“Campeão das Províncias” - 9/2/2023

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com QUINTA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO 2023 | N.º 701 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Joana Alvim, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 24 PÁGINAS PLANO DE RENOVAÇÃO DOS SMTUC COMEÇA COM ALUGUER DE 6 AUTOCARROS PÁGINA 2

Plano de 40 milhões para os SMTUC inclui a compra de 15 autocarros por ano

OPlano de Renovação da Frota dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), apresentado esta quinta-feira, prevê a aquisição de 15 novos autocarros por ano, até 2030, com um custo a rondar os 40 milhões de euros, para reduzir a taza de imobilização dos veículos para 15 por cento.

No imediato (ainda em 2023) está previsto o aluguer de 6 a 10 autocarros standard, com dois a três anos, para suprir as necessidades imediatas, que fazem com que os SMTUC tenha uma frota disponível insuficiente para responder às necessidades, um constante supressão de horários e uma oferta reduzida e pouco fiável, que tem contribuído para a falta de confiança nos serviços.

A apresentação do Plano para os SMTUC decorreu no Salão Nobre do Município, com a presença do presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, da presidente do Conselho de Administração (CA) dos SMTUC, Ana Bastos, bem como dos vereadores Carlos Matias Lopes e Miguel Fonseca, que também integram o Conselho de Administração, e da directora delegada dos SMTUC, Maria João Melo.

No mais curto prazo possível, para além do aluguer de autocarros, o Plano prevê a aquisição de 10 a 20 autocarros diesel standard usados “com uma idade média e quilometragem aceitáveis” e ainda o abate de 15 autocarros, com a necessidade de um investimento de 3,3 milhões de euros.

No total, para concretizar o Plano até 2030 vão ser necessários cerca de 40 milhões de euros, pelo que o Município vai empenhar-se, recorrendo ao Estado Central, na procura de financiamento. Tal como referiu a presidente do CA dos SMTUC, o Município vai, numa próxima fase, empenhar-se na procura de linhas financiamento, sendo que se aguarda com grande expectativa as linhas de financiamento europeu.

“Os SMTUC são um desígnio de todas as forças políticas”, referiu José Manuel Silva, caracterizando este como um “plano de salvação municipal”. O presidente da Câmara de Coimbra sublinhou ainda que o plano representa o “maior investimento alguma vez feito nos SMTUC”, acrescentando ainda que este é um documento “flexível” e que será adaptado, quer às oportunidades de financiamento, quer à futura integração com o MetroBus.

O plano apresenta três cenários possíveis de concretização, sendo que o cenário apresentado foi o 3, com a vereadora Ana Bastos a justificar esta escolha do Conselho de Administração como sendo o cenário “mais realista” e “mais exequível”.

A concretização deste plano vai permitir que, em 2025, a frota se situe nos 136 veículos, valor que se mantém em 2030; ano em que os autocarros entre 0 e 5 anos vão ultrapassar os 50%, ou em que a idade máxima das viaturas se vai situar nos 14 anos.

Para além da renovação da frota, o plano contempla ainda a melhoria do desempenho da Divisão de Equipamen-

to e Manutenção, através da contratação rápida de pessoal para as oficinas e para a gestão de sistemas e aumentar ac acções de formação / troca de experiência; da manutenção da prestação de serviço de manutenção externa; da melhoria dos sistemas informáticos, nomeadamente de monitorização da frota, custeio de “obras” e gestão do aprovisionamento; da melhoraria de gestão de stocks e uma maior celeridade nos processos de aquisição.

Segundo o que foi apresentado, para o cenário actual contribuíram “o desinvestimento que os SMTUC têm sofrido ao longo dos últimos anos, bem como a frota extremamente envelhecida”. Os 177 autocarros actuais contam com 119.736.705 quilómetros, representando uma média de 676.478,5 quilómetros. Actualmente, há 14 viaturas com idade inferior a dois anos e há 18 viaturas com mais de 25 anos, das quais, cinco contam com quase 40 anos. Por outras palavras 45% da frota tem mais de 20 anos. A maior fatia de autocarros conta tem entre 10 e 15 anos (55 viaturas), que contam com uma média de 694.446 quilómetros.

QUINTA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO 2023 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

IMPOSTOS SOBRE CASAS RENDEM 40 MILHÕES À CÂMARA DE COIMBRA

O sector imobiliário revela-se um dos mais importantes para os cofres da Câmara de Coimbra, com a soma de dois dos impostos a renderem anualmente mais de 40 milhões de euros. O valor da colecta de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) ascende aos 26 milhões de euros, enquanto o Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) atingiu 18 milhões de euros em 2022. Nesta edição, o “Campeão” dedica ao sector da Construção Civil e Obras Públicas as páginas 8 a 12

HORÁCIO PINA PRATA EM ENTREVISTA Presidente da NERC afirma que em Coimbra todos se tentam anular

Horácio Pina Prata em Entrevista à Rádio Regional do Centro e ao “Campeão” falou sobre a reactivação da ACIC e teceu críticas à CIM da Região de Coimbra e às Autarquias pela criação de múltiplas Associações Empresariais nos concelhos. O Politécnico de Coimbra também não escapou à desaprovação do presidente da NERC, o qual considera que “Coimbra continua com a Teoria da Soma Nula”.

Médico de Coimbra premiado por estudo sobre o autismo

O Prémio Bial de Medicina Clínica 2022, no valor de 100 mil euros, foi atribuído ao médico e investigador Miguel Castelo-Branco, por 15 anos de trabalho sobre o autismo.

3 QUINTA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO 2023 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf Loja 1: Rua Visconde da Luz 41, 3000-414 Coimbra Loja 2: Rua Ferreira Borges 48, 3000-414. Coimbra 239 852 700 | 239 852 705 fernandesoculista@gmail.com www.fernandesoculista.pt @fernandesoculista ap es ta 4. 3 ra om 48 cul @ ra de 9 8 Lo @f HAPPY H ESPECIALIDADES (Mariscos vivos e peixes frescos) Arroz de Marisco Bacalhau à D. Duarte Paelha de Marisco Polvo à Lagareiro Rua de Moçambique, 34 3030-062 Coimbra tel | fax 239 701 461 42280 ESPECIALIDADES (Carne) Picanha na Brasa à D. Duarte Cabrito Assado à Padeiro Chateaubriand Tornedo à Americana Mar e Terra Especial Costeleta de Novilho de Churrasco ENCERRA À SEGUNDA-FEIRA DE09042014RL/RCMC DIRECTOR LINO VINHAL | www.campeaoprovincias.pt PREÇO 0,75€ | 2ª SÉRIE ANO 22 N.º 1145 9 DE FEVEREIRO DE 2023 SEMANÁRIO À QUINTA-FEIRA telef. 239 497 750 e-mail: campeaojornal@gmail.com PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO SEMANÁRIO NO PAPEL (QUINTAS-FEIRAS)... DIÁRIO ONLINE (WWW.CAMPEAOPROVINCIAS.PT)... VESPERTINO DIGITAL (DE SEGUNDA A SEXTA) | AUDIÊNCIA QUALIFICADA PÁGINA 7 PUBLICIDADE
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FEIRA EM CANTANHEDE DE 27 DE JULHO A 6 DE AGOSTO

GRUPO MEDIA CENTRO RENOVA

PARCERIA COM A EXPOFACIC

Aparceria entre o Grupo Media Centro, e em particular a Rádio Regional do Centro (96.2 FM), voltou a ser renovada pelo 31.º ano consecutivo com a Expofacic - Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede, com a

edição deste ano a realizar-se de 27 de Julho a 6 de Agosto.

Uma vez mais a empresa municipal INOVA, entidade organizadora da Expofacic, deposita confiança nos profissionais de comunicação da Rádio Regional do Centro

e de todo o Grupo Media Centro para divulgar e promover o certame.

Este é uma parceria que Idalécio Oliveira, presidente do Conselho de Administração da INOVA, considera ser “o reconhecimento do trabalho de uma equipa de profis-

sionais que tem funcionado muito bem, sendo com este trabalho conjunto que se fazem os grandes projectos”.

O acordo, que permanece desde a primeira edição do certame, mantém a Regional do Centro como a Rádio Oficial da Expofa-

cic 2023, em parceria com as rádios Soberania e Botaréu, do distrito de Aveiro, e as publicações dos jornais do Grupo Media Centro: “Campeão das Províncias”; “O Despertar”; “Terras de Sicó”; “Notícias de Vouzela”; “Notícias de Lafões” e “Beira Vouga”.

Realçando que na edição passada, após a interrupção devido à pandemia, as pessoas viveram a Expofacic “de uma forma diferente, muito superior ao que se observou nos anos anteriores”, Idalécio Oliveira acrescenta que o certame deste ano está a ser preparado “com mais tempo, o que possibilita uma maior reflexão sobre o que se pode fazer”.

O presidente da INOVA revela que a área da comunicação começou a trabalhar mais cedo e já apresentou uma proposta inovadora, surpreendendo com uma nova imagem para a Expofacic, enquandrada num espírito de mudança.

Recorde-se que o relatório de avaliação da 30.ª edição da Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede conclui que dos inquiridos, 98,8% declararam tencionar visitar a Expofacic em 2023 e, entre estes, 55,9% entende

que a Expofacic tem melhorado de ano para ano.

Os inquéritos foram efectuados por uma consultora especializada no tratamento de dados estatísticos, que recolheu a opinião de 1.180 inquiridos no decorrer do certame.

Outro dos dados prende-se com a avaliação, numa média de 4,6, numa escala de um a cinco, ao espaço e aos serviços prestados no recinto, designadamente em relação à segurança, qualidade de som/luz, tasquinhas, acesso ao recinto, concertos e expositores, entre outros.

O inquérito revelou que os concertos são o maior factor de atractividade do evento e o trabalho da consultora perspectivou a edição deste ano, perguntando qual o artista nacional e internacional que os inquiridos gostariam de ver subir ao palco, sendo que Tony Carreira e Anitta reuniram as maiores preferências.

O estudo revelou que o preço das entradas (4 euros) foi considerado adequado por 80,1% dos inquiridos, com a maioria a expressar também a preferência pelo uso de pulseira em detrimento do bilhete.

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Carlos Gaspar (Grupo Media Centro) e Eng. Idalécio Oliveira (INOVA)

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COMISSÃO POLÍTICA DISTRITAL VAI DECIDIR SE HAVERÁ ELEIÇÕES

SUGERIDA COMISSÃO PARA LIDERAR A FEDERAÇÃO DO PS DE COIMBRA

AComissão Política da Federação Distrital de Coimbra do PS está convocada para reunir-se amanhã (sexta-feira), tendo como ponto da ordem de trabalhos a escolha de uma comissão técnica

eleitoral, o que pressupõe a realização de eleições, na sequência da demissão do presidente Nuno Moita.

Entre os socialistas há quem defenda a realização de um acto eleitoral apenas para o líder da Federação,

enquanto outros, como Victor Baptista, referem que os estatutos do partido impõem um sufrágio para todos os órgãos (artigo 31, n.º 4 do artigo 32 e n.º 3 do artigo 34).

Ao “Campeão”, Victor Baptista, que

no acto eleitoral anterior concorreu contra Nuno Moita, sugere que seja constituída uma Comissão Administrativa, liderada por uma personalidade equidistante, que assuma a direcção da Federação de Coimbra

GRUPO TEM ESTÚDIOS NO LUSO E EM ANADIA

do PS até ao próximo acto eleitoral normal, em 2024. O socialista recorda, a propósito, que isso aconteceu aquando da demissão do então líder distrital Luís Parreirão.

Victor Baptista considera que uma Co-

missão Administrativa possibilitava uma “descompressão política”, até porque a Direcção Nacional do PS se tem mantido silenciosa sobre a realização de eleições para a Federação de Coimbra, “agindo como Pilatos”.

DANÇAR COM O CORAÇÃO E POR AMOR À ARTE

CÁTIA BARBOSA

(Jornalista do “Campeão no Porto)

Tinha apenas três anos quando descobriu a paixão pela dança. Desde as danças urbanas, à formação em Ballet, Jazz e Contemporâneo, Bárbara Duarte viveu várias experiências. Contudo, foi aos 16 anos de idade que se direccionou para o Hip Hop. Começou a dar aulas no Luso, concelho da Mealhada, onde a “muita adesão” motivou a criação de um grupo.

O Dance With Heart (DWH) nasce, assim, em Setembro de 2017 e dele fazem parte cerca de 200 crianças e jovens entre os quatro e os 20 anos. “À data de hoje, temos evoluído bastante e temos tido muita aderência por parte de crianças e jovens adultos”, explica a coreógrafa

Dance With Heart - Elite Crew na final da competição “Portugal a Dançar”

do DWH, Bárbara Duarte, em declarações ao “Campeão das Províncias”. Com um estúdio no Luso e outro em Anadia, o grupo aposta não só em aulas de Hip Hop, mas também em vertentes como Pilates Clínicos, Yoga e Ballet. “A dança não é só um desporto e uma Arte, é também uma terapia”, afirma Bárbara Duarte. Sublinha ainda que

há cada vez mais jovens a “amar a dança” e que “temos esta responsabilidade de inspirar os outros e de lhes mostrar de que forma é que esta Arte nos consegue mover”.

Nesse sentido, no ano passado, o DWH – Elite Crew decidiu participar no “Portugal a Dançar”, um concurso nacional de dança. A final foi disputada a 4 de Dezembro,

na Mealhada, tendo este sido o único grupo “da casa” em competição. De acordo com a coreógrafa, esta realidade “representou muita responsabilidade, porque sabíamos que todo o município nos ia estar a ver e a apoiar. Não queríamos desiludir ninguém”. Bárbara Duarte considera ainda que poder disputar a final do concurso pode servir como um exemplo para outros grupos de dança. “Não tenham medo de avançar, façam coisas, porque vão chegar longe”, aconselha.

“PORTUGAL É UM PAÍS COM MUITO TALENTO”

Com uma licenciatura na área da saúde e a trabalhar a part-time numa clínica, Bárbara Duarte lamenta não poder transformar a dança na sua pro-

INICIATIVA DECORRE ATÉ 28 DE FEVEREIRO

fissão a tempo inteiro. “É muito difícil focarmo-nos apenas nesta Arte porque, em Portugal, não é fácil viver dela a nível monetário”, critica. A coreógrafa garante que a oferta a nível de competições e formações é ainda menor na zona Centro do país. “É tudo muito focado no Norte e Sul. Por isso, o facto de termos o Portugal a Dançar aqui, na Mealhada, foi das melhores oportunidades que os nossos bailarinos poderiam ter tido”.

A respeito do concurso, o companheirismo, a aprendizagem e a inspiração são, segundo Bárbara Duarte, as palavras-chave que descrevem a experiência. “Não estávamos à espera do grande apoio que tivemos por parte do município e isso é muito bom. Quer dizer que há coisas que estão a mudar. (...) Além disso, todo o

companheirismo que temos dentro dos balneários, aliado a ver o talento que temos a nível nacional, foi muito bom”, admite.

Cerca de dois meses após a final do Portugal a Dançar, o DWH promete “participar em mais competições”, afinal, “Portugal é um país com muito talento e é preciso alavancar esse talento e dar bases de apoio aos profissionais para que este deixe de ser um hobby e passe a ser um trabalho a tempo inteiro”, salienta a coreógrafa.

Com o lema “Dançar com o Coração”, o grupo pretende continuar a chegar ao público, fazendo aquilo que faz de melhor. “A dança não é só uma Arte, é uma terapia. Só a dançar com o coração é que podemos mostrar que, efectivamente, cura muitas doenças”, remata Bárbara Duarte.

FORUM COIMBRA ALARGA VISITAS AO XMAS GARDEN

OXMAS Garden, situado no Piso 0 do Forum Coimbra, decidiu alargar as visitas depois do sucesso da experiência implementada durante a época de Natal. Desta forma, o centro comercial vai dar continuidade de possibilitar uma experiência única até dia 28 de Fevereiro.

O jardim fica localizado entre as lojas da Farmácia e a C&A, num

caminho que vai alimentando a surpresa até chegar ao XMAS Garden – uma verdadeira experiência de cor e som, com diferentes jogos de luz, túneis e outras estruturas interactivas e super instagramáveis. Este é um jardim amigo do ambiente e traz à zona exterior do Forum Coimbra um encanto único, que levará os visitantes numa experiência sensorial diferente.

Ao longo de todo o percurso, feito totalmente ao ar livre, as famílias encontrarão vários spots temáticos e que podem ser partilhados nas redes sociais, nomeadamente a peça central designada “Love Hands”. Esta instalação, feita à medida, trata-se de um coração que surge da união de duas mãos e cuja vista está especificamente direccionada para a Universidade

de Coimbra, monumento icónico da cidade.

Com recurso a uma tecnologia bioprint, vanguarda dos produtos eco-friendly, todas as estruturas de luz são feitas de plástico proveniente de cana-de-açúcar, um material reciclável e biodegradável que permite reduzir a utilização de alumínios nas decorações, tornam o XMAS Garden num jardim em

perfeita harmonia com o meio ambiente. As peças decorativas, que deram uma nova vida ao Jardim do Forum Coimbra este Natal, têm como foco o compromisso de sustentabilidade e eficiência energética, contam com iluminação assegurada por tecnologia led de baixo consumo, painéis solares e ainda por um sistema de sensores de movimento, através do

qual algumas peças apenas se activam quando há interacção/passagem de visitantes.

Para conhecer melhor esta tecnologia, os visitantes continuam a encontrar no centro comercial uma exposição dedicada ao tema, assim como um depósito onde poderão colocar as suas próprias garrafas, percebendo como é que estas se transformam em material bioprint.

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QUINTA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO 2023

LIGA CONTRA O CANCRO DISPÕE DE 60 MIL EUROS

SAÚDE s a ú d e

INSCRIÇÕES PARA BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO DA LPCC

DECORREM ATÉ FINAL DE MARÇO

Até dia 31 de Março é possível candidatar-se a uma das seis bolsas de investigação em Oncologia que o Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC-LPCC) tem disponível.

No total são cerca de 60 mil euros disponibilizados pelo NRC-LPCC para incentivar o desenvolvimento de “projectos inovadores de investigação sobre o cancro”, sendo que a cada bolsa será atribuído 10 mil euros.

Das seis bolsas de investigação a serem atribuídas, quatro são Bolsas de Investigação em Oncologia NRC-LPCC/ CIMAGO; uma Dr. Rocha Alves e uma Bolsa Dr. Dário Cruz.

Vítor Rodrigues, presidente da Direcção do Núcleo Regional do Centro da LPCC, adianta que esta acção é “um aproveitamento no sentido de mostrar à população que quando contribui, nomeadamente no peditório da consignação do IRS, que parte desse dinheiro que dão vai para a investigação que é tão necessária”.

Esta iniciativa des-

tina-se a investigadores com possibilidade de desenvolverem, em Portugal, um projecto de investigação na área da oncologia, no âmbito das actividades do Centro de Investigação em Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia (CIMAGO). Podem candidatar-se todos os investigadores licenciados e/ou com grau de mestre ou de doutor, que apresentem um projecto de investigação em oncologia a desenvolver no âmbito de uma equipa de investigação integrante do CIMAGO.

Isabel Carreira, coordenadora do Centro de Investigação em Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia (CIMAGO), afirma que “estas bolsas têm sido o alavancar de muitos projectos -piloto que depois dão

projectos maiores”. Com o apoio do NRC-LPCC, o CIMAGO produziu 596 artigos científicos nos últimos três anos. “É muito bom ter alguém como o NRC-LPCC que sempre acreditou neste grupo de investigação e nos deu a alma do CIMAGO. Sem este dinheiro não teríamos a qualidade de investigação que neste momento acho que temos”, assegura.

Desde o seu início, em 2015, a Bolsa de Investigação NRC-LPCC/ CIMAGO já atribuíu 25 bolsas, somando um total de 289.880 euros.

Já a Bolsa Dr. Rocha Alves abrange investigadores com projectos de investigação em oncologia, a desenvolver no âmbito de uma equipa de investigação sediada num dos distritos da região

Centro. Podem concorrer a esta Bolsa todos os investigadores licenciados e/ou com os graus de mestre ou de doutor que apresentem um projecto de investigação em oncologia a desenvolver no âmbito de uma equipa de investigação sediada nos distritos da região Centro da zona de acção do NRC.LPCC.

Com início em 2016, já foram atribuídas sete bolsas num montante de 84.080 euros.

A Bolsa Dr. Dário Cruz destina-se a equipas de investigação que integrem investigadores licenciados e/ou com os graus de mestre ou de doutor, que apresentem um projecto de investigação na área do cancro da mama e que estejam sediadas nos distritos da região Centro da zona de acção do NRC.LPCC.

As candidaturas para atribuição das seis bolsas encontram-se abertas até 31 de Março, sendo que de 1 de Abril a 12 de Maio decorre a apreciação dos projectos por parte do júri e de 15 a 31 de Maio serão comunicados os resultados. No dia 1 de Junho dá-se início aos projectos.

DOCENTE DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

DISTINGUIDO POR INVESTIGAÇÃO SOBRE AUTISMO

Omédico e investigador Miguel Castelo-Branco, da Universidade de Coimbra (UC), foi distinguido com o Prémio Bial de Medicina Clínica 2022 por 15 anos de trabalho sobre o autismo.

Este prémio, que atribui o valor de 100 mil euros ao docente da UC, onde coordena o Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional, é concedido pela Fundação Bial, formada pela farmacêutica portuguesa com o mesmo nome e

pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.

Miguel Castelo-Branco, pai de um jovem autista, tem testado, a par de medicamentos, o uso de jogos de realidade virtual para “melhorar as competências sociais e de regulação emocional” de crianças e jovens autistas, depois de ter identificado “marcadores neurobiológicos” do autismo (que variam de pessoa para pessoa).

“Alguns ensaios clínicos mostraram a melhora

do humor, da ansiedade e da capacidade de reconhecer emoções faciais, em particular o medo”, afirmou o investigador.

Estudos de imagem do cérebro revelaram, segundo Miguel Castelo-Branco, “características estruturais do cérebro ou padrões diferentes de actividade do mesmo” que “estão na base de um perfil de comportamento diferente, em que a comunicação verbal, as emoções e a capacidade de interagir socialmente estão modificadas”.

CHUC COM INTERVENÇÃO PIONEIRA EM DOENTE CARDÍACO

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) realizou uma intervenção valvular mitral pioneira em Portugal num doente de 67 anos, com insuficiência cardíaca grave associada a regurgitação mitral severa. A unidade hospitalar salientou que o doente, alvo de vários internamentos nos últimos dois anos, encontrava-se internado por descompensação cardíaca e foi proposto para uma intervenção valvular percutânea, através de cateterismo e colocação de duas próteses valvulares, “com o novo sistema Pascal Precision da Edwards Lifesciences”. A intervenção decorreu sem incidentes e o doente teve alta dois dias depois. Segundo Marco Costa, coordenador da Unidade de Intervenção Cardiovascular do Serviço de Cardiologia, esta nova técnica tem um impacto grande na redução da mortalidade e morbilidade dos doentes com insuficiência cardíaca, conforme os estudos clínicos o demonstram.

IPO DE COIMBRA REALIZA CAMINHADA

A Comissão da Comemoração dos 60 anos de actividade do IPO de Coimbra realiza, sábado, pelas 10h00, uma caminhada. Sob lema “Por Uma Vida Saudável”, este evento pretende sensibilizar e reforçar a importância da prática desportiva na nossa saúde. O ponto de encontro é à frente do IPO de Coimbra e fará o percurso: IPO de Coimbra - Av. Bissaya Barreto; Rua Bernardo de Albuquerque; Rua Dr. Augusto Rocha; Rua Lourenço de Almeida Azevedo; Praça República; Avenida. Sá da Bandeira; Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes; Praça 8 de Maio; Rua Visconde da Luz; Rua Ferreira Borges; Largo da Portagem; Avenida Emídio Navarro; Parque Verde. A data escolhida, dia 11 de Fevereiro, é, também, o dia em que se celebra o Dia Mundial do Doente.

XII EDIÇÃO DO IN4MED

ACONTECE DE 16 A 19 DE FEVEREIRO

A XII edição do In4Med, congresso médico-científico de Coimbra, organizado inteiramente por estudantes de medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, irá realizar-se de 16 a 19 de Fevereiro, no Convento de São Francisco, em Coimbra. Para a XII edição do congresso, o tema escolhido do debate foi “Sistema de Saúde Público vs. Sistema de Saúde Privado”. Entre os vários oradores destaca-se o Nobel da Química de 2017, Joachim Frank, o escritor e psiquiatra, António Lobo Antunes e Leo Otsuki, investigador de biologia regenerativa e do desenvolvimento no Research Institute of Molecular Pathology, em Viena.

No entanto, estas características, próprias de perturbações como o autismo, “são muito diferentes” entre pessoas, obrigando a “ajustar individualmente” as terapêuticas.

O uso de jogos imersivos pode ser acompanhado pelo “registo simultâneo de biosinais de actividade do cérebro, ritmo cardíaco”, permitindo ter “melhor ideia do estado cognitivo” das crianças e jovens e “dar ‘feedback’ desses sinais”, explicou Miguel Castelo-Branco.

INVESTIGADORA DA UC ESTUDA DESENVOLVIMENTO CEREBROVASCULAR NEONATAL

Vanessa Coelho-Santos, investigadora do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade de Coimbra (UC), conquistou uma bolsa Junior Leader, de 300 mil euros, para estudar o desenvolvimento cerebrovascular de recém-nascidos. Através do uso de técnicas de imagem cerebral funcional de ponta, e também de microscopia de alta resolução, a investigação pretende aprofundar o conhecimento sobre o desenvolvimento da unidade neurovascular durante o período neonatal, que pode contribuir para melhorar o diagnóstico e tratamento de patologias cerebrais em recém-nascidos. A investigação vai estar em curso até ao final de 2025.

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»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS www.campeaoprovincias.pt 6 ACTUALIDADE
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Vão ser atribuídas seis bolsas A Cooperativa Bonifrates estreia, dia 14, em Coimbra, a peça de teatro “As intermitências da morte”, baseada no romance de José Saramago. A peça estará em palco do Teatro Estúdio Bonifrates (Casa Municipal da Cultura), a 14, 16, 22, 24 e 28, sempre às 21h30.

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EM COIMBRA PRESIDENTE DA NERC DEFENDE QUE A CÂMARA OIÇA MAIS OS EMPRESÁRIOS

HORÁCIO PINA PRATA QUER MAIOR AGREGAÇÃO

Horácio Pina Prata é, há 35 anos, CEO da Conclusão – Estudos e Formação e de outras empresas do Universo Conclusão e preside a NERC – Associação Empresarial de Coimbra e a Associação para a Inovação Tecnológica e Qualidade (AEMITEQ). É também presidente da Associação para o Desenvolvimento Tecnológico (NOVOTECNA) e da Associação FabLabs Portugal. O último de Janeiro (31) foi o “dia 1” da nova Associação Comercial e Industrial de Coimbra, que resulta da vontade da NERC em refundar a extinta ACIC, que em 2023 completaria 160 anos.

Campeão das Províncias [CP]:  Como é que surge esta vontade?

Horácio Pina Prata [HPP]: Quando foi criada a NERC, criou-se numa perspectiva de desenvolvimento empresarial, numa vertente de internacionalização. Infelizmente acabou por vir cobrir um vazio em termos de associativismo porque a ACIC encerrou em 2016. A NERC cimentou-se em poucos anos como um movimento associativo que acima de tudo lhe permitiu consolidar-se como a representante da região de Coimbra no âmbito dos grandes posicionamentos associativos nacionais e internacionais. Ir buscar o legado e a história da ACIC foi uma proposta acarinhada pelos órgãos sociais e pela direcção porque não pode haver inovação sem haver a glorificação da tradição, por isso achámos que devíamos fazer este trabalho e durante algum tempo consolidou-se a forma como iriamos recuperar a marca, que não foi de todo um trabalho fácil. Assim surgiu o NERC- ACIC – Conselho Empresarial de Coimbra. Convidámos ex-presidentes, ex-dirigentes, personalidades de reconhecido mérito e neste momento já aderiram 200 empresas do pequeno comércio, das pequenas actividades e serviços, empresas que não tínhamos na NERC. Esta unificação vem dar

força ao lema “Juntos somos mais fortes”. Aquilo que é o oposto do que tem acontecido em Portugal, todas as Câmaras têm criado Associações empresariais e isso faz com que não se crie escala, que não haja força nas Associações. Para conduzir a ACIC convidámos o Dr. Victor Baptista porque é uma personalidade ligada ao meio empresarial e associativo, foi presidente do Conselho de Administração do iParque, ex-deputado, ex-vereador da CM Coimbra e ex-Governador Civil de Coimbra e teve sempre uma voz activa de posicionamento a nível nacional.

[CP]:  Com a ACIC declarada insolvente em 2016, pensam recuperar algum do património ou só o nome?

[HPP]: Antes da minha saída da presidência da ACIC, em 2003, lancei um livro dos 140 anos da instituição, portanto a história desse período está feita. O edifício onde estava a ACIC, o emblemático da Sá da Bandeira faz parte dessa história, por isso lançámos o repto, à Câmara Municipal, que tal como foi feito noutras cidades, um edifício com aquela história deve ser um espaço de fruição da cidade e da região. Uma critica que deixo directamente ao Dr. Manuel Machado, presidente da Câmara na altura em que venderam o edifício em 2016 no âmbito da insolvência, é que

que a NERC se consolidou como a representante da região de Coimbra

devia ter exercido o Direito de Preferência, devia ter defendido aquele património da cidade e da região.

[CP]:  Francisco Assis, considerou durante a apresentação da ACIC, que a região deve ter uma presença mais activa na vida nacional e afirmou ser um pouco misterioso que Coimbra não tenha essa intervenção...

[HPP]: A ACIC forjou um conjunto de pessoas que chegaram a cargos nacionais e a verdade é que não estando junto do Poder é muito mais difícil discutir projectos. Estamos numa luta por pouco e devíamos lutar por muito para a região. Portugal não é a área metropolitana de Lisboa e Porto, mas

infelizmente são esses que estão na discussão e o resto do país recebe migalhas. Para a região de Coimbra ter mais força junto do Poder Central tem de criar uma maior agregação, temos de juntar forças.

[CP]:  Mas a própria CIM Região de Coimbra criou um Conselho Empresarial que junta algumas associações de toda a região…

[HPP]: Aquilo que se tem verificado é a criação

[CP]:  Este novo executivo de Coimbra está no bom caminho?

de várias associações para poderem recorrer a Fundos, que em nada ajudam na unificação. Nós, na NERC-ACIC, queremos um processo associativo aberto e é nesse sentido que estamos a trabalhar com empresas. Este processo não é só de alguns.  Dialogamos com todos, aliás o próprio Dr. Victor Baptista disse que em termos de posicionamento iria solicitar a adesão da NERC-ACIC ao Conselho Estratégico da CIM bem como ao Conselho Regional da CCDRC.

[CP]:  Que acções é que a NERC tem desenvolvido?

[HPP]: A NERC posicionou-se no segmento de empresas com alguma

intervenção enquanto que a ACIC tem uma intervenção mais no comércio. A NERC trabalha mais numa vertente de apoio à internacionalização e de apoio a projectos. Temos 400 associados e agora o novo Conselho Empresarial tem mais 200 microempresas do sector do comércio e serviços graças à iniciativa da NERC-ACIC, são mercados diferenciados, com acções diferenciadas e para associados diferenciados.

[HPP]: É preciso ouvir mais o tecido empresarial. A Câmara Municipal não pode estar tão fechada dentro da redoma, mas há situações positivas. Há situações que têm a ver com o turismo, com comércio, com a indústria e com a questão dos planos de pormenor também. Portanto, há factores positivos. Mas é preciso muito trabalho para enquadrar dinâmicas que levem a mais  atracção de investimento e fixação de empresas.

[CP]:  Em que consiste a Associação para a Inovação Tecnológica e Qualidade (AEMITEQ), a Associação para o Desenvolvimento Tecnológico (NOVOTECNA) e a Associação FabLabs Portugal?

[HPP]: A AEMITEQ integra o Sistema Científico e Tecnológico Nacional como infra-estrutura de apoio à Indústria e à Comunidade no domínio da química, especializada em controlo químico da qualidade. A Novotecna é um espaço de Desenvolvimento da Investigação, Inovação e Formação Tecnológica da região, com o objectivo de continuar a formar e lançar para o mercado de trabalho pessoas em áreas de especialização técnica e tecnológica da Industria 4.0 e da Automação  e Robótica e das competências digitais. A Associação FabLabs Portugal tem como missão, a dinamização da rede, assim como o aconselhamento científico e técnico aos promotores e utilizadores de cada espaço. Temos  25 Fablabs  no âmbito da rede nacional de FabLabs como a EDP, Évora Tech,Universidade Nova de Lisboa, Câma-

ra Municipal de Lisboa, ADXTUR, IPguarda ,  entre muitas outras e agora vamos aumentar a rede  nos Açores e na Madeira. Estas Associações e muitas outras entidades como o CCTV e a ANJE - Centro estão no Complexo Tecnológico de Coimbra e por isso lanço o repto, que já lancei ao vereador Miguel Fonseca. Este complexo tem de ser dignificado com sinalética, acessibilidade e toda a zona envolvente, porque vai estar na frente da cidade como mostra a quem nos visita no futuro com a Alta Velocidade. É isso que as pessoas vão ver ao chegarem a Coimbra.

[CP]: E como tem sido a relação da NERC com o Politécnico e a Universidade?

[HPP]: Tem sido uma dose difícil! Temos lutado por isso, mas é a antítese total do que se passa, por exemplo, com o Politécnico de Leiria, isto é, não tem existido relacionamento e é preciso alterar isso, seja com esta ou com outras associações. O conhecimento tem de ser gerado para ser utilizado nas empresas. Todos os governantes dizem que é preciso que a Universidade e o Politécnico se liguem mais às empresas, mas depois isso não se verifica. Para além de não haver cooperação, existem outras situações que agravam esta falta de relacionamento. O Politécnico decidiu criar o Coimbra ITEC, com o próprio e com mais 6 pessoas individuais somente para poder recorrer a Fundos, e isto não é nada. Andamos aqui a brincar, a criar coisinhas. Coimbra tem esse posicionamento, tem essas entidades, não vamos a lado nenhum criando mais micro entidades. Isto é dividir para reinar. Continuamos em Coimbra com a Teoria da Soma Nula, todos se tentam anular.

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Portugal não é a área metropolitana de Lisboa e Porto, o resto do país recebe migalhas
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Horácio Pina Prata afirma

INVESTIMENTO PÚBLICO ESTÁ A DAR NAS VISTAS

COIMBRA PODE DIZER QUE ESTÁ EM OBRAS

Oinvestimento público pode ser um motor da economia, ao adjudicar obras a empresas que têm de adquirir muitos materiais e serviços a outras entidades empresariais, proporcionando a movimentação económica e também postos de trabalho. Uma cidade viva vai-se renovando e não apenas ao nível de equipamentos, pois os privados também têm o seu importante papel e desejam investir, apesar de muitas das vezes terem de enfrentar constrangimentos que poderiam demorar menos tempo a serem ultrapassados.

Em Coimbra tem-se assistido, no último ano, à concretização de importantes obras públicas, mas também à renovação de estruturas industriais que estavam abandonadas, assim como à intenção de construir edifícios que tenham uma importante

função para escritórios, dado que as novas tecnologias fazem com que muitas empresas grandes tenham pontos de trabalho em vários locais. Está previsto que a associação mutualista Montepio construa dois prédios no espaço da antiga fábrica da Triunfo, na Rua dos Oleiros, na Baixa de Coimbra. O piso inferior dos edifícios terá espaços comerciais e os andares superiores 94 apartamentos T1, T2 e T3.

Uma das grandes obras públicas a decorrer é a construção do edifício Biomed III, no Pólo 3 da Universidade de Coimbra, um dos maiores projectos de infraestruturas científicas em Portugal. São 12 mil metros quadrados de laboratórios de investigação, plataformas tecnológicas de apoio à investigação e, ainda, o MIA - Portugal, o Instituto Multidisciplinar do Envelheci-

mento, o primeiro centro de referência no estudo do envelhecimento no sul da Europa. O próximo desafio será a necessidade de avançar com o desenho urbano do plano de loteamento Pólo III, que reabilite o espaço urbano em ligação com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Não muito longe do Pólo III, na Avenida Bissaya Barreto, decorre outra grande obra, que vai dar uma nova face ao Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra. Encontra-se em construção um novo edifício, com mais de 18 mil metros quadrados de área, para substituir o anterior espaço de Cirurgia/Imagiologia.

Mas não só de novos edifícios vive a cidade, pois Coimbra tem muito edificado que precisa de ser aproveitado e recuperado. Um dos bons exemplos é

a requalificação do Colégio de Santa Rita, mais conhecido por Palácio dos Grilos, da Universidade de Coimbra, para aí se instalar a Entidade para a Transparência, conforme já decidiu o Tribunal Constitucional.

Outra recuperação que se irá iniciar será a do icónico edifício dos Correios, Telégrafos e Telefones de Coimbra, para receber um centro TUMO, onde 1.500 jovens. O projecto representa um investimento de aproximadamente sete milhões de euros, nos primeiros quatro anos de funcionamento, e representa a preparação de 2.000 m2 do edifício centenário para acolher equipamento tecnológico ultramoderno e receber os primeiros jovens em Setembro deste ano.

NAS RUAS DA CIDADE

Outra grande obra que é impossível passar despercebida em Coimbra

é a do Metro Mondego e já decorrem os trabalhos das quatro empreitadas lançadas pela Infraestruturas de Portugal. Durante todo este ano de 2023 vão sentir-se os efeitos dos condicionamentos da construção do Sistema de Mobilidade do Mondego, o MetroBus.

O troço Serpins - Alto de S. João foi a primeira empreitada a iniciar-se e será a primeira a ficar concluída. Está a ter intervenções em toda a sua extensão (30 km) que incluem adaptações ou construção de 17 estações, requalificação de 13 pontes e pontões, reabilitação de 7 túneis, intervenções em 75 taludes e 25 intersecções rodoviárias e pedonais.

O troço Alto de S. João - Portagem está a ter intervenções em grande parte da sua extensão (5,2 km), nomeadamente nas zonas da Av. da Lousã, Arregaça, Praça 25 de Abril, ao longo de toda a Avenida Fernan-

do Namora.e Avenida Emídio Navarro. Esta empreitada inclui também intervenções das empresas Águas de Coimbra e Águas do Centro Litoral, nomeadamente nas redes de abastecimento de água, nas redes de saneamento de águas residuais e a construção da estação elevatória do Parque.

No troço Avenida Aeminium - Hospital Pediátrico estão a decorrer intervenções na Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes e no interior dos HUC. Este ano iniciam-se as intervenções na zona de Celas e Avenida Sá da Bandeira. Esta empreitada inclui a remodelação das redes de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais domésticas e pluviais por parte da Águas de Coimbra. Neste troço decorre também a empreitada de abertura do canal na Baixa de Coimbra, com a construção por parte da Metro Mondego do edifício-ponte na Rua da Sofia.

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VALOR NO MUNICÍPIO SUBIU 8 MILHÕES DE EUROS

CÂMARA DE COIMBRA ARRECADA 18 MILHÕES COM O IMPOSTO SOBRE A VENDA DE IMÓVEIS

Ovalor do sector imobiliário no concelho de Coimbra é evidente, sendo notório através das receitas que a Câmara Municipal arrecada, como se torna patente com o aumento de 8 milhões de euros no ano passado.

Conforme deu conta na passada reunião do Executivo camarário o vereador Miguel Fonseca, com o pelouro das Finanças, o montante do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) tem aumentado de forma muito acentuada, passado de aproximadamente 10 milhões de euros em 2018 para 18 milhões de euros em 2021.

Recorde-se que o IMT substitui o anterior Impostos Municipal de Sisa (em 2004), tendo várias taxas. Para os prédios rústicos é de 5%, variando entre 0% e 6% no caso de prédios urbanos destinados exclusivamente a habitação própria e permanente.

Aos prédios urbanos destinados exclusivamente à habitação a taxa é entre 1% e 7,5%;, sendo de 6,5% para os prédios urbanos não destinados exclusivamente à habita-

ção e outras aquisições onerosas.

Nas isenções de IMT estão os prédios adquiridos para revenda; prédios classificados, individualmente, como de interesse nacional, público ou municipal; prédios adquiridos por instituições de crédito em processos de execução, falência/insolvência ou em dação em cumprimento; e prédios situados nas áreas de localização empresarial.

Na sua intervenção, o vereador Miguel Fonseca destacou, em relação à Câmara de Coimbra, a “tendência ascendente que tem sido observada desde 2018 nos impostos directos

arrecadados pela autarquia, que representam cerca de 40% das receitas totais cobradas”.

PRINCIPAL FONTE DE RECEITA

Neste contexto, conforme dados que adiantou, registou-se “um aumento de aproximadamente cinco milhões de euros nos impostos directos cobrados, entre 2021 e 2022, constituindo os impostos imobiliários as duas principais fontes de receita municipal”.

De entre estes os impostos imobiliários - explicou Miguel Fonseca - “a evolução registada tem sido distinta, na

medida em que o valor da colecta de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), que decresceu em 2018 com a

descida da taxa para o valor mínimo, vem-se mantendo entre 25 e 26 milhões de euros”.

Ainda quanto a imposto e no que respeita ao ano de 2022, o vereador notou que se verificou um acréscimo significativo na derrama (de 3,4 milhões de euros para 5 milhões de euros), o que, segundo declarou, “expressa uma evolução positiva dos lucros das empresas sediadas no Município de Coimbra”.

“Esta evolução é digna de realce, mas não deve, porém, ser encarada com excessivo optimismo, porquanto a inflexão observada pelas taxas de juro, com uma trajectória de subida que se acentuou com a

eclosão do conflito militar na Ucrânia, induziu uma maior instabilidade no mercado imobiliário português e está já a reflectir-se desfavoravelmente nas famílias e nas empresas”, refere o vereador.

Miguel Fonseca expressou a opinião de que “vai obrigar, seguramente, a um rigor acrescido na execução da despesa durante o presente ano, assim como um rigoroso acompanhamento da execução da receita, pois como foi referido quando da sua preparação, estamos perante um Orçamento para 2023 muito condicionado, o que irá exigir uma constante monitorização da sua execução”.

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VALOR MÉDIO SITUA-SE NOS 1 708 EUROS POR METRO QUADRADO

PREÇO DAS CASAS EM COIMBRA É O QUINTO MAIS CARO DO PAÍS

Opreço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi de 1.492 euros por metro quadrado (m2) no terceiro trimestre de 2022, mais 13,5% que no período homólogo e 0,1% abaixo do trimestre anterior, segundo os dados agora divulgados pelo INE. Entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, Coimbra supera esses valores e ocupa o 5.º lugar, com o montante de 1.708 euros por metro quadra-

do, registando também um crescimento homólogo de 24,2 por cento. Nos municípios com mais de 100 mil habitantes, fora das áreas metropolitanas, os que registaram um preço mediano e um crescimento superiores ao nacional foram, para alé de Coimbra, o Funchal (2.218 euros/m2 e +22,1%), Barcelos (+25,6%) e Leiria (+18,4%).

Ainda por municípios, o preço mais elevado por

metro quadrado de venda de alojamentos familiares é em Lisboa (3.785 euros), seguindo-se o Porto (2.467 euros), Funchal ( 2.218 euros), Amadora (1.984), Coimbra (1.708), Vila Nova de Gaia (1.704 euros) e Braga (1.316 euros).

Em termos regionais, o Instituto Nacional de Estatística (INE) refere que o preço mediano da habitação aumentou, face ao período homólogo, em todas as 25 sub-regiões NUTS III, com excepção da sub-região Viseu Dão Lafões. Neste ranking (ver quadro) a região de Coimbra ocupa o 10.º lugar.

O Algarve e as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto registaram, simultaneamente, valores medianos de habitação (2.378 euros/m2, 2.156 euros e 1.660 euros, respectivamente) e taxas de variação homóloga (+13,8%, +16,1% e +20,4%) superiores aos do país (1.492 euros/m2 e +13,5%).

Para além dessas regiões, também a Região Autónoma dos Açores (+24,1%), o Alentejo Litoral (+22,3%), a Lezíria do Tejo (+19,5%), o Alto Tâmega (+16,8%), a Região de Aveiro (+16,3%) e o Alentejo Central (+14,9%) registaram taxas de variação homóloga superiores às do país, embora tenham apresentado preços me-

dianos inferiores à referência nacional.

Já a sub-região Viseu Dão Lafões (-4,8%) foi a única a registar uma diminuição homóloga dos preços da habitação no terceiro trimestre de 2022, sendo que, tal como em trimestres anteriores, o Alto Alentejo apresentou o menor preço mediano de venda de alojamentos familiares (492 euros/m2).

As três sub-regiões com preços medianos da habitação mais elevados - Algarve, Área Metropolitana de Lisboa e Área Metropolitana do Porto - apresentaram também os valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador: território nacional (2.232 euros/m2, 2.128 euros e 1.650 euros, respectivamente) e estrangeiro (2.854 euros/m2, 3.511 euros e 2.292 euros).

De Julho a Setembro, o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal adquiridos pelas famílias foi de 1.516 euros/m2 (+0,5% que no trimestre anterior) e pelos compradores pertencentes aos restantes sectores institucionais de 1.333 euros/ m2 (-1,7% que no segundo trimestre de 2022).

Segundo o INE, no terceiro trimestre de 2022, “todos os municípios com mais de 100 mil habitantes das áreas metropolitanas

de Lisboa e Porto, com excepção de Santa Maria da Feira, registaram preços medianos de habitação superiores ao valor nacional (1.492 euros/m2), destacando-se Lisboa (3.882 euros/m2), Cascais (3.453 euros/m2) e Oeiras (3.072 euros/m2) com valores superiores a 3.000 euros/m2.

Deste conjunto de 17 municípios das áreas metropolitanas com mais de 100 mil habitantes, 10 apresentaram taxas de variação homólogas superiores à nacional (+13,5%), destacando-se, com variações homólogas superiores a +20%, Maia (+26,1%), Vila Nova de Gaia (+24,2%), Matosinhos (+21,9%) e Setúbal (+20,7%).

Pelo contrário, Vila Franca de Xira (+13,2%),

Porto (+12,0%), Amadora (+11,6%), Loures (+11,4%), Cascais (+10,9%), Odivelas (+9,0%) e Lisboa (+8,3%) registaram taxas de variação homóloga inferiores à nacional, sendo que o município de Guimarães registou a menor taxa entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (+2,6%).

Tomando como referência as vendas efectuadas durante os 12 meses entre Outubro de 2021 e Setembro de 2022, o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 1.446 euros/ m2, aumentando 3,1% relativamente ao ano acabado no trimestre anterior e 15,6% relativamente ao ano acabado no trimestre homólogo.

VALOR VARIA DENTRO DE COIMBRA

Ovalor mediano do preço das casas em Coimbra é de 1.708 euros por metro quadrado, mas há valores superiores e inferiores conforme as zonas da cidade e do concelho.

Na área da União de Freguesias de Coimbra (Almedina, S. Bartolomeu, Santa Cruz e Sé Nova) o montante médio ascende a 1.931/m2, enquanto que na Freguesia de Santo António dos Olivais já sobe para 2.085 euros/m2. Na União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas já temos um valor médio de 1.484 euros/m2, enquanto que na União de Freguesias de Eiras e S. Paulo e Frades o montante médio por metro quadrado desce para 1.297 euros.

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O preço de venda de casas por metro quadrado em cada região

QUINTA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO 2023

EMPRESAS & NEGÓCIOS breves

CANTANHEDE PREVÊ INVESTIMENTO EMPRESARIAL DE 187 MILHÕES DE EUROS

São mais de 187 milhões de euros (ME) que a Câmara Municipal de Cantanhede tem previsto investir no concelho, em função dos pedidos de investimento empresariais.

“Para 2023 está prevista a contratualização da venda de terrenos para instalação e/ou ampliação de mais empresas nas zonas industriais de Cantanhede, Febres e Tocha, sendo que o valor global desses investimentos, segundo as estimativas avançadas pelas próprias empresas, ascende a mais de 187 milhões de euros”, adiantou o município de Cantanhede.

Com este investimento, e segundo as próprias empresas, vai ser possível empregar cerca de 1.200 pessoas a curto prazo e entre 2.000 e 2.200 postos de trabalho, até 2025.

No ano transacto, a Câmara Municipal contratualizou a venda de lotes a 15 empresas, algumas ainda em processo de instalação, correspondente a um valor global de investimentos na ordem dos 100 milhões de euros.

A autarquia referiu que a procura por parte das empresas tem “aumentado bastante”, pelo que tem vindo a negociar a aquisição de terrenos para ampliação das zonas

industriais, no sentido de satisfazer essa procura.

“Tem havido um forte comprometimento dos serviços com os objectivos estabelecidos pela autarquia a esse nível, mas há processos de aquisição de terrenos que, pela sua complexidade, não permitem avançar com a celeridade que gostaríamos”, refere a autarquia.

Além das empresas previstas para as zonas industriais de Cantanhede, Febres e Tocha, várias outras solicitaram a reserva de terrenos, “havendo ainda negociações com algumas que pretendem ampliar instalações”.

A Zona Industrial da Tocha tem mais de 75% da sua capacidade de instalação ocupada, estando neste momento a ser estudada a possibilidade de ampliação e a zona industrial de Febres tem todos os lotes comprometidos, no entanto, a Câmara está a proceder à aquisição de mais terrenos.

Contudo, a zona industrial de Cantanhede é aquela que suscita “maior procura”, o que explica a “alteração do Plano de Urbanização empreendida pela Câmara Municipal, alteração essa que terá agora sequência com a aquisição de mais terrenos

para constituição de mais lotes industriais”.

A Câmara Municipal de Cantanhede admite investir cerca de seis milhões de euros em infra-estruturas nas zonas industriais de Cantanhede, de Febres e da Tocha.

“A estratégia é continuar a investir na ampliação das zonas industriais e atrair empresas que contribuam para acentuar a rentabilização das cadeias de valor do concelho, tanto quanto possível de sectores de elevado valor acrescentado, mas cuidando igualmente de garantir a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade ambiental”, sublinhou.

BAIXA DE COIMBRA PERDEU FUNDADOR DA FERNANDES OCULISTA

ABaixa de Coimbra perdeu, no dia 29, o fundador das Ópticas Fernandes Oculista, Jaime Fernandes. Muito acarinhado por familiares e amigos, era um homem admirado pelos seus clientes. O último adeus foi prestado no cemitério de Semide. Casado com Carminda de Jesus Lebre, era natural de Miranda do Corvo e residia em Coimbra.

Jaime Fernandes, de 87 anos, construiu o seu próprio caminho na área ocular e abriu duas lojas de óptica na cidade.

As Ópticas Fernandes Oculista começaram em 8 de Agosto de 1963, com Jaime Fernandes, na Rua Visconde da Luz, em pleno coração da Baixa de Coimbra, sendo actualmente a mais antiga da cidade. À data, rapidamente se conseguiu implantar, ganhando protagonismo que se foi mantendo ao longo de mais de meio século.

CAMPEÃO

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PRAÇA DO MERCADO DE COIMBRA CHEGA A TODO O LADO

A Praça do Mercado de Coimbra, centenário mercado da cidade dos estudantes, tem agora como parceiro exclusico a Glovo, de forma a expandir a sua marca junto da população conimbricense. Já não será necessário deslocar-se à Praça do Mercado de Coimbra para escolher aquele prato que tanto aprecia, através da aplicação já é possível encomendar em todos os restaurantes do Mercado de Coimbra numa única entrega.

Um prestígio conquistado especialmente pela preocupação de evolução nas vertentes técnica e económica, numa procura constante de prestar sempre o melhor serviço ocular aos seus clientes.

A 15 de Novembro de 1998, Jaime Fernandes juntamente com o seu genro Herminio Carvalho, licenciado em Economia e Gestão de Empresas (Universidade de Coimbra) e também em Optometria (Universidade do Minho), decidiram expandir com a abertura de uma nova loja, em outra rua principal da Baixa de Coimbra – na Rua Ferreira Borges -, localizada mesmo em frente ao Arco de Almedina.

“O nosso objectivo é privilegiar a saúde visual dos nossos pacientes, pois a visão é um bem que devemos cuidar diariamente”, destacava o fundador Jaime Fernandes.

TUU

ENTREGA DONATIVO À ASSOCIAÇÃO O CASA

No âmbito da campanha “Meia Solidária TUU”, que decorreu de 16 de Novembro a 21 de Dezembro, a empresa de Coimbra TUU – Building Design Management conseguiu vender 372 pares de meias, angariando assim um total de 1.153,53 euros, valor da diferença entre o custo de venda e o custo de produção. O dinheiro reverteu totalmente para a delegação de Coimbra da Associação O CASA –Centro de Apoio ao Sem Abrigo e foi entregue no dia 1 de Fevereiro.

JARDIM-DE-INFÂNCIA

D’A PREVIDÊNCIA

PORTUGUESA

LANÇA SITE OFICIAL

O Jardim-de-Infância

d’A Previdência Portuguesa (JIPP) lançou um novo site. Com uma experiência de navegação intuitiva, e linguagem simples e directa, a plataforma pretende ser mais um elo de ligação entre o Jardim-de-Infância e pais e famílias das crianças do JIPP, mas também para com a comunidade em geral. Através do site é possível consultar diversos conteúdos e informações de destaque, desde informações sobre o dia-a-dia das crianças, dos seus objectivos e actividades para as várias idades.

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DAS PROVÍNCIAS
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Duas Uniões de Freguesia de Coimbra finalistas no prémio “Junta-te ao Gervásio”

AUnião das Freguesias de Coimbra e a União das Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades estiveram hoje representadas entre os melhores 15 projectos candidatos ao prémio “Junta-te ao Gervásio”. O prémio “Junta-te ao Gervásio” é da Sociedade Ponto Verde que desafiou os cidadãos, entidades de proximidade e Juntas de Freguesia a apresentarem os seus projectos desenvolvidos na área da reciclagem de embalagens e sua circularidade, com potencial impacto na comunidade onde residem.

As duas freguesias, que foram as únicas do distrito de Coimbra a chegar à fase final deste prémio, apresentaram em 2022 projectos de reaproveitamento e reciclagem de embalagens, que as colocaram entre as melhores do país. “Natal Reciclado” foi a iniciativa por parte da União das Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades e “Pequenos InventoresTransforma e Recria” foi o projecto apresentado pela União das Freguesias de Coimbra.

João Francisco Campos, presidente da UFC indicou que “nos últimos anos a União das Freguesias de Coimbra tem vindo a implementar um conjunto de projectos, em parceria ou sozinha, que visam a economia circular e a sustentabilidade.

“A nomeação como um dos melhores 15 projectos do ‘Junta-te ao Gervásio’ é uma honra e um orgulho e dividimos essa nomeação com o Centro Social 25 de Abril, sua Direcção, colaboradores, alunos e pais, o que a torna ainda mais saborosa. Vale a pena trabalhar, quando se trabalha em conjunto e para todos”considera João Campos.

“Acima de qualquer prémio ou final é para a União das Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades extremamente gratificante estar directamente li-

gado ao que é efectivamente importante: as boas práticas ambientais, o incentivo dessas práticas junto das nossas populações e, no nosso caso, junto, principalmente, das nossas gerações mais novas, trabalhando em conjunto e directamente com as nossas escolas e instituições”, refere

o presidente da UFESPF, Luís Correia. O desafio das duas freguesias continuará a ser criar apostas em práticas ambientais e sustentáveis, tornando os espaços mais amigos do ambiente e consecutivamente melhorando a qualidade de vida dos habitantes de Coimbra.

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O B R I G A D O !

desenvolve método mais rápido de diagnóstico de doença rara que pode levar à cegueira

Uma equipa de investigação da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveu uma metodologia rápida, económica e eficiente, para o diagnóstico genético da Neuropatia Ótica Hereditária de Leber (LHON), uma doença rara que pode levar à cegueira.

Este método pode contribuir para agilizar a intervenção clínica e terapêutica nesta patologia, que afecta sobretudo adultos jovens do sexo masculino (proporção 4-5 para 1 do sexo feminino) e que está associada ao défice de produção de energia nas células ganglionares da retina, que são essenciais para a visão.

O diagnóstico célere desta doença hereditária“pode criar a oportunidade de iniciar o tratamento com maior precisão e rapidez, de modo a permitir que o doente tenha maior benefício e oportunidade de recuperar a visão, se for o caso”, explica Manuela Grazina, docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), coordenadora do Laboratório de Biomedicina Mitocondrial e Teranóstica (LBioMiT) do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC (CNC-UC) e coordenadora do estudo científico, “A rapidez é fundamental para o diagnóstico diferencial da doença e para prosseguir a investigação diagnóstica com maior precisão”, sublinha a professora da UC.

Denominada “GenEye24”, esta nova metodologia “permite a identificação das três variantes patogénicas mais frequentes – Top3 (95% do total de alterações genéticas identificadas) na Neuropatia Ótica Hereditária de Leber, num

período de 24 horas, com grande sensibilidade e especificidade”, explica Manuela Grazina. “Com as tecnologias usadas habitualmente, o diagnóstico genético pode chegar a demorar mais de um mês”, contextualiza a coordenadora da investigação.

Com este estudo científico, a equipa da Universidade de Coimbra propõe “uma nova abordagem metodológica económica, simples, robusta e rápida, recorrendo à PCR (reacção da polimerase em cadeia) em tempo real, para identificação com alta especificidade de alterações no genoma mitocondrial”, elucida a investigadora da UC. “Este teste é feito por amplificação do material genético do doente, extraído a partir do sangue, com ‘sondas’ e ‘detectores’ (primers) complementares da sequência onde podem encontrar-se as alterações genéticas deletérias”, acrescenta Manuela Grazina.

Depois de revelados os impactos positivos que pode ter no diagnóstico precoce da Neuropatia Ótica Hereditária de Leber, a equipa de investigação espera que “a “GenEye24” possa vir a ser usada em grande escala no rastreio de doentes, pela rapidez de obter uma resposta de precisão, com grande utilidade clínica e já está disponível no LBioMiT, tendo sido já rastreados alguns doentes, de entre os quais dois eram portadores de uma das mutações Top3”, remata a investigadora.

O estudo científico contou ainda com a participação de Sara Martins (Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra), Maria João Santos (CNC-UC e Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra), Márcia Teixeira (CNC-UC), Luísa Diogo (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia e Centro de Referência de Doenças Hereditárias do Metabolismo do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra), Maria do Carmo Macário (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia e Centro de Referência de Doenças Hereditárias do Metabolismo do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra), João Pedro Marques (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra) e Pedro Fonseca (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra).

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UC

Festival da Lampreia regressa à ‘capital’ Penacova nos dias 25 e 26

OFestival da Lampreia de Penacova regressa nos dias 25 e 26 àquele município do interior do distrito de Coimbra, em 11 restaurantes e com um preço promocional durante o evento.

Álvaro Coimbra, presidente da Câmara, notou que Penacova é considerada a “capital” da lampreia e que o festival gastronómico se realiza há sensivelmente 30 anos, desde a década de 1990, atraindo, ano após ano, “milhares de pessoas” àquele município localizado junto ao rio Mondego.

A época da lampreia decorre de Fevereiro a Abril e Penacova decidiu realizar o seu festival no final do mês, quando os restaurantes “já vão tendo algum movimento” devido ao “famoso” arroz de lampreia, “confeccionado com os melhores produtos da região e por mãos sá-

bias que mantêm a receita inalterada há décadas”.

O evento, que será apresentado publicamente na quarta-feira, inclui um preço promocional – ainda não estipulado – mas que Álvaro Coimbra assumiu “não poder ser tão promocional como isso, devido à escassez” de lampreia.

“O preço ainda está alto, porque há escassez de lampreia e não é só no Mondego. É uma situação que tem afectado vários rios portugueses”, observou o autarca.

Se em 2022 o festival de Penacova teve mesmo de ser adiado para Abril, devido à falta de lampreia derivada de um inverno “muito seco, com caudal muito baixo” do rio, este ano, apesar de o Mondego ter, nesta altura, muita água, o peixe ciclóstomo, em forma de enguia, continua a faltar.

Durante a iniciativa, a Câmara de Penacova oferece a sobremesa aos clientes dos restaurantes – constituída por doçaria conventual, como os pastéis do Lorvão e as nevadas –e promoverá ainda um ‘pack’ “Descobrir Penacova”, cujo sorteio será realizado mais tarde.

“As pessoas preenchem um cupão e habilitam-se ao sorteio”, explicou Álvaro Coimbra, acrescentando que os cupões permitirão, depois, saber quantos visitantes afluíram ao festival.

O autarca de Penacova anunciou a realização do festival, enfatizando que o “prato mais desejado está de volta”.

De acordo com Álvaro Coimbra, o arroz de lampreia “granjeou fama de norte a sul do país, transformando Penacova no destino preferido de milhares de comensais”.

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Conselho de Administração da ABMG faz balanço positivo dos três anos de actividade

da Presa e Valeirinha (Município de Mira), construção das redes de Carapetos, Chãs, Porto Luzio, Casal da Areia, Casal dos Moutinhos, Ninho de Grou, Casal dos Silvas e Casal Raposo (Município de Montemor-o-Velho) e a construção das redes de Simões, Lourenços, Mogadouro, Marco do Sul – 2.ª fase (SAR de Almagreira, Município de Soure).

Prontos a serem apresentados, assim que as candidaturas sejam abertas, encontram-se mais seis projectos, em fase de revisão, entre os quais: a ampliação da rede SAR da Lagoa, ampliação da rede SAR de Mira, Portomar, Valeirinha e Presa, rede de esgotos do Poceirão (prolongamento da rede de esgotos dos Resgatados), construção da rede de drenagem de Catarruchos, Arneiro, Tecelão, Pelicanos e Bizarros, construção das redes de Camparca, Casalinhos e Bairro da Estação, de Casal da Venda e Vale da Borra, contrução das redes de Ribeira da Mata e Cabeços e ETAR Ribeira da Mata.

OConselho de Administração da empresa Intermunicipal Águas do Baixo Mondego e Gândara realizou, hoje (9), uma visita de trabalho às empreitadas concretizadas no Município de Mira.

De acordo com o presidente do Conselho de Administração, Mário Jorge Nunes, esta visita, que acontece três anos depois da entrada em funcionamento da agregação de serviços municipais de água e saneamento básico dos três municípios, Mira, Montemor e Soure, “é importante para fazer uma avaliação àquilo que foi o nosso plano de investimentos e os nossos objectivos estratégicos”.

Por outro lado, Mário Jorge Nunes refere que os investimentos que estão a realizar, de cerca de 10 milhões de euros, são integrados no Portugal 2020, que está a terminar, e que têm já preparados projectos na ordem dos 15 milhões de euros para os próximos sete anos, para apresentar às Autoridades de Gestão dos Fundos Comunitários, daí a necessidade de fazer este balanço.

De referir que a ABMG aprovou, em Assembleia-Geral, um orçamento para 2023 no valor de mais de sete milhões de euros e um Plano de Investimentos de cerca de nove milhões de euros, do qual constam investimentos com recurso a fundos próprios de 1,3 milhões de euros. A propósito do Portugal 2030, a ABMG já tem finalizados os projectos referentes à ampliação da rede de drenagem

Questionado sobre se o objectivo de fornecer água aos munícipes a baixo custo tem sido conseguido, o presidente do Conselho de Administração assume que até agora o tarifário padrão da empresa intermunicipal está “muito abaixo da média nacional” e “abaixo da média regional”, mas que “é necessário consciencializar as pessoas” e afirmou que a água é um bem “escasso” e cada vez mais existem fenómenos meteorológicos e fenómenos climatéricos extremos. “Períodos de seca obrigam-nos a um grande investimento, não só para a melhoria da qualidade da água, mas acima de tudo para a melhoria do serviço”, frisou.

“É um desafio muito grande para os próximos tempos e que implica grandes investimentos. Os consumidores, os nossos munícipes, têm de nos acompanhar nesse esforço”, concluiu.

Já Raul Almeida, vice-presidente da ABMG, assumiu ainda que este será o seu grande legado no município de Mira, porque “nós sabemos ao segundo o que é que se consome, quando há avaria, onde é que há um problema e isso permite controlar a qualidade da água, e além desse legado físico, também deixo um legado financeiro, porque a água e saneamento davam um milhão de euros de prejuízo ao município de Mira e neste momento a ABMG é uma empresa sustentável financeiramente.

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MetroBus consigna obras do parque de material e oficinas

São consignadas esta sexta-feira (10) as empreitadas de construção do Parque de Material e Oficinas (PMO) e de execução dos Postos de Transformação do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).

Este evento será formalizado numa cerimónia pública com início às 14h00, a decorrer no Pavilhão Centro de Portugal, no Parque Verde do Mondego, presidida pelo Senhor Secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco.

A empreitada de construção do PMO será consignada ao agrupamento de empresas constituído pela Ramalho Rosa Cobetar, Sociedade de Construções, S.A. e Contratas y Ventas, S.A.U. (Convensa), pelo valor de 6,7 milhões de euros e um prazo de execução de 448 dias.

O PMO vai ser construído em Sobral de Ceira, numa área com cerca de dois hectares compreendida entre a Rua da Capela e o futuro canal do Metrobus, e incluirá edifícios, acessos e área de estacionamento para os veículos da operação do SMM, nomeadamente:

Edifício administrativo (inclui o Posto de Comando Central (PCC) e áreas administrativas de apoio à operação e manutenção);

Edifício oficinal e áreas de armazém;

Portaria e Áreas Técnicas, incluindo o Posto de Transformação;

Depósito de Água para combate a incêndio;

Acessos à via rodoviária municipal e ao canal do Metrobus; Parque de estacionamento e de carregamento eléctrico.

O PCC tem como funções, entre outras, a programação das escalas de serviço, o controlo remoto da operação, a informação ao passageiro, a videovigilância e a monitorização das infra-estruturas.

Por sua vez a empreitada de execução de Postos de Transformação será consignada à empresa Helenos, S.A., pelo valor de 0,97 milhões de Euros e

um prazo de execução de 364 dias.

Esta empreitada tem como objecto o fornecimento e instalação dos Postos de Transformação e Seccionamento para alimentação eléctrica em baixa tensão (BT) dos postos de carregamento eléctricos dos veículos do SMM.

Os Postos de Transformação serão construídos em zonas próximas dos terminais das famílias de circulação do SMM, mais concretamente em Coimbra B, Hospital Pediátrico de Coimbra, Alto de São João, Corvo, Lousã e Serpins. Assim, estas estações irão dispor de postos de carregamento para alimentação eléctrica dos veículos, integrando todos os equipamentos necessários para o efeito.

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Município da Figueira da Foz requalifica 145 habitações com sete milhões de euros

Omunicípio da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, vai requalificar 145 habitações em várias zonas do concelho, no âmbito de uma candidatura ao programa 1.º Direito, aprovada pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).

O presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, salientou hoje que se trata de um investimento superior a sete milhões de euros, financiados a 100%.

Segundo o autarca, vão ser requalificados 85 fogos propriedade da Câmara e 60 da empresa municipal Figueira Domus, nas freguesias de Vila Verde, Tavarede e Marinha

das Ondas.

“É um investimento muito importante para pessoas que vivem em habitações que precisam de mais cuidado e que vão ter as suas casas como deve ser”, frisou Santana Lopes, salientando que alguns fogos estão em zonas próximo da costa e que, por isso, têm maior degradação.

Paralelamente, o presidente do município figueirense salientou que tem em desenvolvimento o processo para intervir na área da habitação a custos acessíveis, que está em candidatura no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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Ministro da Saúde esperançado em que seja possível evitar greve dos médicos

Oministro da Saúde manifestou esperança de que seja possível encontrar uma plataforma de entendimento que evite a greve dos médicos, prevista para 8 e 9 de Março.

“Há qualquer coisa de estranho, quando em plenas negociações se opta pela greve em vez de optar pela continuação do diálogo”, disse Manuel Pizarro, à entrada para a tomada de posse do presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Manuel Teixeira Veríssimo, que decorreu ontem (8), no Convento São Francisco, em Coimbra.

O governante salientou que existem conversações com os dois sindicatos representativos dos médicos, com um protocolo negocial acordado ainda com a anterior ministra Marta Temi-

do, que prevê negociações “até pelo menos ao mês de Junho”.

Manuel Pizarro sublinhou que esse acordo foi estabelecido pelo ministério e os sindicatos e que as negociações estão a decorrer com “uma frequência que me parece bastante adequada”.

“Espero que seja possível daqui até à greve encontrar uma plataforma mínima que permita que ela não venha a ocorrer”, disse o ministro da Saúde.

Além da grelha salarial, as negociações incluem ainda as normas de organização e disciplina no trabalho, a valorização dos médicos nos serviços de urgência e a dedicação plena prevista no novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde.

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Novo presidente da Ordem dos Médicos do Centro defende recuperação das carreiras

sivamente substituídos por outros profissionais”.

“A SRCOM desenvolverá os esforços necessários para que os médicos sejam estimulados a valorizar-se nesta área e assim possam retomar os papeis de liderança que, por natureza da função, a saúde necessita”, afirmou.

Manuel Teixeira Veríssimo pretende ainda potenciar o trabalho dos gabinetes e comissões de trabalho e criar o gabinete do Envelhecimento, tendo em conta o envelhecimento demográfico e a sua forte relação com a saúde.

Onovo presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), Manuel Teixeira Veríssimo, defendeu, ontem (8), que a recuperação das carreiras médicas é fundamental para o equilíbrio do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“As carreiras médicas foram a base do desenvolvimento do SNS, tendo a sua desestruturação contribuído para a progressiva deterioração do funcionamento das unidades de saúde”, disse o médico, no discurso de tomada de posse como presidente da SRCOM, sucedendo a Carlos Cortes, que concorre a bastonário da Ordem.

O ex-director do Hospital Distrital da Figueira da Foz prometeu pugnar, “em conjunto com outras organizações, pela normalização das

carreiras médicas, indispensáveis ao funcionamento de equipas devidamente estruturadas e organizadas e um forte estímulo ao envolvimento dos profissionais no sistema e nas instituições de saúde”.

Nas seis áreas de actuação que considerou fulcrais, Manuel Teixeira Veríssimo deu especial ênfase à defesa da qualidade da formação, mantendo o elevado nível de exigência para os médicos responderem “adequadamente às dificuldades postas por uma Medicina cada vez mais exigente do ponto de vista científico e social”.

O novo presidente da SRCOM pretende lutar pela afirmação da liderança médica, que tem “vindo a ter cada vez menos importância na liderança de equipas, de instituições e da saúde em geral, sendo progres-

“O nosso lema ‘Ser médico hoje, pensar o amanhã’ pretende dizer que temos que encontrar soluções para os problemas actuais, sem, contudo, deixar de pensar o futuro, pois a vertiginosa evolução da ciência, da técnica e da sociedade exigem uma classe atenta, competente, actualizada e inovadora”, frisou.

Manuel Teixeira Veríssimo, médico assistente graduado sénior de Medicina Interna e professor associado com agregação da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, foi eleito no dia 19 de Janeiro, presidente da SRCOM, em lista única.

O novo dirigente sucede no cargo ao médico assistente graduado sénior de Patologia Clínica, Carlos Cortes, que liderou a instituição na região Centro nos últimos nove anos e que neste sufrágio se apresentou como candidato a bastonário, vencendo a primeira volta das eleições.

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