Fundo para o Desenvolvimento da Educação, em 1998, foram abordados pontos importantes para a organização das escolas, elas deveriam ser mais claras, amplas e possuir melhores condições de conforto térmico de acordo com o FDE (1998) citado por Kowaltowski (2011).
Em um contexto mais atual, entre os anos de 1990 e 2010, observa-se a padronização das escolas, que possuem blocos monolítico, com três pavimentos. Alguns projetos saíram do convencional, em São Paulo, foram fundadas as primeiras escolas contemporâneas, com utilização de estruturas metálicas e inserção de bibliotecas, teatros, quadras poliesportivas e atividades culturais que otimizam os espaços educacionais (KOWALTOWSKI, 2011). A evolução arquitetônica realizada por João Figueiras Lima, trouxe um novo contexto visual no setor de ensino, porém, não deixando de ser funcional, apenas buscando novas estratégias para que houvesse a possibilidade de sair da convencional padronização do sistema, com novas distribuições e formatos irregulares nos acessos para os ambientes fornecidos nas escolas.
Segundo Kowaltowski (2011), o atual cenário da arquitetura escolar pública brasileira é caracterizado pela padronização dos projetos, que geralmente são contratados através de licitações e escolha do menor preço, gerando espaços escolares inadequados, com problemas de conforto ambiental e possuindo um padrão mínimo de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e o Fundo para o desenvolvimento da Educação (FDE).
Figura 14 - Centro de Educação Unificada (CEU) em São Paulo Fonte:https://saopaulosao.com.br/conteudos/outros/2630-calor-e-piscinas-publicas-saiba-onde-serefrescar.html
37 Vivencie: Pluralidade e Inclusão