Revista Setor Agro&Negócios

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MERCADO

INVESTIMENTO

Ao chegar a 27,4% do PIB brasileiro de acordo com estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) - o agronegócio do país tem apostado em modelos de negócios novos, como a possibilidade de investimento em franquias. A empresa Rech, maior rede de peças para máquinas agrícolas e pesadas do país, opera no modelo de franquias desde 2018 e, nos últimos dois anos, mais que dobrou o número de lojas em todo o país e já chega a 51 unidades. Até o fim do ano, estima chegar a 81 lojas espalhadas pelas cinco regiões. O modelo de negócios é uma das estratégias de crescimento adotadas pela rede para expandir a operação e atender todos os estados brasileiros. Segundo Juliano De Stefani, gestor de expansão e franquias da Rech, para começar a operar em um modelo de franquias do agronegócio é necessário

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Franquias podem ser bom negócio para expansão

apostar em empresas que possuam credibilidade e uma marca reconhecida no mercado. “Orientação e treinamento, estratégia de marketing personalizada, previsão de cenário financeiro para mitigação de riscos e pesquisa, desenvolvimento de novos produtos gerenciada por quem já tem experiência no mercado, são alguns dos principais diferenciais para garantir o sucesso da empreitada”, afirma o executivo.

INSUMO AGRÍCOLA

A guerra da Rússia contra a Ucrânia vem fortalecendo uma tendência que, no agronegócio, já ocorria gradativamente: a digitalização na comercialização de insumos, os elementos primordiais para a produção agrícola. Prova disso são os números de procura pela Insumo Agrícola, empresa 100% nacional e digital que surgiu em 2020 trazendo ao mercado nacional soluções on-line que tornam o agronegócio mais dinâmico e descomplicado, e que, em menos de três meses, viu seu volume de busca dobrar, entregando potencial de venda para o mercado de quase R$ 200 milhões. A empresa paranaense hoje conta com 1,5 mil produtores cadastrados e mais de 500 revendedores de fertilizantes, e espera fechar 2022 com R$ 800 milhões em GMV. E a expectativa mostra uma tendência irreversível, de empoderamento das agrotechs (startups do agro), sendo que o número delas chegou a 1.574, segundo o Radar Agtech Brasil 2020/2021, que mostrou uma ampliação de 40% em comparação ao ano de 2019. “Iniciamos as nossas atividades para ofertar uma visão mais liberta ao produtor brasileiro, que, ao aderir a uma solução inteligente que conecta revendedores a fabricantes, tem a chance de comprar e vender insumos de forma menos burocrática e trabalhosa, estreitando, assim, os laços entre os fornecedores e o campo”, explica o CEO da empresa, Luca Lachica.

56 SETOR AGRO&NEGÓCIOS | JULHO 2022

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Fertilizantes alavancam vendas


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