NARRATIVA DE UMA MULHER NEGRA EM AÇÕES AFIRMATIVAS NO BRASIL NOS DIAS ATUAIS Aline da Silva Carolina Barbosa dos Santos Stella Barbara Serodio Prestes
Introdução A desigualdade social no Brasil parece ter uma discussão que não tem fim. Para amenizar a situação meritocrática capitalista da educação, sendo esta movida pelo poder financeiro e não pelas virtudes que o indivíduo possui, o governo criou políticas de ações afirmativas tornando-se pioneira a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), por meio da Lei Estadual nº 3524/2000, modificou os critérios de acesso às universidades públicas estaduais introduzindo modificações nos critérios de acesso às mesmas, reservando 50% das vagas para estudantes oriundos de escolas públicas. No ano seguinte, em 2001, a Alerj aprovou a Lei nº 3.708 em que se destinava 40% das vagas a candidatos autodeclarados negros e pardos. É inegável que toda a população periférica sofre com diversos fatores sociais, sendo o que mais afeta o futuro, sem dúvida, é a educação. Primeiramente apresentamos um resumo sobre a política de cotas no Brasil e em seguida trazemos uma narrativa através de um relato de uma mulher negra, demonstrando que, assim como tantas outros, as mulheres lutam para que essas ações sejam bem sucedidas e cheguem a todo o público que busca uma educação de qualidade, visando não somente o ensino superior, mas todos os níveis da educação na comunidade escolar pública. 197