Estratégias de ensino A maneira pela qual aceitamos as coisas no mundo e o mundo mesmo é um modo de crença. Quando experienciamos outras pessoas, árvores, edifícios, gatos, pedras, o sol e as estrelas, nós as experienciamos como sendo aí, como verdadeiros, como reais.
Robert Sokolowski
Os anos de 1980 foi em especial marcado por críticas da educação imposta pela ditatura militar, segundo Barbosa (2014), paralelo a essa realidade a existiu uma busca em pesquisas por soluções aos problemas exististes, contudo foram necessários mais oito anos, para que em 1988, com a publicação da Nova Constituição, (art. 206, p. ii) na seção sobre a educação determinasse: “O ensino tomará lugar sobre os seguintes princípios... ii – Liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e disseminar pensamentos, arte e conhecimento.” O artigo constitucional foi resultado do pressionamento e persuasão de arte/educadores a alguns dos deputados constituintes. Segundo Barbosa (2014, p. 15) como resultado: “[...] nós chegamos a 1989 tendo a arte/educadores com uma atuação bastante ativa e consciente, mas com uma formação fraca e superficial no que diz respeito ao conhecimento de arte/educação e de arte. Algumas universidades federais e estaduais, preocupadas com a fraca preparação de professores de arte, começaram a partir de 1983 progressivamente a organizar cursos de especialização para professores de arte universitários. Os cursos são curtos e intensivos (algumas vezes com aulas de dez horas diárias) e são em geral conduzidos por professores e artistas de outros estados [...]”.
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