respeito aos aspectos subjetivo do fotógrafo produtor de imagens que discutem sobre sentidos e conceitos, muito mais do que paisagens e personagens. Hoje a fotografia refaz todos seus caminhos em busca de constituir um melhor entendimento sobre qual sua foi sua verdadeira função na história moderna. Para Dubois (2017, p. 139) “[...] a fotografia jamais cessou de ser trabalhada pelo problema do tempo. Ela fixa. Parada sobre a imagem. Sombra petrificada. Mumificação do índice. Foto-medusa [...].” Relatos da fotografia no Brasil A chegada da Família Imperial de Portuguesa, no Brasil, entre o final do ano de 1807 e início do ano de 1808, possibilitou a colônia portuguesa uma nova relação com sua sede, Portugal. Como a mudança de toda a corte para o ainda Brasil colônia, obrigou a delegação real a constituir uma melhor relação administrativa com o Brasil em face da necessidade de melhor ocupação de suas novas terras, neste sentido, a vinda da família real para Brasil ofereceu um crescimento e desenvolvimento de aspectos que iam da arquitetura ao uso de tecnologias, inclusive as recém descobertas, que tinha naquele momento o propósito de servir de uso para sua majestade o Rei de Portugal, segundo Schwarcz (2018, p. 36): “[...] transformado em Reino Unido já em 1815, o Brasil distanciava-se aos poucos de seu antigo estatuto colonial, ganhando uma autonomia relativa, jamais conhecida naquele contexto. O Estado português, humilhado, perseguido e transplantado, reproduziu no Brasil o seu aparelho administrativo, e do Rio de Janeiro, o regente, denominado também “rei do Brasil”, administrava todo seu império.” De certo que a chegada da família real ao Brasil colaborou e muito para o desenvolvimento do país naquele momento. Mas a contribuição da família real para a fotografia brasileira se dará a partir de sua descoberta em seu continente de origem, a Europa. Por tanto apenas depois do modo de reproduzir imagens ter sido descoberta na França e amplamente difundida por vários países do
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