Notícias do Mar n.º 436

Notícias Yamaha

Yamaha Motor Aumenta a Potência com Novos Motores de Referência

A Yamaha Motor integra no seu coração a excelência em engenharia ao criar produtos que permitem aos clientes desfrutar de experiências incríveis e viver grandes emoções, com a certeza de uma fiabilidade sem precedentes.

A evolução da revolução

Aempresa aspira a ir sempre ao encontro das necessidades de uma ampla variedade de clientes com a mais recente tecnologia. Encontramos a inovação em toda a gama de motores fora de borda, desde os XTO até aos E-Drives, incluindo um novo patamar de equipa-

mento e componentes, que permita que todos, desde os skippers comerciais até aos fãs de barcos principiantes para tirarem o máximo partido da sua embarcação.

Desde 2020, a Yamaha Motor reformulou totalmente os seus segmentos Premium e Alta Performance: desde os XTOs de maior potência até a integração em cascata da mais recente tecnologia, incluindo o revolucionário Helm Master EX®, até à gama V6 e o segmento Alta Performance, que inclui a emocionante

gama VMAX SHO, concebida especificamente para os barcos mais leves de elevado desempenho.

Os nossos clientes são o mais importante

A segmentação da gama de motores fora de borda permite à Yamaha Motor aproximar-se mais facilmente de cada cliente com o motor que lhe ofereça os melhores resultados.

O segmento Premium foi concebido para os grandes barcos de cabina e os cru-

zeiros off-shore, quando só o melhor serve. O XTO de referência está repleto de tecnologias exclusivas e que são líderes no setor. As recentes inovações introduzidas no segmento V6 conquistaram ainda mais fãs para esta gama já de si popular.

No segmento Alta Performance, há motores adequados para cruzeiros pela costa e os que são ideais para os desportos náuticos cheios de adrenalina, como a gama VMAX SHO, com uma incrível relação peso-potência.

Para as embarcações para

passeio de um dia que levam as famílias em aventuras de diversão ao longo da costa, o segmento Médio (80 hp – 30 hp) cria emoções e diversão para todos. O segmento Versátil (25 hp – 8 hp) oferece uma variedade única: desde o comprimento do veio, o método de ignição, o sistema de inclinação e a compensação (Trim e Tilt), e inclusivamente unidades específicas de elevada propulsão para se adequar na perfeição à gama diversificada de clientes no segmento, desde os pescadores até aos proprietários de embarcações para passeios de família, passando pelas embarcações de segurança e de apoio desportivos. Este segmento inclui o modelo de 25 hp líder do setor com EFI sem bateria e uma invejável relação peso-potência.

Estes motores com o peso mais leve e fáceis de transportar aliam a qualidade e a fiabilidade no segmento Portátil (6 hp – 2,5 hp), enquanto no segmento Transmissão Elétrica o silêncio é ouro, com unidades fáceis de manobrar para a água doce, salobra e salgada.

Yamaha XTO V8 450 HP

O XTO de referência está repleto de tecnologias exclusivas e que são líderes no setor

Os novos motores do segmento Premium da Yamaha, os XTO V8 de 450 HP

Os novos e emblemáticos XTO abrem novas possibilidades para as embarcações grandes e pequenas. O lançamento do XTO V8 de 425 hp em 2018 mudou todo o mercado. O binário e a potência adicional expandiram a sua utilização para novos mercados para além dos

RIBs e das embarcações para passeio de um dia de alta performance para criar “cruisers” de fim de semana equipados com motores fora de borda e embarcações semiplanas. O motor XTO conta com uma injeção direta pioneira no setor, que melhora a performance e a eficiência em toda a gama de rotações, quando com-

parado com os tradicionais motores de injeção elétrica de combustível.

Novos XTO V8 de 450 hp e XTO V8 de 400 hp Melhorar o revolucionário XTO de 425 hp não era uma tarefa fácil, mas o novo XTO V8 de 450 hp conta com grafismos elegantes, funções de utilizador melhoradas e uma relação peso-potência superior que fazem dele uma

escolha para cada vez mais barcos. Conheça a nova e emblemática gama de motores XTO V8 de 450 hp e 400 hp:

Aumente o binário

A aspiração natural do motor XTO V8 de 450 hp e 400 hp faz dele o ideal para impulsionar barcos de maior dimensão e a configuração V8 oferece uma potência impressionante em toda a gama de rotações, criando mais oportunidades para utilizar motores fora de borda para impulsionar embarcações cada vez maiores e mais pesadas.

Função TotalTilt™ com limitador de inclinação integrado

Potência, binário e controlo excecionais

Potência V8 de aspiração natural de 5,6 litros

A melhor eficiência de sempre com a injeção direta

Novo - Amarração e TotalTilt™

A exclusiva função TotalTilt™ da Yamaha permite uma inclinação total para cima ou para baixo (até o ariete de equilíbrio fazer contacto) a partir de qualquer posição com um dois simples toques do respetivo botão de inclinação. Isto acelera o procedimento de fecho, o que torna mais fácil manter os motores em ótimas condições durante mais tempo.

Direção Elétrica

Digital (DES) integrada

A Direção Elétrica Digital é a função com que todos os proprietários de um barco sonham para desfrutarem de uma direção ultraleve com a mínima reação e facilitar o trabalho ao leme. A direção mantém uma sensação mais exata e durante mais tempo graças à engenharia avançada e à construção robusta que mantêm tudo em perfeito estado e bem ajustado. A

DES também reduz a manutenção, pelo que poderá dedicar mais tempo à navegação e menos tempo a purgar os sistemas ou a arranjar os tubos corroídos.

A DES está agora integrada nos motores XTO V8 de 450 hp e 400 hp, pelo que são agora uma unidade mais compacta com uma melhor aparência. Os cons-

trutores de barcos podem contar com mais espaço e liberdade para criar uma área de convés no painel da popa com mais espaço útil.

Compatibilidade com HelmMaster EX® Com estes novos motores XTO V8 de 450 hp e 400 hp, é agora mais fácil do que nunca ligar o revolucionário sistema de controlo para barcos HelmMaster EX®. O HelmMaster EX permite

O novo XTO V8 de 450 hp conta com grafismos elegantes, funções de utilizador melhoradas e uma relação peso-potência superior

Sistema de escape que melhora a propulsão Fácil para manutenção e ajustes

controlar a embarcação por joystick a partir de qualquer lugar e conta com AutoPilot, FishPoint e a tecnologia de controlo de posição SetPoint™. Os mais recentes modelos XTO também contam com uma luz de hélice funcional integrada no HelmMaster EX.

Novo sistema de carregamento com controlo do ângulo da fase É essencial alimentar os aparelhos a bordo para desfrutar do tempo passado na água, sobretudo nas embarcações de maior dimensão que os XTO conseguem impulsionar. Com os novos motores XTO V8 de 450 hp e 400 hp, este sistema alternador de alta potência permite carregar mais depressa as baterias a bordo, o que permite aos clientes utilizar mais dispositivos eletrónicos

quando o motor está parado e não está a utilizar um gerador. Desde as placas de cozinha até aos frigoríficos, sistemas de som estéreo e equipamento de navegação, tudo é alimentado por este sistema de carregamento rápido.

Sistema de mudança de lubrificação da engrenagens na água É fundamental fazer a manutenção de um motor fora de borda para o manter nas melhores condições e assegurar a sua fiabilidade na água. Os XTOs permitem mudar o óleo na água, o que torna o processo mais rápido e mais fácil, e evita ter de recorrer a elevadores de embarcações e ao armazenamento em terra. Talvez mais importante, permite passar mais tempo na água e perder menos tempo com a manutenção!

Tecnologia mais robusta

Novo modelo emblemático para o segmento Alta Performance

Os novos motores de 200 hp e 150 hp apelam ao grande público que procura diversão na água com os familiares e amigos, com múltiplas opções melhoradas com tecnologias topo de gama, anteriormente disponíveis exclusivamente nos motores do segmento Premium. Com uma série de melhorias técnicas, estes motores são perfeitos para as instalações individuais ou duplas. Têm como objetivo criar uma experiência emocionante e cheia de adrenalina para todos desfrutarem.

Direção eletro-hidráulica integrada

Aos comandos dos novos motores de 200 hp e 150 hp, os timoneiros poderão desfrutar da mais recente tecnologia de direção eletrohidráulica (EHS) da Yamaha. para proporcionar uma direção com uma toque e uma capacidade de resposta mais

suaves. O sistema EHS foi concebido especificamente para eliminar a sensação de peso do leme nos sistemas tradicionais, sem perder a importantíssima reação que liga o skipper à água. Além disso, ao eliminar a necessidade de usar tubos hidráulicos, também está a reduzir a necessidade de manutenção e o desgaste no sistema. A integração da direção nos motores, em vez de estar aparafusada, cria uma unidade mais compacta com uma aparência avançada, o que permite a um construtor de barcos ajustá-lo mais facilmente, com maior liberdade para criar uma área de convés no painel da popa com mais espaço útil. Tudo se conjuga para oferecer ao cliente o melhor conjunto possível.

Sistemas de condução adequados a cada barco Como parte dos esforços da Yamaha de criação de motores fora de borda de qualidade ao alcance de mais barcos e mais clientes, os

Yamaha 200 HP

Com uma série de melhorias técnicas, estes motores são perfeitos para as instalações individuais ou duplas

motores de 200 hp e 150 hp estão disponíveis com direção eletro-hidráulica integrada ou com um cilindro hidráulico integrado. O novo sistema totalmente hidráulico oferece vantagens semelhantes às do seu homólogo elétrico, com uma aparência

mais arrumada e elegante, mais fácil de instalar, com opção para vários aceleradores e maior flexibilidade para os construtores de barcos.

Estética do V6

Os motores de 200 hp e 150 hp contam com um novo

estilo com duas opções de cor e linhas elegantes, que combinam com a elegância de qualquer barco. Isto permite expandir ainda mais o design moderno a todos os motores fora de borda da Yamaha, bem como criar uma identidade contínua entre os segmentos Premium e Alta Performance. Por falar em estilo: os novos motores de 200 hp e 150 hp são

compatíveis com a mais recente iluminação LED, controlo de arranque por botão de pressão e acelerador Drive-by-Wire, com a estética avançada a estar presente em todos os pontos de contacto.

Compatibilidade com HelmMaster EX® Agora é mais fácil do que nunca ligar o revolucionário

Linhas elegantes, que combinam com a elegância de qualquer barco

Opção de direção eletro-hidráulica e hidráulica

DOHC de 2,8 litros e 4 cilindros com 16 válvulas, VCT e EFI

sistema de controlo de embarcações HelmMaster EX® aos motores de 200 hp e 150 hp, pelo que mais proprietários de embarcações poderão desfrutar de funcionalidades como a ignição elétrica sem chave, um segundo controlo por joystick em qualquer lugar no barco, AutoPilot e funcionalidade de ajuda à navegação, e a revolucionária tecnologia de controlo de posição FishPoint™ e SetPoint™.

A vida é mais fácil com a funcionalidade

TotalTilt

Mantenha o seu novo motor em perfeito estado durante mais tempo e de forma mais fácil. Quando regressa à doca, há muito que organizar sem ter de esperar pelo trim de vários motores de forma independente. A operação em 2 cliques do TotalTilt eleva ou baixa o fora de borda automaticamente, em vez de precisar que mantenha o dedo permanentemente no botão. É menos uma coisa a fazer ao chegar ao fim de mais um fantástico dia de aventura.

Características do motor O motor de 200 hp conta com um sistema EFI de baixo consumo de combustível que faz cálculos em nanossegundos para assegurar a compressão ideal da mistura de combustível e ar para desfrutar do máximo desempenho e eficiência, bem como de um arranque a frio fiável. Os proprietários também irão beneficiar de

uma ECU com microprocessadores, da tecnologia de combustão limpa e de uma sincronização variável das árvores de cames para melhorar o desempenho e a eficiência, bem como reduzir as emissões em toda a gama de rotações. Os dois motores são de 2,8 litros, 4 cilindros, DOHC e 16 válvulas, o que melhora o fluxo de ar para aumentar a potência e a velocidade.

A cambota de compensação especial permite um design compacto

O HelmMaster EX® facilita tudo

Direção hidráulica integrada opcional

Sistema eletrónico de acelerador e engrenagens “drive-by-wire”

Estes quatro novos e incríveis motores emblemáticos estarão disponíveis no 3.º trimestre de 2023 e estarão prontos nos pacotes de embarcações de 2024. Representam o mais recente de muitos passos dados pela Yamaha para reformular os segmentos Premium e Alta Performance, parte de uma iniciativa para

levar as mais recentes e melhores inovações tecnológicas a toda a gama, para tornar a engenharia inovadora acessível a mais clientes.

Desde a disponibilização da potência dos motores fora de borda a embarcações cada vez maiores e mais pesadas até à disponibilização da tecnologia de ponta de mais clientes, estes motores mais recentes representam mais um importante passo para a Yamaha Motor enquanto pioneira de longa data no setor náutico.

Os novos motores de 200 hp e 150 hp apelam ao grande público que procura diversão na água com os familiares e amigos

Controlo das RPM de trolling variáveis

SDS (Sistema de Amortecimento na Engrenagem)

Função TotalTilt™ com limitador de inclinação integrado

Notícias do Mar

Notícias do Ministério das Infraestruturas

Investimentos de 75 milhões de euros no Porto de Sines

O Porto de Sines recebeu a visita no passado dia 29 de março, dos Ministros das Infraestruturas e da Economia e do Mar, para acompanhar investimentos de 75 milhões de euros.

Esta visita de trabalho dos dois ministros, João Galamba, Infraestruturas e António Costa Silva da Economia e do Mar, teve o objectivo de acompanhar o desenvolvimento dos projetos de investimento em curso nesta infraestrutura portuária.

A comitiva, que integrou a Administração da APS, o presidente da Câmara Municipal de Sines e vários stakeholders da comunidade portuária de Sines, teve oportunidade de visitar as obras de ampliação do terminal XXI. Esta obra, a cargo

A comitiva, que integrou a Administração da APS, os ministros das Infraestruturas, da Economia e do Mar, o presidente da Câmara Municipal de Sines e vários stakeholders da comunidade portuária de Sines

Obras de ampliação do terminal XXI

da concessionária do terminal, a PSA Sines, irá aumentar a capacidade do Porto de Sines de forma faseada. Depois do primeiro alargamento do cais inaugurado em julho passado, está atualmente a decorrer a ampliação da área de terrapleno em 5.2 ha até final de maio, incrementando assim a capacidade física de armazenamento de contentores.

Para criar condições de abrigo aos navios na zona leste do porto, onde está localizado o Terminal XXI, a autoridade portuária está a ampliar o molhe de prote-

Ampliação da área de terrapleno em 5

Ramal Ferroviário foi alvo de um investimento de cerca de 8,4 milhões de euros

Obras para incrementar a capacidade de armazenamento de contentores no, Terminal XXI

A APS está a ampliar o molhe de proteção, numa extensão de 750 m

ção, numa extensão de 750 m. Este projeto, a que corresponde um investimento de cerca de 75 milhões de euros, integra uma iniciati-

va do Portugal 2020, com o apoio financeiro público nacional e financiamento da União Europeia através do Fundo de Coesão, no valor

de aproximadamente 25 milhões de euros.

Esta visita passou ainda pelas obras da nova Subestação Elétrica do Porto de

Sines que reforçará a capacidade de fornecimento de energia dentro do porto e pelo Ramal Ferroviário que recentemente foi alvo de um investimento de certa de 8,4 milhões de euros suportados pela APS, ao qual se juntou um montante semelhante a cargo da concessionária do Terminal de Contentores.

Com efeito, com foco no desenvolvimento da carga de hinterland, o ramal ferroviário foi alvo de um forte investimento, possibilitando agora a operação de composições de 750 m de comprimento em consonância com as redes europeias de transporte. Este investimento incluiu a construção de uma 4ª linha, assim como a modernização do sistema de sinalização, de telecomunicações e a implementação do Sistema de Controlo Automático de Velocidade Nacional, contribuindo para reforçar as condições de segurança e de operacionalidade deste ramal.

Agora já é possível a operação de composições de 750 m de comprimento

Os Ministros das Infraestruturas e da Economia e do Mar em Sines

Pesca Lúdica Embarcada

Homem Ataca Polvo

Bem sei que aquilo que seria um título decente era precisamente o oposto: polvo ataca homem! Vocês pelam-se por tragédias!...

Polvo de 9,1 kgs

Ocinema americano de Hollywood está cheio de filmes de sucesso de monstros marinhos que levam barcos ao fundo, de polvos gigantescos que abraçam as embarcações e engolem vivas tripulações inteiras.

Mas em Portugal, para fazer uma coisa dessas a três dezenas de bravos marinheiros, só mesmo uma empenhada menina de Coina, nós não temos polvos a esse nível.

Conto-vos a história, constrangido por ter de reconhecer que este episódio podia ter corrido muito mal para o meu amigo Carlos Campos... e para mim.

Estávamos nós a pescar a dois, mano a mano. Conseguimos por obra e graça do Espírito Santo umas quantas cavalas frescas. A água estava gelada, os peixes não ti-

Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com/

nham mobilidade nenhuma... e aquilo estava ruim.

Como eu costumo dizer, “mais triste só chorando aos gritos, em pranto descontrolado…”

Ao fim de algum tempo, e por força das pobres condições de pesca, farto daquilo, resolvi perguntar ao Carlinhos se ele via como algo de ruim, a possibilidade de …regressarmos a terra.

Na verdade, o vento frio, cortante e persistente que se fazia sentir não ajudava a nada. Ondulação, ar frio, vento forte, céu cinzento chumbo, são factores que desanimam qualquer um, e mais ainda a mim, que estava com a garganta toda inflamada, dos rigores das geadas dos últimos dias.

A vontade que eu tinha de estar ali era nula, e se o fazia era mesmo para dar algumas horas de pesca ao

meu companheiro, que não tinha tido a possibilidade de pescar depois de termos voltado da nossa viagem ao Japão.

Tudo se torna difícil quando não estamos a gosto, quando o vento não nos dá tréguas por um segundo que seja.

Numa conjuntura particularmente ruim, a onda alta apenas dificultava a pesca um pouco mais. O balanço do barco, o seu inevitável sobe e desce, dá-nos e tira-nos possibilidades de detectar os toques, a um ritmo que nos obriga a sucessivas compensações, a trabalho de pulso e basculação da cana.

Mas a vontade de ir era muita e eu achei que devia fazê-lo. O Carlos sacrificase tanto pelas minhas pescas que merece que eu o faça também por ele, quando assim tem de ser.

E ali estava ele, a baterse com algo que lhe pareceu um safio. Garantiu-me que era um safio. Segundo ele, ferrou, mostrou peso, e largou de seguida.

Todos sabemos que os safios, peixe rustico até onde se pode ser rustico, aguentam carga e não é sequer um anzol na queixada que os impede de voltar a morder.

E no caso, o anzol tinha subido, o peixe estava apenas “ressentido” e tristonho por aquele troço de cavala lhe ter escapado. Por isso mesmo, de certeza estaria disposto a atacar de novo. Resolvi esperar mais um pouco, e dar ao Carlinhos a possibilidade de tentar mais uma vez.

Nestas coisas, e depois de assumido o desejo de sair dali, nada pior que a pressão de ter alguém ao lado a olhar, a contar os segundos

que estamos a gastar para conseguir algo.

A pesca tem um ritmo próprio, muito seu, e é de bom tom que não se apresse ninguém.

Por isso decidi continuar a pescar, mesmo que o entusiasmo fosse nulo. Melhor isso que estar a olhar fixamente para ele, a olhar para o ponteiro dos segundos do relógio. Ninguém merece tão maus tratos.

Por isso mesmo, mantive a minha linha no fundo, fazendo de conta que sim, por respeito para com o meu companheiro.

A dada altura, e quando já estava a lançar as iscas fora, senti um toque estranho na linha. Aquilo não era um peixe de escama, esses são sempre mais nervosos, mais repentistas.

Era sim algo que indiscutivelmente tinha peso, tinha força, e sabia bem do poder

que havia naquele corpo.

Tentei ferrar e ficou preso.

Nestes casos, pode ser um pouco disto tudo: um safio que engole a isca e reentra na sua toca, de onde nunca o conseguiremos tirar.

Pode ser uma moreia mais afoita que faz sensivelmente o mesmo trabalho, e porque naquela zona podem suplantar os 4/ 5 kgs, vai dar igual.

E pode ser ainda algo que engana qualquer pescador, porque prende, mas tem movimento: uma rede, ou uma gorgónia, que tem uma fixação ao fundo suficientemente robusta para fazer transpirar o mais atlético dos pescadores. As pessoas são enganadas porque acreditam até ao limite que o que prende o anzol é mesmo um peixe.

Basta o mar ter um toque de fundo, fazer subir e baixar o barco, esticar e folgar a li-

nha, e temos o cenário perfeito para induzir em erro.

Mas no fim disto tudo, podia ainda ser uma outra coisa...

Em termos técnicos, ferrar um polvo nada tem de extraordinário. O animal lança-se sobre a isca, cobre-a com os tentáculos, na sua ânsia de a capturar. Na perspectiva do polvo, aquilo é um troço de cavala, com cheiro, com brilho, com sabor. E sendo comida, qualquer tipo de comida, interessa sempre a um polvo.

Quando ferrei, senti que não iria conseguir safar a pesca, porque a pressão era muita, demasiada. Dei um pouco de linha, e procurei, à mão, entender que tipo de prisão seria.

Na verdade, ao esticar a linha ao limite, senti repentinamente que esta teria soltado. O anzol estava de novo livre, e restava-me vol-

tar a enrolar linha.

É sempre de verificar o afiamento dos anzois, porque normalmente nestes casos em que a peça vai à pedra, ou o que seja, quer a ponta do anzol quer mesmo a linha do estralho próximo do empate, podem ficar afectadas.

Nada pior que ter uma rotura com o peixe seguinte por incúria. Ao recuperar a linha verifiquei que afinal estava tudo bem, nada de danos.

Mas para mim, chegava e sobrava, a pesca estava terminada.

E foi aí que o Carlinhos, num assomo de coragem, resolveu lançar uma derradeira vez.

E passados breves segundos, ei-lo de novo ferrado, com algo que dobrava ao limite a sua cana Castiz`m, da Daiwa. Para fazer dobrar a cana àquele ponto, teria

Aqui ainda numa fase em que estaria a tentar fazer “braço de ferro” com o animal. Neste ponto, o empate técnico era ainda uma realidade...

de ser algo …pesado.

Seria seguramente algo de muito pesado mesmo, a ver pelo esforço facial que fazia para içar o dito …”peixe”.

Ao chegar à superfície, já eu estava com a rede para dar final feliz à captura que viria a ser a melhor do dia: um magnífico polvo.

Não tardou o Carlos a “baptizar” o dito, atirando o palpite de…”Vitor, este é um polvo de 3 kgs, certo?”.

Respondi-lhe dando um número que na altura lhe terá parecido absurdo: 7 kgs.

Bem sei da densidade que estes animais têm, tal como as abróteas. Parecem sem-

pre pesar menos que o seu peso real, ao contrário de outros peixes, muito menos densos, o caso dos sargos, por exemplo.

Um sargo de 2 kgs é um peixe gigantesco, um polvo de 2 kgs é uma carracinha miúda. Diferenças de densidade corporal explicam isso.

De repente, vejo-o mudar o semblante, passar a exibir um ar cínico, de assassino em série, um “serial killer” que não hesitaria por um instante em cometer um crime com arma branca.

Digo isto porque o cabo da faca era branco.

Subitamente, o Carlos revirou os olhos, encheu o peito de ar e desatou a dar facadas no bicho, como quem comete um crime passional.

As imagens abaixo dispensam qualquer tipo de comentário:

E foi aqui que percebi que não era apenas o polvo que corria perigo de vida. O ambiente estava pesado, o Carlos sentia despertar em si dotes de matador e estava a dar largas aos seus piores instintos. Confesso que temi pela vida. A seguir ao polvo seria eu?!....

Os seus olhos raiados de sangue não faziam prever

nada de bom. Com a faca na mão, olhou-me fixamente por alguns segundos, mas no fundo do seu cérebro algo o deve ter chamado à razão, porque de repente mudou de cor, acalmou e respirou fundo.

O polvo esse não aguentou o tratamento, desistiu, e deixou cair os braços inertes, sem vida.

Agora é dar-lhe três meses de congelador, e a seguir muito tempo de panela de pressão, até o pipo se fartar de apitar. Resulta.

Eu faço isso à minha Lena, que já tem 55 anos, e sempre a amacio um pouco...

Reparem o olhar assassino que lança ao pobre do bicho

Notícias do Mar

Notícias da Universidade de Coimbra

Remover Pesticidas da Água

Cientistas Desenvolvem “nanoesponja” para Remover Pesticidas da Água, o pesticida imidacloprid da água, utilizando materiais porosos com baixo impacto ambiental.

Uma equipa de investigadores do Centro de Química de Coimbra (CQC) do Departamento de Química (DQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveu um método eficiente para remover o pesticida imidacloprid da água, utilizando materiais porosos com baixo impacto ambiental baseados em nanoesponja de ciclodextrina.

O imidacloprid é um inseticida neonicotinoide bastante utilizado na agricultura e em veterinária, altamente solúvel em água e persistente no solo, que pode facilmente contaminar o solo e os recur-

Equipa de cientistas do projeto

Cientistas desenvolveram um método eficiente para remover o pesticida da água

sos hídricos próximos das áreas agrícolas alcançando organismos não-alvo, nomeadamente aves, abelhas, minhocas e mamíferos.

Assim, com o objetivo de remover este pesticida de forma eficaz, foi utilizada uma «nova abordagem de síntese e caracterização de novas estruturas moleculares complexas, formadas a partir da agregação de moléculas mais simples, que se unem cooperativamente através de ligações químicas fracas, e que inclui estudos de remoção. Esta abordagem é conjugada com a modelação e simulação molecular para resolver o problema da contaminação de água por pesticidas», explicam Gianluca Utzeri e Tânia Firmino Cova, investigadores do CQC e coautores do estudo.

No entanto, de acordo com a equipa de cientistas da FCTUC, a novidade do estudo, já publicado no Chemical Engineering Journal, «consiste na via sintética caracterizada por um procedimento mais rápido e limpo assistido por micro-ondas, que envolve o uso de agentes de reticulação de tamanho variável. A combinação de estudos experimentais e computacionais permitiram explicar, ao nível molecular, o papel dos agentes de reticulação na eficiência de remoção de imidacloprid pelas nanoesponjas»

Com esta investigação foi possível mostrar que «o uso de agentes de reticulação com cadeias de carbono lineares (ou cadeias alifáticas) de diferentes tamanhos, não só alteram as caraterísticas dos materiais como também influenciam a eficiência das nanoesponjas. O reticulante com cadeia alifática longa favorece a formação de nanosponjas com maior estabilidade tér-

mica e grau de reticulação. Já o reticulante de cadeia curta favorece a formação de nanosponjas com maior eficiência de remoção com um máximo de 288 mg g-1 para a formulação comercial do pesticida, um valor quatro vezes maior do que

o obtido na remoção do imidacloprid puro», descreve a equipa.

Segundo os investigadores, este é um estudo relevante uma vez que possibilitou o desenvolvimento de um método eficiente para remover o imidacloprid da água,

«que também pode ser aplicado para capturar outros pesticidas e poluentes orgânicos da água e ainda, contribuir para o controlo da poluição ambiental através de processos de remediação direcionados e controlados»

Pesticidas utilizados na agricultura

O imidacloprid é um inseticida neonicotinoide bastante utilizado na agricultura e em veterinária, altamente solúvel em água

Já Correu Muita Tinta Sobre o Tejo...

Caros leitores, decidimos dar início a uma nova série de artigos de opinião e de alguns pareceres e sugestões de ilustres sapientes e eruditos do Tejo, que fomos entrevistando ao longo dos anos, e chegamos à conclusão de que os nossos superiores responsáveis foram ignorando o que aqueles recomendaram ou realizaram de positivo, como é evidente… Como resultado da política seguida pelos responsáveis, que voltaram as costas ao Tejo, como um ativo potencial, está hoje bem à vista dos cidadãos ribeirinhos e dos outros beneficiários deste nosso maior Rio.

As imagens que ilustram esta crónica, mostram bem

Tagus Vivan

Crónica Carlos Salgado

como o Tejo foi Vivo e Vivido, e como ele foi um ativo tão importante para a economia nacional, que deixaram que chegasse entretanto, lamentavelmente, ao estado em que se encontra hoje.

1. Ora bem, começamos pelo seguinte parecer “O Tejo – Que Gestão Para o Ano 2000?”, da comunicação que do Prof. Leonel Canelas ao 1.º Congresso do Tejo de 1987, como segue:

“Penso que também ao rio Tejo é aplicável o princípio, que tenho defendido publicamente noutras ocasiões, de que já é tempo de, por um lado, emendarmos o que está mal, limparmos o que está sujo, e por outro lado preservarmos ciosamente o muito que ele ainda tem de valioso… É aqui

que, os portugueses (e não só) não têm poupado ao pobre (rico!) do rio durante as últimas décadas… A Gestão desse recurso hídrico do ponto de vista ambiental global? É coisa que desconhecemos, e isto sem prejuízo dos múltiplos esforços que entidades diversas vêm realizando há muitos anos, em aspetos setoriais importantes sem dúvida… Algum preço se terá já pago, e se pagará ainda, obviamente, pelo facto do país dispor de leis, sobre controlo da poluição das águas, difusas, não operacionais, contraditórias e antiquadas, algumas do último século ainda em vigor, e que no seu conjunto, conduziram a que os problemas da gestão desse recurso precioso para o século XXI –a água – estejam dispersos

por cerca de meia centena de entidades e organismos oficiais.

Concluindo: Finalmente, torna-se necessária a implantação efetiva de uma administração da região hidrográfica, entidade vocacionada para a coordenação dos planos de gestão global dos planos de gestão da região hidrográfica – funcionando em estreita cooperação com outras entidades – em termos de custos/benefícios no sentido sócio-económico e cultural amplo, dotando-a de autonomia financeira e recursos próprios para poder ser eficaz na implementação das medidas necessárias.

2. Mas repare-se, só 21 anos depois daquela comunicação de Leonel Canelas, a Portaria 394/2008

de 5 de junho, e ao abrigo do Decreto-Lei 208/2007 de 29 de Maio, foi definida a missão e as atribuições das Administrações Regionais Hidrográficas, nomeadamente a ARH-Tejo, e das Ribeiras do Oeste.

Como já vai sendo corrente acontecer neste nosso país à beira mar plantado, tudo aquilo de bom ou de mais eficiente acontece, é destruído por quem vem a seguir, pois bastaram apenas uns 5 a 6 anos para que a ARH-Tejo autónoma, fosse subalternizada à APA pelo governo da Tróika; .Mas nós cidadãos Amigos do Tejo, não podemos deixar de realçar aqui, o trabalho gigantesco e assertivo do Eng.º Manuel Lacerda, o primeiro presidente daquela ARH-Tejo autónoma, que começou

por procurar logo à partida, após a criação deste novo organismo, cujos recursos hídricos passaram a ser tratados e geridos por uma única entidade, que apoiado pelo Eng.º Américo Nunes dos Santos, o último diretor geral da Hidráulica do Tejo, o que se deveu à particular visão esclarecida do Eng.º Francisco Nunes Correia, o ministro do ambiente de então.

Foi evidente que, ao contrário do que sucedia anteriormente, em que aquelas matérias eram tratadas pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, para além das vantagens associadas ao desenvolvimento e à aplicação de uma abordagem integrada para toda a área em causa, a ARH-Tejo veio imprimir

uma dinâmica de trabalho pró-ativo e orientado para a prestação de um serviço de qualidade ao cidadão.

A ARH-Tejo, face às novas obrigações, apostou no desenvolvimento e aplicação de ferramentas de recolha, tratamento e análise de dados, de modelos e sistemas de apoio à decisão e na capacitação dos seus técnicos, como por exemplo, a Aplicação de licenciamento online, que visou a simplificação de processos e a redução da burocracia, aumentando também a comodidade do utente, por puder tratar dos assuntos relativos ao licenciamento das suas utilizações dos recursos hídricos em qualquer lugar ou a qualquer hora.

Mas a ARH-Tejo foi muito para além disso, devido à

sua decisão estratégica de estabelecer parcerias com as Autarquias Locais, organismos da Administração Central, associações públicas e privadas, e empresas também, iniciativa que foi muito bem acolhida por todos, por permitir estabelecer uma plataforma de trabalho assente na transparência e no diálogo, com uma clara convergência de objetivos para proteção e valorização dos recursos hídricos e do rio Tejo.

Bastou quase num estalar dos dedos de uma ministra impreparada, à qual foram dados superpoderes naquele governo da Tróika, para que todas as conquistas fora do comum, obtidas pela primeira ARH-Tejo, a autónoma, em apenas pouco tempo e com eficácia,

fossem por água abaixo até hoje, mas o futuro tão pouco promissor da tal ex-ministra, a quem foram dados os tais superpoderes, fala por si, até como é sabido, ela não deixou de ter a sua quota-parte no triste destino a que o seu partido, o CDS, acabou por chegar hoje, também, quando em mãos sabedoras e experientes, a seguir ao 25 de Abril, soube contribuir também para a construção e consolidação da democracia portuguesa, não deixa de ser triste que tenha chegado ao estado lamentável de eleger apenas um deputado para a Assembleia da República.

Mais palavras para quê?

Continua no próximo número deste Jornal…

Herdade das Cortiçadas: Conexão na e com Floresta

No fim de março vivemos um Tejo a pé diferente, como

já tinha acontecido em Sintra no passado ano. O cenário desta vez foi o Alentejo

na sua mais característica floresta, o montado. A Sofia e o Paulo, a quem muito

agradecemos, acolheram-nos simpaticamente na sua fabulosa Herdade das Corti-

Depois, atravessámos a bonita vinha da Herdade das Cortiçadas para chegar ao montado

O trabalho de grupo alternou com o individual

Antes, a gratidão aos simpáticos anfitriões e as boas vindas aos presentes

çadas em S. Sebastião da Giesteira, muito próximo de Évora. Quem anda no Tejo a pé sabe que o tempo está sempre bom, as roupas que escolhemos é que podem não ser as certas. Neste dia a manhã vestiu-se com um orvalho ternurento e bucólico que se mostrou justo e perfeito. A partir daqui os cerca de 50 participantes foram conduzidos pela mestria de Leónia Nunes; a sábia professora do Instituto Superior de Agronomia, mescla um ímpar e aprofundado conjunto de saberes que nos levaram por ali fora… A ciência já o provou e muitos países já o assumiram, a floresta faznos bem: reforça o sistema imunitário; aumenta a energia; diminui a ansiedade, a depressão e a raiva; reduz o stresse e proporciona um estado de descontração. Há uma terapia da floresta que devemos aproveitar para uma melhor qualidade de

vida. Como não aproveitar este saudável bem?

O Tejo a pé é um grupo

informal de amigos que se junta, desde há 15 anos, uma vez por mês, para an-

Conexão criativa

dar. Para ser convidado basta enviar um email: cupeto@ uevora.pt.

Texto Carlos A Cupeto (Universidade de Évora) Fotografia Mª João Figueiredo, Leónia Nunes e Carlos Cupeto

A relação perfeita na Natureza Os caminhos que percorremos para lá chegar: sentidos, beleza, emoção, significado e compaixão

Praia da Falésia em Olhos de Água

6ª Melhor Praia do Mundo

Alista das melhores praias do mundo faz parte do Travelers’ Choice Awards do Tripadvisor, sendo estabelecida com base em milhões de avaliações enviadas por viajantes ao longo de 2022.

Posteriormente, o Tripadvisor analisa a qualidade e a quantidade de avaliações de modo a determinar as classificações.

A Europa tem três praias no top 10 de 2023 – Reynisfjara Beach em Vik, Islândia,

no 4º lugar, Praia da Falésia em Olhos de Água, Portugal, no 6º lugar e a italiana Spiaggia dei Conigli no 8º lugar. Apenas uma delas também apareceu no top 10 de 2022 – Spiaggia dei Conigli na Sicília foi o 10º em 2022.

As 10 melhores praias do mundo para 2023

1- Baía do Sancho – Fernando de Noronha, Brasil

2- Eagle Beach – Aruba, Caribe

3- Cable Beach – Broome, Austrália

4- Reynisfjara Beach – Vik, Islândia

5- Grace Bay Beach – Turks e Caicos, Caribe

6- Praia da Falésia – Olhos de Água, Portugal

7- Praia Radhanagar – Ilha Havelock, Índia

8. Spiaggia dei Conigli –Sicília, Itália

9- Praia Varadero – Cuba, Caraíbas

10- Praia Ka’anapali – Maui, Havai

Praia da Falésia em Olhos de Água, Portugal, no 6º lugar do Travelers’ Choice Awards do Tripadvisor

Praia da Falésia

Direção Eletrónica para “Wake Boats”, EA3300

O sistema de direção eletrónica Optimus foi projetado para aprimorar especificamente a capacidade de pilotagem dos “wake boats”, ao mesmo tempo em que fornece conectividade aos atuadores de “surf” adaptáveis da Dometic e outros dispositivos NMEA2000.

em conjunto com leme eletrónico para fornecer uma experiência personalizada à aplicação específica.

Concebido a pensar na conectividade, o sistema Optimus pode comunicar com outros produtos na rede N2K.

Onovo atuador EA3300 oferece uma resposta de direção rápida que é programável com base nas características de direção do barco. O atuador elétrico funciona

Por exemplo, o sistema de direção pode ser programado para funcionar com atuadores de compensação de surf. Isso propicia ao piloto sensibilidade de direção personalizada e resistência do leme com base na configuração da guia. Além disso, as preferências de direção podem ser ajustadas com base na velocidade da embarcação para a melhor experiência de navegação. Os sistemas de direção elétrica Optimus são simples de instalar e integramse perfeitamente com os displays de bordo. Eles são

Dometic Optimus Eletric Steering Actuator EA3300

programáveis para se adequarem a vários tamanhos e aplicações de barcos e projetados para resistir a ambientes marinhos adversos.

Dometic Xtreme Power Assist

O Xtreme Power Assist Steering é como se fosse um cilindro de direção hidráulica mas de base elétrica.

Foi projetado para proporcionar fácil e suave pilotagem da embarcação, tendo também por princípio o de ser uma direção assistida aplicada a uma direção mecânica convencional.

Serve a uma ampla gama de barcos de motor fora de

borda, incluindo pontões, “runabouts”, Semirígidos/RIBS, barcos de pesca de alumínio e de consola central.

Aplica-se em instalações de um só motor (90 a 200Cv).

Excelente método de converter uma direção mecânica, em “hidráulica”.

Esta é uma solução acessível e fácil de instalar que oferece uma experiência de

direção mais agradável.

Nada de passar mangueiras, bomba etc, como nas direções hidráulicas.

O cabo de direção mecânica agora comanda apenas a unidade de assistência de potência, enquanto o atua-

dor de direção elétrica. realmente suporta o peso /carga do motor nas ações de rodar o motor conforme a direção que se quer tomar.

Dometic Xtreme Power Assist Steering

“Imagens Conservadas” Vão Ser Expostas no Museu de Portimão

No dia 15 de abril deu-se a inauguração da exposição de fotografias “Imagens Conservadas”, a que se seguiu a degustação de conservas portuguesas, com o apoio da DocaPesca e da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão.

República, a que se seguiu uma rota por várias cidades portuguesas e locais de reconhecido destaque, como vai ser o caso do Museu de Portimão.

Promovida pela ANICP - Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe, “Imagens Conservadas” é o tema desta mostra fotográfica que assume

uma abordagem criativa de imagens do mar ao prato, relacionadas com a indústria conserveira e resultantes de um concurso internacional lançado pela entidade promotora, em parceria com o

Instituto Português de Fotografia.

Foram submetidas 178 fotografias à primeira edição do concurso, tendo a exposição resultante iniciado itinerância na Assembleia da

A mostra procura enaltecer a indústria das conservas de peixe e constitui uma oportunidade única de celebrar a arte, a gastronomia e a cultura, podendo agora ser vista no Museu de Portimão, espaço de mediação cultural para investigar, conservar, interpretar, divulgar e valorizar os testemunhos materiais e imateriais mais relevantes da história, do património, do território, da memória e da identidade da comunidade local e regional, na sua interação com o mundo.

Patente até 14 de maio, a exposição poderá ser visitada no seguinte horário: terça-feira das 14h30 às 18h00; de quarta-feira a domingo das 10h00 às 18h00.

1ºPrémio Xávega - João Galamba

2º Prémio Sardinha no Pão - António Tedim

3º Prémio Luz - Pedro Esteves

Notícias do Mar

Notícias Instituto Português do Mar e da Atmosfera

Campanha de Investigação PELAGO23

Está no mar a campanha de investigação PELAGO23. Esta campanha realiza-se

anualmente na primavera, na plataforma continental portuguesa e no Golfo de Cádis, para determinar a abundân-

cia e distribuição espacial dos peixes pelágicos costeiros e avaliar o estado dos stocks e análise de fatores ambientais

que influenciam a sua sobrevivência, contribuindo para a sustentabilidade da pesca do cerco numa abordagem

Equipa multidisciplinar de cientistas estudam o ecossistema pelágico da costa continental Portuguesa e no Golfo da Cádis.

O stock Ibérico da sardinha tem vindo a recuperar dos mínimos históricos observados na última década

A campanha de investigação decorre a bordo do navio oceanográfico Miguel Oliver

ecossistémica às pescas. O stock Ibérico da sardinha tem vindo a recuperar dos mínimos históricos observados na última década e a biomassa do stock nos últimos dois anos encontra-se acima dos pontos biológicos de referência. As duas componentes do stock sul de biqueirão têm demonstrado tendências opostas. Enquanto a componente oeste (costa oeste da Península Ibérica) apresenta uma tendência crescente de biomassa, com máximo histórico em 2022; a componente sul (Algarve e Golfo de Cádis) teve no mesmo ano um decréscimo significativo na biomassa, estando abaixo dos pontos biológicos de

referência.

A bordo do navio oceanográfico Miguel Oliver, a equi-

pa multidisciplinar de técnicos e cientistas de Portugal, Espanha e Japão, coordena-

da pelo IPMA, trabalha diariamente na observação dos ecogramas da sonda acústi-

Texto Ana Moreno, Susana Garrido, Hugo Mendes Fotografia IPMA

Equipa multidisciplinar de técnicos e cientistas de Portugal, Espanha e Japão, coordenada pelo IPMA

Na ponte do navio, a equipa de observadores fazem o censo de aves e mamíferos marinhos A equipa trabalha diariamente na observação dos ecogramas da sonda acústica

ca, na recolha de informação sobre a biodiversidade e parâmetros biológicos das principais espécies e na amostragem de ovos e larvas de peixe. Ao pôr do sol, inicia-se a amostragem com redes de plâncton e a caracterização física da coluna de água. Na

ponte do navio, a equipa de observadores da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) e do Instituto Espanhol de

Oceanografia (IEO), fazem o censo de aves e mamíferos marinhos, predadores importantes dos peixes pelágicos.

As campanhas PELAGO fazem parte do Programa Nacional de Amostragem Biológica (PNAB), coordenado pelo IPMA, com financiamento do MAR2020. Os resultados são analisados internacionalmente no âmbito do

Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES) e contribuem para fundamentar as medidas a adotar pelos órgãos de gestão sobre as capturas admissíveis de sardinha e biqueirão. Os resultados desta campanha de investigação contribuem ainda para implementação da Directiva Quadro Estratégia Marinha (DQEM).

As campanhas PELAGO fazem parte do Programa Nacional de Amostragem Biológica (PNAB), coordenado pelo IPMA, com financiamento do MAR2020

Esta campanha realiza-se anualmente na primavera, na plataforma continental portuguesa e no Golfo de Cádis

Notícias Instituto Português do Mar e da Atmosfera

Projeto TECPESCAS

No âmbito do projeto TECPESCAS, financiado pelo programa MAR2020, um dos objetivos é o desenvolvimento de um sistema integrado para dar informação sobre as operações de pesca em tempo real.

No âmbito do Projeto Mar2020 TECPESCAS, o IPMA, I.P. pretende contribuir para me-

lhorar o aconselhamento à gestão e conservação dos recursos marinhos, através do reforço no desenvolvi-

mento de novas tecnologias associadas à monitorização das atividades da pesca.

Neste âmbito, o IPMA, I.P.

encontra-se a desenvolver, em conjunto com a empresa xSealence – Sea Technologies, um sistema integrado

O NI Mário Ruivo foi escolhido para testar este sistema

O NI Mário Ruivo

para dar informação sobre as operações de pesca em tempo real. O NI Mário Ruivo foi escolhido para testar este sistema, compreendendo um marcador eletrónico instalado nos guinchos de pesca com ligação ao equipamento de monitorização contínua do sistema MONICAP.

O sistema foi recentemente instalado e será testado durante as próximas campanhas do NI Mário Ruivo destinadas à investigação das pescas.

NI Mário Ruivo

O NI Mário Ruivo foi adquirido através do Programa EEA Grants e criou a oportunidade para o desenvolvimento de um projeto adaptado às necessidades nacionais na área da investigação dos oceanos.

Na primeira fase, de aquisição do navio, este foi ainda adaptado com a adição de capacidades no domínio da investigação das pescas, qualificação das áreas de laboratório e compatibilização com a operação do ROV Luso.

Em 2020 teve início a segunda fase de capacitação do navio igualmente financiada pelo Programa Programa Crescimento Azul dos EEA Grants Portugal. Esta fase traduziu-se na instalação de novos equipamentos científicos que possibilitam a realização de amostragens complementares às existen-

tes e que permitirão minimizar o impacto nos ecossistemas marinhos sensíveis.

IPMA, I.P. pretende contribuir para melhorar o aconselhamento à gestão e conservação dos recursos marinhos

Um sistema integrado para dar informação sobre as operações de pesca em tempo real

Fotografia: Henrique Ferreira / MarineTraffic.com

Fotografia: Henrique Ferreira / MarineTraffic.com

Notícias do Portos dos Açores

Portos dos Açores na Maior Feira do Mundo de Cruzeiros nos EUA

A Portos dos Açores, S.A. (PA) voltou a estar presente na Seatrade Cruise Global, o maior evento mundial da indústria dos cruzeiros que decorreu até 30 de março, no Centro de Convenções de Fort Lauderdale, Florida (EUA), sob o tema “Forward Momentum”.

Em representação da PA participaram neste evento a Vogal do Conselho de Administração Eng.ª Filipa Garrett e o ‘cruise manager’, Dr. André Velho Cabral, cuja presença permitiu a realização de contactos com novos clientes e o reforço da relação comercial existente com diferentes operadores, dandolhes a conhecer os projetos e ações em curso no âmbito da estratégia de valorização e qualificação da indústria de cruzeiros no arquipélago dos Açores.

Numa fase em que a indústria de cruzeiros está numa trajetória ascendente, esta

Terminal marítimo de cruzeiros de Ponta Delgada

Nos portos dos Açores em 2022 foram realizadas 200 escalas

foi a 15.ª vez que a administração portuária dos Açores marcou presença neste importante evento (onde comparece desde 2007), integrada num espaço nacional (em stand com 1 329 m2) onde

estiveram representados os portos de Leixões, Lisboa, Setúbal, Portimão e Madeira sob a marca CRUISE PORTUGAL, bem como diversos agentes económicos nacionais.

A Seatrade Cruise Global decorreu no Centro de Convenções de Fort Lauderdale, Florida (EUA)

A Portos dos Açores, S.A. na Seatrade Cruise Global

Porto de Ponta Delgada

A Seatrade Cruise Global contou este ano com a inscrição de milhares de profis-

sionais de cruzeiros de mais de 100 países e com cerca de 170 palestrantes e 500

expositores de diversos setores, envolvidos na reflexão das principais tendências do setor, da sustentabilidade à inovação tecnológica.

Recorde-se que os portos açorianos finalizaram a temporada de 2022 com um novo máximo de escalas de navios de cruzeiros de turismo. Foram 200 escalas num só ano, número que superou em 32% a anterior referência atingida em 2017, então com 152 escalas. Associado a este novo recorde, contabilizaram-se 128 000 passageiros, número ainda considerável tendo em con-

ta a situação pós-pandemia que se vivia na altura. Estes números são a inequívoca demonstração da relevância que o destino Açores tem vindo a assumir no panorama internacional, com um crescimento sustentado desde o início da década passada, tendência somente sustida em 2020 e em 2021, por efeito da COVID-19. A nível nacional, 2022 foi igualmente um ano muito positivo para os portos portugueses, que registaram um total de 1016 escalas de cruzeiros, o maior número de sempre, pela primeira vez acima da marca das 1 000 escalas, o que correspondeu a um crescimento de 11% face a 2019. Para 2023 as administrações portuárias agregadas na APP (Associação dos Portos de Portugal) preveem que a atividade de cruzeiros registe novos recordes no país, com mais de 1 500 000 de passageiros e 1 050 escalas, o que ao verificar-se significará um crescimento de 36% e de 3%, respetivamente, face ao último ano.

Fotografia: João Mendonça

A Seatrade Cruise Global, é o maior evento mundial da indústria dos cruzeiros

O terminal marítimo de cruzeiros no Porto do Faial

Porto de Angra do Heroismo

Notícias Nautiradar

Rádio de VHF Marítimo Icom IC-M510BB

A Nautiradar introduz no mercado nacional o novo Rádio de VHF Marítimo Icom modelo IC-M510BB, modular em conceito de caixa negra.

AICOM apresentou no METSTRADE o IC-M510BB. Um novo transcetor modular de VHF marítimo topo de gama, estilo caixa negra (black box) que pode ser convenientemente instalado longe da vista ou onde o espaço a bordo para equipamento eletrónico seja reduzido.

O IC-M510BB é fornecido de série com um comando designado por CommanMic HM-195GB, mas podem ser adicionados até três comandos, que irão permitir ao uti-

O Rádio de VHF Marítimo IC-M510BB suporta até 3 unidades CommanMic HM-195GB

O novo Rádio de VHF Marítimo Icom modelo IC-M510BB

lizador controlar o rádio fixo de 25Watts a partir de diferentes pontos a bordo, como por exemplo a estação de governo, mesa de cartas, cabine ou flybridge. Qualquer dos comandos CommanMic (HM-195GB) pode operar por completo

todas as funcionalidades do IC-M510BB e podem ser instalados até 18.3 metros de distância da unidade principal.

O IC-M510BB adota muitas das suas características do rádio fixo de VHF marítimo IC-M510E, distinguido com mais um prémio da industria pela National Marine Electronics Association (NMEA) nos E.U.A. como o melhor rádio de VHF, e onde se destaca a inclusão dum recetor de AIS , que pode ser visualizado em todos os

três comandos CommandMic ou ainda ser visualizado noutros dispositivos e até mesmo num PC (compatível com a norma EN 300 338-8).

Além disso, o IC-M510BB incorpora as funções de megafonia e sirene e claro GPS

integrado.

A ICOM planeia disponibilizar o IC-M510BB a partir de Abril de 2023, não havendo ainda preço defenido.

Para mais informações visite o site www.nautiradar.pt

A ICOM apresentou no METSTRADE o IC-M510BB

O CommanMic (HM-195GB)

Notícias do Mar

Notícias do Porto de Lisboa

Parceria APL e Repsol

A APL e a Repsol promovem descarbonização com projeto piloto de abastecimento marítimo de combustível renovável.

AAdministração do Porto de Lisboa e a Repsol, através de um protocolo de colaboração técnica, iniciaram no dia 17 de março, um projeto piloto de abastecimento marítimo da frota de pilotagem da APL com um novo produ-

to com incorporação de 20% de biocombustível -MarPro e+ B20.

O primeiro abastecimento ocorreu na instalação da Repsol no Terminal de Líquidos da Banática, tendo este combustível sido aprovado pelo construtor dos motores

das embarcações da APL.

Esta parceria-piloto terá a duração de 6 meses e está integrada num conjunto de iniciativas que integram o plano de ação para a transição energética e descarbonização da atividade do Porto de Lisboa. Para o

Presidente do Conselho de Administração da APL, Carlos Correia, “este é mais um importante passo na concretização da estratégia de descarbonização do Porto de Lisboa, sendo estes projetos-piloto bemvindos, pelo efeito multiplicador que podem gerar na atividade portuária”

A multienergética Repsol foi a primeira empresa do setor a estabelecer o objetivo de atingir zero emissões líquidas até 2050 e definiu um roteiro ambicioso para o alcançar esse objetivo. E por esse motivo, tem procurado encontrar soluções sustentáveis para o setor marítimo, por forma a reduzir as emissões globais de gases com efeito de estufa deste setor. Para a Repsol “esta parceria com a APL representa um passo importante nessa direção”

É importante a descarbonização da atividade do Porto de Lisboa

Abastecimento da frota de pilotagem da APL com combustível Repsol

Notícias da Marinha

Submarino Arpão Realiza a Sua Maior Viagem no Atlântico Sul

Durante 120 dias de missão o NRP Arpão irá percorrer mais de 13.000 milhas, realizar cerca de 2.500 horas de navegação e visitar dois continentes e cinco países: Cabo Verde, Brasil, África do Sul, Angola e Marrocos, contribuindo para o estreitamento das relações de cooperação militar e diplomáticas entre Portugal e cada um dos países visitados, com especial enfoque nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que este ano se realizará na África do Sul e contará com a presença do Presidente da República.

O NRP Arpão será o primeiro submarino português a realizar uma missão deste

tipo, sendo também a primeira vez que um submarino nacional cruza a linha do equador, tendo para isso posto à prova a capacidade logística operacional da Marinha.

A cerimónia contou com a presença do Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marco Capitão Ferreira, Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Gouveia e Melo, entre outras entidades.

A iniciativa Mar Aberto tem como propósito desenvolver ações de cooperação bilateral e multilateral, e de presença e diplomacia naval, nomeadamente, no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Presenças Marítimas Coordenadas no Golfo da Guiné e

Iniciativa 5+5 Defesa, com Marrocos. Durante este período o submarino Arpão contribui ainda para a segurança marítima numa área de operações situada no Oceano Atlântico Sul, compreendida entre a costa do Brasil e a Costa ocidental Africana.

Tendo o regresso previsto para o início de agosto, após 120 dias de missão. Durante este período o NRP Arpão irá visitar dois continentes e cinco países, percorrendo mais de 13.000 milhas, totalizando cerca de 2.500 horas de navegação.

A missão do Arpão contribuirá para o estreitamento das relações de cooperação militar e diplomáticas entre Portugal e cada um dos países visitados, com especial enfoque nas comemorações

do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que este ano se realizará na África do Sul e contará com a presença de S. EXA o Presidente da República. Estando o Arpão presente, na Cidade do Cabo, de forma a garantir a capacidade que o país tem na projeção e sustentação de um submarino no Oceano Atlântico Sul.

O NRP Arpão será o primeiro submarino português a realizar uma missão deste tipo, sendo também a primeira vez que um submarino nacional cruza a linha do equador, tendo para isso posto à prova a capacidade logística operacional da Marinha.

As características operacionais do submarino con-

O NRP Arpão largou na manhã de 04 de Abril da Base Naval de Lisboa para participar na Iniciativa Mar Aberto, no Atlântico sul, até ao início de agosto.

O NRP Arpão irá percorrer mais de 13.000 milhas e realizar cerca de 2.500 horas de navegação

ferem-lhe a capacidade de efetuar patrulhas discretas em qualquer altura do ano e qualquer lugar, garantin-

do assim que as águas sob soberania ou jurisdição nacional, ou quaisquer outras onde seja requerida a sua

presença, possam ter uma garantia extra de segurança da navegação.

O submarino Arpão tem

uma guarnição de 35 militares e é comandado pelo capitão-de-fragata Taveira Pinto.

O NRP Arpão será o primeiro submarino português a realizar uma missão deste tipo, sendo também a primeira vez que um submarino nacional cruza a linha do equador

O submarino Arpão tem uma guarnição de 35 militares

O regresso está previsto para o início de agosto, após 120 dias de missão

ONE Encomenda 10 Porta-Contentores de Última Geração

A Ocean Network Express (ONE) encomendou 10 novos porta-contentores, de grandes dimensões, com capacidade de carga superior a 13.700 TEU, a serem entregues em 2025 e 2026.

Anova encomenda está de acordo com a estratégia de médio prazo da empresa, anunciada em março de 2022, e seguese aos 10 navios contratados em maio.

Ao assegurar uma im-

plantação estável de novos navios porta-contentores sem restrições devido a flutuações de curto prazo no mercado do setor, a empresa visa reforçar a competitividade da sua frota e satisfazer a procura dos clientes, mantendo uma

cadeia de abastecimento eficiente e fiável.

Os 10 novos porta-contentores estão prontos para operar a metanol e amoníaco. Encontram-se equipados com “escudos” frontais e outras tecnologias de pou-

pança de energia. A ONE também iniciou discussões com o estaleiro naval e fabricantes de equipamento para implementar a captura e armazenamento de carbono a bordo no momento da entrega.

Para a ONE, a estratégia verde é uma prioridade de gestão de topo e visa alcançar a neutralidade de carbono até 2050. A empresa comprometeu-se a alcançar um transporte marítimo sustentável, continuando a investir em ativos e tecnologias mais verdes e, como líder na descarbonização de navios, aposta em descarbonizar o transporte marítimo através de uma ampla colaboração com os intervenientes da indústria.

Os 10 porta-contentores estarão equipados com “escudos” frontais e outras tecnologias de poupança de energia

Os 10 novos porta-contentores estarão prontos para operar a metanol e amoníaco

Notícias da Marinha

Marinha Salvou 130 Pessoas no Primeiro Trimestre de 2023

A Marinha, através dos Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa, de Ponta Delgada e do Subcentro do Funchal, coordenou durante os meses de janeiro, fevereiro e março 97 ações de busca e salvamento marítimo das quais resultaram 130 vidas salvas.

Durante o mês de março registaramse 34 ações de busca e salvamento e foram salvas 33 pessoas.

Na área correspondente ao Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, foram registados 25 incidentes em que foram salvas 29 pessoas.

Na área de responsabilidade do MRCC de Ponta Delgada foram coordenadas 8 ações de busca e salvamento, tendo sido resgatadas 3 pessoas.

No Subcentro de Coordenação de Busca e Salvamen-

Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa

Foram coordenadas durante os meses de janeiro, fevereiro e março 97 ações de busca e salvamento marítimo

to Marítimo do Funchal foi coordenada 1 ação de busca e salvamento, tendo sido resgatada 1 pessoa.

Para o sucesso do sistema de busca e salvamento contribuem diferentes organizações e são empenhados meios de diversas entidades nomeadamente da Marinha Portuguesa, da Autoridade Marítima Nacional, da Força Aérea Portuguesa e outros recursos e meios pertencentes à Estrutura Auxiliar do Sistema Nacional de Busca e Salvamento, em especial do Instituto Nacional de Emergência Médica – Centro de Orientação de Doente Urgentes no mar (INEM CODU-MAR), dos Serviços Nacionais e Regionais de Proteção Civil e Bombeiros, das Administrações Marítimas e Portuárias, entre outros organismos. Realça-se ainda o apoio prestado pelos navios e embarcações nas ações de busca e salvamento, que se desviam das suas rotas comerciais para prestarem o auxílio necessário, sempre coordenados pelos Centros Nacionais - MRCC Lisboa e MRCC Delgada.

Para o sucesso do sistema de busca e salvamento contribuem diferentes organizações e são empenhados meios de diversas entidades

Resgate médico ao largo de Cascais

O MRCC de Ponta Delgada

As Baleias na Luta Contra as Alterações Climáticas

Embora muitos esforços para combater as alterações climáticas se tenham concentrado em soluções como a plantação de árvores ou a restauração de zonas húmidas, os investigadores defendem agora a importância da remoção do carbono pelos maiores animais do planeta – as baleias.

plâncton prosperem e impulsionem a fotossíntese e a remoção do carbono atmosférico.

Utilizando novamente as baleias azuis como exemplo, estas têm uma esperança de vida de 90 anos. O carbono que contêm é transmitido para as profundezas do mar.

Este processo complementa a bomba biológica de carbono, que envolve intrincadas vias biogeoquímicas para o movimento de nutrientes e produtos químicos entre o oceano e a atmosfera.

De acordo com estudo publicado re-centemente na Trends in Ecology and Evolution, as baleias podem minimizar a quantidade de carbono no ar e nos oceanos.

Liderados pela bióloga Heidi Pearson, da Universidade do Alasca Sudeste, os investigadores indicaram num comunicado que “entender o papel das baleias no ciclo do carbono é um campo dinâmico e emergente, que pode beneficiar a conservação marinha e as estratégias” para combater as alterações

climáticas.

“Isto exigirá uma colaboração interdisciplinar entre ecologistas marinhos, oceanógrafos, biogeoquímicos, modelistas do ciclo do carbono e economistas”, acrescentou a equipa.

As baleias podem pesar até 150 toneladas e viver durante quase um século. Constituem uma das maiores piscinas de carbono vivo no oceano pelágico – uma componente do sistema marinho responsável pelo armazenamento de 22% do

carbono na Terra.

Tal como outros seres vivos, a biomassa substancial das baleias é maioritariamente feita de carbono.

“O seu tamanho e longevidade permitem às baleias exercer fortes efeitos no ciclo do carbono, armazenando-o de forma mais eficaz do que os animais menores, ingerindo quantidades extremas de presas e produzindo grandes volumes de produtos residuais”, explicou a equipa.

“Considerando que as baleias têm algumas das migrações mais longas do planeta, influenciam potencialmente a dinâmica dos nutrientes e o ciclo do carbono sobre as escalas das bacias oceânicas”, continuou.

Quando as baleias acabam de digerir os seus alimentos, os seus resíduos são ricos em nutrientes, permitindo que o krill e o

As populações de baleias diminuíram 81% devido à caça, com implicações incertas no ciclo do carbono biológico. “A recuperação da baleia tem o potencial para o aumento auto-sustentado a longo prazo do sumidouro de carbono oceânico”, afirmaram os autores.

“O papel de redução total do dióxido de carbono das grandes baleias (e outros organismos) só será realizado através de intervenções robustas de conservação e gestão, que promovam diretamente o aumento da população”, disseram ainda.

Dada à sua enorme dimensão, as baleias estão mais próximas dos locais onde se encontram os plástico, ingerindo até 10 milhões de microplásticos por dia.

Por conseguinte, as intervenções teriam de incluir a proteção das baleias e das suas presas, de forma a colmatar a poluição induzida pelo homem.

Surf nos Jogos Olímpicos 2024

Teresa Bonvalot Garante Vaga Olímpica

Teresa Bonvalot está nos Jogos Olímpicos de Paris. A ISA oficializou a vaga da surfista portuguesa que assim bisa a presença olímpica depois da estreia em Tóquio 2020 com um 9º lugar, naquela que foi, aliás, também a primeira vez da modalidade em Olimpíadas.

Teresa consegue a vaga em virtude da sua colocação no World Tour da World Surf League (ocupa a 17º posição do “ranking”) e foi anunciada em simultâneo com a francesa Johanne Defay, a costa-riquenha Brisa Hennessy e a brasileira Tatiana Weston-Webb.

“É a confirmação oficial que esperávamos há al-

ISA oficializa vaga da surfista portuguesa através do Circuito Mundial da World Surf League.

Com esta confirmação será a segunda participação de Teresa Bonvalot nos Jogos Olimpícos

Teresa Bonvalot

gum tempo e que tem toda a justiça. Para a Teresa e para o surf nacional que se torna uma das primeiras modalidades a garantir um atleta para os Jogos Olímpicos do próximo ano. Um orgulho para todos nós que diariamente trabalhamos em prol do surfing nacional e para todos os adeptos portugueses. Já tive oportunidade de dar os parabéns à Teresa e ela está naturalmente muito feliz”, afirma João Aranha, presidente da Federação Portuguesa de Surf.

Recorde- se que Portugal tem ainda a oportunidade de conquistar mais vagas nos Mundiais ISA deste ano (30 Maio a 7 de Junho) em El Salvador e ainda nos Mundiais ISA de 2024, a derradeira oportunidade de qualificação olímpica.

Qualificada para os Jogos Olímpicos de 2024

Teresa Bonvalot quer ajudar a conquistar mais vagas

“Desta vez tenho mais tempo para treinar e ajudar Portugal a chegar mais alto”.

“Estou muito contente! Agora que tenho a confirmação oficial, tudo tem outro sabor.” Palavras de Teresa Bonvalot ao receber a confirmação da sua qualificação olímpica para Paris 2024. Natural euforia da surfista de Cascais que agora diz-se mais tranquila e preparada para ajudar Portugal nos próximos momentos de qualificação.

“Qualificar-me para o segundo ano em que existe surf nos Jogos olímpicos é um sonho tornado realidade, a concretização de um objetivo que tinha traçado para este ano. Desta vez com mais antecedên-

cia, mais tempo para treinar e ter a oportunidade de levar a bandeira ao mais alto nível”, diz Teresa, especificando: “Arrancamos no final de Maio para mais um momento de qualificação, nos ISA [Mundial em El Salvador, de 30 de Maio a 7 de Junho]. Vou com uma atitude diferente, mais tranquila. Desta vez, tenho mais tempo para treinar e ajudar a Federação e Portugal a chegar mais alto e a conquistar o máximo de

vagas possível.”

Quanto a metas para os próprios Jogos, Teresa é prudente. “Levo tudo passo

a passo. O objetivo era a qualificação e foi alcançado. O resto ver-se-á daqui para a frente.”

Teresa Bonvalot está nos Jogos Olímpicos de Paris!

A ISA oficializou a vaga da surfista portuguesa

Teresa consegue a vaga em virtude da sua colocação no World Tour da World Surf League

A BBDouro Continua a Crescer com a Aquisição da Douro Yachts

A BBDouro anunciou a aquisição da Douro Yachts, empresa especializada na manutenção e reparação de embarcações de recreio e representante oficial da marca Flexiteek.

Em 2012, na Douro Marina (Afurada, Vila Nova de Gaia), a BBDouro lançou-se no mercado náutico português como uma academia de vela, fruto da ambição do seu fundador – Diogo Barros – em mudar a forma como

a vela era apresentada em Portugal. Na altura, a estrutura da empresa contava com dois colaboradores, um contentor/armazém/escritório e uma frota de 4 barcos.

Ao longo dos últimos onze anos, a BBDouro conquistou o seu lugar no setor, alargan-

do os seus serviços particulares e corporativos, atuando sempre com ambição e foco na criação de valor para todos os seus clientes. Atualmente, a BBDouro caracteriza-se por ser uma empresa que oferece um conjunto alargado de experiências náuticas, desde a

academia de vela e passeios de barco a eventos corporativos e formações náuticas. Durante as celebrações de 10 anos, a empresa anunciou a compra da Ondastar, uma empresa de comercialização, manutenção e reparação de embarcações de recreio que se vinha a afirmar nos últimos anos como um dos maiores fornecedores e parceiros da BBDouro. Segundo Diogo Barros, este foi um passo natural no crescimento sustentável da empresa que permite trazer “uma nova e renovada abordagem ao mercado da náutica no norte de Portugal”.

Esta semana, a BBDouro reforçou o seu posicionamento na náutica no norte de Portugal anunciando a compra da Douro Yachts uma empresa com história no mercado náutico, também ela especializada na manutenção e reparação de embarcações. Um

passo que, nas palavras do seu fundador, “permite-nos oferecer aos nossos clientes um serviço completo ao longo de qualquer tipo de jornada náutica”

A par do anúncio da aquisição foi também apresentada a nova imagem para as três empresas do grupo - BBDouro, Douro Yachts e Ondastar - alinhada com a sua promessa enquanto marca.

“Crescemos sem descurar o que nos tornou uma marca única: o compromisso com a qualidade e o foco nos nossos clientes em qualquer tipo de serviço prestado.”

Hoje, o grupo BBDouro conta com quatro empresas, 35 colaboradores, uma estrutura assente em dois escritórios, duas oficinas, dois armazéns e uma frota de 35 barcos (entre embarcações semi-rígidas, de vela ligeira e cruzeiro).

Sobre a BBDouro

Fundada em 2012, como uma academia de vela a BBDouro é atualmente uma empresa especializada em serviços e experiências náuticas, reconhecida pela sua excelência e focada em promover e desenvolver a vela como um desporto acessível a todos. É o operador turístico com a maior frota de embarcações de recreio na zona norte e o único com capacidade para dar aulas de vela tanto a adultos como a crianças. Fazem parte dos seus serviços ações de team building e eventos corporativos (com capacidade para receber 160 pessoas em simultâneo), trabalhando com empresas de renome em todo o tipo de incentivos. É também a empresa com maior notoriedade em Portugal no que respeita ao desenvolvimento de soluções de publicidade e promoção em barcos. Em 2014 é criada

a marca BBDouro ForALL, dedicada à alavancagem de projetos de responsabilidade social como a Vela Solidária. Em 2018 é criado o projeto Vela Sem Barreiras com o objetivo de proporcionar experiências à vela a pessoas com mobilidade reduzida.

Sobre a Douro Yachts

Fundada em 2012, a Douro Yachts surge de uma parceria com a antiga empresa Náutica Tomané. Atualmente presta serviços de apoio à náuti-

ca de recreio no âmbito da manutenção e reparação de embarcações de recreio bem como venda de artigos náuticos. É também a representante oficial da marca Flexiteek, líder mundial em decks de teca sintética desde 2000.

Sobre a Ondastar Fundada em 2011, a Ondastar é uma empresa especialista

em soluções de manutenção/ reparação e venda de embarcações. Beneficiando de uma localização e posicionamento privilegiados na Douro Marina comercializa várias marcas de qualidade reconhecida no mercado e tem capacidade para satisfazer desde as mais simples necessidades em peças e acessórios até obras mais complexas em embarcações.

Notícias do Clube Naval de Cascais

Dragões de Volta a Cascais

Depois de três dias e de um programa completo com sete regatas disputadas, a equipa australiana Yeahnah conquistou o Troféu SM Rei Juan Carlos, que se realizou no Clube Naval de Cascais, na classe de Dragão, desde o passado dia 14.

Aprova foi disputada por oito equipas, de cinco nacionalidades diferentes, que contaram com excelentes condições ao longo de todo o campeonato – foram três dias de céu limpo e sol a brilhar e enquanto nos primeiros dois estiveram as famosas condições “champagne sailing”, domingo houve ainda lugar para condições de vento mais fraco, a rondar os 7 nós.

A equipa vencedora de Pete Cooke, com Torvar Mirsky e o velejador olímpico português Frederico Melo na tripulação, liderou durante todo o campeonato, mas foi para o último dia com ape- A equipa vencedora

A prova foi disputada por oito equipas, de cinco nacionalidades diferentes

nas um ponto de vantagem sobre a equipa portuguesa Easy, de Michael Zankel com Diogo Pereira e João Matos Rosa, que acabou por arrecadar o segundo lugar, com 13 pontos.

Já com 15 pontos e a fechar o pódio, terminou a equipa também portuguesa de Pedro Mendes Leal, Tanit Cabau, Pedro Rebelo de Andrade e Natali Alexandrova, que ao vencerem a última regata do dia conquistou ainda o troféu Stavros.

De mencionar ainda a equipa Belga de Xavier Vanneste, Karl Odent e Gustavo Lima – português com quatro participações olímpicas –que venceu a regata inaugural e, como tal, arrecadou o Troféu Stavros, e a equipa irlandesa Cloud, de Jonathan Bourke, Conn Harte Bourke e Sam Gillivan que foram os primeiros Corintíos, isto é, a primeira tripulação sem nenhum profissional.

Esta foi a 28ª edição desta prova, que foi instituída em 1995 quando Sua Majestade O Rei Juan Carlos I de Espanha ofereceu ao Clube Naval de Cascais um troféu, de forma a homena-

gear o local onde aprendeu a velejar e a competir. O campeonato contou com o apoio do Turismo de Portugal, Visit Cascais, Câmara Municipal de Cascais, Federação Portuguesa de Vela,

Marina de Cascais, Sagres e Vista Alegre; e com a certificação ambiental da ONG Sailors for the Sea, que atribuiu à prova o certificado “ouro”, o segundo mais alto do seu ranking.

Fotografia Neuza Aires Pereira / HM King Juan Carlos Trophy 2023

A equipa australiana Yeahnah

O Troféu SM Rei Juan Carlos, foi a 28ª edição desta prova

Notícias do Clube Naval de Cascais

Dois Dias Cheios de Vela Sem Limites em Cascais

Nos dias 14 e 15 de abril, o Clube Naval de Cascais recebeu mais um evento do Projeto Vela Sem Limites, o 14º Troféu Brisa, na classe Hansa 303.

Nos dias 14 e 15 de abril, o Clube Naval de Cascais recebeu mais um evento do Projeto Vela Sem Limites: na sexta feira decorreram os passeios no barco Inclusion, no âmbito do 16º Encontro Vela sem Limites, e no sábado foi a vez do 14º Troféu Brisa, na classe Hansa 303.

Na sexta feira, 56 velejadores - seis da Escola Básica Raul Lino, treze do Pizão, treze do CRID e vinte e quatro da Cercica - tiveram oportunidade de aproveitar um excelente dia de vela a bordo do catamarã inclusivo do clube e foram ainda brindados com um almoço de

O Clube Naval de Cascais recebeu mais um evento do Projeto Vela Sem Limites

Participaram 26 velejadores na edição do Troféu Brisa

convívio.

Já no sábado, 26 velejadores – 15 utentes do Projeto Vela Sem Limites e 11 sócios do clube voluntários - participaram em mais uma edição do Troféu Brisa, que

consistiu numa série de regatas disputadas por quatro barcos de cada vez, primeiro nas round-robin e depois em duas semi-finais que apuraram as quatro equipas que disputaram a final. Os gran-

des vencedores foram António Chuço (Ninja)/Francisco Neto, seguidos de Gil Évora/ Charles Lindley e de David Teixeira/Pedro Garcia. Para além do patrocínio Brisa, estes dois dias de

vela contaram ainda com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e não seriam possíveis sem a ajuda de todos os voluntários que fizeram destes dois dias de vela sem limites um sucesso.

Fotografia Luis Fráguas / XIV Troféu Brisa / Clube Naval de Cascais 2023

Um evento do Projeto Vela Sem Limites no Clube Naval de Cascais

Um excelente dia de vela a bordo do catamarã do clube para 56 velejadores

No Porto de Sines o Terceiro Maior Navio do Mundo

Alentejano e estes investimentos irão criar empregos adicionais em áreas como a engenharia, tecnologias de informação e operações.

APSA Sines, no passado dia 14 de Abril, atracou o maior navio porta-contentores da história portuguesa em viagem inaugural no Terminal de Contentores do Porto de Sines.

O MSC Tessa tem 400 metros de comprimento, 62 metros de largura e tem uma capacidade de 24,116 TEUs.

Esta escala do navio demonstra a grande capacidade operacional e a localização estratégica do terminal da PSA Sines.

O navio de contentores liberiano MSC TESSA estabeleceu um recorde histórico ao fazer escala no Porto de Sines, em Portugal, durante a sua viagem inaugural. O

terceiro maior navio do mundo, com uma capacidade de carga de 24,116 TEU (Twenty-foot Equivalent Units), é o maior navio de contentores a atracar num porto português até à data. A chegada do MSC Tessa permite à PSA Sines demonstrar a sua extensa capacidade operacional na gestão de carga e descarga de contentores.

Concluído em 2023, o MSC Tessa é um navio portacontentores de última geração que pertence à empresa global de transporte marítimo de contentores Mediterranean Shipping Company (MSC). O navio partiu do porto chinês de Ningbo e fez a primeira escala europeia na sua viagem inaugural em Sines e irá operar como par-

te do serviço 2M LION que liga o Extremo Oriente aos portos da Europa Ocidental. Em Sines, o MSC Tessa irá movimentar cerca de 4.500 contentores.

Desde o seu lançamento em 2000, a PSA Sines investiu mais de 300 milhões de euros no desenvolvimento das suas instalações de última geração para acomodar o aumento do volume de carga e das dimensões dos navios. Atualmente, o terminal está a executar o seu projeto de expansão da Fase 3 que irá duplicar a sua capacidade anual de movimentação para 4,1 milhões de TEU, reforçando a sua posição como um dos principais portos da região. A PSA Sines é um dos maiores empregadores do Litoral

Nichola Silveira, Diretora Geral da PSA Sines, afirmou: “O negócio marítimo está a transformarse, e todos os principais armadores estão a construir embarcações com mais de 400 metros de comprimento. Atualmente, o nosso terminal é a única instalação portuguesa que pode receber mega navios porta-contentores. Para satisfazer as exigências em evolução dos nossos clientes, estamos a expandir as nossas instalações para acolher até três meganavios porta-contentores no nosso terminal simultaneamente. Temos uma equipa talentosa e experiente que continua a fornecer serviços de primeira classe e fiáveis aos nossos clientes, pelo que não nos surpreende que Sines esteja classificado como um dos melhores portos da Europa”

Ficha Técnica

MSC Tessa

Comprimento: 400 m (94 bays)

Boca (largura): 62 m (24 rows)

Arqueação Bruta

(GT): 230757

Porte Bruto

(DWT): 233000

Construção: 2023

Director: Antero dos Santos - mar.antero@gmail.com Paginação: Tiago Bento - tiagoasben@gmail.com

Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt

Editor de Motonáutica: Gustavo Bahia

Colaboração: Carlos Salgado, Carlos Cupeto, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Rocha, João Zamith, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Club Naval de Sesimbra, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00

Em Sines, o MSC Tessa irá movimentar cerca de 4.500 contentores