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A) Reflexões e Propostas da Aliança Evangélica Portuguesa (AEP)sobre a Liberdade Religiosa em Portugal A Aliança Evangélica Portuguesa foi organizada em 1921 sob a liderança do seu primeiro presidente, Eduardo Moreira, muito embora o seu estatuto legal só tivesse sido obtido em 1935. Tem a sua sede em Lisboa, na Av. Conselheiro Barjona de Freitas, nº 16 B. Constituída por pastores e líderes das Igrejas Evangélicas, os seus grandes objetivos iniciais eram a luta pela pureza da Fé e da Doutrina Evangélicas, a luta pela liberdade religiosa e a abolição das discriminações de que os Evangélicos eram vítimas, relativamente à Igreja Católica Romana, que era a confissão dominante. Ao longo dos anos setenta, a Aliança Evangélica, com o apoio de outras Alianças Evangélicas Europeias, desenvolveu uma destacada ação na área da assistência social, apoiando as Igrejas locais nos seus contactos com as pessoas mais necessitadas. No final desta década, a assistência social orientou-se, significativamente, para o apoio às famílias “retornadas”, fornecendo artigos alimentares e concedendo apoios financeiros para a sua instalação e para concretização de projetos destinados à sua inserção na vida ativa. Além desta atividade, a AEP procurou sempre representar a Comunidade Evangélica nas suas relações com a sociedade e o Estado. Internamente a AEP constitui-se como um ponto de encontro da liderança evangélica para debater e tomar posição sobre aspetos relevantes da vida das Igrejas Evangélicas em Portugal, e dos seus pastores, ao mesmo tempo que procura coordenar a realização conjunta de projetos a nível nacional. Em meados dos anos 80, a Aliança Evangélica Portuguesa altera os seus estatutos, cria condições para um maior envolvimento das Igrejas no seu organismo de representação, amplia as suas estruturas e dinamiza as suas atividades de âmbito coletivo e nacional.
Republicação do conteúdo da revista Consciência e Liberdade de 1999
Reflexões e Propostas das Confissões Religiosas
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