeta Rural (GR): A Feira da Ascensão regressou em 2022, após a pandemia. Que perspetiva tem para a edição deste ano?

Pedro Miguel Folgado (PMF): A Feira da Ascensão é o principal certame popular do concelho e deriva da tradição da quinta-feira da espiga, que se assinala quarenta dias depois da Páscoa - dia

PMF: Este certame pretende ser, sobretudo, uma mostra económica do nosso tecido empresarial, desde o microempresário até à grande indústria. A Feira da Ascensão é, por tradição, a feira dos alenquerenses, altura de reencontros entre aqueles que nasceram em Alenquer e que vivem cá, mas também dos que já não moram cá. De acesso gratuito, no cartaz destacam-se os concertos com artistas portugueses, mas também as exibições das associações e demais entidades de índole cultural, recreativa ou desportiva do concelho, que manifestaram interesse em participar.

Rua Capitão Salomão, nº 121-123 | 3510-106 VISEU | Telefone: 232 411 299 | E-mail: novelgrafica1@gmail.com (chamada para a rede fixa nacional)

Terceira edição do ‘Reserva’ junta vinho, gastronomia e música

O Reserva | Fórum de Inovação de Gastronomia e Vinho realiza-se nos dias 19, 20 e 21 de maio, nas antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), em Torres Vedras. O programa do evento, que terá entrada gratuita, foi apresentado na Sala da Destilaria do IVV.

“O Reserva iniciou em 2019 e foi um evento que veio na sequência de queremos promover aquilo que é o nosso território, aquilo que é a nossa tradição vitivinícola”, explicou a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues. O evento, que nas duas primeiras edições esteve ligado às Festas da Cidade, nesta edição autonomizou-se, apresentado uma nova data e um novo local.

Outra das novidades da terceira edição relaciona-se com os produtores presentes. “Teremos os nossos produtores locais, que eram habituais para este evento, mas teremos, também, produtores que não são do território, que são de toda a Região de Lisboa”, referiu Laura Rodrigues. Existirá, ainda, uma região nacional convidada, o Douro, que é Cidade Europeia do Vinho 2023, e uma região convidada pela Comissão Vitivinícola da Região (CVR) de Lisboa, a Bairrada. “Este é um evento onde as pessoas podem vir e construir a sua própria experiência, está sempre alguma coisa a acontecer”, referiu a vereadora do Turismo da Câmara Municipal de Torres Vedras, Dulcineia Ramos, sobre o programa desta edição.

Na terceira edição do Reserva, para além de ser possível obter um cartão para prova de vinhos, também existirá um bar de vinhos, “porque temos pela primeira vez street food no evento e quem quiser pode vir fazer as suas refeições e acompanhar com

um copo de vinho”, explicou Dulcineia Ramos.

Um dos destaques do programa é a Prova de Vinhos Comentada com Diogo Lopes, eleito enólogo do ano de 2022 pela revista de vinho Grandes Escolhas, que decorrerá no dia 21 de maio, às 12h00. Neste âmbito, realiza-se também um Curso de Iniciação à Prova de Vinhos, com o sommelier Paulo Vale, no dia 20 de maio, pelas 11h00.

Os showcookings são outra das vertentes do evento, com destaque para a presença do Chef Kitaba, no dia 19, às 18h30, e da Chef Marlene Vieira, no dia 20, pelas 15h00. A pensar nos mais novos serão realizados diariamente workshops de culinária para crianças, sendo que no dia 20 de maio, pelas 16h00, terá a participação de Pedro Jorge, que foi concorrente do MasterChef Junior.

Para acompanhar o vinho e a gastronomia, terão ainda lugar conversas e tertúlias dedicadas a esses temas, com destaque para a Tertúlia da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Torres Vedras sobre o tema “A Poda Mecânica da Vinha – Fator de sustentabilidade?”, no dia 21 de maio, pelas 15h00.

Em termos musicais, esta edição irá contar com o DJ Xinobi, no dia 19 de maio, às 22h30, com o concerto de Buba Espinho, no dia 20 de maio, às 21h30, e com o Concerto Reserva Especial 2023, no dia 21 de maio, pelas 17h00, que junta Karyna Gomes, NBC e Susana Félix, com direção musical de João Cabrita e com o sommelier Manuel Moreira. Sobre este último concerto, a vereadora do Turismo explicou que “enquanto o concerto está a acontecer estamos também a ouvir uma prova de vinhos comentada e os próprios artistas locais irão dar a sua opinião sobre os vinhos”.

No âmbito do Reserva, realizam-se ainda os concursos “A minha sobremesa tem Pastel de Feijão de Torres Vedras” e “A minha sobremesa tem Uvada de Torres Vedras”.

O Reserva conta, ainda com o apoio institucional do Turismo do Centro, da AMETUR e da AMPV. A recolha de rolhas para reciclagem será realizada pela EXpur by Amorim Cork.

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Em Torres Vedras nos dias 19, 20 e 21 de maio
Rua Pedro Álvares Cabral - Viseu www.lemos-irmao.pt 232 430 034

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Terceira edição do ‘Reserva’ junta vinho, gastronomia e música

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Meses de junho e julho oferecem novos sons e sabores a Viseu

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Soalheira recebe a décima quinta edição da Feira do Queijo

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Constância prepara Pomonas Camonianas

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Soenga vai ser recriada em Molelos a 20 e 21 de maio

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Sernancelhe organiza XIII Feira Aquiliniana

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Curtas Município de Alandroal prepara II Festival da Cerveja ao Petisco

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Rede transfronteiriça quer candidatar espigueiros a Património Imaterial da UNESCO

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Estudo propõe substituição do sal no pão por planta halófita

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Cultura de frutos secos são as mais eficientes no uso da água e eficiência sustentável

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Congresso Internacional de Avicultura discutiu futuro e preocupaçoes do setor em Viseu

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Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal homenageou Pedro

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Adega de Penalva vai lançar vinho comemorativo dos 60 anos da Cooperativa

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Guarda Wine Fest regressa para celebrar o verão

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Évora Wine apresenta mais de 250 referências de vinhos de 40 produtores do Alentejo

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Foz Coa assinala a décima edição do Festival do Vinho do Douro Superior

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Truta Fário é ‘rainha’ de festival gastronómico em Vila Nova de Paiva

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Festival Islâmico 2023 à espera de 60 mil visitantes

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Vouzela recebe VIII Festival da Vitela de Lafões

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Festival Gastronómico “Peixe do Rio” regressa a Cernache do Bonjardim

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Gisela João e Tony Carreira são atrações na Feira de Maio da Azambuja

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Feira Internacional da Cortiça acontece em Coruche sob o mote "Ano Europeu das Competências"

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Confraria Nabos & Companhia promove XVII Feira dos Grelos

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Lagoa volta a realizar a “Festa da Família Agrária”

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“Dão Innovation Sessions” e “Spring Tastings” regressam a Viseu

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