Revista Condomínios | Ed. 97

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Patologia nas edificações Manutenção Preventiva e engenharia de diagnóstico ajudaM a identificar coM Mais raPidez danos na estrutura do iMóvel cipa .com.br 97 ABR MAI JUN 2023 Em 23 de abril comemoramos o Dia do Síndico e 69 anos da Cipa administrando condomínios, locações e vendas de imóveis. dia do síndico & aniversário da ciPa

A Cipa une tecnologia com atendimento personalizado

A Cipa completa 69 anos em 23 de abril de 2023. Isso é um marco que confere solidez, tradição e segurança financeira na prestação de serviços imobiliários.

Investimos em tecnologia constantemente para tratar os milhares de dados que circulam em nossos sistemas diariamente com o que há de melhor no mercado. Nosso investimento em inteligência artificial acompanha o passo de grandes empresas que desejam atender seus clientes de forma mais rápida e eficiente. A automação de processos internos confere um impacto positivo na exatidão de resultados.

Também oferecemos a nossos clientes uma experiência de atendimento digital. Síndicos, moradores, locadores e locatários têm uma gama de serviços digitais à disposição: app, site, e-mail, telefone, WhatsApp, nossa atendente virtual, a Maria, etc.

Mas não se trata somente disso. Sabemos que muitos clientes não se sentem confortáveis com o uso da tecnologia e, para nós, o que importa é seu bem-estar. Por isso nos orgulhamos de aliar tanta tecnologia com um atendimento personalizado. Para a Cipa, é muito importante o olho no olho. Cada cliente tem suas características, e temos o maior prazer em atender cada um de acordo com suas necessidades. Temos estrutura para isso e estamos sempre à disposição para que cada um se sinta acolhido.

Faço parte de um grupo etário aci-

ma dos 80, e acho que já evoluímos bastante em questões tecnológicas básicas. Muitos de nós têm filhos e netos que nos auxiliam nessa missão. Na Cipa não é diferente. Nossos colaboradores acolhem e orientam nossos clientes, que assim desejam, a aprender e a usufruir das facilidades tecnológicas que oferecemos. Desejamos instruir aqueles que estão ingressando na era digital da melhor forma, sem que tenham que empenhar grande esforço.

Nosso investimento em inteligência artificial tem o principal objetivo de tornar fácil e natural a participação de todos os clientes nos processos do dia a dia, sejam eles idosos, adultos ou jovens. E temos conseguido avançar nesse sentido numa boa posição percentual, o que nos leva a crer que, nessa área de administração de imóveis, a Cipa está entre as primeiras a alcançar essa significativa integração.

De qualquer forma, ressalto que o mais importante para nós é o conforto e o bem-estar daqueles que usam nossos serviços. Aliás, temos clientes em nossa carteira que estão conosco há muitos anos, 30, 40, e alguns chegando a 50 anos… E isso demonstra que suas preferências são sempre atendidas.

Aproveito e parabenizo aqui os síndicos pelo seu dia que se aproxima. Em 23 de abril, comemoramos o Dia do Síndico e o aniversário da Cipa. Temos muito o que comemorar juntos!

4 www.condominioetc.com.br editorial

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Fotografia: ariel suBirá istockPhoto Colabora neste número: isaBela Masi joice hurtado leticia rio Branco

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Esta publicação está em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, aprovado pelo Decreto Legislativo nº 54, de 18 de abril de 1995, e em vigor desde 1º de janeiro de 2009.

| Capa

Patologia nas edificações

Manutenção preventiva e engenharia de diagnóstico ajudam a identificar com mais rapidez danos na estrutura do imóvel que podem até ser comparados a patologias. Tais “doenças” acometem as estruturas e devem ser resolvidas com rapidez e precisão. Leia nossa matéria de capa para saber mais.

| Condomínio

Você é síndico analógico ou digital?

Diferentes síndicos e um mesmo objetivo: uma boa gestão. A Cipa acolhe e atende seus clientes de acordo com suas preferências. Nossa prioridade continua sendo a prestação de serviços de excelência aliada ao bom relacionamento. Entenda um pouco mais sobre o nosso atendimento lendo esta matéria.

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| Segurança

Abre-te, sésamo!

Portarias remotas caem no gosto dos condomínios. Dispositivos automatizados para monitorar e controlar acesso, integrados e gerenciados a distância por um operador ou pelos próprios moradores. Saiba mais vantagens desse sistema nesta reportagem.

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Sumário 8 16 37 40

| Manutenção

De olho nos quadros elétricos Como saber se a parte elétrica do condomínio está funcionando corretamente? O síndico deve estar atento à necessidade de reformas no PC de luz. Saiba como agir lendo esta reportagem.

| Sustentabilidade

Power2Go leva carregadores elétricos para seu condomínio sem custo Os carros elétricos estão cada vez mais comuns no mercado em função de uma série de benefícios, como eficiência energética, manutenção, menos impostos, economia, veículos mais silenciosos e melhor desempenho. Confira na matéria especial sobre o tema.

| Paisagismo

Manutenção dos jardins

Ajuda profissional é mais do que bem-vinda quando se fala em realçar jardins, impactar positivamente e cuidar do patrimônio. Veja como valorizar seu condomínio lendo esta matéria.

| Condomínio

De portas abertas para a acessibilidade moderna Todos possuem o direito e ir e vir. Seu condomínio é acessível para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida? Leia a matéria e responda.

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c afé exPo síndico

Palestras, negócios e networking

O primeiro Café Expo Síndico de 2023 aconteceu no dia 31 de março, no Lead Americas Business, Barra da Tijuca.

O Café Expo Síndico tem o patrocínio master da Cipa e a garantia da presença de palestrantes, síndicos e fornecedores para condomínios.

Tivemos uma manhã recheada de informações, um café da manhã delicioso, em que nos atualizamos e fizemos muito networking com síndicos e fornecedores do setor condominial.

Participe da próxima edição. Esses encontros são excelentes oportunidades de atualização e de troca de ideias com pessoas com os mesmos interesses.

Prazo Para autovistoria de gás é Prorrogado Para 2026

A Cipa, sempre atenta à legislação, acompanha todas as informações pertinentes aos condomínios para dar o suporte necessário a seus clientes.

Em função das notícias divulgadas pela imprensa em 6/3/2023, noticiamos que o prazo para a inspeção obrigatória determinada pela Lei Estadual nº 6.890, de 18 de setembro de 2014, foi prorrogado para 22 de março de 2026.

O adiamento se deu pela dificuldade de os consumidores marcarem a inspeção e também pelos preços abusivos que têm sido cobrados.

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa), a De-

fensoria Pública (DPRJ) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que prorroga por mais três anos o prazo para fazer o serviço.

A Cipa esteve reunida com a Associação Brasileira de Organismos de Inspeção Acreditados de Sistemas de Gases Combustíveis e Eficiência Energética (Abraipe) para entender todos os detalhes da instrução normativa. Com isso, de posse de todas as informações, orientamos nossos clientes sobre a referida lei.

Assim que tivermos mais detalhes sobre a nova instrução normativa da Agenersa, divulgaremos.

MicroPet shoP no condoMínio ciPa e Kão Mix ofereceM essa coModidade

Agora os clientes Cipa podem ter um micropet shop dentro do condomínio!

A Cipa e a Kão Mix estão juntas para levar mais essa comodidade aos apaixonados pelos pets.

A Kão Mix é especializada em produtos de pet shop e farmácia veterinária para animais de estimação, principalmente cães, gatos, aves e peixes. A empresa vende alimentos, brinquedos, perfumes, acessórios e remédios.

Ninguém precisa mais sair do condomínio para adquirir os produtos para seu animal de estimação. Basta ter um Kão Mix a poucos passos de casa!

6 www.condominioetc.com.br informe

tudo de Que seu elevador Precisa

ciPa e elevadores ideal facilitaM essa Jornada

Investir na manutenção correta e na modernização dos elevadores é primordial em um mundo cada vez mais tecnológico e preocupado com a segurança.

Para facilitar a vida dos síndicos com relação a esse assunto, a Cipa firmou parceria com a Elevadores Ideal, empresa brasileira com mais de 50 anos de atuação no segmento de transporte vertical.

A Cipa e a Elevadores Ideal estão juntas para transformar os elevadores de seu condomínio em equipamentos do futuro, com inovação, beleza, durabilidade e tecnologia.

Desde instalação e manutenção até embelezamento e redesign, a Elevadores Ideal possui oficina própria e conta com uma equipe técnica altamente qualificada e atualizada.

dia do síndico e aniversário da ciPa

em 23 de abril de 2023, a cipa completa 69 anos de atividades em administração de condomínios, locação e venda de imóveis. nesse mesmo dia, comemoramos o dia do síndico no rio de Janeiro, aquele que dedica boa parte de seu tempo para valorizar o patrimônio de tantas pessoas. Parabéns aos síndicos não só por seu dia, mas por seu trabalho o ano todo. e aqueles síndicos que são clientes da cipa sabem o quanto nos dedicamos para entregar toda a segurança necessária quando se trata de serviços imobiliários. solidez, tradição, transparência e segurança financeira são os pilares que oferecemos aos condomínios e proprietários de imóveis atendidos pela cipa.

nossa prioridade continua sendo a prestação de serviços de excelência aliada ao bom relacionamento. isso nos impulsiona a avançar cada vez mais em iniciativas que gerem conforto e bem-estar para nossos clientes. a eles deixamos nosso agradecimento pela confiança!

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Patologia nas edificações

No dicionário, a palavra “patologia” pode ser sinônimo de doença. Assim como nossos corpos, os imóveis também sofrem com a ação do tempo. Da mesma forma, a patologia nas edificações pode ser entendida como doenças que acometem a estrutura das construções. Elas podem surgir em qualquer etapa da obra, por sua execução incorreta ou pela falta de manutenção preventiva. Com o passar do tempo, a chuva, o sol, os ventos danificam os imóveis. Mas um dos fatores que mais aceleram o processo

de degradação é a maresia. De acordo com especialistas no assunto, em alguns casos mais severos, ela consegue oxidar até o alumínio.

Alexandre Telles, sócio do Studio 86 Reformas e Construções, disse que está habituado a ver problemas nos edifícios construídos perto do mar. “Dentro das colunas, existem as armações de aço. Com a ação da maresia, esses ferros começam a se degradar. A manutenção, nesses casos, é essencial. Ao identificar logo o problema, a solução é bem mais rápida e barata.

Basta fazer um trabalho minucioso com produtos anticorrosivos, selantes na massa e, assim, conseguimos consertar e proteger esses ferros novamente.”

Paulo André Madruga é síndico, há oito anos, do Edifício Liberal, na zona sul do Rio de Janeiro. Para ele, “o prédio é um organismo vivo, porque é feito de material que tem vida útil. Por isso, necessita de cuidados, assim como nosso corpo. O síndico precisa estar atento, fazer constantes avaliações, investigar e deixar a manutenção sempre em dia”.

8 www.condominioetc.com.br Capa | Manutenção Por Isabela Masi
AJUDAM A IDENTIFICAR COM MAIS RAPIDEz DANOS NA ESTRUTURA DO IMóVEL
MANUTENçãO PREVENTIVA E ENGENhARIA DE DIAGNóSTICO

O Edifício Liberal foi construído em 1956 e tem 20 apartamentos. Paulo mora em um deles há mais de 50 anos. O pai dele também já foi síndico. Mesmo sendo uma construção antiga, o prédio está em perfeitas condições. “Se estiver bem cuidado, a idade da edificação não importa tanto. Várias vezes, funcionários de empresas que prestam serviço aqui no condomínio comparam nosso prédio com imóveis construídos mais recentemente e dizem que muitos estão em condições muito piores, porque não é feita uma manutenção. E não é só cuidar da estética. É preciso estar sempre atento à estrutura e em busca de novas tecnologias para proporcionar o bem-estar de quem vive na edificação, quem é da vizinhança ou passa por aqui. Com reformas e obras preventivas, tem como revitalizar e garantir a funcionalidade do prédio”, analisa Madruga.

Para Luiz Eduardo Cernigoi, sócio da empresa Cernigoi, o processo de degradação é silencioso. Se não tiver atenção, o síndico só vai perceber quando o dano estiver aparente e avançado. A edificação é uma estrutura de concreto armado que fica tampada pelos

revestimentos, como cerâmica, granito, pintura. “As pessoas só vão notar que algo está errado quando surgir um descolamento, uma trinca, uma infiltração. Por exemplo, quando o aço entra em processo de corrosão, ele começa a se expandir – chega a ficar dez vezes o próprio volume – e acaba arrancando a pintura, o granito, a cerâmica. Esse é um sinal comum de patologia.”

Essa falta de manutenção atinge frequentemente a fachada dos prédios. Para o síndico André Madruga, esse é um problema que preocupa muito. “Pelo perigo que representa com a segurança das pessoas que moram no condomínio e as que estão passando pela rua. Se não ficar muito atento, não se percebe problema antes de corrigir. A fachada não é só pintar, tem que ver a qualidade do revestimento, como está a estrutura. Nesse sentido, contratar empresas que têm tecnologia para identificar esses danos é fundamental. Proporciona segurança para todo mundo.”

O sócio do Studio 86 Reformas e Construções alerta que, para quem tem fachada de mármore, a atenção deve ser redobrada. “O mármore é

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Paulo André Madruga: “O prédio é um organismo vivo, tem vida útil e precisa ser cuidado”

um pouco mais perigoso. Geralmente ele não avisa que vai cair. Tem que contratar uma empresa para fazer um teste de percussão, em que é avaliado se as placas estão bem fixadas para se evitarem acidentes. O teste deve ser feito, no máximo, de cinco em cinco anos. Mas recomendo que seja de três em três. Esses prédios da década de 1970 e 1980 têm muito mármore. Tem que ver se tem parte oca. Já a pastilha dá sinal, aparecem bolhas. O mármore não dá. É uma peça grande. Às vezes, até quase de um metro de altura. Aí é perigoso.”

Além da maresia, a chuva também danifica muito as estruturas. Renan Gondim é diretor e engenheiro responsável técnico da Deutsch Engenharia.

Ele tem especialização em estruturas pela faculdade de Berlim, na Alemanha, e é perito judicial. Para Gondim, “a maioria dos danos é causada pelas águas da chuva. Porque se o terraço ou a cobertura estiver com a impermeabilização ineficaz, a chuva vai gerar infiltração nos pavimentos de baixo. A água entra em contato com o aço, que oxida, expande e solta reboco no vizinho de baixo. E com a falta de vedação, a água da chuva danifica a fachada. Ou o estrago se dá pelo próprio terraço: a parte superior da fachada fica avariada pela ausência de impermeabilização do terraço, assim, abrem-se fissuras que podem gerar infiltrações para os apartamentos de baixo”.

O síndico Paulo afirma que, além da

manutenção em dia, também fica de olho nesses sinais. Nos casos de infiltração, por exemplo, “há duas maneiras de se precaver. A primeira é ficar sempre atento à conta de água. Fazemos o controle diário do consumo. Quando a gente percebe que houve variação sem causa conhecida, já fica alerta. Pode ser sinal de algum vazamento, e isso tem que ser investigado. Outra maneira é deixar sempre a impermeabilização em dia”, explica Paulo. Infiltrações, quedas de reboco e rachaduras são alguns dos indícios mais comuns de que alguma coisa não está bem na estrutura dos imóveis e devem gerar ações rápidas. Mas há maneiras de se investigar antes de esse tipo de sinal aparecer.

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Obras de estrutura precisam ser feitas com empresas especializadas e credenciadas

Novas tecnologias têm sido muito utilizadas pelas empresas de engenharia. Chamada engenharia de diagnóstico, ela inclui drones e equipamentos de scanner, entre outros, que ajudam na identificação desses processos de degradação. O desenvolvimento de produtos com mais durabilidade e eficiência é um auxílio para manter os imóveis mais saudáveis.

Outro fator que Alexandre Telles, sócio do Studio 86 Reformas e Construções, destacou foi a criação da Lei da Autovistoria, em 2013. “A autovistoria vai apontar essas deformidades. Não só na parte estrutural, como também na casa de máquina, no PC de luz e até nas marquises. Os síndicos passaram a ficar muito atentos à estrutura do prédio, o que ela está dizendo.”

Luiz Eduardo, da Cernigoi, acrescenta que os laudos apresentados nessas autovistorias são como uma “bíblia”. “Além de

apontar danos, mostra soluções, o que pode ser feito. Esses laudos são muito úteis e servem como um norte para os síndicos. Visa à segurança e à estabilidade.”

Todo esse cuidado dos administradores dos condomínios e o trabalho eficiente das empresas têm gerado efeitos. Para o sócio do Studio 86 Reformas e Construções, hoje em dia, patologias mais severas raramente são encontradas nos prédios construídos legalmente no Rio. “Isso é coisa do passado. As pessoas têm mais atenção, até mesmo por questões legais. Isso é bom, porque eu sempre digo que a manutenção é a salvação da patologia. A maior parte dos problemas que aparecem é causada pelo mau uso da edificação ou pela falta de manutenção, já que, na construção, é difícil ter problemas, porque existem normas muito duras na hora de se construir um edifício.”

Renan Gondim, diretor da Deutsch Engenharia, orienta seus clientes a sempre fazer a manutenção preventiva. “Nós pegamos uma varanda em um prédio de um bairro da zona oeste do Rio de Ja-

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Capa | Manutenção
Paulo André Madruga: “Não é só cuidar da estética, é preciso estar sempre atento à estrutura”

neiro que colapsou. Ela apresentava, na verdade, fissuras. Estavam aparecendo sinais no piso, que estava todo rachado. Os moradores viram, mas chamaram um profissional não qualificado que falou que não tinha problema nenhum e, semanas depois, a varanda ruiu. Felizmente, não houve ferimentos e mortes, apenas danos materiais. Nós fomos chamados para reconstruir essa varanda com estrutura de manta e de carbono.”

Sem manutenção preventiva, o risco é de o problema progredir e dar ainda mais dor de cabeça na hora de consertar. Fora o risco de causar um acidente. O sócio da Cernigoi orienta que, quanto maior a obra, maior o custo. Isso em pintura, revestimento, nas estruturas… “Tenho um cliente, em Copacabana, há anos. Já passamos por cinco gerações de síndicos. Eles sempre prezaram pela manutenção da estrutura do prédio. E, muitas vezes, os moradores reclamavam das obras porque elas não são vistas. Aí o síndico teve uma ótima ideia. Espalhou totens com fotos do que estava sendo feito. Nossa empresa fez um relatório fotográfico com a obra toda. Como os moradores não tinham acesso às obras de infraestrutura, eles passaram a entender o tipo de trabalho feito. Deu certo porque os síndicos conseguiram fazer com que as pessoas compreendessem que, para um imóvel

funcionar normalmente, precisa de manutenção na estrutura.”

Outro ponto importante destacado pelo sócio da Cernigoi é que o síndico deve saber que o barato não existe. “Ele precisa pesquisar, saber quanto custa, ter acesso à tabela de valores para saber o preço médio cobrado. Eu já peguei uma obra interna em que o profissional não habilitado cortou uma viga. A parede de cima começou a rachar. Ia desabar tudo. Fazer obra desse porte sem uma empresa especializada é loucura.”

Para isso, o síndico não precisa entender de tudo, mas tem que se cercar de pessoas que conheçam o trabalho que executam. Precisa escolher empresas que tenham seguro de responsabilidade civil, funcionários com seguro, com garantia, com cursos e especiali-

zados. Os administradores dos imóveis precisam ter consciência da reponsabilidade que eles têm. Paulo concorda e afirma que a seleção de uma empresa é fundamental para a qualidade da obra. “Para uma intervenção que requer mais técnica, tem que ser uma empresa que tenha especialistas, garantia do serviço executado, do material usado. Isso dá segurança para o morador e ainda valoriza o imóvel.”

serviço cernigoi construtoracernigoi.com.br

(21) 2502-9007/98592-1916

Deutsch Engenharia deuengenharia.com.br

(21) 3799-4129/99998-9200

Studio 86 Reformas e Construções studio86.com.br

(21) 98124-4499

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Capa | Manutenção
Manutenção é a salvação da patologia nas edificações

Você é síndico analógico ou digital?

DIFERENTES SíNDICOS E UM MESMO OBJETIVO: UMA BOA GESTãO

A Cipa, que completa 69 anos de mercado em 23 de abril de 2023, se orgulha de entregar a seus clientes a segurança necessária quando se trata de serviços imobiliários. Solidez, tradição, transparência e segurança financeira são os pilares que oferecemos aos condomínios e proprietários de imóveis atendidos pela Cipa.

Nossa prioridade continua sendo a prestação de serviços de excelência aliada ao bom relacionamento. Isso nos impulsiona a avançar cada vez mais em iniciativas que gerem conforto e bem-estar para nossos clientes. E isso pode ser muito relativo, pois cada cliente tem sua forma de se sentir bem, mas o importante é que a Cipa acolhe cada um do jeito que for melhor.

Se o síndico prefere ser atendido de forma totalmente digital, com o envio e recebimento de contas, documentação, balancetes, boletos e comunicados por meio digital, ele é atendido dessa forma. Temos app, site, e-mail, telefone e WhatsApp do consultor, nossa atendente virtual, a Maria, etc. Já o síndico que tem por hábito – e não deseja mudar –enviar e receber contas, documentação,

comunicados, pasta de prestação de contas, balancetes, boletos etc. de forma impressa, ele também é atendido assim, seja presencialmente, seja por meio do serviço de malote, a Linha Direta.

O síndico do condomínio J. Rosemblit, na zona sul do Rio de Janeiro, helio Szafran, é analista de sistemas, tem 65 anos e é síndico, pelo menos, desde 1993. Ele, que conta com a ajuda da Cipa na administração do condomínio, já foi conselheiro e subsíndico também. Esse

prédio tem uma estrutura pequena, são apenas 10 unidades, e a maioria dos moradores, que é de idosos, está ali há muitos anos.

Esse síndico não tem exatamente um perfil analógico, mas, com o amparo da Cipa, ele faz uma combinação de métodos digitais e analógicos como opção para uma boa gestão condominial.

helio prefere, por exemplo, a Pasta de Prestação de Contas impressa. “É uma questão de visualização, acho o manuseio mais fácil e prático. E é um hábito em minhas reuniões com o conselho.” Em relação aos balancetes que os condôminos recebem, ele afirma que 50% dos moradores preferem receber impresso. “Acho que isso não tem relação com a idade, mas, sim, com hábitos enraizados há muito tempo. Eles simplesmente não percebem que podem mudar. Até porque muitos deles acessam bem o WhatsApp e a plataforma digital para as reuniões de condomínio que fazemos de forma totalmente digital”, avalia. Já os boletos seguem por e-mail. As reservas do salão de festas são feitas pelo WhatsApp do síndico ou mesmo por intermédio do porteiro.

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Helio Szafran acredita que a pandemia mostrou que muitos hábitos enraizados poderiam ser mudados: “Em termos tecnológicos, foram muitos benefícios”

helio Szafran acredita que a pandemia trouxe uma percepção bastante interessante para muitas pessoas. “Acho que foi o pulo do gato. As pessoas viram que muitas coisas podiam ser reformuladas para algo muito além do que estavam acostumadas. Em termos tecnológicos, foram muitos benefícios, mas algo que aconteceu aqui foi em relação à estrutura de funcionários que tínhamos. Eram cinco. Tivemos que deixar alguns em casa no início da pandemia e, então, eu dei as chaves da portaria e da garagem para cada unidade. Fomos percebendo que o condomínio funcionava muito bem daquela forma. Daí para implantarmos a portaria virtual e a automação dos portões foi muito rápido. Coisa que a maioria nunca quis, inclusive eu, e nesse sentido minha esposa me incentivava há muito tempo. Nossa economia, com essas opções tecnológicas, gira em torno de 40% na cota condominial”, comemora ele, que nessa decisão teve o aval do conselho.

Aimee Suellen se considera uma síndica digital e acredita que todos devem se sentir atendidos e acolhidos, tendo preferências digitais ou não

Os motociclistas da Cipa (Linha Direta) passam uma vez por semana no condomínio J. Rosemblit e o síndico costuma enviar por eles as contas que recebe impressas. “As que recebo digitalmente encaminho digitalmente também. Sou muito bem atendido pela Cipa com as opções que faço.”

O síndico tem um grupo de WhatsApp para mandar comunicados aos moradores no qual só ele pode postar, porém, nesse

condomínio, praticamente não há grandes problemas. “Somos um condomínio familiar, os condôminos fazem sua parte, são todos educados”, avalia ele, lembrando que até o Livro de Reclamações que fica na portaria não é usado há muito tempo.

helio segue estudando e implementando ações que facilitem a vida e o bolso do condomínio. Entre elas, energia fotovoltaica (inclusive para as unidades) e reutilização da água que sai dos aparelhos de ar-condicionado. “Já fazemos essa coleta e conseguimos uma média de 300 a 500 litros por mês com os quais regamos plantas e fazemos pequenas lavagens”, conclui.

Nossa outra personagem é Aimee Suellen. Ela é síndica profissional e tem 37 anos. Ela está à frente de vários condomínios e num deles, em que é a gestora – o Carioca Residencial, na zona norte do Rio de Janeiro –, 70% dos moradores têm entre 25 e 40 anos. São 732 unidades, três blocos e aproxima-

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damente 3.000 moradores. há piscinas, sauna, bosque, espaço de tv, parquinho, brinquedoteca, bosque...

Aimee se considera uma síndica digital: “Sempre fui ligada à tecnologia, e quando comecei a atuar profissionalmente, o que ocorreu com a pandemia, me senti muito à vontade com as demandas impostas pela situação. Porém, para uma boa gestão, todos devem se sentir atendidos e acolhidos, tendo preferências digitais ou não.” Pelo visto, o formato está funcionando, Aimee já foi reeleita para o segundo mandato no Carioca.

Ali, com a pandemia, muitos moradores aceitaram melhor o mundo digital. “Antes os moradores acima de 35 anos preferiam atendimento presencial para fazer reclamações, agendar horários de áreas de uso comum, ligar para a administração para verificar se havia encomendas… Com o app, você faz tudo isso a necessidade de estar lá. E quando as pessoas perceberam que recebiam, em tempo real, um retorno sobre qual-

quer ação, ficaram mais confiantes, assim, o uso da tecnologia vem se tornando um aliado cada vez mais forte no dia a dia condominial”, conta ela.

Em relação àqueles que não se sentem à vontade com o mundo digital, Aimee dá o melhor atendimento possível. “Seja presencial, seja por telefone, explico sobre o app, ensino, mas quem não consegue mesmo, ajudamos de outras formas para que se sinta bem, e não excluído. E está tudo bem. Geralmente, as pessoas mais idosas têm essa dificuldade, e não tem problema porque temos que respeitar as diferenças”, atesta ela, que continua a usar e-mail, oferece atendimento presencial ou por telefone, interfone… “Somos flexíveis para todo tipo de atendimento”, reforça. Sobre os boletos, o envio também é democrático: cada um resolve como quer receber, e a Cipa dá esse respaldo ao condomínio. Aimee é fã da Maria, a assistente virtual da Cipa. Tem até um banner dela no condomínio. “Ela facilita muito as

coisas!”, se diverte. A síndica também é adepta de tela eletrônica nos elevadores, por onde seguem comunicados do dia a dia. Para se comunicar com sua equipe, ela tem um grupo de WhatsApp no qual passa coordenadas e necessidades diárias, semanais ou mesmo pontuais. Quanto ao site da Cipa, ela conta que usa muito. “Todo dia, toda hora. Verifico inadimplência, balancete, envio documentos diariamente, mas mesmo assim, uma vez por semana, o motoboy da Linha Direta vem aqui para levar documentos físicos – as contas principais ficam arquivadas na Cipa, para maior tranquilidade e segurança de todos.” Quando Aimee é questionada sobre qual a maior facilidade que a Cipa oferece ao condomínio, ela fica pensativa e responde: “Depende, a Cipa é muito rápida. Até demandas que eu acho que seriam demoradas, quando percebo, já estão resolvidas, a maioria no mesmo dia. É muita facilidade e agilidade. Perfeito para o síndico!”, conclui.

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Ficou mais fácil ser sustentável

Minha coleta GARANTE O DESCARTE CORRETO DE SEU LIxO

Ser sustentável é uma necessidade do mundo moderno, mas entre querer ser e realmente ser sustentável há uma grande distância. Até porque, muitas vezes, desconhecemos o caminho para ficarmos do lado verde da força.

Por essas e outras nasceu a startup Minha Coleta para que ninguém fique de fora desse movimento mundial em prol da preservação dos recursos naturais do planeta. Eduardo Nascimento, CEO da Minha Coleta, diz que a empresa pode ser vista como um ecossistema que ajuda os condomínios a resolver todas as etapas relacionadas com a reciclagem. E justamente pelo sucesso alcançado por eles a Cipa firmou parceria com a Minha Coleta:

para oferecer a seus clientes a facilidade de ser sustentável sem preocupações.

O grande diferencial da Minha Coleta é que ela conecta todos os elos da cadeia de coleta seletiva. Ela encontra quem recolhe o lixo nos condomínios e dá o destino certo a ele. A separação do lixo pelos moradores e funcionários dos prédios pode ser feita entre material orgânico e os recicláveis, que são acondicionados em contêineres da empresa, que os recolhe semanalmente com seus caminhões.

Se o condomínio desejar, a Minha Coleta também ajuda a conscientizar os moradores e funcionários levando educação ambiental, inclusive com possibilidades de cashback e prêmios para os

participantes por meio de gamificação (conceito dos games para ensinar algo). Os moradores conseguem se engajar mediante missões em um game voltado para a educação ambiental e acessar os benefícios disponíveis.

coMo contratar

O interessado em iniciar a reciclagem de seus resíduos deve entrar em contato com a Minha Coleta e contratar a assinatura mensal (sem taxas de implantação para clientes Cipa).

A separação do lixo no condomínio pode ser simples: entre recicláveis e orgânicos. Se o condomínio for mais engajado e desejar separar pilhas, baterias e

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Para mais informações, acesse o Qr code

lâmpadas apenas, também pode. O CEO da empresa afirma: “Como plataforma, integramos várias opções sustentáveis. Nós trazemos essas conveniências aos condomínios.”

Os caminhões passam semanalmente e levam os resíduos para os galpões parceiros. A responsabilidade social da empresa vai além da diminuição do impacto da poluição no mundo. Nos galpões parceiros, depois do processo de pesagem dos resíduos, a separação é realizada por ex-catadores, para promover uma qualidade de trabalho melhor e ajudar novos profissionais. Falando nisso, a Minha Coleta treina e homologa cooperativas para que elas estejam plenamente capacitadas a realizar o processo de forma assertiva.

Depois da separação, os volumes são lançados no sistema e vendidos para a indústria recicladora. Todo o processo é rastreado, assim, é possível construir um ecossistema que integra, de forma simples e com poucos cliques, a cadeia da sustentabilidade do lixo produzido.

logística reversa e coMPensação aMBiental

Este é um conceito ainda pouco entendido, mas de extrema importância para o planeta. Logística reversa é o processo de gerenciar e controlar a movimentação, o armazenamento e a disposição de resíduos e produtos pós-consumo, desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de reduzir ou minimizar seus impactos ambientais. É uma prática que busca fazer com que os materiais utilizados possam ser reutilizados, reciclados ou descartados de forma adequada.

Se imaginarmos uma grande fabricante de refrigerantes e pensarmos na quantidade de garrafas pet que produz e que certamente podem ser recicladas, nada mais natural que ela mesma se preocupe com isso, não é mesmo?

De forma bastante resumida, podemos citar a Lei federal nº 9.985/00,

que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Todas as atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como as capazes de causar degradação ambiental sob qualquer forma, devem recorrer à compensação ambiental, que tem natureza jurídica de obrigação econômica de reparação pelo uso do meio ambiente.

Nesse sentido, a Minha Coleta serve de apoio para que as empresas alcancem suas metas de compensação. Eduardo Nascimento reforça: “Elas são obrigadas, por lei, a fazer compensação ambiental pela quantidade de resíduos que geram. Sozinhas não conseguem atingir suas metas, por isso contratam plataformas como a Minha Coleta, que as interligam aos condomínios. Estes, por sua vez, também saem ganhando, pois podem comercializar os créditos gerados pela logística reversa. Quando o síndico aceita o convite feito por meio da Minha Coleta (por e-mail, app ou site), as coletas acontecem regularmente e são contabilizadas para a empresa que o convidou. A cooperativa continua com seu trabalho, o que confere um ganho social, pois ela faz entrega

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A síndica Vanice Antunes contratou a Minha Coleta nos condomínios que administra, pois vê na plataforma uma solução eficiente para a reciclagem

e venda para a empresa indicada.”

Em 2022, mais de R$ 4 mil foram distribuídos pela Minha Coleta entre 23 condomínios do Rio. Atualmente a startup possui mais de 130 condomínios que fazem parte desse ecossistema.

Vanice Antunes é síndica profissional desde 2016; dos cinco condomínios que administra, três fazem coleta seletiva por meio da Minha Coleta. “Os dois menores não aderiram, pois já tinham uma rotina com catadores locais e preferiram manter dessa forma.”

A gestora considera a reciclagem de extrema importância, e o condomínio onde ela mora e é síndica foi o primeiro a entrar para o ecossistema da Minha Coleta. “Eles vieram ao condomínio, me explicaram tudo e firmamos então nossa parceria. Agora temos a garantia do descarte correto de cada material”, explica a síndica, que faz a separação de todos os materiais entregues. “Pagamos uma mensalidade e temos a certeza de que nosso lixo tem o descarte devido”,

conta ela, que fez uma grande economia na compra de sacos de lixos para os condomínios: “A parceira escolhida pela Minha Coleta para efetuar a coleta deixa nos condomínios contêineres para acondicionar os recicláveis ou uma ‘gaiola’ de armazenamento.”

Vanice tem observado mudança no comportamento dos moradores: “As pessoas têm evitado usar plástico. Isopor tem sido raríssimo, só tenho visto em embalagens de eletrodomésticos. Nós também separamos o óleo. No início da coleta seletiva tínhamos de três a quatro contêineres, agora só temos um. Isso é reflexo da educação ambiental, as pessoas estão consumindo de forma mais consciente depois da contratação da Minha Coleta”, avalia ela, observando que as crianças aprendem sobre educação ambiental na escola e trazem os conceitos para casa, o que ajuda bastante.

A comunicação com os moradores é de extrema importância na implantação da coleta seletiva, por isso a Minha Co-

leta oferece palestras, fôlderes para os moradores, além das informações pelo site e app. Vanice tem cartazes afixados nas lixeiras, coloca lembretes… Está sempre trabalhando com informações adicionais para manter a chama da reciclagem acesa.

Ela lamenta pelos condomínios que fazem coleta seletiva “automática”. Muitos moradores não aderem e, por isso, vemos tantos sacos de lixo nas calçadas revirados antes de a Comlurb passar. Aqueles catadores recolhem bastante material ali e deixam as calçadas sujas. É muito importante ter uma empresa que faça o recolhimento e que dê o destino correto aos resíduos. Os catadores recolhem o que interessa, o resto fica espalhado na rua”, lamenta.

A Cipa e a Minha Coleta estão empenhadas em fazer a coleta seletiva acontecer em seu condomínio! Clientes Cipa têm o primeiro mês de assinatura gratuita. Aproveite essa oportunidade de ser realmente sustentável.

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| Sustentabilidade

Abre-te, sésamo!

PORTARIAS REMOTAS CAEM NO GOSTO DOS CONDOMíNIOS

Já se foi o tempo em que todo condomínio fazia questão de ter um porteiro à disposição. hoje em dia, é cada vez mais comum que sejam adotadas as chamadas portarias remotas. Ou seja, elas usam dispositivos automatizados para monitorar e controlar o acesso ao local, integrados e gerenciados a distância por um operador ou pelos próprios moradores.

Para o diretor de Tecnologia do Grupo Pentagono Sistemas de Segurança, Vinícius Boene, empresa parceira da Cipa e de extrema confiabilidade no mercado, a portaria remota oferece muitos benefícios: além de controlar o acesso de moradores, visitantes e prestadores de serviços nas entradas de pedestre ou veicular, o sistema permite o monitoramento de ambientes e a integração com os usuários por meio de um aplicativo de celular que deixa o condomínio totalmente integrado. “O síndico possui um app que o permite controlar e receber informações em tempo real, o que gera eficiência e tecnologia no dia a dia do condomínio. Quanto mais dados estiverem inseridos no sistema, menor a margem de erro”, afirma ele.

Um dos pontos altos da portaria remota é, sem dúvida, a segurança. A síndica Gisely Ribeiro Chagas, do Con-

domínio Cenário Botafogo, na zona sul carioca, diz se sentir muito mais segura. “Contratei esse serviço porque os porteiros dormiam durante o dia ou de noite. Sem contar as diversas situações em que o portão da garagem travou aberto e eu entrei no prédio por ele sem o porteiro perceber. Isso de tarde! Ou seja, qualquer pessoa podia entrar ali, até mesmo um ladrão, e render o zelador. Por isso, notamos que a portaria remota era bem mais segura; é assim que eu e

todos os moradores nos sentimos hoje”, relembra ela, acrescentando que o sistema funciona 24 horas por dia.

“O acesso dos moradores é feito por digital ou cartão magnético. Isso é sensacional porque não é preciso se preocupar com a chave, nada disso. E caso haja problema no momento da entrada, a central age rápido e abre o portão na mesma hora. É ótimo porque só entra quem é autorizado”, afirma.

No entanto, a portaria remota, mesmo com tantos atrativos, ainda não consegue substituir totalmente o zelador. Boene, da Pentagono, explica que ainda haverá necessidades que somente alguém no local poderá atender. “Acompanhamentos, recebimento de encomendas registradas e demandas internas precisam que o condomínio tenha um zelador no horário comercial”, observa.

No prédio em que Gisely atua como síndica, que possui uma portaria e seis portões de garagem, as entregas funcionam de três maneiras diferentes. “Na portaria, tem um balcão em que podem ser deixadas as encomendas que não são de consumo imediato. O portão abre, o entregador entra, deixa o pacote e, depois, o morador, quando passar lá, verifica se chegou algo para ele. Já

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A síndica Gisely Ribeiro Chagas comemora: a portaria remota trouxe economia de 40% no valor do condomínio e segurança

se for uma encomenda que precisa de assinatura para receber, o zelador que fica no prédio é chamado pela portaria remota. Cabe a ele assinar o protocolo e recebê-la no balcão em horário comercial”, detalha ela, acrescentando que encomendas de consumo imediato, como comida, a própria portaria avisa ao morador da chegada. “Ele pode descer para pegar com o entregador, optar para que ele entre e deixe-a no balcão da portaria ou, ainda, pede para o entregador deixar no cesto do elevador, pegando a encomenda quase na porta de casa”, explica.

Outro ponto que deve ser levado em consideração é a economia. Vinícius, da Pentagono, destaca que, ao analisar os gastos de um condomínio com portaria física e compará-los com o custo da portaria remota, há uma redução de gasto que compensa. “É importante analisar esses números, pois eles dão clareza, sem contar o ganho tecnológico e com a segurança, além da modernização do condomínio”, diz.

Gisely concorda. Para ela, a economia chegou a ser de 40% no valor do condomínio, já que ter funcionários é bem mais

caro e compromete o orçamento. “Além disso, sabemos que o fato de ter uma segurança efetiva nos deixa mais tranquilos. Por exemplo, se houver arrombamento, é ativado o alarme bem alto, bem como o alarme de porta aberta, caso alguém tenha esquecido de fechá-la”, diz Gisely.

inovação é Ponto alto

Com a tecnologia cada vez mais atualizada, as portarias remotas também acabam aderindo a novos tipos de sistema. Vinícius, da Pentagono, detalha: “A evolução do sistema de inteligência artificial pode ser citada, além da integração por smartwatch, armários inteligentes e muito mais. Vale destacar que, além da portaria remota, a Pentagono também é especializada em manutenção e instalação de sistemas de CFTV (câmeras), PABx (interfonia), portas e portões automáticos, sistemas de alarme e incêndio, além de uma série de soluções com foco em segurança”, completa.

Gisely também investiu nos serviços da Pentagono: “Instalamos não somente todos os equipamentos para efetuar o acesso da portaria remota; optamos por mais câmeras, serviços de monitoramento e armazenamento de imagens; manutenção de todos os aparelhos e dos portões de garagem. Estou muito satisfeita com a empresa e a manutenção oferecida, pois, como síndica, sei como isso dá dor de cabeça. Eles resolvem tudo antes de eu saber, isso é ótimo! Depois recebo um relatório do que

deu defeito. Me poupa muito trabalho”, comemora ela, que apostou, ainda, em alarmes nos muros dos fundos do prédio e lanças perfurantes. “Com câmeras, a gente consegue ver tudo que acontece, não tem mistério”, aponta.

No entanto, alguns condomínios ainda não contratam o serviço. Gisely, que já conversou com outros síndicos sobre o assunto, conclui que essa resistência ocorre porque alguns moradores têm a cultura de querer abrir a própria porta, além de gostar de ter alguém os servindo. “Considero isso desnecessário, além de se pagar muito caro para ter porteiros 24 horas. Percebo que ocorre uma recusa de pessoas de mais idade, inicialmente, mas ao explicar que o sistema é fácil, elas acabam concordando e passam a gostar de usá-lo, por ser de fácil usabilidade.”

Vale ressaltar que não é só a tecnologia da portaria remota que deve cumprir seu papel. Vinícius alerta para o fato de que os moradores devem saber como usá-la, em prol de todo o condomínio. “A portaria aumenta muito a sensação de segurança, mas não somente o aparato tecnológico é importante, todo o suporte a quem mais usa o sistema deve ser realizado: o morador. Moradores conscientes de seu papel e sua responsabilidade fazem com que tudo ocorra melhor”, finaliza.

serviço

Grupo Pentagono Sistemas de Segurança pentagononet.com.br

(21) 99837-3296

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Secovi e Abadi apresentam indicadores habitacionais

imobiliário que, por conta de informações mais concretas e assertivas, reduz o cenário de incerteza nesse segmento. A margem de erro está em torno de 3%, um índice confortável para as análises. “A pesquisa tem caráter estatístico e serve como base representativa no Rio de Janeiro. Fatores como o home office são novos; o mercado não tinha essas informações, que estamos trazendo para que possamos também ter um novo perfil desse consumidor”, analisa Eiras.

inadiMPlência Maior

Com o objetivo de apresentar um retrato mais apurado do mercado imobiliário no Rio de Janeiro no período pós-pandemia, o Sindicato da habitação do Rio de Janeiro (Secovi Rio), a Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi) e o Centro de Pesquisa e Análise da Informação (Cepai) divulgaram em coletiva de imprensa realizada em 16 março os indicadores habitacionais da cidade para 2023.

O resultado do estudo é fruto de uma iniciativa conjunta de dez administradoras de imóveis que operam em diferentes regiões da cidade e que contribuíram com dados importantes para que a pesquisa

pudesse, efetivamente, trazer um panorama real da expectativa do setor no que tange a condomínios e locação.

Os dados, coletados ao longo dos últimos meses, têm como base o ano de 2022 e prospectam os indicadores para venda e locação nas diferentes regiões. As informações são referência em um programa de confidencialidade voltado diretamente para que empresários e a sociedade em geral adotem uma postura mais firme no momento de decidir sobre seus investimentos no segmento.

Conforme Maurício Eiras, coordenador do Cepai, a pesquisa facilita um mapeamento mais objetivo do mercado

Tomando como base o período pós-pandêmico, os reflexos se dão na inadimplência condominial, sendo as unidades de pequeno porte as mais atingidas. Na categoria de imóveis residenciais, o bairro do Méier é o que mais sofre com as dívidas, seguido por Copacabana e Centro, enquanto Madureira e Tijuca, bairros com alto índice de imóveis comerciais, são líderes de inadimplência do setor. Na parte de baixo da tabela, Flamengo, com 5,7%, e Jardim Botânico, com taxa de 6,3%, são os bairros com os menores índices.

Segundo Rafael Thomé, presidente da Abadi, fatores como a alta taxa de

ABR_MAI_JUN 2023 29 | Mercado Por Joice hurtado

desemprego e o endividamento recorde das famílias contribuíram sensivelmente para que os números percentuais chegassem a 11% entre os condomínios residenciais e 18% entre os comerciais. Para configurar o resultado da pesquisa, foram levantados dados de 5.268 condomínios, cerca de 254.127 unidades.

Outro fator a ser destacado é o número de ações judiciais, que atingiu o patamar de 15 mil processos, a maioria deles por inadimplência. Em 2020, a média de ações foi de 300; já no primeiro trimestre de 2023, o fluxo de processos ajuizados está na ordem de mil.

Ainda com dados fornecidos para a pesquisa, os modelos tradicionais para locação de imóveis seguem tendo a figura do fiador como a principal garantia locatícia.

“Como consequência da pandemia, as administradoras tiveram de negociar muito sua carteira de imóveis e, ainda assim, adaptar-se à nova realidade é um

processo. A figura do fiador segue sendo a garantia mais pedida, até mesmo nos imóveis comerciais”, diz Thomé.

De acordo com a pesquisa, o Centro do Rio de Janeiro é um dos polos com maior tendência de aumento nas locações residenciais e comerciais. O aquecimento de negócios nessa região é reflexo do projeto Reviver Centro, que visa mostrar uma área que oferece melhor qualidade de vida para quem trabalha no local.

“Outro reflexo da pandemia são hábitos que foram incutidos no dia a dia do carioca, entre eles a mobilidade. O que vemos na região do Centro do Rio são investidores atentos a esse cenário e à incerteza econômica, especialmente no que se refere aos ativos. Logo, o mercado imobiliário passou a ser uma boa opção para quem quer investir, por isso vemos empreendimentos ganhando força, seja para uso próprio, seja para quem está de olho nos executivos que vêm à cidade por curto espaço de tempo a trabalho,

impulsionando também o segmento de locação por temporada”, ressalta Rafael.

Sob esta óptica, além dos empreendimentos familiares, ganham força os espaços menores, de até 40 m², pensados especialmente para o público que trabalha na região.

Pedro Wähmann, presidente do Secovi Rio, acredita que a pesquisa é uma importante base de dados, tanto para a imprensa quanto para os investidores, que terão a oportunidade de acesso a informações mais precisas sobre o segmento.

“Saber como o mercado vem se comportando e acompanhar os indicadores habitacionais é uma forma de analisar o presente para prospectar os próximos passos. Quando temos essa análise de forma mais precisa e consistente, feita com isenção, qualidade e credibilidade, a possibilidade de tomar decisões assertivas no segmento aumenta”, afirma o gestor do sindicato, que está completando 80 anos.

30 www.condominioetc.com.br | Mercado

Ações de solidariedade Cipa

caMPanha do agasalho

a cipa está sempre engajada em campanhas solidárias para ajudar aqueles que mais precisam. temos realizado, ano após ano, campanhas de coleta de alimentos, roupas, itens de limpeza e higiene e doado a instituições carentes.

nossos clientes são convidados para participar das doações, e ficamos muito felizes quando nossos condomínios clientes aderem às campanhas. se seu condomínio não é cliente cipa e deseja participar, entre em contato conosco que faremos a coleta.

É importante ressaltar que a cipa recolhe os donativos nos condomínios e os entrega às instituições beneficiadas, ou seja, não há nenhum trabalho para síndicos, moradores ou funcionários.

Muitas pessoas deixam de fazer doa-

ções por achar que não podem colaborar com muito. Mas aí é que mora o engano. se cada um de nós doar, por exemplo, um agasalho, podemos garantir um inverno quentinho para muitas pessoas… então, se você pode doar um item, doe! certamente, vai fazer muita diferença. Àqueles que já vêm doando, só temos que agradecer.

nossa atual campanha solidária está arrecadando agasalhos, cobertores, meias e gorros, entre outras opções que aqueçam e que estejam em bom estado de conservação.

Participe, ainda dá tempo! lembre-se de que doar é estender a mão para quem precisa.

essa campanha se encerra no dia 12 de junho.

Se seu condomínio ainda não aderiu a essa campanha, basta que o síndico entre em contato conosco pelo telefone

2196-5090 ou pelo e-mail cipasolidaria@cipa.com.br.

ABR_MAI_JUN 2023 31 | Cipa Solidária

de olho nos quadros elétricos

COMO SABER SE A PARTE ELÉTRICA DO CONDOMíNIO ESTá FUNCIONANDO CORRETAMENTE?

Você já se imaginou vivendo sem energia elétrica? Não tem como, é praticamente impossível. E a demanda por eletricidade dentro das unidades residenciais aumentou muito nos últimos anos. De acordo com dados do Instituto Pereira Passos, de 1980 a 2019 (último ano da pesquisa), o consumo de energia por habitante na cidade do Rio de Janeiro subiu mais de 30%. Ainda mais com a nova realidade pós-pandemia, que fez com que muita gente trabalhasse de casa.

Etyvin Müller Steckel é coordenador de Operações Técnicas da Eletricca.

Para ele, “a pandemia de Covid-19 mudou permanentemente os hábitos das pessoas. Antes da doença, a maior parte da população ficava o dia todo fora e só chegava em casa à noite. Agora aparelhos de ar-condicionado, ventiladores, computadores ficam ligados o dia todo, o que ajuda a sobrecarregar o sistema elétrico dos condomínios, causando, inclusive, crescimento de acidentes em prédios residenciais”.

E esse aumento de consumo vem também pela evolução tecnológica, inclusive dos sistemas utilizados pelos

condomínios. Câmeras de segurança, portões elétricos, iluminação nas áreas de lazer, carregadores veiculares, painéis solares, diversas bombas, elevadores etc. Dentro dos apartamentos, é incontável o número de eletrodomésticos e eletrônicos. Então, mais do nunca, a manutenção dos quadros de energia precisa estar em dia.

Renata Rangel é sócia da Eletro Palma Serviços Elétricos Ltda. Ela afirma que “por causa dos novos aparelhos eletroeletrônicos que passamos a adquirir, há uma sobrecarga nos PCs de luz, que

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não estavam preparados para essa demanda tão alta”.

A solução para o problema, segundo a sócia da Eletro Palma Serviços Elétricos, é fazer a manutenção periódica e, quando necessário, trocar os quadros de energia. Para isso é preciso contratar uma empresa especializada e capacitada “para elaborar um projeto de reforma ou troca do PC de luz. Esse projeto é submetido à concessionária local, que vai avaliar se atende às normas técnicas. Depois de sua aprovação, a empresa contratada deverá implantar o novo padrão no condomínio exatamente conforme o aprovado. Assim, é muito importante que o síndico busque empresas com boas referências no mercado para não cair em ciladas. Mas, atenção! Com o PC de luz atualizado, os apartamentos estão mais protegidos, porém não estão livres de risco, pois ainda temos sob responsabilidade dos proprietários os cabos que vão do PC de luz ao quadro elétrico de distribuição do apartamento e seus circuitos internos. Estes também precisam de atenção. há instalações antigas com cabos de pano”.

Mesmo sendo essencial, a rede elétrica muitas vezes ainda é deixada de lado pelos administradores dos condomínios. Como ficam longe dos olhos, geralmente não fazem parte da prioridade na hora das reformas. O que é um grande risco.

No início de 2023, a empresa Ele-

tricca recebeu um chamado para fazer a troca de toda a parte elétrica de um condomínio em Copacabana. “Queimaram todos os medidores, tudo foi consumido pelo fogo. Por pouco não houve uma tragédia. Os moradores passaram uma semana sem energia. O quadro era de madeira, o que não é ilegal, mas tem riscos”, conta Etyvin. Para Renata Rangel, “a adequação dos painéis de medição e proteção (PC) aos padrões atuais é uma recomendação para proteger as instalações elétricas contra corrosão, por causa do enxofre e da maresia, garantir melhor eficiência no fornecimento de energia e evitar perdas por causa da sobrecarga no sistema elétrico, além de proporcionar maior segurança contra incidentes elétricos (curtos-circuitos, incêndio em razão de sobrecarga etc.)”.

Apenas os prédios mais antigos ainda possuem PC de luz de madeira. Os painéis de hoje são blindados e já vêm com tecnologia de ponta, com respeito ao limite de carga disponibilizado pela rede da concessionária.

Marcelo Ribeiro é síndico profissional e dono da empresa SindicoRio. Administra 21 condomínios, a maioria na zona sul da cidade. Em 11 deles, Marcelo já fez a reforma do PC de luz, sempre por prevenção. Mas ele admite que não é fácil convencer os moradores. “É um problema para o síndico porque as pessoas só querem fazer as obras urgentes. Mas, para mim, a parte

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Síndico Marcelo Ribeiro: “Cuidar do sistema de energia é fundamental para o conforto e a segurança de todos”

elétrica é essencial por conforto e segurança. Agora, quando os proprietários não querem reformar de jeito nenhum, eu indico que seja feita uma manutenção periódica nos quadros de madeira, sempre com uma empresa especializada, que fazem relatórios e alertam para possíveis riscos.”

Lucas Mello, coordenador comercial da Eletricca, afirma que “se não houver a troca, é necessário que as entradas de energia sejam vistoriadas periodicamente para diminuir possíveis casos de sinistro. A falta de manutenção é uma das principais causas dos princípios de incêndio”. Etyvin alerta que sempre se deve chamar uma empresa especializada. “Com eletricistas, engenheiros e um corpo técnico que tenha grande conhecimento no assunto. Só essas empresas produzem relatórios confiáveis que vão demonstrar se o PC está funcionando de forma correta.”

A autovistoria também ajuda na diminuição de acidentes. Assim como a estrutura do imóvel, a parte elétrica tem um tempo de vida que deve ser respeitado. O síndico Marcelo alerta para outros problemas que podem gerar pane. “Já passei por dois casos de queima de portão; em um deles, uma lagartixa entrou na caixa e causou o dano. Para os casos normais, o laudo técnico de autovistoria serve como uma orientação do que precisa de reparos. Para isso não abro mão de chamar uma empresa especializada para fazer os relatórios e a manutenção. A gente mora em uma cidade que tem maresia, o que diminui a vida útil dos equipamentos. Isso não é só para os prédios antigos, não, os novos também precisam de cuidados. O princípio é o mesmo para os dois casos.”

A sócia da Eletro Palma Serviços Elétricos Ltda. ainda lembra que as seguradoras não cobrem os danos no condomínio se entenderem que houve negligência. “Qualquer seguro vai verificar as condições básicas das instalações elétricas. Por isso eu oriento meus clientes a fazerem a manutenção

preventiva 12 meses depois da reforma no PC de luz do condomínio. Essa conservação deve ser realizada por empresa especializada e capacitada e com a emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).”

A manutenção preventiva e periódica do quadro de luz não só garante, de forma segura, a correta distribuição da energia elétrica, como também protege o condomínio dos riscos de curto-circuito e sobrecarga que podem provocar incêndios de grandes proporções.

Marlon Rosalvos é gerente da Cipa Corretora de Seguros. A corretora oferece vários tipos de seguro para condomínios e residências. Para Marlon, o risco de incêndio e outros acidentes elétricos é bastante diminuído quando a manutenção do sistema elétrico é feita de forma preventiva e adequada. “O síndico deve estar muito atento a regulamentos e normas técnicas, e o ideal é que seja sempre assessorado por um especialista para o devido acompanhamento da manutenção da parte elétrica do condomínio. Assim como também deve ser assessorado por um corretor experiente e especializado em seguros de condomínio, para auxiliar no entendimento, na escolha e na contratação das coberturas corretas e necessárias ao condomínio.”

34 www.condominioetc.com.br | Manutenção serviço Cipa Corretora de Seguros cipacorretora.com.br (21) 2196-5115/99824-5493 Eletricca eletricca.com.br
2042-0297/96479-3124 Eletro Palma Serviços Elétricos Ltda. eletropalma.com.br
3495-8737/3100-0057/96468-9227
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Power2go leva carregadores elétricos para seu condomínio sem custo

Os carros elétricos estão cada vez mais comuns no mercado em função de uma série de benefícios, como eficiência energética, manutenção, menos impostos, economia, veículos mais silenciosos e melhor desempenho.

Carlos Freitas, diretor da Power2Go, empresa brasileira que oferece uma solução completa para a recarga de veículos elétricos em condomínios, explica: “A mobilidade elétrica chegou para ficar. Os fabricantes de carros elétricos já estão migrando sua linha de produção da combustão para carros híbridos e elétricos. Isso vai ser o futuro e, consequentemente, os síndicos vão ter que resolver a questão em seus condomínios, pois a maioria ainda não se preparou para essa demanda.”

De olho na comodidade de seus clientes, a Cipa uniu forças com a Power2Go para apoiar o futuro da mobilidade elétrica. Essa solução, absolutamente sem custo para o condomínio, é uma iniciativa que atende a uma demanda iminente e valoriza muito o patrimônio coletivo.

Instalar os carregadores é muito simples. “Trazemos uma solução com-

pleta para o condomínio. Nosso principal modelo hoje é a locação e, dessa forma, agregamos uma série de serviços de visitas técnicas que envolvem engenharia, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), instalação, monitoramento, manutenção e medição individualizada do equipamento. Oferecemos o carregador na vaga de cada morador ou mesmo carregadores compartilhados. Sempre visando ao custo zero para o condomínio”, detalha o diretor da Power2Go.

Em relação à preocupação de quem não tem nem pretende ter carros elétricos, Carlos Freitas enfatiza: “A instalação de carregadores não impacta o coletivo porque não há cobranças para quem não usa. Oferecemos carregadores inteligentes e medição individualizada. Cada morador tem seu cadastro (no modelo de carregador individual ou compartilhado) e só ele pode ativar e desativar o carregador. Assim, contabilizamos e mandamos, no final do mês, o extrato consolidado para que a administradora possa cobrar a energia utilizada e solicitar o reembolso de cada morador. Isso facilita bastante porque, dessa forma, só paga quem usar,

o condomínio é reembolsado e todo mundo fica satisfeito.

Importante ressaltar que os carregadores só são instalados depois de uma avaliação da capacidade elétrica do local. “A infraestrutura é respeitada. Sempre começamos com uma visita técnica, fazemos uma pré-análise, um estudo de engenharia para saber a capacidade atual do condomínio e entender quantos carregadores podemos instalar.”

Outro detalhe é que a Power2Go sempre trabalha com a energia da área comum. “É o que a concessionária de energia pede para fazer. Não devemos puxar dos relógios individuais porque pode causar uma sobrecarga. Temos cautela para poder atender o maior número de moradores dentro daquela estrutura já disponível. No futuro, quando a frota de veículos elétricos dali aumentar, também prestamos o serviço de aumento de carga daquele condomínio”, conclui Freitas.

Invista o quanto antes em carregadores por assinatura e com gerenciamento inteligente. Seu condomínio não pode ficar fora dessa jornada para o futuro!

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Para mais informações, acesse o Qr code

Manutenção dos jardins

AjudA profissioNAl é mAis do que bem-viNdA!

Um jardim sempre chama atenção. De forma positiva ou negativa. Palavras do síndico Milton horovitz, do Condomínio Praia São Conrado, zona sul carioca. Por isso, ele investe na manutenção profissional dos jardins do condomínio onde mora e é síndico desde 2013. Afinal, uma boa impressão é sempre a melhor opção.

Para ele, que conta com a Cipa na administração do condomínio, é economista e já foi síndico em outro prédio onde morou por mais de 10 anos, cuidar do próprio patrimônio é muito importante. “É trabalhoso, mas necessário.” E cuidar dos jardins de forma profissional faz parte do pacote.

Katia Neves, proprietária da Katia Neves Jardins, concorda. “De maneira geral, a contratação de uma empresa de paisagismo tem várias vantagens. O cliente não precisa se preocupar em relação à falta do funcionário, pois terá sempre um jardineiro programado para visitá-lo. A qualidade do serviço, quando

a empresa é séria, é sempre garantida. O profissional é qualificado e responsável, o que garante o sucesso do jardim, além disso, a empresa deve ter o compromisso da visita de um paisagista com frequência no local para orientar o jardineiro e verificar se as tarefas estão sendo realizadas com sucesso.”

A profissional, que é paisagista com mestrado em Recursos hídricos pela Coppe, fala com propriedade sobre a contratação de uma empresa de manutenção: “A relação custo-benefício é excelente, pois traz tranquilidade para o cliente, que não precisa ficar atento às necessidades do jardim, como a frequência com que devem ser realizadas as

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visitas do profissional ao condomínio; a capacitação do funcionário responsável pelas tarefas; os cuidados em relação aos vários aspectos do jardim, sobre os quais, muitas vezes, o cliente não tem conhecimento… Ao se firmar contrato com uma boa empresa, essas questões tornam-se de fácil solução.”

O síndico Milton horovitz conta com os serviços da Katia Neves Jardins há anos, e a empresa faz uma visita semanal ao condomínio. “Toda semana, recebemos um relatório do que foi feito e o que precisa ser realizado. Se temos que substituir alguma planta, comprar algo, está tudo ali descrito. Trata-se de um trabalho superprofissional e bem sério.” Ele ressalta: “Sempre tem o que fazer para manter os jardins bonitos: grama para completar, planta para repor, veneno para pragas, podas…”

A opção desse condomínio para realizar a manutenção diária foi contratar um jardineiro como funcionário orgânico que segue todas as diretrizes dadas pelo funcionário da empresa, que visita semanalmente o condomínio. “Não dá para economizar com isso. Cuidar dos jardins reflete diretamente a imagem do condomínio, e à medida que eles recebem cuidados especiais – um valor extra de beleza –, o patrimônio é diretamente valorizado também.”

Os jardins do Praia São Conrado são grandes, e esse detalhe é um dos fatores que fazem o síndico dali, que se considera

bastante exigente, não abrir mão de assessoria profissional. “Além disso, eu acho que um jardim bonito deve ter plantas em harmonia umas com as outras, que as espécies que estão ali se conectem de alguma forma. E isso, para ser bem-feito, só mesmo com ajuda profissional.”

Contratar um profissional para a manutenção de jardins é algo que deve ser feito com bastante critério. Katia Neves explica: “Os profissionais que trabalham na empresa devem ter uma boa formação, pois, se forem pessoas sem conhecimento sólido na área, principalmente prático, podem realizar tarefas erradas e prejudicar o desenvolvimento das plantas e do jardim. Esses profissionais também precisam ser de confiança, afinal, estarão diretamente dentro do condomínio.” A paisagista recomenda também que se peçam referências de outros condomínios atendidos, além dos documentos da empresa, que também devem estar em dia. É importante ressaltar que algumas tarefas necessitam de autorizações especiais, como poda e retirada de árvores e aplicação de defensivos agrícolas.

A empresa de Katia oferece contrato de manutenção mensal que inclui corte de gramado; retirada de folhas velhas; adubação das espécies; controle de pragas e doenças; manutenção dos contornos dos canteiros sempre bem definidos e delimitados; poda das plantas; limpeza dos canteiros, incluindo re-

tirada de folhas secas e ervas daninhas, afofamento da terra e adubação geral do jardim. Serviços extras também podem ser contratados de acordo a necessidade: poda de árvores; limpeza de espelhos d’água; aplicação de fungicidas e herbicidas mais fortes e retirada de árvores e palmeiras de grande porte com problemas ou mortas, além de substituição de espécies mortas.

No final das contas, como diz o síndico Milton horovitz, cuidar dos jardins é um trabalho contínuo. “Não é como pintar um apartamento e, daqui a três anos, pintar de novo. Jardim precisa de cuidado todos os dias. E é justamente pela falta desse cuidado especial que, normalmente, vemos prédios com fachadas bonitas e jardins horrorosos. Ali vemos a cara do abandono. Ou não.”

Ele está certo. Cabe ao síndico fazer a melhor escolha para embelezar e valorizar o patrimônio comum, e com certeza belos jardins fazem muita diferença!

serviço katia neves jardins (21) 98191-4972/98677-0701

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| Paisagismo

De portas abertas para a acessibilidade moderna

COMO SE TORNAR UM CONDOMíNIO ACESSíVEL ALÉM DO QUE É ExIGIDO PARA PESSOAS COM DEFICIêNCIA E MOBILIDADE REDUzIDA

É sabido que uma das principais discussões que fazem parte de nossa sociedade atual gira em torno da acessibilidade. Afinal, todos possuem o direito de ir e vir, independentemente de sua condição física ou deficiência. Nos condomínios, não é diferente. A Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, estabelece que todos os edifícios de uso público e privado devem garantir acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Gustavo Bastos, diretor executivo da Bastec Engenharia, empresa especializada em engenharia de acessibilidade, reforça que os condomínios residenciais devem seguir a legislação (NBR 9050). “Essa norma exige que sejam adotadas medidas para garantir a acessibilidade em áreas comuns, como elevadores, rampas, portas, corredores e escadas. Além disso, é importante que as vagas de estacionamento reservadas para

pessoas com deficiência estejam sinalizadas e localizadas em áreas próximas às entradas do edifício”, diz.

E não é só. O diretor executivo da Bastec revela que a aplicação da lei de acessibilidade nos condomínios do Brasil deve ser feita de forma ampla e integrada, envolvendo tanto as áreas comuns

quanto as unidades habitacionais. “Para isso, algumas medidas devem ser adotadas, como a instalação de rampas de acesso nas entradas do edifício; adaptação de elevadores para garantir espaço suficiente para cadeiras de rodas; sinalização em Braille nas portas e nos elevadores; instalação de corrimãos nas

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escadas e rampas; redução da altura das maçanetas das portas; ampliação de portas e passagens para permitir o acesso de cadeiras de rodas; adaptação de banheiros para garantir a acessibilidade.”

O síndico Luciano de Lima Fernandes, que comanda o Condomínio do Edifício San Remo, localizado na zona norte carioca, com 600 moradores e um bloco com 200 apartamentos, diz que novas rampas de acesso foram construídas. “Elas respeitam a Lei nº 13.146, que fala sobre a obrigatoriedade de uma inclinação de, pelo menos, 5%, além do corrimão. Também fui além e instalei porta automática e biometria na altura adequada para pessoas de baixa estatura ou cadeirantes. Na garagem, também foi disponibilizada uma vaga exclusiva para cadeirante com identificação”, comenta.

Não são somente os equipamentos conhecidos que podem fazer diferença para o condomínio seguir a lei. A acessibilidade tem conquistado equipamentos cada vez mais modernos e que favorecem o conforto e a acessibilidade para cadeirantes, carrinhos de bebê e pessoas com mobilidade reduzida. Existe, por exemplo, a Evacutrac, uma cadeira de evacuação de emergência. “É o equipamento certo para um plano de evacuação de emergência para alguém com deficiência física relacionada com a mobilidade. Projetado para operar com o auxílio de uma pessoa treinada,

ele é de fácil configuração e está pronto para que um passageiro se transfira de sua cadeira de rodas para o confortável assento do tipo sling. O aparelho possui trilhos de borracha duráveis que aderem firmemente às escadas, além de um freio de segurança que para a cadeira na descida das escadas se necessário”, explica ele, acrescentando que ela possui estabilidade, é autoportante em superfícies planas e durante a descida. E completa: “hoje em dia, existem equipamentos portáteis que podem oferecer acessibilidade instantânea, principalmente onde as escadas

são uma barreira para os cadeirantes. Os Tracs, como são chamados, são robôs escaladores da Garaventa Lift, uma das maiores fabricantes de equipamento de acessibilidade do mundo. São fáceis de operar, robustos e incorporam muitos recursos de segurança”, informa ele, pontuando que, ao usar o equipamento, não é necessária a execução de obras para a adaptação das áreas comuns dos edifícios, nem autorização para instalações ou licenças da Prefeitura. Mais moderno impossível.

conscientização

Dessa forma, as áreas comuns, como halls de entrada, elevadores, corredores e escadas, devem ser adaptadas para permitir a livre circulação de pessoas com cadeira de rodas e cão-guia, por exemplo. Mas nem todos os responsáveis pelos condomínios estão preocupados com isso. “É muito importante que os síndicos e administradores promovam campanhas de conscientização entre os moradores para que todos possam contribuir. As adequações em condomínios não devem ser feitas somente para atender à lei, mas para oferecer conforto a todos, acima de tudo. Por isso se atualizar é tão importante”, opina Gustavo, diretor executivo da Bastec Engenharia.

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O síndico Luciano Fernandes construiu novas rampas de acesso, instalou porta automática e biometria na altura adequada e disponibilizou uma vaga exclusiva para cadeirante com identificação
é A PALAVRA-CHAVE Para uM condoMínio acessível

O síndico Luciano destaca que não se trata de uma opção, mas de cumprir uma lei por um bem maior: “A Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência diz que todos os empreendimentos devem ser projetados e construídos de forma a garantir a acessibilidade e a circulação segura para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Mas devemos sempre pesquisar e usar novas maneiras de tornar isso realidade”, observa.

Gustavo reforça que conscientizar os síndicos parte do ponto de que é importante fornecer informações claras e precisas sobre as leis de acessibilidade e os requisitos de liderança dos condomínios. “Os síndicos devem estar cientes das responsabilidades e dos prazos para a implementação das medidas de acessibilidade. Logo, devemos alertar sobre a importância delas para a inclusão social e a qualidade de vida das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida”, conclui.

deve fazer Para se adaPtar à lei Nº 13.146/2015

Passo 1 – Contratar uma empresa de engenharia especializada em acessibilidade que faça uma avaliação do contexto e identifique as necessidades para garantir o acesso e a autonomia das pessoas com deficiência.

Passo 2 – Com base na avaliação realizada pela empresa, é importante fazer um plano de melhoria, incluindo medidas como instalação de rampas, corrimãos, elevadores e banheiros acessíveis, além de orientação na sinalização e nos móveis do condomínio.

Passo 3 – Para realizar as adequações, é preciso obter as autorizações e licenças necessárias dos órgãos competentes, como prefeitura e secretaria municipal de acessibilidade.

Passo 4 – Com as autorizações e licenças em mãos, é hora de realizar as obras de dependência no condomínio. É importante contar com profissionais e empresas especializados para garantir a qualidade e segurança das obras.

Passo 5 – Com base na avaliação técnica, deve-se elaborar um plano de manutenção preventiva com medidas de conservação que evitem sua deterioração.

serviço

Bastec Engenharia

bastecengenharia.com.br

(21) 2115-0201/99570-3701

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| Condomínio
Porta automática, interfone e biometria na altura adequada para pessoas de baixa estatura ou cadeirantes fazem parte do contexto da acessibilidade
saiBa o Que seu condoMínio

| Direito Imobiliário

Colunista: André Luiz Junqueira*

Condômino que descumpriu regras não pode votar

É bem conhecida a regra legal que impede o voto do condômino que deve quotas condominiais; no entanto, é de desconhecimento geral que este perde seu direito de voto quando descumpre qualquer um de seus deveres condominiais, não apenas o pagamento da contribuição condominial.

O artigo 1.335, III, do Código Civil Brasileiro (CCB) garante que o condômino tem direito de votar nas assembleias se estiver quite. A palavra “quite” se refere às obrigações condominiais que estão expressas no artigo 1.336 do mesmo Código Civil Brasileiro e outras previstas no regramento interno do condomínio.

Significa dizer que não apenas quem tem dívidas com quotas condominiais deve ser impedido de votar, mas também quem faz obras sem segurança no condomínio (artigo 1.336, II, do CCB), quem altera partes externas à sua unidade (artigo 1.336, III, do CCB), quem altera a destinação de sua unidade (ar-

tigo 1.336, IV, primeira parte, do CCB) e quem pratica atividades incomodativas (artigo 1.336, IV, segunda parte, do CCB), só para citar, de modo resumido, as hipóteses principais previstas em lei. Quem não cumpre suas obrigações não está quite e é chamado de inadimplente. Mas inadimplente não é apenas quem não cumpre a obrigação de pagar, também é assim considerado quem não cumpre outros tipos de obrigação, como as de fazer ou as de não fazer, conforme a teoria geral do Direito Obrigacional.

A falta de reflexão a respeito faz com que a grande maioria dos condomínios ignore esse ponto e permita que inúmeros condôminos infratores votem sem ter direito.

Com exceção da falta de pagamento, todas as demais obrigações somente podem impedir o direito de voto se o condômino for devidamente notificado de seu inadimplemento, é o cuidado que se recomenda.

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*Advogado, professor e autor do livro Condomínios – Direitos & Deveres. Sócio da Coelho e Roque Advogados. @andreluizjunqueira

Luciana Duarte

DO MUNDO CORPORATIVO PARA A GESTãO DE CONDOMíNIOS

A síndica profissional convidada desta edição da revista Condomínio etc. é Luciana Duarte. Ela tem 50 anos de vida e 25 de experiência em gestão no mundo corporativo. É formada em administração com dois MBAs, sendo um em Gestão Empresarial e o outro em Engenharia e Inovação, além de uma pós-graduação em Controladoria. Luciana fundou a Vesta Síndicos Profissionais em 2018.

Ao longo da carreira, adquiriu experiência como gestora em empresas de grande porte, como Accenture; Shell; Oi; Petrobras; Lojas Americanas; Linx; BhP Billiton e Osklen.

Luciana participou da gestão da segunda edição do Rio Innovation Week, em 2022, o maior evento de inovação e tecnologia da América Latina. “Atuei em projetos de diferentes escopos, o que me proporcionou uma visão holística sobre startups, grandes/pequenas empresas e multinacionais.”

Também é mentora da Associação Brasileira de Startups e da InovAtiva (MDIC/Sebrae e CERTI), o maior programa de aceleração de empresas do Brasil,

além de membra do Comitê de Empreendedorismo do Grupo Mulheres do Brasil. Como nem tudo na vida é trabalho, nas horas vagas, nossa síndica de sucesso gosta de escrever, ouvir jazz, degustar vinhos e viajar. A seguir, vamos conhecer um pouco mais sobre Luciana Duarte.

Condomínio etc. – Como iniciou sua carreira no mercado imobiliário e como síndica profissional?

Luciana Duarte – Comecei como síndica moradora no condomínio onde resido e, em razão dos muitos elogios recebidos, decidi seguir carreira na área, que ainda é carente de bons profissionais.

Cetc. – Fez algum curso de especialização?

LD – Sou formada em administração com dois MBAs, sendo um em Gestão Empresarial e outro em Engenharia e Inovação, além de uma pós-graduação em Controladoria.

Ao longo da carreira, atuei como gestora em empresas de grande porte, como Shell, Accenture, Oi e Petrobras, entre outras, e trouxe essa experiência para a área condominial. Atualmente, um profissional de destaque é aquele que adota a mentalidade de aprendizado contínuo, ou seja, lifelong learning.

Cetc. – Você acha que as mulheres ainda sofrem algum tipo de preconceito nessa área?

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Síndicas de sucesso

LD – Infelizmente, ainda sofremos preconceito na área condominial, assim como em outras áreas. No entanto, é importante ressaltar que a discriminação de gênero não deve ser tolerada em nenhum ambiente, incluindo os condomínios.

É essencial que haja uma cultura de igualdade e respeito mútuo, independentemente do gênero.

Cetc. – Enfrentou muitas dificuldades?

LD – Minha experiência no mundo corporativo ajudou a abrir portas na área condominial; hoje em dia, a maioria de nossos clientes nos procura por indicação.

Cetc. – Você se considera uma síndica digital ou analógica? Dá para conciliar essas preferências nos condomínios?

LD – Atualmente, existem muitas ferramentas digitais que podem facilitar a comunicação entre os moradores, realizar a gestão financeira do condomínio e organizar a manutenção, entre outras atividades. No entanto, é importante lembrar que nem todos os moradores se sentem confortáveis com a tecnologia e algumas pessoas podem preferir métodos mais tradicionais de comunicação, como o papel ou o telefone. É fundamental conciliar essas opções para garantir que todos os moradores sejam atendidos de forma eficaz e justa.

Por isso, acredito que a combinação de métodos digitais e analógicos pode ser uma boa opção para a gestão condominial, permitindo que os moradores

escolham o que melhor atenda às suas necessidades e preferências. O importante é buscar eficiência e praticidade, sem deixar de lado o respeito às diferentes formas de comunicação e trabalho.

Cetc. – Entre os condomínios que você atende, a maioria dos moradores tem preferência digital ou analógica?

LD – A pandemia de Covid-19 teve um impacto significativo no uso de ferramentas digitais na gestão condominial. Com a necessidade de manter o distanciamento social e evitar aglomerações, tivemos de recorrer a soluções digitais para nos comunicar com os moradores e a administração do condomínio. Ferramentas como aplicativos de comunicação, sistemas de gestão financeira on-line e reuniões virtuais se tornaram mais comuns. Com isso, muitos moradores tiveram de se adaptar ao uso desses recursos, e aqueles que já eram adeptos da tecnologia tiveram ainda mais incentivo para utilizá-la.

A adaptação e preferência pela utilização de ferramentas digitais têm sido a escolha da maioria dos condomínios que atendemos.

Cetc. – Em tempos de assembleias ordinárias, qual modalidade seus condomínios têm adotado? Presenciais, digitais ou híbridas?

LD – houve um aumento significativo na opção por assembleias digitais em condomínios de pequeno e médio portes.

Já em condomínios maiores, a assembleia presencial ainda é a escolha que funciona melhor.

Cetc. – Qual a importância de uma administradora para uma boa gestão?

LD – A administradora é uma parceira fundamental na gestão do condomínio, que nos ajuda a desempenhar nossas funções com eficiência, transparência e em conformidade com a legislação e as normas do condomínio.

Cetc. – Dá para agradar a todos os moradores? Como você lida com as diferenças?

LD – É praticamente impossível agradar a todos, principalmente em condomínios com muitos moradores e diferentes perfis. Cada pessoa tem suas expectativas e necessidades, por isso é importante que o síndico saiba lidar com as diferenças de forma diplomática e justa.

É preciso:

1. Ouvir as demandas dos moradores, entender suas necessidades e buscar soluções que atendam à maioria;

2. Ser transparente: manter uma comunicação com clareza e objetividade é essencial para garantir a confiança e o respeito dos moradores. Assim, eles se sentirão mais confortáveis em apresentar suas demandas e sugestões;

3. Ser imparcial: o síndico deve sempre tomar decisões impar-

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ciais, baseadas em critérios objetivos e em conformidade com a legislação. Isso ajuda a minimizar possíveis conflitos e promover um ambiente mais harmonioso;

4. Estabelecer normas claras: é importante que o síndico defina normas claras e objetivas, que todos os moradores possam entender e respeitar;

5. Buscar o consenso: em casos em que haja divergências entre os moradores, o síndico pode tentar buscar o consenso entre as partes. Para tanto, convém realizar reuniões, assembleias, solicitar mediadores ou outras ações que visem promover o diálogo e a negociação entre as partes envolvidas.

Assim, com uma atuação transparente, objetiva e imparcial, é possível

minimizar os conflitos e promover uma gestão mais eficiente e harmoniosa do condomínio.

Cetc. – Algum comentário sobre como é ser síndica nos dias atuais?

LD – Ter empatia e muita inteligência emocional é essencial para ser uma boa síndica.

Cetc. – Você teve algum grande desafio até agora? Qual foi e como resolveu ou lidou com isso?

LD – Em um condomínio da zona oeste, fui obrigada a tomar a decisão impopular de fechar temporariamente uma piscina que havia sido construída ilegalmente e fora das normas, que representava risco de vida para os moradores. Foi um desafio significativo convencer os residentes a esperar o término das obras necessárias antes de reabrir a área.

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| Síndicas de sucesso

Dados pessoais são protegidos por lei

adaPtalia OFERECE CONSULTORIA SOBRE O ASSUNTO

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), nº 13.709/2018, entrou em vigor em 1º de agosto de 2021. Em 27 de fevereiro de 2023, a Resolução CD/ ANPD nº 4, que aprova o Regulamento de Dosimetria e Aplicação de Sanções Administrativas foi publicada. Ela estabelece critérios e parâmetros para que as infrações contra a LGPD sejam punidas na dose certa, com segurança jurídica e transparência para todos os envolvidos.

Os condomínios estão diretamente relacionados com a LGPD e devem estar muito atentos a como lidam com os dados de moradores, visitantes, funcionários e de prestadores de serviços.

A Cipa também investe nesse cuidado, e antes mesmo de a referida lei entrar em vigor, já tratava os dados pessoais de seus clientes com sigilo e respeito. Pensando em auxiliar seus condomínios nesse sentido, a Cipa firmou parceria com o Grupo Adptalia, que ajuda seus clientes a traçarem um plano de ação para garantir o cumprimento da regulamentação em âmbito legal e técnico.

O referido plano estabelece diretri-

zes para assegurar o cumprimento das obrigações decorrentes da nova regulamentação em vigor, bem como especifica quais medidas técnicas e organizacionais devem ser adotadas para garantir a segurança dos dados pessoais, sempre com observação dos riscos envolvidos e oferecendo as melhores soluções para que os objetivos sejam alcançados com tranquilidade e conforme as normas.

O Grupo Adaptalia oferece um serviço de consultoria que visa ratificar o cumprimento normativo, tecnológico e organizacional em seu condomínio, entregando soluções personalizadas para as necessidades concretas e específicas de cada cliente.

coMo seu condoMínio lida COM OS DADOS PESSOAIS?

Diariamente, milhares de dados pessoais transitam em um condomínio, que abrangem informações sobre os condôminos, moradores, visitantes, colaboradores e fornecedores. Informações como nome completo, número de RG e CPF, informações biométricas

(impressão digital e reconhecimento facial), imagens do circuito de segurança e informações sobre veículos entram na série de exemplos de dados pessoais que fazem parte da rotina condominial. Com o advento da LGPD, a pauta sobre o controle e gerenciamento de tais informações ganhou um novo modelo de tratamento visando isentar seu condomínio de qualquer responsabilidade criminal. O Grupo Adaptalia auxiliará seu condomínio a se adaptar à LGPD no que tange aos assuntos legais e técnicos. Para isso, ele analisa os riscos aos quais seu condomínio está exposto e estabelece pautas e medidas para evitá-los. O primeiro passo para isso é avaliação da situação; o segundo, é o estabelecimento de um plano de ação; depois, basta acompanhar a evolução dos cuidados ao longo do tempo.

Solicite uma consultoria com a empresa que é especialista em proteger as informações de seu condomínio e tenha a tranquilidade de estar em dia com suas obrigações, evitando, assim, possíveis problemas futuros.

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Para mais informações, acesse o Qr code

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Eletro Palma Serviços Elétricos

www.eletropalma.com.br

Por que a revista Condomínio etc.? Bem, nós sempre procuramos parceiros que sejam visionários, porque almejamos o constante crescimento. Encontramos nessa revista o mesmo objetivo que o nosso: o ímpeto para a ascensão. Isso se torna evidente no produto final: edições bem ilustradas, com textos objetivos. Aliado a esse fato está o retorno de curto prazo – ganharmos a projeção necessária para nosso negócio – ou

mesmo de longo prazo, momento em que os parceiros nos acionam em busca de nossos serviços. Digno de nota é que os leitores desta publicação a veem como uma ferramenta facilitadora na busca por soluções para suas demandas. Isso proporciona maior chance de fecharmos novos negócios, ou seja, captação de clientes, uma alça indispensável para atingirmos a meta já mencionada.

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