quadro negro. O planejamento, projeto e construção se baseiam na evolução da arquitetura paulista.
A partir de 1920 a arquitetura escolar brasileira seguia uma linha neoclássica, com arquitetura imponentes, a maioria dos prédios ficavam próximos a praças, se destacava ainda a simetria da planta, uma das escolas que mais se destacam nesse período é a Modela da Luz (Fig. 13), projetada por Ramos de Azevedo, que segue as principais características arquitetônicas, bem como, respeita as principais diretrizes do primeiro Código Sanitário do Estado de São Paulo.
Figura 13 - Escola Morada da Luz Fonte: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra21518/escola-modelo-da-luz-g-e-prudente-de-moraes
Com a revolução industrial na década de 30, os prédios escolares, aos poucos, passaram a ser menos compacto, extinguindo a separação por sexo, a implantação apresentava características mais flexíveis e com uso de pilotis, deixando o térreo livre para atividades recreativas.
A partir da obrigatoriedade do Estado em investir 10% de sua arrecadação tributária em educação, regido pela primeira Constituição, as construções escolares passaram a retratar a condição socioeconômica e política do Brasil, ocasionando em uma grande escala de construção de escolas, no entanto, não era levada em consideração a qualidade do projeto, mas sim a quantidade.
A arquitetura das escolas evolui com o passar dos anos, ficou mais moderna, passando a demonstrar o crescimento educacional, econômico, social e também político do país, como sugere Kowaltowski (2011). Sendo assim, o
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