210,9 milhões de espectadores, o Brasil possui 35,9% de sua população considerada gamer. Destes, 10% acompanham o cenário profissional dos esportes eletrônicos mais de uma vez ao mês (RISCALA, 2019, p. 13). No Brasil, onde os fãs dos esportes tradicionais são conhecidos por sua devoção aos seus times de tradição, não é diferente quando se trata dos esportes eletrônicos. Diversos jogadores e times bem-sucedidos tem milhares de fãs brasileiros, e a receita gerada por esse mercado em 2018 foi de 1,5 bilhões de dólares (RISCALA, 2019, p. 13). E essa popularidade dos jogos eletrônicos profissionais têm impulsionado a entrada de times de tradição de esportes tradicionais a entrar no mundo dos e-Sports. Em 2017, o Brasil possuía 6,6 milhões de entusiastas dos e-Sports. No ano seguinte, esse número cresceu 18,6%, o que totalizou 7,6 milhões de entusiastas. Em 2021, espera-se que o número chegue a 15, 3 milhões de espectadores e 12,6 milhões de entusiastas (RISCALA, 2019, p. 13). Riscala (2019) afirma que a consciência sobre os esportes eletrônicos é o que falta para que eles tenham influência mais forte. Atualmente apenas 47% da população online tem conhecimento da existência de esportes eletrônicos e o quanto são relevantes. Com a popularização dos esportes eletrônicos e a evolução tecnológica da infraestrutura, espera-se que esses números cresçam (RISCALA, 2019, p. 13).
Gráfico 3: Audiência dos e-Sports no Brasil. Fonte: Newzoo, 2018.
Devido a sua expansão exponencial, o mercado de esportes eletrônicos tem tido cada vez mais interesse de patrocinadores. O seu público, em sua maioria jovem, de 10 a 20 anos (43%) e de 21 a 35 anos (43%), é devido a isso, muito engajado com tecnologia e mídias sociais, o que é um atrativo para diversas marcas. No Brasil, diversas marcas como Tinder, Twitch, Monster Energy, HyperX, e Vivo tem acordos de patrocínio com times que atuam no cenário (RISCALA, 2019, p. 15).
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