usuários, as escolas aderiram auditório, quadro de esportes, sala multiuso, laboratórios de ciências e artes, entre outros.
No entanto, a crise econômica dos anos 1920, interrompe o desenvolvimento da arquitetura escolar nos Estados Unidos, retornando apenas após o fim da segunda guerra mundial, para atender o aumento da população escolar, as formas arquitetônicas eram sem ornamentos e com aparência de ‘caixa de sapato’, surgiram também escolas com fachadas de cortina de vidro, sem preocupações de conforto térmico e ambiental, como aponta BRUBAKER (1998) citado por Kowaltowski (2011).
Algumas escolas americanas projetadas por Frank Lloyd Wright no começo do século XX possuíam vertentes do pluralismo, onde se preocupa com o planejamento dos espaços, seus detalhes construtivos de qualidade, a estética e o bem estar dos usuários. Introduzindo a flexibilidade dos espaços multifuncionais com iluminação natural, destacando as linhas horizontais nas formas e repetições de esquadrias, no interior, as volumetrias expostas são exploradas pelos alunos para despertar a percepção espacial dos mesmos.
Outro projeto de destaque, é o do arquiteto Richard Neutra na cidade de Los Angeles, Califórnia. Valorizando maior integração de atividades no interior e exterior de um prédio escolar, com salas de aula com terraços, privilegiando a circulação horizontal e o conceito de planta livre (Fig. 12), propiciando o conceito de liberdade ao usuário (KOWALTOWSKI, 2011).
Figura 12 - Imagem da escola com planta livre de Richard Neutra Fonte: Imagem retirada do livro Arquitetura Escolar, 2011.
A disposição da maioria das salas de aula no Brasil ainda segue os padrões tradicionais, com carteiras enfileiradas e o professor em frente ao
35 Vivencie: Pluralidade e Inclusão