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Tendo base no engajamento das partes interessadas com a governança pela confiança na gestão de projetos, a interseção na literatura é identificada entre as premissas comportamentais ⸺ racionalidade limitada e oportunismo ⸺ indicadas pelos custos de transação (nos projetos), contratação de agentes (gerentes de projetos e equipe de projetos), comportamento e o resultado esperado de suas ações nos projetos. A estrutura conceitual se posiciona sob a governança nos projetos sendo proposta a seguinte hipótese: as influências da governança pela confiança, dos custos de agência e dos custos de transação são mediadores da eficácia dos projetos, a partir do engajamento das partes interessadas, bem como constituem entre si outras relações de mediação, as quais influenciam a eficácia dos projetos. O modelo é exibido na Figura 12.
Figura 12. Modelo estrutural Fonte: elaborada pelo autor. Nota. A linha pontilhada é o efeito moderador. A hipótese não é indicada em relação específica sobre o modelo estrutural, pois é verificada quanto as mediações de suas derivadas.
A hipótese é derivada de H1a até H1p de modo que a relação entre o construto independente e o construto dependente é mediada pelo(s) construto(s) intermediário(s) ⸺ ou seja, a relação entre engajamento das partes interessadas e eficácia dos projetos é mediada por: custos de agência (H1a), custos de transação (H1b) e governança pela confiança (H1c); e sequencialmente por: custos de agência e custos de transação (H1d); governança pela confiança e custos de transação (H1e); governança pela confiança e custos de agência (H1f); e governança pela confiança, custos de agência e custos de transação (H1g). A relação entre engajamento das partes interessadas e custos de agência é mediada por: governança pela confiança (H1h). A