A Lynn Anika Lynn Velasco
Quando eu fui para a universidade pela primeira vez, minha avó me deu três coisas para levar comigo para a minha vida fora de casa. A primeira era um pão de banana com lascas de chocolate que ela tinha feito especialmente para mim para quando tivesse fome. A segunda era uma planta, verde e frondosa, para iluminar meu novo quarto. A terceira, ela já tinha me dado quando eu nasci: meu nome do meio, Lynn, para que sempre estivesse consciente de minha ligação com ela. Eu não gostava do meu nome do meio quando era criança. Você tinha ouvido o nome Lynn antes? Eu preferiria um nome de origem espanhola ou grega e definitivamente com muito mais sílabas, como Glória ou Maria, ou até Calliope. Mas não foi o que me deram. Meu nome do meio era Lynn. Um dia, minha avó ouviu sobre minha desilusão com meu nome e me convidou à sua casa. Quando cheguei, sentei-me com ela no sofá de sua sala de estar e perguntei-lhe: “Por que me chamo Lynn?” Minha avó respirou fundo e começou, “Quando eu era criança, odiava o nome que meu pai tinha me dado: Marilyn”. Ela começou a tremer com essa lembrança em sua mente. “Se seu nome é Marilyn, por que me chamo Lynn?” “Ouça, menina. Anos antes de meu pai conhecer minha mãe, ele era um homem solteiro que sempre frequentava um bar com seus amigos. Toda sexta-feira à noite, eles jogavam um jogo de cartas chamado pôquer e meu pai amava pegar o dinheiro de seus 21